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Consultas médicas em Leiria são das mais ... - Jornal de Leiria

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■ Saú<strong>de</strong> ■| JORNAL DE LEIRIA |31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005| 31Opinião <strong>de</strong> Maria Manuel Açafrão, médica responsável por consultas anti-tabágicasO tabaco e as doençascardiovascularesDRO consumo <strong>de</strong> tabaco éum dos responsáveis peloaparecimento <strong>das</strong> doençascardiovasculares, provocando<strong>em</strong> muitos casos amorte ou a incapacida<strong>de</strong>.Quando o cigarro está <strong>em</strong>combustão, é aspirado pelofumador e atinge t<strong>em</strong>peraturas<strong>de</strong> 900ºC, que contêmnumerosas substâncias,<strong>das</strong> quais se <strong>de</strong>stacam:o monóxido <strong>de</strong> carbonoque interfere na capacida<strong>de</strong>do transporte do oxigénioo qual resulta nadiminuição da capacida<strong>de</strong>ao esforço; a nicotinaaumenta a pressão arteriale as resistências periféricas;o cádmio responsávelpelo aparecimento<strong>de</strong> hipertensão.Os efeitos da nicotina edo monóxido <strong>de</strong> carbonopod<strong>em</strong> <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar aisquémia do miocárdio <strong>em</strong>doentes com doença coronária.Outros efeitos são aa<strong>de</strong>sivida<strong>de</strong> <strong>das</strong> plaquetas,cuja capacida<strong>de</strong> trombogénicaaumenta <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>fumar. Os fumadores apresentamníveis <strong>mais</strong> elevados<strong>de</strong> triglicerí<strong>de</strong>os e <strong>de</strong>colesterol total e LDL <strong>em</strong>enores níveis <strong>de</strong> colesterolHDL. O tabaco está implicadono processo crónicoda aterosclerose e na isquémiaaguda do miocárdio,na angina e na insuficiênciacardíaca. Deixar <strong>de</strong> fumaré imprescindível para ostratamentos.Tendo <strong>em</strong> conta os factorescomo a ida<strong>de</strong>, sexo,perfil lipídico, tensão arteriale massa corporal, existerelação entre, o consumo<strong>de</strong> cigarros e a arteriosclerosedos m<strong>em</strong>brosinferiores (doença <strong>de</strong> Buerguer),que afecta as artériase veias dos m<strong>em</strong>brosinferiores ou superiores. Oúnico tratamento para evitara amputação é <strong>de</strong>ixarpor completo o tabaco.Fumar produz efeitosrápidos <strong>de</strong> morbilida<strong>de</strong>e mortalida<strong>de</strong> nos doentescom insuficiência cardíaca.No passado dia 27 <strong>de</strong>Fevereiro, o Convénio Mundialpara o Controlo do Tabagismo(CMCT) <strong>em</strong> conjuntocom a OMS aprovou otratado internacional paraprevenção do tabagismoque t<strong>em</strong> como objectivoproteger a saú<strong>de</strong> do cidadão,reduzir a mortalida<strong>de</strong>e morbilida<strong>de</strong> causa<strong>das</strong> peloconsumo <strong>de</strong> tabaco. De todosos países que assinaram oConvénio, 57 já o ratificaram,faltando os restantesincluindo Portugal. ■AlcoolismoCada vez <strong>mais</strong> jovens recorr<strong>em</strong> aos Alcoólicos AnónimosOs jovens são a faixa etária que,actualmente, <strong>mais</strong> recorre à ajudada Associação dos AlcoólicosAnónimos, on<strong>de</strong> também o número<strong>de</strong> mulheres t<strong>em</strong> vindo a aumentarnos últimos anos. “Os grupos(que frequentam as sessões) sãocada vez <strong>mais</strong> jovens, chegam<strong>mais</strong> novos aos Alcoólicos Anónimosporque se bebe <strong>mais</strong> cedo,e <strong>de</strong> uma maneira intensa, bebi<strong>das</strong><strong>de</strong>stila<strong>das</strong> que causam <strong>mais</strong>estragos”, <strong>de</strong>clarou à Lusa a vicepresi<strong>de</strong>ntedos Alcoólicos Anónimos(AA), Sónia Oliveira. “Emrelação às mulheres, o estigmasocial está a levantar-se e dá-lhes<strong>mais</strong> liberda<strong>de</strong> para conseguir<strong>em</strong>pedir ajuda”, justificou a vice-presi<strong>de</strong>ntedos AA, associação queapoia psicologicamente a recuperação<strong>de</strong> alcoólicos. De acordocom Sónia Oliveira, o facto <strong>de</strong>haver <strong>mais</strong> jovens também se <strong>de</strong>ve“à socieda<strong>de</strong> não estar tão tolerante”<strong>em</strong> relação aos probl<strong>em</strong>ascausados pelo álcool. Por outrolado, os alcoólicos chegam <strong>mais</strong>jovens mas “com menos <strong>de</strong>gradação”,ainda não per<strong>de</strong>ram o<strong>em</strong>prego ou a família, salientou.A associação estima que 10 % <strong>de</strong>todos os que beb<strong>em</strong> com regularida<strong>de</strong>ou que inger<strong>em</strong> bebi<strong>das</strong>alcoólicas <strong>em</strong> excesso serão alcoólicos,<strong>em</strong>bora não possua dadosestatísticos. Segundo Sónia Oliveirao alcoolismo é “uma doençacrónica e irreversível”. O alcoólico“per<strong>de</strong> o controlo <strong>em</strong> relaçãoà substância”, é “quando se começae não se sabe quando se vaiparar”. Em relação aos frequentadores<strong>das</strong> sessões, a associaçãoestima que 50 % não são regularesd<strong>em</strong>orando anos até se manter<strong>em</strong>fixos, 25 % entram <strong>em</strong> recuperaçãopermanente e os restantes25 % nunca <strong>mais</strong> voltam aos grupos.Há seis anos nos AA, apósuma <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> vinte anos,Fernando N. é um dos casos <strong>de</strong>permanência <strong>em</strong> recuperação.“Uma vez alcoólico, alcoólico paratoda a vida. Estou con<strong>de</strong>nado amanter-me nos AA”, afirma Fernando.Na opinião <strong>de</strong> Fernando,a principal vantag<strong>em</strong> dos AA é aajuda psicológica. “Os institutos<strong>de</strong> <strong>de</strong>sintoxicação não consegu<strong>em</strong>a mudança mental. Após as trêss<strong>em</strong>anas <strong>de</strong> internamento ficamoslimpos, mas esta doença além <strong>de</strong>física é mental porque nos distorceo carácter”, assinalou. ■Luís NegrãoMÉDICO NEUROLOGISTAElectromiografia e PotenciaisEvocados(visuais, auditivos e somestésicos)Centro H. <strong>de</strong> S.Francisco - <strong>Leiria</strong>Tel: 244811077/244 811087Manuel Alves DinizMédico Neurologista(Chefe <strong>de</strong> Serviço dos H.U.C.)Clínica S. TiagoMarcações pelos telefones244824805/824830PolidiagnósticoMedicina, Higiene e Segurança no TrabalhoAnálises Clínicas, Serviço <strong>de</strong> Urgência, Enfermag<strong>em</strong>, Especialida<strong>de</strong>s Médicas(Aparelho digestivo, Dentistas, Psiquiatria <strong>de</strong> crianças/ adolescentes, etc),Homeopatia, Ecografias Obstétricas Electrocardiogramas, Preparação para o PartoAberto <strong>das</strong> 8 às 24 horasLEIRIA: R. Cap. Mouzinho <strong>de</strong> Albuquerque, 94 - 1º - Tel. 244 828 455/244 833 116 - Fax: 244 802 987Mª GRANDE: Rua <strong>das</strong> Portas Ver<strong>de</strong>s, 58 - Tel. 244 504 341/ 244 504 511 - Fax: 244 566 164FÁTIMA: Rotunda Sul - Edif. Azinheira - Tel./Fax: 249 533 320www.beatrizgodinho.ptCLÍNICA GERAL - Dr. Melo Brandão REUMATOLOGIA - Dr. Alves MatosDERMATOLOGIA - Dr. Jorge FerreiraUROLOGIA - Dr. João CrisóstomoOTORRINO - Dr. Jorge QuadrosPSICOLOGIA - Dr.ª Graciela NevesTERAPIA DA FALA - D. Alda BarateiroLargo <strong>de</strong> Santana, 9, 1º E (Frente ao antigo Mercado)Telefone: 244834425 (12 - 19 horas) LEIRIADR. RICARDO MARQUES DA COSTAH<strong>em</strong>atologista Clínico(Especialista <strong>de</strong> doenças do sangue)Polidiagnóstico - <strong>Leiria</strong><strong>Consultas</strong> às terças e quintas-feirasTel. 244 828 455/ 244 833 116

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