Consultas médicas em Leiria são das mais ... - Jornal de Leiria

18 | 31 de Março de 2005 | ECONOMIA | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■BeneditaConcorrênciaasiática emdebateA concorrência dos paísesasiáticos, a globalização daeconomia e a consequenteabertura do mercado internoforam os temas em debate nareunião que a Associação Portuguesade Calçado, Componentes,Artigos de Pele e seusSucedâneos (APICCAPS) promoveu,dia 22, na Benedita.Dirigida aos industriais dosector, o encontro recebeuvárias dezenas de participantes,entre os quais elementosda autarquia local.Vieira de LeiriaAdiado futuroda Empresade LimasA assembleia de credores daEmpresa de Limas Tomé Féteira,realizada anteontem noTribunal da Marinha Grande,foi adiada para 11 de Abrilporque a Direcção-Geral doTesouro pediu uma prorrogaçãode alguns dias parapoder avaliar melhor o patrimónioda empresa, explicaGabriela Medeiros, coordenadorado Sindicato dos Metalúrgicos.A dirigente acrescentaque há uma grandeexpectativa à volta deste processojá que há um investidoraustríaco (IBS Braun) quequer comprar a empresa, manteros cerca de 50 operáriose transferir para a Vieira aprodução que actualmentedesenvolve na Áustria.Porto de MósFeira Novaquer abrir lojaO grupo Jerónimo Martinsquer abrir uma loja Feira Novano concelho de Porto de Móse já apresentou um pedido deviabilidade na Câmara. O presidente,José Ferreira, explicaque tal não é possível nolocal onde os investidoresqueriam (na zona do AtlanticRetail Park), pelo que estãoa procurar outra alternativa.Trata-se de um espaço comuma área de venda de 2000metros quadrados. Entretanto,para a Cumeira, Juncal,está já aprovado um espaçoEcomarché, da cadeia ‘Os Mosqueteiros’.■Projecto já está na Direcção Regional de EconomiaNovo centro comercial previstopara zona da Cerâmica do LizNo estado emque a nossa agriculturaestá, atrasadíssimaem relaçãoao resto daEuropa, é umasituação lamentável.Há muitosfuncionários, masnão farão o suficientepara que osector consiga osapoios de que precisapara se desenvolver,até porque estão concentrados nos gabinetes,sem conhecer a realidade. Estou admirada,nunca pensei que fosse possível. É mais umexemplo do peso da administração pública.Sabrina Ribeiro,empresária, Caldas da RainhaALEXANDRA BARATAProjecto deverá ocupar 48 mil metros quadrados neste localChama-se Lis Shopping o novocentro comercial que disputa como Fórum e com o W Shopping acidade de Leiria. Promovido pelaVougaInvest, de Aveiro, e peloempresário e arquitecto AntónioCristo, de Condeixa-a-Nova, oempreendimento deverá ter 48 milmetros quadrados de área de vendae está previsto para a zona daCerâmica do Liz/Plásticos de SantoAntónio. O JORNAL DE LEI-RIA apurou que a primeira empresaserá reinstalada noutro localdo concelho de Leiria caso o projectoavance, enquanto a segundapossui há já algum tempo terrenosem Monte Redondo, podendovir a instalar-se na futura zonaindustrial prevista para esta localidade.Miguel Ritto, da Plásticos deSanto António, admite os contactoscom aquele arquitecto, masfrisa que não há “nada de concreto”definido, embora não tenhanegado a possibilidade da empresase mudar. Até ao fecho destaedição, e apesar de diversas tentativas,não foi possível ouvir| F r e n t e a F r e n t e |O Ministério daAgricultura tem umfuncionário para quatroagricultores(considerando os quevivem efectivamente daactividade). E a maioriados funcionários está emLisboa. O que pensadesta situação?Grupo tem fábricas na Marinha GrandeÁlvaro Torre deixa Global SourceÁlvaro TorreNo contexto de uma reestruturaçãoque tem vindo a ser concretizadano grupo Global Source,o empresário Álvaro Torredeixou de ser administrador e asua participação foi adquiridapela Mondefim, que já detinha amaioria do capital da empresa.“Chegámos à conclusão que seriamelhor a sua saída”, diz GabrielBastos, presidente do Conselhode Administração da Global Source,que se escusou a revelar osdetalhes da transacção, mas admiteter manifestado algumas discordânciasem relação à gestãode Álvaro Torre (o JORNAL DELEIRIA tentou ouvi-lo mas atéao fecho da edição todos os contactosforam infrutíferos). Noâmbito desta reestruturação foiadmitido um director-geral, ManuelAroso.A Global Source detém a totalidadedo capital da GS Moldes,da Afa e da Tecnifreza, todas naMarinha Grande, que empregamcerca de 150 pessoas. Gabriel Bastosreconhece que as duas primeirasestiveram durante algunsnenhum responsável da Cerâmicado Liz nem da VougaInvest.António Cristo, por sua vez, nãodesmentiu nem confirmou as informações,remetendo todos os esclarecimentospara uma fase posteriordo processo. “Um empreendimentodestes, naquela localizaçãoe com as envolventes que tem,implica uma atitude concertadada parte dos promotores e nãoexplicações desgarradas”.O projecto está a partir de hojeem fase de consulta pública naDirecção Regional do Centro doMinistério da Economia, em Coimbra,e todas as apreciações apresentadaspor escrito e relacionadascom o projecto serãoapreciadas por aqueles serviços.Da parte da Câmara de Leiria nãohá ainda qualquer parecer sobreeste projecto e o vereador FernandoCarvalho garante que talsó deverá acontecer (assim comoem relação aos outros dois) quandoa autarquia estiver na possedo estudo sócio-económico queencomendou à Universidade deLisboa. ■anos “a perder dinheiro”, pelo que“era preciso inverter a situação”,avançando com um processo dereestruturação. Agora, garante,“as coisas estão equilibradas”. Tendopor filosofia o desenvolvimentode soluções completas parao mercado da sub-contrataçãoindustrial com valor-acrescentadopara o cliente, através da integraçãoe da inovação dos seusserviços, a Global Source atingiuno último exercício um volumede negócios de 28 milhões deeuros. ■A informaçãoveio surpreender,apesar de tudo.Nota-se que háfuncionários amais e que elesestão mesmo concentradosnosgabinetes, porqueo trabalho nãoaparece feito, nemandam nos camposa ver as dificuldadesdos agricultores.Temos que ser nós a queixar-nos e sósomos ouvidos quando há catástrofes. Há muitostécnicos mas não se fazem estudos sustentadospara o desenvolvimento da agricultura.Victor Cordeiro,agricultor, Porto de Mós