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O S E M A N Á R I O D A R E G I Ã O E D O D I S T R I T OSemanário Regional | Director José Ribeiro Vieira | Director - Adjunto João NazárioAno XVI | Edição 1242| 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | Preço 1 Euro IVA incluído | JORLIS-Edições e Publicações, Lda.Rua Comandante João Belo, nº 31 Apt.1098 2401-801 <strong>Leiria</strong> | Tel 244800400 | Fax 244800401 | geral@jornal<strong>de</strong>leiria.pt | www.jornal<strong>de</strong>leiria.ptFinanças tem 1700 imóveis à venda no PaísComprar casa em leilãoé 30 por cento mais baratoA conjuntura económica tem feito disparar a penhora <strong>de</strong> imóveis pelas finanças. Em todo o País, há mais <strong>de</strong> 1700casas e terrenos à venda nestas condições, que têm sido adquiridos 30 por cento abaixo do preço <strong>de</strong> mercado. Aescalada das taxas <strong>de</strong> juro e o aumento do crédito malparado justificam, em parte, esta situação PÁGINA 34D. Januário Torgal, bispo das ForçasArmadas e <strong>de</strong> Segurança“A escola actual espelhaa crise dos adultos”PÁGINAS 16 E 17Distrito commais mortesque nascimentosEstão a nascer cada vezmenos crianças em todaa Europa. Portugal é dospaíses que menos incentivosdá à natalida<strong>de</strong>. Acondição financeira é umdos principais entravesao nascimento <strong>de</strong> maisbebés, mas a realizaçãoprofissional das mulheresleva a que muitasoptem por adiar a maternida<strong>de</strong>.ABERTURA PÁGS. 4 E 5RICARDO GRAÇAREGIÃOMarinha Gran<strong>de</strong>Alberto Cascalho<strong>de</strong>smenteperseguiçãoa funcionáriosPÁGINA 20RICARDO GRAÇAVidro manualestá a<strong>de</strong>saparecerPÁGINA 23SAÚDEPeniche e Pombalganham Unida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> CuidadosContinuadosOs hospitais <strong>de</strong> Pombal e Penichesão duas das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> queintegram a Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cuidados Continuadose passam a prestar auxílioa doentes em convalescença,crónicos ou em estado terminal. Aotodo, o Ministério da Saú<strong>de</strong> vaiadaptar 15 hospitais. PÁGINA 10Cancro da mamaaumenta20 por centoem 10 anosA incidência do cancro da mamaentra as portuguesas aumentou20 % nos últimos <strong>de</strong>z anos. O consumo<strong>de</strong> tabaco e <strong>de</strong> álcool, ose<strong>de</strong>ntarismo e o aumento da esperançada vida são as razões quejustificam mais 600 casos por anoem Portugal. PÁGINA 36RICARDO GRAÇAMitos e crençaspopularesconvivemcom tecnologiasdo século XXISUPLEMENTO VIVERPÁGS. 2 E 3OurémCentros escolareschumbadospelo ministérioPÁGINA 13Porto <strong>de</strong> MósRestriçõesà construçãoagravam<strong>de</strong>sertificaçãono Parque NaturalPÁGINA 10Notáveis do PSD da região divididos entre Ferreira Leite e Passos CoelhoPÁGINA 14


2 | 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | SOCIEDADE | JORNAL DE LEIRIA |LHO CLÍNICO| C a r t o o n |➔ ➔ADELAIDE AFONSOO Hospital<strong>de</strong> Alcobaçavai passar ater consultas<strong>de</strong> Urologia ecirurgias da especialida<strong>de</strong>em regime <strong>de</strong> ambulatório.O novo serviço faráface às listas <strong>de</strong> espera eserá assegurado por umclínico dos Hospitais daUniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra.Des<strong>de</strong> que iniciou funções,a directora, A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong>Afonso, quer abrir asespecialida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> maiorprocura.RUI SILVAA Câmara <strong>de</strong>Figueiró dosVinhos, li<strong>de</strong>radapor RuiSilva, criou oCartão FigueiroenseSénior um documentogratuito que preten<strong>de</strong>melhorar a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vida dos munícipes commais <strong>de</strong> 65 anos, que dáacesso a <strong>de</strong>scontos <strong>de</strong> 50por cento nos serviços daautarquia e reduções <strong>de</strong>preços nos estabelecimentoscomerciais a<strong>de</strong>rentes,que, nestemomento, ultrapassam osvinteISABEL DAMASCENOA Câmara <strong>de</strong>➔<strong>Leiria</strong>, presididapor IsabelDamasceno,conseguiu, em 2007, reduziro passivo e as dívidas aterceiros. No entanto, orelatório e contas daautarquia, aprovadosegunda-feira pela AssembleiaMunicipal, releva<strong>de</strong>svios significativos entreaquilo que o município sepropôs em orçamento e oque realmente foi concretizado,com a execução aficar muito abaixo dasprevisões.➔GERÊNCIA CANIVIDROOs responsáveisda Canividroresolveramfechar asportas <strong>de</strong>sta empresa daMarinha Gran<strong>de</strong>, alegandodificulda<strong>de</strong>s em suportara factura do gás.Informaram os trabalhadores,em plenário, mas<strong>de</strong>pois ficaram incontactáveis,atitu<strong>de</strong> repudiadapela direcção do Sindicatodos Vidreiros.Carro <strong>de</strong> som anuncia Ministro da Administração Interna em Ourém| I m p r e s s õ e s |Senhor Presi<strong>de</strong>nte da Republica, os jovens têm razão e recomendam-seO Presi<strong>de</strong>nte da Republica, nas comemorações do 25 <strong>de</strong> Abril e no Parlamento,fez um discurso sobre a cultura política dos jovens <strong>de</strong>duzidadum estudo da Universida<strong>de</strong> Católica que a Presidência encomendou. Preten<strong>de</strong>ufazer passar um retrato negro da formação política dos jovens. Eu,que não tenho compromissos com os políticos, até consi<strong>de</strong>ro que a culturapolítica dos jovens é boa. Antes <strong>de</strong> mais, o Presi<strong>de</strong>nte atribuiu as culpasaos <strong>de</strong>putados («os responsáveis sois vós») quando o Professor CavacoSilva governou o País durante <strong>de</strong>z anos. E <strong>de</strong>u estes três exemplos <strong>de</strong>«ignorância política» dos jovens: a maioria 1) não sabe quem foi o primeiropresi<strong>de</strong>nte eleito <strong>de</strong>pois do 25 <strong>de</strong> Abril; 2) <strong>de</strong>sconhece o númeroexacto dos países que integram a União Europeia; 3) ignora que o PS, temmaioria absoluta no Parlamento. E com isto fez figura, tendo sido repercutidopor todos os media, como um alerta pela «nossa <strong>de</strong>mocracia». Perguntoeu: o que é que vale isso? Devia é ter citado outros dados do mesmoEstudo (segundo o Público) como, por exemplo: a) interessam-se maispelas «petições e pelo boicote <strong>de</strong> produtos por razões políticas ou ambientaisdo que o resto da população»; b) não atribuem eficácia ao voto; c)têm dificulda<strong>de</strong> em se i<strong>de</strong>ntificarem com «a oferta partidária»; c) achampouco ou nada importante a separação entre esquerda e direita; d) só 20%«sentem simpatia» pelo voto eleitoral; e) entre eles há «concordância genérica»pela criação <strong>de</strong> novos mecanismos <strong>de</strong> participação dos cidadãos nas<strong>de</strong>cisões políticas e <strong>de</strong> mudar o sistema eleitoral <strong>de</strong> forma a darmais ênfase aos candidatos e menos aos partidos políticos», etc.Ora estes temas (não citados pelo Presi<strong>de</strong>nte) é que são importantese retratam, isso sim, o falhanço da «nossa» <strong>de</strong>mocracia.(Quando os políticos dizem «nossa <strong>de</strong>mocracia», face a estes dados,enten<strong>de</strong>-se que essa <strong>de</strong>mocraica é «a <strong>de</strong>les», «classe política»). Ora,com a maioria dos políticos que temos até é sinal <strong>de</strong> boa culturaignorar os seus nomes, o seu número no Parlamentoe, <strong>de</strong>pois das manigâncias com o Tratado <strong>de</strong> Lisboa,para o qual se prometeu um referendo, é natural que“A flexisegurança não é um conceitouniforme. Não há soluçõespronto-a-vestirVieira da Silva,ministro do Trabalho, VisãoNão és tu que és importante, masa ca<strong>de</strong>ira em que estás sentadoLeonardo Mathias, gestor, dirigente doCDS-PP, VisãoSempre me doeu ver ex-alunos,com o bacharelato, em caixas <strong>de</strong>supermercadoJoão Rota, sociólogo, VisãoA vida está recheada <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s.Nós é que não as vemosStefan Klein,físico e escritor <strong>de</strong> ciência, VisãoNão sirvo <strong>de</strong> exemplo paranenhuma criançaMário Jar<strong>de</strong>l, jogador <strong>de</strong> futebol, PúblicoMoisés Espírito Santo*se ignore quantos países compõem a «nossa Europa» (a <strong>de</strong>les). Isso só interessaráaos «jotas» dos partidos que são amestrados para reproduzir asmanhas dos «velhos».Note-se a alínea e) que referi : «Há concordância genérica em que se<strong>de</strong>via mudar o sistema eleitoral <strong>de</strong> modo a dar mais ênfase aos candidatose menos aos partidos políticos». Ora, aqui é que está o busilis, querdizer, a razão do <strong>de</strong>sinteresse dos jovens (e dos adultos) pelos nomes epelo número <strong>de</strong> políticos. Os jovens têm razão e recomendam-se.Na Europa, Portugal é o único em que os candidatos a <strong>de</strong>putados têm<strong>de</strong> ser propostos pelos partidos e, por outro lado, em que se exige umnúmero <strong>de</strong> inscritos para se constituir um partido. Na Europa, para umaeleição, os Estados só reconhecem os cidadãos. A «nossa» <strong>de</strong>mocracia (a<strong>de</strong>les) faz dos cidadãos simples votantes, ou claque; e só serve para caucionara «classe política». É a razão por que a maioria da juventu<strong>de</strong> se<strong>de</strong>sinteressa da informação política.A propósito: as comemorações do 25 <strong>de</strong> Abril não passaram dumaretórica sobre a «nossa» <strong>de</strong>mocracia <strong>de</strong> que se servem os profissionais dapolítica. Quem é que se lembrou <strong>de</strong> recordar ou homenagear os milhares<strong>de</strong> portugueses (trabalhadores, intelectuais, estudantes, emigrantes...) quelutaram, anonimamente, clan<strong>de</strong>stinamente, quotidianamente, civicamente,contra o fascismo e pelos Direitos Humanos, <strong>de</strong> 1928 até 1974? E quesofreram nas prisões ou na solidão da clan<strong>de</strong>stinida<strong>de</strong>? E queper<strong>de</strong>ram o trabalho e o conforto familiar? E que <strong>de</strong>finharam noTarrafal ou tiveram <strong>de</strong> fugir para o estrangeiro? Uma homenagema esses anónimos, ou <strong>de</strong>snomeados, que agiram pela liberda<strong>de</strong><strong>de</strong> todos e não com vistas a um emprego - dos melhorescidadãos que a Pátria engendrou - é que seria uma comemoraçãocívica do 25 <strong>de</strong> Abril, e não esta parada folclórica <strong>de</strong> autoafirmaçãodos actuais políticos que vieram usufruirdaquilo que os outros semearam. ■* Sociólogo| N a p o n t a d a l í n g u a |Há pressões silenciosas porparte das gran<strong>de</strong>s empresasHél<strong>de</strong>r Ferreira, presi<strong>de</strong>nte dos Sindicatosdos Trabalhadores dos Impostos,Semanário EconómicoPeco por gula e cedo comfrequência à iraJosé Eduardo Martins, <strong>de</strong>putado,Diário <strong>de</strong> NotíciasNo Continente ninguém levaJardim a sérioMiguel Beleza, economista e militantedo PPD/PSD, Diário <strong>de</strong> NotíciasTenho com a música umarelação <strong>de</strong> amantes. A genteencontra-se e vai para acama quando apetece.José Mário Branco, cantor, TabuA nível internacional, toda agente dizia que Marcelo Caetanoestava <strong>de</strong> pedra e cal.Nixon terá mesmo dito aonovo embaixador americanoem Lisboa que Portugal eraum País on<strong>de</strong> não se passavanada. Quando o embaixadorchegou houve a revolução e opresi<strong>de</strong>nte norte-americanonomeou logo, em sua substituição,o Frank Carlucci, umembaixador <strong>de</strong> choque.Mário Soares, na celebração do 25 <strong>de</strong>Abril, em <strong>Leiria</strong>Há tentativas frequentes <strong>de</strong>condicionar a RTPJosé Alberto Carvalho,director <strong>de</strong> informação da RTP,ExpressoLançar suspeitas sobre a RTP éfácil. É como lançar um fósforonuma savana em África. Ar<strong>de</strong>sempreI<strong>de</strong>mÉ fundamental que as pessoasnão vejam a cultura como algosecundário na nossa formação.Dalila Carmo, actriz, JORNAL DE LEIRIANão há cultura <strong>de</strong> mecenato queapoie os jovens talentos, vivemossubsidio<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes doEstado.i<strong>de</strong>m“


Forumj o r n a l d e l e i r i aFacto da semanaCavaco Silva critica ignorânciae alheamento político dos jovensNo discurso comemorativo do 25 <strong>de</strong> Abril, no Parlamento, Cavaco Silvamostrou-se impressionado com a ignorância <strong>de</strong> muitos jovens acerca<strong>de</strong>ssa data e com o alheamento e insatisfação relativamente à políticae ao funcionamento das instituições e da <strong>de</strong>mocracia, <strong>de</strong>monstradospelos inquiridos, num estudo da Universida<strong>de</strong> Católica.O referido estudo, encomendado pela Presidência da República, revelouque meta<strong>de</strong> dos jovens entre os 15 e os 17 anos e um terço dos jovensentre os 18 e os 29 anos não foi capaz <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r correctamente anenhuma das três questões colocadas, sobre o número <strong>de</strong> países na UniãoEuropeia, quem foi o primeiro Presi<strong>de</strong>nte eleito após o 25 <strong>de</strong> Abril e se oDepoimentosLaborinho Lúcio,juiz conselheirojubilado, NazaréAntónio CostaPinto,professoruniversitárioPontos <strong>de</strong> vistaPenso que éo estado davida política.Os políticoscolocaram-senuma redomae afastaram-seda socieda<strong>de</strong>que os elegeu e <strong>de</strong> quem <strong>de</strong>veriamestar mais próximos. Curiosamente,os responsáveis são os mesmosque dizem estar preocupados. Preocupanteé também o alheamentodos jovens em relação à nossa históriarecente. Parece-me que nãotem existido educação e preocupação,ao nível das escolas, paralhes transmitir a importância dosvalores como a liberda<strong>de</strong> ou <strong>de</strong>mocracia.A revolução foi há 34 anos.Há ainda marcos vivos que po<strong>de</strong>mexplicar o 25 <strong>de</strong> Abril, a ditadurae a <strong>de</strong>mocracia aos mais novos.Jorge Vala,bancário, Porto <strong>de</strong> MósAntes <strong>de</strong> tentarmos encontrar nos cidadãos, nomeadamentenos jovens, uma razão que explique o seuafastamento da política e da intervenção cívica, julgoque é importante reflectirmos sobre a própria políticae sobre a actual relação entre a política e o po<strong>de</strong>r.Hoje, o po<strong>de</strong>r exerce-se fora do espaço político, maisna economia e no mundo financeiro. Fomos gerámosuma socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> consumidores. Não po<strong>de</strong>mospedir, que <strong>de</strong> um momento para o outro se transformemem cidadãos. Mas interpretando as preocupaçõesdo Presi<strong>de</strong>nte da República, julgo que apela auma profunda reflexão sobre a questão da política edos políticos, incluindo o sistema educativo na formaçãodos nossos jovens.É <strong>de</strong> certo modo natural que a juventu<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>reo 25 <strong>de</strong> Abril um facto relativamente remotoe que tenha <strong>de</strong>sconhecimento activo em relaçãoaos personagens históricos. Isso infelizmentenão é novo e não é só comum a Portugal. É umacaracterística geral <strong>de</strong> uma juventu<strong>de</strong> cada vezmais ligada ao imediato e não às datas do passado.Só o aparelho escolar po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>volver aesse segmento da juventu<strong>de</strong> uma i<strong>de</strong>ia mais rigorosasobre a nossa história política contemporânea.É fruto doque nos é incutidoquandoestudamos.Aquilo que nospassam é a históriado mundoe da Europae Portugalfica completamente <strong>de</strong> lado. Outraquestão pren<strong>de</strong>-se com a falta <strong>de</strong>interesse pela leitura, que contribuipara o não conhecimento dosmarcos importantes da nossa história.Também tem a ver com aprópria crise, com o <strong>de</strong>sempregoe falta <strong>de</strong> perspectivas que os jovenstêm. Não há uma figura i<strong>de</strong>ntificativapara que os jovens se agarrema esse quadrante da socieda<strong>de</strong>.Há falta <strong>de</strong> exemplo, creio eu.Raquel Bernardino, presi<strong>de</strong>ntedo Grupo <strong>de</strong> Jovens daAcção Católica Rural da Diocese<strong>Leiria</strong>-FátimaPS tem maioria absoluta no Parlamento.Chocado com os resultados, Cavaco Silva referiu “não ser justo” paraquem lutou pela liberda<strong>de</strong> que a geração responsável por manter viva amemória <strong>de</strong> Abril persista em esquecer que a revolução foi um projecto<strong>de</strong> futuro, e lamentou a “insatisfação e pessimismo” dos portugueses sobreo funcionamento da <strong>de</strong>mocracia.Como comenta o alheamento dos portugueses, nomeadamente dosmais jovens, relativamente à activida<strong>de</strong> política e às datas que marcarama história recente <strong>de</strong> Portugal?O<strong>de</strong>te João,<strong>de</strong>putada do PS,<strong>Leiria</strong>António Delgado,professoruniversitário,AlcobaçaSou da geraçãoque nasceucom a revoluçãoe, nãoobstante ser político,há umgran<strong>de</strong> alheamentodosjovens, não só no que respeita à históriarecente, mas também às matériaspolíticas. Entre as causas, estãoos maus exemplos <strong>de</strong> políticos que<strong>de</strong>sacreditam a classe. São poucosos jovens que se interessam pela políticaou optam por militar num partido.Ao longo dos meus estudos,nunca aprendi matérias relativas ao25 <strong>de</strong> Abril. Também as cerimóniascomemorativas são obsoletas, <strong>de</strong>colarinho branco, fato e gravata esalões nobres. É preciso voltar a levara Revolução para a rua, para juntodas pessoas.Michäel António, vereador naCâmara <strong>de</strong> PombalA mensagem do sr. Presi<strong>de</strong>nte da República revelapreocupação em matéria <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> nacionale <strong>de</strong> memória colectiva, bem como do crescente alheamento<strong>de</strong> largos sectores da população, nomeadamentedos jovens, em relação à vida pública. Porisso, os responsáveis políticos <strong>de</strong>vem reflectir sobremuitos dos seus comportamentos na gestão da causapública. É também necessário reforçar o ensinoda História nas nossas escolas. Precisamos <strong>de</strong> umavivência <strong>de</strong>mocrática sã e responsável, on<strong>de</strong> os valoresganhem sentido e pautem a prática política.A “Al<strong>de</strong>ia Global” <strong>de</strong> McLuhan infelizmente mostra-nosem que medida a evolução da socieda<strong>de</strong> emdirecção a um futuro <strong>de</strong> telecomunicação total dainformação implica mudanças substanciais e <strong>de</strong>cisivasna própria maneira <strong>de</strong> se ver e actuar no mundo.Uma <strong>de</strong>las é a alienação. É <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ste paradigmaque se <strong>de</strong>ve enten<strong>de</strong>r as respostas dos jovenspor mostrarem que não a<strong>de</strong>rem cabalmente às coisasdo interesse dos políticos. A informação espectáculo,alvitrada por Guy Debord, faz parte igualmentedo paradigma comunicacional do nosso tempo,em certo modo é on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>ve incluir o discurso doSr. Presi<strong>de</strong>nte da República por salientar apenas ospontos do seu interesse.O alheamentodosjovens face ao25 <strong>de</strong> Abriladvém do facto<strong>de</strong> não seralgo que tenhamosvivido.Nascemos numa <strong>de</strong>mocracia, logonão damos valor a uma coisa pelaqual não passámos. Alguns jovens(que têm alguma i<strong>de</strong>ia sobre aRevolução) acham que o 25 <strong>de</strong>Abril significou liberda<strong>de</strong> imediata.ignorando que se viveu umperíodo <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> instabilida<strong>de</strong>politica. O facto dos jovens nãovotarem <strong>de</strong>monstra uma falta respeito,já que este acto é um direitoe uma obrigação. Se não votam,per<strong>de</strong>m a razão quando criticamas <strong>de</strong>cisões do Governo. É umaquestão <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> social.Sara Miguéis, estudanteuniversitária, 21 anos1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | 3EDITORIALPSDOuvidas cinco das principais personalida<strong>de</strong>sdo PSD da Região (verpágina 14), percebe-se que nenhumadas candidaturas à presidênciados sociais-<strong>de</strong>mocratas estará, parajá, a conseguir consenso e a unir opartido como muitos <strong>de</strong>sejariam.Os quatro presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> câmarae o <strong>de</strong>putado ouvidos pelo JORNALDE LEIRIA divi<strong>de</strong>m as preferênciasentre Manuela Ferreira Leite e PedroPassos Coelho, po<strong>de</strong>ndo-se, eventualmente,projectar esses apoios aoque se passará no resto do País.Cansados do populismo que comandouo partido nos últimos anos e queo levou ao <strong>de</strong>scrédito junto da opiniãopublica e às constantes críticasdos principais comentadores políticosnacionais, não é <strong>de</strong> acreditar queos militantes sociais-<strong>de</strong>mocratas voltema confiar em Santana Lopes, que,apesar do discurso fácil e da capacida<strong>de</strong><strong>de</strong> persuasão, esteve ligado aospiores momentos por que passou oPSD, facto que lhe aconselharia umluto mais prolongado.Patinha Antão e António Neto daSilva, apesar <strong>de</strong> afirmarem que irãoaté ao fim, parecem <strong>de</strong>stinados a<strong>de</strong>sistir em prol <strong>de</strong> um dos outroscandidatos, pois não são nomes suficientementeconhecidos para mobilizarapoios consistentes que lhes permitamlutar verda<strong>de</strong>iramente pelolugar. As candidaturas que apresentamterão como objectivo posicionarem-separa conseguirem futuroslugares, a troco da <strong>de</strong>sistência emfavor <strong>de</strong> um dos candidatos com possibilida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> vencer, ou até mostrarem-seao “povo” social-<strong>de</strong>mocrata,na perspectiva <strong>de</strong> futuras eleições.Restam Manuela Ferreira Leite ePedro Passos Coelho, que, não aparecendonenhuma outra candidatura,se afiguram como os nomes commais possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vencer. Estasduas candidaturas oferecem aos militantesduas vias diametralmente opostase representam dois cenários <strong>de</strong>futuro bem distintos.Manuela Ferreira Leite tem o seunome associado ao rigor, credibilida<strong>de</strong>e honestida<strong>de</strong> politica, mas tambémao passado, confirmado até pelosnotáveis que já lhe tornaram públicoo seu apoio. Não tem o dom dapalavra que notabilizou outros políticose a sua figura <strong>de</strong> austerida<strong>de</strong> eligada ao controlo do défice po<strong>de</strong>ráafastar os que estão mais <strong>de</strong>scontentescom o actual Governo.Pedro Passos Coelho representa ofuturo. É mais novo, tem boa presençae é bem falante. Po<strong>de</strong>rá maisfacilmente conquistar os jovens econhece o partido profundamente,fruto <strong>de</strong> uma carreira politica quevem <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as jotas. No entanto, noseu currículo não consta nenhumcargo politico ou profissional <strong>de</strong> relevoque possa dar indicações sobre assuas capacida<strong>de</strong>s para assumir a li<strong>de</strong>rança<strong>de</strong> um partido com fortes tradiçõesno quadro partidário do País.Será interessante observar osresultados das próximas eleições eperceber se os militantes do PSD,tradicionalmente conservadores,escolherão Manuela Ferreira Leite,uma aposta no conhecido e umagarantia <strong>de</strong> um certo caminho, ouse estarão dispostos a arriscar emalguém que po<strong>de</strong> surpreen<strong>de</strong>r. Mastudo leva a crer que será ManuelaFerreira Leite a vencer. ■JN


4 | 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008■Socieda<strong>de</strong>■Número <strong>de</strong> bebés em 2006 foi dos mais baixosIncentivos à natalida<strong>de</strong>não convencemportuguesesA população está a envelhecer. O problema não éconcelhio ou nacional. Em toda a Europa estão a nascercada vez menos crianças. Portugal é dos países quemenos incentivos tem dado à natalida<strong>de</strong>. As últimasmedidas do Governo são consi<strong>de</strong>radas uma gota nooceano.Textos: Elisabete CruzFotos: Ricardo GraçaPortugal é um dos 30 paísesda Organização para a Cooperaçãoe o Desenvolvimento Económico(OCDE) que menos incentivama natalida<strong>de</strong>. A conclusãoé <strong>de</strong> um relatório divulgado pelaOCDE, que tem em conta o impacto<strong>de</strong> variáveis como os impostos,<strong>de</strong>scontos para a SegurançaSocial e o rendimento líquidodas famílias.Segundo os números do InstitutoNacional <strong>de</strong> Estatística(INE), a taxa <strong>de</strong> natalida<strong>de</strong> atingiu,em 2006, os valores maisbaixos <strong>de</strong> sempre, com o nascimento<strong>de</strong> 105.351 bebés em Portugal,menos 4.100 em relaçãoao ano anterior.O índice <strong>de</strong> envelhecimentovoltou a aumentar, passando <strong>de</strong>cerca <strong>de</strong> 110 idosos por cada 100jovens, em 2005, para 112 em2006. A zona Centro é a segundaregião on<strong>de</strong> a população maistem envelhecido. Estas estatísticaslevam o INE a projectar aperda <strong>de</strong> um quarto da populaçãoem 2050, passando para 7.5milhões <strong>de</strong> pessoas.No distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, nasceram4.608 bebés em 2006, e morreram4757 pessoas. “Um paíssem crianças é um país sem futuro”,advertiu Cavaco Silva, presi<strong>de</strong>nteda República, no finaldo ano. Com o objectivo <strong>de</strong> combatero <strong>de</strong>créscimo da taxa <strong>de</strong>natalida<strong>de</strong>, o Governo anunciou,em Junho, políticas que visamincentivar as famílias a teremmais filhos. Entre as medidasestão um subsídio <strong>de</strong> seis mesespara grávidas com baixos rendimentos,abonos <strong>de</strong> famíliamajorados para os agregadosfamiliares mais numerosos eduplicação do valor <strong>de</strong>dutívelno IRS. Além disso, o Governopreten<strong>de</strong> aumentar em 20 porcento o abono para famíliasmonoparentais.POLÍTICAS‘PALIATIVAS’As medidas <strong>de</strong> incentivo emPortugal são consi<strong>de</strong>radas porTeresa Caeiro , <strong>de</strong>putada doCDS/PP, como “meros paliativos”.“Ninguém <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> ter filhospor 700 euros. Nem uma famíliamonoparental fica sem problemascom mais umas <strong>de</strong>zenas<strong>de</strong> euros <strong>de</strong> abono. Mal nãofazem, mas são uma aspirina;não a cura do problema.”Para a <strong>de</strong>putada, o aumentoda natalida<strong>de</strong> “não se faz por<strong>de</strong>creto” e acrescenta que as circunstânciasque levam à <strong>de</strong>cisão“pon<strong>de</strong>rada” <strong>de</strong> ter filhossão “tão complexas quanto asmedidas necessárias para tornarum país num ambiente favorávelao aumento da natalida<strong>de</strong>”.Teresa Caeiro diz que são necessáriaspolíticas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, paraum Serviço Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>verda<strong>de</strong>iramente universal” epolíticas fiscais, “que diferenciempositivamente os agregadoscom mais filhos, mas tambémpara as fraldas não seremtaxadas com 21 por cento <strong>de</strong>IVA”.E afirma ainda que são necessáriaspolíticas <strong>de</strong> habitação,on<strong>de</strong> se encontrem casas a “umpreço acessível”, e laborais, “quepermitam uma gestão do tempo<strong>de</strong> trabalho mais flexível”.Criar equipamentos <strong>de</strong> apoio,como creches, jardins <strong>de</strong> infânciaou amas em número e qualida<strong>de</strong>necessários, um ensinopúblico, “com currículos exigentes,mas bem pensados”,transporte escolar gratuito eempresas “amigas da família”são outras políticas consi<strong>de</strong>radasimportantes por Teresa Caeiro.“E é necessária uma mudança<strong>de</strong> cultura, para que não recaiasó sobre a mulher, como tantasvezes acontece, a responsabilida<strong>de</strong><strong>de</strong> cuidar da família.”É neste sentido que HenriqueNeto contesta a proposta doGoverno <strong>de</strong> aumentar a licença<strong>de</strong> parentalida<strong>de</strong> para 12 meses,gozada pelos dois progenitoresem períodos diferentes. “É muitobonito, mas na cultura nacionalé ainda a mulher que mudaa fralda e toma conta dos filhos.Se os pais tirarem licença parentalé para estarem <strong>de</strong> férias.”O empresário da MarinhaGran<strong>de</strong> critica ainda o Governopor criar legislação, que até “prejudicaas empresas - porque osempregados fazem sempre falta”-,mas <strong>de</strong>pois pe<strong>de</strong> que sejamas empresas a controlar se osprogenitores não estão <strong>de</strong> licençaem simultâneo. “É mais umcusto para as empresas. Além<strong>de</strong> ficar sem o funcionário aindatem <strong>de</strong> fiscalizar.” ■Licença <strong>de</strong> parentalida<strong>de</strong> até 12 meses se partilhadaO Governo propõe uma licença parental,após o nascimento <strong>de</strong> um filho, maisvantajosa se for partilhada entre a mãe eo pai. Assim, continua a ser possível umalicença <strong>de</strong> quatro meses paga a 100 porcento do salário bruto ou <strong>de</strong> cinco mesespaga a 80 por cento se for só gozada pelamãe ou se o pai gozar menos <strong>de</strong> um mês.Na nova proposta do Governo, passa ahaver a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cinco meses <strong>de</strong>licença, com 100 por cento do salário brutoou <strong>de</strong> seis meses, com 83 por centoquando o pai gozar, pelo menos, um dosmeses da licença. Os progenitores po<strong>de</strong>mainda alongar a licença por mais três mesescada um (para lá dos seis meses), mas comuma prestação reduzida, equivalente a 25por cento do salário bruto. Ou seja, se aproposta for aprovada, será possível ficarem casa 12 meses após o nascimento dofilho, com redução <strong>de</strong> prestação, sempreque a licença for partilhada. O Governopropõe ainda um aumento dos actuaiscinco dias para <strong>de</strong>z dias úteis <strong>de</strong> licençaa gozar pelo pai por altura do nascimentodo filho. Este período po<strong>de</strong> ser alongadopor mais <strong>de</strong>z dias opcionais pagosa 100 por cento ao pai, para gozar emsimultâneo com a mãe. ■Fonte Diário Económico


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE |1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | 5Maioria das mulheres gostaria <strong>de</strong> ter mais filhosCondição financeira trava nascimentosA razão financeira e a falta <strong>de</strong>flexibilida<strong>de</strong> no trabalho contribuempara que muitas famíliasdas classes média baixa e médianão tenham mais filhos. Por outrolado, para as mulheres das classesmédia alta e alta, a opção profissionalé uma das principaisrazões para <strong>de</strong>ixarem a maternida<strong>de</strong><strong>de</strong> lado ou adiá-la.“Todos os estudos indicamque as mulheres portuguesasgostariam <strong>de</strong> ter mais filhos.Nomeadamente as que têm um,gostariam <strong>de</strong> ter um segundo outerceiro. A condição financeiraé, <strong>de</strong> facto, incontornável, masnão é a única”, salienta TeresaCaeiro, <strong>de</strong>putada do CDS/PP naAssembleia da República.“Os pais <strong>de</strong> hoje preten<strong>de</strong>mproporcionar aos filhos uma vidamelhor da que tiveram”, adiantaMaria Ferreira, mãe <strong>de</strong> dois rapazes,com 11 e 7 anos. A falta <strong>de</strong>tempo é outro factor apontado.Por precisarem do dinheiro, asmães têm <strong>de</strong> trabalhar. O pai chegatar<strong>de</strong> a casa e colabora pouco.A maioria dos empregados sai<strong>de</strong>pois das sete e, principalmentea mulher, tem <strong>de</strong> ir buscar os filhosà escola, fazer jantar e tratar dacasa. O tempo é curto.Este é o caso <strong>de</strong> Cecília Sousa,mãe <strong>de</strong> uma menina <strong>de</strong> 6anos. “Eu e o meu marido temoshorários <strong>de</strong> trabalho complicados.”Mas, frisa que “a situaçãoeconómica do País e o discurso<strong>de</strong> crise que se ouve, o aumentoconstante dos juros e dos preçosdos produtos essenciais fazcom que não se <strong>de</strong>cida <strong>de</strong> ânimoleve ter mais filhos”.Henrique Neto, empresário daMarinha Gran<strong>de</strong>, consi<strong>de</strong>ra queos incentivos à natalida<strong>de</strong> têm<strong>de</strong> ir mais fundo. “Não percebopor que é que os pais pagammais por uma criança que estáno pré-escolar do que por umfilho que está na universida<strong>de</strong>.O Governo tem <strong>de</strong> criar pré-escolarespúblicos com qualida<strong>de</strong> egratuitos.” O empresário consi<strong>de</strong>raque, para as famílias <strong>de</strong>classe média baixa, ter dois filhosno pré-escolar é um custo “muitoelevado”.Teresa Caeiro tem uma vidaprofissional bastante activa ecompreen<strong>de</strong> a falta <strong>de</strong> tempo damaioria das mães portuguesas.“Todas as mães que trabalhamtêm as mesmas dificulda<strong>de</strong>s emconciliar a vida profissional, afamiliar e a pessoal, fazendo uma‘ginástica’ complexa para não<strong>de</strong>sequilibrar <strong>de</strong>masiado os váriosaspectos da sua existência.” E éa “vertente pessoal” que acabapor passar para segundo plano,ficando <strong>de</strong> lado os livros paraler e os museus para visitar.A falta <strong>de</strong> uma rotina que lhepermita programar o seu dia-adiadificulta o tempo que sobrapara <strong>de</strong>dicar ao filho, à famíliae à casa. “Os horários irregularese as <strong>de</strong>slocações para longe<strong>de</strong> casa são constantes. O meuprincipal <strong>de</strong>safio é alcançar esseprecário equilíbrio e não me sentir<strong>de</strong>masiado em falta, quer emrelação ao meu filho, quer emrelação aos <strong>de</strong>mais compromissos.Mas quantas mulheres fazemmuito mais? Essas, sim, são umasverda<strong>de</strong>iras heroínas.”TRABALHO À FRENTEDA MATERNIDADEAdmitindo que haverá casos“egoístas”, em que o “casal nãoquererá abdicar <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><strong>de</strong> vida para ter mais filhos”,Teresa Caeiro, mãe solteira,afirma que muitas mulherescolocam, no entanto, a vidapessoal à frente da profissional.A esmagadora maioria temque trabalhar, e fá-lo num mercadomuito concorrencial. Sãoten<strong>de</strong>ncialmente prejudicadasno acesso a um emprego e têmque trabalhar o dobro para provaremo que valem... e ficaremempregadas.”A <strong>de</strong>putada lembra aindaque ter filhos é uma <strong>de</strong>cisãoséria e que não po<strong>de</strong> ser tomada<strong>de</strong> ânimo leve. “Quer porrazões biológicas, quer porrazões culturais, a mulher continuaa ser muito mais sobrecarregadacom a maternida<strong>de</strong>do que os homens com a paternida<strong>de</strong>.Sem terem uma vidaestabilizada, torna-se difíciltomar essa <strong>de</strong>cisão.” ■Incentivos à natalida<strong>de</strong>✓ Majoração do abono <strong>de</strong> família <strong>de</strong> acordocom o número <strong>de</strong> filhos: no 2º e 3º anos <strong>de</strong> vida;duplica em famílias com dois filhos e triplica emfamílias com três ou mais filhos No entanto, osvalores não são significativos. Por exemplo, umafamília com rendimentos até 1400 euros por mês,recebe 87.08 euros <strong>de</strong> abono referente a um filhocom menos <strong>de</strong> um ano e 25.04 euros <strong>de</strong> subsídioatribuído por outro que tenha mais <strong>de</strong> 12 meses.Com a proposta do Governo, passará a receber odobro <strong>de</strong>stes valores.✓ Apoio pré-natal: até 130 euros (1º escalão)durante mais seis meses.✓ Creches: taxa <strong>de</strong> cobertura <strong>de</strong> 33 por cento✓ Duplicação da <strong>de</strong>dução específica à colecta<strong>de</strong> IRS: para <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes com ida<strong>de</strong>s até aos 3anos - <strong>de</strong> 40 para 80 por cento✓ Alteração ao Estatuto dos Benefícios Fiscais:aumento para 140 por cento da <strong>de</strong>dução dasempresas para donativos efectuados a creches ejardins <strong>de</strong> infânciaFontes: MTSS e INENASCIMENTOS VS ÓBITOS EM 2006NO DISTRITONASCIMENTOS ÓBITOSAlcobaça 514 612Alvaiázere 52 131Ansião 109 177Batalha 154 130Bombarral 143 163Caldas da Rainha 508 497Castanheira Pera 19 51Figueiró Vinhos 51 113<strong>Leiria</strong> 1363 1012Marinha Gran<strong>de</strong> 397 348Nazaré 136 184Óbidos 99 137Pedrógão Gran<strong>de</strong> 21 92Peniche 280 277Pombal 548 606Porto <strong>de</strong> Mós 214 227TOTAL 4608 47571.31652.500é o número médio <strong>de</strong> filhos pormulher em Portugal. Para se manterum índice <strong>de</strong> natalida<strong>de</strong> constante,cada mulher portuguesa<strong>de</strong>veria ter em média 2.1 bebésbebés por dia seria o número necessáriopara a renovação das geraçõesno nosso País, isto a manter-seos actuais <strong>de</strong>z milhões <strong>de</strong> habitanteseuros é o subsídio que recebem,por exemplo, as famílias, em Espanha,por cada filho biológico ouadoptado.Fonte: INE


6 | 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | SOCIEDADE | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■<strong>Leiria</strong>Moção contraportagensna varianteA Assembleia Municipal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>aprovou, terça-feira, umamoção manifestando o “total<strong>de</strong>sacordo” com a introdução <strong>de</strong>portagens na variante da Batalha,que fará ligação entre S. Jorge(Porto <strong>de</strong> Mós) e Azoia (<strong>Leiria</strong>).O documento, apresentadopor Manuel Carvalho, presi<strong>de</strong>nteda Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Azoia,alega que o pagamento <strong>de</strong> portagens“coli<strong>de</strong> frontalmente comos princípios adjacentes à construçãoda variante”, que <strong>de</strong>veráservir retirar trânsito da frentedo mosteiro da Batalha e eliminaros pontos negros da sinistralida<strong>de</strong>nesse troço. “Se a varianterepresentar custos para osutentes, estes optarão por não ausar, <strong>de</strong>svirtuando os objectivosda via”, explica a moção, queirá ser enviada ao primeiro-ministro,ao ministro das Obras Públicas,Transportes e Comunicaçõese ao secretário <strong>de</strong> Estadoadjunto das Obras Públicas e dasComunicações.Deputadosquerem IC36gratuito pararesi<strong>de</strong>ntesJoão Fonseca, <strong>de</strong>putado do PSna Assembleia Municipal <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u, terça-feira,que o IC36, via que fará a ligaçãoentre Pousos e Alto Vieiro,“não po<strong>de</strong> ter portagens”para o trânsito local, admitindoa aplicação <strong>de</strong> pagamentoa quem circula entre a A1 e aA8. Posição semelhante foi<strong>de</strong>fendida por João Cunha, dabancada do PSD, afirmandoque “os interesses locais têmse ser salvaguardados, comuma discriminação positiva”que liberte os resi<strong>de</strong>ntes naregião do pagamento <strong>de</strong> portagensno IC36.Hospitalescolhido paraprojecto pilotoO Hospital <strong>de</strong> Santo André, em<strong>Leiria</strong>, foi a unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>escolhida para a implementaçãodo novo sistema <strong>de</strong> Gestão Integrada<strong>de</strong> Manutenção <strong>de</strong> Equipamentos.O projecto-piloto, quepermitirá a redução <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong>10 a 15 por cento dos custosdirectos da manutenção e instalação<strong>de</strong> equipamentos, seráalargado, em 2009, a todo o SistemaNacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, possibilitandouma poupança anual<strong>de</strong> 13 a 19 milhões <strong>de</strong> euros. ■Deputado do PCP em <strong>Leiria</strong> queria esclarecer suspeitas <strong>de</strong> favorecimentoInquérito à contratação<strong>de</strong> serviços da Leirisport recusadoPor consi<strong>de</strong>rar <strong>de</strong> “duvidosalegalida<strong>de</strong>” a contratação <strong>de</strong> serviçosda Leirisport a dois ex-funcionáriosda empresa, José AugustoEsteves (PCP) propôs na últimaAssembleia Municipal (AM), realizadaterça-feira, a abertura <strong>de</strong>um inquérito, que, no entanto,foi recusado pela maioria PSD-CDS/PP.O <strong>de</strong>putado comunista consi<strong>de</strong>ranecessário apurar as condições<strong>de</strong> contratação dos serviçose verificar se os ex--colaboradores da Leirisport tiveramacesso privilegiado a informação,a legalida<strong>de</strong> da sua candidaturae se houve favorecimentona concessão em causa. Luís Pinto,da bancada do PS, que apoioua proposta do PCP, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u tambéma criação <strong>de</strong> uma comissãono âmbito da AM, para que oassunto ficasse “bem esclarecidoe que não restassem dúvidas”A presi<strong>de</strong>nte da câmara adiantaque, na sequência das notíciasvindas a público, solicitouexplicações “imediatas” à Leirisport,consi<strong>de</strong>rando-se “esclarecida”com as respostas dadase mostrando-se “totalmente disponível”para transmitir a informaçãorecebida aos <strong>de</strong>putados.Para Isabel Damasceno, a <strong>de</strong>cisãoda Leirisport foi “um acto <strong>de</strong>MARIA ANABELA SILVAgestão correcto”, inserido numaestratégia da empresa <strong>de</strong> “racionalização<strong>de</strong> custos, socorrendo--se <strong>de</strong> todos os meios possíveise legais”. Carlos Poço (PSD) tambémconsi<strong>de</strong>ra <strong>de</strong>snecessário arealização <strong>de</strong> um inquérito, aten<strong>de</strong>ndoa que “estão disponíveisinformações para averiguar todosos actos”.Oposição critica gestão da maioria PSD-CDS/PPContas da Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>revelam “falta <strong>de</strong> rigor”do orçamentoMaioria PSD-CDS/PP consi<strong>de</strong>ra inquérito <strong>de</strong>snecessárioAprovadas segunda-feira pela AssembleiaMunicipal, com os votos favoráveisda maioria PSD-CDS/PP e contra do PS,PCP e BE, as contas da Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>referente a 2007 revelam, segundo a oposição,a “irrealida<strong>de</strong>” e “falta <strong>de</strong> rigor” doorçamento da autarquia. António Sequeira(PS) chegou mesmo a acusar a maioriaque governa o município <strong>de</strong> adoptar uma“atitu<strong>de</strong> masoquista” em insistir no “empolamentosistemático” do Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s,“sabendo <strong>de</strong> antemão que as receitasprevistas não serão concretizadas”.Apesar <strong>de</strong> reconhecer aspectos positivosnas contas apresentadas, como o aumentodas receitas e da redução do passivo e dasdívidas a fornecedores, António Sequeiracriticou a <strong>de</strong>scida das verbas atribuídas àsfreguesias, inferiores às canalizadas para aLeirisport, e aos Serviços Municipalizados<strong>de</strong> Água e Saneamento (SMAS). O <strong>de</strong>putadodo PS sublinha que as transferênciaspara os SMAS “estão em queda livre”, revelandouma “falta <strong>de</strong> interesse” da autarquianesta área, o que foi <strong>de</strong>smentido pela presi<strong>de</strong>nteda câmara. Isabel Damasceno explicouque, em 2007, não foi necessário canalizarmais verbas para aqueles serviços, porqueos SMAS “tiveram o azar” <strong>de</strong> três obras<strong>de</strong> saneamento terem estado paradas porfalência dos empreiteiros.José Augusto Esteves (PCP) manifestoupreocupação com a subida dos gastos comaquisição <strong>de</strong> serviços que, em 2007, cresceram34 por cento, e <strong>de</strong> trabalhos especializados,como a recolha e tratamento <strong>de</strong>resíduos, que aumentaram 86 por cento.O <strong>de</strong>putado do PCP consi<strong>de</strong>ra ainda queos Relatório <strong>de</strong> Gestão e Contas revelamo “empolamento inaceitável” do plano <strong>de</strong>activida<strong>de</strong>s e que o orçamento aprovadoera “fictício”. Pedro Faria (PSD) reconheceo “fosso enorme entre o orçamentadoe o realizado”, que atribui aos atrasos “absolutamenteescandalosos e injustificados”na entrada em funcionamento do QREN(Quadro <strong>de</strong> Referência Estratégico Nacional),por “incompetência ou atitu<strong>de</strong> propositadado Governo, para aliviar o Orçamentodo Estado”. ■MASNa reunião <strong>de</strong> câmara <strong>de</strong>segunda-feira, os vereadores doPS entregaram um requerimentoa solicitar dados sobre a adjudicaçãodos serviços <strong>de</strong> informáticaà empresa constituídapelos dois ex-funcionários daLeirisport e sobre a concessão daexploração dos bares/restaurantesdo complexo <strong>de</strong> piscinas municipaise do parque <strong>de</strong> campismodo Pedrógão. Os socialistas pe<strong>de</strong>mainda a i<strong>de</strong>ntificação das empresasque, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2001,fornecem serviços <strong>de</strong> catering àLeirisport e dos montantes emcausa. ■Maria Anabela SilvaCentro Comercial em <strong>Leiria</strong>Concurso com trêsreclamaçõesA Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> recebeu reclamações dostrês concorrentes ao concurso para a construçãodo novo centro comercial na cida<strong>de</strong>, incluindodo vencedor. Em causa estão discordânciasrelativas ao relatório da comissão <strong>de</strong> análise,que serviu <strong>de</strong> base à <strong>de</strong>cisão do executivo <strong>de</strong>adjudicar a obra, provisoriamente, ao consórcioMulti Development/Lena Construções. Overeador Fernando Carvalho escusa-se, no entanto,especificar os motivos das reclamações, adiantandoque se trata <strong>de</strong> uma situação “normal emconcursos <strong>de</strong>sta natureza”.“Os concorrentes discordam <strong>de</strong> alguns pontosda avaliação da comissão, pelo que a câmaraestá analisar os motivos evocados”, explicao autarca. Segundo Fernando Carvalho, a contestaçãonão irá atrasar o normal <strong>de</strong>senrolar doprocesso <strong>de</strong> construção do centro comercial,prevendo-se que o resultado da apreciação àsreclamações, a cargo dos serviços jurídicos dacâmara, seja apresentado na próxima reunião<strong>de</strong> executivo, a realizar <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> 15 dias.Os promotores po<strong>de</strong>m ainda recorrer para oTribunal Administrativo e Fiscal. Até ao fechoda edição não foi possível confirmar junto dosconsórcios se tinham interposto esse recurso.■


| JORNAL DE LEIRIA | PUBLICIDADE|1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | 7Audi A3 CabrioletO vício do solUma das mais belas apostas automóveis para o Verão está disponível no concessionário Lubriflores <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a semana passada. Trata-se do AudiA3 Cabriolet, um piscar <strong>de</strong> olhos inegável da marca alemã aos veículos <strong>de</strong> lazer, conforto, <strong>de</strong>sign e bom gosto.Marcado por acabamentos <strong>de</strong> luxo e por um visual mais polido que os seus irmãos <strong>de</strong> capota rígida, este 2+2, vem equipado com uma cobertura<strong>de</strong> lona que po<strong>de</strong> ser semi-automática ou totalmente automática. A primeira opção compreen<strong>de</strong> um sistema operado por uma alavanca e umbotão e a segunda, com melhor isolamentos sonoro e acústico, é operada apenas através <strong>de</strong> um interruptor eléctrico. Ambos os sistemas po<strong>de</strong>mser operados até aos 30 km/h.Os níveis <strong>de</strong> equipamento são dois: Attraction e Sport. E, além <strong>de</strong> vários extras, existe ainda o pacote S-Line.Ao nível <strong>de</strong> propulsores, a Audi conta com quatro unida<strong>de</strong>s, duas a gasolina e duas a gasóleo. Trata-se dos motores, 1.8 TFSI, <strong>de</strong> 160 cv, 2.0TFSI, <strong>de</strong> 200 cv, e dos diesel 1.9 TDI, <strong>de</strong> 105 cv, e 2.0 TDI, <strong>de</strong> 140 cv.A segurança foi uma das preocupações na concepção do produto, <strong>de</strong>stacando-se, entre outros, a elevada rigi<strong>de</strong>z estrutural. O A3 Cabriolet trazainda cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores <strong>de</strong> esforço, arcos <strong>de</strong> protecção atrás dos encostos <strong>de</strong> cabeça traseiros, fixações Isofix, airbagdo acompanhante <strong>de</strong>sligável, quatro airbags, incluindo dispositivos laterais dianteiros que protegem a zona do tórax e da cabeça, ABS comEBD+HBA, bloqueio electrónico do diferencial e ESP.


8 | 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | SOCIEDADE | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■<strong>Leiria</strong>Ban<strong>de</strong>irada mobilida<strong>de</strong>hasteadaApesar do “muito que já se fez”,<strong>Leiria</strong> ainda tem “bastante trabalho”pela frente para tornar acida<strong>de</strong> acessível a todos, admitea presi<strong>de</strong>nte da câmara. As<strong>de</strong>clarações <strong>de</strong> Isabel Damascenoforam proferidas terça-feira,durante a cerimónia <strong>de</strong> hastearda Ban<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Prata da Mobilida<strong>de</strong>,atribuída ao municípiopela Associação Portuguesa <strong>de</strong>Planeadores do Território (APLA)no âmbito da Re<strong>de</strong> Nacional <strong>de</strong>Cida<strong>de</strong>s e Vilas com Mobilida<strong>de</strong>para Todos, que integra 64autarquias. Segundo Ângela Fernan<strong>de</strong>s,representante da APLA,a ban<strong>de</strong>ira da mobilida<strong>de</strong> premeiaas autarquias que cumpramaté 70 por cento das acções propostasno plano <strong>de</strong> intervençãopara a eliminação <strong>de</strong> barreirasarquitectónicas, com <strong>Leiria</strong> a atingir“42 por cento” das propostasapresentadas.Feira <strong>de</strong> Maioabre hojeA tradicional Feira <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> abre hoje, pelas 15 horas,as portas ao público. Instaladana zona da Nova <strong>Leiria</strong>, a feiraocupa uma área <strong>de</strong> dois hectares,conta com 259 participantes,mais 25 do que em 2007, eestará aberta ao público até aopróximo dia 25. Para além doshabituais stands <strong>de</strong> comércio tradicional,marroquinaria, artesanato,guloseimas e das diversõespara adultos e crianças, a feiracontará com novida<strong>de</strong>s nos divertimentos.Um palco, na zona dapraça central, receberá diariamenteranchos folclóricos, grupos<strong>de</strong> música tradicional portuguesa,bandas filarmónicas,animação <strong>de</strong> rua e infantil. Aosdomingos <strong>de</strong> manhã terão lugaraulas <strong>de</strong> ginástica <strong>de</strong> manutenção.■DAMIÃO LEONELClínico <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> está também a ser investigado pela Sub-Região <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>Médico julgado por suspeitas<strong>de</strong> passar receitas falsasMário Soares advertiu, sextafeira,em <strong>Leiria</strong>, que a recessão nosEUA vai chegar à Europa. “A criseeconómica começou nos EUAcom as guerras e com as burlas nasgran<strong>de</strong> empresas e instituições bancáriasdaquele país”, avisou o ex-Presi<strong>de</strong>nte das República, ao intervirnas comemorações do 25 <strong>de</strong>Abril, nesta cida<strong>de</strong>.Com Rui Moura Ramos, presi<strong>de</strong>ntedo Tribunal Constitucional,natural <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, a assistir à sessão,Mário Soares salientou que“temos que estar preparados paraenfrentar uma crise mundial”. “ÉRICARDO GRAÇAReceitas prescritas pelo médico eram aviadas na farmácia da mulherO médico que, segunda-feiracomeçou a ser julgado no tribunal<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> acusado <strong>de</strong> burla qualificadae falsificação <strong>de</strong> documentos,está também a ser investigadopela Sub-Região <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> (SRSL) por suspeitas <strong>de</strong> utilizaçãoabusiva <strong>de</strong> receitas e consultasfictícias.O mesmo clínico já havia sidosancionado pela Inspecção-Geralda Saú<strong>de</strong>, em 2001, com um ano<strong>de</strong> inactivida<strong>de</strong> com pena suspensapor três anos. Na origem da aplicação<strong>de</strong>ssa medida esteve, segundoa SRSL, a emissão <strong>de</strong> “receituárioem nome <strong>de</strong> utentes que não foramefectivamente consultados e cujoaviamento foi efectuado na farmáciada esposa” do médico.O presente processo <strong>de</strong> averiguaçõessurgiu na sequência <strong>de</strong>várias queixas anónimas, enviadasà SRSL. Entre as situações<strong>de</strong>nunciadas está a alegada emissão<strong>de</strong> receitas a pessoas que nãoforam consultadas, incluindo autentes já falecidos. No âmbito doprocedimento em curso, o médicofoi ouvido na semana passada pelaSRS, on<strong>de</strong> prestou <strong>de</strong>clarações “napresença <strong>de</strong> um advogado”, revelaaquele organismo.A par <strong>de</strong>ste processo, o clínicoestá, juntamente com a sua esposa,a ser julgado no Tribunal <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> pelos factos relativos a 2001.A primeira audiência teve lugarsegunda-feira, com o colectivo <strong>de</strong>juízes a agendar o início dos <strong>de</strong>poimentospara Setembro e a or<strong>de</strong>nar,a pedido da <strong>de</strong>fesa dos arguidos,a realização <strong>de</strong> perícias aalgumas receitas. O objectivo <strong>de</strong>stesexames, que serão efectuadospelo Laboratório <strong>de</strong> Polícia Científicada Polícia Judiciária, é o <strong>de</strong>averiguar se os nomes constantesnas receitas foram escritos “peloo liberalismo americano, a socieda<strong>de</strong>do mercado. A socieda<strong>de</strong> é<strong>de</strong> pessoas”, esclareceu, recordandoque os EUA têm um “<strong>de</strong>sempregoenorme” e não possuem serviçonacional <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Apesar dassombras negras que pairam nohorizonte, elogiou o Tratado <strong>de</strong> Lisboaque “faz a Europa avançarmuito em direitos sociais e ambientais”.Aos 84 anos, em boa forma físicae com uma memória <strong>de</strong> fazerinveja aos mais novos, Mário Soaresconsi<strong>de</strong>rou a polícia política, acensura e os saneamentos comopunho” <strong>de</strong> alguns dos arguidos ese assinatura do carimbo da farmácia,proprieda<strong>de</strong> da esposa domédico, é da autoria do clínico ouda mulher.De acordo com a acusação doMinistério Público, citada pelaAgência Lusa, o médico, que continuaa dar consultas na extensão<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da Boa Vista, <strong>Leiria</strong>, levavaas receitas para a mulher, donada Farmácia Men<strong>de</strong>s, em Vermolil(Pombal), que as aviava para osutentes. Num período <strong>de</strong> três mesesMário Soares, em <strong>Leiria</strong>, nas comemorações do 25 <strong>de</strong> Abril“Vem aí a crise mundial”Mário Soares cumprimenta Rui Moura Ramos“os pilares da ditadura”. Advogadoda família <strong>de</strong> Humberto Delgadoapós a morte do “general semmedo”, o fundador do PS classificouSalazar como “autor moral”do assassinato daquele opositor.Sobre o 25 <strong>de</strong> Abril disse que foiuma revolução porque “houve umaruptura entre o passado e o presente”.E, num tom mais optimista,admitiu que “po<strong>de</strong>mos queixarnos,mas com a liberda<strong>de</strong> e a<strong>de</strong>mocracia subimos um patamar”.A sessão solene principiou coma presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>a elogiar o convidado. “O Portugalque somos hoje muito lhe <strong>de</strong>ve.Muito lhe <strong>de</strong>vemos todos e nuncaMomentos <strong>de</strong> tensão<strong>de</strong> 2001, as autorida<strong>de</strong>s concluíramque um terço do receituário<strong>de</strong>sse estabelecimento era passadopelo médico, que utilizava tambémum consultório privado paracanalizar esses documentos.Segundo o Correio da Manhã,o Ministério Público acredita que,com este esquema, o casal conseguiuganhar pelo menos 1354euros à custa do Serviço Nacional<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>. ■Maria Anabela Silvaserá <strong>de</strong> mais recordá-lo”, referiuIsabel Damasceno.Já o presi<strong>de</strong>nte da AssembleiaMunicipal sublinhou que “temosque lutar para sermos melhores emtudo”, porque “não há ambição ouesperança que resistam à mediocrida<strong>de</strong>”.Manuel Antunes apelouainda à participação cívica e à “produtivida<strong>de</strong><strong>de</strong> todos os cidadãos”.Quanto ao governador civil <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,notou que é “preciso trabalharcom os jovens”. Para Paiva <strong>de</strong> Carvalhoo 25 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong>ve ser “umponto <strong>de</strong> partida” para melhoraras condições dos idosos, da saú<strong>de</strong>e <strong>de</strong> quem trabalha. ■Damião LeonelA presença <strong>de</strong> Mário Soares na capital do distrito terminou <strong>de</strong> formapolémica, com a filha <strong>de</strong> Vasco da Gama Fernan<strong>de</strong>s a questionar o oradorsobre a razão pela qual “a oposição <strong>de</strong>mocrática em <strong>Leiria</strong> nuncaé mencionada” naquela data. Mário Soares retorquiu com “um pedido<strong>de</strong> <strong>de</strong>sculpas”. Mas Conceição Fernan<strong>de</strong>s, filha do conhecido opositor àditadura, não se <strong>de</strong>u por vencida. “O senhor conhece-me, sabe muitobem quem sou”, disse, com voz firme, antes <strong>de</strong> abandonar a sala.Advogado em <strong>Leiria</strong>, Vasco da Gama Fernan<strong>de</strong>s foi o primeiro Presi<strong>de</strong>nteda Assembleia da República (1976-1978). Em 1979, <strong>de</strong>mitiu-sedo PS, ajudando a fundar o PRD. Foi <strong>de</strong>putado por aquele partido <strong>de</strong>1985 a 1987. Faleceu em 1991. ■


| JORNAL DE LEIRIA | PUBLICIDADE |1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | 9Gil SousaJoalharia:É uma das mais antigas artes <strong>de</strong>corativas existentes passando mais <strong>de</strong> sete mil anos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que um antepassado do homemmo<strong>de</strong>rno resolveu utilizar conchas e sementes como adorno pessoal. As pedras e os metais tornaram-se uma forma <strong>de</strong>expressão dos sentimentos humanos mais profundos, a atracção por materiais raros e belos e o <strong>de</strong>sejo pelo embelezamentodo corpo.A história da joalharia no progresso da civilização humana abrange o trabalho, a criativida<strong>de</strong> e o talento <strong>de</strong> sucessivasgerações <strong>de</strong> artesãos, cujo <strong>de</strong>sfio foi o <strong>de</strong> transformar metais preciosos em ornamentos pessoais <strong>de</strong> elevado valor artístico.Os joalheiros actuais não po<strong>de</strong>riam <strong>de</strong>sapontar os seus antepassados na evolução <strong>de</strong>ssa arte. Hoje têm à sua disposiçãotécnicas que possibilitam uma maior liberda<strong>de</strong> criativa, mas esta tecnologia seria inútil sem as mentes criativas e <strong>de</strong>bom gosto que as manobram. O nosso século conta com gran<strong>de</strong>s criadores, <strong>de</strong>signers como Gil Sousa, cujas peças transmitempersonalida<strong>de</strong>, irreverência, estilo e o saber <strong>de</strong> gerações.A Carlos Joalheiro, no seu compromisso com a qualida<strong>de</strong> e inovação associa-se a Gil Sousa e traz até <strong>Leiria</strong> as suas criações.A nova colecção Gil Sousa está já ao seu dispor, fica aqui o pretexto para uma visita para que possa admirar “in loco” oque <strong>de</strong> melhor se faz em Portugal e no mundo… e o Dia da Mãe está já ai….


10 | 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | SOCIEDADE | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■AlvaiázereFeriado comsardinhadaA vila <strong>de</strong> Alvaiázere celebrahoje o seu feriado municipal, apartir das 17 horas, com o tradicionalconvívio comemorativodo Dia da Espiga. A Matado Carrascal acolhe os participantespara a apanha da espiga,seguindo-se um lanche-convívio,com sardinha assada, broae vinho da região, acompanhado<strong>de</strong> um baile a cargo do duomusical “Bruno Matias”.PombalVermoilagra<strong>de</strong>ceapoio doscidadãosO presi<strong>de</strong>nte da Junta <strong>de</strong> Vermoil,Ilídio da Mota, consi<strong>de</strong>raa resolução da Linha <strong>de</strong> MuitoAlta Tensão Batalha/Lavosnão atravessar a freguesia,<strong>de</strong>corrente da avaliação <strong>de</strong>impacto ambiental uma vitóriapara o concelho <strong>de</strong> Pombal.O autarca agra<strong>de</strong>ce a todosos que apoiaram e lutaramcontra a instalação das estruturas<strong>de</strong> alta tensão. “Demonstraramque seria avassaladorpara a freguesia <strong>de</strong> Vermoil apassagem <strong>de</strong>sta linha”, refere,salientando que os cidadãos<strong>de</strong>monstraram sentido <strong>de</strong> “responsabilida<strong>de</strong>e respeito pelasentida<strong>de</strong>s envolvidas e nas instânciaspróprias”.Figueiró dos VinhosCartão Séniordá <strong>de</strong>scontosO pelouro da Acção Social <strong>de</strong>Figueiró dos Vinhos abriu ascandidaturas ao Cartão FigueiroenseSénior, um documentoque preten<strong>de</strong> melhorar a qualida<strong>de</strong><strong>de</strong> vida dos munícipes commais <strong>de</strong> 65 anos, emitido a títulogratuito, e que dá acesso <strong>de</strong>scontos<strong>de</strong> 50 por cento nos serviçosda autarquia. Também sãocontemplados <strong>de</strong>scontos no consumo<strong>de</strong> água e recolha <strong>de</strong> resíduos,acesso gratuito a equipamentos<strong>de</strong>sportivos e iniciativasculturais, comparticipação <strong>de</strong>medicamentos e reduções <strong>de</strong>preços nos estabelecimentoscomerciais a<strong>de</strong>rentes, que jáultrapassam os vinte. Para informaçõesou apresentação <strong>de</strong> candidaturas,os cidadãos <strong>de</strong>vemdirigir-se ao Gabinete <strong>de</strong> AcçãoSocial da câmara, ou através doemail accaosocial@cm-figueirodosvinhos.pt.■Ministério da Saú<strong>de</strong> quer mais 300 camas para internamento longoPombal e Peniche ganhamcuidados continuadosAnsião inaugura hoje, feriadomunicipal naquela vila, pelas 15:30horas, o Centro <strong>de</strong> Interpretaçãoda Nascente do rio Nabão, umainfra-estrutura que a autarquiaconsi<strong>de</strong>ra “única” em todo o Nortedo distrito, e que representamais um passo na preservação dopatrimónio natural e espeleológicoda região. “Provavelmente, nospróximos anos, não haverá uminvestimento <strong>de</strong>ste tipo em todoo distrito”, refere Leonel Antunes,porta-voz da câmara municipal.O feriado do Dia da Espiga foia data escolhida para mostrar àpopulação o resultado as obras <strong>de</strong>requalificação da zona envolventeà nascente do Rio Nabão, juntoao IC8. A intervenção dotou olocal <strong>de</strong> uma vasta área <strong>de</strong> lazere <strong>de</strong> um centro <strong>de</strong> interpretaçãoda exsurgência cársica. A primeirafase das obras, que agora fica concluída,orçou em mais <strong>de</strong> 2.1milhões <strong>de</strong> euros, comparticipadospelo III Quadro Comunitário<strong>de</strong> Apoio.A autarquia espera agora continuara fazer obra no concelho,através do acesso a verbas do Quadro<strong>de</strong> Referência Estratégica Nacional2007-2013 (QREN). Ansião foimesmo um dos primeiros 16 concelhosa nível nacional a garantirfundos <strong>de</strong>sse programa <strong>de</strong> apoiocom o financiamento da construçãoda escola EB 1 <strong>de</strong> Ansião,no valor <strong>de</strong> mais 640 mil euros,dos quais 70 por cento suportadospor aquele mecanismo.Mas um dos projectos maisambiciosos que espera aprovaçãoé a criação <strong>de</strong> um parque ver<strong>de</strong>,junto à Quinta das Lagoas, nosarredores da vila do Norte do distrito,que compreen<strong>de</strong>rá a construção<strong>de</strong> um novo estádio municipal.Ambos os projectos estão aO Ministério da Saú<strong>de</strong> vaiinvestir mais <strong>de</strong> <strong>de</strong>z milhões <strong>de</strong>euros para adaptar 15 hospitaisà re<strong>de</strong> <strong>de</strong> cuidados continuados.Pombal e Peniche são duas dasunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> que vão passara prestar auxílio a doentesem convalescença, crónicos ouem estado terminal.Segundo o semanário SOL, averba virá das receitas dos jogossociais da Santa Casa da Misericórdia<strong>de</strong> Lisboa que sustentamtoda a Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> CuidadosContinuados. Haverá ainda umaverba extra, <strong>de</strong> 7.5 milhões, quese <strong>de</strong>stinará à adaptação <strong>de</strong> espaços<strong>de</strong> Instituições Privadas <strong>de</strong>Solidarieda<strong>de</strong> Social e misericórdias.Esta intervenção vai permitirjuntar mais 300 camas às2200 existentes da Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> CuidadosContinuados.Helena Porfírio, directora doHospital <strong>de</strong> Pombal espera aindaque seja aprovado um projecto,no âmbito do QREN, paramo<strong>de</strong>rnizar o bloco operatório ecriar novas valências. “Esperamoster mais recursos humanospara que, além da cirurgia geral,ortopedia e <strong>de</strong> ambulatório, possamosrealizar intervenções aonível ginecológico e urológico”,adianta.Já o presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>de</strong>Peniche, António José Correia,aguarda uma reunião com a ministrada Saú<strong>de</strong> para “saber em quemol<strong>de</strong>s” será criada a unida<strong>de</strong>.O autarca recorda que, entre outrasmelhorias ficou acordado com oanterior ministro que seria melhoradoo Serviço <strong>de</strong> Ortopedia eFisioterapia e criada uma unida<strong>de</strong><strong>de</strong> cirurgia <strong>de</strong> ambulatório.O projecto <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> novasunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cuidados continuadosestá a ser preparado <strong>de</strong>s<strong>de</strong>2006 e passa por transformarhospitais que se situam emlocalida<strong>de</strong>s com menos <strong>de</strong> 40mil habitantes, menos <strong>de</strong> 100camas e taxas <strong>de</strong> ocupação inferioresa 70 por cento. Muitosdoentes assistidos nestes hospitaiscontam com mais <strong>de</strong> 65 anose permanecem internados mais<strong>de</strong> uma semana, o que representaa população a quem sedirigem as unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cuidadoscontinuados. ■JSD com DACentro <strong>de</strong> Interpretação do Rio Nabão em AnsiãoFeriado da Espiga assinalado com inauguraçãoA Cercicaper está a pedir ajudapública para pagar parte <strong>de</strong> umedifício <strong>de</strong>stinado ao acolhimento<strong>de</strong> cidadãos portadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência,tendo aberto uma contasolidária para angariar fundos.Numa carta aberta, a Direcçãoda Cooperativa <strong>de</strong> Educação eReabilitação <strong>de</strong> Cidadãos Inadaptados<strong>de</strong> Castanheira <strong>de</strong> Peraexplica que o Governo aprovouuma candidatura ao Programa <strong>de</strong>JACINTO SILVA DUROHospital <strong>de</strong> Pombal espera conseguir fundos do QRENInstituição Privada <strong>de</strong> Solidarieda<strong>de</strong> Social <strong>de</strong> Castanheira <strong>de</strong> PeraCercicaper pe<strong>de</strong> auxílio para construir larAlargamento da Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> EquipamentosSociais para uma estruturaresi<strong>de</strong>ncial para 23 pessoasportadoras <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência, financiando250 mil dos 529 mil eurosnecessários para a sua construção.“Por sermos uma instituiçãoque vive <strong>de</strong> subsídios da SegurançaSocial e por estarmos se<strong>de</strong>adosnum concelho do interior doPaís, marcado pelo <strong>de</strong>semprego eJACINTO SILVA DUROCentro Interpretativo mostra Rio Nabãopela <strong>de</strong>sertificação, on<strong>de</strong> as empresasexistentes se <strong>de</strong>batem pelasobrevivência, não será fácil sensibilizarparticulares e empresaspara contribuir para esta causa”,po<strong>de</strong> ler-se na carta.Para conseguir os 279 mil eurosque lhe cabem, esta Cerci criadaem 1977 solicita donativos que<strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>positados na contasolidária 0219 011600 330.A Cercicaper apoia e gere umser alvo <strong>de</strong> uma apreciação paraatribuição <strong>de</strong> financiamento. ■JSDcentro <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s ocupacionaise outro <strong>de</strong> formação profissionalpara cidadãos portadores<strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência dos concelhos <strong>de</strong>Castanheira <strong>de</strong> Pera, Figueiró dosVinhos e Pedrógão Gran<strong>de</strong>. A instituiçãoconta ainda com um larresi<strong>de</strong>ncial para <strong>de</strong>ficientes e oCentro <strong>de</strong> Acolhimento TemporárioAugusto Henriques, que acolhecrianças entre os 0 e os 12anos em situação <strong>de</strong> perigo. ■


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE |1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | 11Porto <strong>de</strong> Mós contesta in<strong>de</strong>ferimentos aos processos <strong>de</strong> licenciamentoRestrições à construção agravam<strong>de</strong>sertificação no parque naturalBREVES■DistritoRecolha<strong>de</strong> alimentosAs restrições à construção <strong>de</strong>ntrodo Parque Natural das Serras<strong>de</strong> Aire e Can<strong>de</strong>eiros (PNSAC) porparte do Instituto <strong>de</strong> Conservaçãoda Natureza e da Biodiversida<strong>de</strong>(ICNB) está a preocupar a Câmara<strong>de</strong> Porto <strong>de</strong> Mós, que teme que osconstrangimentos levantados agravema <strong>de</strong>sertificação daquela áreaprotegida. Os receios da autarquiaforam transmitidos na semana passadaao presi<strong>de</strong>nte do ICNB, TitoRosa, numa reunião on<strong>de</strong> os representantesdo município apresentaramvários exemplos <strong>de</strong> projectoschumbados “sem o mínimofundamento” e alertaram para asconsequências dos “frequentes in<strong>de</strong>ferimentos”dos processos <strong>de</strong> licenciamento.“Se as pessoas que viveramtoda a vida no parque e aí têmos seus terrenos não po<strong>de</strong>remconstruir, serão forçadas a sair,<strong>de</strong>sertificando ainda mais umazona já periclitante”, afirma opresi<strong>de</strong>nte da câmara. João Salgueirofrisa que os constrangimentosà edificação foram “agravados”com a recente revisão doPlano <strong>de</strong> Or<strong>de</strong>namento do PNSAC.“Antes havia situações pontuais.Agora, quase todos os projectospara zonas <strong>de</strong> consolidação <strong>de</strong>aglomerados urbanos são chumbados”,alega.Entre os exemplos apresentadosao presi<strong>de</strong>nte do ICNB, está ocaso <strong>de</strong> um morador da MarinhaRICARDO GRAÇAFreguesias <strong>de</strong> Arrimal, Mendiga, S. Bento e Serro Ventoso são as mais prejudicadasda Mendiga, que quer construirjunto à EN362, numa zona “<strong>de</strong>vidamenteinfra-estruturada” e “ro<strong>de</strong>ada<strong>de</strong> casas”, cuja pretensão foirecusada por aquele organismo.Há ainda o processo <strong>de</strong> ampliação<strong>de</strong> uma moradia, que previa a edificação<strong>de</strong> uma churrasqueira e <strong>de</strong>um forno, que também recebeu ochumbo do ICNB. O mesmo aconteceucom a construção <strong>de</strong> umacasa na povoação <strong>de</strong> Casal Velho,freguesia <strong>de</strong> S. Bento, numa zonaon<strong>de</strong> a câmara investiu recentementena colocação <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong>água.“O ICNB refugia-se nos regulamentosem vigor, segundo osquais não se po<strong>de</strong> construir nazona para preservar a natureza.Mas estamos a falar <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong>consolidação <strong>de</strong> aglomeradosurbanos e não <strong>de</strong> expansão”, afirmaJoão Salgueiro. Segundo oautarca, as freguesias mais prejudicadassão as <strong>de</strong> Arrimal, Mendiga,S. Bento e Serro Ventoso,havendo situações pontuais emAlqueidão da Serra e Pedreiras.De acordo com o gabinete <strong>de</strong>imprensa do ICNB, durante a reuniãoo presi<strong>de</strong>nte do organismo,que iniciou funções há cerca <strong>de</strong> 15dias, comprometeu-se a recolhermais informações sobre o assuntoe a contactar posteriormentecom o município. ■Maria Anabela SilvaOs Bancos Alimentares contraa Fome do Oeste e <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>-Fátimapromove, no fim<strong>de</strong>-semana,uma campanha<strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> alimentos, juntodas superfícies comerciaisdos vários concelhos. Emsimultâneo, <strong>de</strong>corre até 11 <strong>de</strong>Maio a campanha Ajuda Vale,presente nas lojas Dia/Minipreço,El Corte Inglês, Jumbo/Pão<strong>de</strong> Açúcar, Lidl e Mo<strong>de</strong>lo/Continente,on<strong>de</strong> serãodisponibilizados cupões <strong>de</strong>cinco produtos seleccionados,que as pessoas po<strong>de</strong>m oferecer.OurémQuercuspromove saída<strong>de</strong> campoO Núcleo Regional do Ribatejoe Estremadura da Quercus,em Ourém, organizadomingo uma saída <strong>de</strong> campoà zona do Alto Nabão. Oponto <strong>de</strong> partida será juntoao Centro <strong>de</strong> EducaçãoAmbiental <strong>de</strong> Ourém, pelas 9horas. Po<strong>de</strong>rão ser pedidasinformações adicionais atravésdo número 249 544 500.■População <strong>de</strong> Ourém estuda formas <strong>de</strong> protestoAlburitel quer nó do IC9A possibilida<strong>de</strong> do nó do IC9 em Alburitel,Ourém, ser eliminado para permitira construção <strong>de</strong> um na zona <strong>de</strong> Carregal,também naquele concelho, está a “indignar”a população e a Junta <strong>de</strong> Freguesialocais. José Elias, presi<strong>de</strong>nte da autarquia,não se conforma com a proposta apresentadapela Câmara Municipal à Estradas<strong>de</strong> Portugal, como forma <strong>de</strong> ultrapassara reprovação do nó <strong>de</strong> Perdigados,localizado junto ao cemitério <strong>de</strong> Ourém eque serviria a cida<strong>de</strong>, pela Avaliação <strong>de</strong>Impacto Ambiental.O presi<strong>de</strong>nte da câmara explica que,face ao chumbo, o trânsito da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelhoteria <strong>de</strong> ace<strong>de</strong>r ao IC9 no Escandarãoou em Alburitel, que distam cerca <strong>de</strong>quatro quilómetros da cida<strong>de</strong>. “Deslocandoo nó <strong>de</strong> Alburitel para o Carregal, essadistância fica significativamente mais curta”,alega David Catarino. No entanto, osargumentos não convencem José Elias.“Foi publicamente assumido que Alburitelteria um acesso directo ao IC9”, frisa,adiantando que “a população da freguesiaficou perplexa e indignada com a tentativa<strong>de</strong> lhe retirarem o nó” e que estãojá a ser estudadas acções <strong>de</strong> protesto. ■Parceria com Instituto Nacional <strong>de</strong> Recursos BiológicosLargo da Nazaré com recifes artificiaisO Município da Nazaré e o IPIMAR(Instituto Nacional <strong>de</strong> Recursos Biológicos)celebraram, na terça-feira emLisboa, um protocolo <strong>de</strong> colaboraçãopara colocação <strong>de</strong> recifes artificiais aolargo da Nazaré.O acordo prevê que o IPIMAR sejaresponsável pelo planeamento técnico--científico do projecto, pela formaçãodos técnicos da autarquia que irão acompanharo <strong>de</strong>senrolar do projecto e pordisponibilizar navios <strong>de</strong> investigação elaboratórios.A autarquia da Nazaré assume as<strong>de</strong>spesas. A instalação dos recifes permitirápromover a biodiversida<strong>de</strong> marinhae proteger os recursos pesqueiros,incentivando o esforço da pesca da frotatradicional. ■


12 | 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | SOCIEDADE | SEGURANÇA | JORNAL DE LEIRIA |CarjackingCDS/PPpropõemedidas<strong>de</strong> combateMinistro da Administração Interna apresenta dispositivo em Caldas da RainhaReforçados meios <strong>de</strong> combatea incêndiosA criação <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> intervençãorápida nas unida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> investigação criminal daPSP, GNR e PJ é uma dasmedidas propostas peloCDS/PP ao Governo com vistaa prevenir e a combater aprática <strong>de</strong> crimes por recursoao carjacking. A realização<strong>de</strong> um estudo nacionalsobre o fenómeno, campanhas<strong>de</strong> prevenção, o reforçodos meios materiais, humanose informáticos das forças<strong>de</strong> segurança e uma linhaespecífica <strong>de</strong> apoio às vítimas,entre outras recomendações,fazem parte <strong>de</strong>sta iniciativado grupo parlamentardo CDS/PP.O roubo <strong>de</strong> veículos com utilização<strong>de</strong> violência, que caracterizaeste tipo <strong>de</strong> crime, “éuma ameaça séria” à segurançados cidadãos, constituindo,ao mesmo tempo, “umimportante factor <strong>de</strong> insegurançanas socieda<strong>de</strong>s mo<strong>de</strong>rnas”,referem os <strong>de</strong>putadosdaquele partido. ■O distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> vai contarcom um efectivo <strong>de</strong> 288 homensem permanência durante a fase <strong>de</strong>maior risco <strong>de</strong> incêndio (Charlie).Entre 1 <strong>de</strong> Julho e 30 <strong>de</strong> Setembro,irá dispor <strong>de</strong> 34 equipas <strong>de</strong>combate a incêndios florestais, 18equipas logísticas <strong>de</strong> apoio ao combate,um grupo <strong>de</strong> reforço a incêndiosflorestais, duas equipas helitransportadase quatro comandantes<strong>de</strong> permanência às operações.O dispositivo <strong>de</strong>sce durante asfases Bravo (15 <strong>de</strong> Maio a 30 <strong>de</strong>Junho) e Delta (1 a 15 <strong>de</strong> Outubro)para 14 equipas <strong>de</strong> combate a incêndiosflorestais (15 na fase Delta),uma equipa logística <strong>de</strong> apoio aocombate, um grupo <strong>de</strong> reforço aincêndios florestais, um equipahelitransportada, dois comandantes<strong>de</strong> permanência às operações,o que correspon<strong>de</strong> o envolvimento<strong>de</strong> 124 elementos na primeirafase e 102 na segunda, que nãocontará com grupo <strong>de</strong> reforço.Apresentado em Caldas da Rainha,na quinta-feira, numa cerimóniaque contou com a presençado Ministro da AdministraçãoInterna, Rui Pereira, o dispositivoDINA ALEIXO<strong>de</strong> combate a incêndios do distritoirá, segundo o comandante distrital,José Manuel Moura, permitira realização <strong>de</strong> patrulhamentosnas zonas <strong>de</strong> maior risco e po<strong>de</strong>rá,na fase Charlie, ser reforçado“por meios não afectos ao dispositivo”e disponíveis nos diferentescorpos <strong>de</strong> bombeiros que, sóRui Pereira apresenta dispositivo “mais forte que nunca”no distrito somam 25 corporações(uma <strong>de</strong> matriz municipal e as restantes<strong>de</strong> matriz voluntária) distribuídospor 31 quartéis e contandocom 70 elementos nos quadros<strong>de</strong> comando e com 2.875 bombeirosno quadro activo.Durante a apresentação, o GovernadorCivil <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> prometeu aindaque até final <strong>de</strong> Maio será adquiridaa totalida<strong>de</strong> dos equipamentos<strong>de</strong> protecção individual e queserá apresentada ao Quadro <strong>de</strong>Referência Estratégica Nacionaluma candidatura para reequipamento<strong>de</strong> viaturas aos corpos <strong>de</strong>bombeiros. ■DAAgente <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> julgou estar a ser assaltadoMirone abatido a tiropor PSP junto à praiaUm agente da PSP, do Comando Distrital<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, matou um homem, <strong>de</strong> 53anos, no parque <strong>de</strong> estacionamento <strong>de</strong>um bar, na praia das Pedras Negras, naMarinha Gran<strong>de</strong>, na madrugada <strong>de</strong> sexta-feira.O polícia, que se encontrava fora <strong>de</strong>serviço, terá julgado estar a ser vítima <strong>de</strong>assalto, quando o ‘mirone’ terá espreitadopara o carro on<strong>de</strong> se encontrava comuma mulher.Os três disparos atingiram a vítima nopescoço, clavícula e omoplata, que acaboupor não resistir aos ferimentos. Terásido o agente da PSP a chamar o INEMe a entregar-se no posto da GNR <strong>de</strong> S.Pedro <strong>de</strong> Moel, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixou a arma <strong>de</strong>serviço.Segundo o JORNAL DE LEIRIA apurou,a vítima já tinha sido advertida por“espreitar os namorados <strong>de</strong>ntro dos carros”,naquele local. Uma prática que játinha sido <strong>de</strong>nunciada às autorida<strong>de</strong>s,que o terão chamado à atenção. ■Gonçalves Sapinho tem mantido várias reuniões com o MAICâmara quer novo quartel paraa GNR em São Martinho do PortoEm recentes reuniões com responsáveisdo Ministério da Administração Interna,o presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>de</strong> Alcobaçapediu a construção <strong>de</strong> um novo quartelda GNR em São Martinho do Porto.Gonçalves Sapinho assumiu disponibilizaro terreno, cabendo ao Governoassegurar a construção das instalações.A GNR funciona actualmente nas <strong>de</strong>pendênciasantes ocupadas pela PSP.A GNR encontra-se em São Martinhodo Porto há cerca <strong>de</strong> um ano, quando foisubstituir a PSP, na sequência da reorganizaçãodo mapa da segurança no País.Nas reuniões com a tutela, GonçalvesSapinho conseguiu garantir que o novoquartel a construir em Alcobaça, para instalaro <strong>de</strong>stacamento, incorporará as instalaçõesdo posto da GNR na cida<strong>de</strong>. Poroutro lado, caberá à câmara lançar o concursopara a obra, bem como fiscalizá-la.O terreno para o <strong>de</strong>stacamento, que recebeua visita do director dos Serviços <strong>de</strong>Instalações daquele ministério, foi disponibilizadopela autarquia e está situadojunto à segunda fase da VCI. ■


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE | EDUCAÇÃO | 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | 13Equipa da Domingos Sequeira entre as cinco premiadasAlunos <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> vencem concurso EuroEscolaDRFilipe Onório e Vicente ValentimFilipe Onório e Vicente Valentim,alunos da Escola SecundáriaDomingos Sequeira, em <strong>Leiria</strong>,formam uma das cinco equipasvencedoras da final do concursoEuroEscola, disputada segundafeirana Assembleia da Repúblicae na qual estiveram representados19 estabelecimentos <strong>de</strong>ensino <strong>de</strong> todo o País.Com a vitória alcançada, osestudantes garantiram a presença<strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> alunos da escolanuma sessão EuroEscola, arealizar no próximo ano no ParlamentoEuropeu, em Estrasburgo.Filipe Onório, 16 anos,é aluno do curso tecnológico <strong>de</strong>Administração, encontrando-seno 11º ano, enquanto VicenteValentim, 16 anos, está em sócio--económicas, frequentando tambémo 11º ano.O EuroEscola <strong>de</strong>correu emsimultâneo com a sessão nacionaldo Parlamento dos Jovens,que foi presidida por Carolina Carvalho,aluna da Escola Secundária<strong>de</strong> Porto <strong>de</strong> Mós. Além <strong>de</strong>steestabelecimento <strong>de</strong> ensino, a regiãoesteve representada por estudantesdas Secundárias DomingosSequeira e Rodrigues Lobo, ambasem <strong>Leiria</strong>, e <strong>de</strong> Ourém e pelo Centro<strong>de</strong> Estudos <strong>de</strong> Fátima. Durantea sessão foi <strong>de</strong>batido o temaUnião Europeia: participação, <strong>de</strong>safiose oportunida<strong>de</strong>s.Esta não é a primeira vez que aDomingos Sequeira ganha concursosnacionais. No ano passado,já tinha estado entre os vencedoresdo EuroEscola e há três anosalcançou o primeiro lugar no jogodo hemiciclo. “Os bons resultadossó acontecem porque temos alunosmuito <strong>de</strong>dicados”, afirma JoséManuel Ferreira, responsável peloprograma Parlamento dos Jovense EuroEscola daquele estabelecimento<strong>de</strong> ensino. ■MASMinistério reprova projectos previstos na carta educativaCentros escolares <strong>de</strong> Ourém chumbadosOs projectos para a construçãodos centros escolares <strong>de</strong> Covinhas,Boleiros e Cercal, em Ourém, foramchumbados pelo Gabinete <strong>de</strong> Estudosdo Planeamento Educativo doMinistério da Educação, com oargumento <strong>de</strong> que não têm capacida<strong>de</strong>para receber entre 275 a300 alunos, tendo sido apenas aprovadoo complexo <strong>de</strong> Ourém. O presi<strong>de</strong>nteda autarquia, David Catarino,diz-se “enganado”, alegandoque os projectos agora reprovadosrespeitam as orientações da cartaeducativa do concelho, homologadapela tutela.“Pensava que esse documentofuncionava como uma matriz paraos projectos a elaborar. Afinal, estavaenganado”, afirma o autarca,que já reuniu com responsáveis daDirecção Regional <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong>Lisboa e Vale do Tejo, a quem pediuexplicações. “Fomos informados<strong>de</strong> que se preten<strong>de</strong> uma maior concentração<strong>de</strong> alunos e que, em princípionão <strong>de</strong>verá ser em estabelecimentoscom capacida<strong>de</strong> inferiora oito salas para o 1º ciclo e trêspara o pré-escolar”, conta DavidCatarino.Frisando que a Câmara “nãotem condições para executar asobras previstas sem apoio do QREN(Quadro <strong>de</strong> Referência EstratégicoNacional), o edil adianta que a priorida<strong>de</strong>será para complexos escolaresque, pelas suas dimensões,possam ser aprovados, como os <strong>de</strong>Caxarias, Fátima, Freixianda e Vilardos Prazeres. ■MASRICARDO GRAÇA


14 | 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | SOCIEDADE | POLÍTICA | JORNAL DE LEIRIA || Opinião|Gravitas ou auctoritas?Mais novo, euera um bocadodado a “repentes”e, raramente, mesubmetia ao sublimepreceito <strong>de</strong> dara face…mais,aprendi-o no dojoà custa do próprio canastro, sabendoque um combate se ganha naantecipação, sempre fiz <strong>de</strong>ssa capacida<strong>de</strong>uma regra <strong>de</strong>finitiva; a primeiraé minha e <strong>de</strong>pois logo se vê.Um dia, passeando com um amigo,sou interpelado violenta e ofensivamentepor alguém. Já tinha“armado a culatra” quando, agarrando-meo braço, o meu amigo mediz: “não ligues que o gajo é doido”.E não liguei, dando lugar à compaixão.O PR esteve na Ma<strong>de</strong>ira privadoda soberania do seu cargo. Ou seja,foi recebido como um visitante qualquer.Terá visto o que lhe quiserammostrar. Terá ido on<strong>de</strong> quiseram quefosse. Assistiu impávido à mais <strong>de</strong>sbragada,imprópria e ofensiva <strong>de</strong>claraçãoalguma vez proferida, poralguém responsável, contra um órgão<strong>de</strong>mocraticamente eleito. Sobre ofacto disse: “O PR traz a bonança àMa<strong>de</strong>ira”, ou algo parecido. Em sessão<strong>de</strong> <strong>de</strong>spedida teceu um rasgadoelogio a AJ Jardim e à sua obra.Sobre o mérito duma República queanos a fio tem sustentado tal obra(e o enriquecimento duma “casta”local bem i<strong>de</strong>ntificada) disse nada.Sobre o regabofe <strong>de</strong>spesista e clientelardo aclamado autor <strong>de</strong> tal obra,nada disse. Perante a profunda injustiçada distribuição da riqueza local,que não viu ou não quis ver, calou--se. Talvez feliz por se saber um causador<strong>de</strong> bonanças…ou um indiferenteàs tempesta<strong>de</strong>s.Pacheco Pereira (PP) é um dosmais inteligentes e cultos observadoresda nossa polis. A cultura é aquimais relevante do que a argúcia. Aescolha do conceito latino <strong>de</strong> gravitas(peso, dignida<strong>de</strong>, importância,serieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> acordo com o Lewis,Short Latin Dict.) para caracterizara candidatura <strong>de</strong> Ferreira Leite, nãoé inocente. PP po<strong>de</strong>ria ter escolhidoauctoritas (autorida<strong>de</strong> criativa,persuasiva, li<strong>de</strong>rança) mas não o fez.Em meu enten<strong>de</strong>r por uma óbviarazão: PP sabe que esta candidaturasó tem uma finalida<strong>de</strong> – a <strong>de</strong> contera vaga populista do PSD atravésda construção duma plataforma emque o prestígio da li<strong>de</strong>rança (veremoscomo constituirá Ferreira Leiteo seu núcleo duro) possa funcionarcomo agregadora <strong>de</strong> sectores eagentes sociais centrifugados pelorecente <strong>de</strong>sempenho do PSD. Piordo que isso, atraídos pela <strong>de</strong>riva liberalda real politik do próprio PS <strong>de</strong>Sócrates. É, portanto, uma soluçãoprovisória, transicional, com umaúnica hipótese <strong>de</strong> disputar o lugar<strong>de</strong> Sócrates: a <strong>de</strong> ser capaz <strong>de</strong> convencero eleitorado <strong>de</strong> que estas mesmaspolíticas seriam, por si, melhorconcretizadas. Mas essa é uma hipóteseremota já que, Ferreira Leite,não dispõe <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> retórica,combativida<strong>de</strong> ou mesmo oportunida<strong>de</strong>instrumental, para se impora José Sócrates. Ou seja, falta-lhe aauctoritas.Ah…acho muito bem que o PMnão vá à Ma<strong>de</strong>ira. Por uma questão<strong>de</strong> gravitas e compaixão.José Manuel Pereira da SilvaArquitectoJoão Paulo Pedrosa, vereador do PS na Câmara da Marinha Gran<strong>de</strong>“ Este executivoé uma bagunça pegada”Que comentário lhe merece aavaliação dos funcionários daCâmara da Marinha Gran<strong>de</strong> alegadamenteem função da sualigação ao PCP?Essa é uma situação muito negativae totalmente inaceitável. Osfuncionários <strong>de</strong>vem ser avaliadospelo seu mérito próprio, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntementeda sua filiação partidária.Sei que há uma gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>smotivação<strong>de</strong>ntro dos funcionáriosda câmara e é frequente, numa atitu<strong>de</strong>totalmente inaceitável, esteexecutivo <strong>de</strong>sculpar as suas incapacida<strong>de</strong>se a sua incompetência,atirando as culpas para os funcionários.Os vereadores do PS já solicitaraminformação sobre processos<strong>de</strong> concursos que nos suscitaramdúvidas mas, infelizmente, aindanão nos foi prestada informação.A dra. Manuela FerreiraLeite é a que reúne melhorescondições para unir opartido. Tem um perfil <strong>de</strong>credibilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> trabalhofeito ao longo da vida epo<strong>de</strong> apresentar uma verda<strong>de</strong>iraalternativa aos portugueses.Pelo seu perfil <strong>de</strong>serieda<strong>de</strong> e firmeza é amelhor solução para o País,como primeira-ministra; epara estabilizar o partido,o que também é necessário.Isabel Damasceno,presi<strong>de</strong>nte da Câmara<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>RICARDO GRAÇAA abstenção parece ser umamarca da vereação PS na Câmarada Marinha Gran<strong>de</strong>. Porquê?Os vereadores do PS poucasvezes têm utilizado o voto contraou a abstenção pela simples razãoque nada <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>iramente importantepara o concelho é discutidonas reuniões <strong>de</strong> câmara. Lembra aalguém, por exemplo, que o documentoestratégico que a CâmaraMunicipal da Marinha Gran<strong>de</strong> vaicandidatar ao QREN para os próximosanos, isto é, o conjunto dasobras <strong>de</strong>finidas como prioritáriaspara serem financiadas por fundoscomunitários, não seja do conhecimentodos vereadores do PS enunca tenha sido discutido na reunião<strong>de</strong> câmara ? Este executivo éuma bagunça pegada, cada umpara seu lado, sem estratégia e semrumo algum, aguardam penosamentepor eleições. Os vereadoresdo PS, apesar <strong>de</strong> não terem responsabilida<strong>de</strong>sna governação, gostariam<strong>de</strong> contribuir para que ascoisas corressem melhor. Infelizmente,não nos <strong>de</strong>ixam. Durantedois anos fizemos, sem falsa modéstia,um bom trabalho, reconhecidopor toda a gente, nos pelouros| I n q u é r i t o |Que candidato à li<strong>de</strong>rança do PSD apoia e porquê?A minha aposta vai paraPedro Passos Coelho, querepresenta um sinal <strong>de</strong> esperançapara o partido e oPaís. Tenho toda a consi<strong>de</strong>raçãopelos outros candidatos,em especial peladra. Manuela Ferreira Leite.Preferia, entre todos, odr. Rui Rio. Mas penso queo PSD precisa <strong>de</strong> um lí<strong>de</strong>rcom outro estilo, com outrapersonalida<strong>de</strong>. Por isso apoioPedro Passos Coelho.Fernando Costa,presi<strong>de</strong>nte da Câmaradas Caldas da RainhaA dra. Manuela FerreiraLeite é a minha candidataporque reconheço nelaexperiência governativa eporque conhece bem o País.É uma senhora com provasdadas, com competência,que tentou diminuir odéfice com gran<strong>de</strong> rigorenquanto ministra dasFinanças. Não tem lobbiesnem é carreirista e colocao Estado acima <strong>de</strong> tudo.Dá-nos garantias para traçarum rumo para o País.Narciso Mota,presi<strong>de</strong>nte da Câmara<strong>de</strong> PombalRespeito muito o passado,mas estou mais mobilizadoe preocupado como presente e o futuro. O Paísprecisa que o PSD apresenteum projecto alternativo,assente num <strong>de</strong>sígniomobilizador que marque adiferença com a governaçãosocialista. Daí que nãochegue simples retoques. Épreciso um projecto <strong>de</strong> curtoe médio prazo. E PedroPassos Coelho representatudo isso no PSD.Feliciano BarreirasDuarte,<strong>de</strong>putado do PSDda acção social, dando assim o nossopequeno contributo para a melhoriada vida dos marinhenses, maso actual executivo, li<strong>de</strong>rado pelodr. Alberto Cascalho não <strong>de</strong>scansouenquanto não nos afastou dotrabalho em prol dos nossos concidadãos.A sua primeira <strong>de</strong>cisãoenquanto substituto do presi<strong>de</strong>nteeleito foi retirar os pelouros aosvereadores do PS.Que medidas o Governo <strong>de</strong>veriaimplementar para fazer faceà crise da indústria do vidro?Há sectores da industria do vidroque, felizmente, estão muito pujantes,como é o caso do sector dagarrafaria. Todavia, a crise da cristalariaé preocupante <strong>de</strong>pois dosinvestimentos públicos avultadospara reconverter este sub-sectorindustrial. Estou em crer que sócom um entendimento muito concretoentre os actores locais, associaçãodos industriais <strong>de</strong> cristalaria,sindicatos, po<strong>de</strong>res públicosassociados à formação profissional(crisform), entre outros, sob ali<strong>de</strong>rança da câmara municipal épossível ainda manter este sub--sector, reconvertendo-o e dando--lhe a eficácia e a eficiência queainda é possível dar-lhe. Não vejoa actual li<strong>de</strong>rança da câmara comvonta<strong>de</strong> ou com capacida<strong>de</strong> paraassumir este compromisso. ■Damião LeonelA nível pessoal, apoio acandidatura da dra. ManuelaFerreira Leite. Sem pôrem causa os outros candidatos,que são companheirosnossos, na actual conjunturaManuela FerreiraLeite é a que reúne melhorescondições para unir opartido e restituir algumacredibilida<strong>de</strong> ao PSD quebateu no fundo. É umamulher sensata e mo<strong>de</strong>radae constitui uma boa alternativaao governo PS.Fernando Marques,presi<strong>de</strong>nte da Câmara<strong>de</strong> Ansião e lí<strong>de</strong>rda distrital do PSD


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE | OPINIÃO |1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | 15Tenho por hábito nãofazer gran<strong>de</strong>s comentáriosao que diz e fazo Presi<strong>de</strong>nte da República,o actual tal comoos anteriores. Trata-se<strong>de</strong> um Órgão <strong>de</strong> Soberania do regime<strong>de</strong>mocrático <strong>de</strong> último recurso,que <strong>de</strong>ve funcionar acima das diferentesquerelas que surgem na políticae na socieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vendo por issoser poupado. Abro aqui uma excepção,porque o que se passou na recenteviagem à Ma<strong>de</strong>ira e os elogios feitospelo Presi<strong>de</strong>nte da República aoPresi<strong>de</strong>nte do Governo Regional,representam uma tomada <strong>de</strong> posiçãooficial numa querela que há muitosanos atravessa a socieda<strong>de</strong> portuguesa.Não há dúvida que AlbertoJoão Jardim é o governante legitimoda Ma<strong>de</strong>ira, não está em causa,po<strong>de</strong>rá até ter uma obra positiva noarquipélago, ainda que a questãoneste domínio <strong>de</strong>va ser melhor contada,mas não po<strong>de</strong> ser apresentadocomo um bom exemplo aos portugueses,nomeadamente pelorepresentante maior da Nação Portuguesa.Porque não se trata apenas<strong>de</strong> uma questão <strong>de</strong> estilo, mais oumenos rufião do lí<strong>de</strong>r ma<strong>de</strong>irense,como muitas vezes se preten<strong>de</strong> apresentara questão. De facto, as palavras,as atitu<strong>de</strong>s e as práticas doGoverno Regional da Ma<strong>de</strong>ira sãoobjectivamente inaceitáveis numa<strong>de</strong>mocracia e não po<strong>de</strong>m ser toleradas,menos ainda elogiadas, sobrisco <strong>de</strong> aceitarmos a sua generalização.Bastará i<strong>de</strong>ntificar os muitoscasos em que o Governo da Ma<strong>de</strong>irase colocou objectivamente acimada lei, ou limitou os direitos dos cidadãos,para que o Presi<strong>de</strong>nte da República<strong>de</strong>va actuar com extrema prudência.Porque se o Presi<strong>de</strong>nte daRepública acha bem o que se passana Ma<strong>de</strong>ira, quem po<strong>de</strong> colocar algumlimite à actuação do Governo Regional?Neste contexto, também não mepareceu bem que o Presi<strong>de</strong>nte daRepública tenha aconselhado o GovernoCentral e o Governo Regional aum esforço <strong>de</strong> entendimento, comose nas querelas em <strong>de</strong>bate existisseuma equidistância <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>s.De facto, a recomendação feitaresulta num apoio objectivo aosmétodos <strong>de</strong> chantagem política queo Governo Regional utiliza há décadas,aos quais o actual Governo temresistido, dando-se ao País, por essavia, a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que o método é recomendável.Ou seja, tratar-se-ia <strong>de</strong>um bom método a ser seguido poroutros agentes políticos, tais comogovernos regionais ou autarquias,porque <strong>de</strong>sse método resultaria a| Crónicas sobre o futuro |A Pedagogia ErradaA forma <strong>de</strong>interromper o circulovicioso da pobreza eda ignorâncianacionais, resi<strong>de</strong> noensino pré escolar,com a qualida<strong>de</strong>máxima possível,durante 11 horas pordia, com transporte ealimentação, paratodo as crianças esem uma únicaexcepçãoHENRIQUE NETO,empresárioh.neto@iberomol<strong>de</strong>s.ptfamosa”obra feita”. Ora, tudo o quediz ou faz o Presi<strong>de</strong>nte da Repúblicatem um valor pedagógico <strong>de</strong>masiadorelevante, indutor por <strong>de</strong>finição<strong>de</strong> boas práticas <strong>de</strong>mocráticas,para que esse valor possa ser malbaratado,ou apenas mal compreendido.Noutro contexto, no seu discursodo 25 <strong>de</strong> Abril, o Presi<strong>de</strong>nteda República não foi meigo parao actual Governo, em particularna critica justíssima que fez aosmalefícios da “venda <strong>de</strong> ilusões”aos portugueses, <strong>de</strong> que José Sócratesé, todos o sabemos, o grão mestre.Certa ainda a sua preocupaçãocom o afastamento dos jovensda vida política e com os índicesalarmantes <strong>de</strong> ignorância reveladospor uma parte importante dajuventu<strong>de</strong> portuguesa. Como empresário,que necessita <strong>de</strong> jovens trabalhadorese quadros com sólidosconhecimentos e preparação cultural,não posso <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rirà preocupação <strong>de</strong>monstrada porCavaco Silva. Como cidadão, partilhodas mesmas angústias relativamenteao futuro dos portugueses,como os leitores <strong>de</strong>ste jornalbem sabem. Ou seja, é necessáriofazer alguma coisa que altere radicalmenteesta situação, actuandoprincipalmente no sistema <strong>de</strong> ensino,o que terá <strong>de</strong> ser bastante maisdo que alguns encontros com sectoresda juventu<strong>de</strong>. Reafirmo o quevenho a dizer há vinte anos: a forma<strong>de</strong> interromper o circulo viciosoda pobreza e da ignorâncianacionais, resi<strong>de</strong> no ensino préescolar, com a qualida<strong>de</strong> máximapossível, durante 11 horas por dia,com transporte e alimentação, paratodo as crianças e sem uma únicaexcepção. Se insistirem em construira casa pelo telhado, como atéaqui, não resolverão o problema.Os erros dos governos: houveum ministro <strong>de</strong> Salazar que confrontadocom as ilegalida<strong>de</strong>s praticadaspelo seu ministério, respon<strong>de</strong>unão haver problema, “faz-seuma lei”. José Sócrates fez o mesmologo que chegou ao po<strong>de</strong>r, fezuma lei <strong>de</strong>stinada à nomeação política,digamos partidária, dos altoscargos da administração pública,como directores e sub directoresgerais. Trata-se <strong>de</strong> um erro gravíssimo,que inviabiliza a continuida<strong>de</strong>da gestão pública e a carreiraprofissional <strong>de</strong> gestor público.Mais, sem profissionais altamentequalificados e eticamente responsabilizados,não haverá continuida<strong>de</strong>nem qualida<strong>de</strong> nas políticaspúblicas, nem uma reforma coerentee sólida do Estado. ■


16 | 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | SOCIEDADE | ENTREVISTA | JORNAL DE LEIRIA |D. Januário Torgal, bispo das Forças Armadas e <strong>de</strong> Segurança“A socieda<strong>de</strong> portuguesanão é <strong>de</strong>spertadora <strong>de</strong> génios”O bispo das Forças Armadas e <strong>de</strong> Segurança não acredita que a nova lei do divórcio possa banalizar os processos<strong>de</strong> separação e afirma que a legislação não <strong>de</strong>ve ser “uma espécie <strong>de</strong> tampão à liberda<strong>de</strong>”. Defen<strong>de</strong> uma Igrejamais interventiva na <strong>de</strong>fesa do bem comum e “mais exigente nos domínios da produção cultural e formaçãopermanente”. E confessa sentir “inveja” da fé vivida por muitos peregrinos que tem encontrado em Fátima, mas<strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que algumas formas <strong>de</strong> penitência usadas na Cova da Iria <strong>de</strong>veriam ser proibidas.Textos: Maria Anabela Silva Fotos: Ricardo GraçaCom o Porto no coraçãoD. Januário Torgal nasceu no Porto há 70 anos, cida<strong>de</strong> do seu clube do coração, o FC Porto, do qual é sócio. Ofutebol é, aliás, uma das suas gran<strong>de</strong>s paixão. “Des<strong>de</strong> miúdo que tenho um gran<strong>de</strong> culto pelo <strong>de</strong>sporto, emgeral, e pelo futebol, em particular”, confessa o bispo, que jogou hóquei em patins, an<strong>de</strong>bol e futebol. A suaor<strong>de</strong>nação sacerdotal teve lugar em 1960, ficando ao serviço da Diocese do Porto, on<strong>de</strong> foi responsável diocesanopelas pastorais da família e universitária e assistente diocesano do centro <strong>de</strong> preparação para o matrimónio.Leccionou no Colégio da Formiga, em Ermesin<strong>de</strong>, e na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras da Universida<strong>de</strong> do Porto,on<strong>de</strong> <strong>de</strong>u aulas <strong>de</strong> Filosofia e foi assistente, e integrou a comissão <strong>de</strong> ética do Hospital <strong>de</strong> S. João. Com a or<strong>de</strong>naçãoepiscopal, em 1989, o car<strong>de</strong>al D. António Ribeiro, então patriarca <strong>de</strong> Lisboa, nomeou-o para bispo auxiliardas Forças Armadas e <strong>de</strong> Segurança. “Foi um privilégio trabalhar com D. António Ribeiro. Era umhomem muito contido, silencioso e profundamente respeitador dos outros, muito inteligente e sagaz”, recordaD. Januário, que, em 2001, foi nomeado bispo titular das Forças Armadas e Segurança, <strong>de</strong>pois do car<strong>de</strong>alpatriarca <strong>de</strong> Lisboa D. José Policarpo, a quem esse cargo é atribuído por inerência, ter solicitado ao Papa paraser dispensado das funções.O que pensa da nova lei dodivórcio?A Igreja não po<strong>de</strong> ter qualquerrelação com esta lei, a não ser a <strong>de</strong><strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r os valores da família. AIgreja não <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> o divórcio, masnão po<strong>de</strong> ausentar-se <strong>de</strong> nenhumdos problemas da vida e tem <strong>de</strong> dartestemunho <strong>de</strong> compreensão diante<strong>de</strong> tantos casos sem solução.O facto da lei tornar os processos<strong>de</strong> separação mais célerespo<strong>de</strong>rá banalizar o divórcio?Não quero uma lei que seja umaespécie <strong>de</strong> tampão à liberda<strong>de</strong>. Umalei <strong>de</strong>ve encarnar um i<strong>de</strong>al para asocieda<strong>de</strong> e mostrar uma porta aseguir, que é a da comunhãoda unida<strong>de</strong> e da felicida<strong>de</strong><strong>de</strong> um homem e <strong>de</strong>uma mulher. Não gostariaque houvesse rupturas. Mas,perante tantos casais quese têm acercado <strong>de</strong> mim achorar na busca <strong>de</strong> umasolução, tenho <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>rque esses problemas <strong>de</strong>vemser encarados com toda a serieda<strong>de</strong>.Não acredito que haja a banalização.Mas evitá-la com normasque comprimam a pessoa, com grilhetasque forcem a pessoa a umaobrigatorieda<strong>de</strong> que a repugna,também não resolve nada.Sendo o divórcio uma realida<strong>de</strong>dos dias <strong>de</strong> hoje, faz sentidoa Igreja continuar a impedirpessoas divorciadas <strong>de</strong> ace<strong>de</strong>r àcomunhão?No acto do divórcio as pessoassabem as consequências. Mas aIgreja não fecha as portas aos divorciados.A questão que se <strong>de</strong>ve colocaré se, após o divórcio, esses católicosmantêm contacto com a Igreja,se participam na eucaristia, se falamcom o padre ou se se <strong>de</strong>ixam formardo ponto <strong>de</strong> vista cristão. Seabandonam a Igreja, não faz sentidoirem lá só para comungarem.Era fundamental que os divorciadosnão se sentissem renegados oumarginalizados diante da Igreja.Há casos em que a pessoa é umavítima, e, como tal, po<strong>de</strong> comungar.Porque ninguém nos veda acapacida<strong>de</strong> da consciência e daliberda<strong>de</strong>.A Conferência Episcopal Portuguesa<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u recentementeque o Estado <strong>de</strong>mocrático nãopo<strong>de</strong> ser militantemente ateu.Mas a Constituição diz que o Estado<strong>de</strong>ve ser laico.A Constituição diz que o Estadonão é confessional. Não po<strong>de</strong>ser católico, protestante ou muçulmano.Mas também não po<strong>de</strong> seroposto às concepções religiosas dasocieda<strong>de</strong>. O Estado é, e muito bem,laico, mas a socieda<strong>de</strong> não o é. Seriaterrível que o Estado <strong>de</strong>mocráticocontrariasse valores religiosos eimpedisse a liberda<strong>de</strong>. Por um lado,o Estado é não confessional. Poroutro, atenta contra a confissão.Há um contra-senso absoluto. OEstado não quer ter expressão religiosa,mas <strong>de</strong>pois passa ao ataque.O Papa apelou, no ano passado,a uma mudança <strong>de</strong> mentalida<strong>de</strong>e <strong>de</strong> estilo <strong>de</strong> organizaçãoda Igreja em Portugal. Quais osprincipais pontos a alterar?Por um lado,o Estado é nãoconfessional.Por outro, atentacontra a confissão.Há um contra-sensoabsoluto. O Estadonão quer terexpressão religiosa,mas <strong>de</strong>pois passa aoataqueA Igreja <strong>de</strong>via, primordialmente,estar muito ao lado da cultura.Um dos problemas da socieda<strong>de</strong>portuguesa é a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> compreensãoe <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> paracertas formas <strong>de</strong> saber. As pessoasestão completamente <strong>de</strong>sinteressadas<strong>de</strong> uma formação permanente.Não critico a socieda<strong>de</strong> portuguesapor não ser <strong>de</strong>spertadora<strong>de</strong> génios. Mas lê-se muito pouco.E a mentalida<strong>de</strong> muda-se pela cultura.Outro aspecto, on<strong>de</strong> pensoque estamos razoavelmente bem,é ao nível da solidarieda<strong>de</strong> social.A Igreja é, em Portugal, a instituiçãoque mais serve os humil<strong>de</strong>s eos pobres.Enten<strong>de</strong>, então, que Igreja temcumprido o seu papel <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesados mais <strong>de</strong>sfavorecidos?É inegável. Ao nível da solidarieda<strong>de</strong>,a Igreja é a instituição maispujante e fraterna. Teremos muitoque andar e <strong>de</strong>vemos falar muitomais. Mas, se há um gran<strong>de</strong> silên-


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE | ENTREVISTA |1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | 17cio, dizem que não somos interventivos,que somos uns bananase cúmplices com o po<strong>de</strong>r. Se falamos,acusam-nos <strong>de</strong> fundamentalismo,como já vi escrito porquem se diz intelectual que, peranteum bispo que se bate por questõessociais, diz que isso é fundamentalismo,querendo roubar aesse eclesiástico a sua dimensão<strong>de</strong> cidadania. Um bispo ou umpadre não <strong>de</strong>vem entrar na políticapartidária. Mas a política é umserviço ao bem comum. E tudo oque é comum na socieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>viaser tema <strong>de</strong> reflexão e <strong>de</strong> mensagem.E aí, a Igreja <strong>de</strong>ve ser muitomais interventiva. Não faltam vozesnem movimentos. Mas ainda nãonos educámos integralmente pararespon<strong>de</strong>r ao sofrimento social.Numa entrevista ao JORNALDE NOTÍCIAS admitia que tinhavindo da Direita. Mas é umhomem extremamente preocupadocom as questões sociais.A Igreja <strong>de</strong>ve estar aberta àEsquerda e à Direita e dialogarcom todos. Mas parece-me queé apenas a Direita que predomina.Há certos sectores da Direitaque têm sensibilida<strong>de</strong>, mas ésó nas campanhas eleitorais queos problemas surgem. A <strong>de</strong>fesadas questões sociais e dos favorecidossão aspectos fundamentais<strong>de</strong>fendidos pelo Evangelho.É aí que nós, cristão, nos <strong>de</strong>vemossentir como peixes na água:a <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r o pobre, o preso, oseparado e a criança violada e asujar as mãos, metendo-as nestasocieda<strong>de</strong> apodrecida. Umapessoa <strong>de</strong>scrente, que pratiqueeste humanismo cristão, já seencontrou com Deus. Mas, além<strong>de</strong> esten<strong>de</strong>mos a mão para ajudaro pobre, <strong>de</strong>veríamos levantara voz para dizer que o pobreé pobre, porque os seus direitosnão foram respeitados. É esse<strong>de</strong>srespeito pelos direitos da pessoaque, em Portugal, gera o fossocada vez maior entre os quetêm e os que não têm. E a Igreja<strong>de</strong>ve bradar e falar contra isso.E fá-lo.Concorda com os ‘novos pecados’que o Vaticano quer introduzir?Alguém da Igreja chamou aatenção para o facto <strong>de</strong> haver hojetemas que po<strong>de</strong>m passar em gran<strong>de</strong>silêncio na consciência das pessoas.As pessoas não foram educadaspara preservar o ambiente.Devido à nossa incultura e insensibilida<strong>de</strong>estamos a estragar omundo climático. O bispo em questãochamava a atenção para problemassobre os quais é precisoganhar nova consciência. Poucosforam educados para conduzircom prudência. Não estou a julgarquem matou outro, mas temhavido autênticos assassinatos nasestradas.Essa lista <strong>de</strong>via incluir aO que mais o preocupa nasocieda<strong>de</strong> actual?O <strong>de</strong>semprego, o não empregopara os jovens, o <strong>de</strong>sânimo,o tédio e o <strong>de</strong>sinteresse em quecaem multidões <strong>de</strong> jovens, porquenão realizaram as suas aspirações.O que gera certas formas<strong>de</strong> agressivida<strong>de</strong> e violência.Como analisa a situação emque se encontra o sector daeducação em Portugal?É um sector com dificulda<strong>de</strong>s.Mas também existem escolasmagníficas. Há universida<strong>de</strong>scom <strong>de</strong>partamentos, investigaçãoe projectos <strong>de</strong> raro prestígionacional e internacional. Mas há<strong>de</strong>pois o lado negativo. De umaescola que não é participada pelafamília, on<strong>de</strong> os alunos não sesentem construtores do projectoeducativo e on<strong>de</strong> os professoresnão são respeitados. O maisimportante, que é gosto em sabere em ensinar <strong>de</strong> forma activa,que não se apren<strong>de</strong> na universida<strong>de</strong>.A escola actual espelha acrise dos adultos, quer da famíliaquer dos que nos servem, doponto <strong>de</strong> vista intelectual e magistral.■corrupção?É inegável. A corrupção emPortugal é a causa <strong>de</strong> muita turbulênciae <strong>de</strong> muita injustiça. Éuma forma <strong>de</strong> violência terrível.O povo português, tendo muitasvirtu<strong>de</strong>s, tem muito a mentalida<strong>de</strong><strong>de</strong> que roubar ao Estado nãoé roubo. Como forma <strong>de</strong> nos <strong>de</strong>sculparmos,dizemos que é um <strong>de</strong>svio.Uma pessoa que vandalizabens públicos, <strong>de</strong>via ser culpabilizada,porque isso é um <strong>de</strong>litograve contra o bem comum. Falta-nosessa mentalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesado bem comum. Não se trata<strong>de</strong> criar critérios <strong>de</strong> culpa, mas <strong>de</strong>rigor e <strong>de</strong> cidadania“Gostaria <strong>de</strong> ter uma fétão forte como a <strong>de</strong> muitosperegrinos <strong>de</strong> Fátima”O que sente perante o tipo <strong>de</strong> fé vivenciada em Fátima?Admiração e inveja. Gostaria <strong>de</strong> ter uma fé tão forte como a <strong>de</strong> muitosperegrinos que tenho encontrado em Fátima. Mas não será a expressão<strong>de</strong> fé que mais me toca. Fátima é um mundo on<strong>de</strong> as pessoas pe<strong>de</strong>me buscam um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> vida. Tento respeitar mas, por vezes, fico escandalizadocom a falta <strong>de</strong> cultura <strong>de</strong> certas pessoas. Tenho algum receioda emoção e do sentimentalismo relevados por uma certa forma mística<strong>de</strong> viver a fé. As pessoas po<strong>de</strong>m viver amancebadas, levar umavida <strong>de</strong> escândalo e afastadas da Igreja, mas perante um problema vãobater a Nossa Senhora, como último recurso. Tenho <strong>de</strong> respeitar isso.Algumas <strong>de</strong>ssas pessoas serão uma fonte <strong>de</strong> <strong>de</strong>cepção para quem andaà procura do verda<strong>de</strong>iro rosto <strong>de</strong> Deus e da justiça.Como vê as penitências feitas na Cova da Iria?Não concordo com essas formas penitência. Quase que <strong>de</strong>viam serproibidas. O santuário fez um gran<strong>de</strong> esforço na educação das pessoas.Os peregrinos ficam escandalizados quando um bispo lhes diz para nãofazerem <strong>de</strong>terminadas promessas. Já o disse algumas vezes e ouvi repostasduras. Encanta-me muito mais ver jovens que abdicam das suasférias ou <strong>de</strong>ram anos da sua vida profissional para ir tratar dos pobrese dos doentes em países do terceiro mundo. Isto é amor. Em Fátima,as pessoas também são movidas pelo amor. Mas também agem muitoa pensar em si. ■Como princípio <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa da vida,o uso do preservativo é “uma obrigação”O uso do preservativo é pecado?Se for uma expressão <strong>de</strong> egoísmoe o ponto <strong>de</strong> partida para aanarquia, claro que é. Se for umprincípio <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa da vida, seráuma obrigação. Se uma mulher<strong>de</strong>sconfia que o marido anda numavida <strong>de</strong> anarquia, <strong>de</strong>veria obrigá--lo a utilizar processos que impeçamque ela seja infectada. Emcertas momentos, [o preservativo]tem <strong>de</strong> ser um factor <strong>de</strong> segurançae <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa. Isso está noespírito da Igreja. Não posso concordarcom assassinatos. Da mesmaforma que não se po<strong>de</strong> mataruma criança antes <strong>de</strong>la nascer, oser humano tem <strong>de</strong> se <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r<strong>de</strong> alguém que o possa assassinar.A internet po<strong>de</strong> ser um bommeio <strong>de</strong> evangelização?É indiscutível. É um meio <strong>de</strong>comunicação extraordinário. Possibilitao diálogo, a circulação <strong>de</strong>i<strong>de</strong>ias, a transmissão <strong>de</strong> propostase <strong>de</strong> programas e a formaçãopermanente. É uma biblioteca circulante.Uma globalização da cultura.Qual a sua posição face àeutanásia?Perante o doente, o médicosó <strong>de</strong>ve ter saber, respeito, sensibilida<strong>de</strong>fraterna e solidarieda<strong>de</strong>.Um médico não po<strong>de</strong>, emnenhuma circunstância, matar.A medicina actual tem possibilida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> abolir o sofrimentoda pessoa. Reconheço que hácasos extremos e <strong>de</strong>fendo quenão se po<strong>de</strong> cultivar o sofrimento.Mas não consigo admitirque a medicina intervenhae mate. ■Perguntasdos outrosTomás Oliveira Dias, presi<strong>de</strong>nteda Comissão Diocesana <strong>de</strong> Justiçae Paz da Diocese <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>-FátimaA pobreza é a face mais dolorosados problemas do nossoPaís. Que actuações urgentes<strong>de</strong>fen<strong>de</strong> no combate à pobrezae incremento da justiça social?Gostaria que o País ouvisse muitomais as propostas que vêm daIgreja, nomeadamente, da pastoralsocial das dioceses e dos leigosque integram as comissões <strong>de</strong>justiça e paz. É também fundamentalque cada cristão assumaas suas responsabilida<strong>de</strong>s cívicas,uma mentalida<strong>de</strong> que ainda estámuito por formar. Não há dúvidas<strong>de</strong> que a pobreza é uma dasgran<strong>de</strong>s avenidas que a Igreja há--<strong>de</strong> percorrer, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo a cabeçae o coração.Anselmo Borges, padre e teólogoPor que é que há um bispo paraas Formas Armadas e <strong>de</strong> Segurançae não existe um bispopara as escolas em todos os graus<strong>de</strong> ensino, do básico ao superior?A partir do momento em que osmilitares saem do País em missãoe pe<strong>de</strong>m serviço espiritual, faztodo o sentido haver um bispopara este sector. Mas, <strong>de</strong>via certamenteexistir um bispo para omundo da educação e da cultura.Embora, neste momento, consi<strong>de</strong>remais premente haver umprelado para o sector da emigração.Temos cinco milhões <strong>de</strong> portuguesesespalhados pelo mundo.A Igreja, que esteve na origemda universida<strong>de</strong> e da estruturacultural, <strong>de</strong>via ser muito mais exigenteno domínio da produçãocultural e da formação permanente.Até na forma como transmitea sua mensagem. Há hojesectores ditos intelectuais que nemum jornal lêm. Oxalá houvesseum bispo para o ensino. Porque,talvez o principal problema <strong>de</strong>Portugal seja a Educação. A educaçãopara os valores, para a fraternida<strong>de</strong>e para a cidadania.Valente dos Santos, coronel membroda Direcção da Fundação Batalha<strong>de</strong> AljubarrotaComo é que Portugal po<strong>de</strong> aproveitara canonização <strong>de</strong> BeatoNuno <strong>de</strong> Santa Maria, previstapara breve, que é um mo<strong>de</strong>lo<strong>de</strong> ética moral e fraternida<strong>de</strong>?Beato Nuno é um mo<strong>de</strong>lo referencialindiscutível, porque <strong>de</strong>scobriuCristo. Não há maior mo<strong>de</strong>loque Cristo, que assumiu a nossafigura, tornou-se pobre, pôs-se<strong>de</strong> joelhos diante <strong>de</strong> nós e foiliquidado pelos homens. Aindanão corremos a maratona nessesentido. O Beato Nuno, porquefoi <strong>de</strong> condição humana eserviu o mundo militar, vai serum referencial muito importante,apontando para Cristo. Temostido muita gente que o viveu eserviu. Oxalá, Portugal utilizeessa campanha como dinamizadorada sua fé. ■


18 | 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | SOCIEDADE | OPINIÃO | JORNAL DE LEIRIA || O p i n i ã o |Socieda<strong>de</strong> Espectáculo“ Oespectáculo constitui a produçãoconcreta da alienação na socieda<strong>de</strong>.A expansão económica é, antes<strong>de</strong> mais, a expansão <strong>de</strong>sta produçãoindustrial concreta. O que crescecom a economia que se auto alimentanão po<strong>de</strong> ser outra coisa que a alienaçãoque se encontrava justamente no seu núcleo original”- Guy Debord.Por volta do ano 0, quando se iniciava o primeiromilénio da nossa era, por todo o impérioromano, esten<strong>de</strong>u-se uma perigosa revolta <strong>de</strong>escravos. Espártaco ficou como o protótipo <strong>de</strong>herói daquele tempo. O movimento foi esmagadocom inúmeras crucificações mas só uma<strong>de</strong>las, que aconteceu simbolicamente em Jerusalém,serviu para sublimar esta subversão geral.O cristianismo foi criado para controlar a rebeldiaconcreta dos humilhados transformando-anuma vaga esperança celestial, com a qual seanulou qualquer acção da sua vingança na terra.Também o Messias dos ju<strong>de</strong>us que ia ser umguerreiro glorioso e vingador contra Roma ficouconvertido apenas em Cristo re<strong>de</strong>ntor dos pecados.Aos mansos <strong>de</strong> coração estava-lhes reservadoum infinito banquete <strong>de</strong> leite e mel para<strong>de</strong>pois da morte.Por volta do ano 1000 por toda a Europa alastravaa peste, erguiam-se templos, fundavamseabadias e proliferavam as seitas <strong>de</strong> hereges eiluminados enquanto surgia igualmente umarebelião <strong>de</strong> servos da gleba. As gárgulas abriamas partes superiores da boca sobre o vazio <strong>de</strong>s<strong>de</strong>os arcobotantes das catedrais como símbolos<strong>de</strong> terror. Se no ano zero se fundou o céucomo um remédio doce para serenar os escra-No ano zero criouseo céu, e no ano1000 instituiu-se oinferno e se aofinalizar o segundomilénio o céu e oinferno foramabolidos é porqueos po<strong>de</strong>rosos têmhoje armas másmo<strong>de</strong>rnas parasubmeter osrebel<strong>de</strong>s.ANTÓNIO DELGADOprofessor universitárioa_<strong>de</strong>lgado@netcabo.ptvos, no final do primeiro milénio, esta fórmulaesgotou-se e criou-se o inferno para submeteros servos ainda mais com a ameaça do fogo eterno.Durante 2000 anos a esperança e o medoforam a lei alternativa <strong>de</strong> domínio absoluto sobreos <strong>de</strong>serdados ao qual a Igreja tinha dado umcarácter sagrado. No ano zero criou-se o céu, eno ano 1000 instituiu-se o inferno e se ao finalizaro segundo milénio o céu e o inferno foramabolidos é porque os po<strong>de</strong>rosos têm hoje armasmás mo<strong>de</strong>rnas para submeter os rebel<strong>de</strong>s.Como uma trapezista, Marilyn Monroe balanceia-senua, com a cabeça virada para baixosobre um mar <strong>de</strong> mendigos e emigrantes envoltosem cartões e todos esten<strong>de</strong>m a mão para odólar ensanguentado que ela leva na boca. Aalienação do espectador em favor do objectocontemplado expressa-se <strong>de</strong>ste modo; quantomais contempla menos vê. O espectáculo tornou-sena afirmação da ilusão e <strong>de</strong> toda a vidasocial e humana transformando-as em aparência.A realida<strong>de</strong> reduzida à sua forma mais elementar(comer, habitar), só po<strong>de</strong> existir enquantofechada na riqueza ilusória e numa sobrevivênciaampliada e idílica. Estes aspectos que são a basereal da aceitação da ilusão generalizada e assenteagora no consumo <strong>de</strong> mercadorias mo<strong>de</strong>rnas.O consumidor real transformou-se em crente(consumidor) e a mercadoria numa fé que é ailusão real efectiva, e o espectáculo transformousena sua manifestação geral. Eu próprio acabo<strong>de</strong> trocar o banquete do céu por uma fatia <strong>de</strong>bolo <strong>de</strong> laranja e o fogo do inferno pelo suavecalor do rum na garganta enquanto a voz negra<strong>de</strong> Barry White canta o tema Staying Power quesignifica consolidando o po<strong>de</strong>r. ■| O p i n i ã o |Quando não há pão tem-se razãoUm bom alimentopo<strong>de</strong> tornar-semau quando nãohá <strong>de</strong> comer. Nãohá que se saibaqualquer relação,entre o famoso homem e a doutrinado naturismo. Digo eu, comere beber do que todas as gentescomiam e bebiam no seu tempo.Época fechada à inovação eque não facilitava ambiente aonaturismo, se porventura estadoutrina da preconização doregresso à Natureza teria queridoabrir caminho, na época, porentre as fomes, que passaram eque passarão.Falo eu que nasci em épocaafastadas da liberda<strong>de</strong> da expressãoaberta e pobreza. Hoje, somoslivres na palavra mas, não vamosalém disso. A pobreza ficou eduplicou. Liberda<strong>de</strong> da expressãotemos, mas nada mais, poisque o po<strong>de</strong>r e po<strong>de</strong>rio ganhoualtura, ambição, e ganância. Apóso 25 <strong>de</strong> Abril, que veio com ocravo vermelho, símbolo <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong>e igualda<strong>de</strong>, o povo saiupara as ruas contente com o acontecimento,gritando: “Somos livres,VIVA, VIVA.” Julgando ele, povomo<strong>de</strong>sto e trabalhador – poisassim somos conhecidos mundialmente-, que iria sair da fome.Isto julgava, mas nada suce<strong>de</strong>u.Começaram os partidos, forças,facciosismo político, proselitismoexcessivo. Suce<strong>de</strong>ram-segovernos após governos, mas seo primeiro não era bom, os outros,até hoje, não foram melhores.Eu vejo os governos <strong>de</strong>stamaneira. Quando fui chamadopara a guerra colonial em Angola.Fui obrigado a cantar em vozalta: “Angola é nossa, Angola énossa.” Hoje, vejo os governosdizer: “Portugal é meu, Portugalé meu, o po<strong>de</strong>r é meu. O comeré meu, o po<strong>de</strong>rio é meu, a justiçaé minha, etc.” Por que nãotambém dizer, não vejo o que sepassa lá fora; que são gentes semcasa, sem comer, sem luz e água,vivendo <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> latas?Eu digo: pobres governantescomo alguns políticos e outros,gran<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>rosos. É precisoserem muito <strong>de</strong>sumanos. Às vezespergunto, como é que esta genteconsegue dormir sem preocupações?Mas isto só não chega.É como agora tirarem 1% do IVApara ganhar votos. Que penaPerante amultiplicação dosmodos <strong>de</strong> buscar oprazer e<strong>de</strong>cadência, restalheso relaxamentodos costumes quecriou outra forte edas mais perigosas<strong>de</strong>generescênciasfísica e mental,substituindo a vida<strong>de</strong> casa e oscostumes sábios <strong>de</strong><strong>de</strong>itar cedo e cedoerguerVICTOR MANUELCORREIA MOREIRAafinador e reparador <strong>de</strong> pianos.tenho da época 60, on<strong>de</strong> tinhaapenas 16 anos, quando conhecio general Humberto Delgado,na se<strong>de</strong> <strong>de</strong> campanha na PraçaCarlos Alberto no Porto, on<strong>de</strong> fizparte do organismo. Do gran<strong>de</strong>homem chamado <strong>de</strong> “sem medo”,que por querer fazer <strong>de</strong> Portugaluns dos países fortes, teria feitoaquilo que vós governos não quereisou não sabeis fazer.O general Humberto Delgadofoi <strong>de</strong>rrotado <strong>de</strong>vido a diversasfrau<strong>de</strong>s <strong>de</strong> votos. Mas isso nãobastou, foi também seguido pelaPIDE, obrigado a exilar-se emEspanha, até que foi encontradoem 14/02/1965 e assassinadopela polícia política.O problema da fome assemelha-se,infelizmente, cada vezmais, àquela “casa on<strong>de</strong> não hápão” todavia, por ironia das coisas,nesta casa “todos tem razão”.Têm razão as populações que,afectadas por um número crescente<strong>de</strong> pobreza, acorrem emmassa em busca <strong>de</strong> caminhosperdidos, cada vez mais difíceis<strong>de</strong> recuperar.Têm razão os povos médiospedindo cada vez mais aosgovernos. Pois são dispensadosmilhões <strong>de</strong> trabalhadores. Situaçãoque se tem agravado, talcomo os casos em que os trabalhadorestem <strong>de</strong> conservarselongas horas em ambientesinfectos e em condições penosase <strong>de</strong>sumanas em fábricas,construção civil, escolas, até nafunção pública, etc. Perante amultiplicação dos modos <strong>de</strong>buscar o prazer e <strong>de</strong>cadência,resta-lhes o relaxamento doscostumes que criou outra fortee das mais perigosas <strong>de</strong>generescênciasfísica e mental,substituindo a vida <strong>de</strong> casa eos costumes sábios <strong>de</strong> <strong>de</strong>itarcedo e cedo erguer, pois os mandamentosda fome continuamos mesmos <strong>de</strong>pois do 25 <strong>de</strong> AbrilTudo isto não basta. Quemgoverna Portugal e os portuguesesque tenha o mínimo <strong>de</strong>compreensão geral humana.Pois têm tudo aquilo que ospobres não têm, povo que sealimenta apenas com pão, águae sopa, no chamado o limiteda alimentação. Pergunto comoé possível viver com apenas236 euros por mês? POBREPOVO chamado estéril semrecursos. ■


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE | OPINIÃO |1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | 19Realizou-se há poucosdias em <strong>Leiria</strong>um colóquio sobreo tema recorrente dapobreza. Apesar <strong>de</strong>vivermos numasocieda<strong>de</strong> consumista, muita gentetem má consciência sobre esteproblema infelizmente tão actual.Sabe-se que a nível mundial a pobrezaronda um bilião <strong>de</strong> pessoas; àescala nacional atingirá cerca <strong>de</strong>dois milhões, das quais 200.000 emsituação <strong>de</strong> extrema pobreza. Verda<strong>de</strong>iramentenão sabemos qual éo número dos nossos pobres, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>logo porque não há um critériounânime para a <strong>de</strong>finição da pobrezae, <strong>de</strong>pois, porque há uma extremadificulda<strong>de</strong> em recolher dadosrigorosos que permitam classificaralguém com pobre.Em todo o caso, segundo dadosdivulgados pela Re<strong>de</strong> Europeia Anti-Pobreza / Portugal, em Setembro<strong>de</strong> 2007 a taxa <strong>de</strong> pobreza da nossapopulação cifrava-se em 2005em 20% dos portugueses, enquantona mesma data a percentagemmédia europeia era <strong>de</strong> 16%. A pricipalrazão <strong>de</strong>sta realida<strong>de</strong> tinhaorigem na <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> na distribuição<strong>de</strong> rendimento, uma vez que,segundo a Eurostat, enquanto anível europeu 20% da populaçãocom maior rendimento recebia cincovezes mais do que os 20% dapopulação com rendimento maisbaixo, essa diferença em Portugalalargava-se 7.2 vezes mais. Quantoao <strong>de</strong>semprego, no segundo trimestre<strong>de</strong> 2007 a taxa referente aonúmero <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempregados era <strong>de</strong>7.9% que correspondia a 440,5 milpessoas.E não parece que estes númerostenham entretanto melhorado.Como é evi<strong>de</strong>nte, não sendo especialistano assunto, não é sobre estese outros aspectos estatísticos queme vou pronunciar. Nem tal meparece necessário porque a pobrezaé notória e só quem não quiserver é que a ignora. Arriscamos,porém, dizer, a partir <strong>de</strong> um inquéritorealizado em 2006 na diocese<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, embora os limites <strong>de</strong>stanão coincidam com os do distrito,que a nossa região tem os mais elevadosíndices <strong>de</strong> pobreza em zonasa que po<strong>de</strong>mos chamar mais proletarizadas,com é o caso da MarinhaGran<strong>de</strong>, Marrazes e Vieira <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>. E, ainda intuímos que o interiornorte do distrito, zona <strong>de</strong>sertificada,será também atingido porelevados níveis <strong>de</strong> pobreza.A nível nacional não ignoramosque os subsídios <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego,assim como as prestações do RendimentoSocial <strong>de</strong> Inserção (antesRendimento Mínimo Garantido),| O p i n i ã o |A política é para as pessoasA nossa região temos mais elevadosíndices <strong>de</strong> pobrezaem zonas a quepo<strong>de</strong>mos chamarmais proletarizadas,com é o caso daMarinha Gran<strong>de</strong>,Marrazes e Vieira<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>TOMÁS OLIVEIRA DIASadvogado e dirigente associativona maioria dos casos não bastampara retirar os benficiários da situaçãoda pobreza. E sabemos aindaque os agregados familiares quevivem apenas <strong>de</strong> um salário mínimonacional como fonte <strong>de</strong> rendimentovivem também na pobrezaou no limiar da pobreza.A nível da nossa região e tendoem conta os dados recolhidosno referido inquérito, estima-se emcerca <strong>de</strong> 1300 o número <strong>de</strong> famíliaspobres na área da diocese, númeroeste extremamente falível porqueas pessoas vivem muitas vezesem pobreza envergonhada evitandorevelar a sua situação. As razõescausadoras da pobreza são apontadaspor esta or<strong>de</strong>m: a falta <strong>de</strong>recursos, o isolamento, o alcoolismo,a ruptura familiar e a doençamental.Há <strong>de</strong>pois que acrescentar outroscasos como o <strong>de</strong> imigrantes <strong>de</strong>senquadrados,alguns <strong>de</strong>les em situação<strong>de</strong> miséria e mendicida<strong>de</strong>, e odos excluidos qualquer que sejamas razões <strong>de</strong>ssa exclusão, droga,prostituição, falta <strong>de</strong> habitação condigna,etc.É certo que todos sabemos quea nossa região não se situa entre asmais pobres no plano nacional. Pelocontrário. Mas nem por isso nospo<strong>de</strong>mos conformar com a situaçãosocial.Soluções? Julgo que a Socieda<strong>de</strong>Civil em geral em especiala Igreja Católica e outras Religiõestêm dado importantes contributospara a resolução <strong>de</strong>staproblemática. Recordo as Conferências<strong>de</strong> S. Vicente <strong>de</strong> Paulo, aCaritas, o Banco Alimentar,asMisericórdias, o Voluntariado. Sóque não basta. Parecia-me <strong>de</strong> basilarimportância que, além do mais,fosse feito pelos serviços sociaisdo Estado com a colaboração dasinstituições particulares um inquéritoexaustivo às situações <strong>de</strong>pobreza e, <strong>de</strong>pois tomadas as <strong>de</strong>cisõespertinentes no mesmo espírito<strong>de</strong> colaboração.Vivemos tempos em que a generalida<strong>de</strong>das pessoas se preocupapouco com os outros, em especialcom os mais carenciados.Discutem-se os problemas económicos,analisam-se as picardiaspolíticas, aprofundam-se exaustivamenteos resultados do futebole evita-se falar da pobreza. Particularmentea classe política temespeciais responsabilida<strong>de</strong>s emlevar ao concreto a justiça socialque apregoa, o que muitas vezesnão tem acontecido. Nunca po<strong>de</strong>mosesquecer, como escreveu umainesquecível política inglesa, ShirleyWilliams, que “a política é paraas pessoas”. ■À semelhança <strong>de</strong> anos anteriores,a “Associação 25 <strong>de</strong> Abril”encabeçou, neste dia, mais um <strong>de</strong>sfile,em Lisboa, comemorativo daqueleacontecimento, marcante na Históriado Portugal recente.O respectivo planfleto-conviteera subscrito também por outras26 organizações promotoras, algumaspouco mais que existentes nopapel, e sendo cerca <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong>stasconsi<strong>de</strong>radas próximas do PCP.E a fronteira, à direita, <strong>de</strong>sta frenteabrilista terminava nas organizaçõesdo Partido Socialista, e (aparentementejá com boa-vonta<strong>de</strong>)na UGT que inclui, como se sabe,militantes socialistas e do PSD.Significativo ainda 34 anos <strong>de</strong>pois...Curiosamente, muitos dos integrantesdo sobredito <strong>de</strong>sfile nãoostentam no seu curriculo, talvezpor terem apanhado o comboio emandamento, isto é, já não no diaimediato ao 25 <strong>de</strong> Abril mas... apóso 25 <strong>de</strong> Novembro, a passagempelas prisões do anterior regime,ao contrário <strong>de</strong> vários dos velhosmilitantes dos Partidos excluídos:escrutine-se, a propósito, o actualPS e PSD e veja-se o número <strong>de</strong>neo-convertidos.Não estão em causa os avanços,no domínio do exercício individuale colectivo da <strong>de</strong>mocracia, incluindoa sindical, proporcionados, emPortugal, pelo Movimento militardo 25 <strong>de</strong> Abril. Nem os progessosexponenciais no estatuto da mulherportuguesa (que em 30 anos fez oque, noutra fases da história europeia,levou quase 200 ) assim tornadospossíveis, bem como a melhoriaos esquemas <strong>de</strong> segurança social,nesta III República em construção.Nem a libertação da criativida<strong>de</strong>dum Po<strong>de</strong>r Local <strong>de</strong>mocrático, atéentão nomeado por Lisboa, <strong>de</strong> figurasque lhe eram afins. Nem a novaperspectiva que se abriu a Portugal,após 1976, <strong>de</strong> relacionamentoe sua integração na esfera docontexto mundial e <strong>de</strong> organizaçõesinternacionais, ou inter-regionais,como a União Europeia..Quem, na prória pele, viveu apobreza do regime autoritário e castrantedo velho Salazar e as in<strong>de</strong>cisões<strong>de</strong> Marcelo Caetano, participouna guerra dita “colonial” emÁfrica, esteve na rua do 25 <strong>de</strong> Abril<strong>de</strong> 74 e no primeiro <strong>de</strong> Maio seguinte,se envolveu igualmente na construçãoda Democracia, à data, apelidada<strong>de</strong> “burguesa” por não poucosdos actuais “<strong>de</strong>mocratas” no po<strong>de</strong>r,e não recebeu soldos, pensões oubenesses do Estado Português, serlhe-à<strong>de</strong>certo permitido expressar,sem o correlativo <strong>de</strong>ver do “politicamentecorrecto”, alguns comentáriosao processo sequente, a pretextodo acontecimento transformanteque, justamente, mais| O p i n i ã o |A outra face da exaltaçãoAo contrário dagénese do 25 <strong>de</strong>Abril, amplamenteassoalhada nacomunicação social,muitos factos etragédias da<strong>de</strong>scolonizaçãoportuguesa ainda hojeestão vedados aogran<strong>de</strong> público poruma crivantecomunicação socialJOAQUIM HELENOadvogadouma vez recordámos.É que, ao contrário da génesedo 25 <strong>de</strong> Abril, amplamente assoalhadana comunicação social, muitosfactos e tragédias da <strong>de</strong>scolonizaçãoportuguesa ainda hoje estãovedados ao gran<strong>de</strong> público por umacrivante comunicação social, nesseperíodo controlada por umaEsquerda radical que, à cautela,logo a seguir ao 25 <strong>de</strong> Novembropassou a fazer cursos <strong>de</strong> jornalismo...nos Estados Unidos.Aconteceu, nomeadamente, emrelação a morticínios <strong>de</strong> europeusem Moçambique e certas humilhaçõesàs Forças Armadas portuguesasnesse processo <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>scolonizaçãoque não foi <strong>de</strong> factoexemplar. E conduzida por <strong>de</strong>masiados“estrangeirados” que <strong>de</strong>ficientementeconheciam a realida<strong>de</strong>portuguesa e africana, a qual,anos <strong>de</strong>pois, um dos seus principaisintervenientes, o major MeloAntunes, haveria <strong>de</strong> classificar -perante o drama dos “retornados”e as sequentes guerras civis emAngola e Moçambique - como “tragédia”.E que podia ter sido, na suainevitabilida<strong>de</strong> histórica, algo diferente!...A <strong>de</strong>lapidação, por <strong>de</strong>siquilíbrioabissal da balança <strong>de</strong> pagamentos,pós revolução, <strong>de</strong> boa parte das700 toneladas <strong>de</strong> ouro <strong>de</strong> Banco<strong>de</strong> Portugal, herança das convicçõesfinanceiras do velho Autocrata.Os solavancos das ocupações,nacionalizações/<strong>de</strong>snacinalizaçõese o fosso que tais políticasforam criando em relação ao continuadocrescimento do sectorprodutivo na vizinha Espanha,levadas aquelas a cabo por quem,ainda hoje continua instalado nasse<strong>de</strong>s do po<strong>de</strong>r em Portugal, eassobia para o lado, ao falar-se<strong>de</strong>ssa faseFinalmente a promiscuida<strong>de</strong>que rapidamente se instalou, nopós 25 <strong>de</strong> Abril, nas relações <strong>de</strong>quadros <strong>de</strong> partidos políticos principalmenteà direita do PCP., emrodagem frequente dos Governose A.R. para as empresas públicase privadas e gran<strong>de</strong>s escritórios<strong>de</strong> advocacia e vice-versa, vários<strong>de</strong>les sem provas profissionais eque, sujeitos à normal crivagem<strong>de</strong> mercado, não chegariam sequera técnicos <strong>de</strong> primeira.Por isso <strong>de</strong>ve também ser lido,mais numa perspectiva estimulante<strong>de</strong> nós todos, o recente estudo--inquérito promovido pelaPresidência da República e queespelha um estado <strong>de</strong> alma <strong>de</strong>gran<strong>de</strong> parte da população portuguesa,34 anos <strong>de</strong>pois: a tal“maioria silenciosa”, não do agradodos jornalistas nem dos políticos.■


20 | 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | SOCIEDADE | OPINIÃO | JORNAL DE LEIRIA |JORLIS, LDA.Administração e Gestão:Arnaldo SapinhoDirecção Editorial:José Ribeiro VieiraOrlando CardosoArnaldo SapinhoCoor<strong>de</strong>nação executiva:Rui PereiraDirector:José Ribeiro Vieirajose.vieira@movicortes.ptDirector Adjunto:João Nazário (C.P. nº TE-570)direccao@jornal<strong>de</strong>leiria.ptredaccao@jornal<strong>de</strong>leiria.ptredaccao.economia@jornal<strong>de</strong>leiria.ptredaccao.<strong>de</strong>sporto@jornal<strong>de</strong>leiria.ptredaccao.viver@jornal<strong>de</strong>leiria.ptCoor<strong>de</strong>nadora da RedacçãoAlexandra Barata (C.P. nº 3619)(alexandra.barata@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)RedacçãoDamião Leonel (C.P. nº 1768)(damiao.leonel@jornal<strong>de</strong>leiria.pt),Daniela Franco Sousa (C.P. nº TP703(daniela.sousa@jornal<strong>de</strong>leiria.pt),Elisabete Cruz (C.P. nº 4403)(elisabete.cruz@jornal<strong>de</strong>leiria.pt),Graça Menitra (C.P. nº 1769)(graca.menitra@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Jacinto Silva Duro (C.P. nº 5084)(jacinto.duro@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Maria Anabela Silva (C.P. nº 4308)(anabela.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Miguel Sampaio (T.P. nº 602)(miguel.sampaio@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Raquel <strong>de</strong> Sousa Silva (C.P. nº 2598)(raquel.silva@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Ricardo Graça, repórter fotográfico (C.P. nº 7852)(ricardo.graca@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Colaboradores permanentesAna Ferraz Pereira, Dina Aleixo, Hugo Rilhó,Joaquim Paulo,Luci Pais, Lur<strong>de</strong>s Trinda<strong>de</strong>, Orlando CardosoColaboradoresAmélia do Vale, Ana Gomes, Ana Narciso, AnabelaFrazão, António Delgado, Cristina Nobre, CarlosCarmino, Catarina Selada, Clarisse Louro, DiogoMateus, Fernando José Rodrigues, Francisco Mafra,Henrique Neto, Isabel Rocha, Joana Louro, JorgeEstrela, José Amado da Silva, José Augusto Esteves,José Cadima Ribeiro, José Manuel Pereira da Silva,José Manuel dos Santos, José Nunes André, LimaBastos, Manuel Gomes, Manuel Nunes, Márcio Lopes,Moisés Espírito Santo, Nuno Campos, O<strong>de</strong>te João,Osvaldo Castro, Patrícia Ervilha, Paulo Gonçalves,Pedro Biscaia, Pedro Serras, Rui Matos, Rui Santos,Telmo Faria, Teresa Caeiro, Tomás Oliveira DiasDirecção GráficaGabinete Técnico JorlisComposição, Paginação e MontagemIsilda Trinda<strong>de</strong> (Coor<strong>de</strong>nação)(isilda.trinda<strong>de</strong>@jornal<strong>de</strong>leiria.pt),Rita Carlos (rita.carlos@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Cartoonista Rui Pedro LourençoServiços AdministrativosRecepção - Helena GonçalvesAssinantes - Patrícia Carvalho(assinantes@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Tesouraria - Cília RibeiroServiços ComerciaisRui Pereira (Coor<strong>de</strong>nação) rui.pereira@movicortes.ptAndreia Antunes (publicida<strong>de</strong>@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Élia Ramalho(elia.ramalho@jornal<strong>de</strong>leiria.pt),Helena Gonçalves (geral@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Luís Clemente (luis.clemente@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Rui Botas (rui.botas@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Proprieda<strong>de</strong>Jorlis - Edições e Publicações, Lda.Capital Social: €600.000Contribuinte Nº 502010401Sócios com mais <strong>de</strong> 10%:Movicortes, Serviços e Gestão, Lda,José Ribeiro VieiraMoradaRua Comandante João Belo, nº 31Apart. 1098 2401-801 <strong>Leiria</strong>Telefones:Geral 244 800 400Redacção 244 800 405Fax 244 800 401Impressão: Miran<strong>de</strong>la, Artes Gráficas, SARua Rodrigues Faria, 1031300 - 501 LisboaDistribuição: VASP - Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Transportese Distribuição, LdaMLP: Media Logistics ParkQuinta do Grajal - Venda Seca2739-511 Agualva CacémDia <strong>de</strong> publicação: Quinta-feiraPreço avulso: €1Assinatura anual: 32,50 € (Portugal), €65 (restantespaíses da Europa), €93 (outros paísesdo Mundo)Tiragem média por ediçãoMês <strong>de</strong> Abril 15.000 exemplaresNº <strong>de</strong> registo: 109980Depósito legal nº 5628/84O <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> está aberto à participação <strong>de</strong> todos oscidadãos <strong>de</strong> acordo com o ponto 5 do Estatuto EditorialOn<strong>de</strong> fica o LargoCap. Salgueiro Maiaem <strong>Leiria</strong>?Portugal comemorou em Abrilo 34º aniversário da sua jovem<strong>de</strong>mocracia!Realizaram-se manifestaçõesum pouco por todo o País e <strong>de</strong> saudaçãoaos capitães <strong>de</strong> Abril quelibertaram os portugueses <strong>de</strong> 48anos <strong>de</strong> ditadura!<strong>Leiria</strong> foi uma das cida<strong>de</strong>s quehomenageou um <strong>de</strong>sses Capitães,a quando do 25º aniversário daRevolução dos Cravos, dando onome do capitão Salgueiro Maiaa um Largo! Sabem por acaso qualé? On<strong>de</strong> fica? Provavelmente não!O Capito Salgueiro Maia foi umdos militares <strong>de</strong> Abril mais influentesdo MFA que comandou a colunada Escola Prática <strong>de</strong> Cavalaria<strong>de</strong> Santarém e que na madrugada<strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Abril tomou o Terreiro doPaço e cercou o Carmo obrigandoà rendição do então presi<strong>de</strong>nte doConselho <strong>de</strong> Ministros MarceloCaetano! A placa que i<strong>de</strong>ntificavao Largo com o mesmo nome foi“Câmara da Marinhaacusada <strong>de</strong> favorecerfuncionáriosdo PCP”Preten<strong>de</strong>-se com esta informaçãoe no exercício do direito<strong>de</strong> resposta, esclarecer os leitoresdo vosso jornal da verda<strong>de</strong> dosfactos por <strong>de</strong>trás da notícia como título “Câmara da Marinha Gran<strong>de</strong>acusada <strong>de</strong> favorecer funcionáriosdo PCP”, publicada na edição<strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008, queé falsa e que em nada abona aocumprimento dos <strong>de</strong>veres <strong>de</strong> informação,<strong>de</strong> isenção e <strong>de</strong> pluralismoque aos jornalistas e aos órgãos<strong>de</strong> comunicação social cabe prosseguir.DR| D o s l e i t o r e s |partida há pelo menos cinco anos(!) e estava junto à palmeira (comoa foto mostra) no espaço entre oCentro Comercial Maringá e o MercadoMunicipal! Deixaram a pedraon<strong>de</strong> assentava a placa!!!É lamentável que a Autarquiae a Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Leira,responsáveis pela toponímia dacida<strong>de</strong> até hoje ainda não tenhamcolocado uma nova placa no local!É pelo menos uma falta <strong>de</strong> respeitopela memória <strong>de</strong>ste capitão <strong>de</strong>Abril!Salgueiro Maia, estudou no LiceuNacional <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>! ■COMUNICADOA avaliação <strong>de</strong> todos os trabalhadoresda Câmara Municipalda Marinha Gran<strong>de</strong> rege-se,como em toda a Função Pública,pelo SIADAP, que a autarquiaimplementou, por obrigatorieda<strong>de</strong>legal, em 2007.Este sistema avalia objectivos/resultadosatravés <strong>de</strong> instrumentos<strong>de</strong> medição <strong>de</strong>finidos enegociados à priori entre avaliadorese avaliados, sendo que osavaliadores são os directos superioreshierárquicos dos trabalhadorese não os membros do Executivoque só avaliam o pessoaldirigente e o pessoal afecto a serviçossem superiores hierárquicosdirectos. Avalia ainda competênciascomportamentais e atitu<strong>de</strong>pessoal, este último item nãoaplicável ao pessoal dirigente,com base em parâmetros <strong>de</strong>finidosno diploma legal e não pelaautarquia.Concordando ou não com oscritérios <strong>de</strong>ste sistema <strong>de</strong> avaliaçãoque, em muitas situações,fomenta a injustiça e a <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>,nomeadamente através daimposição <strong>de</strong> quotas, a Câmaraestá vinculada ao cumprimentodo princípio da legalida<strong>de</strong>, peloque cumpriu, objectivamente, as<strong>de</strong>terminações legais em se<strong>de</strong> <strong>de</strong>avaliação e classificação do <strong>de</strong>sempenho<strong>de</strong> todos os trabalhadores,aos quais é garantido o direito <strong>de</strong>reclamação.Quanto à afirmação “um funcionáriodo PCP foi requalificadocomo técnico superior semfazer o estágio obrigatório paradar apoio a Alberto Cascalho,actual presi<strong>de</strong>nte…”, <strong>de</strong>vo informarque enquanto Presi<strong>de</strong>nte nãopratiquei até hoje nenhum acto<strong>de</strong> “requalificação” <strong>de</strong> qualquerfuncionário e muito menos parame prestar apoio. Como é sabido,o meu gabinete <strong>de</strong> apoio pessoal,nos termos da Lei, é constituído,apenas, pela secretária,pela adjunta e pela chefe <strong>de</strong> gabinete.Não obstante, se a peça jornalísticase queria referir à reclassificaçãoprofissional, informoque este é um dos instrumentosEdgar <strong>de</strong> Carvalho<strong>Leiria</strong>Helena CarvalhãoO ca<strong>de</strong>rno “Viver” da edição<strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> Abril integra umabreve referência à professoraHelena Carvalhão sob o título“Uma mulher <strong>de</strong> cultura”Pergunto: para quando umahomenagem a esta mulher quefoi professora <strong>de</strong> muitos leirienses,e não só? Para quem foiseu aluno – eu fui um <strong>de</strong>ssesprivilegiados – ela foi muitomais que uma professora!Quanto com ela aprendi, nãosei; quanto lhe <strong>de</strong>vo, tambémnão sei. Apenas sei que, comela, aprendi muito mais que oconteúdo curricular da disciplina<strong>de</strong> filosofia. Aliás, para sermais preciso, acho que aindacontinuo a apren<strong>de</strong>r com o queme ensinou nos já longínquosanos <strong>de</strong> 1976 e 1977.Bem aja e, …até à mais quemerecida homenagem. ■Gualberto Teixeira<strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> entre carreiras naAdministração Pública, amplamenteutilizado por esta CâmaraMunicipal e por todos os municípiosdo país, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o DL n.º497/99, <strong>de</strong> 19/11 entrou em vigor,para a realização <strong>de</strong> uma boa eeficiente gestão dos seus recursoshumanos, aproveitando ashabilitações académicas e a maisvaliaem que elas se traduzempara a prestação <strong>de</strong> serviços públicos<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, através do reforçodas qualificações e competênciasdos funcionários públicos.Nos termos daquele diplomae do DL n.º 218/2000, <strong>de</strong> 9/9, oestágio não é uma etapa obrigatória<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que cumpridos osrequisitos constantes do n.º 2 doart.º 5.º <strong>de</strong>ste diploma, ou seja,quando os funcionários já vêmrealizando «…as funções correspon<strong>de</strong>ntesà nova carreira porperíodo não inferior a um ano ouà duração do estágio <strong>de</strong> ingresso…»,situação esta já observadanesta Câmara Municipal em diversosprocessos <strong>de</strong> reclassificaçãorealizados <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2002 a 2007.Enquanto Presi<strong>de</strong>nte, apenasprocedi à reclassificação <strong>de</strong> umfuncionário na carreira <strong>de</strong> Fiel <strong>de</strong>Mercados e Feiras, por <strong>de</strong>spachodatado <strong>de</strong> 21-2-2008, com dispensado “estágio”, nos termosdo referido preceito legal.Nesta matéria, as regras sãoobjectivas e a Câmara limita-sea observar os pressupostos legaisa que está vinculada, não havendomargem para discriminaçõesou favorecimentos, ao contráriodo que se refere na notícia.Quanto a promoções <strong>de</strong> funcionários,uma das primeiras medidastomadas por mim, enquantoPresi<strong>de</strong>nte da Câmara, foi precisamentedar orientações à Secção<strong>de</strong> Recursos Humanos paraavançarem com as várias <strong>de</strong>zenas<strong>de</strong> procedimentos concursaisnecessários e obrigatórios para apromoção, sem excepção, <strong>de</strong> todosos funcionários que reuniam osrequisitos para tal e que se encontravam“congelados” <strong>de</strong>s<strong>de</strong> finais<strong>de</strong> 2005.Finalmente, uma única verda<strong>de</strong>ressalta da notícia em causa:Alberto Cascalho não toma<strong>de</strong>cisões sozinho. Nem po<strong>de</strong>ria,já que no pleno cumprimento dopo<strong>de</strong>r local <strong>de</strong>mocrático e participativo,os problemas <strong>de</strong>vem ser(e são) previamente discutidoscom os restantes colegas vereadores,e nalguns casos até, comas próprias populações, semprena procura das melhores e maisa<strong>de</strong>quadas soluções para a <strong>de</strong>fesados interesses do concelho. Éassim que enten<strong>de</strong>mos o exercíciodo po<strong>de</strong>r político livre e <strong>de</strong>mocráticosaído do 25 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong>1974.Alberto FilomenoEsteves CascalhoPresi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipalda Marinha Gran<strong>de</strong>PUBA Direcção do JORNAL DE LEIRIA recebe com agrado para publicação a correspondência dos leitoresque tratem questões <strong>de</strong> interesse público (direccao@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)O JORNAL DE LEIRIA reserva-se o direito <strong>de</strong> seleccionar os trechos mais importantes das Cartas ao Director <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificadas, publicadas nesta secção


■Economia■1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 |21RICARDO GRAÇARicardo Salgado em jantar-conferência em <strong>Leiria</strong>Inovar e diversificar mercadospara vencer a criseA inovação, a qualida<strong>de</strong> e ainternacionalização, assente nadiversificação geográfica, são osingredientes da receita apontadapor Ricardo Espírito Santo Salgadopara aguentar os impactosda crise internacional que se vive.O presi<strong>de</strong>nte do BES, que anteontemesteve em <strong>Leiria</strong> num jantar-conferênciapromovido pelaLiga <strong>de</strong> Amigos da Casa MuseuJoão Soares, mostrou-se optimistana capacida<strong>de</strong> da economiae das empresas portuguesaspara ultrapassar as dificulda<strong>de</strong>s.O orador explicou os factoresque estiveram na origem da crisedo subprime nos Estados Unidos,que <strong>de</strong>pois teve impactos anível internacional, e consi<strong>de</strong>rouque se Portugal não tivesse comomoeda o euro, as consequênciasteriam sido “um verda<strong>de</strong>iro horror”,já que “a inflação seria terrivelmentemaior, os juros seriamaltíssimos e a moeda estaria semprea <strong>de</strong>svalorizar”.Embora reconhecendo que avalorização do euro face ao dólarestá a prejudicar as empresasexportadoras portuguesas, RicardoSalgado enten<strong>de</strong> que a evoluçãodas exportações <strong>de</strong> bens eserviços “tem sido extraordinária”e que “há coisas muito positivasa serem feitas em Portugal”.Os dados que apresentou na conferênciamostram, por exemplo,que nos últimos 11 anos (entre1996 e 2007) as exportações <strong>de</strong>produtos <strong>de</strong> maior componentetecnológica subiu, passando <strong>de</strong>um peso <strong>de</strong> 46.7 por cento para56.7 por cento. Em contrapartida,o peso dos produtos tradicionaisno total das exportações<strong>de</strong>sceu <strong>de</strong>z pontos percentuais.No que se refere à diversificaçãodo <strong>de</strong>stino das exportações,o presi<strong>de</strong>nte do BES disse que asempresas têm estado no bomcaminho, apostando em África,na Ásia e na América do Sul. “Sehá países on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>mos ser competitivossão aqueles que falama nossa língua”, disse, lembrandonomeadamente que Angola eo Brasil se apresentam “numasituação ímpar”. Este país, on<strong>de</strong>o banqueiro viveu oito anos, “acumulasuperavit e tem reservascomerciais extraordinárias”. É,por isso, “um mar <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s”,embora apresente problemas<strong>de</strong> falta <strong>de</strong> segurança. ■Raquel <strong>de</strong> Sousa Silva<strong>Leiria</strong>, exemplo <strong>de</strong> sucessoRicardo Salgado reconheceu que a região <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> é caracterizada“pelo seu dinamismo empresarial”, tendo “casos fantásticos<strong>de</strong> sucesso”. São do distrito duas das entida<strong>de</strong>s parceirasdo BES no Concurso Nacional <strong>de</strong> Inovação, já na quarta edição(as candidaturas arrancam no próximo dia 15): Instituto Politécnico<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> e Grupo Lena. O presi<strong>de</strong>nte do BES garantiuque o banco está apostado em apoiar a inovação, nomeadamenteatravés daquela iniciativa, e o <strong>de</strong>senvolvimento das empresas,não apenas no mercado nacional mas também no exterior,pelo que, entre outras vertentes, promove missões empresariaisa mercados com potencial. ■AlimentosPreçossobem 39por centoA Comissão Europeia reviusegunda-feira as previsões <strong>de</strong>subida dos preços dos alimentosdurante este ano e as perspectivasnão são animadoras.Em Outubro do ano passadoprevia-se um aumento <strong>de</strong> <strong>de</strong>zpor cento, agora as estimativasda subida apontam para38.6 por cento. A ComissãoEuropeia indica o aumento daprocura em países emergentescomo uma das causas <strong>de</strong>stasituação, mas frisa o papel daespeculação como aspecto <strong>de</strong>terminantepara a subida <strong>de</strong> preços.O ministro da Agricultura, JaimeSilva, citado pelo DiárioEconómico, refere igualmenteaquele aumento da procuracomo uma das causas <strong>de</strong>staproblemática e lembra que“a produção <strong>de</strong> cereais nãoacompanhou o mesmo ritmo”.A situação é <strong>de</strong> âmbito internacionalmas Portugal nãoescapará aos seus efeitos, atéporque é o quarto país mais<strong>de</strong>ficitário da Europa em termosalimentares. O ano passadoas importações <strong>de</strong> cereaissubiram 34 por cento.Segundo o Correio da Manhã,a situação já se sente, nomeadamente,no arroz, com osreven<strong>de</strong>dores a subirem os preços.O aumento para os consumidores“é inevitável”, dizfonte <strong>de</strong> uma ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> distribuição.Não só nos supermercados,mas também nos restaurantes,on<strong>de</strong> é a base <strong>de</strong>muitos pratos.A par da pressão exercida pelospreços do petróleo, que no inícioda semana voltou a atingirvalores recor<strong>de</strong>, os bensalimentares são o maior riscopara a inflação da zona euro,impedindo o Banco CentralEuropeu <strong>de</strong> baixar as taxas <strong>de</strong>juro. Aliás, segundo o Relatórioda Comissão Europeia divulgadosegunda-feira, a inflaçãovai crescer para 2.8 porcento este ano, mais 0.4 pontospercentuais do que o anopassado. ■Recarregar Energias, Lda●●O SEU PONTO DE RECOLHA DE BATERIAS USADASAs baterias se forem <strong>de</strong>ixadas na natureza, contaminam o solo, subsolo e as águas.NÃO O FAÇA. VOCÊ TAMBÉM É RESPONSÁVEL. PRESERVE O MEIO AMBIENTE.Comércio <strong>de</strong> baterias novas e recondicionadasServiços <strong>de</strong> tratamento e manutenção <strong>de</strong> baterias industriaisZona Industrial da Ponte da PedraRua da Douroana, n.º 1742415-175 Ponte da PedraTel.: 244 835 449Tlm.: 916 610 076Fax: 244 838 033e.mail: recarregarenergias1@sapo.pt


22 | 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | ECONOMIA | JORNAL DE LEIRIA || Opinião|Os casos da gestão <strong>de</strong> <strong>de</strong>signEstive em Parispara a 12ª conferenciainternacional<strong>de</strong> Design Managementorganizadapelo DMI, a autorida<strong>de</strong>mundial notema. Em cada paísorganizador há sempre uma tendênciapara incorporar casos <strong>de</strong> estudolocais, para que o evento não seja<strong>de</strong>masiado Americano, algo <strong>de</strong>sejávele compreensível. E <strong>de</strong>sta vez não fugiuà excepção, com as presenças da Fauchon,Renault, Faurecia, Legrand eoutros. Mas também ouve uma presençahispânica, a Roca; por sinal amelhor apresentação.Houve um pouco <strong>de</strong> tudo e aproveitopara <strong>de</strong>ixar um pequeníssimoresumo <strong>de</strong> algumas <strong>de</strong>las:Fauchon – Marca <strong>de</strong> “fast food”<strong>de</strong> luxo muito antiga, esteve à beirada falência há dois anos, com a entrada<strong>de</strong> um novo investidor renovou-setotalmente. O mais impressionante;como uma equipa <strong>de</strong> 4 pessoas po<strong>de</strong>fazer tanto em tão pouco tempo. Omaior <strong>de</strong>safio: como escalar um negócio<strong>de</strong> comida com os <strong>de</strong>safios da produçãolocal e logística.Renault – O Patrick Le Quément éreconhecido como um dos pioneirosdo <strong>de</strong>sign no sector automóvel, assumindohoje uma posição <strong>de</strong> <strong>de</strong>staquena empresa. No entanto ficou visívelque a revolução que a Renault fez notempo do primeiro Twingo não é amesma que <strong>de</strong>monstra o novo Twingo,e ficamos a pensar se é do sector,da parceria com a Nissan ou da Renaultprecisar <strong>de</strong> um novo director <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign.Faurecia – Uma apresentação interessante<strong>de</strong> como as empresas do nível1 da industria automóvel se estruturarampara respon<strong>de</strong>r com inovaçãoe <strong>de</strong>sign às marcas. Já tinha visto umaapresentação similar da Johnson Controlse são casos interessantes <strong>de</strong> incorporação<strong>de</strong> <strong>de</strong>sign e inovação em negóciosoutrora B2BRoca – Uma excelente apresentação<strong>de</strong> alguém recente na empresa,alguém conhecedor do valor do <strong>de</strong>signe da inovação, alguém com capacida<strong>de</strong>operacional para dar a volta auma empresa <strong>de</strong> um tamanho consi<strong>de</strong>rávelmesmo ao nível europeu.Legrand – O meu amigo PierreYves mostrou <strong>de</strong> forma clara como sepo<strong>de</strong> aumentar as vendas <strong>de</strong> um produto,contornando um preconceitocomplexo – quem manda são os instaladores,questionando um mito muitoantigo – só se ven<strong>de</strong> o branco, com<strong>de</strong>sign e inovação que começou peloponto <strong>de</strong> venda. Dados e númerosimpressionantes sobre o valor real do<strong>de</strong>sign.Consegui – oficiosamente, a organização<strong>de</strong>sta conferência para Lisboaem 2010. Uma batalha ganha <strong>de</strong>pois<strong>de</strong> 3 anos <strong>de</strong> insistência e <strong>de</strong> comprovaçãoque Lisboa tem condições<strong>de</strong> atracção e <strong>de</strong> organização para ofazer, mas agora tenho um outro problema;que empresas locais, que empresárioslocais com dimensão e ambição,com projecto que reflicta a gestãodo <strong>de</strong>sign como mais valia para onegócio, que dados <strong>de</strong> mercado quesubstanciem estas estratégias, que produtos,que serviços. É um <strong>de</strong>safio, mastemos dois anos e, no limite, po<strong>de</strong>mossempre convidar empresas do país vizinho!■José Manuel dos Santosgestor <strong>de</strong> <strong>de</strong>signRICARDO GRAÇAMinistro da Economia na Marinha Gran<strong>de</strong>Sector dos mol<strong>de</strong>s “é belo exemplo”<strong>de</strong> resposta à globalizaçãoA indústria portuguesa <strong>de</strong>mol<strong>de</strong>s e ferramentas especiaisé hoje um “belo exemplo <strong>de</strong>capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resposta à globalização”.Quem o diz é ManuelPinho, que classifica o sectorcomo sendo “<strong>de</strong> excelência” eestando “cada vez mais competitivo”.Para o ministro da Economiae Inovação, que anteontemesteve na Marinha Gran<strong>de</strong>na apresentação do plano estratégicopara esta activida<strong>de</strong>, osAs empresas com trabalhadorescontratados a prazo verão acontribuição para a SegurançaSocial agravada, <strong>de</strong> 23.75 para26.75 por cento. Pelo contrário,para as que optem preferencialmentepor contratar sem termohaverá reduções na Taxa SocialÚnica. E as entida<strong>de</strong>s que recorrampor sistema aos prestadores<strong>de</strong> serviços pagos a recibos ver<strong>de</strong>stambém vão pagar uma taxa. Estassão algumas das medidas propostaspelo Governo no âmbito darevisão do Código do Trabalho,apresentadas a semana passada aosparceiros sociais. Vieira da Silvaquer fechar este dossier até ao Verão,para que as novas regras possammol<strong>de</strong>s são uma das áreas quemais po<strong>de</strong> contribuir para daruma boa imagem <strong>de</strong> Portugalno exterior.O mercado está a impor “violentos<strong>de</strong>safios <strong>de</strong> competitivida<strong>de</strong>”,lembrou Leonel Costa,presi<strong>de</strong>nte da Cefamol, mostrando-se,no entanto, convictoque a indústria reúne condiçõespara “aumentar os níveis<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho”, embora continuea ser importante reforçarentrar em vigor em Janeiro <strong>de</strong> 2009.O ministro do Trabalho e Solidarieda<strong>de</strong>Social preten<strong>de</strong> igualmentecriar incentivos para facilitaro emprego <strong>de</strong> pessoas arredadasdo mercado <strong>de</strong> trabalho, pelo queas empresas que contratem paraos quadros jovens até aos 30 anospo<strong>de</strong>rão ficar isentas <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontosdurante três anos. Os contratos semtermo <strong>de</strong> pessoas com mais <strong>de</strong> 55anos também dão direito a isenção,enquanto a contratação a termopo<strong>de</strong> significar uma redução<strong>de</strong> 50 por cento, adianta o <strong>Jornal</strong><strong>de</strong> Negócios.Outra das mudanças passa pelofim da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> renovar oscontratos a termo até um máximoA subida dos juros tem sidoproblemática para as famílias,que estão sobreendividadas.Essa subida veio agravar asituação. Este ano não po<strong>de</strong>rãoainda acalentar a esperança<strong>de</strong> uma redução significativa.Por isso, o melhor éacautelarem-se, renegociandoos créditos para potenciaremalgum rendimento disponível.Paulo Esperança,gerente bancário, Nazaré| F r e n t e a F r e n t e |Face às dificulda<strong>de</strong>sque muitas famíliasjá enfrentam, terãoestas condiçõespara continuarem aaguentar maissubidas das taxas<strong>de</strong> juro?Retrato do sectorProposta <strong>de</strong> revisão do Código do TrabalhoContratação a prazo vai ser penalizada<strong>de</strong> seis anos, regressando-se aolimite <strong>de</strong> três anos. Das medidasapresentadas, <strong>de</strong>staca-se ainda onovo regime <strong>de</strong> adaptabilida<strong>de</strong> dasempresas e trabalhadores, que passarápor alterações negociadas aohorário <strong>de</strong> trabalho, horários maisflexíveis e duração do tempo <strong>de</strong>trabalho. Não se afasta a possibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> criação dos bancos <strong>de</strong>horas ou da troca <strong>de</strong> horas <strong>de</strong> trabalhopor tempo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso.MUDANÇA NOS RECIBOSVERDESSão igualmente revistas as normasrespeitantes ao <strong>de</strong>spedimentopor inadaptação, o que significa,segundo aquele diário, que uma imagem internacional e criarum clima favorável à inovação.“Os empresários estão empenhadosem fazer <strong>de</strong>ste sector umexemplo e em transformar Portugalnum centro <strong>de</strong> excelênciano fabrico <strong>de</strong> mol<strong>de</strong>s, bem comoa internacionalizar sem <strong>de</strong>sindustrializaro País”, apontou odirigente.Num período <strong>de</strong> cinco a <strong>de</strong>zanos, o plano estratégico, apresentadopor Mira Amaral, apontapara a concretização <strong>de</strong> váriosobjectivos, entre os quais a obtenção<strong>de</strong> um crescimento anualsustentado da produção, tantonos mol<strong>de</strong>s como nas ferramentase máquinas <strong>de</strong> alta precisão,a colocação do sector nogrupo dos cinco melhores a nívelmundial no que toca à produtivida<strong>de</strong>e liqui<strong>de</strong>z financeira ea criação <strong>de</strong> novas empresas <strong>de</strong>base tecnológica. Também sepreten<strong>de</strong>m atingir elevados níveis<strong>de</strong> reconhecimento da marcaEngineering & Tooling Portugala nível internacional. ■Raquel <strong>de</strong> Sousa SilvaA indústria <strong>de</strong> mol<strong>de</strong>s tem mais <strong>de</strong> 50 anos em Portugal, com um pesoparticularmente importante no concelho da Marinha Gran<strong>de</strong> e em Oliveira<strong>de</strong> Azeméis. Os últimos dados (<strong>de</strong> 2005) indicam a existência <strong>de</strong>536 empresas, empregando 8369 pessoas. Em 2006 a produção totalatingiu os 373 milhões <strong>de</strong> euros, sendo que 90 por cento da produção se<strong>de</strong>stina à exportação (União Europeia, Estados Unidos e Canadá). Osector automóvel absorve cerca <strong>de</strong> 72 por cento da produção. O planoapresentado anteontem aponta as fraquezas e oportunida<strong>de</strong>s do sector,indicando uma série <strong>de</strong> estratégias a seguir para que este se assumacomo “lí<strong>de</strong>r mundial num prazo <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos”. ■trabalhador po<strong>de</strong> ser dispensadose não se adaptar a uma nova função,<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> a empresa ter dadoformação e feito esforços para quetal aconteça.O uso dos recibos ver<strong>de</strong>s tambémsofrerá alterações, não apenaspara os prestadores <strong>de</strong> serviçomas também para asempresas que a eles recorrem.Estas passarão a pagar uma taxa<strong>de</strong> cinco por cento para a SegurançaSocial. Os in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r escolher entreo regime obrigatório e o alargado,passando todos a pagar24.6 por cento sobre 70 por centoda remuneração auferida (logo,constante do recibo). ■Penso que não. Embreve po<strong>de</strong>rão haversituações muito complicadasporque não sãoapenas os juros que estãoa subir, mas também ainflação, <strong>de</strong>vido aoaumento do preço doscombustíveis e dos bens<strong>de</strong> consumo. Vai assistir-sea uma <strong>de</strong>terioraçãoda qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vidadas famílias.Carlos Sobral,economista, <strong>Leiria</strong>


| JORNAL DE LEIRIA | ECONOMIA |1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 |23Empresa <strong>de</strong> cristalaria da Marinha Gran<strong>de</strong> já está paradaCanividro apresentapedido <strong>de</strong> insolvênciaOs responsáveis da Canividroapresentaram a semana passadano Tribunal da MarinhaGran<strong>de</strong> o pedido <strong>de</strong> insolvênciada empresa, que está parada <strong>de</strong>s<strong>de</strong>o início <strong>de</strong> Abril, na sequênciado corte <strong>de</strong> gás <strong>de</strong>vido à falta<strong>de</strong> pagamento. No <strong>de</strong>sempregoficam 82 pessoas. Até ao fechoda edição não foi possível ouvirnenhum elemento da gerênciada empresa produtora <strong>de</strong> cristalaria.O Sindicato dos Trabalhadoresda Indústria Vidreira “lamentaque, mais uma vez, as entida<strong>de</strong>spatronais do sector tomemposições <strong>de</strong>stas, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente<strong>de</strong> sabermos que há dificulda<strong>de</strong>se que o preço do gásé muito elevado”, diz EtelvinaRosa, criticando o facto da gerênciater feito “um plenário a comunicaro encerramento e <strong>de</strong>poisficar incontactável”. A dirigentediz que a empresa não teráfechado por falta <strong>de</strong> encomendase antevê que o processo emtribunal acabe, “na prática, emmais uma falência”.Nos últimos anos o fecho <strong>de</strong>empresas <strong>de</strong> cristalaria tem marcadoo concelho da MarinhaGran<strong>de</strong> (ver caixa), on<strong>de</strong> <strong>de</strong>saparecerammesmo algumas dasunida<strong>de</strong>s mais emblemáticas.Para a dirigente sindical, estasituação coloca “em risco” asfábricas que sobram. “São <strong>de</strong>pequena dimensão, o que não éatractivo para os clientes internacionais,que precisam <strong>de</strong> diversida<strong>de</strong>para virem cá fazer assuas encomendas.”Actualmente restam na MarinhaGran<strong>de</strong> quatro unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vidro manual, que empregam,na produção, menos <strong>de</strong> 100 pessoas.Contudo, o sector vidreirocontinua a ter expressão, coma Crisal (vidro automático), quedá trabalho a 250 pessoas, e asgarrafeiras, “que estão noutropatamar”, e empregam mais <strong>de</strong>1100 funcionários. Na cristalaria,o concelho <strong>de</strong> Alcobaça temagora um peso maior, com quatrounida<strong>de</strong>s que dão trabalhoa mais <strong>de</strong> 620 pessoas. Só a VistaAlegre/Atlantis emprega 500trabalhadores. ■Raquel <strong>de</strong> Sousa SilvaRICARDO GRAÇACronologia <strong>de</strong>encerramentos✓ 1996 – Fecha a Roquividros,que tinha 70 colaboradores✓ 1998 – Falência da ManuelPereira Roldão, ficam 110pessoas <strong>de</strong>sempregadas.Encerra a J. Ferreira Custódio✓ 1999 – Fecha a Ivima, queempregava 300 pessoas. Sãocriadas duas novas empresas:Nova Ivima e Neovidro✓ 2001 – Encerra a Mandata✓ 2003 – Fecho da Nova Ivimae da Neovidro. Ficam no<strong>de</strong>semprego 250 pessoas.Encerramento da Vidrividro,com 30 trabalhadores✓ 2004 – Fecho da Vicriarte,35 <strong>de</strong>sempregados✓ 2005 – Insolvência da JorgenMortensen. Encerramentoda Vetricor, 25 <strong>de</strong>sempregados.Fecho da Cristul, com30 pessoas✓ 2006 – Fecha a Marividrose administração pe<strong>de</strong> insolvência.95 <strong>de</strong>sempregados. Insolvênciada Dâmaso, 250<strong>de</strong>sempregados✓ 2008 – Encerramento daCanividro, administraçãope<strong>de</strong> insolvência. 82 <strong>de</strong>sempregados.✓ Total: Encerramento <strong>de</strong> 14empresas em 12 anos, <strong>de</strong>ixandosem emprego mais <strong>de</strong> 1500pessoas.Fonte: Sindicato dos Trabalhadoresda Indústria VidreiraPresi<strong>de</strong>nte da ASAE em FátimaAntónio Nunes, presi<strong>de</strong>nte da Autorida<strong>de</strong>para a Segurança Alimentar eEconómica, <strong>de</strong>verá estar na próxima terça-feira,dia 6, em Fátima, num encontro<strong>de</strong>stinado aos empresários da restauraçãoe bebidas. O evento é organizadopela Região <strong>de</strong> Turismo em parceira coma Associação <strong>de</strong> Restaurantes e Similares<strong>de</strong> Portugal e a ASAE e realiza-se apartir das 15 horas no Hotel Cinquentenário.O objectivo é esclarecer os empresáriosdo sector para a prevenção e melhoriada qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> funcionamento dosestabelecimentos. Os interessados <strong>de</strong>veminscrever-se até segunda-feira. ■Cantigas <strong>de</strong> Amigocom nova gerênciaO bar Cantigas <strong>de</strong> Amigo, na Quintado Paul, Ortigosa, tem nova gerência.João Parreiras é o novo responsávelpor este espaço do concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter aceite o <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> FernandoCardoso, proprietário do Saloon.O novo gerente está consciente da necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> introduzir algumas mudançaspara atrair clientes, pelo que preten<strong>de</strong>criar um novo dinamismo nolocal, através <strong>de</strong> música ao vivo, karaoke,DJ’s e outros aspectos.Gerir o Cantigas <strong>de</strong> Amigo “é o inícioda realização <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> sonho”,admite João Parreiras. “Esta oportunida<strong>de</strong>vai servir para ganhar mais algumaexperiência, para que no futuro possagerir um negócio próprio ou vir aalgo <strong>de</strong> maior responsabilida<strong>de</strong> nestaárea”, diz. ■Seasi<strong>de</strong> abre loja em <strong>Leiria</strong>A Seasi<strong>de</strong> abriu recentemente umasapataria em <strong>Leiria</strong>, junto ao Continente.Expandir a marca e apostar nummercado “atractivo”, numa das “principaiscida<strong>de</strong>s da zona centro”, foramos motivos que levaram os responsáveisda empresa, que pertence ao GrupoSopropé, a abrir este espaço. O investimentoascen<strong>de</strong>u a 600 mil euros epermitiu a criação <strong>de</strong> <strong>de</strong>z postos <strong>de</strong>trabalho. A loja funciona todos os diasentre as 10 e as 20 horas. Para já nãoestão previstas novas aberturas no distrito.■


24 | 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | ECONOMIA | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■<strong>Leiria</strong>Midlandcomasseguracomunicaçãodo hospitalA Midlandcomcelebrouumcontrato <strong>de</strong>assessoria <strong>de</strong>comunicaçãocom oHospital <strong>de</strong> Santo André, em<strong>Leiria</strong>. O acordo prevê a prestação<strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> assessoriamediática, gestão <strong>de</strong> comunicação<strong>de</strong> crise, gestão <strong>de</strong>investimentos publicitários ecomunicação interna. AMidlandcom é uma empresa<strong>de</strong> comunicação integrada fundadaem Novembro <strong>de</strong> 2004por António Laranjeira e aCunha Vaz & Associados. Em2007, António Laranjeira e adirectora executiva SandraCardoso Monteiro adquirirama totalida<strong>de</strong> do capital. AMidlandcom também tem comoclientes a Valorlis, o Orfeão<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> e a Multi/Lena, queganhou o concurso para o CentroComercial, só para apontartrês exemplos. Antes daassessoria <strong>de</strong> imagem, AntónioLaranjeira <strong>de</strong>dicou-se aojornalismo, tendo exercidofunções <strong>de</strong> director nos semanários<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.VirtuspromoveencontroA versão 2009 do PHC Digital,uma solução <strong>de</strong> gestão, foirecentemente apresentada numencontro promovido pela Virtus,em <strong>Leiria</strong>. Sendo uma versãoonline, esta ferramenta acabacom a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o gestor“estar no escritório para <strong>de</strong>sempenharuma série <strong>de</strong> operações<strong>de</strong> gestão”. No encontro, a questãoda mobilida<strong>de</strong> foi <strong>de</strong>stacadaem complementarida<strong>de</strong> coma solução <strong>de</strong> gestão por outrosparceiros que também apresentaramos seus produtos eserviços. ■Empresa fabricante <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Fornocerâmica vira-separa o sector do barro vermelhoA Fornocerâmica, empresa produtora<strong>de</strong> fornos <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, está aapostar na especialização no fabrico<strong>de</strong> equipamentos para o segmentodo barro vermelho. Umaárea da qual estava praticamentearredada, mas que o ano passadocomeçou a trabalhar e que queragora ver crescer. José Eutíquio,que tem como parceiro na empresaJosé Brás, explica que tem havidoquebras no mercado do barrobranco, cliente tradicional daempresa, pelo que foi preciso encontraralternativas.José Eutíquio, administrador da FornocerâmicaFaltam apoios à exportaçãoO mercado nacional representapouco para a Fornocerâmica...É muito pequeno. Se nãotivéssemos iniciado a exportaçãohá vários anos, já teríamosfechado. É muito difícil ven<strong>de</strong>requipamentos novos no mercadonacional, porque há empresasque fecham e as outras compramas suas máquinas emleilões.Em que medida é que a <strong>de</strong>svalorizaçãodo dólar tem afectadoa vossa activida<strong>de</strong>?Tem afectado muito. Porexemplo, um negócio recentecom Angola foi em dólares etivemos alguns problemas. NaAmérica do Sul, <strong>de</strong>vido ao elevadovalor do euro, não temoshipóteses <strong>de</strong> concorrer. Nos locaison<strong>de</strong> os nossos concorrentessão empresas <strong>de</strong> fora da zonaeuro temos poucas hipóteses <strong>de</strong>competir.Para os fabricantes portuguesesos constrangimentossão maiores?Temos dificulda<strong>de</strong>s acrescidaspor sermos portugueses.Não temos apoios para marcarpresença em feiras ou para elaborarcatálogos, ao contrário<strong>de</strong> outros fabricantes <strong>de</strong> paísesRAQUEL DE SOUSA SILVAeuropeus, que têm apoios fortíssimosa esse nível. Po<strong>de</strong>m,por isso, apresentar stands comdimensão e qualida<strong>de</strong>. Italianos,alemães, espanhóis, francesese ingleses são os nossosprincipais concorrentes.A cerâmica <strong>de</strong>corativa, a nívelmundial, sente a forte concorrênciados produtos oriundos daChina, o que tem impacto sobreas empresas, que adiam investimentos.Mas no que se refere àtelha e ao tijolo, produtos difíceis<strong>de</strong> exportar, a situação é diferente,diz o empresário. A Fornocerâmicaestá neste momentoa instalar um forno e respectivoequipamento em Angola e JoséEutíquio diz que as perspectivasneste segmento são boas.De modo geral, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a guerrado Iraque que se “sentem dificulda<strong>de</strong>sacrescidas” no negócio,porque as empresas produtoras<strong>de</strong> cerâmica ficaram “à espera”<strong>de</strong> melhores dias. Mais <strong>de</strong> 80 porcento das vendas da empresa <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> <strong>de</strong>stinam-se à exportação,mas o empresário reconhece anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reforçar a presençaem alguns mercados e <strong>de</strong>procurar novos <strong>de</strong>stinos. Turquia,Espanha, Rússia, Roméniae Bulgária são alguns dos paíseson<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>ra ser possível crescer,embora frise que este “nãoEm termos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> ecapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produção, Portugalconsegue competir?Conseguimos fazer exactamentecom a mesma qualida<strong>de</strong>.Estamos ao nível dos melhores.Até porque muitos dosé um negócio fácil <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolversem bons agentes”, por vezesdifíceis <strong>de</strong> encontrar. ■Bilhete <strong>de</strong>i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>Activida<strong>de</strong>: produção <strong>de</strong> fornospara cerâmica e para tratamentostérmicosSe<strong>de</strong>: <strong>Leiria</strong>Colaboradores: 50Volume <strong>de</strong> vendas: 5milhões <strong>de</strong> euroscomponentes dos fornos nãosão fabricados em Portugal,temos que importar.O que seria necessário paraque as empresas portuguesaspu<strong>de</strong>ssem aproximar-se, emtermos concorrenciais, dosseus concorrentes?O Estado <strong>de</strong>via, através doICEP ou <strong>de</strong> outros organismos,ajudar as empresas a estarempresentes nos certames com dignida<strong>de</strong>,para po<strong>de</strong>rem ven<strong>de</strong>rbem o nome da empresa e doPaís. O que pedimos é que oEstado se preocupe com asempresas exportadoras, sobretudoas pequenas e médias, eque as aju<strong>de</strong> a exportar mais.Para isso é preciso estar bemrepresentado lá fora, por umlado, e ter melhor acesso ao créditopara suportar o investimentoque é preciso fazer entrea encomenda e a saída do forno,por outro lado. A maioriados programas <strong>de</strong> apoio, comoo Prime e outros, não serão feitospara as PME, porque a burocraciatorna o acesso difícil. Omercado é cada vez mais globale feroz e sentem-se dificulda<strong>de</strong>sacrescidas por sermosportugueses. ■Raquel <strong>de</strong> Sousa Silva


| JORNAL DE LEIRIA | ECONOMIA |1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 |25Cerâmica <strong>de</strong> Alcobaça com a produção paradaTrabalhadores da RBsuspen<strong>de</strong>m contratosARQUIVO/JLSector cerâmico atravessa dificulda<strong>de</strong>sOs operários da Raul da Bernarda(RB), empresa cerâmica <strong>de</strong>Alcobaça, “vivem momentos <strong>de</strong>gran<strong>de</strong> angústia e incerteza quantoà viabilização económica e financeira”da unida<strong>de</strong> e à “manutençãodos seus postos <strong>de</strong> trabalho”.Por isso, 74 trabalhadores avançaramcom a suspensão dos contratos.Os restantes (81) pon<strong>de</strong>ramseguir o mesmo caminho, revelaJorge Cascão, coor<strong>de</strong>nador do Sindicatoda Cerâmica.Com o subsídio <strong>de</strong> Natal do anopassado e o salário <strong>de</strong> Março porreceber, os operários cumpriram oseu último dia <strong>de</strong> trabalho quinta--feira da semana passada. “Nãoviam perspectivas nenhumas <strong>de</strong>melhoria da situação da empresa,cuja laboração está parada, e avançaramcom a suspensão”, explicao dirigente.A RB, que já empregou 220 trabalhadores,tem nos últimos temposenfrentado dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vidoà <strong>de</strong>svalorização do dólar e àcrise nos mercados internacionais,aponta João Pinto Marques. “Nãoproduzimos menos em 2007, produzimosfoi mais barato”, afirma oadministrador. Em relação à atitu<strong>de</strong>dos trabalhadores, o empresáriodiz não po<strong>de</strong>r consi<strong>de</strong>rá-la errada,reconhecendo que a empresatem estado envolvida num processo<strong>de</strong> negociações com entida<strong>de</strong>sfinanceiras que se tem reveladomais longo do que se esperava.“Tem <strong>de</strong>morado e não temosconseguido cumprir com algunsprincípios básicos”, admite JoãoPinto Marques, que se mostra contudoconfiante no êxito daquelasnegociações, no final das quais aempresa “terá condições para reiniciara laboração”. ■RSS230 mil casos por anoConstruçãocom maisaci<strong>de</strong>ntes<strong>de</strong> trabalhoAs zonas industriais, os estaleiros<strong>de</strong> construção, as pedreiras eas minas são os locais on<strong>de</strong> seregistam mais aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalho.Segundo dados da Autorida<strong>de</strong>para as Condições <strong>de</strong> Trabalho(ACT), aqueles locais registammais <strong>de</strong> 50 por cento dos aci<strong>de</strong>ntes,com um total <strong>de</strong> 152 milcasos. Em Portugal, a média anualtem sido <strong>de</strong> 230 mil aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>trabalho. Nos últimos quatro anosmorreram mais <strong>de</strong> 700 trabalhadores,apontam os dados da ACT,divulgados segunda-feira, DiaNacional <strong>de</strong> Prevenção e Segurançano Trabalho. O trabalhocom ferramentas <strong>de</strong> mão, o transportemanual e a manipulação<strong>de</strong> objectos são as activida<strong>de</strong>sque mais contribuem para a ocorrência<strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes, com mais <strong>de</strong>50 por cento dos registos. Quantoaos casos mortais, o ano passadoforam objecto <strong>de</strong> inquérito163. Entre 2002 e 2008 foram1102. A região Centro regista 27.5por cento dos aci<strong>de</strong>ntes, que acontecemmais no Norte (40.7 porcento). Os mais afectados são ostrabalhadores entre os 25 e os 44anos. ■


26 | 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | ECONOMIA | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■Marinha Gran<strong>de</strong>QREN apoiainovaçãoA Moliporex e a ANGG, ambasda Marinha Gran<strong>de</strong>, são duas das19 entida<strong>de</strong>s que vão receberincentivos no âmbito do Quadro<strong>de</strong> Referência Estratégico Nacional(QREN) para a criação <strong>de</strong>núcleos <strong>de</strong> inovação, investigaçãoe <strong>de</strong>senvolvimento (I&DT).O projecto apresentado pela Moliporexpressupõe o <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong> um núcleo <strong>de</strong> I&DTque tem como objectivo “criar e<strong>de</strong>senvolver mol<strong>de</strong>s com utilização<strong>de</strong> técnicas e materiais nãoconvencionais, para especificação<strong>de</strong> produção em série”, avançao <strong>Leiria</strong> Económica. O investimentoelegível é <strong>de</strong> 546 mileuros e o incentivo atribuído é<strong>de</strong> 246 mil euros. A iniciativa daANGG tem como principal objectivo“<strong>de</strong>senvolver investigaçãono domínio da micro-injecção,injecção assistida por gás no estadosuper-crítico e injecção <strong>de</strong>peças em compósito com elevadaconcentração <strong>de</strong> cargas naturais”,adianta aquele site. O investimentoelegível é 481 mil eurose o incentivo é <strong>de</strong> 217 mil euros.■Programa americano <strong>de</strong> pedagogia infantilGymboree abre em <strong>Leiria</strong>DRNovo franchising na área dos serviçosMathnasium aposta na diferençaAbre no próximo dia 9, juntoao Seminário <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, umnovo espaço vocacionado parao ensino da matemática. Tratasedo Mathnasium, um franchisingque traz para o distrito “umdos mais inovadores conceitosno ensino e no treino especializadoda matemática”, que“assenta no <strong>de</strong>senvolvimento dosentido do número” e na capacida<strong>de</strong><strong>de</strong> raciocínio.Rita Orfão, que diz ter investidoum montante significativopara trazer este franchising para<strong>Leiria</strong>, explica que “este projectorepresenta uma oportunida<strong>de</strong><strong>de</strong> contribuir para a educaçãodas crianças e dos jovens,apostando numa perspectiva doensino da matemática diferente,que envolva os alunos e quetrabalhe em simultâneo a suaauto-estima”.O Gymboree, “lí<strong>de</strong>r mundial”em programas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentopara crianças até aos cincoanos, vai abrir um espaço naUrbanização Vale da Cabrita, em<strong>Leiria</strong>, no próximo domingo, dia4. Trata-se do terceiro espaço<strong>de</strong>ste franchising <strong>de</strong> origem americanaem Portugal e do primeirofora <strong>de</strong> Lisboa.António Frazão, responsávelpelo estabelecimento <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,diz ter trazido a marca para acida<strong>de</strong> porque se apaixonou peloprograma, que consi<strong>de</strong>ra “espantoso”.Mostra-se “confiante nosucesso do projecto”, no qualinvestiu “muito”, embora prefiranão revelar valores. O Gymboree“diferencia-se <strong>de</strong> um ATL e<strong>de</strong> um jardim <strong>de</strong> infância porqueassenta num programa preparadocientificamente; por outrolado, não trabalhamos só com acriança, mas sim com esta e comum adulto (mãe, pai ou outropróximo) ao mesmo tempo”, explicao responsável.O espaço disponibiliza activida<strong>de</strong>sque promovem a estimulaçãodas capacida<strong>de</strong>s físicas,intelectuais, sociais e emocionaisda criança, o contacto com conceitosmusicais, arte, dança paracrianças e yoga para mães e bebés,entre outros aspectos. O Gymboreeapresenta ainda o workshopThe Happiest Baby, concebidopara os pais apren<strong>de</strong>rem a acalmaro choro da criança ou ajudá-laa dormir melhor, e o PregnantGym, <strong>de</strong>stinado a pré-mamãs.Nuno Simões, representanteda marca em Portugal, explicaque a abertura <strong>de</strong> um espaço em<strong>Leiria</strong> po<strong>de</strong> ser “o primeiro passopara transformar o Gymboreenum conceito acessível a umnúmero cada vez maior <strong>de</strong> a<strong>de</strong>ptos<strong>de</strong>ste método <strong>de</strong> pedagogiainfantil, através <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>slúdicas e a<strong>de</strong>quadas ao nível <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento das crianças”.■RSSA directora pedagógica doespaço acrescenta que o ensinoda matemática <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>smistificado<strong>de</strong>s<strong>de</strong> cedo, peloque o Mathnasium está vocacionadopara crianças <strong>de</strong>s<strong>de</strong>o primeiro ciclo ao secundário.■| S o c i e d a d e a n ó n i m a |Cada vez mais assistimos a falências<strong>de</strong> empresas, <strong>de</strong>slocalizaçõesmomentâneas, fuga <strong>de</strong> cérebros,aumento do <strong>de</strong>semprego,<strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> uma pouco concorrencialadaptação das empresasà elevada complexida<strong>de</strong> dos mercadosmundiais <strong>de</strong> on<strong>de</strong>, apenas uma pequena parcelasobressai constituída pelas empresas cujaca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> valor mantém atractivos os seusprodutos e serviços, e que aplicam os seusinvestimentos em conhecimento e capitaisnuma inovação sustentada.Por conseguinte, uma profissão do futuroserá a do empreen<strong>de</strong>dor sobrevivente, esteserá o último garante, o bastião do equilíbrioe da <strong>de</strong>fesa da economia, a mão invisívelque <strong>de</strong>struirá aquilo que é mau e improdutivo,ou seja, clarificar e dinamizarcompetências nas pessoas, no intuito <strong>de</strong> po<strong>de</strong>remconseguir sustentar-se profissionalmente,e reestruturar o seu habitat no mercado, transformandoas empresas improdutivas em novospólos atractivos <strong>de</strong> negócio.No fundo, todos somos sobreviventes epotenciais empreen<strong>de</strong>dores, não querendodizer que será imperativo todos virem a serempresários, mas sim serem aproveitadoscomo intra – empresários nas organizações.Quais serão as características doO último sobreviventeUma profissão dofuturo será a doempreen<strong>de</strong>dorsobrevivente, esteserá o últimogarante, o bastiãodo equilíbrio e da<strong>de</strong>fesa daeconomia, a mãoinvisível que<strong>de</strong>struirá aquilo queé mau eimprodutivoSÍLVIO BRITOprofessor do ensino superior eco-autor duma coluna emwww.empreen<strong>de</strong>r.blogspot.comempreen<strong>de</strong>dor sobrevivente? Salvo melhor,po<strong>de</strong>mos apontar as seguintes: apoiar asustentabilida<strong>de</strong> dos investimentos eminovação; apostar nas capacida<strong>de</strong>s e nascompetências, suas e dos outros; não seenvergonhar <strong>de</strong> ser um sobrevivente, principalmentese estiver <strong>de</strong>sempregado ounão tiverem interesse na sua pessoa; reforçara auto – estima e o sentimento <strong>de</strong>confiança; não ficar <strong>de</strong>sanimado peranteobstáculos difíceis e circunstânciasadversas ou <strong>de</strong> pessoas que apenas gozamcom a vida dos outros; acreditar em simesmo e <strong>de</strong> que é capaz <strong>de</strong> enfrentar eultrapassar crises; ser optimista; mobilizar-see ser capaz <strong>de</strong> inventar projectos;focalizar-se no essencial, naquilo que émais importante; acreditar que é um recursoreal que garante profissionalismo e<strong>de</strong>dicação.As empresas que apostam na <strong>de</strong>legação,na autonomia <strong>de</strong> pessoas para criar, e <strong>de</strong>grupos inovadores <strong>de</strong> lançamento e <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong> negócios, po<strong>de</strong>rão diferenciaros seus produtos/serviços e afastar aconcorrência. Capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inovação, cooperaçãoe resiliência, serão competências a<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r na empresa para criar um mercadoe uma socieda<strong>de</strong> mais justos, e po<strong>de</strong>rmosafirmarmo-nos como uma socieda<strong>de</strong>diversificada, e multicriativa. ■Esta rubrica semanal <strong>de</strong> opinião está inserida no acordo entre o JORNAL DE LEIRIA e o Espaço Empreen<strong>de</strong>r, que tem como colaboradores docentes e investigadores do ensino superior <strong>de</strong> diferentes zonas do País.


■Desporto ■1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | 27Época para esquecer no futebol da regiãoPleno em lanternas vermelhasQuatro escalões <strong>de</strong> futebol,quatro últimos lugares. União <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>, Fátima, Caldas e Caranguejeira.Liga bwin, Liga Vitalis,II Divisão, III Divisão. A crise estáinstalada no futebol sénior daregião. Estes clubes estão presentesnos campeonatos nacionaismais representativos e ocupamo último lugar das respectivascompetições. Uma época paraesquecer, que atesta casos <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>sfinanceiras, má gestão,pouca organização ou apenasazar. Curiosamente, estes quatroclubes estão em momento conturbadodas suas vidas. União <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> e Fátima procuram novadirecção, enquanto que o Caldase o Caranguejeira tentam sobreviver.Em sentido contrário, a lutarpela subida <strong>de</strong> divisão, está apenaso União da Serra. Apesar <strong>de</strong>nada ter garantido, o clube <strong>de</strong>Santa Catarina da Serra está emboa posição para, no final datemporada, festejar a promoçãoà II Divisão, um ano <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>ascen<strong>de</strong>r à III Divisão. Um caso<strong>de</strong> organização e gestão <strong>de</strong> rigor,mas também <strong>de</strong> algum <strong>de</strong>safogofinanceiro numa época <strong>de</strong>“vacas magras”.Mas a má época não fica poraqui. Na III Divisão, Bombarralense,Ginásio <strong>de</strong> Alcobaça e Portomosenseainda lutam por nãocair nos distritais e só o Sporting<strong>de</strong> Pombal e Marinhense têm amanutenção garantida.Esta diminuição dos clubes <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> nas competições nacionais,que tem vindo a ocorrer nos últimosanos (ver tabela), vai levar,igualmente, à diminuição do po<strong>de</strong>rda Associação <strong>de</strong> Futebol <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>(AFL) na Assembleia Geral daDRUnião <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> <strong>de</strong>sce 10 anos <strong>de</strong>poisA União <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> está matematicamente relegada para a LigaVitalis, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter perdido, no domingo, com o Leixões (1-3).Após <strong>de</strong>z anos consecutivos no principal escalão, o União <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>diz a<strong>de</strong>us à elite do futebol nacional. Esta <strong>de</strong>rrota confirmouo <strong>de</strong>stino há muito programado para a equipa do Lis, mas que ospontos conquistados frente ao Braga e, principalmente, frente aoSporting, adiaram.Foi uma época atípica, com muitos sobressaltos. Uma mudança<strong>de</strong> treinador, muitos jogadores saíram com o campeonato a<strong>de</strong>senrolar-se. O clube “atirou a toalha” muito cedo, ficandoVítor Oliveira sem “unhas” para agarrar a manutenção.Derrota com Olhanense atirou Fátima para a II DivisãoFe<strong>de</strong>ração Portuguesa <strong>de</strong> Futebol.A AFL era a quinta maiorassociação, atrás <strong>de</strong> Porto, Lisboa,Braga e Aveiro mas po<strong>de</strong>ver-se ultrapassada.Manuel Nunes, vice-presi<strong>de</strong>nteda AFL, enten<strong>de</strong> que por trás <strong>de</strong>stamá época a nível <strong>de</strong>sportivodas equipas da região está um“realismo crescente, por partedos directores, patrocinadores eautarquias, que faz com que, pormotivos conjunturais, a apostaseja bem menor”. A crise queassola a região também tem consequênciano futebol. “O investimentotem sido encaminhadomais para o futebol <strong>de</strong> formação,que nos últimos 9 anos quaseque duplicou o número <strong>de</strong> atletas,ao passo que no futebol séniorestá estagnado.”CALDAS PODE CESSARACTIVIDADEEm momento dramático estáo Caldas, na II Divisão. Aos 92anos, o último lugar e a <strong>de</strong>scidaà III Divisão já ninguém lhe tira,mas é a activida<strong>de</strong> do clube queestá neste momento em causa.A direcção apresentou o pedido<strong>de</strong> <strong>de</strong>missão há quatro meses eninguém apareceu para “pegar”na instituição. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente<strong>de</strong>sse pedido, o mandatotambém se esgotou há um mês.Por isso, a direcção solicitou arealização <strong>de</strong> uma assembleiageral (AG) para o próximo dia 9<strong>de</strong> Maio, para “procurar um rumopara a organização e gestão doclube” e “encontrar-se uma alternativadirectiva nessa AG”. Casonão surja nenhuma solução, osórgãos dirigentes do clube ameaçamcom a cessação imediata daactivida<strong>de</strong>. O clube vive ummomento difícil ao nível económico,condicionado pelo pagamentoda dívida ao fisco e à SegurançaSocial que obriga o clubea viver em forte aperto.FISCO ATRAPALHACARANGUEJEIRANa III Divisão, o Caranguejeira,que venceu apenas um jogoesta temporada, ocupa a últimaposição da sua série da III Divisãoe, na próxima temporada, olugar é nos distritais. O treinadorQuim Silva já prepara a próximaépoca,apesar do lí<strong>de</strong>r doclube, Rui Carreira, pedir ajudapara o futebol sénior no clubecontinuar. Por isso, vai convocaruma AG para o final do mês.“A situação está muito difícil,principalmente o pagamento dadívida ao fisco. Pagamos todosos meses uma prestação <strong>de</strong> milhares<strong>de</strong> euros e <strong>de</strong>vemos cada vezmais. De 2003 até 2006 ninguémpagou IRS e IVA ao Estado. Quandocheguei ao clube vi o que nãogostei. Se os sócios quiserem ofutebol não acaba, mas têm queme ajudar.” ■Miguel SampaioDez penalties“tramam”FátimaA época <strong>de</strong> estreia do Fátimanas competições profissionais<strong>de</strong> futebol terminou como muitosnão esperavam, a <strong>de</strong>scida àII Divisão. A equipa do concelho<strong>de</strong> Ourém foi, ao longo datemporada, castigada com 10gran<strong>de</strong>s penalida<strong>de</strong>s, situaçãoque <strong>de</strong>ixou os dirigentes e opróprio treinador indignados.“Acho que não foi coincidência”,salientou o técnico RuiVitória, em <strong>de</strong>clarações àLusa.O Fátima <strong>de</strong>stacou-se na Taçada Liga, on<strong>de</strong> eliminou o FCPorto e dificultou a vida aoSporting. Contudo, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>uma primeira volta tranquila,só alcançou, até ao momentooito pontos na segunda volta, oque viria a ser fatal para o <strong>de</strong>sfechodo campeonato.Entretanto, o vice-presi<strong>de</strong>nteLuís Albuquerque é o nomemais falado para assumir apresidência do clube. A AG,marcada para segunda-feira,po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>cisiva para encontraro sucessor do padre AntónioPereira, sendo que LuísAlbuquerque impõe “condiçõesao nível financeiro e humano”para encabeçar uma listaconcorrente. ■


28 | 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | DESPORTO | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■Basquetebol emca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> rodasAPD <strong>Leiria</strong>per<strong>de</strong>SupertaçaA Associação Portuguesa <strong>de</strong>Deficientes <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> não foifeliz na Supertaça <strong>de</strong> basquetebolem ca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> rodas,que se disputou no passadodia 25 <strong>de</strong> Abril. A equipa orientadapor Martinho Santos per<strong>de</strong>ucom a APD Sintra por 44-31. Os objectivos para o restoda temporada passam por vencera Taça <strong>de</strong> Portugal e o CampeonatoNacional.TrampolinsAteneudominadistritalO Ateneu Desportivo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>foi o clube com o maiornúmero <strong>de</strong> vitórias no CampeonatoDistrital <strong>de</strong> TrampolimIndividual e Sincronizado,realizado em <strong>Leiria</strong> nopassado fim-<strong>de</strong>-semana. O Ateneusuperiorizou-se ao AcrotrampClube das Caldas e aoSerrana ADCR, ao obter seiscampeões distritais individuais,três equipas campeãs distritaise cinco pares campeões emtrampolim sincronizado.CiclismoCélia Vieiraem sétimona Taça <strong>de</strong>PortugalA atleta Célia Vieira, da União<strong>de</strong> Ciclismo <strong>de</strong> Leira, terminouem sétimo lugar na 2ª provada Taça <strong>de</strong> Portugal Femininasem ciclismo. A competição,vencida por Ester Alves,disputou-se no domingo, emManteigadas, Setúbal, numaextensão <strong>de</strong> 65 kilómetros.AtletismoReixidavenceEstafetaA Reixida foi a equipa vencedorada IIIª Estafeta Veteranosdo Lis, em seniores masculinos.O Vieirense venceu emveteranos masculinos. A prova<strong>de</strong> atletismo contou com apresença <strong>de</strong> 120 atletas e 30equipas. ■RICARDO GRAÇAProposta não foi colocada à Media Capital nem ao Grupo Lena, dois dos accionistas principaisDissolução da SAD do União <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>não está em causaVítor Oliveira <strong>de</strong> saída. E João Bartolomeu?“Um boato.” Foi assim que JoaquimPaulo Conceição, representantedo Grupo Lena na SAD doUnião <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, comentou a notíciavinda no jornal Record <strong>de</strong> terça-feira,que falava em rumores <strong>de</strong>extinção da empresa, agora queestá consumada a <strong>de</strong>spromoção àLiga Vitalis. João Bartolomeu eAntónio Bastos, administradoresda SAD e seus accionistas, já anunciarama vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> abandonar ofutebol, o que reforçaria a pertinênciada questão, mas mesmoApito DouradoAfinal Licínio Santosnão era o árbitroAs alterações feitas ao diplomado novo Regime Jurídicodas Fe<strong>de</strong>rações Desportivas foramaprovadas, segunda-feira, nageneralida<strong>de</strong>, pelo ConselhoNacional do Desporto (CND),com votos favoráveis <strong>de</strong> todosos conselheiros, excepto o presi<strong>de</strong>nteda Fe<strong>de</strong>ração Portuguesa<strong>de</strong> Futebol (FPF). Gilberto Madaíl<strong>de</strong>clarou que consi<strong>de</strong>rava o diploma“globalmente positivo”, mas,como alguns dos sócios ordináriosda FPF tinham uma posiçãocontrária, absteve-se <strong>de</strong>votar.O secretário <strong>de</strong> Estado da Juventu<strong>de</strong>e do Desporto, Laurentino Dias,vai analisar as propostas <strong>de</strong> alteraçãodos diversos conselheiros eapresentará brevemente, em Conselho<strong>de</strong> Ministros, o texto final,que entrará em vigor na temporada<strong>de</strong> 2009/2010.O presi<strong>de</strong>nte da Comissão Delegadadas Associações distritais<strong>de</strong> Futebol e da Associação <strong>de</strong>Futebol <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, Júlio Vieira,representando os 15 por cento (%)do clube, não possuem a maioriaqualificada que necessitariam paradissolver a SAD.Os representantes <strong>de</strong> dois dosprincipais accionistas da SAD doUnião <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, em <strong>de</strong>clarações aoJORNAL DE LEIRIA, rejeitaram essapossibilida<strong>de</strong>. Vasco Pinto Leite,administrador da SAD e representanteda Media Capital, que<strong>de</strong>tém 20,1% do capital da socieda<strong>de</strong>,referiu que “esse assunto nãofoi colocado” à empresa que representa,salientando que ”é precisouma maioria qualificada para dissolvera SAD”.Joaquim Paulo Conceição, representantedo Grupo Lena – que <strong>de</strong>tém19% - “não acredita que “o boatovenha da administração da SAD”,que “assumiu uma estratégia, encabeçadapor João Bartolomeu, que,goste-se ou não, <strong>de</strong>u os seus frutos”.“As administrações não po<strong>de</strong>mestar nas SAD quando as coisasMovimento associativo à espera <strong>de</strong> conhecer documento finalRegime Jurídico finalmente aprovadoO número do telemóvelapreendido Licínio Santos, exárbitroda Associação <strong>de</strong> Futebol<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> acusado no processoApito Dourado <strong>de</strong> doiscrimes <strong>de</strong> corrupção <strong>de</strong>sportivapassiva, não coinci<strong>de</strong> como que foi alvo <strong>de</strong> escutas telefónicas,disse à Lusa um responsávelda Polícia Judiciária.Em causa está uma conversana qual, alegadamente, oárbitro pedia bilhetes para ojogo inaugural do Euro 2004ao então presi<strong>de</strong>nte da Liga Portuguesa<strong>de</strong> Futebol Profissional,Valentim Loureiro.A <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> Licínio Santos,conduzida pela advogada FátimaCastro, obrigou o juiz AntónioCarneiro da Silva a fazerdiligências, tendo-se apuradoque o telemóvel que a PJ e oMP pensavam ser <strong>de</strong> LicínioSantos nunca esteve no nome<strong>de</strong>le, pertencendo a uma empresada Póvoa <strong>de</strong> Varzim. ■readmitiu o recurso à greve comopossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contestação aonovo Regime Jurídico das Fe<strong>de</strong>raçõesDesportivas, se este nãocontemplar as suas reivindicações.Uma das gran<strong>de</strong>s questõeslevantadas pelas associações distritais<strong>de</strong> futebol era a perda <strong>de</strong>peso nas assembleias gerais,ficando com apenas 35 por centodos votos contra os actuais55.O secretário <strong>de</strong> Estado do Desporto,Laurentino Dias, referiuTerminou o pesa<strong>de</strong>lo do Peniche.A equipa <strong>de</strong> Bastos Lopes, aovencer em Vieira <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, asseguroua promoção à III Divisão <strong>de</strong>futebol, <strong>de</strong>pois na temporada passadater <strong>de</strong>scido aos distritais porutilização irregular <strong>de</strong> um jogador.Foi uma época tranquila parao clube do sul do distrito, que assumiua li<strong>de</strong>rança nas primeiras jornadase nunca mais a largou. AlbertoBastos Lopes enten<strong>de</strong> que estafoi “uma época muito positiva”.correm bem, e sair quando corrempior. Não acreditamos que a administraçãoda SAD, em momentos<strong>de</strong> privilégio <strong>de</strong>sportivo e financeiroquisesse li<strong>de</strong>rar o processo eque o <strong>de</strong>ixasse para terceiros agora,que é preciso o apoio <strong>de</strong> todos.A tenacida<strong>de</strong> reconhecida a JoãoBartolomeu vai fazê-lo continuara li<strong>de</strong>rar o processo, corrigindo ospontos em que as coisas correrammenos bem.” ■Wagnão e Paulo Viníciusalvos da SADDepois <strong>de</strong> consumada a <strong>de</strong>scida <strong>de</strong> divisão, a SAD do União <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>começa a preparar a próxima época, tendo em vista o regresso ao escalãomáximo do futebol português. O JORNAL DE LEIRIA sabe quedois dos jogadores pretendidos para reforçar a equipa serão os brasileirosWagnão e Paulo Vinícius. O primeiro é um central com 29 anos,alinha no Estrela da Amadora, tem 1.90 metros e alinhou em 24 jogospara a Liga bwin, marcando dois golos. Paulo Vinícius, 23 anos, é trinco,tem 1.86 metros e começou a época no Leixões, mas em Dezembrofoi emprestado ao Olhanense. São dois jogadores livres no final da temporadae que são fortes fisicamente, característica tida como essencialpara alcançar bons resultados na Liga Vitalis.Entretanto, o jornal A Bola aponta Paulo Sérgio como o treinador doUnião <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> para 2008/9. O técnico tem quatro anos <strong>de</strong> experiênciano segundo escalão, factor consi<strong>de</strong>rado essencial para a escolha. ■à Lusa que essa proposta “mantém-se,porque os conselheirosperceberam que é coerente, boae a melhor solução para umamelhor representação numa AG<strong>de</strong> uma fe<strong>de</strong>ração qualquer”.Júlio Vieira disse “esperar paraconhecer o documento final”, masque as medidas <strong>de</strong> contestação aprovadaspelo movimento associativo,em Março, em Fátima, continuam<strong>de</strong> pé se este não contemplar,pelo menos, uma aproximação àssuas preocupações. ■Luta pela manutenção na Honra está ao rubroPeniche regressaà III Divisão“Cumprimos a promessa que tínhamosfeiro no início da temporada.Era, <strong>de</strong> resto, o mínimo que podíamosfazer, <strong>de</strong>pois do que aconteceuna temporada passada.” Oobjectivo da equipa será, agora,“manter dignida<strong>de</strong> até ao fim e, sepossível, tentar ganhar a Taça doDistrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>”.Entretanto, com a <strong>de</strong>rrota emValado dos Fra<strong>de</strong>s, com o Biblioteca(3-1), o Vidreiros já consumoua <strong>de</strong>scida à I Divisão distrital.■


| JORNAL DE LEIRIA | DESPORTO |1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | 29ASAL <strong>de</strong>ixa os seus melhores nadadores saírem para o BAProtocolo une natação<strong>de</strong> Bairro dos Anjos e Académico“Está a fazer-se história no <strong>de</strong>sportoem <strong>Leiria</strong>” É assim que LuísPinto, presi<strong>de</strong>nte da Associação<strong>de</strong> Solidarieda<strong>de</strong> Académico <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> (ASAL), <strong>de</strong>fine o protocoloassinado com a ADCR do Bairrodos Anjos (BA), que entrará emvigor já na próxima época. Comoo JORNAL DE LEIRIA havia noticiadona edição <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Abril, oprotocolo prevê a transferência <strong>de</strong>atletas entre os dois clubes, ficandoo ASAL responsável pelos escalões<strong>de</strong> ca<strong>de</strong>tes e infantis, enquantoque o BA se <strong>de</strong>dicará aos escalões<strong>de</strong> juvenis, juniores e seniores. Destaforma, os dois clubes esperamdar “melhores condições aos atletas,que não seria possível dar semesta iniciativa.” O uso da piscinamunicipal será agora melhor distribuídaem função dos objectivosdas equipas, sendo geridas “conformeas necessida<strong>de</strong>s e o planeamentoda época”.Rodrigo Cardoso, vice-presi<strong>de</strong>ntedo BA, prefere salientarque “juntando a qualida<strong>de</strong> dosdois clubes, po<strong>de</strong>mos realizar umprojecto <strong>de</strong> nível nacional.” Asduas instituições continuarão aparticipar nas provas com os diferentesemblemas, mas RodrigoCardoso adianta que a finalida<strong>de</strong>do protocolo é elevar o nomeda natação <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> “Não é oBairro dos Anjos nem o Académico.É <strong>Leiria</strong>!”O ASAL <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> parte a natação<strong>de</strong> competição, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> terfeito o mesmo no an<strong>de</strong>bol. Prosseguecom o seu projecto <strong>de</strong> vocaçãosocial e <strong>de</strong> formação. ■Nadadora do Académico foi bronze nos 4x100 metros estilosSara Cruz <strong>de</strong>staca-se na Taça Latina <strong>de</strong> nataçãoEquipa feminina na liguilha da I Divisão <strong>de</strong> an<strong>de</strong>bolJuve luta pela manutençãoA equipa feminina <strong>de</strong> an<strong>de</strong>bolda Juventu<strong>de</strong> do Lis começa,domingo, a jogar pela manutençãona I Divisão <strong>de</strong> an<strong>de</strong>bol.Depois <strong>de</strong> alcançar a sétima posiçãona I Divisão, o grupo <strong>de</strong>André Afra terá <strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r asua posição no escalão principal,disputando os jogos <strong>de</strong> apuramentocom a Juventu<strong>de</strong> doMar, quarto classificado da IIDivisão. O primeiro jogo estámarcado para domingo, em <strong>Leiria</strong>,com a segunda mão a serdisputado no próximo dia 17.O Colégio João <strong>de</strong> Barros/CréditoAgrícola, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> eliminadona meia-final do campeonatopelo Ma<strong>de</strong>ira SAD, vaidisputar os jogos para apuramentodo 3º e 4º classificado como Gil Eanes, <strong>de</strong> Lagos. Tarefa difícilpara a equipa <strong>de</strong> Paulo Félix,que continua com inúmeras baixasno plantel. A primeira mãoé domingo, em Pombal.Hóquei em patinsDerrota <strong>de</strong>ixa Turquelmais longe da I DivisãoO Hóquei Clube <strong>de</strong> Turquel po<strong>de</strong>ter dito a<strong>de</strong>us às esperanças <strong>de</strong>subir à I Divisão <strong>de</strong> hóquei empatins, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter perdido nopavilhão dos Limianos, por 5-4. Aequipa <strong>de</strong> João Simões não conseguiureduzir a diferença para osprimeiros classificados, estandoagora a seis pontos do segundoclassificado e a oito do primeiro,quando só faltam quatro jornadaspara o final da competição. Osjogos fora foram o “calcanhar <strong>de</strong>Aquiles” da equipa do concelho <strong>de</strong>Alcobaça, que nesta condição apenasvenceu por duas vezes em 12partidas, números negativos paraquem lutava pela promoção.Na fase <strong>de</strong> manutenção da IDivisão, a Juventu<strong>de</strong> Ouriense, queainda almeja alcançar a manutenção,precisará <strong>de</strong> vencer, hoje,em Alenquer, reduto do penúltimoclassificado. Na competiçãofeminina, o Alcobacense foi goleadopela Fundação Nortecoope (7-1) e caiu para a quinta posição.Sábado recebe o Nafarros. ■A nadadora do Académico <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>, Sara Cruz, esteve em <strong>de</strong>staquena 23ª edição da Taça Latina<strong>de</strong> natação, que <strong>de</strong>correu nopassado fim-<strong>de</strong>-semana, em SanMarino, com a presença <strong>de</strong> 20selecções. A atleta, que aindarepresenta o Académico <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>e que no final da temporadamudará para o Bairro dosAnjos, realizou a sua quartainternacionalização por Portugale alcançou o terceiro lugarna prova <strong>de</strong> 4x100 metros estilos,on<strong>de</strong> nadou abaixo do mínimopara o Campeonato da Europa<strong>de</strong> Juniores, com o tempo <strong>de</strong>1:03:73. Individualmente conseguiuainda o 5º lugar nos 100metros mariposa. João PauloFróis, coor<strong>de</strong>nador técnico dasecção <strong>de</strong> natação pura ASAL/BA,enalteceu a importância <strong>de</strong>steresultado, não só por tratar-seda quinta mais importante provadisputada por portugueses,mas por ser obtido por uma atletajúnior <strong>de</strong> primeiro ano numacompetição absoluta. ■No passado fim-<strong>de</strong>-semana, aequipa júnior do João <strong>de</strong> Barrosalcançou o quarto lugar no nacional<strong>de</strong> juniores, não conseguindo<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r o título alcançado nasduas temporadas anteriores. ■Masculinos disputam 7º lugarA Juventu<strong>de</strong> do Lis foi afastada da luta pelo quinto lugar da IDivisão masculina <strong>de</strong> an<strong>de</strong>bol pelo Fafe, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>rrotaem casa e um empate fora. Agora resta à equipa <strong>de</strong> Pedro Violanteprocurar chegar ao sétimo lugar, lugar que vai disputar como Avanca. A primeira mão é no domingo, em <strong>Leiria</strong>. ■Campeonatos Nacionais <strong>de</strong> Ori-BTTDaniel Marques faz o plenoO Clube <strong>de</strong> Orientação do Centro(COC), <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, conquistou nopassado fim-<strong>de</strong>-semana a maioriados títulos nacionais em disputanos Campeonatos Nacionais<strong>de</strong> Ori-BTT, que <strong>de</strong>correram naregião da Bairrada.Daniel Marques foi o gran<strong>de</strong>vencedor <strong>de</strong>sta etapa tripla, ao conquistartodos os títulos em disputa.Venceu em Estafetas em conjuntocom Paulo Alípio e JoelMorgado, conquistou o ouro naDistância Longa e na DistânciaMédia e o título <strong>de</strong> Campeão Nacionalpor clubes. Venceu também Itroféu <strong>de</strong> Ori-BTT Rota da Bairrada.Por equipas, venceu, como habitualmente,o COC. ■BREVES■VoleibolACJ apura-separaa fase finalO ACJ, <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, assegurou nopassado fim-<strong>de</strong>-semana, umlugar na fase final da II Divisão<strong>de</strong> voleibol feminino, <strong>de</strong>pois<strong>de</strong> vencer a Fase Concentradada Região Sul, que se disputouem Sintra. Com vitóriassobre o D. Carlos I, o Sportingdas Caldas e a AD Marista,todas por 3-1, a equipa do Lisfestejou o apuramento para aúltima fase do campeonato,on<strong>de</strong> irá disputar o acesso àdivisão A2 com o Senhora daHora e uma equipa das ilhas,no fim-<strong>de</strong>-semana <strong>de</strong> 10 e 11<strong>de</strong> Maio.Na final da divisão A2, masmasculina, está o Sporting dasCaldas, que per<strong>de</strong>u o terceirojogo da final, frente ao ClubeK, por 3-1, e está apenas a uma<strong>de</strong>rrota <strong>de</strong> per<strong>de</strong>r o título econsequente subida ao escalãomáximo da modalida<strong>de</strong>para a equipa <strong>de</strong> Rabo <strong>de</strong> Peixe,ilha <strong>de</strong> São Miguel.FutsalMendigaasseguroumanutençãoO Mendiga tem já asseguradaa manutenção na III Divisão<strong>de</strong> futsal. Apesar <strong>de</strong> ter perdidocom o Unidos do Cacém(6-5), a equipa do concelho <strong>de</strong>Porto <strong>de</strong> Mós beneficiou da<strong>de</strong>rrota do Ladoeiro para assegurara manutenção quandoainda faltam disputar duas jornadas.Na II Divisão e fruto da <strong>de</strong>rrotacom os rivais do Amarense(4-1), o Arnal, da Maceira,voltou a cair na zona <strong>de</strong><strong>de</strong>spromoção. O jogo do dia10 <strong>de</strong> Maio, com o Pie<strong>de</strong>nse,po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>cisivo para as contasfinais do campeonato.O Instituto D. João V é queestá mais tranquilo na luta porum lugar no playoff da I Divisão,<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> vencer o Sassoeiros,por 1-3. A equipa <strong>de</strong>Nuno Dias po<strong>de</strong> confirmar oapuramento para a fase seguintese vencer hoje o Olivais. ■


30 | 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | JORNAL DE LEIRIA |■ Emprego ■Estudo do Instituto <strong>de</strong> Ciências SociaisPortugueses contentes com o trabalho,insatisfeitos com o salárioDRA maioria dos trabalhadores portugueses<strong>de</strong>senvolve um trabalhointeressante, num empregocom razoável segurança e apreciávelautonomia, mas com remunerações“muito más”e com umaperspectiva <strong>de</strong> progressão na carreirabastante <strong>de</strong>ficiente. É assimque o Instituto <strong>de</strong> Ciências Sociaiscaracteriza as condições <strong>de</strong> trabalhoem Portugal, on<strong>de</strong> se está a alteraro paradigma do mercado laboral.Segundo o estudo, que o Instituto<strong>de</strong>senvolveu para o Livro Brancodas Relações Laborais, o sectorprimário praticamente <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong>empregar pessoas e a indústria transformadoraestá a seguir-lhe as passadas.De acordo com dados avançadosno Diário Económico, a criaçãolíquida <strong>de</strong> emprego (saldo entre ospostos <strong>de</strong> trabalho criados e os <strong>de</strong>struídos)é negativa <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2002.Tem sido o sector terciário, ou<strong>de</strong> serviços, a conseguir contrabalançara má prestação dos restantes:a criação <strong>de</strong> emprego nesta áreatem sido suficiente não só para compensaros postos <strong>de</strong> trabalho quesão encerrados no mesmo sector,como permite ainda a entrada <strong>de</strong>novos empregados, permitindo atingiruma criação líquida <strong>de</strong> empregopositiva.O <strong>de</strong>semprego <strong>de</strong> longa duraçãoé um dos factores que o LivroBranco aponta como sendo dosmais preocupantes da realida<strong>de</strong>laboral portuguesa. O ano passado,meta<strong>de</strong> dos <strong>de</strong>sempregados estavanessa situação há pelo menosum ano, quando em 2002 essa percentagemnão ia além dos 36 porcento. Apesar do valor atingido em2007, a conjuntura já foi pior: em2005, o <strong>de</strong>semprego <strong>de</strong> longa duraçãoatingiu os 53 por cento.O ano passado, os mais atingidospor este fenómeno eram trabalhadorescujos conhecimentosnão iam além do 1º ciclo (que <strong>de</strong>moravamem média mais <strong>de</strong> 28 mesesa encontrar novo emprego). Masmesmo para os licenciados a duraçãodo <strong>de</strong>semprego já se situa emmais <strong>de</strong> 13 meses. Só os jovens commenos <strong>de</strong> 24 anos que têm o ensinosecundário concluído é que ficammenos tempo <strong>de</strong>sempregados (emmédia seis meses). No entanto, oestudo dá conta que 13 por centodos empregados por conta <strong>de</strong> outremrecebem remunerações pouco atractivas(<strong>de</strong> apenas 66 por cento dosalário médio), uma tendência queestá a crescer. ■Em <strong>Leiria</strong>, Batalha e Porto <strong>de</strong> MósFormação profissional para agricultoresA Acilis está a promover acções<strong>de</strong> formação profissional inseridasno Programa LEADER+ nos concelhos<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, Batalha e Porto<strong>de</strong> Mós. As acções <strong>de</strong>stinam-se aagricultores e suinicultores (higiene,segurança e saú<strong>de</strong> no trabalhoagrícola e no sector da suinicultura), bem como a artesãos (segurançae higiene alimentar na produçãoartesanal). Com estas acções,as duas primeiras com 48 horas ea última com 60, os responsáveisdaquela associação comercial prevêem“contribuir para a melhoriadas competências e qualificaçõesdos activos das zonas <strong>de</strong> intervenção”.Os cursos <strong>de</strong>verão começardurante este mês. As acçõessão co-financiadas e os formandosrecebem um subsídio <strong>de</strong> alimentação.Os que forem aprovadosobtêm ainda um certificado <strong>de</strong>formação. ■<strong>Leiria</strong>Workshop sobre a profissão <strong>de</strong> formadorA profissão <strong>de</strong> formador em Portugal:presente e futuro é o mote <strong>de</strong> umworkshop que o I-Form promove nopróximo dia 9 em <strong>Leiria</strong>. Marcado paraas 14 horas, no Hotel Eurosol Resi<strong>de</strong>nce,o evento tem como principal oradorJosé Fraga, técnico superior, consultordo Instituto <strong>de</strong> Emprego e FormaçãoProfissional do Centro, especialistana formação <strong>de</strong> formadores.Preten<strong>de</strong>-se com este workshop colocarem diálogo todos os agentes formativos,“formando e informando sobreuma profissão ainda não regulamentada”.Os <strong>de</strong>stinatários são fundamentalmentegestores <strong>de</strong> formação e formadores,bem como outros agentesformativos. ■AlcobaçaCursos paraempregados comerciaisA Associação Comercial <strong>de</strong> Serviços e Industrial<strong>de</strong> Alcobaça vai iniciar um “ambicioso” programa<strong>de</strong> formação <strong>de</strong>stinado a funcionários dosseus associados, em regime pós-laboral. O projectoé, segundo Jorge Vasco, presi<strong>de</strong>nte da direcçãorecentemente reeleito, “o mais dispendioso”<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que está à frente dos <strong>de</strong>stinos da ACSIA.Trata-se <strong>de</strong> um investimento <strong>de</strong> cerca 440 mileuros, candidatado ao Programa Operacional <strong>de</strong>Potencial Humano que, por sua vez, está inscritono Quadro <strong>de</strong> Referência Estratégico Nacional(QREN). A aprovação do projecto <strong>de</strong>verá ocorrerem meados <strong>de</strong>ste mês. A formação estará acargo <strong>de</strong> empresas especializadas e abrange umtotal <strong>de</strong> 12 módulos, nas áreas <strong>de</strong> comércio, secretariadoe trabalho administrativo, informática,pastelaria e restauração. ■Procura-seM/FTÉC. DTH (SATE)c/ experiência c/ ou s/ajudante. Viatura própria.Envio cvrh.leirisolutions@leirisolutions.comou Tm: 969 829 923TEM COMPUTADOR?Ganhe €€€ com elePart-Time 500€ a 1000€Full-Time 2000€ a 3000€Peça o pacote onlinewww.onegocio.com/mcINDUSTRIA DE MOLDESPrecisa-se M/FPara trabalhar temporariamente no estrangeiro (Europa)- Oficial <strong>de</strong> Bancada- Operador <strong>de</strong> CNC- Operador <strong>de</strong> Engenho <strong>de</strong> Furar- PolidorContacto: 961 533 382


| JORNAL DE LEIRIA | EMPREGO |1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | 31EMPREGADA/Opara tomar conta <strong>de</strong> uma criança<strong>de</strong> 7 anos, ir comigo busca-loa Barcelos e leva-loTm: 914 802 004 (Paulo)PINTORES ESERRALHEIROS (M/F)p/ oficina <strong>de</strong> carroçariascom se<strong>de</strong> em Azoia - <strong>Leiria</strong>Contactar: Tel. 244 871 363 oufernandonog@sapo.ptVENDEDORES (M/F)para anéis <strong>de</strong> prataComissões acima da médiaTm: 965 754 997


32 | 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | EMPREGO | JORNAL DE LEIRIA |Mandals AS fica localizada no ponto mais a sul da Noruega.Somos uma firma ligadaao fabrico <strong>de</strong> “Circular Weaving Machines (tece<strong>de</strong>iras)”assim como também produzimos mangueiras para fins industriais, fogo, agricultura,etc. Mais informacão no nosso website www.mandals.comTemos um total <strong>de</strong> 100 empregados dos quais 20 fazem parte da seccãomecânica.85% dos nossos lucros provêm da exportacão dos nossos produtoso que <strong>de</strong>monstra que somos uma firma competitiva no mundo actual e com uma forteeconomia.Mandal/Noruega fica perto do aeroporto <strong>de</strong> Kristiansand (KRS) com ligacões para osaeroportos <strong>de</strong> Amsterdão (AMS) e Copenhaga (CPH).PROCURAMOS OPERADORES DE MÁQUINAS CNC (M/F)Queremos profissionais com experiência em máquinas CNC ou Tornos Mecânicos.OOperador <strong>de</strong>ve saber preparar o trabalho na máquina assim comoas ferramentas necessárias. Deve também mostrar interesse para trabalhar comsistemas CAM,uma vez que todas as nossas máquinas são assistidas porMASTERCAM (será por isso uma mais valia quem já tiver conhecimento <strong>de</strong>steprograma <strong>de</strong> trabalho ou similar).Preten<strong>de</strong>-se também que os candidatos tenham umaboa fluência no Inglês falado.Todas as nossas máquinas são recentes e com a melhor tecnologia <strong>de</strong> ponta.Temosmáquinas <strong>de</strong> 3 e 5 eixos comandadas por controladoresHei<strong>de</strong>nhein(no caso das frezadoras) e Fanuc(no caso dos tornos).A nossa oficina é reconhecida pelo bom ambiente <strong>de</strong> trabalho.O nosso staff é muitoestável,o que <strong>de</strong>monstra ser um bom local <strong>de</strong> trabalho.O horário <strong>de</strong> trabalho é das 07H00 ás 15h00 num total <strong>de</strong> 37,5 horas por semana.Ao candidato é oferecido um contrato <strong>de</strong> trabalho seguindo a lei Norueguesa o querepresenta uma oportunida<strong>de</strong> bastante interessante e muito acima darealida<strong>de</strong> Portuguesa.Os candidatos serão contactados e se houver interesse <strong>de</strong> ambas as partes,virá aMandal/Noruega para uma visita e respectiva entrevista(custossuportados pela empresa).Para contacto (english language:) Arvid Romstad, phone +47 92239611(romstad@mandals.com) ou (Portuguese language) Joâo Eusébio, phone +4790736397 (jp.eusebio@sapo.pt).E M P R E G OJ O V E MEscola Profissional e Artística da Marinha Gran<strong>de</strong>curriculum vitaeNome: Daniela Patrocínio PinheiroMorada: Rua Mouzinho <strong>de</strong> Albuquerque Nº 23 Santo - Antão 2440-053 BatalhaE-mail: danielapatrocínio-_9@hotmail.comNacionalida<strong>de</strong>: PortuguesaData <strong>de</strong> nascimento: 19 - 12 – 1989Formação académica: A concluir o 12º ano no presente no lectivo doCurso Animador Sociocultural na Escola Profissional e Artística daMarinha Gran<strong>de</strong>Experiência Profissional: Em situação <strong>de</strong> primeiro emprego, disponível acurriculum vitaeNome: Ana Filipa Faustino <strong>de</strong> MagalhãesData <strong>de</strong> Nascimento: 26 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1985Nacionalida<strong>de</strong>: PortuguesaNaturalida<strong>de</strong> e residência: <strong>Leiria</strong>Correio electrónico: anafmaga@hotmail.comBilhete <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>: 12782561, emitido a 30/12/2005 <strong>Leiria</strong>Habilitações Literárias: Na Escola Secundária Domingos Sequeira, naárea <strong>de</strong> Cientifico - Natural, terminei o 11º ano. Decidindo <strong>de</strong>pois,retroce<strong>de</strong>r dois anos e voltar para o 10º ano, mas <strong>de</strong>sta vez numaescola profissional, na Escola Profissional e Artística da Marinha Gran<strong>de</strong>.partir <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2008Línguas: Portugês/Inglês• Compreensão escrita Elementar• Expressão escrita Elementar• Expressão oral ElementarAptidões e competências: Informática na óptica do utilizador (Excel,Word, Internet, PowerPoint, Publisher)Passatempos Preferidos: Praticar <strong>de</strong>sporto, ouvir musica, ir ao cinema epassear pela praiaPraça Stephens, 2 - Ap. 355 - 2430-904 Marinha Gran<strong>de</strong> . Tel. 244 56 01 93 - Fax 244 50 47 04 - E-mail: geral@epamg.ptNome: Magda Batista VieiraIda<strong>de</strong>: 19 anosCurso: Curso Técnico <strong>de</strong> Gestão (finalizou em 2004/2007)Percurso Académico: Estágios CurricularesÁrea <strong>de</strong> trabalho pretendida: AdministrativaÁrea Geográfica pretendida: Porto <strong>de</strong> Mós, Santarém, Alcobaça,Rio Maior, AlcanenaContactos:Tel. 243 408 245/ Tm. 912 430 169Nesta tirei o curso <strong>de</strong> Operador Comercial, que terminei com média <strong>de</strong>18 valores e que me <strong>de</strong>u equivalência ao 10º ano. Neste momentofrequento o último ano do curso <strong>de</strong> Animador Sociocultural, que medará equivalência ao 12º ano.Experiências Profissionais:Nestes últimos cinco anos tenho feito algumas animações, como porexemplo: animações <strong>de</strong> rua, animações e <strong>de</strong>corações em festas <strong>de</strong> anosentre outras. Trabalhei também em 2004, como empregada <strong>de</strong> balcãonuma loja <strong>de</strong> roupa. E neste momento estou a estagiar na Vertigem –Associação para Promoção do Património.Nome: Joana Cota MartinsIda<strong>de</strong>: 18 anosCurso: Curso Técnico <strong>de</strong> Construção Civil – Variante Medições eOrçamentos (finalizou em 2004/2007)Percurso Académico: Estágios CurricularesÁrea <strong>de</strong> trabalho pretendida: Medidor - OrçamentistaÁrea Geográfica pretendida: Alcanena, Rio Maior, Santarém,EntroncamentoContactos: Tel. 249 879 489/ Tm. 939 433 449/913 439 494R. Santa Teresa <strong>de</strong> Ourém . Ap. 107 . 2494-909 Ourém . Tel.: 249 540 390 . Fax: 249 540 399 . E-mail: epo@epo.ptcurriculum vitaeNome: Dina Isabel Coelho CarreiraData <strong>de</strong> nascimento: 09/12/1984Nacionalida<strong>de</strong>: PortuguesaMorada: Rua dos Bombeiros, n.º 5Código Postal: 2480-375-JuncalContacto Telefónico: fixo:244470553 móvel:916921964E-mail: dinabus@gmail.comCarta <strong>de</strong> Condução: SimHabilitações Académicas: Licenciatura em Engenharia do Ambiente(Pré-Bolonha) Média: 15 valoresFormação Complementar: Frequentei um curso <strong>de</strong> Higiene e Segurança- Trabalhador Designado, reconhecido pelo ISHST que permite o<strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> funções <strong>de</strong> segurança e higiene no trabalho <strong>de</strong> nívelbásico, em sectores <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> que não sejam consi<strong>de</strong>rados <strong>de</strong> riscocurriculum vitaeNome: Ana Isabel VigiaData <strong>de</strong> nascimento: 29/11/1981Nacionalida<strong>de</strong>: PortuguesaMorada: Urbanização Rio Novo Lote 334Código Postal: 2450-076-NazaréContacto Telefónico: fixo:262182836 móvel:914322651E-mail: anisabel_1@hotmail.comCarta <strong>de</strong> Condução: SimHabilitações Académicas: _ 2007, Licenciatura em Engenharia doAmbiente, pela Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia e Gestão <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, InstitutoPolitécnico <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. _ 2004, Bacharelato em Engenharia QuímicaIndustrial, ramo Ambiente, pela Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong> Tomar,Instituto Politécnico <strong>de</strong> Tomar, com a média <strong>de</strong> 12 ( doze) valores.Formação Complementar: _ 3 <strong>de</strong> Outubro a 22 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2005,Curso <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> formadores ministrado pelo NERLEI, ( NúcleoEmpresarial da Região <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>) com a duração <strong>de</strong> 96 horas. Com aclassificação final <strong>de</strong> Muito Bom, numa escala <strong>de</strong> Suficiente a Muitoelevado.Experiência Profissional: Efectuei estágio curricular na empresa CABOPOL,Indústria <strong>de</strong> Compostos, S.A., on<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhei várias funções com oobjectivo <strong>de</strong> melhorar o <strong>de</strong>sempenho ambiental da empresa,nomeadamente pela implementação do Sistema <strong>de</strong> Gestão Ambiental,segundo a NP EN ISO 14001:2004.Áreas <strong>de</strong> Interesse: Consultoria Ambiental Sistemas <strong>de</strong> Gestão AmbientalGestão <strong>de</strong> Resíduos Tratamento <strong>de</strong> Águas <strong>de</strong> Abastecimento e ÁguasResiduaisÁrea Geográfica Preferencial: Litoral Centro (<strong>Leiria</strong>, Batalha, Porto <strong>de</strong> Mós,Alcobaça, Marinha Gran<strong>de</strong>)Autorização para divulgação dos elementos indicados junto <strong>de</strong> empresase instituições SimBom. _ 30 <strong>de</strong> Setembro a 29 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004, Curso “Organização Gestão da Qualida<strong>de</strong>, Ambiente e Segurança” no âmbito doprograma FORDESQ, ( Formação para Qualificados Desempregados)promovido pelo I.E.F.P. em colaboração com a Avalforma com a duração<strong>de</strong> 420 horas. Com a classificação final <strong>de</strong> 17 ( <strong>de</strong>zassete) valores.Experiência Profissional: _ 2004 a 2007, Explicações ao domicílio e emcentro <strong>de</strong> explicações. _ 1 <strong>de</strong> Março a 30 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2005, Estágioprofissional <strong>de</strong> 9 meses, na Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Águas Residuaisda Nazaré. Foram objectivos <strong>de</strong>ste estágio a realização <strong>de</strong> análiseslaboratoriais, o acompanhamento do funcionamento da E.T.A.R. e dosistema <strong>de</strong> saneamento do Município.Áreas <strong>de</strong> Interesse: Ambiente, Qualida<strong>de</strong> e Segurança; Formação;Consultadoria e AuditoriaÁrea Geográfica Preferencial: Centro e LVTAutorização para divulgação dos elementos indicados junto <strong>de</strong> empresase instituições SimRua General Norton <strong>de</strong> Matos - Edifício Se<strong>de</strong> - Apartado 4133 - 2411-901 <strong>Leiria</strong>


| JORNAL DE LEIRIA | EMPREGO |1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | 33RESTAURANTE - MARISQUEIRAEM VIEIRA (VILA)PRECISA URGENTE M/FCOZINHEIRA/O(COM EXPERIÊNCIA)ESCRITÓRIO DE ADVOGADOS ADMITERECEPCIONISTA/TELEFONISTA M/FRequisitos mínimos <strong>de</strong> candidatura:- Boa imagem- Total disponibilida<strong>de</strong>- Escolarida<strong>de</strong> mínima 12º ano, sendo preferencial formação superior- Experiência no <strong>de</strong>sempenho das funções- Conhecimentos <strong>de</strong> informática na óptica do utilizador- Domínio da língua inglesa, falado e escrito- Elevada capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> organização e dinamismoFactores Preferênciais:- A experiência em atendimento ao cliente com a noção <strong>de</strong> que "o cliente é a pessoa maisimportante".Funções: Atendimento telefónico, arquivo, organização <strong>de</strong> documentos, introdução <strong>de</strong>dados, apoio <strong>de</strong> secretariado e administração, atendimento ao público, marcação <strong>de</strong>reuniões e elaboração <strong>de</strong> documentos informaticamente.As respostas a este anúncio <strong>de</strong>verão ser dirigidas ao nº 412 do <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Rua Com. João Belo, 31, Ap.1098 - 2401-801 <strong>Leiria</strong>, acompanhado <strong>de</strong> CurriculumVitae, carta manuscrita e fotografia actualizada.● SALÁRIO MOTIVANTE CONSOANTE● Experiência● Qualida<strong>de</strong>● DinamismoDisponibilida<strong>de</strong> imediata.Contacto p/ entrevista Sr. Carlos SoaresTm: 914 951 903RESTAURANTE NA PRAIA DAS PAREDESAdmite M/FEmpregada <strong>de</strong> MesaEmpregada <strong>de</strong> BalcãoMarcação <strong>de</strong> Entrevista através Tm: 913 541 107Por apenas 5 €, anuncie aqui!!!Está à procura <strong>de</strong> emprego?!TEXTO A ANUNCIARADMITEEMPREGADO DE ARMAZÉM(M/F)Requisitos:● Forte sentido <strong>de</strong> correcção e honestida<strong>de</strong>.● Disponibilida<strong>de</strong> imediata.NOME _____________________________________________________________________________________________________________________________MORADA ___________________________________________________________________________________________________________________________C. POSTAL|__|__|__|__|- |__|__|__| LOCALIDADE ____________________________________________________________________________TEL. |__|__|__|__|__|__|__|__|__|1. Escreva o anúncio pretendido na grelha. Cada letra <strong>de</strong>ve ser escrita num dos quadrados, <strong>de</strong>ixando umquadrado livre entre cada palavra.2. O pagamento <strong>de</strong>verá ser enviado juntamente com o cupão. O preço indicado inclue IVA à taxa <strong>de</strong> 21%.3. O anúncio a publicar <strong>de</strong>verá ser entregue até ao final <strong>de</strong> cada segunda-feira anterior à saída do <strong>Jornal</strong><strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> nas nossas instalações ou através do correio para a morada Rua Comandante João Belo,n.º 31 . Apartado 1098 . 2401-801 <strong>Leiria</strong>.Funções:Cargas, Descargas.Arrumações e limpeza.Preferência:Carta <strong>de</strong> condução <strong>de</strong> pesados.Local Trabalho: Zona Industrial dos PousosMarcação <strong>de</strong> entrevistas através dotelefone 244 800 500


34 | 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | JORNAL DE LEIRIA |■ Imobiliário ■Prospera aquisição <strong>de</strong> bens penhoradosComprar imóveis em leilãoé 30 por cento mais baratoRICARDO GRAÇAComo comprar bens penhoradosO site da Direcção-geral dos Impostos anuncia bens penhorados à venda, emwww.e-financas.gov.pt/vendas. Aceda ao site e faça uma pesquisa <strong>de</strong>talhada;Escolha e marque visita através do contacto disponível. Posteriormente, escolhaa opção “entregar proposta”, introduzindo senha e número <strong>de</strong> contribuinte.Preencha o valor da proposta, tendo como mínimo o preço da venda e submetaa oferta;A venda faz-se através <strong>de</strong> cartas fechadas. Po<strong>de</strong>rá assistir à abertura dasmesmas no dia e hora <strong>de</strong>signados;Se o preço mais elevado for oferecido por mais <strong>de</strong> um comprador, abre-selicitação entre eles. Se só estiver presente uma das partes, po<strong>de</strong> cobrir aproposta dos outros. Se ninguém estiver presente, ou se ninguém quiser cobrir aproposta, haverá sorteio para <strong>de</strong>terminar a proposta que prevalece;Depois <strong>de</strong> adquirir o bem, é passada uma guia para o adquirente <strong>de</strong>positar atotalida<strong>de</strong> ou parte do valor, não menos <strong>de</strong> um terço, à or<strong>de</strong>m do órgão daexecução fiscal. Se o <strong>de</strong>pósito não for totalmente realizado, a parte que resta<strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>positada no prazo <strong>de</strong> 15 dias. ■Fonte: Diário EconómicoOs leilões <strong>de</strong> bens penhoradosao fisco são uma boa oportunida<strong>de</strong>para quem quer comprarcasa. Em todo o País, hámais <strong>de</strong> 1700 imóveis à vendanestas condições, que se conseguemcomprar um preço naor<strong>de</strong>m dos 30 por cento abaixodo valor do mercado, avançao Diário Económico. É feitauma avaliação nos termos doCódigo do Imposto Municipalsobre Imóveis para <strong>de</strong>terminaro valor <strong>de</strong> mercado, e o preçobase <strong>de</strong> licitação é 70 por centodo valor <strong>de</strong>ssa avaliação.No site da Direcção-geral <strong>de</strong>Impostos, há bens penhoradospara todos os gostos e bolsas.O fisco disponibiliza a tipologiada habitação, características,valor patrimonial, preçobase <strong>de</strong> licitação e mapa cominformação geográfica da localização.E porque os leilões <strong>de</strong>bens penhorados são uma dasformas do fisco recuperar dívidasdos contribuintes, José Azevedo,Director-geral dos Impostos,já escreveu um e-mail a 1.4milhões <strong>de</strong> contribuintes, e promoveualterações no site, quepermitem entregar propostas<strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> bens em cartafechada até pela Internet.O aumento do crédito malparadoe a dificulda<strong>de</strong> na aquisiçãodo financiamento têmfavorecido o negócio. As vendaspenhoradas são hoje consultadasdiariamente por 100mil portugueses. Até à dataforam apresentadas 10612 propostas<strong>de</strong> aquisição, das quais4328 enviadas pela Internet. ■Gue<strong>de</strong>s Pinto conquista espaço comercial em FátimaDireitos <strong>de</strong> comercializaçãodo Porticus vão para o PortoOs direitos <strong>de</strong> comercialização do PorticusGalerias, uma área comercial localizada em Fátima,no interior do Edifício Vida <strong>de</strong> Cristo, a 300metros do Santuário, acabam <strong>de</strong> ser conquistadospela Gue<strong>de</strong>s Pinto – Gestão Imobiliária, empresase<strong>de</strong>ada no Porto. A localização do PorticusGalerias é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> potencial, uma vez que oedifício está situado nas proximida<strong>de</strong>s do Santuário,numa cida<strong>de</strong> que recebe cerca <strong>de</strong> seismilhões <strong>de</strong> visitantes por ano. O Porticus Galeriasfica também no edifício do Museu Vida <strong>de</strong>Cristo, que recebe uma média <strong>de</strong> quatro mil visitantespor dia. A galeria comercial tem um total<strong>de</strong> 35 lojas, dispostas por dois pisos, uma áreabruta locável <strong>de</strong> 3670 metros quadrados e umparque <strong>de</strong> estacionamento com capacida<strong>de</strong> paraDR101 lugares, incluindo espaço para três autocarros<strong>de</strong> turismo no exterior. Moda, restauração,lojas <strong>de</strong> higiene e cuidados pessoais, espaços <strong>de</strong>lazer, cultura e serviços compõem os segmentosda galeria comercial.Portugueses continuam a pedir financiamento bancárioAumenta créditomalparado na habitaçãoO incumprimento no crédito àhabitação está a aumentar há cincomeses, revelam dados do Banco<strong>de</strong> Portugal avançados peloDiário Económico. O crédito <strong>de</strong>cobrança duvidosa pesava emSetembro do ano passado 1.24 porcento no montante <strong>de</strong> empréstimosà habitação <strong>de</strong>sse mês, já emFevereiro <strong>de</strong> 2008, o crédito malparadona habitação subiu para1.29 por cento. O segmento <strong>de</strong>empréstimos à habitação ascen<strong>de</strong>ua 1.3 mil milhões <strong>de</strong> euros,mais dois por cento face a igualperíodo do ano anterior, e 1.5 porcento comparativamente a Janeiro.Apesar do crédito malparado,os portugueses continuam a recorrerà banca para financiar os seusprojectos. O total <strong>de</strong> crédito concedidoa particulares, em Fevereiro<strong>de</strong>ste ano, ascen<strong>de</strong>u a 128.9mil milhões <strong>de</strong> euros, mais 12.35mil milhões <strong>de</strong> euros do que emFevereiro <strong>de</strong> 2007. Em relação aomontante concedido para a compra<strong>de</strong> casa, atingiu os 102 milmilhões <strong>de</strong> euros, mais 9.7 porcento do que ano anterior. ■. DIRECÇÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS, CONTROLO DE CUSTO E QUALIDADE. MEDIÇÕES, ERROS E OMISSÕES, ORÇAMENTOS, PROCESSOS DECONCURSO. PERITAGEM DE CONSTRUÇÕES E INVENTARIAÇÃO DE PATOLOGIAS. PROJECTO, COORDENAÇÃO, APOIO TÉCNICORua Principal, 16A, Edif. Sol Maceira, Esc 1, Mangas . 2405-018 Maceira LRATm. 960 177 828 Fax . 244 772 713margarida.ruivaco@sapo.ptVENDE-SERecheio <strong>de</strong> Ervanáriae Gabinete <strong>de</strong> Estética<strong>de</strong>s<strong>de</strong> produtos dietéticos aequipamento <strong>de</strong> terapias eequipamento informático.Tm. 933 150 191O U R I L I SS O C .C O N S T R U Ç Õ E SVENDEAPARTAMENTOS - LOJASTERRENOS - MORADIAS(ACEITAMOS TROCAS)ICC - 9411Tel. 244801469 - Telem. 917810125


| JORNAL DE LEIRIA | IMOBILIÁRIO |1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | 35AMI 6839Mediação ImobiliáriaT2+2 Duplex (semi-novo)3.º Andar (último) c/ elevadorAquecimento central, fogão <strong>de</strong> sala2 WCs, 2 garagens individuais.104.000 €T3 (novo) ParceirosCom terraço (40 m2), fogão <strong>de</strong> sala3 Roupeiros, <strong>de</strong>spensa...Garagem dupla e sótão110.000 €Moradia Geminada (nova)Perto da BatalhaTipo V3 com jardimRecuperador <strong>de</strong> calor... Gar. p/ 2 carros125.000 €T3 (novo)Urb. Santa Clara1.º Andar, <strong>de</strong>spensa, 4 roupeirosCozinha equipada, aquec. e aspiraçãocentral, gar. dupla e sótão135.000 €VENDE-SE APARTAMENTO T3NA URB. VALE DE LOBOS – TELHEIROC/ COZINHA EQUIPADA, GAR.INDIVIDUAL. BONS ACABAMENTOSPREÇO: 135.000,00€Tel. 244 823 904 - Fax: 244 814 371 - Tlm.: 938 239 040Rua Dr. António da Costa Santos, N.º 27 - r/c Esq. - 2410-084 LEIRIAAlvará AMI nº 6632TRESPASSA-SE TABACARIANO CENTRO DE LEIRIAPREÇO: 20.000,00 €mais emwww.predialleiriense.ptMORADIA EM BANDA(NOVA)PousosTipo V3+1, com cave, churrasqueira,3 roupeiros, sótão (50 m2) aproveitávelAspiração central...135.000 €MORADIA GEMINADA(nova)Quinta do ChorãoTipo V4 com cave, Lote com 400 m2Tectos falsos, aspiração...180.000 €MORADIA GEMINADA(nova)Quinta do Chorão - Tipo V5 com cave <strong>de</strong>140 m2. Estores eléctricos, <strong>de</strong>spensa, Préaquecimentoe pré-aspiração, Jardim,churrasqueira. Aceita permuta190.000 €MORADIA UNIFAMILIAR(nova)Marrazes (Portucel)Tipo V5, com caveLote com 550 m2, terraço475 m2 <strong>de</strong> construção...275.000 €Urb. Vale do Mocho, Lote 3, Loja C, . Calçada do Bravo, LEIRIATelefone/Fax: 244 814 440 . Telm. 966 572 765E-mail: geral@areas<strong>de</strong>luz.com www.areas<strong>de</strong>luz.comVENDE-SEc/ Licença alevantamento,HABITAÇÃOANTIGAp/ remo<strong>de</strong>lação emAbadia - Cortes.Tm: 963 872 868VENDE-SE OUTRESPASSASSERESTAURANTEna Marinha Gran<strong>de</strong>.Bem localizado eboa clientela.Tm:917 232 035966 814 059MORADIA NOVAgeminada pela garagem, T3+1, apenas<strong>de</strong> dois pisos, logradouro, localsossegado, 15 min. <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,150.000,00€MORADIAS NOVAS T3+1linhas mo<strong>de</strong>rnas, com aquecimentocentral, cozinha equipada, préinstalação solar, estores eléctricos.Zona <strong>de</strong> Maceira excelente preço.APART. T3REMODELADO125m2, gran<strong>de</strong> sala com lareira,arrecadação, 5 min. do centro,75.000,00€MORADIA T3geminada pela garagem,churrasqueira, banheirahidromassagem, estores eléctricos,150.000,00€MORADIANOVAMODERNAmuito próximo<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, T3+1,excelentes áreas.Consulte-nosRua do Município , Lote H – 2º D, 2400-137 <strong>Leiria</strong> . Tel. 244 856 263 . www.imomarche.comARRENDA-SEPAVILHÃOCOM 590 M2, COM PONTEROLANTE E 1000 M2 DEPARQUE VEDADO. PERTOZONA IND.POUSOSTM: 917 309 773CEDE-SE ESPAÇOCOMERCIALÁrea <strong>de</strong> 15 m2 jácom <strong>de</strong>coração.Bem localizado a 2 Km<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.Contacto:Tel. 244 095 516(<strong>de</strong>pois das 20h)VENDE-SE T3c/ 2 anos, terraço e garagem individual,c/ aquecimento central, 140.000Nos Capuchos - <strong>Leiria</strong>Tm: 919 135 104CEDE-SE PARAEXPLORAÇÃOBAR-RESTAURANTEno Atlético Clube Sismariana Estação-<strong>Leiria</strong>.Contacto sr. João MarquesTm. 916 139 463Tel/fax: 244 734 435 . Tlm: 935 297 878/935 795 644E-mail: construcoesljp@hotmail.comNOVO CONCEITO DE VIDAURBANIZAÇÃO QUINTA DA TABORDAVENDA DE APARTAMENTOST2 E T3:Estores eléctricosAspiração centralAlumínios <strong>de</strong> ruptura térmicaAquecimento central a funcionarSom ambiente nas zonas comunsExcelentes isolamentosOpção <strong>de</strong> cozinha equipadaAcabamentos <strong>de</strong> luxoESCRITÓRIOLEIRIAÁrea 42,40 m2Edifício 2002 ; 2divisões; WC; arcondicionadoARMAZÉMMarinhaGran<strong>de</strong>Área 240 m28 lugares <strong>de</strong>estacionamentoprivadoVENDE-SELOJA ATRIUMÁrea 33,55 m2Arrumo c/prateleirasBoa localizaçãoT1/ NOVOMarinha Gran<strong>de</strong>Área 63,41 m2Estúdio amploc/ isol. Térmico( 25m2)Gar. individualCHARNECAMOITATerrenoÁrea 2,700 m2Pega comestradaalcatroadaLOJASMarinhaGran<strong>de</strong>Área 77,50 m2e 108 m2C/escritório ouarrumos; W.CCONTACTE-NOS: 918 202 943


36 | 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | JORNAL DE LEIRIA |■ Saú<strong>de</strong> ■Consultas a partir <strong>de</strong> terça-feiraHospital <strong>de</strong> Alcobaça ganhaespecialida<strong>de</strong> <strong>de</strong> UrologiaA partir da próxima terça-feira, o HospitalBernardino Lopes <strong>de</strong> Oliveira, em Alcobaça,tem consultas <strong>de</strong> Urologia e cirurgiasda especialida<strong>de</strong> em regime <strong>de</strong> ambulatório.O novo serviço preten<strong>de</strong> fazer face àsgran<strong>de</strong>s listas <strong>de</strong> espera na Urologia e seráassegurado por um clínico dos Hospitais daUniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra, afirma A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong>Afonso, directora da unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>Alcobaça. “Além <strong>de</strong> ser uma especialida<strong>de</strong>necessária, o objectivo é também integrar,cada vez mais, este hospital no Sistema Nacional<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e satisfazer a população”, explica.O médico assegura a prestação <strong>de</strong> serviçonas consultas externas - para as quais jáestão abertas as marcações - e começará afazer intervenções cirúrgicas assim que onúmero <strong>de</strong> doentes o justifique. As cirurgiassão feitas e o utente regressa a casa quase<strong>de</strong> imediato.RICARDO GRAÇAA novida<strong>de</strong> foi bem recebida no hospital,que per<strong>de</strong>u recentemente a Ginecologiae a Pediatria. “Des<strong>de</strong> que iniciou funções,este Conselho <strong>de</strong> Administração quer abriras especialida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> maior procura”, acrescentaA<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> Afonso.OFTALMOLOGIA A CAMINHODepois <strong>de</strong> iniciadas as consultas <strong>de</strong> Urologia,segue-se a prestação <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong>Oftalmologia, que <strong>de</strong>verá começar “a muitocurto prazo”, revela A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> Afonso. Tambémesta especialida<strong>de</strong> terá um médico queassegurará as consultas externas e as cirurgias.São, aliás, as intervenções cirúrgicasque têm ajudado aos bons resultados do HospitalBernardino Lopes <strong>de</strong> Oliveira no panoramanacional, já que esta unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>tem contribuído para reduzir listas <strong>de</strong>espera <strong>de</strong> outros hospitais. ■Ana Ferraz PereiraPor ano, há 600 novos casos em PortugalCancro da mama aumenta 20% em <strong>de</strong>z anosO consumo <strong>de</strong> tabaco e <strong>de</strong> álcool,se<strong>de</strong>ntarismo e aumento da esperançada vida são as razões que justificama ampliação da incidênciado cancro da mama entre as portuguesas.Um agravamento que,segundo o Diário <strong>de</strong> Notícias <strong>de</strong>ontem, ronda os 20 por cento nosúltimos <strong>de</strong>z anos, ou seja, mais 600casos por cada ano.Este cancro é o mais fatal entreas mulheres, apesar <strong>de</strong> ser um dosque tem maior taxa <strong>de</strong> sobrevivência,entre os 70 e 80%. Segundoo relatório Global Cancer Factse Figures, foram diagnosticados 1,3milhões <strong>de</strong> novos casos da doençaem 2007, acabando por ser fatal aquase 465 mil mulheres.Em Portugal, apesar <strong>de</strong> não haver“Ensinar às crianças os cuidadosa ter com o sol.” Foi esteo principal objectivo dos elementosda Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>Familiar <strong>de</strong> Santiago, nos Marrazesque, na terça-feira, organizaramum teatro com marionetas<strong>de</strong>stinado a crianças em ida<strong>de</strong>pré-escolar.A peça, representada por enfermeirasdaquele centro <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>,continha uma “mensagemimportante para passar às crianças”,relacionada com os cuidadose preocupações a ter napraia. Apostando na formaçãodos mais novos, o objectivo eradados concretos, Vítor Veloso, presi<strong>de</strong>nteda Liga Portuguesa Contrao Cancro, calcula que haja “quatromil novos casos e 1700 mortes porano”. “A Organização Mundial <strong>de</strong>Saú<strong>de</strong> alertou os governos <strong>de</strong> todoo Mundo que se não fossem tomadasmedidas, o cancro aumentaria50 % nos próximos 20 anos”.Vítor Veloso revelou ao JORNALDE LEIRIA que ainda “não está comprovadoque a toma da pílula sejacausadora do cancro da mama”. Jáo “número <strong>de</strong> filhos” e a “gravi<strong>de</strong>ztardia”, tal como todos os aspectoshormonais, po<strong>de</strong>m ter influência”.O que fazer para evitar o cancro?“Combatê-lo frontalmente. Prevençãoprimária e sensibilizar as mulherespara o que <strong>de</strong>vem fazer”. ■Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> dos Marrazes recebeu criançasPerigos do sol explicados aos mais novosCuidados a ter com o Astro-Rei- Colocar protector solar 30 minutos antes da exposição ao sol e<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> sair da água- Evitar a exposição durante as horas <strong>de</strong> maior calor- Usar chapéu- Comer fruta e beber muita água- Não usar protector solar do ano anterior“mostrar os perigos que a exposiçãoao sol po<strong>de</strong> ter, bem comoensinar quais os comportamentosque se <strong>de</strong>vem evitar”.Sabendo que a “promoção dasaú<strong>de</strong> escolar” é cada vez maisfundamental na educação dascrianças, as enfermeiras mostraramaos mais pequenos, <strong>de</strong> umaforma leve e animada, a “importânciado uso <strong>de</strong> protector solar”e do “respeito pelas ban<strong>de</strong>iras”.No final da peça, os mais novosmostraram ter estado atentos esouberam dizer com exactidãoquais os cuidados que vão passara ter nas idas à praia. ■ TSAnimais em casa protegemsaú<strong>de</strong> das criançasCãesprevinemdoençasrespiratóriasUm estudo <strong>de</strong> investigadores alemães,divulgado por uma revista<strong>de</strong> pneumologia, constatouque as crianças que têm um cãoem casa são menos susceptíveis<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver doenças respiratórias,noticia a agência Lusa. Aequipa <strong>de</strong> cientistas seguiu cerca<strong>de</strong> nove mil crianças, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>o nascimento até aos seis anos,já incluídas em dois estudos sobrealergias, acabando por constatarque “a presença <strong>de</strong> um cãoem casa estava claramente associadaa uma taxa significativamentemais fraca <strong>de</strong> sensibilizaçãoaos pólenes e às alergiasinaladas.” Os autores do estudonão encontraram relação entreter um cão e o <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong> doenças alérgicas, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndoque a exposição precoceaos germes que estes animaisrecolhem no seu pelo po<strong>de</strong>rá estimulara maturação do sistemaimunitário das crianças. ■


| JORNAL DE LEIRIA | SAÚDE |1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008| 37. Ortopedia. Cirurgia Geral. Medicina Dentária. Cirurgia Maxilo-Facial. Clínica Geral. Oftalmologia. Fisioterapia. Cirurgia Pediátrica. Medicina da Mulher. Psicologia Clínica. Nutricionista. Serviços <strong>de</strong> Urgência. Serviços <strong>de</strong> EnfermagemRASTREIO DENTÁRIO GRATUITOCONDIÇÕES ESPECIAIS PARA ASSOCIADOSRua Miguel Torga, 73 r/c esq. 2410-134 <strong>Leiria</strong>Tel: 244 821 142 . Tlm: 969 844 028E-mail: dombosco@clix.pt . www.dombosco.ptLaboratório <strong>de</strong> Análises Clínicas— Susana Pereira Rosas —Laboratório Central:Av. C. G. Guerra, 43 - 2º A - 2400 <strong>Leiria</strong>Tel. 244815444 /244815492 - Fax 2448156902ªs a 6ªs - 8h00 - 18h00 - Sábados das 8h00 às 11h00Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Colheita:Arcadas D. João III - 1º Piso - 39 - Tel. 244815444/244815492 - 2400 <strong>Leiria</strong>2ªs, 4ªs, 6ªs - 8h30 - 10h00 / 3ªs e 5ªs - 8h00 - 10h00Urb. Vale da Fonte, Lt. 10 - Marinheiros - 2400 <strong>Leiria</strong> - Tel. 2448560012ªs a 6ªs - 8h30 às 10h30Urb. Qta. São Bartolomeu, Lt. 6 - n.º 3 R/C - 2400 <strong>Leiria</strong> - Tel. 244 8419992ªs a 6ªs - 8h30 às 10h00Rua da Mãe d’ Água, nº 14, R/C - Loja A - 2430 Marinha Gran<strong>de</strong> - Tel. 2445536092ªs, 3ªs, 5ªs, 6ªs - 8h30 - 10h e 4ªs - 8h00 - 10h00ABERTO TAMBÉM AOS SÁBADOSDAS 8H00 ÀS 11H00PLAMEN NAIDENOVASS. HOSP. IPOFG-COIMBRAESPECIALISTA DE ENDOCRINOLOGIAMETABOLISMO E DIABETES> Doenças da tirói<strong>de</strong>> Diabetes> Alterações hormonais> Obesida<strong>de</strong>Av. Combatentes da Gran<strong>de</strong> Guerra, 79, 1.º A . <strong>Leiria</strong>Tel. 244 815 825 . Tm. 965 490 158/914 548 021FREITAS MARTINSMÉDICO OFTALMOLOGISTAEspecialista pelos Hospitais da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbrae Or<strong>de</strong>m dos MédicosDoenças e cirurgia dos olhosLentes <strong>de</strong> contactoConsultas: todos os dias <strong>de</strong> 2ª a 6ª feiraRua Cap. Mouzinho <strong>de</strong> Albuquerque, n.º 88 - 1º E - LEIRIATel: 244 837 080Convenções com: PT, CTT, CGD, SAMSOFTALMOLOGIADr. Manuel MarianoDra. Nélida BorgesDra. Marilyn MachadoORTÓPTICADra. Susana Felicianocentro clínico alípiosGalerias <strong>de</strong> S.José, Piso 1 - Av. Marquês <strong>de</strong> Pombal244 826 200F A R M Á C I A SQUINTA, 01SEXTA, 02SÁBADO, 03DOMINGO, 04SEGUNDA, 05TERÇA, 06QUARTA, 07QUINTA, 01SEXTA, 02SÁBADO, 03DOMINGO, 04SEGUNDA, 05TERÇA, 06QUARTA, 07ALB. DOS DOZESta. Mª. 236931280Sta. Mª. 236931280Sta. Mª. 236931280Sta. Mª. 236931280Alberga. 236939605Alberga. 236939605Alberga. 236939605ALCOBAÇACampeão 262582156B. Marques262582115Epifâneo 262582124Magalhães 262582455Campeão 262582156B. Marques262582115Epifâneo 262582124MARINHA GRANDERoldão 244502641Mo<strong>de</strong>rna 244502834Duarte 244503024Guardiano 244502678Central 244502208Roldão 244502641Mo<strong>de</strong>rna 244502834BATALHAM. Padrão 244765449M. Padrão 244765449M. Padrão 244765449M. Padrão 244765449Ferraz 244765124Ferraz 244765124Ferraz 244765124PORTO DE MÓSMirense 244440213Mirense 244440213Central 244440237Central 244440237Central 244440237Central 244440237Central 244440237C. DA RAINHAPerdigão 262880681B. Lisboa 262832324Cal<strong>de</strong>nse 262832256Central 262831471Maldonado 262831484Rosa 262831996Perdigão 262880681NAZARÉSousa 262561221Silvério 262552394Silvério 262552394Silvério 262552394Ascenso 262551106Ascenso 262551106Ascenso 262551106FIGUEIRÓVidigal 236552441Vidigal 236552441Vidigal 236552441Vidigal 236552441Serra 236552339Serra 236552339Serra 236552339POMBALTorres C. 236218730Torres C. 236218730Torres C. 236218730Torres C. 236218730Vilhena 236212067Vilhena 236212067Vilhena 236212067LEIRIAOliveira 244822757Sanches 244892500Avenida 244833168Baptista 244832320Central 244817980Lino 244832465Oliveira 244822757LEIRIA (PERIFERIA)Q F. Silva 244613197(Souto da Carpalhosa)S G. Tomaz 244832432(Marinheiros)S Henrique 244741474(Sta. Catarina da Serra)D Higiene 244685127(Monte Redondo)S L. Pais 244861072(Amor)T Lis 244882609(Marrazes)Q Maio 244891611(Barreira)


38 | 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | SAÚDE/DIVERSOS | JORNAL DE LEIRIA |JOÃO FILIPEMÉDICO ESPECIALISTA DE OFTALMOLOGIAMédico do Hospital dos Covões em CoimbraUrgência todos os diasConsultas . Cirurgias . Lentes <strong>de</strong> Contacto . Laser. Campos Visuais . Exercícios <strong>de</strong> OrtóticaAcordos: SAMS Centro . CGD . SAVIDA . SAMS-SIBRua João <strong>de</strong> Deus, 11, 1º Dtº - <strong>Leiria</strong>Tel. 244 832 801/244 832 870GRAÇA BARBEIROCLINICA <strong>de</strong> OTORRINOLARINGOLOGIACONSULTASCIRURGIASEXAMES DE AUDIÇÃOFIBRO/ENDOSCOPIA ORLTERAPIA DA FALAACORDOS COM:MULTICARESAMS QUADROSADSE (CIRURGIA)C.G.D.ADVANCE CARETODOS OS DIAS A PARTIR DAS 14H30LEIRIA . Telef.: 244 811 324 . TM. 963 972 107FISIOTERAPIAaodomicilioTelm.919 649 282CONTROLE O SEU PESOCOM NUTRIÇÃO HERBALIFE. Produtos naturais;. 30 dias <strong>de</strong> garantia;. Aconselhamento grátis;. Continua a comer o que gosta;. Estamos em 64 países;. 27 anos no mercado comresultados comprovados.www.nutriloja.com/mcTm. 962 627 967/ 918 783 939UNIDADES DE COLHEITA:Alcobaça, Alpedriz, Valado dos Fra<strong>de</strong>s, Batalha, Fanhais,Benedita (Policlínica Central da Benedita, SA e CentroMédico São Gonçalo), Cela, Turquel, Famalicão,Aljubarrota, Pataias, Juncal, Marinha Gran<strong>de</strong> e Nazaré.ENDIREITARUI PEREIRAEspecialista em coluna vertebral trata da dor até à sua origem. Dores – cervicais, dorsais, lombares, sacras.. Articulações vertebrais <strong>de</strong>slocadas e bloqueadas. Correcção da coluna vertebral. Hérnias discais, Ciática, Nevralgia intercostal. Dores osteo-articulares.. Entorses, tendinites, epicondilites. Problemas musculares. Fibroses. Roturas.. Contracturas. Distensões. Torcicolos. Lesões por esforços repentinos.. Recuperação rápida <strong>de</strong> movimentos. Problemas <strong>de</strong> joelhos.. Articulações dos membros superiores e inferiores <strong>de</strong>slocadas e bloqueadas.. Manipulação avançada dos nervos.Consultas por marcaçãoTlm: 912 133 015 Monte RealJORGE CARVALHO SOFIAMÉDICO ESPECIALISTA DE OTORRINOLARINGOLOGIA. CONSULTAS . CIRURGIAS . EXAMES DE AUDIÇÃO. VIDEONISTAGMOGRAFIA . POSTUROGRAFIA. APNEIA DO SONORua Dª Maria da Graça Lúcio da Silva, 9-1º esq., <strong>Leiria</strong>Marcações pelos telefones244 822 970 – 239 827 089 ou Tm. 932 442 274ÉLIA SANTIAGOGINECOLOGIA - OBSTETRÍCIAH. Stº. André - <strong>Leiria</strong>Consultas por marcação:Tel. 244823427Consultório:Galerias S. José, Av.ª Marquês <strong>de</strong> Pombal, 9 - 1ºA(junto à Conservatória do Registo Civil) - 2410 <strong>Leiria</strong>Drª Emília FariaDOENÇAS ALÉRGICASMédica Especialista <strong>de</strong> Imuno - Alergologia - H.U.C.TESTES CUTÂNEOS DE ALERGIAPROVAS VENTILATÓRIASPOLICLÍNICA DE S. TIAGO Tel. 244824805 - LEIRIACLÍNIGRANDE Tel. 244502125 Mª GRANDEConvenções : EDP , CGD e CPM.COMPRAM-SECARROS ESTADO SUCATATratamos do certificado <strong>de</strong> abateContactos:Tm. 966 679 490/969 332 301◆◆◆Massagem Ayurvédica(Ayur = Vida - Veda = Conhecimento)Massagem <strong>de</strong> origem Indiana que visa melhorara saú<strong>de</strong>, a longevida<strong>de</strong> e Vitalida<strong>de</strong>,<strong>de</strong>spertando e relaxando a sua mente.Através do alargamento das nossas consciênciasaumentamos a luz das nossas vidas.Saú<strong>de</strong>, Bem-estar, Harmonia, Paz, Alegria ePrazer <strong>de</strong> Viver.Helena Ferreira (Certificada pela ALBA)Marque a sua massagem atravésTef: 244 098 132 ou Tm: 916 197 912 (Após as 18h30)ConstelaçõesFamiliaresVITOR PÓVOAMÉDICO PEDIATRAMARCAÇÃO/CONSULTAS(2.ª a 6.ª das10h00 às 11h30 e das 14h00 às 19h00)R. João Deus, 11 - 1.º Dt.º - <strong>Leiria</strong>Tel. 244 832 801/ 244 832 870Análises <strong>de</strong> emissões gasosas . Certificação <strong>de</strong> ruído e vibraçãoCertificação acústica nas construções . Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ar interiorSEDE:Rua da Indústria, 132430-069 Marinha Gran<strong>de</strong>Tel. 244 560 534 Fax 244 568 071DEL. NORTE:Rua D. Manuel Trinda<strong>de</strong> Salgueiro, 293830-655 Gafanha da NazaréTel. 234 087 820 Fax 234 087 844www.pedamb.comSeminário prático terapêutico ministrado porDarshan Rogéria Cruzwww.hellinger.com/www.reikimix.com/www.institutohellinger.com.brO mais inovador método terapêutico da psicologiacontemporânea criado por Bert Hellinger<strong>Leiria</strong> – 10 e 11 <strong>de</strong> MaioHotel Eurosol - Sala Osco – das 10h30 às 20hOrganização: Darshanzen InternacionalTlm: 919 230 831


| JORNAL DE LEIRIA | DIVERSOS |1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008| 39EMPRÉSTIMOSSe tem conta or<strong>de</strong>nado,mesmo reformados.Com garantia adicional<strong>de</strong> joías, no momento,taeg 29,6% sem seguro,pagamento até 12meses, o próprio.Tel: 218 464 440E S C U D O SP O R T U G U E S E SRECEBEMOS ESCUDOS EM NOTAS NACOMPRA DE ARTIGOSOurivesaria CamposOurivesaria AntigaOURO ANTIGOOURO ANTIGO E USADOCompra e ven<strong>de</strong> aos melhores preçosOurivesaria Sé VelhaR. João <strong>de</strong> Deus, 24 - LEIRIAMENSAGEMUm beijinhocom muito carinhodo Pipizinhopara a Tulipa.4 DE MAIO DE 20089 Horas - Largo da Capela <strong>de</strong> S. JoãoANGARIAÇÃO DE FUNDOS PARA A RESTAURAÇÃODO ALTAR DA CAPELA DE S.JOÃO4 DE MAIO DE 2008CARRIÇO9 Horas - Largoda Capela <strong>de</strong> S. JoãoSERVIÇODE BABY SITTINGANGARIAÇÃO DE FUNDOS PARA A RESTAURAÇÃO DO ALTAR DA CAPELA DE S.JOÃOESPECIALIZADO ao DOMICÍLIO 24/24HCONTACTOS: 918 077 024/ 961 977 707OU ATRAVÉS DE E-MAIL baby.s_out@hotmail.comPASSE MAIS TEMPOCOM A FAMÍLIA. Executamos Reparações(com urgência). Canalizações. Electricida<strong>de</strong>. PinturaE-mail: mikefrazao@portugalmail.ptTm. 918 505 903 . Fax 244 772 504Nós cuidamos da sua roupa!Consulte as nossas promoções na lojawww.ingomaspace.comC. Comercial D. Dinis, Loja 311 . Tm: 969052671(junto ao parque <strong>de</strong> estacionamento)


40 | 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | DIVERSOS/INSTITUCIONAL | JORNAL DE LEIRIA |Ourivesaria AntigaOURO - PRATAS - JÓIAS - RELÓGIOS - ANTIGUIDADESRua Vasco da Gama, 6-82400 LEIRIA - PortugalNecrologiaAGÊNCIA FUNERÁRIA SÃO ROMÃO E BOMBEIROARLINDO DE JESUS DOS SANTOS, 64 anos, era casado com Carminda dos Reis Silva e Santos,residia em Amoreira, Cortes, era pai <strong>de</strong> Susana Maria Silva Santos Batista e <strong>de</strong> Gabriel Cristiano SilvaSantos.MARIA EMILIA CADEIRO LOPES FERREIRA, 82 anos, era viúva <strong>de</strong> Francisco Ferreira, residia emFamalicão, Cortes.FRANCISCO GOMES, 79 anos, viúvo <strong>de</strong> Maria da Luz, residia em Mata, Milagres, era pai <strong>de</strong> VirgílioPatrício Gomes, António Patrício Gomes, Maria Gracinda Patrício Gomes, Maria da Luz PatrícioGomes, Maria Helena Patrício Gomes, Isaura Maria Patrício Gomes, Manuel Patrício Gomes e MárioPatrício Gomes.Rua Coronel Pereira Pascoal, n.º 3 São Romão . 2410-264 <strong>Leiria</strong>Tel. 244 832 069/244 840 113 . Fax 244 861 520 . Tm. 969 072 834/967 009 796AGÊNCIA FUNERÁRIA SECOCRISTINA MARIA DA SILVA CARREIRA, 40 anos, residia nos Marrazes, era casada com FranciscoJosé <strong>de</strong> Oliveira Barradas e mãe <strong>de</strong> Cedric da Silva Barradas e <strong>de</strong> Marine da Silva Barradas.MARIA JUDITE DA SILVA AFONSO, 57 anos, residia em Quinta da Alçada, <strong>Leiria</strong>, era casada comJosé Francisco Afonso, mãe <strong>de</strong> Nelson Alexandre da Silva Afonso e <strong>de</strong> Rute da Silva Afonso.JOSÉ FAUSTINO, 85 anos, residia no Telheiro, <strong>Leiria</strong>, era casado com Olinda dos Reis Chagas, pai <strong>de</strong>José Luis dos Reis Faustino e <strong>de</strong> Jorge António Reis Faustino.GUILHERME LUIS DE SÁ, 81 anos, residia em Parceiros, <strong>Leiria</strong>, viúvo <strong>de</strong> Maria Marques, pai <strong>de</strong>Maria <strong>de</strong> Lur<strong>de</strong>s Marques <strong>de</strong> Sá, Manuel Marques <strong>de</strong> Sá, Fernando Marques <strong>de</strong> Sá, Almerinda Marques<strong>de</strong> Sá, Rui Manuel Marques <strong>de</strong> Sá, Ana Maria Marques <strong>de</strong> Sá e <strong>de</strong> Carlos Alberto Marques <strong>de</strong> Sá.MARIA FERNANDA DE JESUS FERREIRA, 72 anos, residia nos Marrazes, <strong>Leiria</strong>, era casada comJosé <strong>de</strong> Jesus Lopes, mãe <strong>de</strong> José Manuel Ferreira Lopes, Jorge Luis Ferreira Lopes e <strong>de</strong> Isabel MariaFerreira Lopes Emiliano.SEDE: R. <strong>de</strong> Tomar, n.º 59 R/C . 2410-186 <strong>Leiria</strong>Tel. 244 834 826 . Fax 244 836 564 . Tm. 966 040 046/969 847 384RESID.: Rua dos Filarmónicos, n.º 20 . Marrazes . 2415-500 <strong>Leiria</strong>Tel. 244 855 949funeraria.seco@sapo.pt . www.funerariaseco.comTel. 244 822 212Equipa <strong>de</strong> TOC'S <strong>de</strong> empresa <strong>de</strong> AssessoriaEconómica Fiscal e Contabilida<strong>de</strong>, aceitaCONTABILIDADES EM IRS E IRC◆ Contabilida<strong>de</strong> Geral e Analítica, c/ visita às empresas;◆ Processamento <strong>de</strong> salários;◆ Auditoria Económica e Jurídica;◆ Recuperação <strong>de</strong> Escritas;◆ Projectos <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> económica e financeira.Telf/Fax: 244 815 434 . Tm: 917 276 835/918 883 070Email: as1096275@sapo.ptPALMIRA GARRIDOFaleceu no passado dia 23 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong>2008, Palmira Galvão Garrido, <strong>de</strong> 82anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, natural <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> eresi<strong>de</strong>nte em Castelo Branco.AGRADECIMENTOSeu filho, nora, netos e restantes familiares, naimpossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o fazerem pessoalmente, como seriao seu <strong>de</strong>sejo vêm por este meio agra<strong>de</strong>cer a todas aspessoas que participaram na Eucaristia eacompanharam o seu ente querido à sua últimamorada, ou que <strong>de</strong> qualquer outro modo lhesmanifestaram o seu pesar.A todos o nosso bem hajam.Agência Funerária Alves - Telef. 272 322 330R. S. Sebastião, 56 - Castelo BrancoTRIBUNAL DA RELAÇÃO DE LISBOARua do Arsenal - Letra G - 1100-038Tel: 213 222 900 Fax: 213 222 992 Email: correio@lisboa.tr.mj.ptANÚNCIO1.ª Publicação - <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1242 - 01.05.2008O Doutor, Octávia <strong>de</strong> Sousa Machadinho Viegas Juiz Desembargador Relator da 8ª Secção Cível doTribunal da Relação <strong>de</strong> Lisboa.Faz saber que pela referida Secção e Tribunal correm éditos <strong>de</strong> TRINTA DIAS, a contar da data dasegunda publicação do respectivo anúncio, citando o REQUERIDO JANINA BRIGETTE ORELLANAVIEIRA, actualmente em parte incerta, para no prazo <strong>de</strong> QUINZE DIAS, findo que seja o prazo dos éditos,<strong>de</strong>duzir querendo, a oposição que tiver conveniente aos autos <strong>de</strong> Revisão <strong>de</strong> Sentença EstrangeiraNº 8345/2007 que lhe move o, Requerente(s): HELDER DAVID VICENTE VIEIRA, pelos fundamentosconstantes da petição inicial e documentos, que ficam à disposição do citando nesta Secção, na qual sepe<strong>de</strong> seja revista e confirmada por esta Relação a sentença proferida pelo Tribunal que <strong>de</strong>cretou o divórcioentre Requerente(s): HELDER DAVID VICENTE VIEIRA e JANINA BRIGETTE ORELLANA VIEI-RA, ora citanda.Lisboa, 08 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008O Desembargador Relator(assinatura ilegível)Escrivão(ã) Auxiliar,(assinatura ilegível)CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHANotária: Sónia Marisa Pires Vala<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1242 - 01.05.2008Certifico, para fins <strong>de</strong> publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada <strong>de</strong>folhas trinta e seis a folhas trinta e sete, do Livro Cento e <strong>de</strong>zanove-B, <strong>de</strong>steCartório.Armindo António <strong>de</strong> Sousa e mulher Maria Teixeira Ferreira, casados sob o regimeda comunhão <strong>de</strong> adquiridos, ele natural da freguesia <strong>de</strong> Carni<strong>de</strong>, concelho <strong>de</strong>Pombal, ela natural da freguesia <strong>de</strong> Tronco, concelho <strong>de</strong> Chaves, resi<strong>de</strong>ntes na Travessado Carvalhal, Gândara dos Olivais, freguesia <strong>de</strong> Marrazes, concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,<strong>de</strong>claram que exclusão <strong>de</strong> outrem, são donos e legítimos possuidores do prédiorústico, composto <strong>de</strong> terra <strong>de</strong> semeadura, com a área <strong>de</strong> mil seiscentos e seismetros quadrados, sito em Valver<strong>de</strong>, freguesia <strong>de</strong> Marrazes, concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,a confrontar do norte com Rua Casal do Sousa, <strong>de</strong> sul com Joana Filipa ClementeAlves <strong>de</strong> Oliveira, <strong>de</strong> nascente com Alice Godinho Guardador e <strong>de</strong> poente JoãoPaulo Jesus Gomes e Fre<strong>de</strong>rico Eduardo Vi<strong>de</strong>ira Tabuada, não <strong>de</strong>scrito na SegundaConservatória <strong>de</strong> Registo Predial <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, e inscrito na matriz predial rústica,em nome do justificante marido, sob o artigo 5.599, com o valor patrimoniale atribuído <strong>de</strong> €710.00.Que adquiriram o prédio no ano <strong>de</strong> mil novecentos e oitenta e quatro, por comprameramente verbal a Manuel Oliveira Perpétua e mulher Conceição Faustina dosSantos, resi<strong>de</strong>ntes no lugar <strong>de</strong> Pinheiros, da dita freguesia <strong>de</strong> Marrazes, não dispondoo justificante <strong>de</strong> qualquer título formal para o registar na Conservatória.Que em consequência daquela compra verbal, possuem o i<strong>de</strong>ntificado prédio emnome próprio há mais <strong>de</strong> vinte anos sem a menos oposição <strong>de</strong> quem quer que seja<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamentecom o conhecimento <strong>de</strong> toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais<strong>de</strong> um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha <strong>de</strong> frutos, conservaçãoe <strong>de</strong>fesa da proprieda<strong>de</strong>, pagamento das contribuições e <strong>de</strong>mais encargos, peloque, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e <strong>de</strong> boa fé durante aquele período<strong>de</strong> tempo, adquiriram o prédio por usucapião.Está conforme o original.Batalha, onze <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> dois mil e oito.A funcionária com <strong>de</strong>legação <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res (artº 8º do Dec/Lei 26/2004 <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong>Fevereiro)Liliana Santana SantosCARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHANotária: Sónia Marisa Pires Vala<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1242 - 01.05.2008Certifico, para fins <strong>de</strong> publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada <strong>de</strong> folhassetenta e oito a folhas setenta e nove, do Livro Cento e <strong>de</strong>zanove-B, <strong>de</strong>ste Cartório.José Antunes dos Santos e mulher Maria do Carmo Raimundo Gameiro dos Santos,casados sob o regime da comunhão geral, ele natural da freguesia <strong>de</strong> Vermoil, concelho<strong>de</strong> Pombal, ela natural da freguesia <strong>de</strong> Colmeias, concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, on<strong>de</strong> resi<strong>de</strong>m naRua da Torre, n º 110, no lugar <strong>de</strong> Bouça, <strong>de</strong>claram que exclusão <strong>de</strong> outrem, são donose legítimos possuidores do prédio rústico, composto <strong>de</strong> terra <strong>de</strong> semeadura, com a área<strong>de</strong> dois mil duzentos e trinta e cinco metros quadrados, sito em Famalicão, freguesia <strong>de</strong>Cortes, concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, a confrontar do norte e poente com Rua Pública, <strong>de</strong> sul comestrada camarária e Aníbal Gualdino e <strong>de</strong> nascente com Aníbal Gualdino, não <strong>de</strong>scritona Primeira Conservatória <strong>de</strong> Registo Predial <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, e inscrito na matriz predial rústica,em nome do justificante marido, sob o artigo 4.498, com o valor patrimonial e atribuído<strong>de</strong> €1.080,00.Que adquiriram o prédio no ano <strong>de</strong> mil novecentos e setenta e seis, por compra meramenteverbal a José Reis Ferreira e mulher Júlia Ferreira, já falecidos, resi<strong>de</strong>ntes queforam no lugar <strong>de</strong> Famalicão, freguesia <strong>de</strong> Cortes, não dispondo os justificantes <strong>de</strong> qualquertítulo formal para o registar na Conservatória.Que em consequência daquela compra verbal, possuem o i<strong>de</strong>ntificado prédio em nomepróprio há mais <strong>de</strong> vinte anos sem a menos oposição <strong>de</strong> quem quer que seja <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seuinicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento<strong>de</strong> toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais <strong>de</strong> um proprietário pleno,com o amanho da terra, recolha <strong>de</strong> frutos, conservação e <strong>de</strong>fesa da proprieda<strong>de</strong>, pagamentodas contribuições e <strong>de</strong>mais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua,pública e <strong>de</strong> boa fé durante aquele período <strong>de</strong> tempo, adquiriram o prédio por usucapião.Está conforme o original.Batalha, <strong>de</strong>zasseis <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> dois mil e oito.A funcionária com <strong>de</strong>legação <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res (artº 8º do Dec/Lei 26/2004 <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> Fevereiro)Liliana Santana SantosTRIBUNAL JUDICIAL DE LEIRIA3º JUÍZO CÍVELLargo da República - 2414-007 <strong>Leiria</strong>Telef: 244 848 800/805 Fax: 244 811 021Mail: correio@leiria.tc.mj.pt2ª Publicação - <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição 1242 . 01.05.2008Processo: 1938/08.2TBLRANotificação Judicial Avulsa3932332Data: 14-04-2008Requerentes: Manuel Francisco da Silva e mulher Maria Marques Grácio, resi<strong>de</strong>ntesem 15 Bis, Rue garnau<strong>de</strong>s, 63400 Chamalieres, FrançaRequerido: Manuel Augusto AlbinoANÚNCIONo autos acima i<strong>de</strong>ntificados, é notificado o requerido que a seguir se i<strong>de</strong>ntifica,que FICA REVOGADA A PROCURAÇÃO que lhe foi passada pelos requerentesacima i<strong>de</strong>ntificados, conforme melhor consta no requerimento inicial que se encontranesta Secretaria à disposição do notificando.Requerido: Manuel Augusto Albino, divorciado, natural da freguesia <strong>de</strong> SantaCristina (Mesão Frio), NIF - 125 684 088, BI - 3203300-1, domicilio: Quintada Alçada, Lote 28 - 1º Drtº, Marrazes, 2400-000 <strong>Leiria</strong>.A Juíz <strong>de</strong> DireitoMaria Margarida EstevesO Oficial <strong>de</strong> JustiçaAdélia Maria VieiraINSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, IPSECÇÃO DE PROCESSO DE LEIRIAMINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIALSECÇÃO DE PROCESSO DE EXECUÇÂO TRIBUTÁRIA DE LEIRIADO INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL – I.P.ANÚNCIO/EDITAL – 1ª PUBLICAÇÃOCitação <strong>de</strong> credores e venda por proposta em carta fechadaPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL N.º 100120060111244 Ap e 100120060116274 Ap1.ª Publicação - <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1242 - 01.05.2008Fernando Brites, Coor<strong>de</strong>nador da Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> Execução Tributária <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do Instituto<strong>de</strong> Gestão Financeira da Segurança Social, I.P. (Deliberação n.º 1203/2005, do Conselho Directivodo Instituto <strong>de</strong> Gestão Financeira da Segurança Social I.P., publicada na II Série do Diário da Republican.º 175, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2005), sita na Rua Francisco Pereira da Silva n.º 10 – D-R/CA, 2410 152 <strong>Leiria</strong>, faz saber que, se irá realizar nesta Secção <strong>de</strong> Processo no dia 25 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong>2008, às 11:00H a venda judicial, na modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carta fechada, nos termos da aliena a) do art.253º do Código <strong>de</strong> Procedimento e Processo Tributário, do bem penhorado a Sotapisco CarpintariaFabrico Móveis Lda, NIPC 505581205, com se<strong>de</strong> em Carreira D’Água - <strong>Leiria</strong>, executado nosprocessos <strong>de</strong> execução fiscal supra mencionados, pelo montante <strong>de</strong> €10.265,49 (Dez mil duzentos esessenta e cinco euros e quarenta e nove cêntimos) acrescido <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> mora e custas, referente adívida por falta <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> contribuições à Segurança Social.Ficam por este meio citados quaisquer credores incertos e <strong>de</strong>sconhecidos que gozem <strong>de</strong> garantia realsobre o bem penhorado, bem como os sucessores dos credores, preferentes para reclamarem os seuscréditos no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias a contar da venda, nos termos do nº 1 do art. 240º do CPPT.Po<strong>de</strong>rão apresentar propostas, pela verba, não po<strong>de</strong>ndo o seu valor ser inferior a 70% do valor atribuído,<strong>de</strong>terminado nos termos do artigo 250.º, n.º 4 do C.P.P.TNão são consi<strong>de</strong>radas propostas <strong>de</strong> valor inferior ao valor base.IDENTIFICAÇÃO DOS BENS A VENDER:VERBA UM: Veículo ligeiro <strong>de</strong> mercadorias, marca Mitsubishi, mo<strong>de</strong>lo Canter, do ano <strong>de</strong> 1985, como valor atribuído <strong>de</strong> €1.950 sendo o valor base para venda: €1.365VERBA DOIS: Veículo ligeiro <strong>de</strong> mercadorias da marca Toyota mo<strong>de</strong>lo Hilux do ano <strong>de</strong> 1985, como valor atribuído <strong>de</strong> €2.500, sendo o valor base para venda: €1.750As propostas <strong>de</strong> compra <strong>de</strong>verão ser apresentadas nesta Secção <strong>de</strong> Processo até às 16 (<strong>de</strong>zasseis)horas do dia útil imediatamente anterior ao da sua abertura, em envelope fechado, com a indicação“Sotapisco Carpintaria Fabrico Móveis Lda – Processos <strong>de</strong> Execução Fiscal n.ºs 100120060111244Ap e 100120060116274 Ap” e das mesmas <strong>de</strong>verá constar o preço proposto, a indicação completae assinatura do proponente, po<strong>de</strong>ndo, em alternativa, serem enviadas pelo correio, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que nasmencionadas condições e expedidas com a necessária antecedência e <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> outro envelope.As propostas recebidas serão abertas no dia e hora acima <strong>de</strong>signados, na presença do órgão <strong>de</strong> execuçãofiscal, po<strong>de</strong>ndo assistir a executada, todos os proponentes, as pessoas citadas nos termos doartigo 239.º e 249.º do C.P.P.T. e todos os que, <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificados, possam exercer o direito<strong>de</strong> preferência ou remição.Efectuada a venda, será o preço, ou parte <strong>de</strong>le, não inferior a uma terça parte, <strong>de</strong>positado na Tesourariada Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do I.G.F.S.S., I.P. mediante guias a solicitar neste serviço,sendo a restante parte, no caso do não pagamento integral, <strong>de</strong>positada no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias.É fiel <strong>de</strong>positário a Sra. Maria <strong>de</strong> Fátima Fernan<strong>de</strong>s Ribeiro, com residência em Rua Carreira D’Agua- <strong>Leiria</strong>, para mostrar os bens a quem preten<strong>de</strong>r examiná-los <strong>de</strong>ve ser contactado até ao dia davenda.E para constar se lavrou o presente edital/anúncio que vai ser afixado nos lugares <strong>de</strong>signados por lei.Secção <strong>de</strong> Processo Executivo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do I.G.F.S.S., I.P.22 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008O Coor<strong>de</strong>nador da Secção <strong>de</strong> Processo Executivo do I.G.F.S.S., I.P.Fernando BritesA EscrivãCatarina MorgadoINSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, IPSECÇÃO DE PROCESSO DE LEIRIAMINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIALSECÇÃO DE PROCESSO DE EXECUÇÂO TRIBUTÁRIA DE LEIRIADO INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL – I.P.ANÚNCIO/EDITAL – PUBLICAÇÃOCitação <strong>de</strong> credores e venda por proposta em carta fechadaPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL N.º 1001200601113780 Ap e 1001200601118285 Ap2.ª Publicação - <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1242 - 01.05.2008Fernando Brites, Coor<strong>de</strong>nador da Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> Execução Tributária <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do Instituto<strong>de</strong> Gestão Financeira da Segurança Social, I.P. (Deliberação n.º 1203/2005, do Conselho Directivodo Instituto <strong>de</strong> Gestão Financeira da Segurança Social I.P., publicada na II Série do Diário da Republican.º 175, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2005), sita na Rua Francisco Pereira da Silva n.º 10 – D-R/CA, 2410 152 <strong>Leiria</strong>, faz saber que, se irá realizar nesta Secção <strong>de</strong> Processo no dia 18 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong>2008, às 11:00H a venda judicial, na modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carta fechada, nos termos da aliena a) do art.253º do Código <strong>de</strong> Procedimento e Processo Tributário, do bem penhorado a Viriato Carreira EstuquesConstruções Lda, NIPC 505064553, com se<strong>de</strong> em Rua Poços, 26, Covão Espinheiro - Batalha,executado no processo <strong>de</strong> execução fiscal supra mencionado, pelo montante <strong>de</strong> €11.082,73 (Onzemil e oitenta e dois euros e setenta e três cêntimos) acrescido <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> mora e custas, referente adívida por falta <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> contribuições à Segurança Social.Ficam por este meio citados quaisquer credores incertos e <strong>de</strong>sconhecidos que gozem <strong>de</strong> garantia realsobre o bem penhorado, bem como os sucessores dos credores, preferentes para reclamarem os seuscréditos no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias a contar da venda, nos termos do nº 1 do art. 240º do CPPT.Po<strong>de</strong>rão apresentar propostas, pela verba, não po<strong>de</strong>ndo o seu valor ser inferior a 70% do valor atribuído,<strong>de</strong>terminado nos termos do artigo 250.º, n.º 4 do C.P.P.TNão são consi<strong>de</strong>radas propostas <strong>de</strong> valor inferior ao valor base.IDENTIFICAÇÃO DOS BENS A VENDER:VERBA ÚNICA: Veículo ligeiro <strong>de</strong> passageiros, marca Renault, mo<strong>de</strong>lo Kangoo, do ano <strong>de</strong> 2002,com o valor atribuído <strong>de</strong> €5.000 sendo o valor base para venda: €3.500As propostas <strong>de</strong> compra <strong>de</strong>verão ser apresentadas nesta Secção <strong>de</strong> Processo até às 16 (<strong>de</strong>zasseis)horas do dia útil imediatamente anterior ao da sua abertura, em envelope fechado, com a indicação“Carpintaria Viriato Carreira Estuques Construções Lda – Processos <strong>de</strong> Execução Fiscal n.ºs1001200601113780 Ap e 1001200601118285 Ap” e das mesmas <strong>de</strong>verá constar o preço proposto,a indicação completa e assinatura do proponente, po<strong>de</strong>ndo, em alternativa, serem enviadaspelo correio, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que nas mencionadas condições e expedidas com a necessária antecedência e <strong>de</strong>ntro<strong>de</strong> outro envelope.As propostas recebidas serão abertas no dia e hora acima <strong>de</strong>signados, na presença do órgão <strong>de</strong> execuçãofiscal, po<strong>de</strong>ndo assistir a executada, todos os proponentes, as pessoas citadas nos termos doartigo 239.º e 249.º do C.P.P.T. e todos os que, <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificados, possam exercer o direito<strong>de</strong> preferência ou remição.Efectuada a venda, será o preço, ou parte <strong>de</strong>le, não inferior a uma terça parte, <strong>de</strong>positado na Tesourariada Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do I.G.F.S.S., I.P. mediante guias a solicitar neste serviço,sendo a restante parte, no caso do não pagamento integral, <strong>de</strong>positada no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias.É fiel <strong>de</strong>positário Manuel Viriato da Silva Carreira, com residência em Rua dos Poços, 26 CovãoEspinheiro - Batalha, para mostrar os bens a quem preten<strong>de</strong>r examiná-los <strong>de</strong>ve ser contactado atéao dia da venda.E para constar se lavrou o presente edital/anúncio que vai ser afixado nos lugares <strong>de</strong>signados por lei.Secção <strong>de</strong> Processo Executivo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do I.G.F.S.S., I.P.18 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008O Coor<strong>de</strong>nador da Secção <strong>de</strong> Processo Executivo do I.G.F.S.S., I.P.Fernando BritesA EscrivãCatarina Morgado


| JORNAL DE LEIRIA | INSTITUCIONAL |1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008| 41INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, IPSECÇÃO DE PROCESSO DE LEIRIAMINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIALSECÇÃO DE PROCESSO DE EXECUÇÂO TRIBUTÁRIA DE LEIRIADO INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL – I.P.ANÚNCIO/EDITAL – PUBLICAÇÃOCitação <strong>de</strong> credores e venda por proposta em carta fechadaPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL N.º 1001200601111051 e Apensos2.ª Publicação - <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1242 - 01.05.2008Fernando Brites, Coor<strong>de</strong>nador da Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> Execução Tributária <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do Instituto<strong>de</strong> Gestão Financeira da Segurança Social, I.P. (Deliberação n.º 1203/2005, do Conselho Directivodo Instituto <strong>de</strong> Gestão Financeira da Segurança Social I.P., publicada na II Série do Diário da Republican.º 175, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2005), sita na Rua Francisco Pereira da Silva n.º 10 – D-R/CA, 2410 152 <strong>Leiria</strong>, faz saber que, se irá realizar nesta Secção <strong>de</strong> Processo no dia 16 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong>2008, às 11:00H a venda judicial, na modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carta fechada, nos termos da aliena a) do art.253º do Código <strong>de</strong> Procedimento e Processo Tributário, do bem penhorado à Carpintaria FerreiraMateus, NIPC 505155133, com se<strong>de</strong> em Lg. Amélia Guerra, 11 R/C, Turquel - Alcobaça, executadono processo <strong>de</strong> execução fiscal supra mencionado, pelo montante <strong>de</strong> €12.791,50 (Doze mil, setecentose noventa e um euros e cinquenta cêntimos) acrescido <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> mora e custas, referente adívida por falta <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> contribuições à Segurança Social.Ficam por este meio citados quaisquer credores incertos e <strong>de</strong>sconhecidos que gozem <strong>de</strong> garantia realsobre o bem penhorado, bem como os sucessores dos credores, preferentes para reclamarem os seuscréditos no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias a contar da venda, nos termos do nº 1 do art. 240º do CPPT.Po<strong>de</strong>rão apresentar propostas, pela verba, não po<strong>de</strong>ndo o seu valor ser inferior a 70% do valor atribuído,<strong>de</strong>terminado nos termos do artigo 250.º, n.º 4 do C.P.P.TNão são consi<strong>de</strong>radas propostas <strong>de</strong> valor inferior ao valor base.IDENTIFICAÇÃO DOS BENS A VENDER:VERBA ÚNICA: veículo ligeiro <strong>de</strong> mercadorias, marca Mitsubishi mo<strong>de</strong>lo Canter, do ano <strong>de</strong> 1986,sendo o valor base para venda: €1.365As propostas <strong>de</strong> compra <strong>de</strong>verão ser apresentadas nesta Secção <strong>de</strong> Processo até às 16 (<strong>de</strong>zasseis)horas do dia útil imediatamente anterior ao da sua abertura, em envelope fechado, com a indicação“Carpintaria Ferreira Mateus Lda – Processo <strong>de</strong> Execução Fiscal n.º 1001200601111051 eApensos” e das mesmas <strong>de</strong>verá constar o preço proposto, a indicação completa e assinatura do proponente,po<strong>de</strong>ndo, em alternativa, serem enviadas pelo correio, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que nas mencionadas condiçõese expedidas com a necessária antecedência e <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> outro envelope.As propostas recebidas serão abertas no dia e hora acima <strong>de</strong>signados, na presença do órgão <strong>de</strong> execuçãofiscal, po<strong>de</strong>ndo assistir a executada, todos os proponentes, as pessoas citadas nos termos doartigo 239.º e 249.º do C.P.P.T. e todos os que, <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificados, possam exercer o direito<strong>de</strong> preferência ou remição.Efectuada a venda, será o preço, ou parte <strong>de</strong>le, não inferior a uma terça parte, <strong>de</strong>positado na Tesourariada Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do I.G.F.S.S., I.P. mediante guias a solicitar neste serviço,sendo a restante parte, no caso do não pagamento integral, <strong>de</strong>positada no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias.É fiel <strong>de</strong>positário Otília Conceição Santos, com residência em EN1 – Casal Carvalho, 2475 Benedita,para mostrar os bens a quem preten<strong>de</strong>r examiná-los <strong>de</strong>ve ser contactado até ao dia da venda.E para constar se lavrou o presente edital/anúncio que vai ser afixado nos lugares <strong>de</strong>signados por lei.Secção <strong>de</strong> Processo Executivo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do I.G.F.S.S., I.P.14 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008O Coor<strong>de</strong>nador da Secção <strong>de</strong> Processo Executivo do I.G.F.S.S., I.P.Fernando BritesA EscrivãCatarina MorgadoINSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, IPSECÇÃO DE PROCESSO DE LEIRIAMINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIALSECÇÃO DE PROCESSO DE EXECUÇÂO TRIBUTÁRIA DE LEIRIADO INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL – I.P.ANÚNCIO/EDITAL – PUBLICAÇÃOCitação <strong>de</strong> credores e venda por proposta em carta fechadaProcesso <strong>de</strong> Execução Fiscal n.º 1001200101000594 e apensos<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1242 - 01.05.2008Fernando Brites, Coor<strong>de</strong>nador da Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do Instituto <strong>de</strong> Gestão Financeira daSegurança Social, I.P. (or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> serviço n.ºs 40/CD/2004, <strong>de</strong> 20/05/2004 e 32/CD/2005, <strong>de</strong>09/07/2005, do Conselho Directivo <strong>de</strong>ste Instituto), sita na Rua Francisco Pereira da Silva, n.º 10D – R/c A – <strong>Leiria</strong>, faz saber que, nos termos dos artigos 864.º, nº 2, do Código <strong>de</strong> Processo Civil(C.P.C.) e nos termos dos artigos 239.º, n.º 2, 242.º e 248.º do Código <strong>de</strong> Procedimento e ProcessoTributário (C.P.P.T.) por este serviço correm éditos <strong>de</strong> 20 (vinte) dias citando os credores <strong>de</strong>sconhecidos,bem como os sucessores dos credores preferentes <strong>de</strong> TRANSPORTES TOMARENSE LDA.,com domicílio fiscal em Estrada Nacional n.º 1 – Km 85 – Lagoa Frei João – Benedita – Alcobaça,executada no processo <strong>de</strong> execução fiscal supra mencionado, pelo montante <strong>de</strong> €692,76 (seiscentose noventa e dois euros e setenta e seis cêntimos) acrescido <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> mora e custas referente a dívidapor falta <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> contribuições à Segurança Social, para no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) diasseguidos aos 20 (vinte) dos éditos, reclamarem os seus créditos sobre o bem penhorado abaixo discriminado,que serão objecto <strong>de</strong> venda judicial, na modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> proposta em carta fechada, a realizarneste serviço, no próximo dia 23 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2008 pelas 11 horas.IDENTIFICAÇÃO DOS BENS A VENDERTerra <strong>de</strong> semeadura com um carvalho, sita em Sinoca, junto à estrada nacional n.º 1, com a áreatotal <strong>de</strong> 980 m2, inscrito na matriz predial rústica da freguesia <strong>de</strong> Benedita sob o artigo n.º 4811.ºe <strong>de</strong>scrito na Conservatória do Registo Predial <strong>de</strong> Alcobaça sob o n.º 2702O valor base para a venda é <strong>de</strong> €28.000,00 (vinte e oito mil euros) que correspon<strong>de</strong> a 70% do valor<strong>de</strong>terminado nos termos do artigo 250.º, n.º 1 alínea b) do C.P.P.T.Não são consi<strong>de</strong>radas propostas <strong>de</strong> valor inferior ao valor base.As propostas <strong>de</strong> compra <strong>de</strong>verão ser apresentadas nesta Secção <strong>de</strong> Processo até às 16 (<strong>de</strong>zasseis)horas do dia útil imediatamente anterior ao da sua abertura, em envelope fechado, com a indicação“Transportes Tomarense, Lda. – Processo <strong>de</strong> Execução Fiscal n.º 1001200101000594 e apensos”e das mesmas <strong>de</strong>verá constar o preço proposto, a indicação completa e assinatura do proponente,po<strong>de</strong>ndo, em alternativa, serem enviadas pelo correio, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que nas mencionadas condiçõese expedidas com a necessária antecedência e <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> outro envelope.As propostas recebidas serão abertas no dia e hora acima <strong>de</strong>signados, na presença do órgão <strong>de</strong> execuçãofiscal, po<strong>de</strong>ndo assistir a executada, todos os proponentes, as pessoas citadas nos termos doartigo 239.º e 249.º do C.P.P.T. e todos os que, <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificados, possam exercer o direito<strong>de</strong> preferência ou remição.Efectuada a venda, será o preço, ou parte <strong>de</strong>le, não inferior a uma terça parte, <strong>de</strong>positado na Tesourariada Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do I.G.F.S.S., I.P. mediante guias a solicitar neste serviço,sendo a restante parte, no caso do não pagamento integral, <strong>de</strong>positada no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias.É fiel <strong>de</strong>positário o(a) Sr.(ª) Célia Cardoso Men<strong>de</strong>s, com residência em Lagoa Frei João – Benedita– Alcobaça, que para mostrar os bens a quem preten<strong>de</strong>r examiná-los <strong>de</strong>ve ser contactado até ao diada venda.E para constar se lavrou o presente edital/anúncio que vai ser afixado nos lugares <strong>de</strong>signados por lei.Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do I.G.F.S.S., I.P.21 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008O Coor<strong>de</strong>nador da Secção <strong>de</strong> Processo Executivo do I.G.F.S.S., I.P.a) assinatura ilegívelA Escrivãa) assinatura ilegívelINSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, IPSECÇÃO DE PROCESSO DE LEIRIAMINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIALSECÇÃO DE PROCESSO DE EXECUÇÂO TRIBUTÁRIA DE LEIRIADO INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL – I.P.ANÚNCIO/EDITAL – PUBLICAÇÃOCitação <strong>de</strong> credores e venda por proposta em carta fechadaProcesso <strong>de</strong> Execução Fiscal n.º 10012005010082001.ª Publicação - <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1242 - 01.05.2008Fernando Brites, Coor<strong>de</strong>nador da Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do Instituto <strong>de</strong> Gestão Financeira daSegurança Social, I.P. (or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> serviço n.ºs 40/CD/2004, <strong>de</strong> 20/05/2004 e 32/CD/2005, <strong>de</strong>09/07/2005, do Conselho Directivo <strong>de</strong>ste Instituto), sita na Rua Francisco Pereira da Silva, n.º 10D – R/c A – <strong>Leiria</strong>, faz saber que, nos termos dos artigos 864.º, nº 2, do Código <strong>de</strong> Processo Civil(C.P.C.) e nos termos dos artigos 239.º, n.º 2, 242.º e 248.º do Código <strong>de</strong> Procedimento e ProcessoTributário (C.P.P.T.) por este serviço correm éditos <strong>de</strong> 20 (vinte) dias citando os credores <strong>de</strong>sconhecidos,bem como os sucessores dos credores preferentes <strong>de</strong> ERMELINDO TOMAS PINTURA ECONSTRUÇÃO CIVIL LDA., com domicílio fiscal em Rua Mato do Coelho, n.º 9001 – Lagoa –Talas – Turquel – Alcobaça, executada nos processos <strong>de</strong> execução fiscal supra mencionados, pelomontante <strong>de</strong> €36.068,23 (trinta e seis mil e sessenta e oito euros e vinte e três cêntimos) acrescido<strong>de</strong> juros <strong>de</strong> mora e custas referente a dívida por falta <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> contribuições à SegurançaSocial, para no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias seguidos aos 20 (vinte) dos éditos, reclamarem os seus créditossobre os bens penhorados abaixo discriminados, que serão objecto <strong>de</strong> venda judicial, na modalida<strong>de</strong><strong>de</strong> proposta em carta fechada, a realizar neste serviço, no próximo dia 23 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2008pelas 15 horas.IDENTIFICAÇÃO DOS BENS A VENDERVerba n.º 1Uma viatura ligeira <strong>de</strong> mercadorias <strong>de</strong> caixa fechada marca FORD mo<strong>de</strong>lo TRANSIT 190, com amatrícula RI-31-51. O valor base para a venda é <strong>de</strong> €1.400,00 (mil e quatrocentos euros) que correspon<strong>de</strong>a 70% do valor <strong>de</strong>terminado nos termos do artigo 250.º, n.º 1 alínea c) do C.P.P.T.Verba n.º 2Uma viatura ligeira <strong>de</strong> mercadorias <strong>de</strong> caixa fechada marca TOYOTA mo<strong>de</strong>lo HILUX 32 LN90, coma matrícula SQ-59-32. O valor base para a venda é <strong>de</strong> €1.400,00 (mil e quatrocentos euros) que correspon<strong>de</strong>a 70% do valor <strong>de</strong>terminado nos termos do artigo 250.º, n.º 1 alínea c) do C.P.P.T.Verba n.º 3Uma viatura ligeira <strong>de</strong> mercadorias com caixa aberta c/s cobertura marca FORD mo<strong>de</strong>lo TRANSIT190 CH/Cabina Dupla, com a matrícula 21-00-OD. O valor base para a venda é <strong>de</strong> €1.400,00 (mile quatrocentos euros) que correspon<strong>de</strong> a 70% do valor <strong>de</strong>terminado nos termos do artigo 250.º, n.º1 alínea c) do C.P.P.T.Não são consi<strong>de</strong>radas propostas <strong>de</strong> valor inferior ao valor base.As propostas <strong>de</strong> compra <strong>de</strong>verão ser apresentadas nesta Secção <strong>de</strong> Processo até às 16 (<strong>de</strong>zasseis)horas do dia útil imediatamente anterior ao da sua abertura, em envelope fechado, com a indicação“Ermelindo Tomás – Pintura e Construção Civil, Lda. – Processo <strong>de</strong> Execução Fiscal n.º1001200501008200” e das mesmas <strong>de</strong>verá constar o preço proposto, a indicação completa e assinaturado proponente, po<strong>de</strong>ndo, em alternativa, serem enviadas pelo correio, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que nas mencionadascondições e expedidas com a necessária antecedência e <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> outro envelope.As propostas recebidas serão abertas no dia e hora acima <strong>de</strong>signados, na presença do órgão <strong>de</strong> execuçãofiscal, po<strong>de</strong>ndo assistir a executada, todos os proponentes, as pessoas citadas nos termos doartigo 239.º e 249.º do C.P.P.T. e todos os que, <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificados, possam exercer o direito<strong>de</strong> preferência ou remição.Efectuada a venda, será o preço, ou parte <strong>de</strong>le, não inferior a uma terça parte, <strong>de</strong>positado na Tesourariada Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do I.G.F.S.S., I.P. mediante guias a solicitar neste serviço,sendo a restante parte, no caso do não pagamento integral, <strong>de</strong>positada no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias.É fiel <strong>de</strong>positário a sra. Natália <strong>de</strong> Jesus Machado Bento Tomás, resi<strong>de</strong>nte em Lagoa – Talas – Turquel– Alcobaça, que para mostrar os bens a quem preten<strong>de</strong>r examiná-los <strong>de</strong>ve ser contactado atéao dia da venda.E para constar se lavrou o presente edital/anúncio que vai ser afixado nos lugares <strong>de</strong>signados por lei.Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do I.G.F.S.S., I.P.22 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008O Coor<strong>de</strong>nador da Secção <strong>de</strong> Processo Executivo do I.G.F.S.S., I.P.a) assinatura ilegívelA Escrivãa) assinatura ilegívelINSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, IPSECÇÃO DE PROCESSO DE LEIRIAMINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIALSECÇÃO DE PROCESSO DE EXECUÇÂO TRIBUTÁRIA DE LEIRIADO INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL – I.P.ANÚNCIO/EDITAL – PUBLICAÇÃOCitação <strong>de</strong> credores e venda por proposta em carta fechadaProcesso <strong>de</strong> Execução Fiscal n.º 10012005010085872.ª Publicação - <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1242 - 01.05.2008Fernando Brites, Coor<strong>de</strong>nador da Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do Instituto <strong>de</strong> Gestão Financeira daSegurança Social, I.P. (or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> serviço n.ºs 40/CD/2004, <strong>de</strong> 20/05/2004 e 32/CD/2005, <strong>de</strong>09/07/2005, do Conselho Directivo <strong>de</strong>ste Instituto), sita na Rua Francisco Pereira da Silva, n.º 10D – R/c A – <strong>Leiria</strong>, faz saber que, nos termos dos artigos 864.º, nº 2, do Código <strong>de</strong> Processo Civil(C.P.C.) e nos termos dos artigos 239.º, n.º 2, 242.º e 248.º do Código <strong>de</strong> Procedimento e ProcessoTributário (C.P.P.T.) por este serviço correm éditos <strong>de</strong> 20 (vinte) dias citando os credores <strong>de</strong>sconhecidos,bem como os sucessores dos credores preferentes <strong>de</strong> FUNDIVIP FUNDICAO METAIS LDA.,com domicílio fiscal em Estrada dos Guilhermes – Maceira – <strong>Leiria</strong>, executada nos processos <strong>de</strong> execuçãofiscal supra mencionados, pelo montante <strong>de</strong> €11.295,34 (onze mil duzentos e noventa e cincoeuros e trinta e quatro cêntimos) acrescido <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> mora e custas referente a dívida por falta<strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> contribuições à Segurança Social, para no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias seguidos aos20 (vinte) dos éditos, reclamarem os seus créditos sobre os bens penhorados abaixo discriminados,que serão objecto <strong>de</strong> venda judicial, na modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> proposta em carta fechada, a realizar nesteserviço, no próximo dia 16 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2008 pelas 15 horas.IDENTIFICAÇÃO DOS BENS A VENDERVerba n.º 1Uma viatura ligeira <strong>de</strong> mercadorias marca FIAT mo<strong>de</strong>lo BRAVO VAN TDS (182CI1AA), com amatrícula 35-15-JS. O valor base para a venda é <strong>de</strong> €1.400,00 (mil e quatrocentos euros) que correspon<strong>de</strong>a 70% do valor <strong>de</strong>terminado nos termos do artigo 250.º, n.º 1 alínea c) do C.P.P.T.Verba n.º 2Uma viatura ligeira mista marca FORD mo<strong>de</strong>lo TRANSIT 2100, com a matrícula SX-82-91. O valorbase para a venda é <strong>de</strong> €1.400,00 (mil e quatrocentos euros) que correspon<strong>de</strong> a 70% do valor <strong>de</strong>terminadonos termos do artigo 250.º, n.º 1 alínea c) do C.P.P.T.Verba n.º 3Uma viatura ligeira <strong>de</strong> mercadorias marca RENAULT mo<strong>de</strong>lo KANGOO (FCOEBF), com a matrícula62-18-JU. O valor base para a venda é <strong>de</strong> €1.400,00 (mil e quatrocentos euros) que correspon<strong>de</strong>a 70% do valor <strong>de</strong>terminado nos termos do artigo 250.º, n.º 1 alínea c) do C.P.P.T.Não são consi<strong>de</strong>radas propostas <strong>de</strong> valor inferior ao valor base.As propostas <strong>de</strong> compra <strong>de</strong>verão ser apresentadas nesta Secção <strong>de</strong> Processo até às 16 (<strong>de</strong>zasseis)horas do dia útil imediatamente anterior ao da sua abertura, em envelope fechado, com a indicação“Fundivip – Fundição <strong>de</strong> Metais, Lda. – Processo <strong>de</strong> Execução Fiscal n.º 1001200501008587”e das mesmas <strong>de</strong>verá constar o preço proposto, a indicação completa e assinatura do proponente,po<strong>de</strong>ndo, em alternativa, serem enviadas pelo correio, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que nas mencionadas condições e expedidascom a necessária antecedência e <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> outro envelope.As propostas recebidas serão abertas no dia e hora acima <strong>de</strong>signados, na presença do órgão <strong>de</strong> execuçãofiscal, po<strong>de</strong>ndo assistir a executada, todos os proponentes, as pessoas citadas nos termos doartigo 239.º e 249.º do C.P.P.T. e todos os que, <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificados, possam exercer o direito<strong>de</strong> preferência ou remição.Efectuada a venda, será o preço, ou parte <strong>de</strong>le, não inferior a uma terça parte, <strong>de</strong>positado na Tesourariada Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do I.G.F.S.S., I.P. mediante guias a solicitar neste serviço,sendo a restante parte, no caso do não pagamento integral, <strong>de</strong>positada no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias.É fiel <strong>de</strong>positário o sr. Virgílio da Conceição Pedrosa, resi<strong>de</strong>nte em Rua da Valeira – Venda – Maceira– <strong>Leiria</strong>, que para mostrar os bens a quem preten<strong>de</strong>r examiná-los <strong>de</strong>ve ser contactado até ao diada venda.E para constar se lavrou o presente edital/anúncio que vai ser afixado nos lugares <strong>de</strong>signados por lei.Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do I.G.F.S.S., I.P.18 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008O Coor<strong>de</strong>nador da Secção <strong>de</strong> Processo do I.G.F.S.S., I.P.a) (assinatura ilegível)O Escrivãoa) (assinatura ilegível)INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, IPSECÇÃO DE PROCESSO DE LEIRIAMINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIALSECÇÃO DE PROCESSO DE EXECUÇÂO TRIBUTÁRIA DE LEIRIADO INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL – I.P.ANÚNCIO/EDITAL – PUBLICAÇÃOCitação <strong>de</strong> credores e venda por proposta em carta fechadaProcesso <strong>de</strong> Execução Fiscal n.º 1001200701045938 e apensos2.ª Publicação - <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1242 - 01.05.2008Fernando Brites, Coor<strong>de</strong>nador da Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do Instituto <strong>de</strong> Gestão Financeira daSegurança Social, I.P. (or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> serviço n.ºs 40/CD/2004, <strong>de</strong> 20/05/2004 e 32/CD/2005, <strong>de</strong>09/07/2005, do Conselho Directivo <strong>de</strong>ste Instituto), sita na Rua Francisco Pereira da Silva, n.º 10D – R/c A – <strong>Leiria</strong>, faz saber que, nos termos dos artigos 864.º, nº 2, do Código <strong>de</strong> Processo Civil(C.P.C.) e nos termos dos artigos 239.º, n.º 2, 242.º e 248.º do Código <strong>de</strong> Procedimento e ProcessoTributário (C.P.P.T.) por este serviço correm éditos <strong>de</strong> 20 (vinte) dias citando os credores <strong>de</strong>sconhecidos,bem como os sucessores dos credores preferentes <strong>de</strong> CONSTRUÇÕES LINO LDA., com domicíliofiscal em Rua do Centro – Reguengo do Fetal – Batalha, executada no processo <strong>de</strong> execução fiscalsupra mencionado, pelo montante <strong>de</strong> €43.204,93 (quarenta e três mil duzentos e quatro euros enoventa e três cêntimos) acrescido <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> mora e custas referente a dívida por falta <strong>de</strong> pagamento<strong>de</strong> contribuições à Segurança Social, para no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias seguidos aos 20 (vinte)dos éditos, reclamarem os seus créditos sobre o bem penhorado abaixo discriminado, que serãoobjecto <strong>de</strong> venda judicial, na modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> proposta em carta fechada, a realizar neste serviço, nopróximo dia 16 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2008 pelas 11 horas.IDENTIFICAÇÃO DOS BENS A VENDERTerra <strong>de</strong> mato e tanchas, sita em Carvalhais, no lugar <strong>de</strong> Reguengo do Fétal, com a área total 600m2, inscrito na matriz predial rústica da freguesia <strong>de</strong> Reguengo do Fétal sob o artigo n.º 9544.º e<strong>de</strong>scrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha sob o n.º 1809/19970123O valor base para a venda é <strong>de</strong> €12.600,00 (doze mil e seiscentos euros) que correspon<strong>de</strong> a 70% dovalor <strong>de</strong>terminado nos termos do artigo 250.º, n.º 1 alínea b) do C.P.P.T.Não são consi<strong>de</strong>radas propostas <strong>de</strong> valor inferior ao valor base.As propostas <strong>de</strong> compra <strong>de</strong>verão ser apresentadas nesta Secção <strong>de</strong> Processo até às 16 (<strong>de</strong>zasseis)horas do dia útil imediatamente anterior ao da sua abertura, em envelope fechado, com a indicação“Construções Lino, Lda. – Processo <strong>de</strong> Execução Fiscal n.º 1001200701045938 e apensos” edas mesmas <strong>de</strong>verá constar o preço proposto, a indicação completa e assinatura do proponente, po<strong>de</strong>ndo,em alternativa, serem enviadas pelo correio, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que nas mencionadas condições e expedidascom a necessária antecedência e <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> outro envelope.As propostas recebidas serão abertas no dia e hora acima <strong>de</strong>signados, na presença do órgão <strong>de</strong> execuçãofiscal, po<strong>de</strong>ndo assistir a executada, todos os proponentes, as pessoas citadas nos termos doartigo 239.º e 249.º do C.P.P.T. e todos os que, <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificados, possam exercer o direito<strong>de</strong> preferência ou remição.Efectuada a venda, será o preço, ou parte <strong>de</strong>le, não inferior a uma terça parte, <strong>de</strong>positado na Tesourariada Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do I.G.F.S.S., I.P. mediante guias a solicitar neste serviço,sendo a restante parte, no caso do não pagamento integral, <strong>de</strong>positada no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias.É fiel <strong>de</strong>positário o(a) Sr.(ª) Manuel Reis da Silva, com residência em Rua Maria Cândida, n.º 5 –A – Torre – Reguengo do Fetal – Batalha, que para mostrar os bens a quem preten<strong>de</strong>r examiná-los<strong>de</strong>ve ser contactado até ao dia da venda.E para constar se lavrou o presente edital/anúncio que vai ser afixado nos lugares <strong>de</strong>signados por lei.Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do I.G.F.S.S., I.P.14 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008O Coor<strong>de</strong>nador da Secção <strong>de</strong> Processo do I.G.F.S.S., I.P.a) (assinatura ilegível)O Escrivãoa) (assinatura ilegível)INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, IPSECÇÃO DE PROCESSO DE LEIRIAMINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIALSECÇÃO DE PROCESSO DE EXECUÇÂO TRIBUTÁRIA DE LEIRIADO INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL – I.P.ANÚNCIO/EDITAL – PUBLICAÇÃOCitação <strong>de</strong> credores e venda por proposta em carta fechadaPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL N.º 10012002010105923 Apensos1.ª Publicação - <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1242 - 01.05.2008Fernando Brites, Coor<strong>de</strong>nador da Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> Execução Tributária <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do Instituto<strong>de</strong> Gestão Financeira da Segurança Social, I.P. (Deliberação n.º 1203/2005, do Conselho Directivodo Instituto <strong>de</strong> Gestão Financeira da Segurança Social I.P., publicada na II Série do Diário da Republican.º 175, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2005), sita na Rua Francisco Pereira da Silva n.º 10 – D-R/CA, 2410 152 <strong>Leiria</strong>, faz saber que, se irá realizar nesta Secção <strong>de</strong> Processo no dia 27 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong>2008, às 11:00H a venda judicial, na modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carta fechada, nos termos da aliena a) do art.253º do Código <strong>de</strong> Procedimento e Processo Tributário, do bem penhorado a Ambulâncias do LizLda, NIPC 502834803, com se<strong>de</strong> em Rua das Flores, Vidigal - <strong>Leiria</strong>, executado no processo <strong>de</strong> execuçãofiscal supra mencionado, pelo montante <strong>de</strong> €31.128,65 (Trinta e um mil e cento e vinte e oitoeuros e sessenta e cinco cêntimos) acrescido <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> mora e custas, referente a dívida por falta<strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> contribuições à Segurança Social.Ficam por este meio citados quaisquer credores incertos e <strong>de</strong>sconhecidos que gozem <strong>de</strong> garantia realsobre o bem penhorado, bem como os sucessores dos credores, preferentes para reclamarem os seuscréditos no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias a contar da venda, nos termos do nº 1 do art. 240º do CPPT.Po<strong>de</strong>rão apresentar propostas, pela verba, não po<strong>de</strong>ndo o seu valor ser inferior a 70% do valor atribuído,<strong>de</strong>terminado nos termos do artigo 250.º, n.º 4 do C.P.P.TNão são consi<strong>de</strong>radas propostas <strong>de</strong> valor inferior ao valor base.IDENTIFICAÇÃO DOS BENS A VENDER:VERBA ÚNICA: Veículo ambulância da marca Merce<strong>de</strong>s-Benz, mo<strong>de</strong>lo 250D (124T), do ano <strong>de</strong>1998 com duas camas, 1 maca + 1 ca<strong>de</strong>ira na célula sanitária, ao qual foi fixado o valor <strong>de</strong> 2.500,sendo o valor base para venda: €1.750As propostas <strong>de</strong> compra <strong>de</strong>verão ser apresentadas nesta Secção <strong>de</strong> Processo até às 16 (<strong>de</strong>zasseis)horas do dia útil imediatamente anterior ao da sua abertura, em envelope fechado, com a indicação“Ambulâncias do Liz Lda – Processos <strong>de</strong> Execução Fiscal n.ºs 1001200201015923 Ap” e dasmesmas <strong>de</strong>verá constar o preço proposto, a indicação completa e assinatura do proponente, po<strong>de</strong>ndo,em alternativa, serem enviadas pelo correio, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que nas mencionadas condições e expedidascom a necessária antecedência e <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> outro envelope.As propostas recebidas serão abertas no dia e hora acima <strong>de</strong>signados, na presença do órgão <strong>de</strong> execuçãofiscal, po<strong>de</strong>ndo assistir a executada, todos os proponentes, as pessoas citadas nos termos doartigo 239.º e 249.º do C.P.P.T. e todos os que, <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificados, possam exercer o direito<strong>de</strong> preferência ou remição.Efectuada a venda, será o preço, ou parte <strong>de</strong>le, não inferior a uma terça parte, <strong>de</strong>positado na Tesourariada Secção <strong>de</strong> Processo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do I.G.F.S.S., I.P. mediante guias a solicitar neste serviço,sendo a restante parte, no caso do não pagamento integral, <strong>de</strong>positada no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias.É fiel <strong>de</strong>positário Vítor Manuel da Conceição Santos, com residência em Rua das Flores, nº 35,Vidigal,para mostrar os bens a quem preten<strong>de</strong>r examiná-los <strong>de</strong>ve ser contactado até ao dia da venda.E para constar se lavrou o presente edital/anúncio que vai ser afixado nos lugares <strong>de</strong>signados por lei.Secção <strong>de</strong> Processo Executivo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do I.G.F.S.S., I.P.22 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2008O Coor<strong>de</strong>nador da Secção <strong>de</strong> Processo Executivo do I.G.F.S.S., I.P.Fernando BritesA EscrivãCatarina Morgado


42 | 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008■Classificados ■IMOBILIÁRIOARRENDAR■CASA PARA FÉRIAS todaequipada em Atalaia a2Km da praia e a 2 Kmda Lourinhã. Tm: 913 466304.ARMAZÉNS, na Ponte daPedra, com 200 e 450 m2.Tm: 918 689 091.QUARTO A ESTUDAN-TE, na Avª. Marquês <strong>de</strong>Pombal. Bom ambiente,TV cabo, vista p/ o castelo,s.mercado e autocarroà porta. Tm: 939 704 356.T3 para arrendar na BOAVISTA, 270€/mês. Áreas<strong>de</strong> Luz, Med. Imobiliária,Lda. Ami 6839. Tm: 966572 765.T1 URBANIZAÇÃOHILL SIDE com cozinhaequipada e garagem.Tm. 917 274529/969 770 240Arrenda-se ou ven<strong>de</strong>-sePADARIA COMPLETAPRONTA A FUNCIONAR,com alvará, Ami 6186,Tel. 244 856 263.LOJA (NOVA) CALÇA-DA DO BRAVO, 105 m2com WC e parqueamento.Boa visibilida<strong>de</strong>. 600€/mês.Áreas <strong>de</strong> Luz – Med. Imobiliária,Lda. 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Centro <strong>de</strong> Emprego<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.PASSATEMPOSSUDOKUO objectivo é preencherum quadrado9x9 com números<strong>de</strong> 1 a 9, sem repetirnúmeros em cadalinha e cada coluna.Também não sepo<strong>de</strong> repetir númerosem cada quadrado<strong>de</strong> 3x3.PALAVRAS CRUZADASHORIZONTAIS: 1 - Fonte; 2 - Argola, pedra <strong>de</strong>moinho; 3 - Doce <strong>de</strong> marmelo; 4 - Asneira; 5- Garganta, caminho; 6 - Distraídos; 7 -Zangar (inv.), 3,14/16 (inv.), vogais; 8 -Apanha<strong>de</strong>ira (inv.), cilindro, romanos (inv.); 9- Domesticar, nojo; 10 - Pega, aprazíveis.VERTICAIS: 1 - Célebre; 2 - Mas, <strong>de</strong>pois; 3 -Guiar, nociva; 4 - Aquela que trabalha nomoinho; 5 - É um dos <strong>de</strong>dos, reza; 6 -Romanos, lei confusa; 7 - Fica em Atenas; 8 -Ser omnipotente, <strong>de</strong>spido (inv.); 9 - Magnetenatural, numeral; 10 - O sono do bebé,humoristas.123456789101 2 3 4 5 6 7 8 9 10EDIÇÃO PASSADABOLETIM DE CLASSIFICADOSCUPÃO DE ASSINATURANOME ________________________________________________________MORADA _______________________________________________________________________________________________ TEL. |__|__|__|__|__|__|__|__|__|C. POSTAL|__|__|__|__|- |__|__|__| LOCALIDADE ____________________________TEXTO A ANUNCIARÀ LINHA2 publicações 4 publicações 75 quadrados obrigatórios 16 € 26 € 100 quadrados 21 € 32 € 125 quadrados 26 € 42 € Valor adicional se preten<strong>de</strong>r fotografia 2€Indique a secção on<strong>de</strong> preten<strong>de</strong> ver publicado o seu anúncio IMOBILIÁRIO Arrendar Venda Trespasse Compra EMPREGO Precisa-se Oferece-se MOTOR Venda Compra DIVERSOS Mensagem Explicações GeralCOMO PREENCHER1. Escrever o anúncio pretendido na quadrícula. Cada letra <strong>de</strong>ve ser escrita num dos quadrados, <strong>de</strong>ixando um quadrado livre entre cada palavra.2. O pagamento <strong>de</strong>verá ser enviado juntamente com o cupão. Os preços indicados incluem IVA 21%.3. O anunciante <strong>de</strong>verá levantar as respostas na se<strong>de</strong> do <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.4. O anúncio a publicar <strong>de</strong>verá ser entregue até ao final <strong>de</strong> cada segunda-feira anterior à saída do <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> ou através do correio para a moradaRua Comandante João Belo, n.º 31 . Apartado 1098 . 2401-801 <strong>Leiria</strong>.25 quad.50 quad.75 quad.100 quad.125 quad.NOME|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__||__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__||__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|MORADA |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__||__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__||__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|C. 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Sexta-feiraO TEMPOSábadoDomingo26 C26 C24 CSol18 CEncoberto17 CNuvens14 C“É necessário ter o caos aqui <strong>de</strong>ntro para gerar uma estrela. ” Friedrich NietzscheCrime <strong>de</strong> homicídio qualificado provado, na CaranguejeiraJovem con<strong>de</strong>nado a 12 anos<strong>de</strong> prisão por matar irmãoV.C., <strong>de</strong> 18 anos, foi con<strong>de</strong>nado a 12 anos<strong>de</strong> prisão efectiva, por ter morto o irmão àfacada, em Julho <strong>de</strong> 2007, na Caranguejeira,<strong>Leiria</strong>. O colectivo <strong>de</strong> juizes consi<strong>de</strong>router ficado provado o crime <strong>de</strong> homicídio qualificado.A presi<strong>de</strong>nte do colectivo, Patrícia Costa,afirmou que a pena foi “muito atenuada” eteve em conta a ida<strong>de</strong> do arguido (à data docrime tinha 17 anos), o facto do mesmo sofrerdo síndroma <strong>de</strong> Asperger, ter colaborado coma polícia e estar a viver num ambiente familiar“disfuncional”.Mesmo assim, a magistrada salientou quea ida<strong>de</strong> e a doença “não <strong>de</strong>sculpam, nem justificam”um crime “tão horrível”. E relembrouque o arguido tinha consciência do actoe capacida<strong>de</strong> para avaliar as consequênciasdo mesmo, afastando inclusive a tese <strong>de</strong> imputabilida<strong>de</strong>sensivelmente diminuída, pedidapela advogada <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa.O arguido nunca explicou ao tribunal asmotivações que o levaram a matar o irmão,pelo que o colectivo consi<strong>de</strong>rou não ter ficadoprovado que existiria um “profundo sentimento<strong>de</strong> ódio e raiva pelo irmão”. No entanto,V.C admitiu sentir-se rejeitado por causado pai favorecer o irmão.Patrícia Costa consi<strong>de</strong>rou ainda fundamentalque o arguido faça acompanhamentoe tratamento ao síndroma <strong>de</strong> Asperger,apesar da doença não ter cura. V.C. vai manter-seem prisão preventiva até que a <strong>de</strong>cisãotransite em julgado.O procurador do Ministério Público, CarlosAndra<strong>de</strong>, classificou a pena “ajustada”,pelo que não <strong>de</strong>verá recorrer. Por seu lado,Ana Paula Lourenço, advogada do jovem,ainda não <strong>de</strong>cidiu se recorrerá ou não.V.C. matou o irmão a 25 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2007.Com o pretexto <strong>de</strong> lhe mostrar “uma ninhada<strong>de</strong> cães”, convenceu-o a encontrar-se consigono pinhal da Caranguejeira, on<strong>de</strong> o esfaqueoucom uma faca <strong>de</strong> cozinha. ■ ECInvestigação <strong>de</strong>spoletada pela AM <strong>Leiria</strong>Ministério Público arquiva partedo “caso gerador”O Ministério Público arquivou parte doprocesso relativo a alegadas irregularida<strong>de</strong>sno aluguer <strong>de</strong> um gerador, que forneceutemporariamente energia ao Complexo Municipal<strong>de</strong> Piscinas <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, por dois mil eurospor dia.Apesar do arquivamento do “processo <strong>de</strong>apuramento <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>s no âmbitocontencioso”, José Augusto Esteves, eleitodo PCP na Assembleia Municipal, enten<strong>de</strong>que o <strong>de</strong>spacho “não é assim tão claroque se possa concluir que não haja responsabilida<strong>de</strong>das pessoas envolvidas, porqueisso não foi analisado”. Face às dúvidas quelhe ficaram, José Augusto Esteves sugeriuque a comissão <strong>de</strong> inquérito criada na AssembleiaMunicipal para investigar o caso reunisse<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> dias, para analisar o <strong>de</strong>spachodo Ministério Público e avaliar a possibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> recurso. No entanto, a propostafoi chumbada pelo PSD e CDS-PP.Cláudio <strong>de</strong> Jesus, <strong>de</strong>putado do PSD, frisaque o arquivamento do processo só aconteceuao nível dos procedimentos administrativos,“por não ter sido encontrado nadaque pusesse em causa actos <strong>de</strong> administraçãodos eleitos envolvidos”, mas que continuama <strong>de</strong>correr averiguações <strong>de</strong> âmbitocriminal. Por isso, Domingos Carvalho (CDS-PP), enten<strong>de</strong> que “é preferível <strong>de</strong>ixar o processochegar ao fim”, para avaliar a hipótese<strong>de</strong> recurso. ■MASAssembleia Municipal da Batalha aprova moçãoDeputados recusam novas linhas no CeleiroA Assembleia Municipal da Batalha(AM) solicitou à Re<strong>de</strong> Eléctrica Nacional(REN), ao Ministério do Ambiente e a todasas outras entida<strong>de</strong>s competentes a suspensão<strong>de</strong> novas estruturas na subestaçãoeléctrica do Celeiro, “enquanto não forassegurada a protecção da saú<strong>de</strong> das pessoas,mediante a realização <strong>de</strong> estudos efectuadospor entida<strong>de</strong>s idóneas e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes,que esclareçam cabalmente a ausência<strong>de</strong> riscos para a saú<strong>de</strong> pública”. Através<strong>de</strong> uma moção, a AM manifestou igualmentea sua indignação em relação às<strong>de</strong>cisões do Ministério do Ambiente, que<strong>de</strong>u parecer favorável à construção daLinha <strong>de</strong> Muito Alta Tensão Batalha/Lavose da REN, que mostra intenção <strong>de</strong> concretizá-la.■LEIRIAAccionistasnegamdissoluçãoda UDL/SADPÁGINA 28Alunos <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> ganhamconcursonacionalPÁGINA 13NESTA EDIÇÃOOPINIÃOMoisés Espírito SantoAs comemorações do 25 <strong>de</strong>Abril não passaram dumaretóricaPÁGINA 2Tomás Oliveira DiasVivemos tempos em que ageneralida<strong>de</strong> das pessoas sepreocupa pouco com osoutrosPÁGINA 19●O P I N I Ã O“A TERRA”São repetidas as notícias nosjornais e nas televisões, que dãoconta <strong>de</strong> uma generalizada subida<strong>de</strong> preços nos bens alimentares.Ainda esta semana, no DiárioEconómico, se noticiava, a partir<strong>de</strong> uma fonte da Comissão Europeia,uma subida provável <strong>de</strong>ssespreços para o ano <strong>de</strong> 2008 <strong>de</strong> 39%, quando aindaem Fevereiro, a mesma comissão, previa umaumento <strong>de</strong> apenas 10%.Percebe-se que há ainda um certo pudor emfalar nessa matéria, que faz arrepiar as famíliasem geral e as <strong>de</strong> mais fracos recursos <strong>de</strong> formaparticular. Se as subidas forem como se prevê asconsequências, mesmo ao nível dos rendimentosdas famílias portuguesas da classe média, vão sergraves tanto mais que a elas se juntam as subidasdas taxas <strong>de</strong> juro do crédito à habitação edos bens <strong>de</strong> consumo, bem como o preço doscombustíveis que não pára <strong>de</strong> crescer. Ou seja,mesmo as famílias portuguesas <strong>de</strong> médios rendimentospo<strong>de</strong>m ser confrontadas com dificulda<strong>de</strong>s<strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z para fazer face ao seu dia-a-diae para pagar as prestações, quando as há. Hádécadas que Portugal <strong>de</strong>scuida o amanho das terrase das suas manchas florestais. Os agricultores,pequenos na maior parte dos casos, tiveramque as abandonar para sobreviver, procurandona emigração ou nas activida<strong>de</strong>s industriais e dosserviços, uma remuneração fixa, mesmo que baixa,para po<strong>de</strong>rem viver. Com esse continuadoabandono da terra, Portugal transformou-se numverda<strong>de</strong>iro “pousio”, como se fosse possível <strong>de</strong>senvolver-seeconómica e socialmente, <strong>de</strong>ixando aoDeus dará a melhor matéria-prima <strong>de</strong> que dispõe.Basta ver o que suce<strong>de</strong>u, aqui bem perto,com os campos do Lis. É verda<strong>de</strong> que se estão afazer <strong>de</strong>s<strong>de</strong> há alguns anos fortes investimentosna agricultura, sendo o Alentejo um bom exemplodisso. Não são só os espanhóis que plantamolivais. São também os portugueses, muitos <strong>de</strong>lesjovens, que dotados <strong>de</strong> formação superior se <strong>de</strong>dicamhoje a cuidar da terra, plantando vinhas, olivaise outras culturas, produzindo bens alimentarescapazes <strong>de</strong> concorrer com o que <strong>de</strong> melhorse faz no estrangeiro.A subida dos preços dos bens alimentares po<strong>de</strong>ampliar esses sinais, voltando-se a lavrar e asemear as terras, com resultados positivos nosrendimentos dos agricultores. Há meses, numareportagem televisiva, ouvi dizer a uma <strong>de</strong>sempregadafabril, <strong>de</strong> um concelho do interior, queo que lhe valia era a pequena horta que tinhajunto à casa. Essa imagem ficou-me, como ficouo pensamento <strong>de</strong> Vitorino Nemésio, poeta e professor,quando, também na televisão, lembrava,há já uns bons anos, que o crescimento económiconão é linear, mas cíclico. Espero que se nãoesteja à beira <strong>de</strong> uma profunda <strong>de</strong>sregulação daeconomia que venha a provocar problemas e<strong>de</strong>sarranjos até há pouco difíceis <strong>de</strong> prever. Nadacomo prevenir, sem per<strong>de</strong>r a esperança. ■José Ribeiro VieiraSUGESTÕES DE LEITURAMatemática das CoisasNuno Crato● O Mundo em 2025Nicole Gnesotto, Giovanni Grevi

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