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MONTE REDONDO<br />

Os alunos da Aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> Comunicação do Colégio Dr. Luís Pereira da Costa, <strong>de</strong> Monte Redondo,<br />

cumprem, mais uma vez, os <strong>de</strong>sígnios <strong>de</strong> informar, com rigor e isenção, a comunida<strong>de</strong> escolar e todos<br />

os leitores do <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Neste suplemento sobre Monte Redondo, além <strong>de</strong> uma entrevista à presi<strong>de</strong>nte<br />

da Junta <strong>de</strong> Freguesia, divulgam as obras <strong>de</strong> restauro da igreja matriz, cuja inauguração está<br />

marcada para o próximo domingo. Fazem, ainda, referência a algumas empresas da região e contam a<br />

história da sua escola. Como diz Fernando Pessoa, «A coragem que vence o medo tem mais elementos <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong>za que aquela que o não tem.»<br />

RICARDO GRAÇA<br />

Este suplemento faz parte integrante da edição 1371 do JORNAL DE LEIRIA, <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2010 e não po<strong>de</strong> ser vendido separadamente


MONTE REDONDO 21 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2010<br />

1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |<br />

Celine Gaspar, presi<strong>de</strong>nte da Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Monte Redondo<br />

É NECESSÁRIO FAZER UMA GINÁSTICA<br />

INTELIGENTE PARA CUMPRIR<br />

TODOS OS COMPROMISSOS<br />

Reconhecendo as dificulda<strong>de</strong>s financeiras que a Junta <strong>de</strong> Monte Redondo atravessa, Celine Gaspar<br />

afirma que é sua obrigação pressionar quem “manda” para lutar por tudo aquilo a que uma<br />

freguesia tem direito. Defen<strong>de</strong> a existência <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> administrativa capaz <strong>de</strong> dar resposta<br />

às pessoas nas questões sociais e às empresas e a criação <strong>de</strong> um Gabinete do Cidadão nas freguesias<br />

para ajudar todos em quaisquer circunstâncias.<br />

Que motivações levaram a que se candidatasse à Junta<br />

<strong>de</strong> Freguesia?<br />

Partiu <strong>de</strong> um convite que os responsáveis pela candidatura<br />

do Partido Socialista à Câmara Municipal <strong>de</strong><br />

<strong>Leiria</strong> me fizeram, nomeadamente, pessoas como o<br />

dr. Raul Castro, a dra. O<strong>de</strong>te João e o nosso conterrâneo<br />

Fre<strong>de</strong>rico Varino. Aquando esta proposta, as<br />

motivações que se levantaram foram, sobretudo, a<br />

vonta<strong>de</strong> e o sonho <strong>de</strong> fazer mais e melhor pela freguesia<br />

que me viu crescer e da qual quero ter mais<br />

orgulho. Queria e quero tornar Monte Redondo numa<br />

freguesia voltada para o futuro.<br />

Quais os principais objectivos que preten<strong>de</strong> seguir no<br />

seu mandato?<br />

O meu gran<strong>de</strong> objectivo é lutar por tudo aquilo que<br />

durante muitos anos não chegou a Monte Redondo.<br />

Por uma educação digna, com um Centro Educativo<br />

com todas as condições para as nossas crianças, pela<br />

realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um Parque Empresarial e Industrial e<br />

pelo saneamento básico, sobretudo, porque só assim<br />

teremos um futuro digno. Lutar por uma freguesia<br />

mais limpa, por um espaço <strong>de</strong> lazer no centro da nossa<br />

vida e por oferecer serviços competentes e diversificados<br />

na Junta <strong>de</strong> Freguesia. Queremos lutar para<br />

crescermos.<br />

Quais as dificulda<strong>de</strong>s que encontrou quando chegou<br />

e quais são os principais problemas e necessida<strong>de</strong>s<br />

da freguesia?<br />

A CORAGEM QUE<br />

VENCE O MEDO<br />

A Aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> Comunicação continua, neste ano lectivo, a<br />

cumprir os seus <strong>de</strong>sígnios: informar, com rigor e isenção, a<br />

comunida<strong>de</strong> escolar e o seu meio envolvente. Já somos mais<br />

e queremos fazer melhor! Trabalhamos com ambição, na senda<br />

da transparência, da informação correcta e da apresentação<br />

dos vários pontos <strong>de</strong> vista. Temos, ainda, um longo caminho<br />

a percorrer, sabemos, mas não queremos <strong>de</strong>sistir. Temos<br />

uma gran<strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>: sermos críticos, exigentes, nunca<br />

<strong>de</strong>scurando que <strong>de</strong>vemos estar sempre prontos a apren<strong>de</strong>r.<br />

Com sacrifício. De forma humil<strong>de</strong>. «A coragem que vence<br />

o medo tem mais elementos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za que aquela que<br />

o não tem.» (1) ●<br />

(1)Fernando Pessoa.<br />

DR<br />

A maior dificulda<strong>de</strong> que tive quando cheguei à Junta<br />

<strong>de</strong> Freguesia foi <strong>de</strong>parar-me com uma falta <strong>de</strong> clareza<br />

relativamente a algumas acções e “atitu<strong>de</strong>s” dos<br />

anteriores executivos. Existiam algumas irregularida<strong>de</strong>s<br />

com as quais não pu<strong>de</strong> compactuar, pelo que<br />

o primeiro ano foi para criar um serviço administrativo<br />

transparente e profissional. Os gran<strong>de</strong>s problemas<br />

e necessida<strong>de</strong>s da freguesia são transversais a<br />

todas. Falta <strong>de</strong> dinheiro. Falta <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z, uma vez<br />

que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>mos, basicamente, das transferências<br />

que nos chegam do Governo e da Câmara Municipal<br />

<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Diariamente é necessário fazer uma ginástica<br />

inteligente para que todos os compromissos sejam<br />

cumpridos. Obviamente que existem dificulda<strong>de</strong>s relacionadas<br />

com a enorme burocracia das entida<strong>de</strong>s<br />

públicas, sobretudo, com alguns serviços da câmara,<br />

dos quais aguardamos ansiosamente por respostas.<br />

No entanto, a dimensão das nossas dificulda<strong>de</strong>s<br />

é minoritária em relação às dificulda<strong>de</strong>s que<br />

a Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> tem passado e, por isso,<br />

compreen<strong>de</strong>mos também algumas “respostas não<br />

atempadas” por parte <strong>de</strong>sses mesmos serviços. A<br />

nossa freguesia tem muitas necessida<strong>de</strong>s, sobretudo,<br />

porque percebo agora, conhecendo <strong>de</strong> uma forma<br />

mais próxima a realida<strong>de</strong>, que a vila <strong>de</strong> Monte<br />

Redondo foi, num passado, posta <strong>de</strong> parte na maioria<br />

das <strong>de</strong>cisões. E é, fundamentalmente, contra essa<br />

discriminação que eu e a minha equipa lutamos diariamente.<br />

De que forma po<strong>de</strong>m as Juntas <strong>de</strong> Freguesia contribuir<br />

para o reforço do po<strong>de</strong>r local e para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

socioeconómico da população?<br />

As Juntas <strong>de</strong> Freguesia são o pilar <strong>de</strong> uma freguesia.<br />

Apesar <strong>de</strong> o po<strong>de</strong>r efectivo <strong>de</strong> uma junta<br />

ser menor do que aquele que se pensa. Temos a<br />

obrigação <strong>de</strong> todos os dias fazer a <strong>de</strong>vida pressão<br />

junto <strong>de</strong> quem “manda” para lutarmos por tudo<br />

aquilo a que uma freguesia tem direito. Na minha<br />

opinião, as Juntas <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong>veriam ser munidas<br />

<strong>de</strong> uma capacida<strong>de</strong> administrativa capaz <strong>de</strong><br />

dar resposta às pessoas, substancialmente em<br />

questões sociais e às empresas. Uma junta <strong>de</strong>verá<br />

ser um Gabinete do Cidadão capaz <strong>de</strong> ajudar<br />

todos, seja em que circunstância for. Esta é a nossa<br />

luta diária <strong>de</strong> forma a darmos resposta a todas<br />

as dificulda<strong>de</strong>s que nos chegam. Porque queremos<br />

crescer. E crescer só faz sentido se for um<br />

crescimento conjunto. Um crescimento das pessoas<br />

e das empresas. Temos aberto alguns serviços<br />

na junta para permitir isso mesmo: consultas<br />

<strong>de</strong> psicologia gratuitas, em parceria com a Associação<br />

Mulher Sec. XXI; novas oportunida<strong>de</strong>s, em<br />

parceria com a Escola Profissional <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> e a<br />

Associação <strong>de</strong> Desenvolvimento da Alta Estremadura;<br />

aulas <strong>de</strong> dança, em parceria com a Escola<br />

<strong>de</strong> Dança Diogo Carvalho; horário alargado <strong>de</strong> atendimento<br />

(9h às 19h); preenchimento <strong>de</strong> documentos<br />

da Segurança Social online. E muitos outros<br />

serviços que enten<strong>de</strong>mos ser essenciais e que iremos<br />

colocar à disposição dos nossos cidadãos.<br />

Como é que perspectiva o futuro da freguesia? Que<br />

gran<strong>de</strong>s obras po<strong>de</strong>rão vir a ser lançadas durante<br />

o seu mandato?<br />

Monte Redondo tem todas as condições para crescer.<br />

Temos excelentes acessibilida<strong>de</strong>s. Temos uma<br />

escola secundária com qualida<strong>de</strong>, o Colégio Dr.<br />

Luís Pereira da Costa. Temos empresas com projecção<br />

nacional e internacional e gran<strong>de</strong>s nomes<br />

ligados à nossa freguesia. Se todos lutarmos com<br />

a mesma força, facilmente chegamos a bom porto.<br />

A equipa que li<strong>de</strong>ro está aberta a ouvir tudo e<br />

todos numa perspectiva <strong>de</strong>, em conjunto, termos<br />

uma freguesia melhor, on<strong>de</strong> todos temos orgulho<br />

em viver. Crítica por crítica não consi<strong>de</strong>ro que tenha<br />

valor. Mas crítica construtiva é louvável, porque é<br />

a partir <strong>de</strong>la que teremos a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sonhar<br />

com uma verda<strong>de</strong>ira vila. Mo<strong>de</strong>rna, mas com orgulho<br />

no passado. ●<br />

FICHA TÉCNICA<br />

EDIÇÃO: JORLIS - EDIÇÕES E PUBLICAÇÕES, LDA. / Director: José Ribeiro Vieira / Coor<strong>de</strong>nação: Lur<strong>de</strong>s Trinda<strong>de</strong> / Redacção: Aca<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> Comunicação do Colégio Dr. Luís Pereira da Costa / Serviços Comerciais: Ferreira Branco /<br />

Paginação: Isilda Trinda<strong>de</strong> e Rita Carlos / Impressão: Grafedisport / Tiragem: 15.000 exemplares / Nº <strong>de</strong> registo: 109980 / Depósito legal nº: 5628/84 / JORNAL DE LEIRIA, Edição n.º 1371, 21 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2010


MONTE REDONDO 21 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2010<br />

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Inauguração da igreja restaurada marcada para domingo<br />

O PADRE “CONSTRUTOR”<br />

Joaquim <strong>de</strong> Jesus João tem 71 anos, é natural<br />

<strong>de</strong> Souto da Carpalhosa e foi nomeado pároco <strong>de</strong><br />

Monte Redondo a 20 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1981. Des<strong>de</strong><br />

que está em Monte Redondo, trabalhou na<br />

criação dos Estatutos e fundou o Centro Social<br />

<strong>de</strong> Nossa Senhora da Pieda<strong>de</strong>, que iniciou a sua<br />

activida<strong>de</strong> na cave da residência paroquial, com<br />

as valências <strong>de</strong> Centro <strong>de</strong> Dia e Apoio ao Domicílio.<br />

Tendo necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> criar melhores condições<br />

<strong>de</strong> trabalho na área social, Joaquim <strong>de</strong> Jesus<br />

João e os membros da Direcção, com o apoio do<br />

povo da freguesia, fundaram as novas instalações<br />

do Centro Social. No Coimbrão, on<strong>de</strong> tomou<br />

posse a 7 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1978, esteve na edificação<br />

da igreja, assim como da igreja do Pedrógão<br />

e do restauro da igreja da Erve<strong>de</strong>ira. Em Monte<br />

Redondo, envolveu-se na construção das igrejas<br />

<strong>de</strong> Fonte Cova, <strong>de</strong> Casal Novo, “restaurando” as<br />

igrejas <strong>de</strong> Sismaria e do Grou.<br />

Presentemente, li<strong>de</strong>ra a restauração da igreja <strong>de</strong><br />

Monte Redondo que, como realça, “não teria sido<br />

possível sem a ajuda do povo”.<br />

O restauro da igreja paroquial <strong>de</strong> Monte Redondo<br />

partiu <strong>de</strong> um levantamento exaustivo e rigoroso,<br />

“chegando-se à conclusão <strong>de</strong> que era necessário<br />

e urgente intervir, tendo em conta o estado<br />

elevado <strong>de</strong> <strong>de</strong>gradação”, explica Manuel Silva, da<br />

empresa Ergsílva, responsável pelo restauro da<br />

igreja. “A cobertura, composta por ma<strong>de</strong>ira, encontrava-se,<br />

na maior parte, podre, quase na iminência<br />

<strong>de</strong> entrar em colapso.” A torre apresentava<br />

também um elevado estado <strong>de</strong> <strong>de</strong>gradação,<br />

apresentando fissuras com mais <strong>de</strong> 5 cm.<br />

“Todo o interior da Igreja foi restaurado e recuperados<br />

a maior parte dos traços originais, arquitectónicos<br />

e artísticos, nomeadamente as talhas<br />

douradas, as inscrições, as pinturas, entre outras.<br />

Toda a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> infra-estrutura eléctrica foi executada<br />

<strong>de</strong> novo, conforme as normas regulamentares<br />

em vigor.”<br />

A igreja ficou ainda equipada com um sistema <strong>de</strong><br />

FOTOS: DR<br />

aquecimento central, alimentado com uma bomba<br />

<strong>de</strong> calor, o que proporcionará um ambiente<br />

mais acolhedor, faz notar o responsável.<br />

As obras <strong>de</strong>correram entre Outubro <strong>de</strong> 2009 e<br />

▲<br />

▲<br />

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MONTE REDONDO 21 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2010<br />

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▲<br />

Outubro <strong>de</strong> 2010, estando, nesta altura, em<br />

fase <strong>de</strong> conclusão. A inauguração será no<br />

dia 24 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2010, às 15:30 horas,<br />

com a presença do bispo da diocese <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>-Fátima.<br />

Uma cerimónia que se iniciará<br />

junto à campa <strong>de</strong> Dom João Pereira<br />

Venâncio, natural <strong>de</strong> Monte Redondo, seguindo-se,<br />

em cortejo litúrgico, até à igreja,<br />

explica o pároco.<br />

Esta igreja, <strong>de</strong> arquitectura religiosa neoclássica,<br />

cujos muros foram construídos<br />

com cal, cantaria, pedra (calcário) e tijolo,<br />

possui vários altares.<br />

Em relação às obras, Joaquim <strong>de</strong> Jesus<br />

João refere que a igreja vai ficar “belíssima”.<br />

Visivelmente entusiasmado, confi<strong>de</strong>ncia<br />

que “houve duas pessoas, que, sabendo<br />

do restauro do sino maior, <strong>de</strong>ram logo,<br />

cada uma, 50 euros”. Faz notar, também,<br />

que “o manto <strong>de</strong> veludo <strong>de</strong> Nossa Senhora<br />

das Dores foi oferta <strong>de</strong> um casal”, ficando<br />

a <strong>de</strong>spesa em 1 380 euros.<br />

Esta obra, cujos custos totais, calcula, ultrapassarão<br />

os 500 000 euros, visa, por um<br />

lado, “preservar e melhorar a própria construção”<br />

e, por outro, “fazer com que as pessoas<br />

se sintam bem, num espaço acolhedor,<br />

seguro e familiar”.<br />

Com 71 anos, o pároco está <strong>de</strong>sejoso que<br />

as obras terminem e menciona que se<br />

encontra satisfeito com a “colaboração do<br />

povo”. Reitera que “confia nas pessoas bondosas<br />

e, acima <strong>de</strong> tudo, na Nossa Senhora<br />

da Pieda<strong>de</strong>”. ●<br />

QUEM FOI D. JOÃO<br />

PEREIRA VENÂNCIO?<br />

No dia 24 <strong>de</strong> Outubro, às 15:30 horas, dar-se-á início à cerimónia<br />

<strong>de</strong> inauguração da igreja <strong>de</strong> Monte Redondo, celebrando-<br />

-se o 25.º aniversário da morte <strong>de</strong> João Pereira Venâncio. Jorge<br />

Arroteia, professor catedrático aposentado da Universida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Aveiro e fundador da Emigrateca Portuguesa, biblioteca digital<br />

especializada em temas da emigração do Museu do Casal<br />

<strong>de</strong> Monte Redondo, é um dos filhos da freguesia. Questionado<br />

sobre João Pereira Venâncio refere que este nasceu “<strong>de</strong> uma<br />

família prestigiada, mas simples na sua vivência diária”. Nasceu<br />

na se<strong>de</strong> da freguesia, em Monte Redondo, no dia 7 <strong>de</strong> Fevereiro<br />

<strong>de</strong> 1904. “Frequentou a Escola Primária local entre 1911<br />

e 1914 e, no ano do começo da 1ª Guerra Mundial, ingressa no<br />

Seminário Diocesano <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.” Foi or<strong>de</strong>nado Padre em 21 <strong>de</strong><br />

Dezembro <strong>de</strong> 1929 e <strong>de</strong>signado Cónego da Sé <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> anos<br />

<strong>de</strong>pois. Nomeado Bispo Auxiliar <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> em 30 <strong>de</strong> Setembro<br />

<strong>de</strong> 1954 e sagrado Bispo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> em 8 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1958.<br />

“O seu gran<strong>de</strong> apreço pelo Movimento Mariano, do qual foi um<br />

incansável arauto, obrigou-o a diversas peregrinações pelo<br />

mundo, acompanhando a imagem da Virgem <strong>de</strong> Fátima durante<br />

os anos do seu bispado. A realização do Concílio Ecuménico<br />

Vaticano II (Outubro <strong>de</strong> 1962 a Dezembro <strong>de</strong> 1965) permitiu-lhe<br />

participar nesses trabalhos e tomar contacto mais directo com<br />

a Cúria Romana.”<br />

Quando no final do ano <strong>de</strong> 1964 regressa<br />

<strong>de</strong> Roma, trouxe a notícia da concessão,<br />

por Sua Santida<strong>de</strong>, o Papa Paulo VI, da “Rosa<br />

<strong>de</strong> Ouro” ao Santuário <strong>de</strong> N.ª Sr.ª <strong>de</strong> Fátima,<br />

bem como da data da visita do Papa a<br />

Portugal para entrega pessoal <strong>de</strong>sse galardão.<br />

Em 13 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1967, Paulo VI visita<br />

solenemente o Santuário, proce<strong>de</strong>ndo à<br />

consagração ao Imaculado Coração <strong>de</strong><br />

Maria. «Cansado, D. João Pereira Venâncio<br />

resignou em 1 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1972, remetendo-se<br />

à sua activida<strong>de</strong> como Primeiro<br />

Superior Geral da Or<strong>de</strong>m dos Cónegos<br />

Regrantes <strong>de</strong> Santo Agostinho.»<br />

Morre a 2 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1985 e foi sepultado, «em campa rasa<br />

junto da família, no cemitério <strong>de</strong> Monte Redondo».<br />

Recor<strong>de</strong>-se que, no contexto do Ano Sacerdotal e por iniciativa<br />

<strong>de</strong> D. António Marto, bispo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>-Fátima, foi constituída,<br />

no início <strong>de</strong>ste ano, uma Comissão composta pelos<br />

padres Joaquim Ventura, Luciano Cristino, Joaquim João e<br />

Armindo Janeiro para promover a evocação do sacerdote e<br />

bispo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, D. João Venâncio, na passagem do 25.º aniversário<br />

da sua morte. ●<br />

DR<br />

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MONTE REDONDO 21 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2010<br />

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Uziel Carvalho, técnico agrícola<br />

UM OLHAR ATENTO<br />

SOBRE A AGRICULTURA<br />

“A agricultura tem perdido muito espaço em termos<br />

<strong>de</strong> produção e esta situação é, <strong>de</strong> facto,<br />

lamentável.” As palavras são <strong>de</strong> Uziel Carvalho,<br />

natural <strong>de</strong> Monte Redondo, técnico agrícola e<br />

proprietário das empresas Uziel Carvalho, Lda.<br />

e Germiplanta. “Antigamente, a agricultura ia<br />

muito além da subsistência”. Hoje, salienta, “a<br />

pouca agricultura que existe em Monte Redondo<br />

é apenas para o consumo das pessoas”. Esta<br />

situação é, segundo Uziel Carvalho, “o resultado<br />

da política agrícola do País e da política agrícola<br />

comum”.<br />

Em Monte Redondo e em toda a região norte, as<br />

parcelas têm todas uma dimensão muito pequena,<br />

afirma. Se antes, nesta zona, a agricultura<br />

assentava na produção <strong>de</strong> cereais, presentemente,<br />

“o milho é a cultura principal e não tem<br />

viabilida<strong>de</strong> económica”. Com parcelas <strong>de</strong>masiado<br />

pequenas e equipamentos excessivamente<br />

caros, “a produção do milho não é rentável”, explica.<br />

“Somos condicionados ao preço do mercado<br />

comum e, posteriormente, aos preços do mercado<br />

mundial; se não fossem as ajudas compensatórias,<br />

Portugal <strong>de</strong>ixava <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r produzir<br />

cereais”, comenta. “Em 1985, o milho era vendido<br />

a 55 escudos o quilo. Em 2009, um quilo <strong>de</strong><br />

milho custava o equivalente a 34 escudos, ou seja,<br />

o preço do milho diminuiu e os custos <strong>de</strong> produção<br />

– o gasóleo, os fertilizantes e a mão-<strong>de</strong>-obra<br />

– triplicaram.”<br />

Defen<strong>de</strong> que “os diversos governos tomam este tipo<br />

<strong>de</strong> medidas para alimentarem as pessoas a baixo<br />

custo”, classificando esta visão estratégica <strong>de</strong> “fictícia”,<br />

“pois quem paga as ajudas compensatórias<br />

são as próprias pessoas, através dos impostos”.<br />

A Uziel Carvalho, Lda. – a sua primeira empresa<br />

– produz milho e cereais <strong>de</strong> Inverno (aveia e azevém).<br />

O proprietário alugou as parcelas, comprou<br />

equipamento e começou a produzir para alimentar<br />

os seus animais, cerca <strong>de</strong> 400 cabeças <strong>de</strong> gado<br />

bovino leiteiro. Nas suas duas empresas emprega<br />

mais <strong>de</strong> meia centena <strong>de</strong> funcionários, incluindo<br />

12 técnicos superiores. A Germiplanta nasceu<br />

em 1987 e produz plantas hortícolas para o País<br />

DR<br />

inteiro, Galiza e Estremadura Espanhola. Sustenta<br />

que “muita gente pensa que a agricultura é uma<br />

activida<strong>de</strong> secundária, mas, em termos médios,<br />

cada agregado familiar gasta 30% do nosso rendimento<br />

em alimentação”. Logo, “com todas as<br />

activida<strong>de</strong>s que lhe estão associadas, pesa cerca<br />

<strong>de</strong> 30% na economia do País. Será assim tão secundária?”,<br />

interroga.<br />

A Germiplanta iniciou a sua activida<strong>de</strong> com três<br />

sócios fundadores e instalou-se em 1200m2, dos<br />

quais 150m2 eram ocupados pela estrutura produtiva.<br />

Dos 1200m2 iniciais, a empresa aumentou<br />

muito rapidamente a sua área <strong>de</strong> produção,<br />

subindo o volume <strong>de</strong> plantas vendidas <strong>de</strong> 1 200<br />

000 no primeiro ano para 11 000 000 no terceiro<br />

ano <strong>de</strong> produção. ●<br />

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MONTE REDONDO 21 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2010<br />

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COLÉGIO VOLTADO<br />

PARA O FUTURO<br />

FOTOS: DR<br />

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O Colégio Dr. Luís Pereira<br />

da Costa iniciou a sua<br />

activida<strong>de</strong> no ano lectivo<br />

<strong>de</strong> 1994/1995, com 32<br />

professores e 425 alunos.<br />

Actualmente, conta<br />

com cerca <strong>de</strong> 80<br />

docentes e mais <strong>de</strong> 800<br />

alunos, divididos entre<br />

os 2.º e 3.º ciclos, o Ensino<br />

Secundário, os Cursos<br />

<strong>de</strong> Educação e Formação<br />

e os Cursos<br />

Profissionais. Ministra<br />

um ensino <strong>de</strong> excelência,<br />

que <strong>de</strong>corre da capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> fazer os ajustes oportunos e necessários, não per<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong> vista<br />

a relação conjuntura nacional/comunida<strong>de</strong> europeia e as políticas <strong>de</strong><br />

ensino subjacentes. Luís Peça, director pedagógico, refere que “o gran<strong>de</strong><br />

objectivo, para este ano lectivo, é melhorar os resultados”, <strong>de</strong>senvolvendo<br />

nos alunos “o gosto pelo trabalho e o espírito <strong>de</strong> sacrifício”.<br />

A escola tem <strong>de</strong> proporcionar <strong>de</strong> forma sistemática e sequencial a instrução<br />

e a socialização. Assim, o colégio faculta a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> os alunos<br />

escolherem áreas com as quais mais se i<strong>de</strong>ntificam, convocando <strong>de</strong>strezas<br />

que vão muito além das solicitadas pela componente curricular. Tem,<br />

<strong>de</strong>sta forma, na sua oferta, uma panóplia <strong>de</strong> aca<strong>de</strong>mias e projectos, que,<br />

segundo Jorge Branco, coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s, preten<strong>de</strong> “proporcionar<br />

aos alunos o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> competências nas mais diversas áreas<br />

daquilo que <strong>de</strong>ve ser a formação humana”.“Encontram-se em funcionamento<br />

onze aca<strong>de</strong>mias/projectos, que, não <strong>de</strong>scurando o carácter pedagógico,<br />

oferecem aos alunos a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolverem a sua cultura<br />

geral, a escrita e leitura, o raciocínio lógico e abstracto, a capacida<strong>de</strong><br />

expressiva, a sociabilização e comunicação”.<br />

Esta escola mantém com a sua comunida<strong>de</strong> uma relação <strong>de</strong> diálogo e<br />

abertura, alicerçada pelo esforço, <strong>de</strong>dicação e empenho <strong>de</strong> todos aqueles<br />

que caminham <strong>de</strong> mãos dadas ao encontro do seu i<strong>de</strong>al: Formar<br />

(lactu sensu).<br />

CURSOS PROFISSIONAIS<br />

Procurando acompanhar as mudanças sociais, tecnológicas e económicas<br />

da socieda<strong>de</strong> actual, o Colégio Dr. Luís Pereira da Costa tem vindo a diversificar<br />

a sua oferta formativa, ministrando, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o ano lectivo 2006-2007,<br />

Cursos Profissionais <strong>de</strong> nível III. No actual contexto, o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

social e económico passa forçosamente pela existência na região <strong>de</strong> recursos<br />

humanos qualificados, capazes <strong>de</strong> interagir como agentes <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

local e regional. A oferta <strong>de</strong> Cursos Profissionais proporciona<br />

uma alternativa <strong>de</strong> formação que, tendo em conta os interesses dos alunos,<br />

valoriza o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> competências para o exercício <strong>de</strong> uma<br />

profissão. Por outro lado, estes cursos, sendo uma modalida<strong>de</strong> do nível<br />

secundário <strong>de</strong> educação, caracterizada por uma forte ligação com o mundo<br />

profissional, surgem como bastante atractivos para os alunos.<br />

Ao contrário do que se possa por vezes pensar, a frequência <strong>de</strong> um curso<br />

profissional não é incompatível<br />

com o prosseguimento <strong>de</strong> estudos.<br />

São muitos os jovens que,<br />

terminado um curso profissional<br />

<strong>de</strong> nível III, ingressam num curso<br />

<strong>de</strong> especialização tecnológica<br />

ou num curso do ensino superior.<br />

No entanto, a maioria dos jovens<br />

que ingressa num curso profissional<br />

opta pela entrada no mercado<br />

<strong>de</strong> trabalho aquando da conclusão<br />

do mesmo. Neste sentido,<br />

tem sido preocupação do Colégio<br />

Dr. Luís Pereira da Costa o estabelecimento<br />

<strong>de</strong> diversos protocolos<br />

com empresas da região,<br />

no sentido <strong>de</strong> proporcionar aos<br />

jovens que concluem os cursos<br />

profissionais não apenas uma sólida<br />

formação em contexto <strong>de</strong> trabalho,<br />

mas também, e sempre<br />

que possível, oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

emprego. ●<br />

OS CASOS<br />

DE SUCESSO<br />

«O Curso Profissional <strong>de</strong> Electrónica e Automação,<br />

leccionado no Colégio Dr. Luís Pereira da Costa, foi<br />

o ponto <strong>de</strong> partida para o mercado <strong>de</strong> trabalho. O<br />

curso está muito bem estruturado. Conta com bastantes<br />

aulas práticas, o que nos proporcionou a<br />

aquisição <strong>de</strong> conhecimentos para o estágio que tivemos<br />

oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> usufruir no final do curso.<br />

Nunca nos faltou nada e a instituição garantiu sempre<br />

o melhor apoio no âmbito dos equipamentos/materiais<br />

e na <strong>de</strong>dicação do corpo docente. O<br />

balanço foi positivo, estando actualmente empregado<br />

na empresa que me acolheu para o estágio.»<br />

Acácio Gonçalo da Costa Fernan<strong>de</strong>s<br />

«A Autodiag, Lda. <strong>de</strong>dica-se exclusivamente à representação<br />

e comércio <strong>de</strong> equipamentos oficinais <strong>de</strong><br />

comunicação, com o autodiagnóstico dos inúmeros<br />

sistemas automatizados dos veículos actuais. Foi admirável<br />

tomar consciência, todos os dias, <strong>de</strong> que o estagiário,<br />

formado com o nível 3 <strong>de</strong> automatismos, estava<br />

preparado para compreen<strong>de</strong>r, com gran<strong>de</strong> facilida<strong>de</strong>,<br />

a complexida<strong>de</strong> dos sistemas <strong>de</strong> comando electrónico<br />

dos automóveis. Conhecia a generalida<strong>de</strong> dos tipos<br />

<strong>de</strong> sensores e actuadores, compreen<strong>de</strong>ndo facilmente<br />

o funcionamento intrínseco das UCE (unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

comando electrónico), tanto ao nível electrónico como<br />

informático. Toda esta base <strong>de</strong> conhecimento, aliada<br />

à personalida<strong>de</strong> interessada e empreen<strong>de</strong>dora do estagiário<br />

Acácio Gonçalo Fernan<strong>de</strong>s, não <strong>de</strong>ixou qualquer<br />

margem para dúvidas <strong>de</strong> que seria uma excelente<br />

mais-valia para a empresa. Actualmente, ele faz parte<br />

dos quadros da Autodiag, associando as tarefas técnicas<br />

às comerciais.»<br />

João Paulo Figueirinha, Autodiag, Lda.<br />

Estrada Nacional 109<br />

2425-617 MONTE REDONDO<br />

Tel. 244 686 115<br />

Rua Vista Alegre 606<br />

2415-001 BIDOEIRA DE CIMA<br />

Tel. 244 724 888<br />

«É difícil explicar, em poucas palavras, o que significou<br />

para mim esta escola. Sem ela, não seria aquilo<br />

sou hoje. Com ela, cresci tanto ao nível pessoal como<br />

ao nível profissional. Todas as bases que levei <strong>de</strong>sta<br />

escola e, principalmente nos últimos 3 anos que lá<br />

estive, são-me agora úteis no curso que estou a tirar<br />

na universida<strong>de</strong>. Ao frequentar o curso, alarguei os<br />

meus horizontes no âmbito das tecnologias, principalmente<br />

nas áreas <strong>de</strong> automação, electrónica e computadores.<br />

Esta escola foi, <strong>de</strong> facto, fundamental para<br />

<strong>de</strong>finir o meu futuro.»<br />

Emanuela Pedrosa


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ÂMBITO DE CERTIFICAÇÃO:<br />

Transformação e tratamento <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iras redondas,<br />

postes telefónicos e ma<strong>de</strong>ira serrada em Pinho.<br />

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PRESERVAÇÃO DE MADEIRAS<br />

EQUIPAMENTOS INFANTIS<br />

“ O nosso êxito está na satisfação dos nossos clientes<br />

e tudo faremos para continuar fiéis a este principio”.<br />

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2425-601 MONTE REDONDO<br />

Tel. 244 685 524<br />

E-mail: viveiros@germiplanta.pt<br />

www.germiplanta.pt<br />

SEDE: Fábrica 1<br />

Rua Fonte Cova , 51 – Apartado 4<br />

2426-908 Monte Redondo, <strong>Leiria</strong><br />

Tel: +351 244 688 030<br />

Fax: + 351 244 685 665<br />

mtl.monteredondo@mtl.pt<br />

Latitu<strong>de</strong>: 39º 54’0” N;<br />

Longitu<strong>de</strong>: 8º 49’ 57”W.<br />

Fábrica 2:<br />

Zona Industrial <strong>de</strong> Castelo <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong><br />

7320-999 Castelo <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong><br />

Tel: +351 245 900 010<br />

Fax: +351 245 900 018<br />

mtl.castelo<strong>de</strong>vi<strong>de</strong>@mtl.pt<br />

Latitu<strong>de</strong>: 39º 25' 17'' N;<br />

Longitu<strong>de</strong>: 7º 29' 38'' W.<br />

Entreposto Comercial:<br />

EN 120<br />

7570-125 Grândola<br />

Tel: +351 269 498 365<br />

Fax: +351 269 498 367<br />

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Tel./Fax: 244 686 179 . Tm. 968 029 011<br />

Email: diamantinoautomoveis@gmail.com


MONTE REDONDO 21 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2010<br />

1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |<br />

DR<br />

MTL – UMA DAS EMPRESAS<br />

MAIS RELEVANTES<br />

DA FREGUESIA<br />

António Ramalho é natural <strong>de</strong> Monte Redondo, tem<br />

59 anos e é director fabril da MTL, empresa <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iras<br />

tratadas. A MTL tem mercados em Portugal,<br />

Espanha, França e Itália e os principais clientes são<br />

empresas do sector agrícola, das telecomunicações<br />

e electricida<strong>de</strong>. Constituída por duas fábricas, em<br />

Monte Redondo e Castelo <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong>, e um entreposto<br />

comercial em Grândola, é uma das empresas mais<br />

relevantes <strong>de</strong> Monte Redondo.<br />

O que o impele, enquanto empresário, a continuar a investir<br />

em Monte Redondo?<br />

Essa resposta está relacionada essencialmente com as minhas<br />

raízes, bem como com o facto <strong>de</strong> as primeiras empresas terem<br />

tido um percurso positivo até aos dias <strong>de</strong> hoje.<br />

Quais são as gran<strong>de</strong>s linhas estratégicas <strong>de</strong>sta empresa?<br />

A nossa política está essencialmente assente na qualida<strong>de</strong> do<br />

nosso produto e serviços. A priorida<strong>de</strong> é satisfazer os nossos<br />

clientes. Sabemos que o nosso sucesso <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong>les e fazemos<br />

tudo para nos mantermos fiéis a este princípio. Por isso,<br />

termos apostado, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1998, na certificação da nossa empresa,<br />

<strong>de</strong> acordo com a norma <strong>de</strong> Gestão da Qualida<strong>de</strong> NP EN ISO<br />

9001:2008, visa a melhoria contínua dos nossos processos <strong>de</strong><br />

gestão.<br />

A MTL está, neste momento, a sofrer com a crise nacional e<br />

mundial? De que forma?<br />

Sim, a MTL, como praticamente todas as empresas, não é excepção<br />

e está efectivamente a sofrer com esta crise. Tanto ao nível<br />

nacional como no que à exportação diz respeito. Temos uma<br />

redução significativa <strong>de</strong> encomendas <strong>de</strong> clientes, principalmente,<br />

nacionais, que também, nas suas empresas, atravessam dificulda<strong>de</strong>s.<br />

Entrámos, infelizmente, num círculo vicioso. ●<br />

PUBLIREPORTAGEM<br />

Pioneira no mercado ibérico na produção <strong>de</strong> lajetas térmicas<br />

GRAZIMAC: 16 ANOS<br />

AO SERVIÇO<br />

DA INOVAÇÃO<br />

FOTOS: DR<br />

Empresa pioneira no mercado ibérico na produção<br />

<strong>de</strong> lajetas térmicas, a Grazimac iniciou a sua produção<br />

e comercialização em Setembro <strong>de</strong> 1994, celebrando<br />

este ano o seu 16º aniversário.<br />

As lajetas térmicas Grisol são uma solução <strong>de</strong> isolamento<br />

térmico e pavimento para coberturas planas,<br />

a<strong>de</strong>quada para aplicar em terraços e varandas, em<br />

áreas habitacionais, comerciais ou outras. “Isolar termicamente<br />

significa dotar o edifício <strong>de</strong> uma camada<br />

protectora à temperatura exterior, ajudando-o a reter<br />

o aquecimento durante o inverno e a manter-se fresco<br />

durante o verão, travando a influência das temperaturas<br />

exteriores”. Uma situação que adquire importância<br />

tanto em termos <strong>de</strong> poupança energética (que<br />

se traduz em ganhos significativos a nível financeiro)<br />

como em termos ambientais. Além disso, os edifícios<br />

correctamente isolados ficam protegidos das<br />

diferenças <strong>de</strong> temperatura exteriores, evitando, assim,<br />

a dilatação da laje da cobertura, os movimentos estruturais<br />

e as fissuras, proporcionando ao edifício uma<br />

melhor estabilida<strong>de</strong> e durabilida<strong>de</strong>.<br />

As lajetas térmicas Grisol são uma boa solução <strong>de</strong><br />

isolamento térmico, permitindo uma fácil e rápida<br />

aplicação, pois não é necessário fixá-las, mas apenas<br />

colocá-las directamente sobre a impermeabilização<br />

(tela ou outro produto que garanta a impermeabilização<br />

do edifício), sendo possível retirá-las,<br />

caso seja necessária alguma intervenção posterior<br />

na impermeabilização, e voltar a colocá-las. Por terem<br />

juntas em meia ma<strong>de</strong>ira, as lajetas garantem a inexistência<br />

<strong>de</strong> pontes térmicas entre si, o que é importante<br />

para a sua prestação final enquanto isolamento<br />

térmico.<br />

As lajetas Grisol<br />

são um composto<br />

<strong>de</strong> isolamento<br />

térmico e protecção<br />

pesada. Por isso,<br />

ao serem colocadas sobre a impermeabilização, permite-se<br />

que a cobertura fique acabada e pronta a ser<br />

utilizada. Esta solução, para além <strong>de</strong> ser eficaz, é também<br />

muito prática e económica, pois a mão-<strong>de</strong>-obra<br />

é bastante reduzida.<br />

Em 2003, a Grazimac recebeu a certificação pela Norma<br />

ISO 9001:2000 (actualizada em 2009 para a Norma<br />

ISO 9001:2008, que se mantém até ao presente).<br />

Isto significa que é uma empresa <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> reconhecida<br />

no controlo dos seus processos <strong>de</strong> fabrico e<br />

<strong>de</strong> serviço ao cliente, comprometida na procura contínua<br />

da melhoria dos seus processos e produtos e<br />

com o meio ambiente, promovendo a completa reciclagem<br />

<strong>de</strong> todos os seus subprodutos. ●<br />

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