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Consultas médicas em Leiria são das mais ... - Jornal de Leiria

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Vítor Constâncio <strong>em</strong> jantar conferência, hoje, nas Cortes | “Portugal e o futuro do mo<strong>de</strong>lo europeu” | 20 horasS<strong>em</strong>anário Regional | Director Arnaldo Sapinho | Directores - Adjuntos Anabela Frazão e João NazárioAno XVI | Edição 1081| 31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | Preço 1 Euro IVA incluído | JORLIS-Edições e Publicações, Lda.Rua Comandante João Belo, nº 31 Apt.1098 2401-801 <strong>Leiria</strong> | Tel 244800400 | Fax 244800401 | geral@jornal<strong>de</strong>leiria.pt | www.jornal<strong>de</strong>leiria.ptEstudo da Deco coloca Alcobaça e Cal<strong>das</strong> da Rainha acima da média nacional<strong>Consultas</strong> médicas <strong>em</strong> <strong>Leiria</strong>são <strong>das</strong> <strong>mais</strong> baratas do PaísMenor t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> espera, melhor organização e qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento são algumas da razões que continuam a levar as pessoas a optar pelasconsultas priva<strong>das</strong>, apesar do seu elevado preço. Num estudo da Deco, que coloca Braga como o concelho on<strong>de</strong> ir ao médico é <strong>mais</strong> acessível e Portimãono final da lista, <strong>Leiria</strong> aparece <strong>em</strong> quinto lugar. PÁGINA 4Narciso Mota, presi<strong>de</strong>nteda Câmara <strong>de</strong> Pombal“A EN1 PARECEUMA ESTRADA DOTERCEIRO MUNDO”PÁGINA 13 E 14Marinha Gran<strong>de</strong>NOVA PONTE SOBRE O LISNA PRAIA DA VIEIRAPÁGINA 6OurémEMPRESAS MUNICIPAISVÃO GERIR ESTÁDIO DE FÁTIMAPÁGINA 8PolíticaMIGUEL MEDEIROS NOMEADOHOJE GOVERNADOR CIVILPÁGINA 12FALTAM 10 DIAS PARA A SEMANAACADÉMICA DE LEIRIASUPLEMENTO VIVERS U P L E M E N T O N E S T A E D I Ç Ã OESTG DE PORTAS ABERTASDIAS 5 E 6 DE ABRILPUBARQUIVO/JLElectricidad<strong>em</strong>ais cara põe<strong>em</strong>presas <strong>em</strong> riscoPÁGINA 17ENTREPOSTO LEIRIALEIRIA . Alto do Vieiro - T.: 244 850 589 .Av. Heróis <strong>de</strong> Angola, 74-76 LEIRIA . T.: 244 836 366POMBAL . Est. NAC. 1 . MONCALVA . T.: 236 200 660


2 | 31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | SOCIEDADE | JORNAL DE LEIRIA |EDITORIALDoutores eEngenheirosPortugal é um país on<strong>de</strong> se viv<strong>em</strong>uito <strong>de</strong> aparências. Mais importanteque ser é parecer. Um bomcarro, uma gran<strong>de</strong> casa ou roupas<strong>de</strong> marca são objectivos ouaté sonhos <strong>de</strong> parte dos portugueses,porque assim lhes disseramque <strong>de</strong>via ser. Não por o carroser <strong>mais</strong> seguro ou a casa <strong>mais</strong>confortável, mas pela imag<strong>em</strong> quecausam nos outros. Esta característica,fruto <strong>de</strong> complexos <strong>de</strong> inferiorida<strong>de</strong>e <strong>de</strong> alguma insegurança,incutida na m<strong>em</strong>ória colectivada população por <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> anos,<strong>de</strong> regimes conservadores e retrogados,t<strong>em</strong> custado caro ao <strong>de</strong>senvolvimentodo país. Produzimoscomo os países pobres e quer<strong>em</strong>osviver como os ricos. Muitas famíliasviv<strong>em</strong> acima <strong>das</strong> suas possibilida<strong>de</strong>s,endividando-se para oconseguir<strong>em</strong> e criando com isso,para além <strong>de</strong> uma ansieda<strong>de</strong> prejudicial,um probl<strong>em</strong>a para o paíscuja economia sofre com o consumismoexagerado da sua população,pela reduzida poupança epela pouca sensibilida<strong>de</strong> para aimportância do saber. Fruto <strong>de</strong>ssaforma <strong>de</strong> estar e pensar, foiigualmente penalizado e enfraquecidoo nosso tecido <strong>em</strong>presarial,cujos <strong>em</strong>presários, <strong>em</strong> muitoscasos, invest<strong>em</strong> o que é seu edos outros <strong>em</strong> gastos dispensáveise até supérfluos, <strong>em</strong> vez <strong>de</strong> utilizar<strong>em</strong>os meios disponíveis namo<strong>de</strong>rnização e consolidação <strong>das</strong><strong>em</strong>presas. Mas o ex<strong>em</strong>plo <strong>mais</strong>ilustrativo <strong>de</strong>ste complexo reinantena socieda<strong>de</strong> portuguesa, talvezseja a "doutorite". Doutor e engenheirosão os “nomes próprios”<strong>mais</strong> utilizados e ambicionados<strong>em</strong> Portugal. Ter doutor atrás donome nos cheques ou cartões <strong>de</strong>crédito, usar o anel <strong>de</strong> curso qu<strong>em</strong>uitos faz<strong>em</strong> questão <strong>de</strong> evi<strong>de</strong>nciarna perspectiva <strong>de</strong> um tratamentoespecial, são vaida<strong>de</strong>s quesurpreend<strong>em</strong>, muitas vezes, os doutorese engenheiros <strong>de</strong> outros países.A ambição <strong>de</strong> se tirar um cursosuperior passa muito por vir aser doutor, mesmo que <strong>de</strong>s<strong>em</strong>pregadoou mal r<strong>em</strong>unerado. Possivelmenteesse estigma é um dosresponsáveis pelos probl<strong>em</strong>as porque passa o nosso sist<strong>em</strong>a educativoe consequent<strong>em</strong>ente pela fracaqualificação que t<strong>em</strong> a nossamão- -<strong>de</strong>-obra produtiva. Na altura<strong>de</strong> optar, os nossos jovens, muitasvezes pressionados pelos pais,prefer<strong>em</strong> enveredar por cursos compoucas saí<strong>das</strong> profissionais e <strong>em</strong>que o mercado já está exce<strong>de</strong>ntário,mas que lhes permita dizer que"andam na Faculda<strong>de</strong>" ou que são"engenheiros" ou "doutores", mesmoquando isso não correspon<strong>de</strong>à realida<strong>de</strong>. S<strong>em</strong> essa forma <strong>de</strong>pensar redutora, talvez foss<strong>em</strong>levados a procurar formação <strong>em</strong>áreas técnicas ou profissões tradicionaisque lhes garantiriam <strong>em</strong>pregos,inclusive melhor r<strong>em</strong>unerados,e contribuiriam, também, para<strong>de</strong>senvolver este querido país. ■Há 25 ou 26 anos foi eleito papa da Igreja Católica Romana o Car<strong>de</strong>alPolaco Woytila, que escolheu a <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> João Paulo II. Investidopelo Colégio dos Car<strong>de</strong>ais <strong>de</strong> todo o mundo católico, João Paulo IIveio a manifestar-se um Papa diferente, norteado, <strong>de</strong> modo especial,pela unida<strong>de</strong> <strong>das</strong> Igrejas, pela solidarieda<strong>de</strong> entre os povos, pela paz, econtra qualquer guerra, pela <strong>de</strong>fesa dos pobres e daqueles que não têmvoz. Pela palavra e pela escrita, pela acção e pela oração, o Papa <strong>de</strong>u aomundo a imag<strong>em</strong> dum hom<strong>em</strong> coerente, lutador, que ultrapassandotanto e tanto obstáculo, se mostrou igual a si mesmo, levando a sua presençaaos povos <strong>mais</strong> longínquos, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente dos credos quepu<strong>de</strong>ss<strong>em</strong> professar. Todos são homens, todos têm os mesmos direitos,e será na verda<strong>de</strong>ira unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> objectivos e práticas que o mundo po<strong>de</strong>ráser <strong>mais</strong> humano e um lugar <strong>mais</strong> habitável.As suas inumeráveis viagens <strong>de</strong>ram o test<strong>em</strong>unho daquilo pelo queo Papa na verda<strong>de</strong> luta: a união e o amor entre todos. Atraiu multidões– crentes ou não crentes -, arrastou jovens, fez ouvir a sua palavra espiritual,evangélica, cristã.Vítima duma impiedosa doença que não pára, alvo <strong>de</strong> dois atentados,ida<strong>de</strong> que não perdoa, foi-se fragilizando fisicamente, mantendo,no entanto, a sua vivacida<strong>de</strong> intelectual. É uma figura<strong>de</strong> que se fala, admirada pela sua vida, pela sua intervenção, eque, hoje, doente como está, impressiona e, <strong>de</strong> certo modo, compa<strong>de</strong>ce.Como está verda<strong>de</strong>iramente o Papa, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> to<strong>das</strong>estas intervenções e recaí<strong>das</strong> <strong>de</strong> há três s<strong>em</strong>anas para cá?Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> espiritualida<strong>de</strong>, escreveu Encíclicas e Cartas dignas<strong>de</strong> ser<strong>em</strong> medita<strong>das</strong>. Mas, perante certos aspectos da vidahumana, como seja a sexualida<strong>de</strong>, as suas atitu<strong>de</strong>s eposições mantém um conservadorismo que não se integrarámuito b<strong>em</strong> na socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> hoje.| C a r t o o n |O trânsito caótico no Centro Histórico <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> obriga a manobras radicais!O tanoeiro <strong>das</strong> CortesEscreve o JORNAL DE LEIRIa, a 4 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong>1985: “Quando se <strong>de</strong>sce da igreja <strong>das</strong> Cortes, pelaRua da Fé, algumas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> metros <strong>mais</strong> abaixo,à direita, encontra-se a Rua do Malhão: zona<strong>de</strong> construções antigas on<strong>de</strong> predominam a pedrae a ma<strong>de</strong>ira, pare<strong>de</strong>s <strong>de</strong> branco caia<strong>das</strong>, telhas romanasa combinar<strong>em</strong> com o cenário rural que teima<strong>em</strong> persistir. Ao dobrar da esquina, também do ladodireito, encontra-se a oficina do senhor JoaquimMarques, <strong>de</strong> 47 anos, tanoeiro <strong>de</strong> profissão. É a únicaoficina <strong>de</strong> tanoaria da freguesia <strong>das</strong> Cortes, e <strong>das</strong>poucas que no concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> ainda resist<strong>em</strong> àsinvesti<strong>das</strong> inexoráveis do progresso, até que com ot<strong>em</strong>po sejam relega<strong>das</strong> por completo às páginas histórico-literárias<strong>de</strong> uma época <strong>em</strong> que foram relíquia. ‘Nasceram--me os <strong>de</strong>ntes nisto. Estou nesta profissão porque não sei ler’,confessa-nos o senhor Joaquim. As palavras brotam-lhe francase espontâneas, no meio <strong>de</strong> um sorriso e <strong>de</strong> uma boa disposição| I m p r e s s õ e s |João Paulo IIHelena Carvalhão*Será que os probl<strong>em</strong>as que diz<strong>em</strong> respeito às relações entre os seres,às suas opções <strong>de</strong> vida, não <strong>de</strong>verão ser objecto <strong>de</strong> uma análise profunda<strong>de</strong> consciência, e não pura e simplesmente con<strong>de</strong>na<strong>das</strong> com opecado?! Veja-se, inclusivamente, as atitu<strong>de</strong>s e posições hesitantes <strong>de</strong>alguns m<strong>em</strong>bros do clero católico e <strong>de</strong> católicos conscientes, muitos<strong>de</strong>les já organizados <strong>em</strong> movimentos <strong>mais</strong> esclarecidos.A chamada S<strong>em</strong>ana Santa e o Dia <strong>de</strong> Páscoa trouxeram até nós afigura acabrunhada e sofredora dum Papa que nos tinha habituado àsua energia e, mesmo, até nos momentos <strong>mais</strong> dolorosos, à sua corag<strong>em</strong>que a todos transmitia.Sab<strong>em</strong>os que o Papa não está b<strong>em</strong>.Os boletins médicos que nos faz<strong>em</strong> chegar ao nosso conhecimentosão, ou não, “filtrados” pelos que o ro<strong>de</strong>iam? Será que não teríamosdireito a saber toda a verda<strong>de</strong>? Crentes e não crentes, poisJoão Paulo II ultrapassa as fronteiras do Vaticano: é uma personalida<strong>de</strong>do século XX e mesmo já XXI. A televisão dá-me imagens à distânciadum Papa que quis vir à janela abençoar os fiéis que estavam naPraça <strong>de</strong> São Pedro. Os assessores lê<strong>em</strong> textos que nos diz<strong>em</strong> ter<strong>em</strong> sidoescritos pelo Pontífice. Eu não quero duvidar <strong>de</strong> to<strong>das</strong> estasnotícias que nos vão sendo da<strong>das</strong>. Mas o gran<strong>de</strong> silêncio à volta<strong>das</strong> coisas essenciais, provoca <strong>em</strong> mim a dúvida. Gostariaque retirass<strong>em</strong> a “cortina” que me parece envolver todo o Vaticano,e por isso toda a verda<strong>de</strong>.Perante tudo isto, se me interrogass<strong>em</strong> àcerca da questãoque anda no ar – o Papa <strong>de</strong>ve ou não resignar? - parece-meque não saberia respon<strong>de</strong>r, pois tudo o que vejo e leio me impressionaa ponto <strong>de</strong> não formular uma i<strong>de</strong>ia clara sobreo assunto. ■* professora aposentadaM<strong>em</strong>órias | JORNAL DE LEIRIA 20 ANOS<strong>de</strong> tal modo contagiantes que <strong>em</strong> poucos minutos nos sentimosperfeitamente familiarizados com este hom<strong>em</strong> que <strong>de</strong>sfolha tãoabertamente as páginas da sua vida. O pai, hoje <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> avançada,também foi tanoeiro”. ■


Forumj o r n a l d e l e i r i a31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | 3Facto da s<strong>em</strong>anaSer ou não ser... "doutor"Qu<strong>em</strong> ostenta o título "Dr.", <strong>de</strong> licenciado,segundo um estudo realizadopelos investigadores António Paiva eCláudia Soares, da Escola Superior <strong>de</strong>Educação <strong>de</strong> Coimbra, goza <strong>de</strong> privilégiose <strong>de</strong> formas <strong>de</strong> tratamento especialquando se dirige a serviços <strong>de</strong> atendimento,quer públicos, quer privados.Acredita que existe, conforme diz oestudo, "discriminação" e "<strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>ssociais, <strong>de</strong> privilégios e po<strong>de</strong>res"entre "doutores" e não "doutores" nasocieda<strong>de</strong> portuguesa? E a formaçãosuperior obtida nos insti tutos politécnicosé menos reconhecida do quea obtida nas universida<strong>de</strong>s? ■DRDepoimentosMaria FilomenaMónicasociólogae professorauniversitáriaClaro que existe discriminação. Mas não faz algum sentido que exista.A maior parte <strong>das</strong> pessoas tend<strong>em</strong> a chamar doutores a toda a gente,até nos guichês. Em relação aos politécnicos suponho que são olhados<strong>de</strong> cima pelos universitários, o que os leva a querer<strong>em</strong> o mesmo estatuto.É politicamente estúpido que se tent<strong>em</strong> equiparar os dois, pois sãofunções completamente diferentes. Em Inglaterra tentaram fazê-lo recent<strong>em</strong>entee <strong>de</strong>u uma confusão tr<strong>em</strong>enda.RafaelCal<strong>de</strong>irinhaprofessorna ESTG, <strong>Leiria</strong>Constato que essa é uma realida<strong>de</strong> da nossa socieda<strong>de</strong>. Se são "Dr."ou "Doutores", <strong>de</strong>vido ao doutoramento, são-no num enquadramentoespecífico. No dia-a-dia, na socieda<strong>de</strong>, as pessoas são to<strong>das</strong> iguais.Ninguém passa à frente numa fila do banco, apenas por ser doutor.Por ex<strong>em</strong>plo, numa escola, com um enquadramento diferente, numambiente <strong>de</strong> trabalho, os títulos faz<strong>em</strong> sentido, na medida que sãoutilizados para diferenciar pessoal docente <strong>de</strong> não docente. Quantoàs diferenças entre graus conferidos por Politécnicos e Universida<strong>de</strong>s,sou da opinião, e tenho dados reais, que mostram que os nossos graduados,quer sejam licenciados ou bacharéis, são <strong>mais</strong> procuradospela indústria porque têm competências técnicas que os licenciadosda Universida<strong>de</strong>s não têm. É claro que há Politécnicos com outrosgraus <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. Na Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia e Gestão <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> t<strong>em</strong>os garantias <strong>de</strong> que os nossos licenciados não são discriminados,pelo contrário.Existe <strong>de</strong> facto uma "discriminação". Mas isso não quer dizer quese trata do único factor <strong>de</strong>sse tipo na socieda<strong>de</strong>. Há também a questãomonetária, por ex<strong>em</strong>plo. Em relação às diferenças entre licenciadospelos Politécnicos e Universida<strong>de</strong>s, creio que não há gran<strong>de</strong>diferenciação entre ser formado por um ou por outro.Pedro Lourtieprofessorno InstitutoSuperior TécnicoHá, efectivamente, na socieda<strong>de</strong> portuguesa uma discriminaçãopositiva a favor <strong>de</strong> qu<strong>em</strong> usa e abusa dos títulos <strong>de</strong> doutor e<strong>de</strong> engenheiro. A solução <strong>mais</strong> simples seria a <strong>de</strong> se adoptar o sist<strong>em</strong>aanglo-saxónico, on<strong>de</strong> todos são tratados pelos nomes próprios.É o senhor Michael, o senhor David ou a senhora Jannet.As qualificações académicas, que pod<strong>em</strong> ser justifica<strong>das</strong> nos universosprofissionais, não têm razão <strong>de</strong> ser na convivência quotidiana.Mas <strong>em</strong> Portugal os títulos têm muita importância e sãousados abusivamente, quer por qu<strong>em</strong> os ostenta quer por qu<strong>em</strong>os menciona.Sofia PintoCoelhojornalista na SICPontos <strong>de</strong> vistaNão sãoprecisos estudospara nosdizer<strong>em</strong> que, anível social, otítulo é umaqualificaçãosocial com efeitossociais. Os títulos académicosabr<strong>em</strong> as portas porque somos umPaís com <strong>de</strong>termina<strong>das</strong> características.Quanto à questão dos Politécnicosversus Universida<strong>de</strong>s, éverda<strong>de</strong> que, às vezes e com algumaverda<strong>de</strong>, há discriminação, mastambém é verda<strong>de</strong> que os Politécnicostêm uma formação <strong>mais</strong>prática e interessante para as <strong>em</strong>presas.Há uma adaptação muito maiore fácil <strong>de</strong>stes estabelecimentos <strong>de</strong>ensino e dos alunos à realida<strong>de</strong> dotrabalho, logo, acredito que, nas<strong>em</strong>presas, não há reflexos <strong>de</strong>ssadiscriminação.Henrique Neto,<strong>em</strong>presário,Marinha Gran<strong>de</strong>Creio quenão há discriminação.O queexiste, da partedos licenciadosé umatentativa <strong>de</strong>aproveitamentosocial do título. Os licenciadosnão são doutores e também nãovejo que os serviços, quer sejampúblicos ou particulares, privilegi<strong>em</strong>os títulos. As pessoas é queo faz<strong>em</strong>. Em relação à questão dosPolitécnicos, ainda persiste a i<strong>de</strong>ia<strong>de</strong> que não são tão reconhecidos<strong>em</strong> termos académicos quanto asuniversida<strong>de</strong>s.Graça Frutuoso,professora do ensino secundário,Marinha Gran<strong>de</strong>Acho queinfelizmente há,<strong>de</strong> facto, umadiscriminaçãono sentido <strong>em</strong>que são melhortratados aquelesque têmmaior grau académico. Viv<strong>em</strong>osnuma socieda<strong>de</strong> que pensa <strong>de</strong>staforma. E isto nota-se bastante nasrepartições públicas, se b<strong>em</strong> quenos <strong>mais</strong> novos isto está a esbater-se.Quanto aos politécnicos, sãomenos reconhecidos, mas não estouhabilitada para falar nisso. Nãoestou certa se isso equivale à realida<strong>de</strong>.Ana Ferreira,advogada, <strong>Leiria</strong>Acho que<strong>de</strong> alguma formaainda existediscriminaçãoquanto aosformados nospolitécnicos ounas universida<strong>de</strong>s.É t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> isso acabar!Quanto aos privilégios, penso queas pessoas têm que cada vez <strong>mais</strong>se afirmar pelo trabalho e capacida<strong>de</strong>sque apresentam, do quepelo título que ostentam. Aqui naCâmara existe uma preocupação<strong>em</strong> tratar as pessoas <strong>de</strong> igual formae <strong>de</strong> escolher o tipo <strong>de</strong> linguag<strong>em</strong>a utilizar, consoante asua formação.António Lucas,presi<strong>de</strong>nte da CâmaraMunicipal da BatalhaEm relaçãoà discriminaçãonalgumassituações ain<strong>das</strong>e nota essaforma <strong>de</strong> tratamentodiferente,que só écompreensível pela falta <strong>de</strong> culturageral existente no nosso País.Quanto à segunda pergunta, nãovejo razão para que existam diferenças.Hoje <strong>em</strong> dia a qualida<strong>de</strong>do professores do ensino politécnicoé muito boa. Não há razãopara esse tipo <strong>de</strong> preconceito.Ana David,coor<strong>de</strong>nadora do Museu daImag<strong>em</strong> <strong>em</strong> Movimento, <strong>Leiria</strong>


4 | 31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005■ Socieda<strong>de</strong>■ALCOBAÇA E CALDAS TÊM CONSULTASPRIVADAS MAIS CARAS QUE LEIRIAQu<strong>em</strong> não estiver disposto a esperar s<strong>em</strong>anas ou até meses por um consulta no hospital, só t<strong>em</strong> uma opção: recorrer aconsultórios privados e pagar cerca <strong>de</strong> 55 euros, o custo médio <strong>das</strong> consultas no concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, <strong>de</strong> acordo com um estudoda Deco, divulgado no início <strong>de</strong>sta s<strong>em</strong>ana. Mas, segundo a associação <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa dos consumidores, os preços pod<strong>em</strong> subir atéaos 85 euros ou <strong>de</strong>scer aos 30 euros (clínica geral). A análise conclui que o concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> é <strong>das</strong> 16 regiões estuda<strong>das</strong>, aquinta on<strong>de</strong> as consultas são <strong>mais</strong> baratas. No pólo oposto está o Sul do distritoMenor t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> espera, melhororganização dos serviços e <strong>mais</strong>qualida<strong>de</strong> do atendimento sãoalgumas <strong>das</strong> razões aponta<strong>das</strong>pelos utentes para recorrer à medicinaprivada. Uma opção quelhes saí do bolso, obrigando-osa <strong>de</strong>spen<strong>de</strong>r entre 30 e 85 eurospor consulta, o preço médio cobradopor clínicos gerais e especialistasna região, <strong>de</strong> acordo comum estudo da Deco, divulgadono início da s<strong>em</strong>ana pela revista“Teste Saú<strong>de</strong>”.A asssociação <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa dosconsumidores visitou 102 clínicase consultórios privados nodistrito, tendo concluído que,entre 16 regiões analisa<strong>das</strong>, <strong>Leiria</strong>é dos concelhos com consultas<strong>mais</strong> baratas. No pólo opostoencontram-se Cal<strong>das</strong> Rainhae Alcobaça que, na maioria <strong>das</strong>especialida<strong>de</strong>s estuda<strong>das</strong>, ocupamposições na última meta<strong>de</strong>da tabela.De acordo com o estudo, <strong>Leiria</strong>é a segunda região on<strong>de</strong> sepraticam preços <strong>mais</strong> baixos aonível da clínica geral, com umcusto médio <strong>de</strong> 34,51 euros porconsulta. Para recorrer a um reumatoligistaprivado, a especialidad<strong>em</strong>ais cara no concelho, outente paga <strong>em</strong> média 68 euros,um valor que po<strong>de</strong> ser explicadopela falta <strong>de</strong> clínicos nestaárea. Dos cerca <strong>de</strong> 26 mil médicosinscritos na Ord<strong>em</strong> dos Médicos,apenas uma centena são reumatologistas.Um dos dados que sobressaida investigação da Deco é a gran<strong>de</strong>diferença entre os preços mínimose máximos <strong>das</strong> consultas,que chega a atingir os 45 euros,<strong>em</strong> ortopedia no Sul do distrito,e os 35 euros na especialida<strong>de</strong><strong>de</strong> ginecoligia/obstetricia, quer<strong>em</strong> <strong>Leiria</strong> quer <strong>em</strong> Cal<strong>das</strong> da Rainhae Alcobaça.Apesar <strong>de</strong> sublinhar que aOrd<strong>em</strong> dos Médicos dispõe <strong>de</strong>uma tabela <strong>de</strong> preços (entre os30 e os 132 euros), Ana Barros,presi<strong>de</strong>nte do Conselho Distrital<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> da instituição, reconhecehaver uma “gran<strong>de</strong> flexibilida<strong>de</strong>”na <strong>de</strong>finição dos valores,impondo-se a lei daconcorrência. “Normalmente olhasepara os preços praticados nazona para que não haja gran<strong>de</strong>sdisparida<strong>de</strong>s”, explica José CarlosRamos, médico <strong>em</strong> Porto <strong>de</strong>Mós, justificando o custo médio<strong>das</strong> consultas <strong>de</strong> clínica geral <strong>em</strong><strong>Leiria</strong> (dos <strong>mais</strong> baixos do País),com o facto <strong>de</strong>, apesar <strong>das</strong> queixas,o sist<strong>em</strong>a público funcionarDR“razoavelmente b<strong>em</strong>”. No geral,diz, “é fácil conseguir uma vaga”.ESPERAR MESESPOR UM CONSULTAHá cerca <strong>de</strong> um ano, PauloBento, <strong>de</strong> Porto <strong>de</strong> Mós, <strong>de</strong>parou-secom vários probl<strong>em</strong>asnos intestinos e no estômago,que o obrigaram a recorrer aespecialistas. Na ocasião, n<strong>em</strong>sequer colocou a hipótese <strong>de</strong>usar o sist<strong>em</strong>a público <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.“Era uma situação que meincomodava bastante e que nãose compa<strong>de</strong>cia com meses <strong>de</strong>espera por uma consulta, como<strong>em</strong> vários casos que conheço”,justifica, frisando que “muitasvezes são os próprios médicos<strong>de</strong> família a encaminhar paraos privados, porque conhec<strong>em</strong>as d<strong>em</strong>oras do público”.No hospital <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, por ex<strong>em</strong>plo,há especialida<strong>de</strong>s com umt<strong>em</strong>po <strong>de</strong> espera entre os trêsmeses e um ano. Depois <strong>de</strong> averiguar<strong>em</strong> vários consultórios <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> os preços para fazer umalimpeza aos <strong>de</strong>ntes, e como nãoestava na disposição <strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>em</strong>bolsarcerca <strong>de</strong> 60 euros, RicardoCarvalho tentou aquela unida<strong>de</strong>hospitalar, tendo sidoinformado que só teria vaga <strong>de</strong>ntro<strong>de</strong> três meses. Pior aconteceucom Mário Santos, que estas<strong>em</strong>ana se dirigiu ao hospital <strong>de</strong>Pombal para marcar uma consulta<strong>de</strong> estomatologia. “VolteUma consulta <strong>de</strong> Ortopedia <strong>em</strong> <strong>Leiria</strong> custa entre 45 e 70 eurosdaqui a um ano”, foi a respostaque obteve.Mas n<strong>em</strong> tudo são espinhos.Segundo uma nota enviada aoJORNAL DE LEIRIA por LícinioCarvalho, administrador executivodo Hospital <strong>de</strong> Santo André,<strong>em</strong> <strong>Leiria</strong>, “não há lista <strong>de</strong> espera”para consultas <strong>em</strong> ortopedia,ginecologia/obstetrícia e reumatologia.Para pediatria e <strong>de</strong>rmatologiaserá necessário esperarcerca <strong>de</strong> duas e quatro s<strong>em</strong>anasrespectivamente, enquanto paraser visto por um oftalmologista,o utente terá <strong>de</strong> aguardar doismeses. De acordo com a informaçãodo hospital, a duraçãoindicada é avaliada <strong>em</strong> termosmédios, “já que é feita uma triag<strong>em</strong><strong>de</strong> priorida<strong>de</strong>s”. Licínio Carvalhofrisa ainda o facto <strong>de</strong>, entre2000 e 2004, o número <strong>de</strong> consultasexternas ter subido 36 porcento (<strong>de</strong> 89.986 para 122.205).MAIS TEMPOPARA OS DOENTESAlém dos t<strong>em</strong>pos <strong>de</strong> espera<strong>mais</strong> reduzidos, a qualida<strong>de</strong> doatendimento é outro dos factoresque leva os utentes a optar<strong>em</strong>pelo sist<strong>em</strong>a privado. Apesar<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar que “não háfundamento” nas afirmações <strong>de</strong>utentes que diz<strong>em</strong> ser melhoratendidos nos consultórios particulares,a representante da Ord<strong>em</strong>dos Médicos no distrito, admiteque, no privado, o clínico “t<strong>em</strong><strong>mais</strong> disponibilida<strong>de</strong> para estarcom o doente”, <strong>em</strong>bora frise quea componente prática da consulta“é igual”.“Na consulta privada, o médicogere as marcações e t<strong>em</strong> umcontrolo maior sobre o t<strong>em</strong>po daconsulta, dispondo <strong>de</strong> <strong>mais</strong> t<strong>em</strong>popara conversar com o paciente,um factor que ajuda a criar<strong>em</strong>patia entre as partes”, afirmaJosé Carlos Ramos. Partilhando<strong>de</strong>ssa opinião, José Luís Brandão,director da Clínica <strong>de</strong> Santanae médico no Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>Gorjão Henriques, <strong>em</strong> <strong>Leiria</strong>,diz, no entanto, que os utentessão “<strong>mais</strong> exigentes quando nãopagam um serviço”. “Ficam satisfeitosse sa<strong>em</strong> à meia-noite <strong>de</strong>um consultório privado, <strong>de</strong>pois<strong>de</strong> duas ou três horas <strong>de</strong> espera,mas, se aguard<strong>em</strong> uma hora noposto médico, fartam-se <strong>de</strong> refilar”,sustenta. O médico frisa queno centro <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> on<strong>de</strong> trabalhahá “centenas <strong>de</strong> utentes” que,po<strong>de</strong>ndo recorrer ao privado, porquetêm sist<strong>em</strong>as que os re<strong>em</strong>bolsam,optam pelo público, porque“gostam do atendimento”. Oclínico <strong>de</strong>staca ainda o “factorpsicológico” que leva muitosutentes a recorrer a médicos particularesnas áreas da obstetríciae da pediatria. “Os pais adoraminvestir nos filhos e t<strong>em</strong> anoção <strong>de</strong> que se recorrer<strong>em</strong> aopúblico não estão a dar aos seusrebentos tudo o que pod<strong>em</strong> e oque <strong>de</strong>v<strong>em</strong>”, sustenta.UM NEGÓCIO DA CHINATomando como ex<strong>em</strong>plo ummédico ginecologista que trabalheno consultório duas vezespor s<strong>em</strong>ana, fazendo cerca <strong>de</strong>seis horas por dia, aten<strong>de</strong>ndo trêspessoas por hora e cobrando 60euros (o preço médio praticado<strong>em</strong> <strong>Leiria</strong>) por consulta, concluíseque o clínico arrecada pertocerca <strong>de</strong> 2100 euros por s<strong>em</strong>anae 8400 euros por mês. ■Maria Anabela SilvaPREÇOS DA PRIMEIRA CONSULTALEIRIAEspecialida<strong>de</strong> Mínimo Máximo Médio Lugar noranking*Pediatria 50 € 70 € 57 € 8ªOrtopedia 45 € 70 € 53,03 € 3ªGinecologia/Obst. 50 € 85 € 61,33 € 6ªOftalmologia 48 € 65 € 56,72 € 6ªDermatologia 45 € 60 € 54,5 € 3ªClínica Geral 30 € 55 € 34,51 € 2ªReumatologia 60 € 75 € 68 € 12ªALCOBAÇA E CALDAS DA RAINHAEspecialida<strong>de</strong> Mínimo Máximo Médio Lugar noranking*Pediatria 50 € 70 € 60,24 € 11ªOrtopedia 30 € 75 € 57,21 € 9ªGinecologia/Obst. 50 € 85 € 66,88 € 10ªOftalmologia 45 € 65 € 57,9 € 10ªDermatologia 45 € 70 € 59,78 € 9ªClínica Geral 27 € 50 € 37,04 € 3ªReumatologia 55 € 75 € 62,73 € 8ª* do <strong>mais</strong> barato para o <strong>mais</strong> caro, entre 16 regiões estuda<strong>das</strong>Fonte: Deco - Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE |31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | 5Construção da casa mortuária <strong>em</strong> causaHabitante da Azoia “abre guerra”à Junta <strong>de</strong> FreguesiaRui Rei, habitante da Azoia, <strong>em</strong><strong>Leiria</strong>, apresentou uma queixa naInspecção-Geral da Administraçãodo Território (IGAT) contra a construção<strong>de</strong> uma casa mortuária <strong>em</strong>frente à sua residência. O moradorafirma que a obra é ilegal, pelo quevai avançar com uma providênciacautelar para impedir a sua realização.A Junta <strong>de</strong> Freguesia daAzoia e a Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> <strong>de</strong>sment<strong>em</strong>to<strong>das</strong> as acusações.No documento enviado ao IGAT,Rui Rei alega que, segundo o PlanoDirector Municipal, o terrenoon<strong>de</strong> está a ser construída a casamortuária se insere numa zona <strong>de</strong>construção habitacional, não foirealizado um estudo <strong>de</strong> conjunto<strong>de</strong> integração urbana e o projectonão prevê “estacionamento públicocom capacida<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quada aosfins previstos”.O morador <strong>de</strong>nuncia ainda queo afastamento mínimo <strong>das</strong> habitaçõesnão foi respeitado e que partedos 470 metros quadrados <strong>de</strong> terrenoque doou à Junta <strong>de</strong> Freguesiapara construir um caminho públicoestá a ser usado in<strong>de</strong>vidamentena construção da casa mortuária,s<strong>em</strong> que lhe tenha sido dado conhecimento.Mas, acima <strong>de</strong> tudo, o que <strong>de</strong>ixaRui Rei indignado é o facto <strong>de</strong>só ter sabido que ia ser construídaProcesso Retail ParkALEXANDRA BARATAA moradia <strong>de</strong> Rui Rei fica a escassos metros da casa mortuáriauma casa mortuária <strong>em</strong> frente a suacasa através <strong>de</strong> uma notícia publicada,no ano passado, no “Notícias<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>”, ou seja, na altura <strong>em</strong> queo projecto foi aprovado na Câmara.Como prova, apresenta uma<strong>de</strong>claração da Junta <strong>de</strong> Freguesia,<strong>em</strong> que se lê que “a área objecto dadoação <strong>de</strong>stina-se a caminho públicoe a parte restante a outro fimque julgar conveniente”, quandoveio a saber, posteriormente, que aprópria escritura <strong>de</strong> doação <strong>de</strong>ixavaclaro que o terreno se <strong>de</strong>stinavaà construção da casa mortuária.Autarcas <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> processadosAlexandre Alves, promotor doRetail Park, <strong>em</strong> <strong>Leiria</strong>, vai interporuma acção cível contra a Câmara<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, a presi<strong>de</strong>nte, o vereador<strong>das</strong> Obras e o chefe <strong>de</strong> divisão doDepartamento <strong>de</strong> Obras por “todosos danos e prejuízos sofridos” porainda não ter <strong>em</strong>itido licença <strong>de</strong>utilização do <strong>em</strong>preendimento <strong>de</strong>ntrodo prazo previsto na lei. O <strong>em</strong>presárioinvoca para tal uma sentença<strong>em</strong>itida recent<strong>em</strong>ente pelo TribunalAdministrativo <strong>de</strong> Coimbra.No documento enviado à Câmara<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, a Globogest conce<strong>de</strong>um prazo <strong>de</strong> <strong>de</strong>z dias para a autarquiapassar a referida licença, dadoque o Tribunal <strong>de</strong>clarou inexistenteo <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> in<strong>de</strong>ferimento doprojecto <strong>de</strong> alterações ao projectoinicial. Como a Câmara não <strong>de</strong>uresposta a essa pretensão, AlexandreRui Rei acusa, por outro lado, aCâmara <strong>de</strong> ainda não lhe ter concedidolicença <strong>de</strong> utilização parahabitação <strong>de</strong>vido a este “braço <strong>de</strong>ferro” com a Junta <strong>de</strong> Freguesia, jáque assegura ter tratado <strong>de</strong> todosos documentos requeridos e ter alcatroadoo caminho público, comofoi solicitado pela autarquia.Manuel Carvalho, presi<strong>de</strong>nte daJunta, <strong>de</strong>smente to<strong>das</strong> as acusações<strong>de</strong> que é alvo. Garante que Rui Reisoube pelos antigos proprietáriosdo terreno que ia ser construídauma casa mortuária <strong>em</strong> frente e queAlves está <strong>de</strong>terminado a apurarresponsabilida<strong>de</strong>s.O <strong>em</strong>presário vai apresentar aindaparticipações na Polícia Judiciáriae na Inspecção-Geral <strong>das</strong>Activida<strong>de</strong>s Económicas contra osresponsáveis da Câmara, por consi<strong>de</strong>rarque exist<strong>em</strong> indícios do crime<strong>de</strong> falsificação <strong>de</strong> documentose conduta ilícita.Fernando Carvalho, vereadorisso só não foi referido na <strong>de</strong>claração<strong>de</strong> doação dos 470 metros quadradosporque “não calhou”. Noentanto, assegura que o equipamentonão está a invadir esse terreno,dado que o projecto inicial foialterado.Além disso, o autarca diz nãoexistir qualquer impedimento paraque o equipamento seja edificadonuma zona <strong>de</strong> construção habitacionale sustenta que está previstoestacionamento para o efeito. ManuelCarvalho contesta ainda o facto <strong>de</strong>o habitante ter alcatroado o caminhopúblico s<strong>em</strong> ter dado conhecimentoà Junta <strong>de</strong> Freguesia e <strong>de</strong>não cumprir o que ficou acordadoentre as partes.Fernando Carvalho, vereador,invoca esse motivo para justificaro facto <strong>de</strong> ainda não ter sido <strong>em</strong>itidaa licença <strong>de</strong> habitabilida<strong>de</strong>. “Oacesso não foi executado <strong>de</strong> acordocom as obras que a Câmaraimpôs, pois o proprietário não pavimentouo caminho até ao fim ecolocou uma corrente para impedira passag<strong>em</strong>”. A vereadora NeuzaMagalhães esclarece, por outrolado, que as acusações <strong>de</strong> Rui Rionão faz<strong>em</strong> qualquer sentido, já queo processo <strong>de</strong> construção da casamortuária cumpre todos os requisitoslegais. ■Alexandra Barata<strong>das</strong> Obras, esclarece que a Câmaravai recorrer da sentença, pois o<strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> in<strong>de</strong>ferimento s<strong>em</strong>preesteve incluído no processo. “Aminha expectativa é que a <strong>de</strong>cisãoseja revogada”, afirma. O autarcaesclarece que a questão <strong>de</strong> fundose mantém, pois uma parte do<strong>em</strong>preendimento foi construído <strong>em</strong>Reserva Ecológica Nacional. ■BREVES■<strong>Leiria</strong>“S<strong>em</strong>ana daPrimavera” nosMalmequeresO Centro <strong>de</strong> Ocupação Permanente“Os Malmequeres”, localizadona freguesia dos Marrazes,<strong>Leiria</strong>, vai levar a efeito<strong>mais</strong> uma edição da “S<strong>em</strong>anada Primavera”, a <strong>de</strong>correr <strong>de</strong>4 a 8 <strong>de</strong> Abril. A iniciativa iráoferecer diversas activida<strong>de</strong>slúdicas às crianças do concelho,nomeadamente experiênciascientíficas, dramatização<strong>de</strong> histórias, atelier <strong>de</strong> construção<strong>de</strong> brinquedos <strong>em</strong> ma<strong>de</strong>irae jogos. As activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>correráentre as 10 e as 12 horas,na ludoteca da instituição, juntoao quartel dos BombeirosVoluntários <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.Lar dosMarrazesavançaeste anoA construção do novo lar <strong>de</strong>idosos dos Marrazes <strong>de</strong>veráiniciar-se ainda este ano, segundoas previsões da presi<strong>de</strong>nteda Junta, Sofia Carreira. Aautarca adianta que o projectose encontra na fase <strong>de</strong> concursopúblico, acrescentandoque as estimativas orçamentaisapontam para que a infraestruturacuste perto <strong>de</strong> doismilhões <strong>de</strong> euros. Com capacida<strong>de</strong>para 40 idosos <strong>em</strong> regime<strong>de</strong> internamento, o lar teráainda as valências <strong>de</strong> centro<strong>de</strong> dia e <strong>de</strong> apoio domiciliário.O edifício será construído <strong>em</strong>frente ao Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>Arnaldo Sampaio e visa respon<strong>de</strong>ra uma “necessida<strong>de</strong>pr<strong>em</strong>ente” da freguesia. ■Na ESTG <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Si<strong>em</strong>ens mostra tecnologiaA Automation and Drives, dogrupo al<strong>em</strong>ão Si<strong>em</strong>ens, estevepresenta na passada segundafeirana Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologiae Gestão, no Morro doLena, <strong>em</strong> <strong>Leiria</strong>, para apresentaras últimas novida<strong>de</strong>s <strong>em</strong> tecnologia<strong>de</strong> corte, protecção e comando<strong>em</strong> baixa tensão.No camião da tour “Sirius eSentron” foram ainda mostradoso programa completo <strong>de</strong> aparelhospara o arranque e comando<strong>de</strong> motores Sirius e os novosaparelhos Si<strong>em</strong>ens para a distribuição<strong>de</strong> energia. “A ESTG foidos sítios on<strong>de</strong> tiv<strong>em</strong>os melhorreceptivida<strong>de</strong>”, refere Fre<strong>de</strong>ricoRosa, promotor <strong>em</strong> apoio técnicoda Si<strong>em</strong>ens e antigo aluno daescola <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. A “shuttle tour”serviu ainda para d<strong>em</strong>onstrar oconceito “TIP-Totally IntegratedPower” que permite verificar oestado do equipamento <strong>em</strong> quaisquercondições.Em Maio, as digressões damarca al<strong>em</strong>ã voltarão ao Morrodo Lena, mas <strong>de</strong>sta vez o tópicoa explorar serão os materiais <strong>de</strong>segurança da marca. Paralelamente,realizar-se-á um colóquio<strong>de</strong>signado “Micro AutomationTour”. ■CRECHE E JARDIM DE INFANCIAAbertura <strong>de</strong> inscriçõespara o ano lectivo <strong>de</strong> 2005/2006Para crianças dos4 meses aos 3 anosRua do cardal, n.º 222, Touria- Pousos 2410 <strong>Leiria</strong>Contactar: 244 801 228 ● 918 563 667 ● 914 804 902➡ Fátima➡MAXIGYM<strong>Leiria</strong>TCHI-KI-PUM➡TCHI-KI-PUMR. Cruz➡Café


6 | 31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | SOCIEDADE | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■Marinha Gran<strong>de</strong>PDM<strong>em</strong> revisãoOs lugares <strong>de</strong> Garcia e Pilado, naMarinha Gran<strong>de</strong>, receb<strong>em</strong> nosdias 5 e 8 <strong>de</strong> Abril, às 21.00 horas,respectivamente, as primeiras sessões<strong>de</strong> esclarecimento preparatóriasà fase <strong>de</strong> revisão do PlanoDirector Municipal (PDM) da cida<strong>de</strong>.A Câmara preten<strong>de</strong>, com estainiciativa, alargar a discussãosobre os efeitos da aplicação doPDM à população. A primeirasessão realiza-se na Socieda<strong>de</strong>Desportiva e Recreativa Garciense,<strong>em</strong> Garcia, no próximo dia 5, às21:00 horas. No dia 8 <strong>de</strong> Abril,a escola do 1º ciclo do Piladorecebe, à mesma hora, a equipada divisão <strong>de</strong> planeamento urbanísticoda Câmara.Jorna<strong>das</strong>do CEPAETerminam amanhã as inscriçõespara as jorna<strong>das</strong> do CEPAE- Centro <strong>de</strong> Património da AltaEstr<strong>em</strong>adura, marca<strong>das</strong> para opróximo dia 9 na Marinha Gran<strong>de</strong>.A iniciativa inclui uma visitapelo concelho, com iníciomarcado para as 15 horas, juntoao Museu do Vidro. A estaçãoarqueológica <strong>de</strong> Altos-Fornos<strong>de</strong> Pedreanes, o “Farol <strong>das</strong>auda<strong>de</strong>” (S. Pedro <strong>de</strong> Moel) ea Mata Nacional são algunsdos locais a visitar. O jantarconfeccionado pelos alunos daEscola Profissional <strong>de</strong> Ourém,com <strong>em</strong>entas escolhi<strong>das</strong> porJosé Marques da Cruz e IsabelAmado, será servido a partir<strong>das</strong> 20 horas no refeitório daantiga Fábrica Stephens. ■Barreiras limitam circulação na faixa <strong>mais</strong> próxima do marNova ponte sobre o rio Lis<strong>em</strong> Vieira <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>A resolução do probl<strong>em</strong>a daponte sobre o rio Lis na Praiada Vieira, Marinha Gran<strong>de</strong>, quese apresenta bastante <strong>de</strong>gradada,<strong>de</strong>verá passar pela construção<strong>de</strong> uma nova travessia. Ainformação é avançada ao JOR-NAL DE LEIRIA por AntónioValério, técnico do INAG (InstitutoNacional da Água), entida<strong>de</strong>responsável pela estrutura.Para já, e na sequência <strong>de</strong>estudos recentes sobre o estado<strong>de</strong> conservação da ponte, aqueleorganismo <strong>de</strong>terminou a colocação<strong>de</strong> barreiras que impeçama circulação na zona <strong>mais</strong> próximado mar, aquela que “apresentamaiores sinais <strong>de</strong> corrosão”.No final do ano passado,e por indicação do LaboratórioNacional <strong>de</strong> Engenharia Civil(LNEC), a Câmara da MarinhaGran<strong>de</strong> colocou sinalização aproibir a circulação a veículoscom <strong>mais</strong> <strong>de</strong> 14 tonela<strong>das</strong> e alimitar a velocida<strong>de</strong> aos 30 quilómetrospor hora.António Valério garante quea ponte “não está <strong>em</strong> risco <strong>de</strong>ruir”. Por isso é que, diz, o processot<strong>em</strong> seguido os procedimentosnor<strong>mais</strong>, com a realização<strong>de</strong> concursos para os estudosgeológicos, geotécnicos e topográficos,que <strong>de</strong>verão ficar concluídos<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> dois meses.Posteriormente, será aberto oconcurso para a elaboração doprojecto. “A situação não é dramática,pois, <strong>de</strong> acordo comamostras recolhi<strong>das</strong> no localrecent<strong>em</strong>ente, o cloreto <strong>de</strong> salainda só penetrou numa <strong>das</strong> trêscama<strong>das</strong> <strong>de</strong> vigas”, explica.Apesar <strong>de</strong> preocupado com a<strong>de</strong>gradação da ponte, o presi<strong>de</strong>nteda Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong>Vieira <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, Paulo Vicente,confessa-se “<strong>de</strong>scansado” porqueas entida<strong>de</strong>s responsáveis“sab<strong>em</strong> do probl<strong>em</strong>a e têm reveladoque estão atentas a ele”.Uma nota da Câmara da MarinhaGran<strong>de</strong> refere que a autarquiat<strong>em</strong> solicitado, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2003,a intervenção <strong>das</strong> entida<strong>de</strong>s competentes,com a realização <strong>de</strong>estudos que analis<strong>em</strong> o actualestado <strong>de</strong> conservação da ponte,construída há cerca <strong>de</strong> 35anos. O município explica aindaque seguiu to<strong>das</strong> as indicaçõesdo LNEC, <strong>de</strong> forma “a a<strong>de</strong>quaro nível <strong>de</strong> solicitações daponte à sua capacida<strong>de</strong> resistente”.■Maria Anabela SilvaCâmara quer aproveitar instalações <strong>de</strong>socupa<strong>das</strong> na GuimarotaServiços da Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> mudam para a CatólicaELISABETE CRUZEstudos recentes concluíram que a ponte “não está <strong>em</strong> risco <strong>de</strong> ruir”O <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> Obras Municipaise a divisão <strong>de</strong> Espaços Ver<strong>de</strong>sda Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> vão sertransferidos para as instalações daUniversida<strong>de</strong> Católica, localiza<strong>das</strong>na Guimarota e proprieda<strong>de</strong> daautarquia. Neste momento, o edifícioestá apenas ocupado com asaulas ministra<strong>das</strong> a cinco alunos,que este ano lectivo <strong>de</strong>verão concluiro curso <strong>de</strong> Comunicação Cultural.César Santos, chefe <strong>de</strong> gabineteda presi<strong>de</strong>nte da Câmara,explica ao JORNAL DE LEIRIAque a mudança se pren<strong>de</strong> com anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> “<strong>de</strong>safogar” algunsserviços da autarquia, instalados<strong>em</strong> espaços “exíguos”. O responsávelfrisa ainda que, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>algum t<strong>em</strong>po, a ala do edifícioon<strong>de</strong> funcionou a antiga ca<strong>de</strong>iairá sofrer obras <strong>de</strong> r<strong>em</strong>o<strong>de</strong>lação,estando já o concurso a <strong>de</strong>correr,o que obrigará a libertar aquelazona.A transferência, que <strong>de</strong>verá seracontecer <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> dois ou trêsmeses, permitirá rentabilizar asinstalações on<strong>de</strong> funcionou a Católica,que se encontram “<strong>de</strong>socupa<strong>das</strong>e <strong>de</strong>saproveita<strong>das</strong>”.O <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> ObrasMunicipais integra as divisões<strong>de</strong> infra-estruturas viárias etrânsito e <strong>de</strong> edifícios e apoiotécnico e os sectores <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>técnica, fiscalização, qualida<strong>de</strong>e logística. Com a saída<strong>de</strong>stes serviços dos Paços doConcelho, será possível expandiro <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> Operaçõesurbanísticas, responsávelpelos processos <strong>de</strong> licenciamento<strong>de</strong> obras. ■Marinha Gran<strong>de</strong> assinala 25 <strong>de</strong> AbrilUm mês <strong>de</strong> com<strong>em</strong>oraçõesEspectáculos musicais,exibição <strong>de</strong> documentários,exposições, <strong>de</strong>bates econcursos <strong>de</strong> artes plásticassão algumas <strong>das</strong> activida<strong>de</strong>sincluí<strong>das</strong> no programa<strong>de</strong> com<strong>em</strong>oração do25 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1974, promovidopela Câmara daMarinha Gran<strong>de</strong> e apresentadoterça-feira passada.As iniciativas começamna próxima segunda-feira,com o início dos concursos<strong>de</strong> trabalhos commateriais reciclados, <strong>de</strong>stinadoa alunos do 1º ciclo,e “Cravo <strong>de</strong> Abril”, no qualcrianças, jovens e idososserão convidados a construircravos <strong>em</strong> papel queserão distribuídos na noitedo dia 24. Nessa noite,Sérgio Godinho actuará naPraça Stephens, num concertoaberto à população.O programa prevê aindaa realização <strong>de</strong> um espectáculo,com os humoristasMarco Horácio, Nilton eCarla Vasconcelos, a terlugar no Parque Municipal<strong>de</strong> Exposições e comentrada paga. As receitasreverterão a favor dos BombeirosVoluntários da MarinhaGran<strong>de</strong> e <strong>de</strong> Vieira <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>.O tradicional ciclo <strong>de</strong>cin<strong>em</strong>a será <strong>de</strong>dicado aopapel da mulher nas <strong>mais</strong>varia<strong>das</strong> áreas da socieda<strong>de</strong>.■


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE |31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | 7Instrutor da Batalha recorre à linguag<strong>em</strong> gestualAulas <strong>de</strong> conduçãopara surdos-mudos<strong>em</strong> S. Mame<strong>de</strong>MARIA ANANELA SILVALuís Espírito Santo tirou um curso <strong>de</strong> linguag<strong>em</strong> gestualNos últimos três anos, Luís Espírito Santo,instrutor <strong>de</strong> condução, já contribuiu paramudar a vida a <strong>mais</strong> <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>zena <strong>de</strong> surdos-mudosda região centro, a qu<strong>em</strong> preparoue ajudou a tirar a carta <strong>de</strong> condução.O técnico, proprietário <strong>de</strong> uma escola <strong>em</strong>S. Mame<strong>de</strong>, Batalha, é dos poucos do Paíscom formação específica para ensinar aqueletipo <strong>de</strong> pessoas, tendo frequentado umcurso <strong>de</strong> linguag<strong>em</strong> gestual, “fundamental”para comunicar com os alunos. O próximoprojecto da escola “O Luís” passa pela edição<strong>de</strong> um ví<strong>de</strong>o, que “traduza” o Código daEstrada para linguag<strong>em</strong> gestual e que funcionecomo el<strong>em</strong>ento <strong>de</strong> estudo.“O nosso objectivo é melhorar as condições<strong>de</strong> aprendizag<strong>em</strong> dos alunos”, garanteLuís Espírito Santo, frisando a importânciada carta <strong>de</strong> condução para os surdos-mudos.“É um documento que lhes garante umaautonomia muito maior e que lhes muda avida significativamente”, afirma, lamentandoos vários obstáculos que esses alunos têm<strong>de</strong> ultrapassar para conseguir<strong>em</strong> um atestado-médico,s<strong>em</strong> o qual não se pod<strong>em</strong> inscreverna escola. O instrutor explica que oprocesso d<strong>em</strong>ora “cerca <strong>de</strong> dois anos” e “muitosclínicos recusam-se a passá-lo”.Além <strong>de</strong>ssa dificulda<strong>de</strong>, Luís Espírito Santodiz que os alunos surdos-mudos são ainda“discriminados” quando têm <strong>de</strong> repetir oexame. “Como é complicado arranjar intérpretescre<strong>de</strong>nciados, são obrigados a esperar<strong>mais</strong> <strong>de</strong> um mês para ser<strong>em</strong> submetidosa nova prova”, sustenta.Apesar <strong>das</strong> aulas teóricas ser<strong>em</strong> comunsa todos os alunos da escola, o instrutor frisaque para os surdos-mudos são adoptadosalguns cuidados específicos para que estespossam acompanhar as sessões. “O programainformático usado está legendado e falo<strong>mais</strong> pausadamente e com recurso à linguag<strong>em</strong>gestual para facilitar a comunicação”,esclarece, consi<strong>de</strong>rando a <strong>de</strong>terminaçãoe a força <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong> dos alunos como“as principais armas” do seu sucesso. ■Maria Anabela SilvaFrigoríficos reconvertidos <strong>em</strong> estantesBiblioteca da Batalhaleva livros aos bares da vilaLevar os livros ao encontro dos <strong>mais</strong>jovens, nos locais que frequentam diariamentepara, entre uma conversa e um café,os aproximar do mundo da leitura, é o principalobjectivo do “Bibliocafé”. Um projectoda Biblioteca Municipal da Batalha, quepreten<strong>de</strong> instalar frigoríficos, reconvertidos<strong>em</strong> estantes, nos bares da vila, on<strong>de</strong> serãodisponibiliza<strong>das</strong> revistas e livros <strong>de</strong> humore <strong>de</strong> banda <strong>de</strong>senhada, pequenos contos esobre t<strong>em</strong>as da vida prática..Os livros são para consulta nos bares, nãopo<strong>de</strong>ndo ser requisitados, uma vez que issotraria “algumas complicações” aos proprietáriosdos estabelecimentos e po<strong>de</strong>ria levá--los a recusar o projecto, explica Carla Valente,directora da biblioteca. A instituiçãoaguarda resposta ao convite en<strong>de</strong>reçado aosresponsáveis dos bares, enquanto os seusfuncionários trabalham na <strong>de</strong>coração dosfrigoríficos. O objectivo é que o projecto possaarrancar a 23 <strong>de</strong> Abril, data <strong>em</strong> que secom<strong>em</strong>ora o Dia Mundial do Livro.BEBÉS RECEBEM LIVROSNo próximo sábado, a Câmara da Batalhavai distribuir um livro, uma almofada eum “guia para os pais”, a todos os bebésnascidos durante este ano no concelho. “Omeu brinquedo é um livro” é nome da iniciativa,que irá <strong>de</strong>correr na biblioteca e quepreten<strong>de</strong> criar um contacto entre o livro e obebé, procurando criar hábitos <strong>de</strong> leitura quese prolongu<strong>em</strong> pela vida. Cada bebé receberá“O sonho <strong>de</strong> Mariana”, um livro <strong>de</strong>António Mota, ilustrado por Danuta Wojciechowska,e uma almofada com um <strong>de</strong>senhoda mesma artista. Os pais terão direitoa um guia com conselhos para promover ogosto pela leitura a partir do berço. ■


8 | 31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | SOCIEDADE | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■FátimaPasseiosaéreos abertosà populaçãoA comissão organizadora <strong>das</strong>com<strong>em</strong>orações dos 400 anosda capela <strong>de</strong> S. Luzia, <strong>em</strong> MoitaRedonda, Fátima, promove,no próximo dia 10, um espectáculo<strong>de</strong> pára-quedismo, compasseios aéreos e baptismos <strong>de</strong>voo. O evento vai realizar-seno campo <strong>de</strong> futebol do Colégio<strong>de</strong> S. Miguel, a partir <strong>das</strong>15 horas, com dois lançamentos<strong>de</strong> pára-quedistas. Das 16às 18:30 horas, serão efectuadosvários passeios turísticosaéreos entre Fátima e Ourém.BatalhaJardim<strong>de</strong> infânciainauguradoO jardim <strong>de</strong> infância da Golpilheira,Batalha, vai ser inauguradono próximo dia 9, porvolta <strong>das</strong> 16 horas. Com capacida<strong>de</strong>para 50 crianças, a obracustou cerca <strong>de</strong> 250 mil eurose foi construída junto ao CentroRecreativo da freguesia,ocupando uma área aproximada<strong>de</strong> 300 metros quadrados.Segundo um comunicadoda Câmara, o investimentovisa colmatar as lacunas senti<strong>das</strong>na localida<strong>de</strong> ao nível doensino pré-escolar, que t<strong>em</strong>funcionado numa <strong>das</strong> salas daescola do 1º ciclo.Ourém“Caminhosdo Tejo”requalificadosO troço dos “Caminhos do Tejo”que atravessa o concelho <strong>de</strong>Ourém foi recent<strong>em</strong>ente requalificadopela Câmara Municipal.A intervenção consistiuna sinalização e <strong>de</strong>limitaçãodo percurso <strong>de</strong> peregrinação,que liga Lisboa e Fátima e quefuturamente unirá a Cova daIria, Porto e Santiago <strong>de</strong> Compostela.Os “Caminhos do Tejo”são uma iniciativa do CentroNacional <strong>de</strong> Cultura, que contacom o apoio <strong>de</strong> várias autarquias,entre as quais a <strong>de</strong> Ourém.Até ao próximo mês <strong>de</strong> Maio<strong>de</strong>verá ficar marcado o troçoentre Fátima e Porto. ■Arqueólogos faz<strong>em</strong> <strong>de</strong>scoberta importante <strong>em</strong> PombalHom<strong>em</strong> primitivo <strong>de</strong>ixoumarcas na RedinhaO novo estádio <strong>de</strong> Fátima, ainaugurar no próximo Verão,vai ser gerido pelas <strong>em</strong>presasmunicipais VerOurém e AmbiOurém,ficando assim excluída apossibilida<strong>de</strong> do Centro Desportivo<strong>de</strong> Fátima participar tambémnessa tarefa, como chegoua ser equacionado. João Moura,vereador do Desporto, explicaao JORNAL DE LEIRIA, que,aten<strong>de</strong>ndo ao facto do município,através <strong>das</strong> suas <strong>em</strong>presas,A vila da Redinha, Pombal, eo complexo <strong>de</strong> vales calcários circundantespod<strong>em</strong> vir a revelar-se<strong>de</strong> tanta ou <strong>mais</strong> importância parao estudo da pré-história e dohom<strong>em</strong> primitivo como o vale doLapedo, no concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.Recent<strong>em</strong>ente, o arqueólogofrancês Thierry Aubry <strong>em</strong> Tapeus,na Serra <strong>de</strong> Sicó, junto da fronteiracom o concelho <strong>de</strong> Soure, encontrouvestígios <strong>de</strong> utensílios <strong>em</strong> pedralascada manufacturados pelo homosapiens sapiens-hom<strong>em</strong> mo<strong>de</strong>rno.Segundo o investigador, trata-se<strong>de</strong> materiais datados do períodoHurignacense, o primeiro do PaleolíticoSuperior.Thierry Aubry, que há <strong>mais</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos tornou a região envolventedo vale dos Poios na suasegunda casa, e três colegas,Maria João Neves, Miguel Almeidae Helena Moura, <strong>de</strong>scobriramum abrigo on<strong>de</strong> os homens primitivosse abrigaram e mantiverampor vários dias. As escavaçõesdos cientistas revelaramuma antiga lareira junto da qual,mistura<strong>das</strong> com carvão, haviadiversas peças <strong>de</strong>stina<strong>das</strong> à caçae barbelas <strong>de</strong> sílex, feitas no localutilizando materiais extraídos<strong>das</strong> pedras circundantes. Outros“vestígios líticos” foram transportadospara o abrigo <strong>de</strong> Tapeus,“provavelmente” segundo os técnicos,vindos <strong>de</strong> pontos <strong>mais</strong> aSul, talvez do vale do Tejo. A<strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> ossa<strong>das</strong> já haviad<strong>em</strong>onstrado que o homo sapienssapiens tinha habitado aquelasparagens mas nunca tinham sidoencontrados os seus utensílios,o que torna única esta <strong>de</strong>scoberta.A primeira escavação nesteObra <strong>de</strong> 3.5 milhões <strong>de</strong> euros será inaugurada no próximo VerãoEmpresas municipaisger<strong>em</strong> novo estádio <strong>de</strong> FátimaAs entida<strong>de</strong>s que organizaramno concelho <strong>de</strong> Pombal uma campanha<strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong> para comas vítimas do mar<strong>em</strong>oto que atingiuo Su<strong>de</strong>ste asiático <strong>em</strong> Dez<strong>em</strong>brodo ano passado apresentamhoje, pelas 16 horas, no Salão NobreDRConcelho <strong>de</strong> Pombal unido <strong>em</strong> iniciativaSolidarieda<strong>de</strong> dá frutosOs arqueólogos encontraram barbelas <strong>de</strong> sílex e vestígios <strong>de</strong> uma antiga lareirados Paços <strong>de</strong> Concelho, o resultadoda iniciativa que uniu a FilarmónicaArtística Pombalense, aautarquia, a Cáritas, a Associação<strong>de</strong> Industriais do Concelho<strong>de</strong> Pombal, a Associação Comerciale <strong>de</strong> Serviços <strong>de</strong> Pombal e a“possuir os recursos necessários”para a gestão e manutençãodo estádio, “não faria sentidoenvolver outras entida<strong>de</strong>sno processo”.De acordo com a propostaapresentada recent<strong>em</strong>ente pelovereador do Desporto ao executivo,a AmbiOurém ficará responsávelpela limpeza e manutençãodo estádio, enquanto apromoção e gestão dos recursoscaberá à VerOurém, que concessionaráa exploração do bare do restaurante a entida<strong>de</strong>s priva<strong>das</strong>.Segundo João Moura, apublicida<strong>de</strong> a colocar no recintopo<strong>de</strong>rá ser entregue aos utilizadoresda infra-estruturamediante um regulamento a elaborar.O estádio terá como utilizadoresregulares o Centro Desportivoe o Grupo <strong>de</strong> Atletismo<strong>de</strong> Fátima, po<strong>de</strong>ndo, no entanto,ser usado por outros clubesCaixa <strong>de</strong> Crédito Agrícola e faz<strong>em</strong>a entrega do respectivo cheque--donativo.A acção <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong> foi realizadano Expocentro-Centro Municipal<strong>de</strong> Exposições <strong>de</strong> Pombal econtou com tasquinhas, músicalocal foi realizada há dois anoss<strong>em</strong> gran<strong>de</strong>s resultados promissores,contudo, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> umano <strong>de</strong> parag<strong>em</strong> nas operações,os arqueólogos regressaram e,a uma profundida<strong>de</strong> superior aum metro, foi <strong>de</strong>tectada a antigafogueira, ro<strong>de</strong>ada <strong>de</strong> pedras<strong>de</strong> calcárias calcina<strong>das</strong> e o <strong>de</strong>pósitolítico on<strong>de</strong> foram <strong>de</strong>scobertosos utensílios.As investigações prossegu<strong>em</strong>e pod<strong>em</strong> vir a d<strong>em</strong>onstrar estarliga<strong>das</strong> com os achados do Abrigodo Lagar Velho, feitos no valedo Lapedo, cujas característicasúnicas têm feito as <strong>de</strong>lícias dosinvestigadores, ao mesmo t<strong>em</strong>poque divid<strong>em</strong> opiniões nomundo científico. ■do concelho. A autarquia preten<strong>de</strong>ainda captar o interesse<strong>de</strong> equipas nacionais e internacionaispara aí fazer a sua preparação<strong>de</strong> pré-época e apostarna realização <strong>de</strong> torneios e <strong>em</strong>jogos <strong>de</strong> selecção.As obras <strong>de</strong> construção <strong>de</strong>estádio, que custou cerca <strong>de</strong> 3.5milhões <strong>de</strong> euros, estão “praticamenteconcluí<strong>das</strong>”, faltandoterminar os arranjos exteriorese adquirir o equipamento. ■popular e um espectáculo <strong>de</strong> varieda<strong>de</strong>scom Ricardo Oliveira- doprograma Ídolos -, a actuação dosranchos folclóricos dos Cavaquinhosdo Louriçal, Grupo Trovadoresda Val<strong>de</strong>ira e Filarmónica ArtísticaPombalense, entre outros artistas.■


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE |31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | 9Constrangimentos do trânsito <strong>em</strong> <strong>Leiria</strong>Engarrafamentos no CentroHistórico irritam condutoresDAMIÃO LEONELViaturas avançam a passo <strong>de</strong> caracolOs engarrafamentos <strong>de</strong> trânsitona Rua Direita, no coraçãodo centro histórico <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,estão a <strong>de</strong>ixar os automobilistas<strong>de</strong> cabelos <strong>em</strong> pé, <strong>em</strong> especialnas horas <strong>de</strong> ponta, passando-seo mesmo no LargoMarechal Gomes da Costa.O vereador <strong>das</strong> Obras daCâmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> explica queesses constrangimentos se <strong>de</strong>v<strong>em</strong>às obras <strong>de</strong> ligação ao nó <strong>em</strong>frente à Fonte Luminosa, <strong>de</strong>vidoà construção da nova rotunda.E admite que “se o t<strong>em</strong>poajudar, a conclusão <strong>das</strong> obras,prevista para a próxima s<strong>em</strong>ana,vai libertar o trânsito quev<strong>em</strong> da Avenida dos Combatentesda Gran<strong>de</strong> Guerra”.Fernando Carvalho chamaainda a atenção para a construção<strong>de</strong> novas infra-estruturassubterrâneas naquele local,<strong>de</strong> forma a não haver <strong>mais</strong> intervençõesno futuro. “Foi precisocolocar novos colectoresdomésticos e pluviais <strong>de</strong> esgotos,além <strong>de</strong> outras infra-estruturasna área <strong>das</strong> telecomunicações.É uma zona muito difícil<strong>de</strong> operar, não só porque t<strong>em</strong>o trânsito <strong>em</strong> permanência, masporque ali passam cablagenseléctricas e <strong>de</strong> comunicaçõesestruturantes. Portanto, há alifortes constrangimentos quenão possibilitam que os trabalhosand<strong>em</strong> num ritmo <strong>mais</strong>intenso”.O vereador reconhece queenquanto se faz<strong>em</strong> esses trabalhoshá uma perturbação dotrânsito. “Não é possível fazeras coisas <strong>de</strong> outra maneira. Comose preten<strong>de</strong> que o trânsito continuea passar enquanto <strong>de</strong>corr<strong>em</strong>as obras, há inconvenientes.Os trabalhos estão a ficarconcluídos. Falta apenas fazerduas ligações da Rua MachadoSantos e <strong>de</strong>pois disso já po<strong>de</strong>rãoser colocados os pavimentos”,acrescenta.Quanto aos automobilistasque estão a utilizar a Rua Direitacomo “variante” para chegarà Fonte Luminosa, FernandoCarvalho sustenta que é um percursoerrado. Depen<strong>de</strong>ndo doponto on<strong>de</strong> as pessoas quer<strong>em</strong>ir, aquele responsável aponta aRua Comissão da Iniciativa e aAvenida 25 <strong>de</strong> Abril como viasalternativas. ■Damião LeonelBREVES■PenicheAssociaçãorecebe verbaspara obrasO salão nobre dos Paços doConcelho <strong>de</strong> Peniche foi palcoda assinatura <strong>de</strong> um contrato<strong>de</strong> financiamento entrea CCR Lisboa e Vale do Tejoe a Associação Cultural e Desportiva<strong>de</strong> Ribafria, com oobjectivo <strong>de</strong> apoiar as obras<strong>de</strong> melhoramentos da se<strong>de</strong><strong>de</strong>sta colectivida<strong>de</strong> do concelho.Este contrato prevê acomparticipação <strong>de</strong> 21.342euros para as obras, cerca <strong>de</strong>50 por cento do valor total.A Câmara Municipal <strong>de</strong> Penichet<strong>em</strong> <strong>em</strong> vigor uma <strong>de</strong>liberação<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1998 <strong>em</strong> queatribui uma majoração <strong>de</strong> 15por cento do valor da candidatura,<strong>de</strong> forma a permitirque as obras possam ser concluí<strong>das</strong><strong>de</strong> acordo com o calendárioproposto no acordo formalizadoentre as associaçõeslocais e o Estado. ■A partir <strong>de</strong> hoje e até sábado na NazaréCongresso do mar reúnecientistas e investigadoresPartir da base cultural <strong>das</strong> comunida<strong>de</strong>slitorais para prosseguir estratégias <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentoeconómico sustentado, tendopor recurso fundamental o mar, é a principallinha condutora dos três dias <strong>de</strong> trabalhosdo Congresso do Mar, que <strong>de</strong>correrá naNazaré, <strong>de</strong> hoje a sábado.Esta iniciativa, promovida pela CâmaraMunicipal e pelo Museu Etnográfico e ArqueológicoJoaquim Manso, reunirá no cine-teatrolocal <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> conferencistas, comreputação firmada nas <strong>mais</strong> diversas áreas<strong>de</strong> investigação e conhecimento, provenientes<strong>de</strong> Portugal, Espanha, França e Estados Unidosda América.Ao longo <strong>de</strong> três dias <strong>de</strong> congresso, serãoanalisa<strong>das</strong> as <strong>mais</strong> recentes abordagens <strong>em</strong>t<strong>em</strong>as tão diversificados como a cultura marítima,a arqueologia subaquática, pesca e portos,a investigação biológica e oceanográfica,as energias renováveis, o turismo e lazer,a comunicação e a educação ambiental, entreoutros t<strong>em</strong>as distribuídos por oito painéis <strong>de</strong>discussão. Mário Ruivo, presi<strong>de</strong>nte da ComissãoOceanográfica da Unesco, Yves Blot, umdos maiores especialistas europeus na áreada etnografia marítima, Richard Cooper,investigador norte-americano na área datecnologia <strong>de</strong> ponta, Carlos Reis,do programaFinisterra e Ricardo Serrão Santos, daUniversida<strong>de</strong> dos Açores, são alguns dosconferencistas presentes, num vasto leque<strong>de</strong> representantes <strong>de</strong> instituições <strong>de</strong> ensinoe <strong>de</strong> investigação. ■S<strong>em</strong>ana Santa <strong>em</strong> ÓbidosMilhares <strong>de</strong> pessoas assist<strong>em</strong>à cerimónia religiosaA S<strong>em</strong>ana Santa atraiu a Óbidos milhares<strong>de</strong> pessoas, que assistiram não só às cerimóniasreligiosas como ao programa cultural,organizado <strong>em</strong> paralelo. Concertos,procissões e missas fizeram parte <strong>de</strong> um vastoconjunto <strong>de</strong> iniciativas que animaramaquela vila.Este ano, a S<strong>em</strong>ana Santa teve início nopassado dia 19 com a realização <strong>de</strong> um concerto,na Igreja <strong>de</strong> Santa Maria, com o CoroMater Dei. Nesse mesmo dia <strong>de</strong>correu a Procissãoda Mudança <strong>das</strong> Imagens, entre asIgrejas <strong>de</strong> S. João, Santa Maria e Santiago.Domingo <strong>de</strong> Ramos, pelas 15 horas, realizou-sea Procissão dos Ramos e a Missa daPaixão, tendo percorrido as ruas da vila aProcissão dos Passos, entre as Igrejas <strong>de</strong> SantaMaria e a Igreja da Misericórdia. O dia terminoucom um concerto <strong>em</strong> Santa Maria,com a Camerata Vocal <strong>de</strong> Torres Vedras.Entre os dias 21 e 24 houve vários concertosna Igreja <strong>de</strong> Santa Maria, nomeadamentecom o Coral Nascente, realizando-se,ainda, a Missa da Ceia do Senhor. ■


10 | 31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | SOCIEDADE | SEGURANÇA | JORNAL DE LEIRIA |Ao fim <strong>de</strong> quatro anos <strong>de</strong> prisão preventivaConferênciasd e P r i m a v e r aCasa-Museu * Centro Cultural João SoaresI X C i c l o d e C o n f e r ê n c i a s“ C I Ê N C I A E I N O V A Ç Ã OO S D E S A F I O S D O S É C U L O X X I ”“Albert Einstein e a<strong>de</strong>scoberta do Universo”Intervenção <strong>de</strong>:Mo<strong>de</strong>rador:Abril <strong>de</strong> 20055 <strong>de</strong> Abril - Terça-feira - 19.00h.Auditório da Casa-Museu João Soares12 <strong>de</strong> AbrilQuarta-feira - 21.30 h.Auditório da Casa-Museu João Soares“Inteligência Artificialaplicada à simulação social”Intervenção <strong>de</strong>: Luís AntunesMo<strong>de</strong>rador: José Ribeiro Vieira19 <strong>de</strong> AbrilTerça-feira - 21.30h.Auditório da Casa-Museu João Soares“A Mat<strong>em</strong>ática na nossa vidae na nossa Cultura”Intervenção <strong>de</strong>: Nuno CratoMo<strong>de</strong>radora: Filomena Leite Pinto“A Ciência, o Conhecimentoe a Liberda<strong>de</strong>.Ilustrações <strong>de</strong> antese <strong>de</strong>pois da Revolução <strong>de</strong> 25<strong>de</strong> Abril <strong>em</strong> Portugal”Patrocínio26 <strong>de</strong> AbrilTerça-feira -19.00h.Auditório da Câmara Municipalda BatalhaIntervenção <strong>de</strong>: Maria <strong>de</strong> SousaMo<strong>de</strong>rador: Mário SoaresApoioPaulo Crawford NascimentoMário SoaresCoincidindo com o início do Ciclo <strong>de</strong> Conferências, será inaugurada no dia 5 <strong>de</strong> <strong>de</strong> Abril, pelas 18.30 horas,a Exposição “A Física e Einstein: Conhecer e Experimentar”, que ficará patente nas salas <strong>de</strong> exposiçõest<strong>em</strong>porárias da Casa-Museu.ENTRADA LIVREVítor Ilharco sai<strong>em</strong> liberda<strong>de</strong>Um erro na contag<strong>em</strong> do t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> prisãopreventiva foi quanto bastou para queVítor Ilharco, ex-jornalista <strong>em</strong> <strong>Leiria</strong>,arguido numa megaburla, saísse <strong>em</strong> liberda<strong>de</strong>,<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> con<strong>de</strong>nado a 14 anos <strong>de</strong>prisão. O Tribunal <strong>de</strong> Relação <strong>de</strong> Coimbra,que o con<strong>de</strong>nou, or<strong>de</strong>nou a sua libertaçãoa s<strong>em</strong>ana passada.Vítor Manuel Ilharco, <strong>de</strong> 57 anos, queantes <strong>de</strong> ser preso residia <strong>em</strong> Salir do Porto,Cal<strong>das</strong> da Rainha, foi libertado ao fim<strong>de</strong> quatro anos <strong>de</strong> prisão preventiva. Eraacusado da prática <strong>de</strong> 868 crimes, com<strong>mais</strong> 19 arguidos envolvidos numa alegadaburla comercial a centenas <strong>de</strong> <strong>em</strong>presas,num processo julgado <strong>em</strong> Oliveira doBairro.Os factos <strong>em</strong> julgamento, <strong>de</strong>scritos <strong>em</strong>15 mil páginas, reportam-se aos anos <strong>de</strong>1998 e 2000, altura <strong>em</strong> que,segundo oMinistério Público, Vítor Ilharco terá lesadocerca <strong>de</strong> 400 <strong>em</strong>presas, muitas <strong>de</strong>lasda Bairrada.O principal arguido do processo erasócio-gerente <strong>de</strong> várias <strong>em</strong>presas, quevieram a cessar activida<strong>de</strong> s<strong>em</strong> que asmercadorias foss<strong>em</strong> pagas aos fornecedores.Vítor Ilharco concretizava asoperações comerciais com cheques s<strong>em</strong>provisão, o que o fez per<strong>de</strong>r o acessoao crédito. Perante esta situação, engendrouum esqu<strong>em</strong>a para seduzir os fornecedorescom o intuito <strong>de</strong> obter mercadoriaspara exportações s<strong>em</strong> as pagar,num valor global superior a cinco milhõesA “Operação Páscoa” da GNR terminousegunda-feira à meia-noite s<strong>em</strong> oregisto <strong>de</strong> qualquer vítima mortal no distrito<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Durante os cinco dias, ocorreramnas estra<strong>das</strong> da região 77 aci<strong>de</strong>ntes,dos quais resultaram 77 feridos ligeirose um leve, o que representa uma diminuiçãono número <strong>de</strong> ocorrências e <strong>de</strong>vítimas <strong>em</strong> relação a 2004.Em igual período do ano passado, foramregistados 79 <strong>de</strong>sastres, que provocaramdois mortos e 36 sinistrados graves e umleve.A “Operação Páscoa” coincidiu com aentrada <strong>em</strong> vigor do novo Código da Estrada.Uma <strong>das</strong> alterações pren<strong>de</strong>-se com aobrigatorieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagar o valor mínimoda multa no momento da infracção, casocontrário as forças <strong>de</strong> segurança po<strong>de</strong>rãoapreen<strong>de</strong>r a carta <strong>de</strong> condução, o registo<strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> e o documento <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificaçãodo veículo. Falar ao tel<strong>em</strong>óvel s<strong>em</strong>Vítor Ilharco, ex-jornalista <strong>em</strong> <strong>Leiria</strong><strong>de</strong> euros, apropriando-se dos resultados<strong>das</strong> ven<strong>das</strong>. Parte <strong>das</strong> mercadoriasobti<strong>das</strong> ilicitamente <strong>em</strong> Portugal eraescoada para a Guiné-Bissau, on<strong>de</strong> oarguido tinha contactos privilegiadoscom governantes locais.O seu julgamento ficou marcado por<strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> recursos interpostos pelos advogados<strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa que, <strong>de</strong>sta forma, terãocontribuído para a lentidão do processo.Vítor Ilharco, no entanto, terá que seapresentar no próximo dia 4 <strong>de</strong> Abril, noTribunal <strong>de</strong> Aveiro, para respon<strong>de</strong>r pelaalegada prática <strong>de</strong> um crime <strong>de</strong> difamaçãoa um inspector da Polícia Judiciária.■Novo Código da Estrada já está <strong>em</strong> vigorOperação Páscoa s<strong>em</strong> mortose com menos feridosO corpo <strong>de</strong> uma mulher foi resgatado,terça-feira passada, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> umpoço <strong>em</strong> Ribeira <strong>de</strong> Baixo, Porto <strong>de</strong> Mós,informou fonte do Centro Distrital <strong>de</strong>Operações <strong>de</strong> Socorro (CDOS) <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.A vítima, <strong>de</strong> 59 anos, foi resgatada pelosARQUIVO/JLauricular ou sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> alta voz dá direitoao pagamento <strong>de</strong> uma coima entre 120e 600 euros e à apreensão do aparelho.O novo Código penaliza também osautomobilistas ou os passageiros que atir<strong>em</strong>objectos (papéis, beatas ou garrafas,por ex<strong>em</strong>plo) para a via pública, um actoque po<strong>de</strong> custar entre os 60 e os 300 euros.Crianças com menos <strong>de</strong> 12 anos e qu<strong>em</strong>eçam menos <strong>de</strong> 1,5 metros <strong>de</strong>v<strong>em</strong> viajarno banco traseiro <strong>em</strong> ca<strong>de</strong>iras apropria<strong>das</strong>.A partir <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> Junho, todosos veículos a motor <strong>de</strong>v<strong>em</strong> estar equipadoscom um colete reflector.Estacionar <strong>em</strong> cima <strong>de</strong> uma passa<strong>de</strong>irapara peões será sancionado com umamulta entre 60 e os 300 euros, po<strong>de</strong>ndoo automobilista ficar inibido <strong>de</strong> conduzirentre um mês a um ano. O novo Códigoagrava ainda as multas por excesso <strong>de</strong>velocida<strong>de</strong> e por condução sobre o efeito<strong>de</strong> álcool. ■Porto <strong>de</strong> MósEncontrada morta <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> poçobombeiros <strong>de</strong> Porto <strong>de</strong> Mós, que estiveramno local com cinco el<strong>em</strong>entos e duasviaturas. As causas da queda ainda nãoestão apura<strong>das</strong>, tendo sido chamado aolocal o Ministério Público e o <strong>de</strong>legado<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, acrescentou a mesma fonte. ■


| JORNAL DE LEIRIA | PUBLICIDADE |31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | 11


12 | 31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | SOCIEDADE | POLÍTICA | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■<strong>Leiria</strong>Sónia Isidoroeleitaao congressodo PSDSónia Isidoro, vice-presi<strong>de</strong>nteda JSD <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, foi eleita <strong>em</strong>quarto lugar como <strong>de</strong>legadaao congresso nacional do PSDque se realiza nos dias 8,9 e10 <strong>de</strong> Abril <strong>em</strong> Pombal. A eleiçãodos <strong>de</strong>legados <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>realizou-se no passado dia 23,tendo a lista B, li<strong>de</strong>rada porCarlos Poço, obtido 132 votoscontra 41 votos da lista da JSD.Carlos Poço, João Cunha, RaquelSousa e Manuel Carvalho forameleitos pela lista B. Como <strong>Leiria</strong>elege cinco <strong>de</strong>legados, ainclusão <strong>de</strong> Sónia Isidoro, dalista A, colocou Filipe Vieirafora dos efectivos. Entretanto,a Distrital <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do PSD,reunida no passado dia 21,<strong>de</strong>cidiu apresentar uma moção<strong>de</strong> estratégia ao XXVII Congressodo PSD, <strong>de</strong>nominada“<strong>Leiria</strong> dá confiança a Portugal”,sublinhando a linha <strong>de</strong>orientação daquele partido nodistrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. A estruturali<strong>de</strong>rada por Isabel Damasceno<strong>de</strong>liberou ainda apoiar acandidatura <strong>de</strong> Luís MarquesMen<strong>de</strong>s à Presidência da ComissãoPolítica Nacional do PSD.AutárquicasPolémicacom o PS<strong>em</strong> AlcobaçaA notícia da última edição do“Região <strong>de</strong> Cister” pondo <strong>em</strong>causa a anunciada candidaturado socialista Daniel Adrião àCâmara <strong>de</strong> Alcobaça não agradouà Concelhia do PS que járeagiu através <strong>de</strong> um comunicado.Segundo o s<strong>em</strong>anário,que cita José Miguel Me<strong>de</strong>iros,lí<strong>de</strong>r da Distrital <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do PS,as candidaturas socialistas àsautárquicas <strong>em</strong> Alcobaça e Nazaréficaram suspensas até ont<strong>em</strong>,dia <strong>em</strong> que as fe<strong>de</strong>rações distritaisse terão reunido com JorgeCoelho para preparar as listaspara as próximas eleições. ApenasCal<strong>das</strong> da Rainha, Pombale Bombarral, cujos cabeças <strong>de</strong>listas foram escolhidos antes <strong>de</strong>ter sido dissolvida a Ass<strong>em</strong>bleiada República, têm os seus casosresolvidos. Reunida no passadodia 24, a Concelhia <strong>de</strong> Alcobaça,li<strong>de</strong>rada por Daniel Adrião,manifesta “o seu <strong>mais</strong> vivo repúdiopor to<strong>das</strong> as atitu<strong>de</strong>s e actos,que por quaisquer meios e formasexternos, vis<strong>em</strong> pôr <strong>em</strong> causaas <strong>de</strong>cisões legítima e d<strong>em</strong>ocraticamentetoma<strong>das</strong> pelosórgãos competentes do PartidoSocialista <strong>de</strong> Alcobaça”. ■Em reunião do Conselho <strong>de</strong> MinistrosJosé Miguel Me<strong>de</strong>irosnomeado hoje governador civilJosé Miguel Me<strong>de</strong>iros é hojenomeado governador civil <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong><strong>em</strong> reunião <strong>de</strong> Conselho <strong>de</strong>Ministros. A tomada <strong>de</strong> possepo<strong>de</strong>rá acontecer na próximas<strong>em</strong>ana.O presi<strong>de</strong>nte da Fe<strong>de</strong>ração <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> do PS, que não po<strong>de</strong> acumularfunções, <strong>de</strong>verá abdicar dali<strong>de</strong>rança do partido no distrito.Jorge Gonçalves, presi<strong>de</strong>nte daCâmara <strong>de</strong> Peniche, é um dosnomes falados para gerir interinamenteaquela estrutura partidáriaaté à convocação <strong>de</strong> eleições.Se o Governo <strong>de</strong> José Sócrates<strong>de</strong>cidir acabar com os governadorescivis, José Miguel Me<strong>de</strong>irospo<strong>de</strong>rá ser o último representantedo Governo no distrito.Fonte socialista disse aoJORNAL DE LEIRIA que tal <strong>de</strong>cisãopo<strong>de</strong>rá ser tomada no espaço<strong>de</strong> um ano. No entanto, é difícilque tal aconteça antes daregionalização avançar. E JoséSócrates, durante a a campanhaeleitoral, colocou o referendo sobrea regionalização como um assuntoa tratar na segunda legislatura.Embora r<strong>em</strong>ota, <strong>de</strong> acordocom outra fonte, a criação <strong>de</strong> umaestrutura colectiva com po<strong>de</strong>residênticos aos do governador civilé outra hipótese a ter <strong>em</strong> conta.Certo é que José Miguel Me<strong>de</strong>iros,sendo governador civil, nãopo<strong>de</strong> continuar à frente da Fe<strong>de</strong>raçãodo PS. O ministro da AdministraçãoInterna, António Costa,<strong>de</strong>cidiu assim.Qu<strong>em</strong> po<strong>de</strong>rão ser os adjuntosdo novo governador civil? Hávárias hipóteses. José MiguelMe<strong>de</strong>iros Irá compensar os <strong>mais</strong>próximos colaboradores ou vaigerir equilíbrios entre as váriastendências do partido? Ana Elisa,um nome que chegou a serventilado para <strong>de</strong>putada, já trabalhoucom José Miguel Me<strong>de</strong>irosquando este foi adjunto dogovernador civil, Carlos André.Francisco André, advogado,28 anos, natural <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, é onovo vice-presi<strong>de</strong>nte do Ecosy– Young European Socialist,com a particularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser oprimeiro português a exercerfunções directivas naquela organizaçãoda Juventu<strong>de</strong> SocialistaEuropeia.“Candidatei-me este ano, como apoio da Juventu<strong>de</strong> Socialista<strong>de</strong> Portugal, <strong>em</strong>bora já tenhaexercido outras funções (d<strong>em</strong>enor importância) naquelaGIL DE LEMOSAlberto Costa, José Miguel Me<strong>de</strong>iros e Jorge Gonçalves a com<strong>em</strong>orar<strong>em</strong> a vitória nacional do PSAna Elisa é também um nomefalado para dirigir o Centro <strong>de</strong>Emprego <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, on<strong>de</strong> é técnicasuperior.Ana Paula Noivo, presi<strong>de</strong>nteda Junta <strong>de</strong> Mira Daire, tambémé próxima do lí<strong>de</strong>r da Fe<strong>de</strong>raçãodo PS. O Instituto da Droga eToxico<strong>de</strong>pendência, <strong>em</strong> <strong>Leiria</strong>, éuma hipótese a ter <strong>em</strong> conta paraesta militante socialista. A<strong>de</strong>linoMen<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> Pombal, segundo umafonte do PS, é outro nome quepo<strong>de</strong> exercer um cargo no GovernoCivil. João Paulo Pedrosa,vereador da Câmara da MarinhaGran<strong>de</strong>, que José Miguel Me<strong>de</strong>irosgostaria um dia <strong>de</strong> ver à frentedaquele município, constituioutra interrogação.Estes nomes, contudo, não passam<strong>de</strong> conjecturas, pois JoséMiguel Me<strong>de</strong>iros, a ex<strong>em</strong>plo doque aconteceu com a formaçãodo Governo <strong>de</strong> José Sócrates, nãoabre o jogo. ■Damião LeonelOsvaldo Castro li<strong>de</strong>ra comissão <strong>mais</strong> importantedo ParlamentoOsvaldo Castro, <strong>de</strong>putado por <strong>Leiria</strong>, é o nome que na próxima s<strong>em</strong>ana o Grupo Parlamentar do PSvai propor para a presidência da Comissão <strong>de</strong> Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberda<strong>de</strong>s e Garantias,a <strong>mais</strong> importante da Ass<strong>em</strong>bleia da República. Cerca <strong>de</strong> 70 por cento do processo legislativo doParlamento passa por aquela comissão. Administração Interna, Justiça, Assuntos Constitucionais,Comunicação Social, Igualda<strong>de</strong> e Parida<strong>de</strong> são áreas discuti<strong>das</strong> naquela especialida<strong>de</strong>. Osvaldo Castro,que há sete anos integra aquela comissão, vê, assim, reconhecido o seu trabalho parlamentar, jáque o partido vencedor <strong>das</strong> eleições é qu<strong>em</strong> propõe o nome do respectivo presi<strong>de</strong>nte. Tendo <strong>em</strong> contao cargo que vai exercer no Parlamento, este <strong>de</strong>putado, que foi secretário <strong>de</strong> Estado do Comércio noconsulado <strong>de</strong> António Guterres, <strong>de</strong>clinou o convite <strong>de</strong> Alberto Martins para ocupar um dos lugares davice-presidência do Grupo Parlamentar do PS. ■Natural <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, 28 anos, advogadoFrancisco André eleito para a direcção da JS europeiaorganização nos últimos doisanos”, disse a este jornal o jov<strong>em</strong>político, filho <strong>de</strong> Carlos André,ex-governador civil <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.Este advogado foi eleito noúltimo congresso do Ecosay,que teve lugar <strong>em</strong> Cascais, hácerca <strong>de</strong> duas s<strong>em</strong>anas e quecontou com <strong>mais</strong> <strong>de</strong> uma centena<strong>de</strong> jovens socialistas damaioria dos países europeus.Presentes, também naquela reuniãomagna, estiveram o secretáriogeral do PS, José Sócrates,António Guterres, presi<strong>de</strong>nteda Internacional Socialista,e António Vitorino, excomissárioeuropeu.A política externa e a segurançacomuns são as áreas <strong>em</strong>que Francisco André <strong>mais</strong> sevai <strong>em</strong>penhar. Mobilizar osjovens do ‘velho continente’ nosentido <strong>de</strong> pressionar<strong>em</strong> os seuspartidos tendo <strong>em</strong> vista umaratificação rápida da ConstituiçãoEuropeia é outro dos seus<strong>de</strong>safios. ■DR


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE | ENTREVISTA |31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | 13Narciso Mota, presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong> Pombal“Nunca houve alguém com ousadia<strong>de</strong> me corromper”É contra os monopólios da água e electricida<strong>de</strong>, pois classifica os seus administradores <strong>de</strong> “carreiristas quenunca fizeram nada a não ser política”. Confessa que não está <strong>mais</strong> rico, n<strong>em</strong> t<strong>em</strong> património. Sobre JoséMiguel Me<strong>de</strong>iros, futuro governador civil <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, avisa que o PSD <strong>de</strong>tém a maioria <strong>das</strong> Câmaras dodistrito. E que <strong>de</strong>ve ser isento nas suas funções.JORNAL DE LEIRIA (JL) -Pombal foi a cida<strong>de</strong> escolhidapara acolher o congresso nacionaldo PSD nos próximos dias8,9 e 10 <strong>de</strong> Abril. O senhor,enquanto presi<strong>de</strong>nte da Câmaraeleito por aquele partido,teve influência nessa <strong>de</strong>cisão?Narciso Mota (NM) – Mo<strong>de</strong>stamente,tive alguma. IsabelDamasceno, vice-presi<strong>de</strong>nte daAssociação Nacional <strong>de</strong> Municípios,pôs a hipótese do congressose realizar na Exposalão,só que já havia feiras programa<strong>das</strong>para Abril. Conhecendoas características da Expo Centro,<strong>em</strong> Pombal, convi<strong>de</strong>i a doutoraIsabel Damasceno a visitaras nossas instalações. A minhacolega autarca gostou e comopresi<strong>de</strong>nte da Distrital fez essarecomendação ao secretário geraldo PSD, doutor Miguel Relvas.Porto e Pombal foram as duascida<strong>de</strong>s escolhi<strong>das</strong> no ConselhoNacional do PSD que, por votaçãosecreta, escolheu a ExpoCentro.JL - Recandidata-se a umquarto mandato à Câmara Municipal.Fá-lo por vonta<strong>de</strong> própria,ou foi pressionado nessesentido?NM – Não me <strong>de</strong>ixo influenciarpor ninguém. Conheço muitob<strong>em</strong> a realida<strong>de</strong> do meu concelho.Tenho constatado que omeu projecto autárquico não seesgota com o fim <strong>de</strong>ste mandato.Estamos a avançar com umplano estratégico para o concelho,através <strong>de</strong> uma universida<strong>de</strong><strong>de</strong> Lisboa. Estou na Câmarahá 12 anos, não me sintocansado, pelo contrário estoumotivado <strong>em</strong> dar continuida<strong>de</strong>a este projecto. Também nãoestou <strong>mais</strong> rico do que estavaquando iniciei estas funções,pois não tenho património. Façoisto com muito amor à causapública.JL - Diogo Mateus vai ser onúmero dois da sua lista?NM – Diogo Mateus já foi meuvereador durante dois mandatos,foi adjunto do senhor governadorcivil e exerce o cargo <strong>de</strong>presi<strong>de</strong>nte da Junta <strong>de</strong> Freguesia<strong>de</strong> Pombal. Reúne to<strong>das</strong> ascondições para ser o vice-presi<strong>de</strong>nte<strong>de</strong>sta Câmara. O mesmo sepassa com o senhor vereador FernandoParreira. Tudo indica queDiogo Mateus volte a integrar avereação <strong>de</strong>sta autarquia.DAMIÃO LEONELJL – O probl<strong>em</strong>a da seca estáa ser sentido <strong>em</strong> Pombal?NM – Não. O nosso concelhoé talvez o que melhores recursoshídricos t<strong>em</strong> a nível nacional.T<strong>em</strong>os furos na Mata doUrso, uma nascente na freguesiada Redinha e outra <strong>em</strong> Ançosque fornece algumas freguesias.Caso a seca se prolongue, t<strong>em</strong>osessas reservas. Por isso não somosafectados. É bom que haja <strong>de</strong>scentralização,mas gostaria quenum Estado <strong>de</strong> Direito não sefomentasse os monopólios públicos<strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> água eelectricida<strong>de</strong>. Isso é contraproducente.Os seus administradorespor vezes não têm mériton<strong>em</strong> conhecimentos técnicos ecientíficos para gerir<strong>em</strong> essas<strong>em</strong>presas, sendo, isso sim, carreiristaspolíticos que nunca fizeramnada a não ser política, poisnão são criteriosos n<strong>em</strong> optimizamesses investimentos. Porex<strong>em</strong>plo, aqui <strong>em</strong> Pombal pagoa água até 20 metros cúbicos a35 cêntimos, enquanto <strong>em</strong> <strong>Leiria</strong>,<strong>de</strong> acordo com as característicasdaquele concelho, jápago quase 50 cêntimos o metrocúbico. Sei o que é a gestãomonopolista <strong>de</strong>sse b<strong>em</strong> público,a partir do Terreiro do Paço.JL – O que quer dizer exactamentecom isso?NM – Apresento aqui o meu<strong>de</strong>scontentamento e a minhapreocupação se <strong>de</strong> facto vier aser imposto ao concelho <strong>de</strong> Pombala a<strong>de</strong>rência à <strong>em</strong>presa Águas<strong>de</strong> Portugal. Não precisamos daÁguas <strong>de</strong> Portugal para nada.Necessitamos, isso sim, do mesmoapoio, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> comparticipaçõesda UniãoEuropeia, que essa <strong>em</strong>presamonopolistat<strong>em</strong>. Se um euro éb<strong>em</strong> gerido pela Águas <strong>de</strong>Portugal a nível nacional,melhor gerido é se for pelasCâmaras ou pelas associações<strong>de</strong> municípios, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que tenhamas mesmas contraparti<strong>das</strong> financeirasque usufru<strong>em</strong> esses gestorespúblicos que ganham trêsou quatro vezes <strong>mais</strong> que o primeiro-ministro,o que é errado.JL - Os últimos resultadoseleitorais d<strong>em</strong>onstram que apopulação <strong>de</strong> Pombal está consigo.E que o senhor <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>os interesses do concelho. Mas,sendo uma pessoa <strong>em</strong>otiva, àsvezes o coração fala <strong>mais</strong> altodo que a razão. Ou não é verda<strong>de</strong>?NM – Po<strong>de</strong>rá acontecer isso.Mas não sou hipócrita. Não tenhonada a escon<strong>de</strong>r. Tenho a consciênciatranquila e não estou naCâmara para me servir do lugar.Tenho espírito <strong>de</strong> missão. Nuncahouve alguém que tivesse aousadia <strong>de</strong> me corromper. EstouHá corrupção,toda a gentediz que sabe,mas ninguémvai à fonte. Qu<strong>em</strong>paga impostos sãos<strong>em</strong>pre os mesmos.E os que nuncapagaram não sãofiscalizados.<strong>de</strong> consciência tranquila. Impulsivocomo sou, às vezes falo como coração, mas qu<strong>em</strong> não <strong>de</strong>venão t<strong>em</strong>e. Nunca rendi vassalag<strong>em</strong>a ninguém. Os munícipessão a razão <strong>de</strong> ser do meutrabalho. Não sou sectário n<strong>em</strong>fechado politicamente. Sou abertona minha opinião quandofalo com o coração. Hipócrita éque não sou. Palmadinhas nascostas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não sejam senti<strong>das</strong>,também não.JL – Após as eleições, osenhor veio a público dizer queJosé Sócrates tinha sido toxico<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte.Face a essa acusação,como po<strong>de</strong> esperar ajudado Governo para resolveros probl<strong>em</strong>as do concelho?NM – Isso não é uma acusação.Disse isso muito naturalmentenuma reunião <strong>de</strong> Câmara,após as eleições. Foi um boatoque me foi transmitido. Isso estáescrito numa revista. Afirmeiisso no contexto <strong>de</strong>sse boato. Oprobl<strong>em</strong>a são os politiqueiros,neste caso o presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> umaDistrital que faz artigos <strong>de</strong> opiniãoa atacar tudo o que faço.


14 | 31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | SOCIEDADE | ENTREVISTA | JORNAL DE LEIRIA |Perguntasdos outrosSérgio Leal, candidato do PS àCâmara Municipal <strong>de</strong> PombalComo explica que o concelho <strong>de</strong>Pombal, que há 12 anos estavana linha da frente no contextodistrital, esteja hoje na cauda<strong>em</strong> termos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento?Isso não correspon<strong>de</strong> à verda<strong>de</strong>.Pombal é um concelho com projecçãonacional. No contexto daÁrea Metropolitana <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> é oconcelho com <strong>mais</strong> índice <strong>de</strong> crescimentopopulacional. Apesar dacrise no sector, os projectos <strong>de</strong>construção civil também aumentampor todo o concelho. A nívelindustrial, os parques da Formigae <strong>de</strong> Manuel da Mota têm vindoa crescer. Também foram criadospólos industriais na Guia e<strong>em</strong> Abiúl (Fundação José LourençoJúnior), assim como na Pelariga,por iniciativa privada. Torna-seincompreensível que oengenheiro Sérgio Leal, o técnicoque <strong>mais</strong> projectos t<strong>em</strong> vindoa apresentar na Câmara <strong>de</strong> Pombalpara ser<strong>em</strong> licenciados, use <strong>de</strong>d<strong>em</strong>agogia para instrumentalizara opinião pública tendo <strong>em</strong> vistaa sua candidatura à Câmara Municipal.Manuel Gonçalves, presi<strong>de</strong>nteda Associação Comercial <strong>de</strong>PombalFace ao exce<strong>de</strong>nte da oferta <strong>em</strong>termos imobiliários e ao número<strong>de</strong> estabelecimentos comerciaisexistentes e aten<strong>de</strong>ndo quea indústria <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ter o pesoque teve como entida<strong>de</strong> <strong>em</strong>pregadora,como pensa contrariaresta situação, criando novospostos <strong>de</strong> trabalho e aumentandoa população do concelho?A Câmara Municipal, <strong>de</strong> acordocom o estatuto <strong>das</strong> autarquiaslocais, não po<strong>de</strong> impedir que osinteresses imobiliários e que osinvestidores transfiram a construçãopara comércio para construção<strong>de</strong> habitação. T<strong>em</strong>os apoiadoos agentes económicos,procurando ser céleres no licenciamento<strong>de</strong> qualquer tipo <strong>de</strong> construção(comércio, habitação eindústria). Somos talvez na RegiãoCentro o único concelho que nãoaplica <strong>de</strong>rrama. Po<strong>de</strong>ria ir buscartodos os anos <strong>mais</strong> <strong>de</strong> um milhãoe 200 mil euros <strong>de</strong> <strong>de</strong>rrama e nuncafoi necessário, <strong>de</strong> acordo como nosso orçamento, recorrer a essetipo <strong>de</strong> imposto. Recordo que a<strong>de</strong>rrama é aplicada <strong>em</strong> muitosconcelhos da Região Centro. Nãoposso eliminar um probl<strong>em</strong>a através<strong>de</strong> um simples <strong>de</strong>spacho municipal.O probl<strong>em</strong>a sente-se pelofacto <strong>de</strong> haver muita oferta comercial.Isso verifica-se <strong>em</strong> todo oPaís. Gostaria que não se comercializass<strong>em</strong>lojas a cinco mil euroso metro quadrado nos centroscomerciais. Mas a verda<strong>de</strong> é queas construções faz<strong>em</strong>-se. E quandose ergu<strong>em</strong> esses prédios <strong>de</strong>construção colectiva, cada metroquadrado, para espaços comerciais,custa quatro ou cinco vezes<strong>mais</strong> que o metro quadrado parahabitação. ■Só que ele já foi candidato duasvezes à Câmara do seu concelhoe não conseguiu ganhar. Secalhar não fez <strong>mais</strong> nada na vidaa não ser política baixa. Essesindivíduos, que ligam ao supérfluoe esquec<strong>em</strong> o essencial, <strong>de</strong>scaracterizama activida<strong>de</strong> nobre<strong>de</strong> fazer política. Os boatos, quandoexist<strong>em</strong>, não nos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> afectar.Qu<strong>em</strong> é que não passa por<strong>de</strong>termina<strong>das</strong> crises? O que interessaagora é que o engenheiroSócrates, com os conhecimentosque t<strong>em</strong>, seja um bom primeiro-ministro,que governeb<strong>em</strong> tendo <strong>em</strong> conta o interessenacional e não os boatos n<strong>em</strong>os artigos <strong>de</strong> opinião <strong>de</strong>sse ‘politiqueiro’do distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.JL - Tenciona convidar o primeiro-ministroa visitar o concelho?NM – Claro que sim. O engenheiroJosé Sócrates fez um óptimotrabalho enquanto ministrodo Ambiente – a SIMLIS <strong>de</strong>ve--se um pouco a ele. Vou convidá-locomo fiz com o senhorPresi<strong>de</strong>nte da República que recebeua Medalha <strong>de</strong> Ouro do município,o mesmo acontecendo como engenheiro António Guterrese com o doutor Durão Barroso.Sou um hom<strong>em</strong> <strong>de</strong> convicções.Não sou como os que diz<strong>em</strong> omesmo e são como os camaleões:mudam <strong>de</strong> partido conformeas conveniências d<strong>em</strong>omento e para se perpetuar<strong>em</strong>no po<strong>de</strong>r, quer seja na Ass<strong>em</strong>bleiada República, quer seja nas<strong>em</strong>presas públicas, <strong>em</strong> lugaresb<strong>em</strong> r<strong>em</strong>unerados, revelando,muitas vezes, comodismo, laxismoe mediocrida<strong>de</strong>, s<strong>em</strong> acrescentarvalor ao <strong>de</strong>senvolvimentodo País.JL - Meirinhas e Redinhasão consi<strong>de</strong>rados dois pontosnegros do IC2. O que falta fazerpara que os aci<strong>de</strong>ntes mortaisdiminuam naquelas freguesias?NM – Falta fazer muito. Quandovamos às gran<strong>de</strong>s metrópoles,v<strong>em</strong>os aveni<strong>das</strong> que outroratinham s<strong>em</strong>áforos queacabaram por ser substituídospor passagens <strong>de</strong>snivela<strong>das</strong>. AEN1, no distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, é aestrada <strong>mais</strong> fatídica e mortíferado País. Portanto, urge que oMinistério <strong>das</strong> Obras Públicas,<strong>de</strong> uma vez por to<strong>das</strong>, consi<strong>de</strong>reque as vi<strong>das</strong> humanas nãotêm preço, que os prejuízos materiaissão incalculáveis e queimporta fazer variantes aos centrospopulacionais que são atravessadospela EN1 e tambémconstruir passagens <strong>de</strong>snivela<strong>das</strong>para haver maior mobilida<strong>de</strong>naquela via. A EN1 no distrito<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Porto <strong>de</strong>Mós até Con<strong>de</strong>ixa, é <strong>mais</strong> umaestrada urbana do que uma viacom características nacionais.Parece <strong>mais</strong> uma estrada do terceiromundo.JL - Qu<strong>em</strong> é a personalida<strong>de</strong>do PSD <strong>mais</strong> b<strong>em</strong> colocadapara se candidatar à Presidênciada República?NM – É o professor CavacoSilva. Esteve 11 anos à frenteDAMIÃO LEONELdos <strong>de</strong>stinos <strong>de</strong>ste País e nuncaprecisou da política para ganharo seu pão. Possui <strong>mais</strong> conhecimentospara projectar Portugalno mundo do que outro candidatoqualquer. Mas se houveroutro candidato, respeitarei a<strong>de</strong>cisão do meu partido.JL - Vai fazer campanhapelo “não” à <strong>de</strong>spenalizaçãodo aborto?NM – O voto <strong>de</strong>ve ser livre,<strong>de</strong> acordo com a consciência <strong>das</strong>pessoas. Acho que não <strong>de</strong>veriahaver referendo sobre essa matéria.Se é preciso alterar a lei,havendo uma maioria absoluta,penso que não é necessário<strong>mais</strong> um referendo. Não sou afavor do aborto. Mas a mulherque o pratica não <strong>de</strong>via ser penalizada.É um probl<strong>em</strong>a <strong>de</strong> consciênciaindividual. Também nãohá necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se gastar tantodinheiro num referendo umavez que já fiz<strong>em</strong>os um. Tambémfiz<strong>em</strong>os um referendo sobre aregionalização. A regionalizaçãofoi impedida <strong>de</strong> se concretizar,porque foi projectada <strong>de</strong>acordo com o interesse político-partidário.Até queriam quePombal a<strong>de</strong>risse a uma regiãocom se<strong>de</strong> <strong>em</strong> Santarém, quandoo nosso concelho está próximo<strong>de</strong> Coimbra e <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Setivesse sido projectada com basenos distritos ou nas CCR’s, euseria um <strong>de</strong>fensor acérrimo daregionalização.Existe apenas umafarmácia aberta ànoite <strong>em</strong> cadacida<strong>de</strong>, quando <strong>de</strong>viahaver farmácias <strong>em</strong>cada rua, como oscafés, as drogariasou as mercearias.Porque razão há-<strong>de</strong>haver classesprivilegia<strong>das</strong>?JL – Está <strong>de</strong> acordo com amedida do Governo <strong>em</strong> reduziras férias judiciais?NM- Claro que sim. Também<strong>de</strong>veriam reduzir as férias dos<strong>de</strong>putados, assim como resolvero probl<strong>em</strong>a <strong>das</strong> reformas e melhoraro nível <strong>de</strong> vida dos portugueses.Dev<strong>em</strong>os ser contra oslobbies dos po<strong>de</strong>rosos que influenciama activida<strong>de</strong> politica.É necessário criarsentido <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>. Hácorrupção, toda a gente diz quesabe, mas ninguém vai à fonte.Qu<strong>em</strong> paga impostos são s<strong>em</strong>preos mesmos. E os que nuncapagaram não são fiscalizados.PercursoFilho <strong>de</strong> um agricultor que teve que <strong>em</strong>igrar para melhorar a condição<strong>de</strong> vida, Narciso Mota nasceu nas Meirinhas, concelho <strong>de</strong>Pombal, há 58 anos. É casado e pai <strong>de</strong> dois filhos. Licenciado <strong>em</strong>Engenharia pelo Instituto Superior Técnico <strong>de</strong> Lisboa, foi oficialmiliciano durante oito anos, tendo sido, também nessa qualida<strong>de</strong>,docente no Colégio Militar. É uma <strong>das</strong> vozes <strong>mais</strong> incómo<strong>das</strong> dodistrito, reconhecendo que, por vezes, fala <strong>mais</strong> com o coração doque com a razão. Mas também realça o facto <strong>de</strong> não ser hipócrita.Conta com três maiorias absolutas no seu currículo <strong>de</strong> presi<strong>de</strong>nteda Câmara <strong>de</strong> Pombal. O seu protagonismo político po<strong>de</strong>aumentar quando Pombal receber, <strong>em</strong> Abril, o congresso nacionaldo PSD. T<strong>em</strong> o seu nome ligado a várias instituições. S<strong>em</strong>pre quepo<strong>de</strong>, pratica natação, ciclismo e equitação. ■JL – O Governo tambémanunciou que <strong>de</strong>terminadosmedicamentos po<strong>de</strong>rão ser vendidosfora <strong>das</strong> farmácias. Tambémconcorda com essa medida?NM – É uma medida b<strong>em</strong>tomada. Há farmácias que sãotransacciona<strong>das</strong> por autênticasfortunas e quando há pessoasque perd<strong>em</strong> imenso t<strong>em</strong>po paraser atendi<strong>das</strong>, quando existe apenasuma farmácia aberta à noite<strong>em</strong> cada cida<strong>de</strong>. Devia haverfarmácias <strong>em</strong> cada rua, como oscafés, as drogarias ou as mercearias.Porque razão hão-<strong>de</strong>haver classes privilegia<strong>das</strong>? Porqueé que há pessoas que consegu<strong>em</strong>boas reformas ainda <strong>em</strong>ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalhar, como acontece,por ex<strong>em</strong>plo, na política?Isso <strong>de</strong>scaracteriza as bases <strong>de</strong>um Estado <strong>de</strong> Direito. Tudo istome <strong>de</strong>ixa preocupado. Vejo ocomodismo, o laxismo e a irresponsabilida<strong>de</strong>instalados, vejoa burocracia a aumentar e o meuPaís a ficar na cauda daEuropa quando os portuguesessão tão bons oumelhores do que outrospovos da União Europeia.JL – Se José Miguel Me<strong>de</strong>iros,lí<strong>de</strong>r da Distrital do PS, fornomeado governador civil <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,vai respeitá-lo enquanto tal?NM – Claro que o respeitareicomo governador civil do meudistrito. Mas não pod<strong>em</strong>os esquecerque o distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> t<strong>em</strong> 12Câmaras do PSD e 4 do PS e queo governador civil é um cargo que<strong>de</strong>ve ser exercido <strong>de</strong> forma isenta.O doutor José Miguel Me<strong>de</strong>iross<strong>em</strong>pre fez artigos <strong>de</strong> opiniãoa criticar a minha acção como presi<strong>de</strong>nte<strong>de</strong> Câmara. Claro que teráque inverter a sua conduta e passara ser uma pessoa abrangentee responsável, respeitando as convicçõespolíticas da maioria dosautarcas do distrito. Caso isso nãosuceda, também terei o direito <strong>de</strong>um dia escrever textos <strong>de</strong> opiniãoa criticar a sua postura. ■Damião Leonel


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE | OPINIÃO |31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | 15| R e s p u b l i c a |A propósito <strong>das</strong> próximas autárquicas ….Dificilmente o Governo <strong>de</strong> José Sócrates teráêxito no alcance dos objectivos que propôs<strong>em</strong> Programa se não tiver nas Autarquias um<strong>em</strong>penhado parceiro e aliado. A estratégia <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>finida para a próxima décadano que diz respeito quer à incr<strong>em</strong>entaçãodo Plano Tecnológico, quer à promoção da eficiência doinvestimento e <strong>das</strong> <strong>em</strong>presas, terá que passar, <strong>em</strong> parte muitosignificativa, pela capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>, localmente, se favorecer<strong>em</strong>e criar<strong>em</strong> as condições concretas para tal <strong>de</strong>senvolvimento.De pouco valerá qualquer maior agilização noprocesso <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> <strong>em</strong>presas, por ex<strong>em</strong>plo, se o licenciamento<strong>das</strong> instalações se arrastar por anos ou se a disponibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> infra estruturas compatíveis com <strong>em</strong>presastecnologicame nte avança<strong>das</strong> for escassa ou inexistente.O próprio esforço a realizar no campo educativo, tendo<strong>em</strong> vista a qualificação dos portugueses ou o vencer do atrasotecnológico, terá que passar por esse <strong>em</strong>penho <strong>de</strong> parceriae aliança.As próximas eleições autárquicas serão, nesta óptica, particularmenterelevantes e <strong>de</strong>terminantes e dificilmente sepo<strong>de</strong>rá “mobilizar Portugal” para o que quer que seja se asautarquias não <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penhar<strong>em</strong> um significativo impulsonessa mobilização.E isto para além dos seus probl<strong>em</strong>as e competências própriase que se prend<strong>em</strong> com uma urgente melhoria, no prazoe qualida<strong>de</strong> <strong>das</strong> <strong>de</strong>cisões, sobretudo no que concerne àspolíticas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento. Tendo-se,praticamente, esgotado o ciclo <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> infra estruturasbásicas é para as políticas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento económicoe social que os autarcas têm que apontar as suasmiras, afinando a sua organização e abrindo clareiras estratégicas<strong>de</strong> cooperação com vizinhos <strong>em</strong> ambiente inter municipale regional. A criação <strong>de</strong> <strong>em</strong>pregos só é possível a curtoprazo com a criação <strong>de</strong> novas <strong>em</strong>presas e a manutençãoe crescimento <strong>de</strong>stas exige capacida<strong>de</strong> competitiva, é certo,mas também condições <strong>de</strong> implantação e <strong>de</strong>senvolvimentoque às autarquias compete favorecer.Agora que se começa a sentir a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> revisãoTendo-se,praticamente,esgotado o ciclo <strong>de</strong>construção <strong>de</strong> infraestruturas básicas épara as políticas <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimentoeconómico e socialque os autarcas têmque apontar as suasmirasJOSÉ MANUEL PEREIRADA SILVAArquitectopereira<strong>das</strong>ilva@netvisao.ptdos instrumentos <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento e gestão territorial seriafundamental que na base metodológica se contornass<strong>em</strong> eevitass<strong>em</strong> os erros do passado e que esses novos instrumentosnão só correspon<strong>de</strong>ss<strong>em</strong> aos reais ou projectadosinteresses <strong>das</strong> populações mas que foss<strong>em</strong> molas efectivasdo necessário <strong>de</strong>senvolvimento global do país. Capacida<strong>de</strong><strong>de</strong> gestão eficaz e projectiva - com recusa liminar do imediatismo<strong>de</strong>cisional e do favorecimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<strong>das</strong>clientelas, <strong>de</strong> compadrio e outros pecados que têm manchadoa figura do autarca – visão estratégica, capacida<strong>de</strong><strong>de</strong> elenco <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>safios, capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gerarinter cooperação e aglutinação sinérgica entre afins e público-privado,eis o que se <strong>de</strong>ve exigir para o futuro na gestãomunicipal.A corrida será lançada muito brev<strong>em</strong>ente. Jorge Coelho,responsável pelo sector autárquico do PS, já anunciou quererver to<strong>das</strong> as candidaturas pelo partido <strong>de</strong>cidi<strong>das</strong> até aofim <strong>de</strong> Abril. O PSD, com a sua li<strong>de</strong>rança <strong>de</strong>cidida entretanto<strong>de</strong>verá respon<strong>de</strong>r até à primeira quinzena <strong>de</strong> Maio.Os primeiros quererão ver confirmada a supr<strong>em</strong>acia conquistadanas legislativas. Os segundos hão-<strong>de</strong> querer fazer<strong>de</strong>stas eleições um momento <strong>de</strong> recuperação eleitoral. É evi<strong>de</strong>nteque nada disso aqui estará <strong>em</strong> causa. Mas uns e outrosforçarão tal leitura se os resultados lho permitir<strong>em</strong>.A preocupação torna-se evi<strong>de</strong>nte pela escolha dos candidatospara as maiores cida<strong>de</strong>s. A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ganharleva a apostas imprevisíveis como a da candidatura <strong>de</strong>Francisco Moita Flores (FMF) a Santarém. Não pondo <strong>em</strong>causa a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> FMF – a sua inteligência, a suareconhecida competência como sociólogo e criminologista,a sua integrida<strong>de</strong> moral e outros atributos po<strong>de</strong>rão conce<strong>de</strong>r-nosum autarca competente – penso que a sua escolha<strong>em</strong> gran<strong>de</strong> medida advém da sua mediatização e queeste ex<strong>em</strong>plo po<strong>de</strong>rá ilustrar o que se passará na escolhados candidatos dos principais partidos.Nenhum mal daqui adviria se os pressupostos <strong>de</strong> mudançapara acção <strong>das</strong> autarquias, como acima aflorei, foss<strong>em</strong>cont<strong>em</strong>plados.Mas dá para <strong>de</strong>sconfiar que não, não é? ■| O p i n i ã o |O comboio e o atraso económicoAhistória dos comboios t<strong>em</strong> cerca <strong>de</strong> 190 anos.Foi <strong>em</strong> Inglaterra, no ano <strong>de</strong> 1814, que a primeiralocomotiva a vapor vez a sua inauguraçãono transporte <strong>de</strong> hulhas. Em 1825, afamosa locomotiva Rocket vez a sua primeiraviag<strong>em</strong> <strong>de</strong> passageiros. Em 1827 o comboiochegou aos Estados Unidos. Em 1828 <strong>em</strong> França, 1839 <strong>em</strong>Itália e <strong>em</strong> 1848 <strong>em</strong> Espanha. Em Portugal, o comboio chegou<strong>em</strong> 1856. No dia 28 <strong>de</strong> Outubro, o céu tinha uma luzpálida que reverberava sobre o Tejo. Em Lisboa, o rei D.Pedro V inaugurava, com pompa e circunstância, a primeiralinha <strong>de</strong> caminho-<strong>de</strong>-ferro até ao Carregado. Eramduas máquinas a vapor usa<strong>das</strong> e importa<strong>das</strong> <strong>de</strong> Inglaterra.Por alturas <strong>de</strong> Sacavém, as tubagens a vapor partiram-se,e a viag<strong>em</strong> inaugural teve <strong>de</strong> ser interrompida. Já haviaenguiço nos <strong>de</strong>sígnios do comboio <strong>em</strong> Portugal.Todos os gran<strong>de</strong>s investimentos públicos <strong>em</strong> infra-estruturas<strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser visionários, porque são projectados paraperíodos <strong>de</strong> muito longo prazo. Nos últimos três anos, ogoverno PSD estudou e <strong>de</strong>cidiu <strong>de</strong> forma exaustiva o projectodo TGV para o País. No entanto, poucas s<strong>em</strong>anas apósa tomada <strong>de</strong> posse do actual governo, no VI Congresso doTransporte Ferroviário, Jorge Coelho veio dizer que, afinal,está tudo mal. O ministro dos Transportes, Mário Lino, nãodiz n<strong>em</strong> que sim, n<strong>em</strong> que não. O presi<strong>de</strong>nte da RAVE,Braamcamp Sobral, mantém a <strong>de</strong>fesa do projecto gizadopor António Mexia. Mas já o antigo presi<strong>de</strong>nte da instituição,Manuel Moura, que fora nomeado por Jorge Coe-<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> século <strong>em</strong>eio, a história doscomboios repete-se<strong>em</strong> Portugal. Estáinstalada, uma vez<strong>mais</strong>, a polémica;estão instalados, umavez <strong>mais</strong>, osinteresses privadossobre os interessespúblicosMÁRCIO LOPESProfessor na ESTG-<strong>Leiria</strong>lho na anterior legislatura PS, é contra. Ou seja, tudo se encaminhapara que o projecto do TGV assuma duas característicashistoricamente sintomáticas: que obe<strong>de</strong>ça a lógica <strong>das</strong>províncias e dos partidos políticos; e que se arraste no t<strong>em</strong>popor excesso <strong>de</strong> discussão.O que já fora uma suposição é agora uma certeza. Opo<strong>de</strong>r político <strong>em</strong> Alcobaça não quer o TGV, porque lhe vaiestragar um projecto industrial na Benedita. E a históriarepete-se. Não nos factos, mas nas mentalida<strong>de</strong>s. O comboioa vapor é um ícone da Revolução Industrial. Seja doponto <strong>de</strong> vista tecnológico, como da sua funcionalida<strong>de</strong>para o <strong>de</strong>senvolvimento económico. Em Portugal, o comboiolevou 40 anos para cá chegar. E porquê? Pelas mesmasrazões do TGV. Durante 40 anos <strong>de</strong>bateu-se a pertinênciado comboio no País. Almeida Garret era contra (bastaler Viagens na Minha Terra e vê-se que ele era um entusiasta<strong>das</strong> estra<strong>das</strong>). Alexandre Herculano alimentava apolémica nos jornais. Vivia-se o então Liberalismo português,e Portugal atrasava-se no seu <strong>de</strong>senvolvimento <strong>em</strong>relação à Europa. E a Revolução Industrial aqui tão perto.Mas o atraso também se <strong>de</strong>veu aos grupos <strong>de</strong> pressão daaltura. To<strong>das</strong> as <strong>em</strong>presas <strong>de</strong> transporte por tracção animalforam contra. Assim como as <strong>em</strong>presas que faziam o transportefluvial. Ou seja, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> século e meio, a históriados comboios repete-se <strong>em</strong> Portugal. Está instalada, umavez <strong>mais</strong>, a polémica; estão instalados, uma vez <strong>mais</strong>, osinteresses privados sobre os interesses públicos. E o Paísatrasa-se. Per<strong>de</strong> o comboio. ■


■Economia■31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | 17Empresários da região apreensivosAumento da electricida<strong>de</strong> ameaçaindústria transformadoraOs <strong>em</strong>presários da região vê<strong>em</strong> combastante apreensão a entrada <strong>em</strong> vigor,já amanhã, <strong>das</strong> novas tarifas a aplicar àenergia eléctrica. Consi<strong>de</strong>ram-nas “insuportáveis”e t<strong>em</strong><strong>em</strong> o encerramento <strong>de</strong><strong>em</strong>presas e o <strong>de</strong>spedimento <strong>de</strong> centenas<strong>de</strong> trabalhadores. Os aumentos variamentre os 5.59 por cento, para a médiatensão (MT) e os 9.82 por cento, para amuito alta tensão. A alta tensão (AT)sobe 8.68 por cento. A Entida<strong>de</strong> Reguladorado Sector Eléctrico (ERSE) diz queestes aumentos “resultam da variaçãodos custos incorridos na aquisição <strong>de</strong>combustíveis”. Já no início do ano tinhahavido aumentos na ord<strong>em</strong> dos dois porcento.No distrito, os sectores vidreiro (cristalariae garrafeiras) e cerâmico serão dos<strong>mais</strong> afectados porque os gastos comenergia pesam <strong>de</strong> forma significativa naestrutura <strong>de</strong> custos. O presi<strong>de</strong>nte da Associaçãodos Industriais <strong>de</strong> Cristalaria (AIC)admite estar “muito preocupado” e garanteque este aumento “é <strong>mais</strong> uma machadadana já débil situação do sector”. Osgastos com energia são precisamente umdos principais itens na estrutura <strong>de</strong> custosda cristalaria, pelo que a associaçãovai encetar negociações com <strong>em</strong>presasconcorrentes da EDP. “Mais ainda viv<strong>em</strong>osuma situação <strong>de</strong> oligopólio, pelo queos ganhos não serão significativos”, lamentaFernando Esperança.O dirigente l<strong>em</strong>bra que não há verda<strong>de</strong>iraliberalização no sector e lamentaque o Governo não se preocupe com asituação. “T<strong>em</strong> que haver uma políticanacional <strong>de</strong> energia, mas não há e ninguémt<strong>em</strong> corag<strong>em</strong> <strong>de</strong> o assumir”, dizainda o presi<strong>de</strong>nte da AIC, que asseguraque o sector vai per<strong>de</strong>r competitivida<strong>de</strong>.“Como é que pod<strong>em</strong>os competir nestascondições?”, questiona. Um estudo daprópria ERSE, citado pelo ‘<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> Notícias’,divulgado <strong>em</strong> Nov<strong>em</strong>bro, revelavaque os industriais portugueses pagam <strong>em</strong>média <strong>mais</strong> 32.5 por cento (s<strong>em</strong> impostos)do que os espanhóis pela electricida<strong>de</strong>.José Maria Ferreira garante que “éirrealista” aplicar aqueles acréscimos esustenta que as <strong>em</strong>presas <strong>de</strong> cristalaria“não suportam qualquer aumento <strong>de</strong>ARQUIVO/JLClientes industriais <strong>de</strong> média tensão vão pagar <strong>mais</strong> 5.59 por centocustos”. A Tosel, por ex<strong>em</strong>plo, gasta <strong>em</strong>média, por mês, 36 mil euros só <strong>em</strong> energiaeléctrica. Vai ver a factura agravada<strong>em</strong> 1500 euros, “o que daria para pelomenos um novo posto <strong>de</strong> trabalho b<strong>em</strong>pago”. O <strong>em</strong>presário <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> l<strong>em</strong>bra queas <strong>em</strong>presas já não são competitivas nosmercados para on<strong>de</strong> exportam e nãopo<strong>de</strong>rão repercutir o aumento <strong>das</strong> tarifasno preço final dos produtos. “Paracompetirmos precisamos <strong>de</strong> controlar osnossos custos <strong>de</strong> produção, mas isto éuma colete <strong>de</strong> forças imposto por viaadministrativa”.“ESTADO DITADOR”O administrador da Tosel garante queas questões energéticas pod<strong>em</strong> “fazer viverou morrer” o sector da cristalaria e revelaque “é uma frustração completa trabalharassim”, já que os esforços feitospara reduzir custos são <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>rrubadospor situações <strong>de</strong>stas. “Estamos peranteum Estado ditador nesta matéria”. JoséMaria Ferreira lamenta igualmente quenão haja liberalização do mercado energéticon<strong>em</strong> uma política nacional <strong>de</strong> energia.“Há <strong>em</strong>presas espanholas no mercado,mas não estão interessa<strong>das</strong> <strong>em</strong>‘estragá-lo’. Basta-lhes fazer preços doisou três por cento <strong>mais</strong> baratos para arranjarclientes, mas não são essas diferençasque nos resolv<strong>em</strong> o probl<strong>em</strong>a”. O<strong>em</strong>presário garante que com estes aumentos“to<strong>das</strong> as <strong>em</strong>presas transformadorasestão <strong>em</strong> risco” e diz não compreen<strong>de</strong>rcomo é que uma situação <strong>de</strong>stas é possível.“Já estamos mal e vamos ficar pior”,assegura José Eduardo Alves, que apontaa situação difícil vivida no sector cerâmico,<strong>de</strong>vido ao valor do euro e à concorrência<strong>de</strong>sleal <strong>de</strong> países asiáticos. Opresi<strong>de</strong>nte da Val do Sol, cerâmica <strong>de</strong>corativase<strong>de</strong>ada <strong>em</strong> Porto <strong>de</strong> Mós, garanteque existe o risco <strong>de</strong> vir<strong>em</strong> a fechar<strong>em</strong>presas neste sector <strong>de</strong>vido ao impactoque o aumento <strong>das</strong> tarifas energéticasvai causar. No seu caso, a <strong>em</strong>presa gastacerca <strong>de</strong> 75 mil euros por mês comenergias e o <strong>em</strong>presário estima vir a serobrigado a <strong>de</strong>spen<strong>de</strong>r <strong>mais</strong> 7500 eurosmensalmente.“Um aumento <strong>de</strong> 5.59 por cento é insuportável”,sustenta o <strong>em</strong>presário, afirmandoque o quadro “é muito negro”para o sector. Alerta para o facto <strong>de</strong> estar<strong>em</strong><strong>em</strong> risco milhares <strong>de</strong> <strong>em</strong>pregos naregião, dado que a cerâmica continua a<strong>em</strong>pregar mão-<strong>de</strong>-obra <strong>em</strong> regime intensivo.“Faz<strong>em</strong>os cerâmica <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>,que compete <strong>em</strong> mercados exigentes edivulga o nome <strong>de</strong> Portugal, pelo que oGoverno <strong>de</strong>veria olhar para a nossa situação”,<strong>de</strong>fen<strong>de</strong> José Eduardo Alves.O presi<strong>de</strong>nte da Associação Portuguesados Industriais Gran<strong>de</strong>s Consumidores<strong>de</strong> Energia Eléctrica, já veio a públicodizer que estas tarifas vão “<strong>de</strong>struir”a base produtiva nacional, levando <strong>em</strong>presasa “adiar ou suspen<strong>de</strong>r” projectos <strong>de</strong>investimento no País. E alertou igualmentepara o “risco gravíssimo” <strong>em</strong> queestão muitos <strong>em</strong>pregos ligados à tecnologia<strong>mais</strong> avançada. E o presi<strong>de</strong>nte daConfe<strong>de</strong>ração da Indústria Portuguesaalerta igualmente para o facto <strong>de</strong> as <strong>em</strong>presasestar<strong>em</strong> a ser coloca<strong>das</strong> <strong>em</strong> situações<strong>de</strong> competitivida<strong>de</strong> muito <strong>de</strong>sfavoráveise admite o encerramento <strong>de</strong> <strong>em</strong>presasface à inexistência <strong>de</strong> apoios. ■Raquel <strong>de</strong> Sousa SilvaConferência é hoje à noite nas Cortes, <strong>Leiria</strong>Vítor Constâncio analisa futuro do mo<strong>de</strong>lo europeuO governador do Banco <strong>de</strong>Portugal vai estar hoje à noitenas Cortes, <strong>Leiria</strong>, num jantarconferênciasobre ‘Portugal e ofuturo do mo<strong>de</strong>lo europeu’. Trata-se<strong>de</strong> uma iniciativa promovidapela Liga <strong>de</strong> Amigos da Casa-Museu João Soares, marcada paraas 20 horas, na Quinta <strong>de</strong> SantoAntónio do Freixo. Vítor Constâncioé governador daquela instituição<strong>de</strong>s<strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2000,mas já tinha <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penhado omesmo cargo entre 1985 e 1986.Licenciado <strong>em</strong> Economia peloInstituto Superior <strong>de</strong> CiênciasEconómicas e Financeiras <strong>de</strong> Lisboa,iniciou a sua activida<strong>de</strong> noBanco <strong>de</strong> Portugal <strong>em</strong> 1975 comodirector do Departamento <strong>de</strong> Estatísticae <strong>de</strong> Estudos Económicos.Foi nomeado vice-governador<strong>em</strong> 1977, posição que voltaria aocupar <strong>em</strong> 1979 e durante o período1981-84. Des<strong>em</strong>penhou várioscargos <strong>em</strong> diversos governos efoi <strong>de</strong>putado à Ass<strong>em</strong>bleia daRepública. Também <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penhouo cargo <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte daComissão para a Integração Europeia.É m<strong>em</strong>bro do Conselho <strong>de</strong>Estado e Professor Catedráticoconvidado do Instituto Superior<strong>de</strong> Economia e Gestão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1989.Antes <strong>de</strong> assumir a li<strong>de</strong>rança doBanco <strong>de</strong> Portugal <strong>em</strong> 2000 foiadministrador do Banco Português<strong>de</strong> Investimento e administradornão executivo da Electricida<strong>de</strong><strong>de</strong> Portugal. ■DR


18 | 31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | ECONOMIA | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■BeneditaConcorrênciaasiática <strong>em</strong><strong>de</strong>bateA concorrência dos paísesasiáticos, a globalização daeconomia e a consequenteabertura do mercado internoforam os t<strong>em</strong>as <strong>em</strong> <strong>de</strong>bate nareunião que a Associação Portuguesa<strong>de</strong> Calçado, Componentes,Artigos <strong>de</strong> Pele e seusSucedâneos (APICCAPS) promoveu,dia 22, na Benedita.Dirigida aos industriais dosector, o encontro recebeuvárias <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> participantes,entre os quais el<strong>em</strong>entosda autarquia local.Vieira <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Adiado futuroda Empresa<strong>de</strong> LimasA ass<strong>em</strong>bleia <strong>de</strong> credores daEmpresa <strong>de</strong> Limas Tomé Féteira,realizada anteont<strong>em</strong> noTribunal da Marinha Gran<strong>de</strong>,foi adiada para 11 <strong>de</strong> Abrilporque a Direcção-Geral doTesouro pediu uma prorrogação<strong>de</strong> alguns dias parapo<strong>de</strong>r avaliar melhor o patrimónioda <strong>em</strong>presa, explicaGabriela Me<strong>de</strong>iros, coor<strong>de</strong>nadorado Sindicato dos Metalúrgicos.A dirigente acrescentaque há uma gran<strong>de</strong>expectativa à volta <strong>de</strong>ste processojá que há um investidoraustríaco (IBS Braun) quequer comprar a <strong>em</strong>presa, manteros cerca <strong>de</strong> 50 operáriose transferir para a Vieira aprodução que actualmente<strong>de</strong>senvolve na Áustria.Porto <strong>de</strong> MósFeira Novaquer abrir lojaO grupo Jerónimo Martinsquer abrir uma loja Feira Novano concelho <strong>de</strong> Porto <strong>de</strong> Móse já apresentou um pedido <strong>de</strong>viabilida<strong>de</strong> na Câmara. O presi<strong>de</strong>nte,José Ferreira, explicaque tal não é possível nolocal on<strong>de</strong> os investidoresqueriam (na zona do AtlanticRetail Park), pelo que estãoa procurar outra alternativa.Trata-se <strong>de</strong> um espaço comuma área <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> 2000metros quadrados. Entretanto,para a Cumeira, Juncal,está já aprovado um espaçoEcomarché, da ca<strong>de</strong>ia ‘Os Mosqueteiros’.■Projecto já está na Direcção Regional <strong>de</strong> EconomiaNovo centro comercial previstopara zona da Cerâmica do LizNo estado <strong>em</strong>que a nossa agriculturaestá, atrasadíssima<strong>em</strong> relaçãoao resto daEuropa, é umasituação lamentável.Há muitosfuncionários, masnão farão o suficientepara que osector consiga osapoios <strong>de</strong> que precisapara se <strong>de</strong>senvolver,até porque estão concentrados nos gabinetes,s<strong>em</strong> conhecer a realida<strong>de</strong>. Estou admirada,nunca pensei que fosse possível. É <strong>mais</strong> umex<strong>em</strong>plo do peso da administração pública.Sabrina Ribeiro,<strong>em</strong>presária, Cal<strong>das</strong> da RainhaALEXANDRA BARATAProjecto <strong>de</strong>verá ocupar 48 mil metros quadrados neste localChama-se Lis Shopping o novocentro comercial que disputa como Fórum e com o W Shopping acida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Promovido pelaVougaInvest, <strong>de</strong> Aveiro, e pelo<strong>em</strong>presário e arquitecto AntónioCristo, <strong>de</strong> Con<strong>de</strong>ixa-a-Nova, o<strong>em</strong>preendimento <strong>de</strong>verá ter 48 milmetros quadrados <strong>de</strong> área <strong>de</strong> vendae está previsto para a zona daCerâmica do Liz/Plásticos <strong>de</strong> SantoAntónio. O JORNAL DE LEI-RIA apurou que a primeira <strong>em</strong>presaserá reinstalada noutro localdo concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> caso o projectoavance, enquanto a segundapossui há já algum t<strong>em</strong>po terrenos<strong>em</strong> Monte Redondo, po<strong>de</strong>ndovir a instalar-se na futura zonaindustrial prevista para esta localida<strong>de</strong>.Miguel Ritto, da Plásticos <strong>de</strong>Santo António, admite os contactoscom aquele arquitecto, masfrisa que não há “nada <strong>de</strong> concreto”<strong>de</strong>finido, <strong>em</strong>bora não tenhanegado a possibilida<strong>de</strong> da <strong>em</strong>presase mudar. Até ao fecho <strong>de</strong>staedição, e apesar <strong>de</strong> diversas tentativas,não foi possível ouvir| F r e n t e a F r e n t e |O Ministério daAgricultura t<strong>em</strong> umfuncionário para quatroagricultores(consi<strong>de</strong>rando os queviv<strong>em</strong> efectivamente daactivida<strong>de</strong>). E a maioriados funcionários está <strong>em</strong>Lisboa. O que pensa<strong>de</strong>sta situação?Grupo t<strong>em</strong> fábricas na Marinha Gran<strong>de</strong>Álvaro Torre <strong>de</strong>ixa Global SourceÁlvaro TorreNo contexto <strong>de</strong> uma reestruturaçãoque t<strong>em</strong> vindo a ser concretizadano grupo Global Source,o <strong>em</strong>presário Álvaro Torre<strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ser administrador e asua participação foi adquiridapela Mon<strong>de</strong>fim, que já <strong>de</strong>tinha amaioria do capital da <strong>em</strong>presa.“Chegámos à conclusão que seriamelhor a sua saída”, diz GabrielBastos, presi<strong>de</strong>nte do Conselho<strong>de</strong> Administração da Global Source,que se escusou a revelar os<strong>de</strong>talhes da transacção, mas admiteter manifestado algumas discordâncias<strong>em</strong> relação à gestão<strong>de</strong> Álvaro Torre (o JORNAL DELEIRIA tentou ouvi-lo mas atéao fecho da edição todos os contactosforam infrutíferos). Noâmbito <strong>de</strong>sta reestruturação foiadmitido um director-geral, ManuelAroso.A Global Source <strong>de</strong>tém a totalida<strong>de</strong>do capital da GS Mol<strong>de</strong>s,da Afa e da Tecnifreza, to<strong>das</strong> naMarinha Gran<strong>de</strong>, que <strong>em</strong>pregamcerca <strong>de</strong> 150 pessoas. Gabriel Bastosreconhece que as duas primeirasestiveram durante algunsnenhum responsável da Cerâmicado Liz n<strong>em</strong> da VougaInvest.António Cristo, por sua vez, não<strong>de</strong>smentiu n<strong>em</strong> confirmou as informações,r<strong>em</strong>etendo todos os esclarecimentospara uma fase posteriordo processo. “Um <strong>em</strong>preendimento<strong>de</strong>stes, naquela localizaçãoe com as envolventes que t<strong>em</strong>,implica uma atitu<strong>de</strong> concertadada parte dos promotores e nãoexplicações <strong>de</strong>sgarra<strong>das</strong>”.O projecto está a partir <strong>de</strong> hoje<strong>em</strong> fase <strong>de</strong> consulta pública naDirecção Regional do Centro doMinistério da Economia, <strong>em</strong> Coimbra,e to<strong>das</strong> as apreciações apresenta<strong>das</strong>por escrito e relaciona<strong>das</strong>com o projecto serãoaprecia<strong>das</strong> por aqueles serviços.Da parte da Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> nãohá ainda qualquer parecer sobreeste projecto e o vereador FernandoCarvalho garante que talsó <strong>de</strong>verá acontecer (assim como<strong>em</strong> relação aos outros dois) quandoa autarquia estiver na possedo estudo sócio-económico queencomendou à Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Lisboa. ■anos “a per<strong>de</strong>r dinheiro”, pelo que“era preciso inverter a situação”,avançando com um processo <strong>de</strong>reestruturação. Agora, garante,“as coisas estão equilibra<strong>das</strong>”. Tendopor filosofia o <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong> soluções completas parao mercado da sub-contrataçãoindustrial com valor-acrescentadopara o cliente, através da integraçãoe da inovação dos seusserviços, a Global Source atingiuno último exercício um volume<strong>de</strong> negócios <strong>de</strong> 28 milhões <strong>de</strong>euros. ■A informaçãoveio surpreen<strong>de</strong>r,apesar <strong>de</strong> tudo.Nota-se que háfuncionários a<strong>mais</strong> e que elesestão mesmo concentradosnosgabinetes, porqueo trabalho nãoaparece feito, n<strong>em</strong>andam nos camposa ver as dificulda<strong>de</strong>sdos agricultores.T<strong>em</strong>os que ser nós a queixar-nos e sósomos ouvidos quando há catástrofes. Há muitostécnicos mas não se faz<strong>em</strong> estudos sustentadospara o <strong>de</strong>senvolvimento da agricultura.Victor Cor<strong>de</strong>iro,agricultor, Porto <strong>de</strong> Mós


| JORNAL DE LEIRIA | ECONOMIA |31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | 19Empresa <strong>de</strong> confecções da BatalhaDerone procura negócios “in USA”ARQUIVO/JLFábrica exporta maioria da produçãoOs responsáveis da Derone, <strong>em</strong>presa <strong>de</strong>confecções do concelho da Batalha, estãoapostados <strong>em</strong> entrar no mercado norte-americano,nomeadamente no segmento <strong>de</strong> fatos<strong>de</strong> cerimónia e corporate (vestuário <strong>de</strong> imag<strong>em</strong>).Para o efeito realizaram já duas viagensprospectivas aos Estados Unidos, a última<strong>das</strong> quais <strong>em</strong> Fevereiro, no âmbito dafeira Magic 2005, <strong>em</strong> Las Vegas. “Fomoscom contactos já realizados para dois possíveisagentes e a i<strong>de</strong>ia era formalizá-los”,explica Luís Gama, director comercial da<strong>em</strong>presa.Este responsável diz que exist<strong>em</strong> “boasperspectivas <strong>de</strong> negócio”, sobretudo no segmento<strong>de</strong> cerimónia, “que é bastante forte”nos Estados Unidos, pelo que contam estarpresentes numa feira específica sobre esteramo <strong>em</strong> Outubro. “Apesar <strong>de</strong> ser um mercadolongínquo, as perspectivas <strong>de</strong> sucessosão melhores para nichos <strong>de</strong> mercado, apostando<strong>em</strong> séries pequenas com <strong>de</strong>sign e serviço,<strong>em</strong> <strong>de</strong>trimento <strong>das</strong> gran<strong>de</strong>s séries”.A Derone existe <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1982 e exporta 99por cento da sua produção (fatos clássicos e<strong>de</strong> cerimónia, fatos fashion para jovens ecasacos clássicos para hom<strong>em</strong> no segmentocorporate), para países como França, Bélgicae Espanha. Com uma produção <strong>de</strong> 750fatos por dia, a unida<strong>de</strong> situada na freguesia<strong>de</strong> São Mame<strong>de</strong> <strong>em</strong>prega 330 pessoas et<strong>em</strong> 50 clientes regulares, com qu<strong>em</strong> mantémuma relação <strong>de</strong> “elevado grau <strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lização”,satisfazendo “encomen<strong>das</strong> complexase com prazos <strong>de</strong> entrega muito curtos”.Luís Gama explica que os responsáveisda <strong>em</strong>presa estão conscientes que o futuropassa por apostar cada vez <strong>mais</strong> nessa relaçãoe sustenta que é nela, a par da flexibilida<strong>de</strong>,que está a chave do êxito. “T<strong>em</strong>osque ser flexíveis. O mercado <strong>das</strong> gran<strong>de</strong>sséries não é o futuro da nossa <strong>em</strong>presa n<strong>em</strong><strong>de</strong> Portugal. A má situação da maioria <strong>das</strong><strong>em</strong>presa <strong>de</strong>ste sector t<strong>em</strong> a ver com o facto<strong>de</strong> trabalhar<strong>em</strong> gran<strong>de</strong>s séries a preços poucocompetitivos e <strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r<strong>em</strong> <strong>de</strong> dois outrês clientes”.RSSEmpresas <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> e PombalCalçado da região àprocura <strong>de</strong> novosnegócios <strong>em</strong> EspanhaFátimaDisterm investeum milhãoExportando 50 por centodos seus produtos paraEspanha, a Marlis, <strong>em</strong>presa<strong>de</strong> calçado <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, vaiestar presente a partir <strong>de</strong>amanhã na Modacalzado &Iberpiel, que se realiza <strong>em</strong>Madrid, para divulgar o seuproduto e reforçar as ven<strong>das</strong>para este mercado. “Éimportante estar presente <strong>em</strong>ostrar o produto”, diz VítorFrazão, gerente da <strong>em</strong>presa,<strong>de</strong>tentora <strong>das</strong> marcasBrabo, R<strong>em</strong>y e Kyko, entreoutras, cuja produção subcontrata.A presença naquelafeira é um investimentoestimado entre os 40 mil eos 50 mil euros.A outra <strong>em</strong>presa da região(vão no total 65 <strong>em</strong>presasportuguesas) que marca presençanaquele certame é aTamancão, <strong>de</strong> Pombal, produtora<strong>de</strong> sapatos <strong>de</strong> confortopara hom<strong>em</strong> e senhora(marcas Plumex e Maturata).“Trabalhamos paraexportação e vamos a estafeira para dar continuida<strong>de</strong>aos bons resultados obtidosna última edição da Modacalzado”,diz Pedro Carlos,acrescentando que a i<strong>de</strong>ia éarranjar novos negócios eclientes, não só espanhóismas <strong>de</strong> outros países, já quea feira é ponto <strong>de</strong> encontropara <strong>em</strong>presários <strong>de</strong> todo omundo. A procura <strong>de</strong> novosmercados <strong>de</strong>ve ser, segundoa Associação Portuguesa<strong>de</strong> Calçado, Componentes,Artigos <strong>de</strong> Pele e seusSucedâneos (APICCAPS),“uma priorida<strong>de</strong>” para aindústria portuguesa <strong>de</strong> calçado,que exporta anualment<strong>em</strong>ais <strong>de</strong> 85 por centoda sua produção. O sectorinvestirá este ano <strong>em</strong> promoçãoexterna <strong>de</strong>z milhões<strong>de</strong> euros.A Disterm, <strong>em</strong>presa <strong>de</strong>Fátima que se <strong>de</strong>dica aonegócio da comercialização<strong>de</strong> equipamento <strong>de</strong> climatização,vai investir ummilhão <strong>de</strong> euros <strong>em</strong> novasinstalações. Trata-se <strong>de</strong> umespaço com 2700 metrosquadrados, a construir noParque Empresarial <strong>de</strong> Fátima,segundo disse ao ‘Diário<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>’ João Ramos,presi<strong>de</strong>nte da <strong>em</strong>presa. “Onegócio cresceu e já estamoscom alguns probl<strong>em</strong>asa nível <strong>de</strong> logística”. A médioprazo, a intenção é alargara estrutura comercial e criaruma <strong>em</strong>presa para prestação<strong>de</strong> assistência técnica.Resultado <strong>de</strong> um investimentoinicial <strong>de</strong> 250 mileuros, a <strong>em</strong>presa foi fundada<strong>em</strong> 2001 e conta com26 colaboradores. Facturouo ano passado 7.5 milhões<strong>de</strong> euros, uma subida <strong>de</strong> 43por cento <strong>em</strong> relação a 2003.Para este ano o <strong>em</strong>presárioprevê um acréscimo na facturaçãona ord<strong>em</strong> dos 30por cento.


20 | 31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | ECONOMIA | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■BatalhaJardinsna ExposalãoA feira <strong>de</strong> plantas, flores, artigose equipamentos para jardins começahoje na Exposalão, Batalha,prolongando-se até domingo. AExpojardim surgiu “como respostaàs exigências do mercado”, revelaa organização, que diz que osresultados da última edição foram“francamente positivos”. Tambémpara este ano as expectativas sãoeleva<strong>das</strong>, “dada a presença <strong>das</strong><strong>em</strong>presas <strong>mais</strong> dinâmicas” doramo. A par do certame <strong>de</strong>corr<strong>em</strong>d<strong>em</strong>onstrações <strong>de</strong> arte floral ecolóquios sobre t<strong>em</strong>as ligados àjardinag<strong>em</strong>.Cal<strong>das</strong> da RainhaPedidainsolvênciada PastoretOs trabalhadores da Pastoret, cerâmica<strong>de</strong> Cal<strong>das</strong> da Rainha paradahá quatro meses, pediram <strong>em</strong>tribunal a sua insolvência. JoséFernando Sousa, da União dosSindicatos do Distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,explica que da<strong>das</strong> as circunstânciasesta foi a solução encontradapara evitar que saiam equipamentose para salvaguardar umahipótese <strong>de</strong> reabertura. “O actualadministrador não dá qualquergarantia nessa matéria, n<strong>em</strong> t<strong>em</strong>sentido que se mantenha à frenteda <strong>em</strong>presa. Por outro lado, jáhá processos <strong>de</strong> penhora <strong>de</strong> bense credores a querer<strong>em</strong> retirar equipamento<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro da <strong>em</strong>presa”,diz. S<strong>em</strong> trabalho e com três meses<strong>de</strong> salários por receber, estão cerca<strong>de</strong> 150 pessoas.OesteAgricultoresreclamamapoiosOs agricultores do Oeste cujas culturas<strong>de</strong> batata ficaram <strong>de</strong>struí<strong>das</strong><strong>de</strong>vido à seca e às baixas t<strong>em</strong>peraturasexig<strong>em</strong> ser recebidospelo Ministro da Agricultura aqu<strong>em</strong> pretend<strong>em</strong> pedir aju<strong>das</strong>financeiras para minimizar osestragos. “Des<strong>de</strong> que fiz<strong>em</strong>os oprimeiro levantamento dos prejuízos(3 <strong>de</strong> Março), ainda nãoreceb<strong>em</strong>os qualquer resposta doMinistério, que n<strong>em</strong> sequer enviouqualquer técnico para, connosco,vir reconhecer a situação no terreno”,disse à Agência Lusa FelizAlberto Jorge, presi<strong>de</strong>nte da Associação<strong>de</strong> Agricultores da RegiãoOeste. Nesta zona (inclui Bombarral,Peniche e Óbidos) foramafectados 10 mil hectares, seis mildos quais ficaram <strong>de</strong>struídos. Osprejuízos estão estimados <strong>em</strong> 16milhões <strong>de</strong> euros. ■DR| Entrevista|José Pescada, responsável comercial da PSI, Marinha Gran<strong>de</strong>“É preciso incentivar os jovens”Os jovens <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser incentivados a ter outra postura no mercado <strong>de</strong> trabalhoe a criar<strong>em</strong> os seus próprios negócios, b<strong>em</strong> como a trazer<strong>em</strong> novas i<strong>de</strong>iaspara os sectores on<strong>de</strong> estão inseridos, nomeadamente o mobiliário. Competeao governo dar sinais nesta matéria, mas também os <strong>em</strong>presários têm quedar oportunida<strong>de</strong>s aos <strong>mais</strong> novos, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> José Pescada, responsávelcomercial da Pescada, Santos & Irmão, <strong>em</strong>presa recent<strong>em</strong>ente galardoadacom um prémio Mobis.JORNAL DE LEIRIA (JL) - APescada, Santos & Irmão ganhourecent<strong>em</strong>ente um prémio Mobis,na categoria ‘publicida<strong>de</strong>’. Queimportância lhe atribui?José Pescada (JP) – É <strong>de</strong> extr<strong>em</strong>aimportância, porque é o reconhecimento<strong>de</strong> uma estratégia pornós traçada, on<strong>de</strong> a parte da publicida<strong>de</strong>e da imag<strong>em</strong> têm um gran<strong>de</strong>peso. Nos dias <strong>de</strong> hoje, <strong>de</strong>vidoà crise económica, que é global,uma <strong>das</strong> formas para fazer facea essa situação é a divulgação daimag<strong>em</strong> e a associação da marcae do produto a figuras públicas.Desta forma dá-se algumaconfiança ao cliente. Já d<strong>em</strong>osum primeiro passo nessa área,com uma campanha <strong>de</strong> mobiliáriojuvenil <strong>em</strong> que aparece o actorLuís Aleluia.JL - Pensa que po<strong>de</strong> estar napouca atenção dada pelos <strong>em</strong>presáriosà imag<strong>em</strong> e divulgaçãodo produto um dos probl<strong>em</strong>as<strong>de</strong> afirmação do mobiliário português?JP – Do meu ponto <strong>de</strong> vistanão é tão simples quanto isso.Uma <strong>em</strong>presa não vive apenas<strong>de</strong> uma área, é fundamental quehaja uma interligação <strong>de</strong> váriosfactores. Mas claro que um <strong>de</strong>lesé a imag<strong>em</strong> e a divulgação doproduto, associado a uma marcaforte.JL – T<strong>em</strong> sido essa a vossaaposta?JP – Já t<strong>em</strong>os a marca PSI,estamos a divulgá-la. Uma <strong>das</strong>gran<strong>de</strong>s apostas que t<strong>em</strong> sidoseguida nos últimos anos foina qualida<strong>de</strong>, porque anteriormentetrabalhávamos para umagama baixa do mercado, masagora o nosso alvo é o segmentomédio/alto.JL - Quais os principais <strong>de</strong>safiosque se colocam ao sector domobiliário?JP – Penso que é muito importanteque as <strong>em</strong>presas não sefech<strong>em</strong> sobre si, n<strong>em</strong> rume cadauma para seu lado. Para triunfaré necessária uma aproximaçãoentre as <strong>em</strong>presas, por forma afazer-se algo <strong>de</strong> diferente. Masalguns <strong>em</strong>presários ainda mantêmuma mentalida<strong>de</strong> individualista,pensando que sozinhos consegu<strong>em</strong>tudo. Por outro lado, ain<strong>das</strong>ubsiste uma pouco a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> quecopiando se consegue estar nosector. Mas qu<strong>em</strong> pensa assimestá con<strong>de</strong>nado. Há muita genteno mercado com capacida<strong>de</strong> parafazer algo diferente, mas é precisoque os <strong>em</strong>presários acredit<strong>em</strong>e dê<strong>em</strong> oportunida<strong>de</strong> aos <strong>mais</strong>jovens para isso.JL – Sente que o mercado estáparado?JP – Financeiramente, as pessoasnão estão muito educa<strong>das</strong>para cumprir regras. O mobiliárioestará a sofrer tanto comooutras áreas. Mas há o probl<strong>em</strong>ado escoamento do produto, porquea maioria <strong>das</strong> <strong>em</strong>presas continuaa produzir apenas para omercado nacional. O <strong>de</strong>safio estána exportação. Mas talvez individualmentenão se consiga fazergran<strong>de</strong> coisa, pelo que entendoque o sucesso passa por uma associaçãoforte, que <strong>de</strong>fenda o sectore possa dinamizar a exportação.JL – A PSI já exporta?JP – Estamos a tentar. Andamosa fazer contactos e a mostraro produto, ao mesmo t<strong>em</strong>poque estão a ser <strong>de</strong>senvolvidosestudos <strong>de</strong> mercado.JL – Acredita que o sector estátão b<strong>em</strong> apetrechado tecnologicamentecomo os seus concorrentesestrangeiros <strong>mais</strong> directos?JP – Penso que no que se refereà tecnologia, estamos ao nívelda Europa. No que toca ao controloda produção é que aindahaverá passos a dar. Ainda se produzum pouco fazendo as contaspor alto. Será talvez uma <strong>das</strong> principaisdificulda<strong>de</strong>s do sector, comexcepção <strong>de</strong> algumas <strong>em</strong>presas<strong>de</strong> maior dimensão ou daquelascria<strong>das</strong> por jovens <strong>em</strong>presários.JL - Quais <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser, na suaopinião, as priorida<strong>de</strong>s do novogoverno no sentido <strong>de</strong> incentivaro relançamento da economia?JP – T<strong>em</strong> que incentivar osjovens, para que arranj<strong>em</strong> novasformas <strong>de</strong> entrar no mercado <strong>de</strong>trabalho, para que não tenhammedo e não mantenham a mentalida<strong>de</strong><strong>de</strong> se acomodar<strong>em</strong>. É precisoincentivar e dar formação.Penso que não há gran<strong>de</strong>s ofertasnestas áreas.JL – Muitos <strong>em</strong>presários queixam-seprecisamente que osjovens se acomodam. Partilhaesta opinião?JP – Penso que não é uma questão<strong>de</strong> se acomodar<strong>em</strong>. O probl<strong>em</strong>aé que subsiste ainda umamentalida<strong>de</strong> que não os <strong>de</strong>ixa irmuito longe.JL – Como vê uma eventualsubida dos impostos?JP – Penso que <strong>de</strong>veria ser <strong>das</strong>últimas coisas a fazer. Se o mercadojá está como se sabe, o dinheironão abunda n<strong>em</strong> circula, sefor<strong>em</strong> aumentados os impostos,sobretudo na parte <strong>em</strong>presarial,<strong>mais</strong> complicada ainda será a virag<strong>em</strong>.Aqui na <strong>em</strong>presa <strong>de</strong>bato-mecom a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> ter aumentosnos custos mas não po<strong>de</strong>r repercutirisso no preço final do produto.Tenho que ir buscar àsmargens e reduzir os custos. Ogoverno <strong>de</strong>veria fazer o mesmo.■Raquel <strong>de</strong> Sousa SilvaPercursoJosé Pescada está <strong>de</strong>s<strong>de</strong> cedoligado à Pescada, Santos &Irmão, dado ser filho <strong>de</strong> umdos sócios. Trabalha na <strong>em</strong>presahá 13 anos, tendo começadopor reformular a parte informática.Passou por vários<strong>de</strong>partamentos e hoje é sobretudoresponsável pela áreacomercial. Caçador, é a estaactivida<strong>de</strong> que se <strong>de</strong>dica nost<strong>em</strong>pos livres, mas tambémgosta <strong>de</strong> pescar, <strong>de</strong> ler e vertelevisão. ■


| JORNAL DE LEIRIA | ECONOMIA |31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | 21Candidaturas <strong>em</strong> JunhoGoverno apoia inserção <strong>de</strong> jovensqualificados nas PMEDinamizar a inovação nas Pequenase Médias Empresas (PME), fomentandoa competitivida<strong>de</strong>, e apoiar o <strong>em</strong>prego<strong>de</strong> jovens qualificados <strong>em</strong> áreas-chavedo conhecimento são os principais objectivosdo Inov-Jov<strong>em</strong>, aprovado a s<strong>em</strong>anapassada <strong>em</strong> Conselho <strong>de</strong> Ministros.Com este programa o governo vai apoiara inserção <strong>de</strong> mil jovens com menos <strong>de</strong>35 anos diplomados nas áreas <strong>de</strong> gestão,engenharia, ciência, tecnologia eoutras consi<strong>de</strong>ra<strong>das</strong> críticas para a inovação.Pod<strong>em</strong> concorrer aos apoios previstos<strong>em</strong>presas com menos <strong>de</strong> 250 trabalhadoresenvolvi<strong>das</strong> <strong>em</strong> processos <strong>de</strong> inovaçãoe <strong>de</strong>senvolvimento <strong>em</strong>presarial.Manuel Pinho, ministro da Economia eInovação, citado pela Agência Lusa, explicaque o programa se <strong>de</strong>stina “preferencialmente”a <strong>em</strong>presas “<strong>de</strong> bens transaccionários”,ou seja, cuja activida<strong>de</strong>assenta na exportação. As candidaturasabr<strong>em</strong> já <strong>em</strong> Junho e só no primeiro ano<strong>de</strong> funcionamento do programa o Estado<strong>de</strong>verá gastar <strong>de</strong>z milhões <strong>de</strong> eurosno apoio às <strong>em</strong>presas.Os apoios revest<strong>em</strong> três modalida<strong>de</strong>s:apoio à contratação imediata é um <strong>de</strong>les.Neste caso, e havendo criação líquida <strong>de</strong><strong>em</strong>prego, o apoio é <strong>de</strong>, pelo menos, 150por cento do salário mínimo nacional(SMN) durante 12 meses. Outra hipóteseé o apoio a estágio <strong>mais</strong> incentivo àcontratação, sendo que o Estado comparticipa60 por cento da bolsa <strong>de</strong> estágio,que será <strong>de</strong> duas vezes o SMN duranteum ano. E ainda financia o seguro, osubsídio <strong>de</strong> alojamento e <strong>de</strong> transporte.Depois do estágio, havendo contrataçãos<strong>em</strong> termo, o apoio é <strong>de</strong> 120 por centodo SMN. A terceira modalida<strong>de</strong> possível<strong>de</strong> ajuda às <strong>em</strong>presas é a priorida<strong>de</strong> noacesso a outros incentivos à inovação eà integração <strong>de</strong> quadros qualificados. ■Empresário da Marinha Gran<strong>de</strong>é o presi<strong>de</strong>nteISTMA <strong>de</strong>bateusituação dos mol<strong>de</strong>sDRA situação actual do sectordos mol<strong>de</strong>s e a transformaçãoque atravessa nos paísesoci<strong>de</strong>ntais foram dois dosaspectos <strong>em</strong> <strong>de</strong>staque numareunião da ISTMA Europa,associação internacional dosmol<strong>de</strong>s, que se realizou naRepública Checa a s<strong>em</strong>anapassada. Esta estrutura é presididapor Joaquim Menezes,<strong>em</strong>presário da Marinha Gran<strong>de</strong>,<strong>em</strong> representação da Cefamol.Na agenda do encontroestavam informações sobreo clima que se vive no sectore as perspectivas <strong>de</strong> negócio.Os <strong>em</strong>presários e dirigentesassociativos presentestrocaram opiniões sobreas estratégias <strong>de</strong> reforço dosector junto dos seus principaisparceiros europeus,entre os quais a indústriaautomóvel assume gran<strong>de</strong><strong>de</strong>staque. Segundo a Cefamol,o saldo do encontrofoi “bastante positivo”, tendosido dados “passos significativos”no reforço evisibilida<strong>de</strong> daquela associação,à qual quer<strong>em</strong> a<strong>de</strong>rira Hungria (a<strong>de</strong>são já aprovada)e a Polónia. ■Empresa <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Construtora do Lena fazauto-estrada na BulgáriaA Construtora do Lenaassinou anteont<strong>em</strong> <strong>em</strong> Sófiao contrato <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong>uma auto-estrada na Bulgária.A <strong>em</strong>presa <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (com15 por cento do capital) integraum consórcio do qualfaz<strong>em</strong> parte a MSF (21 porcento), a Somague (15 porcento) e duas <strong>em</strong>presas búlgaras.A atribuição da <strong>em</strong>preitadaà Automagistrala Trakia(criada para concorrer aesta concessão) tinha sidoaprovada pelo governo búlgaro<strong>em</strong> Dez<strong>em</strong>bro do anopassado. A auto-estrada faza ligação entre a Sérvia e oMar Negro, passando porSófia, numa extensão <strong>de</strong> 445quilómetros.O investimento total será<strong>de</strong> 750 milhões <strong>de</strong> euros,segundo a Agência Lusa. EmPortugal, aquelas três construtorasjá estão no negócio<strong>das</strong> auto-estra<strong>das</strong>, sendo accionistasda Auto-estra<strong>das</strong> doAtlântico, que <strong>de</strong>tém a concessãoda A15 (Cal<strong>das</strong> da Rainha/Santarém)e da A8 (Lisboa/<strong>Leiria</strong>),e da Brisal,concessionária da A17 (<strong>Leiria</strong>/Mira).■


22 | 31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | ECONOMIA | AUTOMÓVEL | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■Peugeot1007 “cincoestrelas”Empresa <strong>de</strong> Coimbra apresenta novo “software”Como passar menos t<strong>em</strong>pono trânsitoO Peugeot 1007 obteve a melhorpontuação <strong>de</strong> s<strong>em</strong>pre (36 pontos)nos testes <strong>de</strong> segurançapassiva da EuroNCAP, recolhendocinco estrelas. Já naprotecção para crianças, o 1007ficou-se pelas três estrelas (<strong>em</strong>cinco possíveis) e na protecçãope<strong>de</strong>stre alcançou duasestrelas (num máximo <strong>de</strong> quatro).Refira-se que o Honda FR-V e o Suzuki Swift alcançaramquatro estrelas na protecçãodos ocupantes e três na protecção<strong>de</strong> crianças e peões.CitroënC1 <strong>em</strong> MaioA ESRI Portugal, <strong>em</strong>presaespecializada <strong>em</strong> Sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong>Informação Geográfica (SIG),anunciou <strong>em</strong> Coimbra que vailançar no próximo trimestreuma versão actualizada do seu“software” que permite melhorara análise <strong>das</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> transportes.O anúncio foi feito por RuiSantos, consultor da ESRI Portugal,Sist<strong>em</strong>as e InformaçãoGeográfica, durante uma sessão<strong>de</strong> apresentação dos produtos eaplicações <strong>de</strong>sta <strong>em</strong>presa fornecedora<strong>de</strong> software, que <strong>de</strong>correuno auditório do InstitutoSuperior <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Coimbra(ISEC). De acordo com o consultor,a versão 9.1 do “software”será lançada entre Abril eJunho, com <strong>mais</strong> funcionalida<strong>de</strong>s,acompanhada por umaextensão que permite uma análiseadicional <strong>das</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> transportes.Dotada com uma plataformaDRTrânsito facilitado com tecnologia da regiãomultimodal, esta nova versãopermitirá ao utilizador, por ex<strong>em</strong>plo,calcular o trajecto <strong>mais</strong> curtoe <strong>mais</strong> rápido <strong>em</strong> <strong>de</strong>terminadalocalida<strong>de</strong> ou melhorar osist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> resíduos<strong>em</strong> cida<strong>de</strong>s caracteriza<strong>das</strong> porruas estreitas. Uma melhor comunicação,através <strong>de</strong> mapas e relatóriose da disponibilização d<strong>em</strong>ais informação para o utente,e o apoio ao processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão,cruzando informação <strong>de</strong>vários formatos e aplicações,são algumas <strong>das</strong> virtu<strong>de</strong>s dosSIG, referiu o consultor na sessão.A <strong>em</strong>presa, com 70 por cento<strong>de</strong> capital nacional, é uma distribuidora<strong>das</strong> soluções da ESRIInc, um dos cinco maiores fornecedores<strong>de</strong> “software” ao governonorte-americano. A palestra<strong>de</strong> Rui Santos inseriu-se no ciclo“Novas DECnologias”, organizadopelo Departamento <strong>de</strong> EngenhariaCivil do ISEC. ■| O carro dos outros|Criado <strong>em</strong> conjunto com oPeugeot 107 e o Toyota Aygo– fruto da parceria entre oGrupo PSA e o construtor nipónico–, o Citroën C1 chega aonosso mercado no próximomês <strong>de</strong> Maio, muito antes dos“primos” 107 e Aygo (Dez<strong>em</strong>bro).Dois motores (gasolinae “diesel”), portas curtas, grelhasgenerosas e formas sinuosastransmit<strong>em</strong> simpatia inspirandorobustez e segurança,distinguindo-se ainda pelo traçooriginal da porta e faróistraseiros, b<strong>em</strong> como pela concepçãoinovadora da porta traseiraque na versão <strong>de</strong> cincoportas se prolonga até aosfaróis.LexusPrimeiro“diesel”A ausência <strong>de</strong> motorizações agasóleo na marca <strong>de</strong> luxo daToyota terminou. O Lexus IS passaa ser o primeiro mo<strong>de</strong>lo comdireito a um bloco “diesel”, asaber, o 2.2 <strong>de</strong> 175 cavalos, <strong>de</strong>ixando<strong>de</strong> ter apenas motorescom seis cilindros na gama IS.O objectivo passa por atacar, nomercado europeu, os segmentos<strong>mais</strong> elevados on<strong>de</strong> já exist<strong>em</strong>várias ofertas a “diesel”. O novoIS chega ao nosso mercado noinício <strong>de</strong> 2006. ■FILIPE LOUREIROAntónio Serrador, <strong>em</strong>presário, <strong>Leiria</strong>“Uma revelação fora <strong>de</strong> estrada”O convidado <strong>de</strong>sta s<strong>em</strong>ana do“Carro dos Outros” resultou <strong>de</strong>uma cuidadosa escolha. Tendo<strong>em</strong> mãos o recente Kia Sportage,SUV que a marca coreanalança agora no nosso mercado,quis<strong>em</strong>os ter a opinião <strong>de</strong> alguémcom experiência na conduçãofora <strong>de</strong> estrada, afinal, o locali<strong>de</strong>al para conhecermos melhoro Sportage.Ainda que com a versão <strong>de</strong>duas ro<strong>das</strong> motrizes, António Serradornão d<strong>em</strong>orou muito atéconseguir perceber até on<strong>de</strong> é queeste SUV podia ir... “Em termos<strong>de</strong> linhas exteriores, este automóvel,que não conhecia, é muitobonito. T<strong>em</strong> alguns pormenores– linha do “capot” e ópticastraseiras – a fazer<strong>em</strong> l<strong>em</strong>brar oVolvo XC90. Já o habitáculo éamplo e sóbrio, o condutor possuiuma óptima colocação aovolante e a visibilida<strong>de</strong> é excelente”,vaticinou.Se o percurso <strong>em</strong> cida<strong>de</strong> pô<strong>de</strong>aferir do trabalho e acertos <strong>das</strong>uspensão, o percurso fora <strong>de</strong>estrada acabou por ser uma agradávelsurpresa. “Não estava àespera que estivesse tão à vonta<strong>de</strong><strong>em</strong> pisos <strong>de</strong>gradados. As suspensõespermit<strong>em</strong> filtrar as anomaliasda estrada, o facto <strong>de</strong> terapenas duas ro<strong>das</strong> a puxar pe<strong>de</strong>algum cuidado, mas estão garantidosalguns momentos <strong>de</strong> diversão”.Só mesmo o motor não convenceuAntónio Serrador. “Comapenas 112 cavalos, penso que obloco 2.0 do Sportage podia ter<strong>mais</strong> alguma potência, ajudandoa aumentar o binário. A insonorizaçãodo motor é boa”.O JORNAL DE LEIRIA agra<strong>de</strong>ceà F. H. Rocha Marques, representanteKia para <strong>Leiria</strong>, a cedênciado Kia Sportage ensaiado porAntónio Serrador. ■Kia SportageCombustível: gasóleoCilindrada: 1991 ccPotência: 112 cvVel. Máx.: 168 km/hConsumo combinado: 7lPreço: a partir <strong>de</strong> 30.400euros(mo<strong>de</strong>lo ensaiado: 30.400euros)


■Desporto ■31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | 23Piso <strong>de</strong> atletismo do Municipal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> por colocarADAL apreensivacom conclusão da pistaALEXANDRA BARATAAinda falta colocar sintético e apetrechar a pista <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Nacional do Mega Sprinter no distritoÓbidos recebe velocistas nacionaisA vila <strong>de</strong> Óbidos foi o palcoescolhido pela Fe<strong>de</strong>ração Portuguesa<strong>de</strong> Atletismo para a realizaçãoda final nacional do MegaSprinter, no dia 30 <strong>de</strong> Abril. Sãoesperados nesta prova <strong>mais</strong> <strong>de</strong> 400jovens do <strong>de</strong>sporto escolar, seleccionados<strong>em</strong> todo o continente enas regiões autónomas dos Açorese Ma<strong>de</strong>ira.Este é um projecto <strong>de</strong> quatroanos, que envolve o Ministério daEducação, <strong>de</strong>sporto Escolar, Fe<strong>de</strong>raçãoPortuguesa <strong>de</strong> Atletismo,ecada Associação distrital da modalida<strong>de</strong>.O objectivo é <strong>de</strong>scobrir novostalentos para a velocida<strong>de</strong>, procurandoassim jovens capazes <strong>de</strong> darcontinuida<strong>de</strong> aos êxitos <strong>de</strong> FrancisObikwelu, medalha <strong>de</strong> prata nos100 metros nos Jogos Olímpicos<strong>de</strong> Atenas <strong>em</strong> 2004 e padrinho <strong>de</strong>steevento.ATLETA COMPLETONAS CALDASA Associação Distrital <strong>de</strong> Atletismo<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (ADAL) vai levara efeito, no próximo fim-<strong>de</strong>s<strong>em</strong>ana,a prova “Atleta CompletoDistrital”, no ComplexoDesportivo <strong>de</strong> Cal<strong>das</strong> da Rainha.Esta competição dá acesso à finalnacional, que este ano terá lugar<strong>em</strong> Óbidos nos dias 23 e 24 <strong>de</strong>Abril.De acordo com Carlos Carmino,director técnico regional, a“preocupação da ADAL passa porconstituir uma boa selecção distrital,que dignifique o seu historialneste tipo <strong>de</strong> competições”. <strong>Leiria</strong>venceu esta prova <strong>em</strong> 1992 e1993, tendo ainda ocupado váriasvezes lugares no pódio. “O objectivopara este ano passa por umaclassificação entre os três primeirosclassificados, que nos pareceestar ao alcance <strong>de</strong>sta geração <strong>de</strong>jovens leirienses, fruto igualmentedo bom trabalho que os clubesA pista <strong>de</strong> tartan do EstádioMunicipal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> não t<strong>em</strong> data<strong>de</strong>finida para a sua conclusão, oque levanta alguma apreensãopor parte dos responsáveis daAssociação Distrital <strong>de</strong> Atletismo<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (ADAL). Antes darealização da Taça da Europa <strong>das</strong>Nações, que terá lugar no concelhonos dias 18 e 19 <strong>de</strong> Junho,serão organizados <strong>em</strong> <strong>Leiria</strong> afinal do <strong>de</strong>sporto escolar nacional(21 e 22 <strong>de</strong> Maio) e a fase <strong>de</strong>apuramento dos campeonatosnacionais <strong>de</strong> clubes (28 e 29 Maio)e tudo terá <strong>de</strong> estar <strong>em</strong> condiçõespara acolher os eventos.Paulo Rabaça, administradorda Leirisport, recusou-se a avançarcom um dia <strong>de</strong>finido, paraterminar os trabalhos, referindoapenas que a obra está a <strong>de</strong>corrercomo o previsto.No entanto, <strong>de</strong> acordo com oque o JORNAL DE LEIRIA apuroua Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>tinha apontado o final do mês<strong>de</strong> Março como a data para a conclusão<strong>das</strong> obras, o que não severificou. O piso sintético aindaestá por colocar, algo que só po<strong>de</strong>ráser feito s<strong>em</strong> chuva. Além disso,é também necessário apetrechare fazer as marcações na pista,<strong>de</strong> modo a que a Fe<strong>de</strong>raçãoPortuguesa <strong>de</strong> Atletismo, primeiro,e a Associação Europeia, <strong>mais</strong>tar<strong>de</strong>, possam homologar a infraestrutura,permitindo a realização<strong>de</strong> provas nacionais e internacionais.“Estamos muito apreensivos<strong>em</strong> relação ao término <strong>das</strong> obras.Os prazos estão <strong>mais</strong> do que ultrapassados,já que começamos aficar <strong>em</strong> cima <strong>das</strong> gran<strong>de</strong>s provasnacionais”, referiu AníbalCarvalho. O presi<strong>de</strong>nte da ADALquestiona ainda o “acompanhamentotécnico” da pista, b<strong>em</strong>como o material que será colocadona infra-estrutura. “Gostávamosque houvesse <strong>mais</strong> aberturada parte da Câmara sobre oapetrechamento - que t<strong>em</strong> <strong>de</strong> sera<strong>de</strong>quado - da pista e não sab<strong>em</strong>osse está a ser feito um bomacompanhamento técnico da obra”.A Fe<strong>de</strong>ração Portuguesa <strong>de</strong>Atletismo está confiante na conclusãoat<strong>em</strong>pada <strong>das</strong> obras. “Acreditamosque tudo ficará prontoalgum t<strong>em</strong>po antes da Taça daEuropa. Claro, que <strong>de</strong>sejaríamosque fosse o <strong>mais</strong> rapidamentepossível”, adiantou Jorge Salceda,presi<strong>de</strong>nte do Comité da organizaçãoda prova. O responsávelesclarece ainda que “não existeum prazo limite para a homologaçãoda pista”.Amanhã, os <strong>de</strong>legados técnicoda organização da AssociaçãoEuropeia irão visitar a pistado Estádio Municipal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,acompanhados por el<strong>em</strong>entos daFe<strong>de</strong>ração Portuguesa <strong>de</strong> Atletismoe da Câmara Municipal. ■Elisabete Cruzdo distrito têm vindo a fazer”, adiantaCarlos Carmino.Entretanto, a final do OlímpicoJov<strong>em</strong> distrital também <strong>de</strong>correrána pista do estádio municipal <strong>de</strong>Óbidos, nos dias 9 e 10 <strong>de</strong> Maio.Da prova, <strong>de</strong>stinada aos escalões<strong>de</strong> iniciados e juvenis, sairão osmelhores jovens <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, que irãorepresentar a Associação na competiçãoregional (não nacional esteano) a ter lugar <strong>em</strong> Lagos, a 14 e15 <strong>de</strong> Maio.No ano passado, <strong>Leiria</strong> alcançouum quarto lugar, a melhor classificaçãoobtida pela selecção daADAL nesta prova. ■Leirienses <strong>em</strong> estágio no AlgarveAtletas preparam Taça da Europa <strong>de</strong> NaçõesPaulo Bernardo e Carlos Calado,do Bairro dos Anjos, e VâniaSilva, da Juventu<strong>de</strong> Vidigalense,- entre outros atletas <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> -estão concentrados num estágioorganizado pela Fe<strong>de</strong>ração Portuguesa<strong>de</strong> Atletismo, a fim <strong>de</strong> prepar<strong>em</strong>a sua participação na Taçada Europa <strong>de</strong> Nações, que <strong>de</strong>correrá<strong>em</strong> <strong>Leiria</strong> nos dias 18 e 19 <strong>de</strong>Junho. A concentração <strong>de</strong> lançadores,on<strong>de</strong> estão integrados PauloBernardo e Vânia Silva, terminano sábado, e está a sersupervisionada pelo técnico italiano,Renato Carnevali, b<strong>em</strong> comopor Júlio Cirino, técnico nacional<strong>de</strong> lançamentos da Fe<strong>de</strong>ração Portuguesa<strong>de</strong> Atletismo.Carlos Calado também está <strong>em</strong>estágio no Algarve, mas noutrolocal, integrando a selecção <strong>de</strong>velocida<strong>de</strong> e estafetas. O atleta doBairro dos Anjos vai participar nos4x100 metros na Taça da Europa,já que é o segundo melhor velocistaportuguês e o melhor atletanacional, nascido <strong>em</strong> Portugal,nesta disciplina (Francis Obikwelué o número um no nosso País).Estes estágios são também umaforma <strong>de</strong> preparação dos atletaspara a participação nos CampeonatosNacionais <strong>de</strong> Clubes, cujafinal também se disputará <strong>em</strong> <strong>Leiria</strong>,<strong>em</strong> Junho. ■BREVES■AtletismoS<strong>em</strong>inário<strong>de</strong> árbitrosA Fe<strong>de</strong>ração Portuguesa <strong>de</strong> Atletismo,<strong>em</strong> colaboração com aAssociação Distrital <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,vai levar a efeito no próximofim-<strong>de</strong>-s<strong>em</strong>ana o quarto s<strong>em</strong>inário<strong>de</strong> árbitros <strong>de</strong> atletismo. Aacção realiza-se no Estádio Municipal<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> e começa a partir<strong>das</strong> 14 horas <strong>de</strong> sábado, estandojá agenda<strong>das</strong> para este diadiversas intervenções protagoniza<strong>das</strong>por técnicos e outrosespecialistas <strong>das</strong> matérias a ser<strong>em</strong>aborda<strong>das</strong>. Fernando Mota, presi<strong>de</strong>nteda Fe<strong>de</strong>ração Portuguesa<strong>de</strong> Atletismo, encerrará o s<strong>em</strong>inário,no domingo, com umaintervenção sobre “Perspectivasdo <strong>de</strong>senvolvimento do <strong>de</strong>sportoe do atletismo <strong>em</strong> Portugal”.12.ª EdiçãoCorta-matoVeteranosdo LisA 12ª edição do corta-mato doClube Veteranos do Lis realizaseno próximo domingo, a partir<strong>das</strong> 10 horas. A prova <strong>de</strong>stina-seaos diferentes escalões <strong>de</strong>veteranos masculinos e f<strong>em</strong>ininos,b<strong>em</strong> como a seniores, juvenise juniores. O evento <strong>de</strong>correna pista <strong>de</strong> corta-mato <strong>de</strong> Marrazes,<strong>em</strong> <strong>Leiria</strong>, estando a concentraçãomarcada junto ao c<strong>em</strong>itériodaquela localida<strong>de</strong>. Entretanto,as equipas masculina e f<strong>em</strong>ininado Clube Veteranos do Lis iráparticipar no Campeonato daEuropa <strong>de</strong> Veteranos, que terálugar nos dias 13, 14 e 15 <strong>de</strong> Maio,<strong>em</strong> Vila Real <strong>de</strong> Santo António.Em Junho, os atletas representarãoo clube no Mundial, que terálugar <strong>em</strong> Espanha.FutsalPombaleliminadoda TaçaA equipa <strong>de</strong> futsal do Sporting<strong>de</strong> Pombal não se dá b<strong>em</strong> comos ares <strong>de</strong> Vizela. Depois <strong>de</strong> terperdido com a Fundação JorgeAntunes para o campeonatonacional da I divisão, o grupodo Louriçal foi eliminado da Taça<strong>de</strong> Portugal no passado sábado,per<strong>de</strong>ndo nos quartos-<strong>de</strong>-finalpor 3-2. Acaba assim o sonhoda equipa orientada por VítorCoelho nesta prova, concentrandoagora to<strong>das</strong> as atenções no Campeonato,on<strong>de</strong> o Sporting <strong>de</strong> Pombalambiciona disputar os ‘playoff’. Na próxima jornada, a equiparecebe o Boavista. ■


24 | 31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005| DESPORTO | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■BasquetebolPáscoa docena EmbraAs “amêndoas” que a equipa <strong>de</strong>basquetebol do Sporting Marinhenserecebeu no fim-<strong>de</strong>-s<strong>em</strong>anada Páscoa foram b<strong>em</strong> doces.O grupo <strong>de</strong>frontou o Esgueira, nopavilhão da Embra, e venceu por85-82. Depois <strong>de</strong> ter perdido naúltima jornada da Proliga, os“leões” regressaram às vitórias,lutando para conquistar a manutençãona segunda prova <strong>mais</strong>importante do basquetebol nacional.Na próxima jornada, a equipa<strong>de</strong>sloca-se ao pavilhão do Atlético/Slimcei.CiclismoEncontro<strong>de</strong> escolas<strong>em</strong> <strong>Leiria</strong>A União <strong>de</strong> Ciclismo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> realizano próximo domingo, o 1ºEncontro <strong>de</strong> Escolas, a partir <strong>das</strong>9:30 horas, que terá lugar juntoao Estádio Municipal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Aprova <strong>de</strong>stina-se a jovens ciclistascom ida<strong>de</strong>s compreendi<strong>das</strong>entre os 7 e os 14 anos. A organizaçãoprevê a participação <strong>de</strong>cerca <strong>de</strong> três centenas <strong>de</strong> jovens<strong>de</strong> todo o País, que terão <strong>de</strong> disputarvárias provas <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>(contra-relógio), <strong>de</strong>streza (gincana)e <strong>em</strong> linha (circuito <strong>de</strong>estrada).AventuraCaracóis <strong>em</strong>nono lugarA equipa CaracoisdoDeserto.com/ISOSTAR obteve o nono lugar daclassificação final, <strong>em</strong> <strong>mais</strong> umaprova da Taça <strong>de</strong> Portugal <strong>de</strong> Corri<strong>das</strong><strong>de</strong> Aventura, que se <strong>de</strong>senrolou<strong>em</strong> Reguengos <strong>de</strong> Monsaraz,no passado fim-<strong>de</strong>-s<strong>em</strong>ana.A equipa procurou alcançar umlugar no pódio, mas na quintaetapa acabou por exce<strong>de</strong>r o t<strong>em</strong>polimite, per<strong>de</strong>ndo pontos importantespara a classificação final.Os juniores do CaracoisdoDeserto.composicionaram-se no 21ºposto.Torneios <strong>de</strong> an<strong>de</strong>bolCentenas <strong>de</strong> jovens juntaram-seentre <strong>Leiria</strong> e NazaréForam muitas centenas <strong>de</strong> jovens<strong>de</strong> todo o País e estrangeiro queparticiparam nos torneios da Páscoaorganizados pela Juventu<strong>de</strong>Desportiva do Lis e Externato DomFuas Roupinho, na Nazaré.O balanço final é positivo paraambos os eventos, que contarams<strong>em</strong>pre com muito públicoa assistir.“Foi muito bom <strong>em</strong> termos <strong>de</strong>organização e logística. O ano passadoeram equipas a <strong>mais</strong>. Esta ediçãopreferimos ter apenas 41 equipas,<strong>em</strong> representação <strong>de</strong> 20 clubes”,avançou José Varela. O presi<strong>de</strong>nteda Juve sublinhou que “era impossívelter um torneio <strong>de</strong> maior dimensão,até porque este ano apenastínhamos disponível uma escolapara alojamento”.A qualida<strong>de</strong> do an<strong>de</strong>bol praticadotambém melhorou <strong>em</strong> relaçãoao ano passado. “Notou-s<strong>em</strong>aior competitivida<strong>de</strong>, principalmentenos escalões <strong>de</strong> iniciados ejuvenis, quer masculinos quer f<strong>em</strong>ininos”,constatou.José Varela afirma que o torneiointernacional da Juve não po<strong>de</strong>crescer <strong>mais</strong>, sob o risco do clubeter prejuízo. “Não pod<strong>em</strong>os exce<strong>de</strong>ras 50 equipas, pois <strong>em</strong> termos<strong>de</strong> custos já dá um gran<strong>de</strong> salto. Épreciso <strong>mais</strong> transportes, <strong>mais</strong> cozinheirase tudo isso t<strong>em</strong> custos”.O dirigente revela ainda que oevento terá <strong>de</strong> dar, cada vez <strong>mais</strong>,<strong>de</strong>staque aos iniciados e juvenis. “Énestes escalões que exist<strong>em</strong> menostorneios e também uma menor competitivida<strong>de</strong>.A maior a<strong>de</strong>são t<strong>em</strong><strong>de</strong> ser <strong>de</strong>stes jovens”.Os vencedores da XII ediçãoforam o Infesta A (iniciados masculinos),Leça (iniciados f<strong>em</strong>ininos),Juve Lis (juvenis masculinos) e ColégioJoão <strong>de</strong> Barros (juvenis f<strong>em</strong>ininos).Os iniciados Daniel Silva (Infesta)e Rita Magalhães (Almeida Garrett)e os juvenis Michael Ferreira(Colégio João <strong>de</strong> Barros) e BeatrizVerdu (Elda) foram consi<strong>de</strong>rados osmelhores jogadores. O prémio paraos melhores guarda-re<strong>de</strong>s foi paraos iniciados Joel Correia (Infesta) eNicole Rodrigues (Leça) e para osjuvenis André Fonseca (Infesta) eLucie Cruz (Colégio João <strong>de</strong> Barros).MUITO PÚBLICONA NAZARÉJoão Manuel Chicharro, responsávelpela organização do torneio“Nazaré Cup”, mostrou-se satisfeitocom o balanço final da ediçãoA qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stacou-se no torneio da Juve Lis<strong>de</strong>ste ano. “Melhorou <strong>em</strong> todos ossentidos. Houve <strong>mais</strong> assistência ea qualida<strong>de</strong> do an<strong>de</strong>bol praticadotambém subiu muito <strong>de</strong> nível”,adiantou, <strong>de</strong>stacando o jogo entreos seniores do Belenenses e do Sporting,que serviu para homenagearInácio Carmo e Vladimir Pinto, doisatletas da Nazaré. “Esse foi um gran<strong>de</strong>atractivo do evento”, sublinha.O responsável afirma ainda quea prova <strong>de</strong>ste ano “talvez tenha sidoa melhor dos últimos anos”.O evento contou com a participação<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 500 atletasnos escalões <strong>de</strong> formação <strong>em</strong>masculinos.As vitórias foram para o Ginásiodo Sul (infantis), Colégio dosCarvalhos (iniciados) e FC Maia(juvenis). Os infantis e juvenis doExternato Dom Fuas Roupinho eos iniciados do Batalha An<strong>de</strong>bolClube conquistaram o troféu ‘fairplay’. A Taça Disciplina foi para oColégio dos Carvalhos (infantis),Associação Recreativa do Planalto(iniciados) e Batalha An<strong>de</strong>bol Clube(juvenis). ■ECSegunda ronda do Mundial <strong>de</strong> enduroProfissionais aceleram <strong>em</strong> Fátima e OurémFátima e Ourém são o palco <strong>das</strong>egunda ronda do Mundial <strong>de</strong> enduro,prova que contará com a participaçãodos melhores pilotos damodalida<strong>de</strong>.Organizado pelo Natureza MotorClube, o evento realiza-se nos dias9 e 10 <strong>de</strong> Abril e promete muitacompetição e animação para opúblico, que terá entrada livre.Humberto Pieda<strong>de</strong> explicou quefoi a “capacida<strong>de</strong> evi<strong>de</strong>nciada nasprovas nacionais <strong>de</strong> enduro” organiza<strong>das</strong>pelo Natureza Motor Clubeque “levaram a que a sua candidaturafosse aceite”.“Delineámos um percurso <strong>de</strong> 63quilómetros, cujo traçado é extr<strong>em</strong>amentedifícil, o que proporcionarámuita competitivida<strong>de</strong>. A partidae a chegada serão junto aoEstádio Municipal <strong>de</strong> Fátima”, acrescentouo director da prova.A ronda conta com três especiaiscronometra<strong>das</strong> <strong>em</strong> Alvega,Regato e Carregal, zonas <strong>de</strong> fácilacesso aos espectadores.Os pilotos disputarão o Trial <strong>de</strong>ARQUIVO/JLlonga distância, que porá à provaao longo <strong>de</strong> 45 quilómetros as capacida<strong>de</strong>sfísicas e técnicas dos concorrentes,que serão ainda avaliadosna “Especial Extr<strong>em</strong>e” a disputar<strong>em</strong> Alvega a escassos três quilómetros<strong>de</strong> Fátima.O Cross Country, que está integradona “Especial enduro teste”do Regato, será uma boa oportunida<strong>de</strong>para os <strong>mais</strong> rápidos marcar<strong>em</strong>a diferença.“Resta-nos agora esperar tambémpela ajuda do São Pedropara que possamos ter um númerosignificativo <strong>de</strong> espectadores.Nos campeonatos nacionaisa média ronda os 20 mil assistentes”,afirmou Humberto Pieda<strong>de</strong>.“Nesta altura t<strong>em</strong>os confirma<strong>das</strong>as presenças do Hél<strong>de</strong>rRodrigues, Paulo Gonçalves,Pedro Enes, Luís Serra e MárioPatrão, para citar apenas alguns.Quanto aos internacionais, nãovejo motivos para não termoscá os melhores”, concluiu. ■Volta a terras <strong>de</strong> Santa Maria da FeiraL.A/Liberty e Vulcal/Crédito Agrícola <strong>em</strong> <strong>de</strong>staqueAn<strong>de</strong>bolJuve goleadaA equipa sénior da Juventu<strong>de</strong>Desportiva do Lis foi goleada <strong>em</strong>casa na 28ª jornada da Divisão<strong>de</strong> Elite, per<strong>de</strong>ndo com o São Bernardo,por 41-28. A série <strong>de</strong> <strong>de</strong>rrotasconsecutivas coloca o grupoentre os últimos classificados.No próximo sábado, a Juve Lis<strong>de</strong>sloca-se ao pavilhão do Francisco<strong>de</strong> Holanda. ■A Vulcal/Crédito Agrícola estreouse,no passado fim-<strong>de</strong>-s<strong>em</strong>ana, <strong>em</strong>provas com equipas profissionais.O grupo <strong>de</strong> Pombal surpreen<strong>de</strong>una Volta a Terras <strong>de</strong> Santa Mariada Feira, ao ser a única equipa doescalão Sub-23, que “questionou”o domínio <strong>de</strong> Cândido Barbosa, daLA-Liberty.Aliás, o clube do Bombarral controloua prova, vencendo três <strong>das</strong>quatro etapas <strong>em</strong> disputa, por intermédio<strong>de</strong> Cândido Barbosa.Cláudio Apolo e Hél<strong>de</strong>r Magalhãesprotagonizaram os principaisataques à li<strong>de</strong>rança da LA-Liberty,provando aos adversários que aVulcal/Crédito Agrícola é uma equipacom uma atitu<strong>de</strong> bastante <strong>mais</strong>aguerrida do que muitas formaçõesprofissionais.Cláudio Apolo integrou o principalataque à li<strong>de</strong>rança da LA,quando na terceira etapa juntamentecom Gonçalo Amorim (Maia- Milanesa), Hugo Vítor (Boavista)e Sérgio Ribeiro (Barbot-Pascoal),chegou a ter uma vantag<strong>em</strong> <strong>de</strong> doisminutos, sendo absorvido a escassosquatro quilómetros da meta.Na segunda etapa, Hél<strong>de</strong>rMagalhães esteve na principalfuga do dia e, na última voltaviu escapar-lhe a vitória a 100metros da meta, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> andartoda a etapa <strong>em</strong> fuga.A Vulcal/Crédito Agrícolaprepara agora a sua participação,no próximo fim-<strong>de</strong>-s<strong>em</strong>ana,na Clássica da Primavera,que se disputará na Póvoa doVarzim. ■DR


| JORNAL DE LEIRIA | DESPORTO |31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | 25Técnico distrital do judo respon<strong>de</strong> a Michelle Well<strong>em</strong>kamp“Somos a Associação que <strong>mais</strong>torneios organiza”As afirmações proferi<strong>das</strong> porMichelle Well<strong>em</strong>kamp, árbitra internacional<strong>de</strong> judo, na entrevista daúltima edição do JORNAL DE LEI-RIA, caíram mal à direcção da AssociaçãoDistrital <strong>de</strong> Judo, que nãose revê nas acusações. AntónioSaraiva, director técnico distritalafirma que é o Clube Judo do Dragãoque não participa nas acçõesorganiza<strong>das</strong>.“Se a Associação t<strong>em</strong> gerido malo judo, por que é que a Michelle ououtra pessoa do Clube Judo do Dragãonunca se opuseram a nada,n<strong>em</strong> nos transmitiram que não concordavamcom o nosso trabalho?”,questiona António Saraiva.O responsável fala <strong>em</strong> nome daDirecção e do seu presi<strong>de</strong>nte, RafaelFortunato, acrescentando que todosos clubes “s<strong>em</strong>pre tiveram à vonta<strong>de</strong>para dizer o que está b<strong>em</strong> oumal” e a “Michelle também t<strong>em</strong>essa abertura”.António Saraiva explica que aAssociação todos os anos, <strong>em</strong> Dez<strong>em</strong>bro,envia para os clubes uma proposta<strong>de</strong> calendário, para que osseus responsáveis a possam analisare alterar. “Nunca tiv<strong>em</strong>os umaresposta, afirmativa ou negativa,dos el<strong>em</strong>entos <strong>de</strong>sse clube. Se nãocontestam é porque a aceitam”,constata.Michelle Well<strong>em</strong>kamp <strong>de</strong>clarouao JORNAL DE LEIRIA que é preciso“<strong>de</strong>senvolver a activida<strong>de</strong> através<strong>de</strong> torneios e encontros, o quenão t<strong>em</strong> sido feito por parte da Associação”.Mais uma vez, AntónioAntónio Saraiva contesta acusaçõesSaraiva aponta o <strong>de</strong>do à árbitrainternacional. “Somos a associaçãoque <strong>mais</strong> torneios, estágios etreinos organiza, a seguir a Lisboa.Não t<strong>em</strong>os culpa e até perguntámos,porque é que os atletas do ClubeJudo do Dragão não participam”.A preocupação dos dirigentesassociativos pren<strong>de</strong>-se com a formação,nomeadamente dos jovensaté aos 14 anos. “Até essa ida<strong>de</strong> aFe<strong>de</strong>ração não organiza qualquerprova competitiva e, por isso, tentamosque eles possam participar<strong>em</strong> torneios”.O director técnico não encontraexplicação para as acusações proferi<strong>das</strong>.“Não t<strong>em</strong>os qualquer probl<strong>em</strong>acom a Michelle. Aliás, todosos anos realizamos um jantar e elaé, muitas vezes, uma <strong>das</strong> homenagea<strong>das</strong>”,justifica. “Mas não pod<strong>em</strong>osaceitar o que v<strong>em</strong> dizer a público,porque é mentira”, sublinha.António Saraiva volta a socorrer-sedos papéis, que provam a“fraca” participação dos atletas doClube Judo do Dragão. “Em 2004,participaram apenas numa provado campeonato distrital, numa jornadado zonal e <strong>em</strong> nenhum eventonacional ou internacional. Nosoito torneios distritais organizadostiveram duas presenças. Se eles nãoparticipam não é a Associação quet<strong>em</strong> a culpa”.O director técnico não se importa<strong>de</strong> receber críticas, pois “ajudama melhorar as coisas”, mas têm <strong>de</strong>ser reparos “verda<strong>de</strong>iros”. “Estas críticasse calhar são para escon<strong>de</strong>r ofracasso <strong>de</strong> qualquer coisa. E se oclube da Michelle não t<strong>em</strong> atletasnos nacionais não é a Associaçãoa culpada. Para ter sucesso é precisomuito trabalho e a base dosatletas são os clubes”.António Saraiva conclui: “AAssociação <strong>de</strong>seja que todos os clubestenham muitos atletas nos nacionaise até <strong>em</strong> provas internacionais.Isso seria bom para todos”.■Elisabete CruzCorri<strong>das</strong> <strong>em</strong> patinsGran<strong>de</strong> Prémio do Jov<strong>em</strong> Patinador no ArrabalA segunda edição do Gran<strong>de</strong>Prémio do Jov<strong>em</strong> Patinadorrealiza-se no próximo sábado,a partir <strong>das</strong> 10 horas, no pavilhãomunicipal do Arrabal, <strong>em</strong><strong>Leiria</strong>.O Hóquei Clube <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (HCL)é o organizador do evento, on<strong>de</strong>se espera a participação <strong>de</strong> cerca<strong>de</strong> meia centena <strong>de</strong> praticantes<strong>das</strong> escolas <strong>de</strong> patinag<strong>em</strong>O torneio “Páscoa <strong>em</strong> patins”,organizado pelo Hóquei Clube<strong>de</strong> Turquel voltou a ter um enormesucesso, tal como se t<strong>em</strong>verificado nas últimas edições.Durante três dias, o pavilhãolocal encheu-se para assistiraos jogos dos diferentes escalões<strong>de</strong> formação e senioresf<strong>em</strong>ininos. As equipas da casaacabaram por conquistar algunsELISABETE CRUZTorneio do Hóquei Clube <strong>de</strong> Turquel“Páscoa <strong>em</strong> patins” volta a ser sucessoprimeiros lugares.Destaque para o triunfo daequipa B do Turquel nos juniores,sobrepondo-se à formaçãoprincipal do clube e ao Oeiras.Nos juvenis, a vitória sorriu aoValongo, que arrecadou o troféu,com o Turquel e o Juventu<strong>de</strong>Salesiana a completar<strong>em</strong> opódio. Nos iniciados, a equipada casa voltou a fazer valer a suaforça, superando, entre outros,Entroncamento e Cascais, queterminaram na segunda e terceiraposições.O escalão <strong>de</strong> infantis foi dividido<strong>em</strong> três categorias. O Turquelsomou triunfos com as equipa<strong>de</strong> infantis A e C. Nos infantisB, foi o Benfica o vencedor, como Turquel a posicionar-se nosegundo posto.do HCL, dos t<strong>em</strong>pos livres daExpectativa e <strong>das</strong> Associações<strong>de</strong> T<strong>em</strong>pos Livres do Arrabal.Os jovens irão mostrar aosfamiliares e amigos as suas habilida<strong>de</strong>ssobre patins.Também no sábado, mas apartir <strong>das</strong> 14 horas, e durante odia <strong>de</strong> domingo, terão lugar osCampeonatos Regionais <strong>de</strong> Patinag<strong>em</strong>Artística para os escalões<strong>de</strong> iniciados, juvenis e seniores,que terão lugar no pavilhãomunicipal <strong>de</strong> Santa Eufémia.Entretanto, o Hóquei Clube<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (HCL) sagrou-se campeãoregional <strong>de</strong> estrada <strong>de</strong> corri<strong>das</strong><strong>em</strong> patins por equipas, queteve lugar <strong>em</strong> <strong>Leiria</strong>, no passadodia 20. Adriano Santos, atletasénior do HCL, alcançou osegundo lugar na prova <strong>de</strong> estrada,enquanto o seu companheiroAdriano Santos obteve a terceiraposição, no campeonatoregional <strong>de</strong> pista, que <strong>de</strong>correuno mesmo fim-<strong>de</strong>-s<strong>em</strong>ana, <strong>em</strong>Oliveira <strong>de</strong> Az<strong>em</strong>éis. O HCL alcançoua primeira posição <strong>em</strong> estrada,com 19 pontos, ficando nosegundo posto na prova <strong>de</strong> pista,somando 17 pontos. ■Finalmente, nos bambis, asequipas masculina e f<strong>em</strong>inina doclube anfitrião superaram a concorrência,terminando <strong>em</strong> primeiroe segundo lugares.A Escola Secundária FernandoLopes da Graça (Pare<strong>de</strong>) alcançouo primeiro lugar na prova<strong>de</strong>stinada às seniores f<strong>em</strong>ininas,seguindo-se o Turquel e o Sporting<strong>de</strong> Tomar. ■BREVES■Hóquei <strong>em</strong> patinsDiogo Rafaelna selecçãoDiogo Rafael, natural <strong>de</strong> Turquel,representou a selecçãonacional <strong>de</strong> juvenis que venceu,no fim-<strong>de</strong>-s<strong>em</strong>ana, a 20ª ediçãodo torneio internacional “Praias<strong>de</strong> Sesimbra”. O jogador do Benficafoi utilizado <strong>em</strong> todos osjogos. Na mesma competição,as atletas do Alcobacense AnaSantos, Neuza Pebre e BrunaHonório representaram Portugal<strong>em</strong> f<strong>em</strong>ininos, tendo tambémconquistado o troféu. Entretanto,Fábio Sousa e Tiago Afonso,ambos da Biblioteca <strong>de</strong> Instruçãoe Recreio, <strong>de</strong> Valado dos Fra<strong>de</strong>s,estiveram recent<strong>em</strong>ente nocentro <strong>de</strong> treinos da zona Sul <strong>das</strong>elecção nacional <strong>de</strong> juniores.FutebolCampeonatos<strong>de</strong> voltaOs campeonatos nacionais <strong>de</strong>futebol estão <strong>de</strong> volta, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>uma parag<strong>em</strong> no última fim-<strong>de</strong>s<strong>em</strong>ana.Assim, na Superliga, oUnião <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> <strong>de</strong>sloca-se aoestádio municipal <strong>de</strong> Braga, para<strong>de</strong>frontar a equipa local. Na zonaCentro da II divisão B, o Sporting<strong>de</strong> Pombal joga com o Pampilhosa,o Fátima recebe o Tourizensee o Cal<strong>das</strong> <strong>de</strong>sloca-se aocampo do Mafra. Na série D daIII divisão, o Bidoeirense recebeo Vieirense, o Portomosense <strong>de</strong>sloca-seao campo do Beneditense,o Marinhense t<strong>em</strong> pelafrente o Eléctrico, <strong>de</strong> Ponte Sôr,o Caranguejeira <strong>de</strong>fronta o Sourense,o Peniche joga com o RioMaior e “Os Nazarenos” joga nocampo do Águias Moradal.VoleibolAcadémicovence NDAPO Académico <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> conquistouuma vitória frente ao Núcleodo Desporto Amador <strong>de</strong> Pombal(NDAP) <strong>em</strong> juvenis f<strong>em</strong>ininos,vencendo o seu adversáriopor 3-1, pelos parciais <strong>de</strong> 25/15,25/14, 22/25 e 25/18. Em junioresmasculinos, o Sport OperárioMarinhense per<strong>de</strong>u <strong>em</strong> casacom o Clube Desportivo da Póvoa,por 3-2, pelos ‘sets’ 18/25, 25/23,19/25, 25/20 e 13/15. Na terceiradivisão <strong>de</strong> seniores masculinos,o Sport Operário Marinhense<strong>de</strong>rrotou a Juventu<strong>de</strong>Fontainhas, por 3-2, pelos parciais<strong>de</strong> 14/25, 18/25, 25/21,25/21 e 15/10, enquanto o Académico<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> per<strong>de</strong>u com oVólei Clube do Sul, por 3-0. ■


26 | 31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | PUBLICIDADE | JORNAL DE LEIRIA |


■ Emprego ■| JORNAL DE LEIRIA | EMPREGO |31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005| 27Acções <strong>em</strong> <strong>Leiria</strong>, Batalha e Porto <strong>de</strong> MósCursos para todos os gostos na regiãoDRVárias entida<strong>de</strong>s estão a promovercursos <strong>de</strong> formação naregião, <strong>de</strong>stinados a profissionais<strong>de</strong> diferentes activida<strong>de</strong>s e abrangendodiversas áreas. A ACILIS(Associação Comercial e Industrial<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, Batalha e Porto <strong>de</strong>Mós) vai promover na próximas<strong>em</strong>ana dois cursos <strong>de</strong> autocontroloe higiene alimentar, um <strong>em</strong><strong>Leiria</strong> (4 <strong>de</strong> Abril) e outro na Batalha(dia 5), “indo assim ao encontroda legislação que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1997obriga os estabelecimentos daárea alimentar (restaurantes, cafés,pastelarias, talhos) a impl<strong>em</strong>entar<strong>em</strong>o sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> autocontrolo”.Formação <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>dores, ainiciar no dia 11, e organizaçãoe gestão nas médias e pequenas<strong>em</strong>presas comerciais, com arranqueprevisto para 18, são outrosdois cursos que a associação preten<strong>de</strong>realizar <strong>em</strong> Abril, o primeiro<strong>em</strong> <strong>Leiria</strong> e o segundo <strong>em</strong>Porto <strong>de</strong> Mós.O Centro Interdisciplinar <strong>de</strong>Estudos Económicos (CIDEC) éoutra <strong>das</strong> entida<strong>de</strong>s com cursos<strong>de</strong> formação previstos para aspróximas s<strong>em</strong>anas <strong>em</strong> <strong>Leiria</strong>.Assim, a 11 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong>verá começaruma acção sobre gestão <strong>em</strong>presarial,que <strong>de</strong>correrá durante 250horas. A 15 <strong>de</strong>verá ter início umcurso <strong>de</strong> formação pedagógicacontínua <strong>de</strong> formadores, <strong>de</strong> 68horas. Acções que <strong>de</strong>corr<strong>em</strong> <strong>das</strong>19 às 23 horas e se <strong>de</strong>stinam aactivos <strong>em</strong>pregados e profissionaisliberais que queiram actualizar,reciclar ou aprofundar assuas competências pessoais e profissionais.ISLA DIVERSIFICA“Prosseguindo uma estratégia<strong>de</strong> diversificação e compl<strong>em</strong>entarida<strong>de</strong>da oferta formativa”,o ISLA <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> prevêno seu plano <strong>de</strong> formação financiadapara este ano acções <strong>em</strong>diversos domínios, tentandodar resposta às orientações conti<strong>das</strong>no Código do Trabalho,on<strong>de</strong> se consagra que “a formaçãoassume um papel muitoimportante na valorizaçãodos recursos humanos e namelhoria contínua <strong>das</strong> competênciasprofissionais”. Por isso,o ISLA “criou um plano que seadapta às necessida<strong>de</strong>s específicasdos profissionais a qu<strong>em</strong>a formação se dirige”.No contexto daquele planoestá previsto para amanhã oarranque <strong>de</strong> um curso <strong>de</strong> projecto<strong>de</strong> mol<strong>de</strong>s/ferramenta CAE,<strong>de</strong> 150 horas. No dia 4 <strong>de</strong>veráter início uma acção <strong>de</strong> formaçãocontínua <strong>de</strong> formadores(60 horas) e a 6 está programadoo começo <strong>de</strong> uma acçãosobre personalida<strong>de</strong> da criança(100 horas). Estas acções <strong>de</strong>stinam-sea activos da regiãoCentro, preferencialmente comhabilitações ao nível do bacharelatoou licenciatura. Para<strong>de</strong>s<strong>em</strong>pregados ou pessoas àprocura do primeiro <strong>em</strong>prego,o ISLA inicia no dia 4 <strong>de</strong> Abrilum curso <strong>de</strong> 552 horas paraqualificar como técnico superior<strong>de</strong> segurança e higiene dotrabalho. E a 2 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong>veráiniciar um curso <strong>de</strong> certificaçãoCisco networking (700horas). Em ambos os casos osinteressados têm que ter habilitaçõesao nível do bacharelatoou licenciatura. ■Protocolo ensinado <strong>em</strong> <strong>Leiria</strong>O protocolo e a imag<strong>em</strong>, "usados com conhecimento, são hoje umaarma <strong>de</strong> sabedoria e <strong>de</strong> afirmação <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r". É neste pressupostoque a 'Imag<strong>em</strong> e Protocolo' realiza amanhã, <strong>em</strong> <strong>Leiria</strong>, uma acção<strong>de</strong> formação sobre esta matéria. Constituição <strong>de</strong> uma mesa <strong>de</strong>honra, ban<strong>de</strong>iras e sua colocação, gestão dos espaços para as sessões,b<strong>em</strong> como a orientação da imag<strong>em</strong>, são aspectos a abordardurante o curso. Jantares oficiais, recepção <strong>de</strong> convidados oficiais,organização <strong>de</strong> conferências, noções <strong>de</strong> protocolo autárquico, militare religioso são outros dos pontos <strong>em</strong> estudo. ■VIRTUTISADMITE2 OPERADORAS DE TELEMARKTING3 COMERCIAIS c/ viatura com/s<strong>em</strong> experiênciaOr<strong>de</strong>nado + ComissõesTm. 936 601 778/Tel. 244 852 474MULTINACIONAL RECRUTA PARA OS SEUSESCRITÓRIOS DE LEIRIA E C. RAINHADELEGADOS COMERCIAISM/FOferec<strong>em</strong>os:- Or<strong>de</strong>nado Base. - Comissões + Prémios- Possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carreira. - Viatura <strong>de</strong> ServiçoTelefone: 244 802 234(marcar entrevista a partir <strong>das</strong> 16h)Empresa ligada ao sector cerâmicoAdmite (M/F)RESPONSÁVELDA QUALIDADEFRANGO DO LISAdmiteEMPREGADOS DE MESA (M/F)Entrada imediataMarcação <strong>de</strong> entrevistas pelo Telefone 244 850 500Função:. Sist<strong>em</strong>a da Qualida<strong>de</strong>.. Controlo do processo.Pretend<strong>em</strong>os:. Ida<strong>de</strong> até 30 anos;. Formação superior;. Conhecimentos <strong>de</strong> informática (como utilizador);. Capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> iniciativa e trabalho <strong>em</strong> equipa.Oferece-se:. Integração <strong>em</strong> <strong>em</strong>presa dinâmica e reconhecida;. Bom ambiente <strong>de</strong> trabalho <strong>em</strong> equipa jov<strong>em</strong>;. Condições a negociar.RESPOSTAS AO N.º 311DO JORNAL DE LEIRIA


28 | 31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | EMPREGO | JORNAL DE LEIRIA |PROCURA-SE PESSOAcom conhecimentos na áreas<strong>de</strong> Tecnologias Gráficas (M/F)Para trabalhar com Softwares <strong>de</strong> Artes Gráficas(Corel Draw e Photoshop), com conhecimentos <strong>de</strong>Inglês falado e escrito, ida<strong>de</strong> até 30 anos, dinâmicoe bom relacionamento social.Resposta com Curriculum Vitae para:R.S.J UNIPESSOAL, Lda.Rua José <strong>de</strong> Sousa Ribeiro, n.º 4Jardoeira2440-040 BATALHAENTREPOSTO LEIRIA - RAMO AUTOMÓVEL<strong>Leiria</strong> e PombalADMITEVENDEDOR(M/F)Preten<strong>de</strong>-se:- Habilitações literárias ao nível do 9.º ano;- Carta <strong>de</strong> condução;- Capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> organização e <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> equipa;- Dinamismo e facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação.Enviar Curriculum Vitae acompanhado<strong>de</strong> fotografia para:ENTREPOSTO LEIRIA - Viat. e Maq., Lda.Apt. 189 . 2400-822 LEIRIAAdmite-seEMPREGADA DOMÉSTICAINTERNALEIRIAPessoa responsável, honesta, com boas referênciasprofissionais e, habilitada para todo o ServiçoDoméstico, para vivenda com 3 pessoas.Oferece-se um vencimento mensal <strong>de</strong> €600,00líquidos.Só <strong>de</strong>verá respon<strong>de</strong>r qu<strong>em</strong> preencher osrequisitos.Respostas para o telefone 244 849 904 (<strong>de</strong> 2ª a6ª, no horário <strong>das</strong> 9H00-13H00/14H00-18H00LEIRIAEngº. Civil / Engº. Técnico Civilm/fPara <strong>de</strong>senvolver activida<strong>de</strong> <strong>em</strong> projecto a <strong>de</strong>correr nacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, com início imediato e fim previsto parameados <strong>de</strong> 2006, pretend<strong>em</strong>os seleccionar um candidatocom o seguinte perfil:●●●Licenciatura ou Bacharelato <strong>em</strong> Engenharia CivilExperiência mínima <strong>de</strong> três anos <strong>em</strong> obraDomínio <strong>de</strong> informática na óptica do utilizadorFunção:● Gestão <strong>de</strong> <strong>em</strong>preita<strong>das</strong> <strong>de</strong> obras públicas (DL 59/99)Disponibilida<strong>de</strong> imediata.Oferec<strong>em</strong>-se condições r<strong>em</strong>uneratórias a<strong>de</strong>qua<strong>das</strong> aocurrículo e experiência do candidato.Resposta a enviar ao <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> n.º 312até ao dia 11 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2005


■ Imobiliário ■| JORNAL DE LEIRIA | IMOBILIÁRIO |31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005| 29Empresa <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Vigolarte entra no mercadoda habitação <strong>em</strong> CoimbraA Vigolarte, <strong>em</strong>presa<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> que actua no sectorda construção, vai alargara sua activida<strong>de</strong> à zona<strong>de</strong> Coimbra já <strong>em</strong> Maio,com a construção do<strong>em</strong>preendimento ‘ParkView’, cujo arranque contarácom uma campanhapublicitária <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>envergadura. Trata-se <strong>de</strong>um <strong>em</strong>preendimento misto(habitação e comércio)“<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> luxo e comuma qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> referência”naquela cida<strong>de</strong>. ÉDRum investimento <strong>de</strong> seismilhões <strong>de</strong> euros.Em <strong>Leiria</strong>, a <strong>em</strong>presaestá a dar início à comercializaçãodo <strong>em</strong>preendimento‘Hill Si<strong>de</strong> II’, com172 fogos, na Quinta doTaborda, assinalando oevento igualmente comuma campanha publicitária,que já teve início.Um outro <strong>em</strong>prendimentocom um total <strong>de</strong>50 apartamentos, além<strong>de</strong> um condomínio fechado<strong>de</strong> oito moradias,ambos junto ao colégioda Cruz d’Areia, são osprincipais projectos da<strong>em</strong>presa <strong>em</strong> construçãoou <strong>em</strong> avançada fase <strong>de</strong>projecto na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.A Vigolarte nasceu <strong>em</strong>1999 e foi responsávelpor alguns edifícios “<strong>de</strong>gran<strong>de</strong> prestígio na cida<strong>de</strong>”,como os <strong>em</strong>preendimentosS. Cristóvão eÉ<strong>de</strong>n, na Guimarota, eEdifícios Marga, na Cruzd’Areia. ■VENDE-SET3Na zona do PlanaltoCom 160m2; Aquecimento central;Com ou s<strong>em</strong> mobília; Garag<strong>em</strong> para 2 carros;- Arrumos no sotão com varanda.Contacto: Tm. 917 225 002V E N D E- S EAPARTAMENTO T3Usado, espaçoso, com roupeiros <strong>em</strong>todos os quartos, garag<strong>em</strong> e sótão.Contactar: Tm. 912 187 110 a partir <strong>das</strong> 16 horasARRENDAMENTOHABITAÇÃO: T1 - T2 - T3ESCRITÓRIOS:Av. H. Angola: 2 salas + anexo + c. banhoAv. H. Angola: Espaço com 4 salas e c. banhoQta. Sto. António: De 36m2 e 65m2Av. 22 Maio (N. <strong>Leiria</strong>): Escrit.º c/ 3 salasEstr. Marinheiros: Espaço r/c com 110 m2.Planalto:Loja com 90m2 (2 c. banho)LOJAS:R. Miguel Torga: 230 m2 (r/c + cave)Qta. Sto. António: Loja c/ 210 m2G. Olivais: Loja c/ 115 m2 + Gar. 30 m2Av. Humb. Delgado: Loja c/ 80 m2Tel. 244 836 178Mercante - Med. Imobiliária, Lda - 1106 AMIESCRITÓRIOS ---------- DESTAQUES DA SEMANA ----------Se<strong>de</strong>:Filial:Rua <strong>das</strong> Olhalvas, Edf. Av.ª Heróis <strong>de</strong> Angola,Europa, Lt. 3, Lj. 14 n.º 71, 1.º andar<strong>Leiria</strong><strong>Leiria</strong>Tel. 244 820 920Fax. 244 820 929Tm. 917 293 731Tel. 244 815 915Fax. 244 815 939Tm. 917 308 513T2 Duplex - terraço com churrasqueira, garag<strong>em</strong>, cozinha equipada, duas <strong>de</strong>spensas,115 m2 habitáveis, 1 varanda, roupeiros.Apartamento T3 - Usado, garag<strong>em</strong> sótão, 2 roupeiros, 2 varan<strong>das</strong>;Localização: Marinheiros. 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30 | 31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | IMOBILIÁRIO| JORNAL DE LEIRIA |LIC. 906 - AMIMEDIAÇÃO NACOMPRA, VENDA EARRENDAMENTOSRua <strong>de</strong> Alcobaça, 202400-086 LEIRIAT1REMODELADOSala c/ lareira, cozinha c/<strong>de</strong>spensa, 1 roupeiro, 1 marqui.,1 wc, sótão e parqueamento.PREÇO: €60.000Tel. 244 822 112 Fax: 244 822 109Ref.ª 1428 Lic. AMI 2599Tel./Fax: 244 825 344914 910 544 ** 917 309 609VERIFER - CONSTRUÇÕES, LDA.VENDE● APART. T3, usado, Azoia, gar. p/ 2 carros - Preço: 80.000 €● APART. T3, usado, Marrazes, gar. p/ 2 carros - Preço: 82.500 €● APART. T2, c/ 3 anos, Nazaré, perto da praia, c/ vista para omar, c/ garag<strong>em</strong> - Preço: 112.500 €Tm. 919 281 109 . Tel. 244 730 020T3Área <strong>de</strong> 130 m2,aquecimento central,<strong>de</strong>spensa, 3 roupeiros,garag<strong>em</strong> individual.PREÇO: €82.300Tel. 244 822 112 Fax: 244 822 109Ref.ª 1261 Lic. AMI 2599O U R I L I SSOC.CONSTRUÇÕESVENDEAPARTAMENTOS - LOJASTERRENOS - MORADIAS(ACEITAMOS TROCAS)Tel. 244801469 - Tel<strong>em</strong>. 917810125Tel. 244 813 206 - Tm. 96 697 29 69 geral@petrodomus.ptT2Sala c/ lareira, cozinhac/ <strong>de</strong>spensa, 2 varan<strong>das</strong>,garag<strong>em</strong> individualPREÇO: €62.300Tel. 244 822 112 Fax: 244 822 109Ref.ª 1405 Lic. AMI 2599T3C/ APROV. SÓTÃOSala c/ lareira, cozinha<strong>de</strong>spensa, 2 wcs (1 <strong>de</strong>lesprivado), parqueamentoPREÇO: €82.300Tel. 244 822 112 Fax: 244 822 109Ref.ª 1421 Lic. AMI 2599Av. Doutor Franc. Sá Carneiro 394 L 402 - <strong>Leiria</strong>Tel. 244 832 126 Tm. 918 110 212 AMI 4066VENDE-SE■ APARTAMENTO T3 nos Capuchos■■■■APARTAMENTO T3 na NazaréLOTE para construção <strong>de</strong> prédio com 9 fogos no TelheiroQUINTA c/ 5.000 m2 c/ casa <strong>de</strong> R/C e 1.º andarMORADIA c/ 600 m2 e 2.150 m2 <strong>de</strong> terrenoARRENDA-SE■ SALA para escritório <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 12m2■■LOJA com 350m2 <strong>em</strong> <strong>Leiria</strong>LOJA com 120m2 na EstaçãoTRESPASSA-SE■ LOJA b<strong>em</strong> localizada no centro da cida<strong>de</strong>■■LOJA com + 300m2 (Junto à Praça Rodrigues Lobo)LOJA no centro comercial Jardins do LizRua Dr. António da Costa Santos, N.º 27 - B - 1.º - 2410 LEIRIATel. 244 823904 - Fax: 244 814371T3 DUPLEXÁrea 265 m2, 2 salas c/ rec.<strong>de</strong> calor, 3 wcs’s, 2varan<strong>das</strong>, garag<strong>em</strong>individualPREÇO: €107.240Tel. 244 822 112 Fax: 244 822 109Ref.ª 1480 Lic. AMI 2599ARRENDA-SEMORADIA3 quartos + escritório,cozinha c/ <strong>de</strong>spensa,garag<strong>em</strong> duplaPREÇO: €400 mensaisTel. 244 822 112 Fax: 244 822 109Ref.ª 1475 Lic. AMI 2599


■ Saú<strong>de</strong> ■| JORNAL DE LEIRIA |31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005| 31Opinião <strong>de</strong> Maria Manuel Açafrão, médica responsável por consultas anti-tabágicasO tabaco e as doençascardiovascularesDRO consumo <strong>de</strong> tabaco éum dos responsáveis peloaparecimento <strong>das</strong> doençascardiovasculares, provocando<strong>em</strong> muitos casos amorte ou a incapacida<strong>de</strong>.Quando o cigarro está <strong>em</strong>combustão, é aspirado pelofumador e atinge t<strong>em</strong>peraturas<strong>de</strong> 900ºC, que contêmnumerosas substâncias,<strong>das</strong> quais se <strong>de</strong>stacam:o monóxido <strong>de</strong> carbonoque interfere na capacida<strong>de</strong>do transporte do oxigénioo qual resulta nadiminuição da capacida<strong>de</strong>ao esforço; a nicotinaaumenta a pressão arteriale as resistências periféricas;o cádmio responsávelpelo aparecimento<strong>de</strong> hipertensão.Os efeitos da nicotina edo monóxido <strong>de</strong> carbonopod<strong>em</strong> <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar aisquémia do miocárdio <strong>em</strong>doentes com doença coronária.Outros efeitos são aa<strong>de</strong>sivida<strong>de</strong> <strong>das</strong> plaquetas,cuja capacida<strong>de</strong> trombogénicaaumenta <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>fumar. Os fumadores apresentamníveis <strong>mais</strong> elevados<strong>de</strong> triglicerí<strong>de</strong>os e <strong>de</strong>colesterol total e LDL <strong>em</strong>enores níveis <strong>de</strong> colesterolHDL. O tabaco está implicadono processo crónicoda aterosclerose e na isquémiaaguda do miocárdio,na angina e na insuficiênciacardíaca. Deixar <strong>de</strong> fumaré imprescindível para ostratamentos.Tendo <strong>em</strong> conta os factorescomo a ida<strong>de</strong>, sexo,perfil lipídico, tensão arteriale massa corporal, existerelação entre, o consumo<strong>de</strong> cigarros e a arteriosclerosedos m<strong>em</strong>brosinferiores (doença <strong>de</strong> Buerguer),que afecta as artériase veias dos m<strong>em</strong>brosinferiores ou superiores. Oúnico tratamento para evitara amputação é <strong>de</strong>ixarpor completo o tabaco.Fumar produz efeitosrápidos <strong>de</strong> morbilida<strong>de</strong>e mortalida<strong>de</strong> nos doentescom insuficiência cardíaca.No passado dia 27 <strong>de</strong>Fevereiro, o Convénio Mundialpara o Controlo do Tabagismo(CMCT) <strong>em</strong> conjuntocom a OMS aprovou otratado internacional paraprevenção do tabagismoque t<strong>em</strong> como objectivoproteger a saú<strong>de</strong> do cidadão,reduzir a mortalida<strong>de</strong>e morbilida<strong>de</strong> causa<strong>das</strong> peloconsumo <strong>de</strong> tabaco. De todosos países que assinaram oConvénio, 57 já o ratificaram,faltando os restantesincluindo Portugal. ■AlcoolismoCada vez <strong>mais</strong> jovens recorr<strong>em</strong> aos Alcoólicos AnónimosOs jovens são a faixa etária que,actualmente, <strong>mais</strong> recorre à ajudada Associação dos AlcoólicosAnónimos, on<strong>de</strong> também o número<strong>de</strong> mulheres t<strong>em</strong> vindo a aumentarnos últimos anos. “Os grupos(que frequentam as sessões) sãocada vez <strong>mais</strong> jovens, chegam<strong>mais</strong> novos aos Alcoólicos Anónimosporque se bebe <strong>mais</strong> cedo,e <strong>de</strong> uma maneira intensa, bebi<strong>das</strong><strong>de</strong>stila<strong>das</strong> que causam <strong>mais</strong>estragos”, <strong>de</strong>clarou à Lusa a vicepresi<strong>de</strong>ntedos Alcoólicos Anónimos(AA), Sónia Oliveira. “Emrelação às mulheres, o estigmasocial está a levantar-se e dá-lhes<strong>mais</strong> liberda<strong>de</strong> para conseguir<strong>em</strong>pedir ajuda”, justificou a vice-presi<strong>de</strong>ntedos AA, associação queapoia psicologicamente a recuperação<strong>de</strong> alcoólicos. De acordocom Sónia Oliveira, o facto <strong>de</strong>haver <strong>mais</strong> jovens também se <strong>de</strong>ve“à socieda<strong>de</strong> não estar tão tolerante”<strong>em</strong> relação aos probl<strong>em</strong>ascausados pelo álcool. Por outrolado, os alcoólicos chegam <strong>mais</strong>jovens mas “com menos <strong>de</strong>gradação”,ainda não per<strong>de</strong>ram o<strong>em</strong>prego ou a família, salientou.A associação estima que 10 % <strong>de</strong>todos os que beb<strong>em</strong> com regularida<strong>de</strong>ou que inger<strong>em</strong> bebi<strong>das</strong>alcoólicas <strong>em</strong> excesso serão alcoólicos,<strong>em</strong>bora não possua dadosestatísticos. Segundo Sónia Oliveirao alcoolismo é “uma doençacrónica e irreversível”. O alcoólico“per<strong>de</strong> o controlo <strong>em</strong> relaçãoà substância”, é “quando se começae não se sabe quando se vaiparar”. Em relação aos frequentadores<strong>das</strong> sessões, a associaçãoestima que 50 % não são regularesd<strong>em</strong>orando anos até se manter<strong>em</strong>fixos, 25 % entram <strong>em</strong> recuperaçãopermanente e os restantes25 % nunca <strong>mais</strong> voltam aos grupos.Há seis anos nos AA, apósuma <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> vinte anos,Fernando N. é um dos casos <strong>de</strong>permanência <strong>em</strong> recuperação.“Uma vez alcoólico, alcoólico paratoda a vida. Estou con<strong>de</strong>nado amanter-me nos AA”, afirma Fernando.Na opinião <strong>de</strong> Fernando,a principal vantag<strong>em</strong> dos AA é aajuda psicológica. “Os institutos<strong>de</strong> <strong>de</strong>sintoxicação não consegu<strong>em</strong>a mudança mental. Após as trêss<strong>em</strong>anas <strong>de</strong> internamento ficamoslimpos, mas esta doença além <strong>de</strong>física é mental porque nos distorceo carácter”, assinalou. ■Luís NegrãoMÉDICO NEUROLOGISTAElectromiografia e PotenciaisEvocados(visuais, auditivos e somestésicos)Centro H. <strong>de</strong> S.Francisco - <strong>Leiria</strong>Tel: 244811077/244 811087Manuel Alves DinizMédico Neurologista(Chefe <strong>de</strong> Serviço dos H.U.C.)Clínica S. TiagoMarcações pelos telefones244824805/824830PolidiagnósticoMedicina, Higiene e Segurança no TrabalhoAnálises Clínicas, Serviço <strong>de</strong> Urgência, Enfermag<strong>em</strong>, Especialida<strong>de</strong>s Médicas(Aparelho digestivo, Dentistas, Psiquiatria <strong>de</strong> crianças/ adolescentes, etc),Homeopatia, Ecografias Obstétricas Electrocardiogramas, Preparação para o PartoAberto <strong>das</strong> 8 às 24 horasLEIRIA: R. Cap. Mouzinho <strong>de</strong> Albuquerque, 94 - 1º - Tel. 244 828 455/244 833 116 - Fax: 244 802 987Mª GRANDE: Rua <strong>das</strong> Portas Ver<strong>de</strong>s, 58 - Tel. 244 504 341/ 244 504 511 - Fax: 244 566 164FÁTIMA: Rotunda Sul - Edif. Azinheira - Tel./Fax: 249 533 320www.beatrizgodinho.ptCLÍNICA GERAL - Dr. Melo Brandão REUMATOLOGIA - Dr. Alves MatosDERMATOLOGIA - Dr. Jorge FerreiraUROLOGIA - Dr. João CrisóstomoOTORRINO - Dr. Jorge QuadrosPSICOLOGIA - Dr.ª Graciela NevesTERAPIA DA FALA - D. Alda BarateiroLargo <strong>de</strong> Santana, 9, 1º E (Frente ao antigo Mercado)Telefone: 244834425 (12 - 19 horas) LEIRIADR. RICARDO MARQUES DA COSTAH<strong>em</strong>atologista Clínico(Especialista <strong>de</strong> doenças do sangue)Polidiagnóstico - <strong>Leiria</strong><strong>Consultas</strong> às terças e quintas-feirasTel. 244 828 455/ 244 833 116


32 |31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | JORNAL DE LEIRIA | SAÚDE/DIVERSOS/INSTITUCIONAL |beatriz godinhoAnálises ClínicasLABETO - Centro <strong>de</strong> Análises Bioquímicas, S.A.Aberto ao sábado<strong>Leiria</strong> - Av. Marquês <strong>de</strong> Pombal, Lote 2☎ 244 830 460ÓPTICA ARMANDO DE OLIVEIRA, LDAOFEREÇA AOS SEUS OLHOS QUALIDADE… ELES MERECEM O MELHOR.PÇA. RODRIGUESLOBONº 192400 LEIRIATELF. 24483103940 anos <strong>de</strong> experiênciaR. JOÃO DE DEUSNº 272400 LEIRIATELF. 244814681R. 5 DE OUTUBRONº 12-A2480 PORTO DEMÓSTELF. 244491059R. PRINCIPALGÂNDARA2425 MACEIRATELF. 244772211CONSULTASCIRURGIASEXAMES DE AUDIÇÃOFIBRO/ENDOSCOPIA ORLACORDOS COM:MULTICARESAMS QUADROSADSE (CIRURGIA)C.G.D.TODOS OS DIAS A PARTIR DAS 14.30HLEIRIA . AV. COMBATENTES DA GRANDE GUERRA, N.º 79 B . TEL. 244 811 324(frente C.C. D. Dinis, por cima do Mega Hamburguer)Laboratório <strong>de</strong> Análises Clínicas— Susana Pereira Rosas —Laboratório Central:Av. C. G. Guerra, 43 - 2º A - 2400 <strong>Leiria</strong>Tel. 244815444 /244815492 - Fax 244815690 - 8h00 - 18h00Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Colheita:Arca<strong>das</strong> D. João III - 1º Piso - 39 - Tel. 244815444/244815492 - 2400 <strong>Leiria</strong>2ªs, 4ªs, 6ªs - 8h30 - 10h00 / 3ªs e 5ªs - 8h00 - 10h00Urb. Vale da Fonte, Lt. 10 - Marinheiros - 2400 <strong>Leiria</strong> - Tel. 2448560012ªs a 6ªs - 8h30 às 10h30Urb. Qta. São Bartolomeu, Lt. 6 - n.º 3 R/C - 2400 <strong>Leiria</strong> - Tel. 244 8419992ªs a 6ªs - 8h30 às 10h00Rua da Mãe d’ Água, nº 14, R/C - Loja A - 2430 Marinha Gran<strong>de</strong> - Tel. 2445536092ªs, 3ªs, 5ªs, 6ªs - 8h30 - 10h e 4ªs - 8h00 - 10h00PNEUMOLOGIA E ALERGOLOGIADR. CAMILO LEITEESPECIALISTA NOS HOSP. UNIV. DE COIMBRA● PROVAS FUNCIONAIS RESPIRATÓRIAS● DETERMINAÇÃO DE GASES NO SANGUE ARTERIAL● OXIGENOTERAPIA E AEROSSOLTERAPIA● TESTES CUTÂNEOS DE ALERGIA● ESTUDO DE BRONCOMOTRICIDADE● IMUNOTERAPIA (VACINAS ANTIALÉRGICAS)● TERAPIA POR AEROSSÓISExames - POLIDIAGNÓSTICOLEIRIA - R. Capitão Mouzinho <strong>de</strong> Alburquerque, 94-1º☎ 244 833 116MARINHA GRANDE - R. Portas Ver<strong>de</strong>s, 58☎ 244 504 341<strong>Consultas</strong>Av. Marquês <strong>de</strong> Pombal, Lt. 2 - Beatriz Godinho☎ 244 830 460ACORDO COM O SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE E SUBSISTEMAS(CTT, EDP, SAMS, SAMS Quadros, SSMJ)www.beatrizgodinho.ptVITOR PÓVOAMÉDICO PEDIATRAURGÊNCIASCONSULTAS(2.ª a 5.ª <strong>das</strong> 9h30 às 18h)(6.ª <strong>das</strong> 9h30 às 14h)R. João Deus, 11 - 1.º Dt.º - <strong>Leiria</strong>Tel. 244 832 801/ 244 832 870Mª da Conceição NevesMédica especialista <strong>em</strong> medicina interna<strong>Consultas</strong> por marcação: Tel. 244 834 917 - Tm. 912 621 954Rua <strong>de</strong> São Francisco, Bloco 1, 2º E-10Edifício Terraços do Marachão, 2400-232 LEIRIA<strong>em</strong>ail: mcn.medinterna@sapo.pt | www.mcnmedinterna.com.sapo.ptJorge Carvalho SofiaOUVIDOS . NARIZ . GARGANTAEXAMES: Endoscópicos . AudiométricosEstudo da Vertig<strong>em</strong> . Cirurgia<strong>Consultas</strong> por marcação telefónicaCOIMBRA: Al. Calouste Gulbenkian, 98A, salas 7 e 9 . 3000-090 Coimbra .Tel./Fax: 239 827 089LEIRIA: Rua D.ª Maria da Graça Lúcio da Silva, 9 - 1.º esq. . 2400-181 <strong>Leiria</strong> .Tel. 244 822 970ÉLIA SANTIAGOGINECOLOGIA - OBSTETRÍCIAH. Stº. André - <strong>Leiria</strong><strong>Consultas</strong> por marcação:Tel. 244823427Consultório:Galerias S. José, Av.ª Marquês <strong>de</strong> Pombal, 9 - 1ºA(junto à Conservatória do Registo Civil) - 2410 <strong>Leiria</strong>■ Diversos/Institucional ■E S C U D O SP O R T U G U E S E SRECEBEMOS ESCUDOS EM NOTAS NA COMPRADE ARTIGOSOurivesaria CamposOurivesaria AntigaOURO ANTIGOOURO ANTIGO E USADOCompra e ven<strong>de</strong> aos melhores preçosOurivesaria Sé VelhaR. João <strong>de</strong> Deus, 24 - LEIRIAADS MONTE REALAGRUPAMENTO DEFESA SANITÁRIA<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1081 - 31.03.2005CONVOCATÓRIANos termos dos estatutos <strong>de</strong>ste ADS convoco uma Ass<strong>em</strong>bleia Geral parareunir no dia 14 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2005, pelas 20 horas da noite, nas instalaçõessitas no prédio da associação <strong>de</strong> regantes, Quinta do Picoto, Monte Real,com a seguinte:ORDEM DE TRABALHOS:Ponto Único - Apreciação, discussão e votação do relatório <strong>de</strong> contas e exercícioreferente ao ano <strong>de</strong> 2004;- Outros assuntos <strong>de</strong> interesse para o ADS e seus associadosOURO PRATAS JÓIAS RELÓGIOS ANTIGUIDADES● ● ● ●Ourivesaria CamposRua Vasco da Gama, 6-8Tel. 244 824 212 - 2400 LEIRIA<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1081 - 31.03.2005ANÚNCIOCONSULTA PÚBLICA"PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO DE INSTALAÇÃODO CONJUNTO COMERCIAL LIZ SHOPPING-LEIRIA"Nos termos e para os efeitos dos art.º 16.º e n.º 3 do art.º 11.º da Lei n.º12/2004, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Março, o pedido <strong>de</strong> Autorização <strong>de</strong> Instalação <strong>de</strong> ConjuntoComercial, na freguesia <strong>de</strong> Marrazes, concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, apresentadopela requerente "VOUGAINVEST - Imobiliária Lda.", encontra-se disponívelpara consulta pública, durante 45 dias, a contar da data da publicaçãodo presente anúncio, nesta Direcção Regional, sita na Rua Câmara Pestana,n.º 74, 3030-163 Coimbra, <strong>das</strong> 9h às 12h e <strong>das</strong> 14h às 17h.No âmbito do processo <strong>de</strong> Consulta Pública serão aprecia<strong>das</strong> to<strong>das</strong> as observaçõesque, apresenta<strong>das</strong> por escrito, especificamente se relacionar<strong>em</strong> como projecto <strong>em</strong> avaliação, <strong>de</strong>vendo as mesmas ser<strong>em</strong> dirigi<strong>das</strong> ao DirectorRegional <strong>de</strong>sta Direcção Regional da Economia do Centro, até à data do termoda Consulta Pública.Coimbra, 04 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005O DIRECTOR REGIONAL,FRANCISCO PEGADOCaso à hora <strong>de</strong>terminada não estejam presentes pelo menos 1/3 dos associadosa mesma funcionará 30 minutos <strong>de</strong>pois com qualquer número <strong>de</strong> associados.A todos osO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL(MANUEL LEAL ROSA)<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1081 - 31.03.2005Convocatória- CARNEGIANOS -No próximo dia 05-04-2005, reunião <strong>em</strong> <strong>Leiria</strong>, paraanálise e discussão <strong>das</strong> Acções a levar a efeito durante oAno <strong>em</strong> vigência.Local da Reunião:Instalações da Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, <strong>em</strong> frente aoAntigo Hospital, pelas 20 horas.


■Classificados ■31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005| 33IMOBILIÁRIOARRENDAR■PAVILHÃO C/ 220 M2,estacionam. 500 m2, juntoà est. Barreira, <strong>Leiria</strong>.Tm. 962 964 761.T3 Quinta da Alçada Gândara,mobilado e equipadocom garag<strong>em</strong>. Contactarpelo Tel. 236 213674.QUARTO MOBILADOa cavalheiro c/ serventia<strong>de</strong> cozinha, sala e wc.Próximo escola Sec. Gândara.Contactar pelo Tel.244 882 032.T3 +1 nos Capuchos,todo r<strong>em</strong>o<strong>de</strong>lado. Tel.244 832 126/ Tm. 918110 212. Impletor - AMI4066.T3 DUPLEX na Estradada Gândara, cozinhaequipada, garag<strong>em</strong> privativa.Tel. 244 832 126/Tm. 918 110 212. 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Contactar oCentro <strong>de</strong> Emprego daMarinha Gran<strong>de</strong>.CABELEIREIRO (M/F).Com experiência profissional,<strong>em</strong> Marinha Gran<strong>de</strong>.Ref.ª 587 317 510.Contactar o Centro <strong>de</strong>Emprego da MarinhaGran<strong>de</strong>.NOMEMORADACÓDIGO POSTALTEL.COMO PREENCHERLOCALIDADEN.º CONTRIBUINTE (preenchimento obrigatório)TEXTO A ANUNCIAR1. ESCREVER O ANÚNCIO PRETENDIDO NA QUADRÍCULA. CADALETRA DEVE SER ESCRITA NUM DOS QUADRADOS, DEIXANDO UMQUADRADO LIVRE ENTRE CADA PALAVRA.2. O PAGAMENTO DEVERÁ SER ENVIADO JUNTAMENTE COM OCUPÃO. OS PREÇOS INDICADOS INCLUEM IVA 19%.3. O ANUNCIANTE DEVERÁ LEVANTAR AS RESPOSTAS NA SEDE DOJORNAL DE LEIRIA.4. O ANÚNCIO A PUBLICAR DEVERÁ SER ENTREGUE ATÉ AO FINALDE CADA SEXTA-FEIRA ANTERIOR À SAÍDA DO JORNAL DE LEIRIA.OUTRAS DIMENSÕES CONSULTE A NOSSA TABELA.A NOSSA MORADARua Comandante João Belo, n.º 31Apartado 1098 . 2401-801 <strong>Leiria</strong>Tel. 244 800 400 . Fax 244 800 401E-mail: geral@jornal<strong>de</strong>leiria.ptMÓDULOSMódulos A (8 x 4 cm) 54 €Módulos B (8 x 8 cm) 100 €Módulos C (8 x 6 cm) 144 €25 quad.50 quad.75 quad.100 quad.125 quad.À LINHA2 publicações 4 publicações75 quadrados obrigatórios 16 € 26 €100 quadrados 21 € 32 €125 quadrados 26 € 42 €Indique a secção on<strong>de</strong> preten<strong>de</strong> ver publicado o seu anúncioIMOBILIÁRIO Arrendar Venda Trespasse CompraEMPREGO Precisa-se Oferece-seMOTOR Venda CompraDIVERSOS Mensag<strong>em</strong> Explicações Geral


| JORNAL DE LEIRIA | UTILIDADES |31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | 35FARMÁCIASQUINTA, 31SEXTA, 1SÁBADO, 2DOMINGO, 3SEGUNDA, 4TERÇA, 5QUARTA, 6ALB. DOS DOZEAlberga. 236939605Alberga. 236939605Alberga. 236939605Alberga. 236939605Sta. Mª. 236931280Sta. Mª. 236931280Sta. Mª. 236931280ALCOBAÇAB. Marques262582115Epifânio 262582124Magalhães 262582455Campeão 262582115B. Marques262582115Epifânio 262582124Magalhães 262582455BATALHAFerraz 244765124Ferraz 244765124Ferraz 244765124Ferraz 244765124M. Padrão 244765449M. Padrão 244765449M. Padrão 244765449C. DA RAINHAPerdigão 262880681B. Lisboa 262832324Cal<strong>de</strong>nse 262832256Central 262831471Maldonado 262844847Rosa 262831996Perdigão 262880681FÁTIMAIrense 249531234Fátima 249531114Fátima 249531114Fátima 249531114Irense 249531234Fátima 249531114Irense 249531234LEIRIAHigiene 244833140Avenida 244833168Oliveira 244822757Baptista 244832320Sanches 244892500Godinho 244832432Central 244817980QUINTA, 31SEXTA, 1SÁBADO, 2DOMINGO, 3SEGUNDA, 4TERÇA, 5QUARTA, 6MACEIRA/ ARNALCaixa P. 244771540Caixa P. 244771540Caixa P. 244771540Caixa P. 244771540B. Godinho 244777284B. Godinho 244777284B. Godinho 244777284M. GRANDERoldão 244502641Mo<strong>de</strong>rna 244502834Duarte 244503024Guardiano 244502678Central 244502208Roldão 244502641Mo<strong>de</strong>rna 244502834PORTO DE MÓSCentral 244440237Central 244440237Mirense 244440213Mirense 244440213Mirense 244440213Mirense 244440213Mirense 244440213NAZARÉAscenso 262551106Sousa 262561221Sousa 262561221Sousa 262561221Silvério 262552394Silvério 262552394Silvério 262552394FIGUEIRÓSerra 236552339Serra 236552339Serra 236552339Serra 236552339Correia 236552312Correia 236552312Correia 236552312POMBALBarros 236212037Barros 236212037Barros 236212037Barros 236212037T. Correia 236212487T. Correia 236212487T. Correia 236212487PASSATEMPOSSERVIÇOSPALAVRAS CRUZADASHORIZONTAIS: 1 - Amarro; Enseada estreita. 2 - Roda <strong>de</strong> pedra que esmaga aazeitona no lagar <strong>de</strong> azeite; Leito; Feixe. 3 - Parceiro; Apregoar ou ven<strong>de</strong>r <strong>em</strong>leilão. 4 - Esquivas. 5 - No ano do Senhor; Parte larga da enxada. 6 - Maispequenos. 7 - Tiras <strong>de</strong> fígado, t<strong>em</strong>pera<strong>das</strong> e fritas. 8 - Mulher <strong>de</strong> Lamec (Bíb.);Suspiros; Lua <strong>de</strong> Júpiter. 9 - Aparelhara. 10 - Mamífero pertencente à famíliados veados; Acrescentar. 11 - Gran<strong>de</strong> curso <strong>de</strong> água; Hom<strong>em</strong> excessivamentebaixo; Ruim.VERTICAIS: 1 - Sustivera na queda; Réus (abrev.). 2 - Condizer; Fiz doação. 3. Erva mirtácea também conhecida por liamba; Enlace. 4 - Caminhava. 5 -Saliência posterior do pé. 6 - Dividido a meio; Magnete natural. 7 - Antigacanção lírica <strong>de</strong> orig<strong>em</strong> celta; Gargalhada. 8 - Hastes <strong>das</strong> plantas; Ninho. 9 - Aspeças que formam uma corrente; Escândio (s.q.); Parecença. 10 - Irmã <strong>de</strong>qualquer dos pais; Oásis do <strong>de</strong>serto do Sara. 11 - Artéria que parte do ventrículoesquerdo do coração; Chegara aos ouvidos.CRUZADEXColoque no diagrama as palavras seguintes:8 LetrasCERTAMENEXPUGNARUTOPICOS7 LetrasGOZAREIORIZEASRAPANDOSUBITOS6 LetrasABATERABEBRACERCEAEXERCEILIBARMEADOSONDEARPASCALSANGUETAMEGATOALHA5 LetrasABRILAEDOSECOARINATAOZONOREMOU4 LetrasCRERDOASDOERMININEONNILOOREITREM3 LetrasAISALAAOSARICAIDRAECOICEIRCLEIMUINEOOBITASALCOBAÇABombeiros Voluntários 262505300Cenel 262597300Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> 262598189Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aljubarrota 262508112Clínica <strong>de</strong> Stª. Mª <strong>de</strong> Alcobaça 262596105Clínica do Atlântico 262581515GNR 262582319Hospital 262590400PSP 262595400Rodoviária do Tejo 262582221Serv. Municipalizados 262598174BATALHABombeiros Voluntários 244765411Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> 244765246CENEL 244765165GNR 244765134BOMBARRALBombeiros 262601601Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> 262605394Hospital 262605218CALDAS DA RAINHABombeiros Voluntários 262840550Cenel 262830600Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> 262832618Centro Hospitalar <strong>das</strong> C. da Rainha 262830300Centro Reg. <strong>de</strong> S. Social do Centro 262834289Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Salir <strong>de</strong> Matos 262877488CP 262823693GNR 262831924Hospital 262832133PSP 262832022Rodoviária do Tejo 262831067Serv. Municipalizados 262851003LEIRIAAmbulâncias Leirienses 244861615Bombeiros Municipais 244832122Bombeiros Voluntários (geral) 244882015(<strong>em</strong>ergência) 244881120Bombeiros Vol. Maceira 244777100Bombeiros Vol. Ortigosa 244613700Brigada <strong>de</strong> Trânsito 244832473Cenel 244810200Centro Saú<strong>de</strong> Dr. Arnaldo Sampaio 244817820Centro Saú<strong>de</strong> Dr. Gorjão Henriques 244816400Centro Hospitalar S. Francisco 244811077Centro Médico <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 244822314Centro Ass. Médica Mo<strong>de</strong>rna do Liz 244825758Coração da Noite 244824700CP 244882027Cruz Vermelha 244823725GNR 244824300Hospital St.º André 244817000LeiriVida 244827000Linha Viva 244811999Polícia Judiciária (piquete 24H) 244845200Polidiagnóstico 244833116PSP 244859859Rádio Táxis 244815900Rádio-taxi Alerta 244881147Rodoviária do Tejo 244811507Serv. Municipalizados 244817300Serv. Subregional <strong>de</strong> Seg. Social 244811061Táxis <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 244801759MARINHA GRANDEBombeiros 244575112Bombeiros <strong>de</strong> V. <strong>Leiria</strong> 244699080Cenel 244568777Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> 244568550Centro Médico 244504511Centro Reg. <strong>de</strong> S. Social do Centro 244567005CP 244568550GNR 244502647LeiriVida 244503333PSP 244502232Polidiagnóstico 244504341Rodoviária do Tejo 244502420Serv. Municipalizados 244568630NAZARÉBombeiros Voluntários 262561300Cenel 262551538Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> 262551471GNR (Valado <strong>de</strong> Fra<strong>de</strong>s) 262577147Hospital 262561116/130/140PSP 262551268Rodoviária do Tejo 262551172Serv. Municipalizados 262561153OURÉMBombeiros Voluntários 249540500Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> 249540630Centro Regional <strong>de</strong> Seg. Social 249541674249591554249542288EDP 249542752GNR 249540310PSP 249540440Rodoviária do tejo 249542132SAP (serviço <strong>de</strong> urgências) 249544233Serv. Municipalizados 249540900POMBALBombeiros 236212122Brigada <strong>de</strong> Trânsito 236212063Cenel 236212002Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> 236212136Centro Soc. S. Francisco <strong>de</strong> Pombal 236213785CP 236212075GNR 236212011Hospital 236212130PSP 236213122Rodoviária da Beira Litoral 236212058Serv. Municipalizados 236212001PORTO DE MÓSA. <strong>de</strong> Ser. e Socorro Vol. S. Jorge 244481115Bombeiros 244490115Cenel 244403518/ 244491453Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> 244499200GNR 244491195Serv. Municipalizados 244491202Praça taxis 244491351SERVIÇO DE ATENDIMENTO PERMANENTELEIRIARua Norton <strong>de</strong> Matos 244811390MARINHA GRANDEAv. Eng.º Arala Pinto 244568550NAZARÉHospital da Confraria Nª Sra. da NazaréSítio da Nazaré 262561116PORTO DE MÓSRua Conceição Abreu 244491131SERVIÇOS DE EMERGÊNCIAAbraço 800225115Intoxicações 217950143Narcóticos Anónimos 800202013Protecção Civil 244833330Serviço Nacional <strong>de</strong> Socorro (SOS) 112SOS - Crianças 217931617SOS - Grávida 213952153SOS - Mulher 239832073SOS - Palavra Amiga 232424282SOS - Sida 800201040SERVIÇOS TELEFÓNICOS ESPECIAISAssistência a Clientes 123Avarias 16208Despertar 12161Regulamento <strong>de</strong> Inst. Telefónicas<strong>de</strong> Assinantes (RITA) 808244156Serviço Informativo 118SOLUÇÕES DA EDIÇÃO PASSADAPALAVRAS CRUZADAS:Horizontais: 1- NICAS; SOMAR. 2 -ULANO; OCAR. 3 - LÊS; TARDE. 4 -OS; ERMO; TER. 5 - AIN; VERO. 6 -RC; COA; AS. 7 - VÁ; ASIR; AM. 8 -VALADA. 9 - GANHO; LADOS. 10ILHA; ROTA. 11 - ORGIA; RÁS.Verticais: 1- NULO; AV; GIL. 2 -ILESA; AVAL. 3 - CÁS; IR; ANHO. 4- AN; ENCALHAR. 5 - SOER; SÃO. 6- CID; VI. 7 - SOTO; ORAL. 8 - OCA;VÃ; AR. 9 - MARTE; ANDOR. 10 -ARDERAM; OTA. 11 - EROS; ASAS.CRUZADEX:Nome |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__||__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__| Data <strong>de</strong> nascimento |__|__| —|__|__|—|__|__|__|__|Morada |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|Código Postal |__|__|__|__| -|__|__|__| Localida<strong>de</strong> |_|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|País |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__| Telefone |_|__|__|__|__|__|__|__|__|Número contribuinte |__|__|__|__|__|__|__|__|__| Profissão |_|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|N.º el<strong>em</strong>entos agregado familiar |__|__| Habilitações Literárias |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|Junto envio cheque/vale postal nº |__|__|__|__|__|__|__|__|__| no valor <strong>de</strong> €25 (Portugal), €27 (outros países daEuropa), €30 (outros países do Mundo)<strong>em</strong>itido à ord<strong>em</strong> <strong>de</strong> Jorlis, Lda., para pagamento da minha assinatura anual do <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (renovávelanualmente, salvo indicações <strong>em</strong> contrário).Assinatura __________________________________________________________________________________


O TEMPOSexta-feira Sábado Domingo15 C14 C14 CChuva6 CEncoberto7 CChuva7 C“Per<strong>de</strong>r o entusiasmo provoca rugas na alma” Samuel UllmanIdosa <strong>de</strong> Alcobaça faleceu no sábadoIrmãos <strong>em</strong> <strong>de</strong>sacordo sobre <strong>de</strong>stinoa dar ao corpo da mãeO corpo <strong>de</strong> uma idosa <strong>de</strong> Alcobaçaaguarda ser levantado da morguedo hospital <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sábado,pois os filhos não se entend<strong>em</strong><strong>em</strong> relação ao <strong>de</strong>stino a dar-lhe. Ofilho diz que combinou com a mãeque o corpo seria cr<strong>em</strong>ado após asua morte e a filha <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que <strong>de</strong>veser enterrado.Isabel Delgado soube da morteda mãe no domingo pelo irmão,com qu<strong>em</strong> esteve <strong>de</strong> “relações corta<strong>das</strong>”vários anos. Na ocasião, Filipecomunicou-lhe a intenção <strong>de</strong>cr<strong>em</strong>ar o corpo da mãe, <strong>de</strong>cisão coma qual não concorda, pois enten<strong>de</strong>que <strong>de</strong>ve ser enterrado no c<strong>em</strong>itério<strong>de</strong> Évora <strong>de</strong> Alcobaça.Na tentativa <strong>de</strong> impedir o irmão,Hospital <strong>de</strong> PenicheMédica ganha or<strong>de</strong>nado chorudoA notícia foi dada por um canal<strong>de</strong> televisão o fim <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana passadoe dizia respeito aos altos or<strong>de</strong>nadosauferidos por alguns responsáveis<strong>de</strong> conselhos <strong>de</strong>administração hospitalares, entreos quais o <strong>de</strong> Peniche, presididopor Virgínia Soeiro, cujo or<strong>de</strong>nadomensal ultrapassará os <strong>de</strong>z mileuros. Natural <strong>de</strong> Lisboa, VirgíniaSoeiro acumula o cargo <strong>de</strong> presi<strong>de</strong>ntedo Conselho <strong>de</strong> Administraçãodo Hospital São PedroGonçalves <strong>de</strong> Telmo, <strong>em</strong> Peniche,com o <strong>de</strong> directora clínica daquelaunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> exerceIsabel Delgado dirigiu-se às Finanças,GNR e ao Ministério Público <strong>de</strong>Alcobaça, mas diz que ninguém aconseguiu esclarecer. “A família todagostava <strong>de</strong> fazer um funeral e <strong>de</strong> irver a minha mãe pela última vez eassim ninguém po<strong>de</strong> ir”, lamenta.Filipe Delgado confirma que airmã não se mostrou satisfeita coma i<strong>de</strong>ia, mas garante que acabou porlhe dizer que fizesse o que enten<strong>de</strong>sse.Manifesta, por outro lado,estranheza <strong>em</strong> relação à sua atitu<strong>de</strong>,pois diz nunca ter visitado ospais nos últimos três anos, apesar<strong>de</strong> estar<strong>em</strong> doentes.Segundo Filipe Delgado, o maurelacionamento entre a irmã e ospais é <strong>de</strong> longa data, tanto que asseguraque nunca <strong>de</strong>u n<strong>em</strong> apoio aopai, que se encontra acamado, n<strong>em</strong>à mãe. Uma postura que Isabel Delgadojustifica com o facto <strong>de</strong> tersido impedida pelo irmão <strong>de</strong> ver ospais.Apesar <strong>de</strong> ter consciência <strong>de</strong> quea sua <strong>de</strong>cisão vai ser mal vista naal<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Ardido, Turquel, ond<strong>em</strong>oram, Filipe Delgado prefere teras cinzas da mãe <strong>em</strong> casa ou <strong>de</strong>positá-lasno jardim do que enterrálano c<strong>em</strong>itério. “Nunca abandoneia minha mãe nos momentos difíceis.Não era agora que ia fazê-lo”,justifica. A cr<strong>em</strong>ação está marcadapara amanhã, <strong>em</strong> Lisboa, se Isabelnão o conseguir impedir. ■ABmedicina há cerca <strong>de</strong> oito anos.O hospital <strong>de</strong> Peniche é <strong>de</strong> gestãopública e possui apenas 50 camas.“A senhora doutora não presta<strong>de</strong>clarações”, disse ao JORNAL DELEIRIA uma funcionária do conselho<strong>de</strong> administração daquelehospital. ■Empresários contestam novos preçosLicenças <strong>de</strong> construçãoencarec<strong>em</strong> casasOs construtores <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> estão<strong>de</strong>scontentes com os novos valores<strong>das</strong> taxas e licenças camaráriase diz<strong>em</strong> que os aumentosvão repercutir-se no preço final<strong>das</strong> casas, que po<strong>de</strong>rá subir entrecinco mil e <strong>de</strong>z mil euros. RuiMatos, presi<strong>de</strong>nte da ARICOP,confirma que a associação t<strong>em</strong>recebido muitas queixas, peloque está a fazer uma avaliaçãodo assunto. “Estamos a comparara situação nos concelhos daAMAE e nos municípios vizinhos,mas as licenças não sãoefectivamente muito diferentes<strong>em</strong> <strong>Leiria</strong>. O probl<strong>em</strong>a está naschama<strong>das</strong> taxas <strong>de</strong> compensaçãoe no preço <strong>de</strong> alguns serviços(documentação e outros), quetiveram aumentos incomportáveise <strong>de</strong>sajustados <strong>em</strong> relaçãoaos valores anteriores”, consi<strong>de</strong>raRui Matos. O vereador FernandoCarvalho frisa que ospreços praticados até aqui estavam“<strong>de</strong>sactualizados” e muito<strong>de</strong>sfasados <strong>em</strong> relação a outrosmunicípios, pelo que percebeque os construtores “ach<strong>em</strong> quehá um gran<strong>de</strong> aumento”, já queos valores anteriores “eram realment<strong>em</strong>uito baixos”. Diz aindaque os novos preços foram aprovadosna Ass<strong>em</strong>bleia Municipal“s<strong>em</strong> um único voto contra”. ■Próxima ediçãoMário BettencourtResen<strong>de</strong>sAnalista políticoBettencourt Resen<strong>de</strong>s é analista político na TSF e comentadorda SIC e da SIC Notícias. Iniciou a sua carreira profissional noDiário <strong>de</strong> Notícias e hoje é vice-presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong> Administraçãoda Lusomundo Media, sendo responsável pelo pelouroeditorial do grupo.ELISABETE CRUZApito dourado agita arbitrag<strong>em</strong>Júlio Mouco não se d<strong>em</strong>iteOs árbitros ped<strong>em</strong> auto-supensão <strong>de</strong> MoucoOlegário Benquerença,árbitro internacional <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>, foi um dos juizesque manifestou <strong>de</strong>sagradopela continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Júlio Mouco, no Conselho<strong>de</strong> Arbitrag<strong>em</strong> da Liga<strong>de</strong> Clubes, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> tersido constituído arguidono processo “Apito dourado”.Duarte Gomes ePedro Proença, tambémárbitros internacionais,juntaram-se na contestaçãopedindo a auto-suspensão<strong>de</strong> Júlio Mouco,natural da Praia da Vieira.Os árbitros tomaramesta posição, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>ter<strong>em</strong> tomado conhecimento<strong>de</strong> escutas telefónicasque lhes for<strong>em</strong> exibidosquando foramtest<strong>em</strong>unhar no processo“Apito dourado”.“Até ser julgado qualquerpessoa é inocent<strong>em</strong>as, para credibilizar aarbitrag<strong>em</strong>, Júlio Mouco<strong>de</strong>veria afastar-se. Ninguémpediu a sua d<strong>em</strong>issãodirectamente, mas mostrámo-nos<strong>de</strong>sagradados comesta situação”, adiantouPedro Proença ao JORNALDE LEIRIA. O árbitro <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>que qualquer dirigenteque esteja envolvido no“Apito dourado” “não <strong>de</strong>veriamanter-se <strong>em</strong> funções”.“Eu mostrar-me-ia indisponível,pelo menos, atéà resolução do caso”, sublinhou.Na terça-feira, Luís Guilherme,presi<strong>de</strong>nte daComissão <strong>de</strong> Arbitrag<strong>em</strong>da Liga, anunciou a autosuspensão<strong>de</strong> Júlio Mouco.No entanto, o vogal<strong>de</strong>smentiu, garantindo queestá <strong>em</strong> “pleno exercício”<strong>das</strong> suas funções.“A pouca vergonha estáinstalada. O presi<strong>de</strong>nte percebeuque os árbitros estãoincomodados e por issopediu a suspensão do seuvogal. Júlio Mouco per<strong>de</strong>ua noção <strong>de</strong> razoabilida<strong>de</strong>”, lamenta Pedro Proença.Luís Guilherme <strong>de</strong>ixano ar a hipótese <strong>de</strong>d<strong>em</strong>issão, fazendo “cair”assim o órgão, o que levariaa novas eleições. PedroProença apela para que osárbitros façam parte dosufrágio para o Conselho<strong>de</strong> Arbitrag<strong>em</strong>, o que nãosuce<strong>de</strong>. ■Liga <strong>de</strong> Amigosda Casa-MuseuJ O Ã OS O A R E SApoio:Liga dos Amigosda Casa-Museu João SoaresJantar-ConferênciaDr. Vítor Constâncio(Governador do Banco <strong>de</strong> Portugal)“Portugal e o futurodo mo<strong>de</strong>lo Europeu”31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 - 20 hLocal: Quinta <strong>de</strong> Santo António do Freixo (Cortes)Custo: 25 EurosPatrocínio:

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