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Consultas médicas em Leiria são das mais ... - Jornal de Leiria

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20 | 31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2005 | ECONOMIA | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■BatalhaJardinsna ExposalãoA feira <strong>de</strong> plantas, flores, artigose equipamentos para jardins começahoje na Exposalão, Batalha,prolongando-se até domingo. AExpojardim surgiu “como respostaàs exigências do mercado”, revelaa organização, que diz que osresultados da última edição foram“francamente positivos”. Tambémpara este ano as expectativas sãoeleva<strong>das</strong>, “dada a presença <strong>das</strong><strong>em</strong>presas <strong>mais</strong> dinâmicas” doramo. A par do certame <strong>de</strong>corr<strong>em</strong>d<strong>em</strong>onstrações <strong>de</strong> arte floral ecolóquios sobre t<strong>em</strong>as ligados àjardinag<strong>em</strong>.Cal<strong>das</strong> da RainhaPedidainsolvênciada PastoretOs trabalhadores da Pastoret, cerâmica<strong>de</strong> Cal<strong>das</strong> da Rainha paradahá quatro meses, pediram <strong>em</strong>tribunal a sua insolvência. JoséFernando Sousa, da União dosSindicatos do Distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,explica que da<strong>das</strong> as circunstânciasesta foi a solução encontradapara evitar que saiam equipamentose para salvaguardar umahipótese <strong>de</strong> reabertura. “O actualadministrador não dá qualquergarantia nessa matéria, n<strong>em</strong> t<strong>em</strong>sentido que se mantenha à frenteda <strong>em</strong>presa. Por outro lado, jáhá processos <strong>de</strong> penhora <strong>de</strong> bense credores a querer<strong>em</strong> retirar equipamento<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro da <strong>em</strong>presa”,diz. S<strong>em</strong> trabalho e com três meses<strong>de</strong> salários por receber, estão cerca<strong>de</strong> 150 pessoas.OesteAgricultoresreclamamapoiosOs agricultores do Oeste cujas culturas<strong>de</strong> batata ficaram <strong>de</strong>struí<strong>das</strong><strong>de</strong>vido à seca e às baixas t<strong>em</strong>peraturasexig<strong>em</strong> ser recebidospelo Ministro da Agricultura aqu<strong>em</strong> pretend<strong>em</strong> pedir aju<strong>das</strong>financeiras para minimizar osestragos. “Des<strong>de</strong> que fiz<strong>em</strong>os oprimeiro levantamento dos prejuízos(3 <strong>de</strong> Março), ainda nãoreceb<strong>em</strong>os qualquer resposta doMinistério, que n<strong>em</strong> sequer enviouqualquer técnico para, connosco,vir reconhecer a situação no terreno”,disse à Agência Lusa FelizAlberto Jorge, presi<strong>de</strong>nte da Associação<strong>de</strong> Agricultores da RegiãoOeste. Nesta zona (inclui Bombarral,Peniche e Óbidos) foramafectados 10 mil hectares, seis mildos quais ficaram <strong>de</strong>struídos. Osprejuízos estão estimados <strong>em</strong> 16milhões <strong>de</strong> euros. ■DR| Entrevista|José Pescada, responsável comercial da PSI, Marinha Gran<strong>de</strong>“É preciso incentivar os jovens”Os jovens <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser incentivados a ter outra postura no mercado <strong>de</strong> trabalhoe a criar<strong>em</strong> os seus próprios negócios, b<strong>em</strong> como a trazer<strong>em</strong> novas i<strong>de</strong>iaspara os sectores on<strong>de</strong> estão inseridos, nomeadamente o mobiliário. Competeao governo dar sinais nesta matéria, mas também os <strong>em</strong>presários têm quedar oportunida<strong>de</strong>s aos <strong>mais</strong> novos, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> José Pescada, responsávelcomercial da Pescada, Santos & Irmão, <strong>em</strong>presa recent<strong>em</strong>ente galardoadacom um prémio Mobis.JORNAL DE LEIRIA (JL) - APescada, Santos & Irmão ganhourecent<strong>em</strong>ente um prémio Mobis,na categoria ‘publicida<strong>de</strong>’. Queimportância lhe atribui?José Pescada (JP) – É <strong>de</strong> extr<strong>em</strong>aimportância, porque é o reconhecimento<strong>de</strong> uma estratégia pornós traçada, on<strong>de</strong> a parte da publicida<strong>de</strong>e da imag<strong>em</strong> têm um gran<strong>de</strong>peso. Nos dias <strong>de</strong> hoje, <strong>de</strong>vidoà crise económica, que é global,uma <strong>das</strong> formas para fazer facea essa situação é a divulgação daimag<strong>em</strong> e a associação da marcae do produto a figuras públicas.Desta forma dá-se algumaconfiança ao cliente. Já d<strong>em</strong>osum primeiro passo nessa área,com uma campanha <strong>de</strong> mobiliáriojuvenil <strong>em</strong> que aparece o actorLuís Aleluia.JL - Pensa que po<strong>de</strong> estar napouca atenção dada pelos <strong>em</strong>presáriosà imag<strong>em</strong> e divulgaçãodo produto um dos probl<strong>em</strong>as<strong>de</strong> afirmação do mobiliário português?JP – Do meu ponto <strong>de</strong> vistanão é tão simples quanto isso.Uma <strong>em</strong>presa não vive apenas<strong>de</strong> uma área, é fundamental quehaja uma interligação <strong>de</strong> váriosfactores. Mas claro que um <strong>de</strong>lesé a imag<strong>em</strong> e a divulgação doproduto, associado a uma marcaforte.JL – T<strong>em</strong> sido essa a vossaaposta?JP – Já t<strong>em</strong>os a marca PSI,estamos a divulgá-la. Uma <strong>das</strong>gran<strong>de</strong>s apostas que t<strong>em</strong> sidoseguida nos últimos anos foina qualida<strong>de</strong>, porque anteriormentetrabalhávamos para umagama baixa do mercado, masagora o nosso alvo é o segmentomédio/alto.JL - Quais os principais <strong>de</strong>safiosque se colocam ao sector domobiliário?JP – Penso que é muito importanteque as <strong>em</strong>presas não sefech<strong>em</strong> sobre si, n<strong>em</strong> rume cadauma para seu lado. Para triunfaré necessária uma aproximaçãoentre as <strong>em</strong>presas, por forma afazer-se algo <strong>de</strong> diferente. Masalguns <strong>em</strong>presários ainda mantêmuma mentalida<strong>de</strong> individualista,pensando que sozinhos consegu<strong>em</strong>tudo. Por outro lado, ain<strong>das</strong>ubsiste uma pouco a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> quecopiando se consegue estar nosector. Mas qu<strong>em</strong> pensa assimestá con<strong>de</strong>nado. Há muita genteno mercado com capacida<strong>de</strong> parafazer algo diferente, mas é precisoque os <strong>em</strong>presários acredit<strong>em</strong>e dê<strong>em</strong> oportunida<strong>de</strong> aos <strong>mais</strong>jovens para isso.JL – Sente que o mercado estáparado?JP – Financeiramente, as pessoasnão estão muito educa<strong>das</strong>para cumprir regras. O mobiliárioestará a sofrer tanto comooutras áreas. Mas há o probl<strong>em</strong>ado escoamento do produto, porquea maioria <strong>das</strong> <strong>em</strong>presas continuaa produzir apenas para omercado nacional. O <strong>de</strong>safio estána exportação. Mas talvez individualmentenão se consiga fazergran<strong>de</strong> coisa, pelo que entendoque o sucesso passa por uma associaçãoforte, que <strong>de</strong>fenda o sectore possa dinamizar a exportação.JL – A PSI já exporta?JP – Estamos a tentar. Andamosa fazer contactos e a mostraro produto, ao mesmo t<strong>em</strong>poque estão a ser <strong>de</strong>senvolvidosestudos <strong>de</strong> mercado.JL – Acredita que o sector estátão b<strong>em</strong> apetrechado tecnologicamentecomo os seus concorrentesestrangeiros <strong>mais</strong> directos?JP – Penso que no que se refereà tecnologia, estamos ao nívelda Europa. No que toca ao controloda produção é que aindahaverá passos a dar. Ainda se produzum pouco fazendo as contaspor alto. Será talvez uma <strong>das</strong> principaisdificulda<strong>de</strong>s do sector, comexcepção <strong>de</strong> algumas <strong>em</strong>presas<strong>de</strong> maior dimensão ou daquelascria<strong>das</strong> por jovens <strong>em</strong>presários.JL - Quais <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser, na suaopinião, as priorida<strong>de</strong>s do novogoverno no sentido <strong>de</strong> incentivaro relançamento da economia?JP – T<strong>em</strong> que incentivar osjovens, para que arranj<strong>em</strong> novasformas <strong>de</strong> entrar no mercado <strong>de</strong>trabalho, para que não tenhammedo e não mantenham a mentalida<strong>de</strong><strong>de</strong> se acomodar<strong>em</strong>. É precisoincentivar e dar formação.Penso que não há gran<strong>de</strong>s ofertasnestas áreas.JL – Muitos <strong>em</strong>presários queixam-seprecisamente que osjovens se acomodam. Partilhaesta opinião?JP – Penso que não é uma questão<strong>de</strong> se acomodar<strong>em</strong>. O probl<strong>em</strong>aé que subsiste ainda umamentalida<strong>de</strong> que não os <strong>de</strong>ixa irmuito longe.JL – Como vê uma eventualsubida dos impostos?JP – Penso que <strong>de</strong>veria ser <strong>das</strong>últimas coisas a fazer. Se o mercadojá está como se sabe, o dinheironão abunda n<strong>em</strong> circula, sefor<strong>em</strong> aumentados os impostos,sobretudo na parte <strong>em</strong>presarial,<strong>mais</strong> complicada ainda será a virag<strong>em</strong>.Aqui na <strong>em</strong>presa <strong>de</strong>bato-mecom a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> ter aumentosnos custos mas não po<strong>de</strong>r repercutirisso no preço final do produto.Tenho que ir buscar àsmargens e reduzir os custos. Ogoverno <strong>de</strong>veria fazer o mesmo.■Raquel <strong>de</strong> Sousa SilvaPercursoJosé Pescada está <strong>de</strong>s<strong>de</strong> cedoligado à Pescada, Santos &Irmão, dado ser filho <strong>de</strong> umdos sócios. Trabalha na <strong>em</strong>presahá 13 anos, tendo começadopor reformular a parte informática.Passou por vários<strong>de</strong>partamentos e hoje é sobretudoresponsável pela áreacomercial. Caçador, é a estaactivida<strong>de</strong> que se <strong>de</strong>dica nost<strong>em</strong>pos livres, mas tambémgosta <strong>de</strong> pescar, <strong>de</strong> ler e vertelevisão. ■

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