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6 | 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 | SOCIEDADE | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■<strong>Leiria</strong>Moção contraportagensna varianteA Assembleia Municipal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>aprovou, terça-feira, umamoção manifestando o “total<strong>de</strong>sacordo” com a introdução <strong>de</strong>portagens na variante da Batalha,que fará ligação entre S. Jorge(Porto <strong>de</strong> Mós) e Azoia (<strong>Leiria</strong>).O documento, apresentadopor Manuel Carvalho, presi<strong>de</strong>nteda Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Azoia,alega que o pagamento <strong>de</strong> portagens“coli<strong>de</strong> frontalmente comos princípios adjacentes à construçãoda variante”, que <strong>de</strong>veráservir retirar trânsito da frentedo mosteiro da Batalha e eliminaros pontos negros da sinistralida<strong>de</strong>nesse troço. “Se a varianterepresentar custos para osutentes, estes optarão por não ausar, <strong>de</strong>svirtuando os objectivosda via”, explica a moção, queirá ser enviada ao primeiro-ministro,ao ministro das Obras Públicas,Transportes e Comunicaçõese ao secretário <strong>de</strong> Estadoadjunto das Obras Públicas e dasComunicações.Deputadosquerem IC36gratuito pararesi<strong>de</strong>ntesJoão Fonseca, <strong>de</strong>putado do PSna Assembleia Municipal <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u, terça-feira,que o IC36, via que fará a ligaçãoentre Pousos e Alto Vieiro,“não po<strong>de</strong> ter portagens”para o trânsito local, admitindoa aplicação <strong>de</strong> pagamentoa quem circula entre a A1 e aA8. Posição semelhante foi<strong>de</strong>fendida por João Cunha, dabancada do PSD, afirmandoque “os interesses locais têmse ser salvaguardados, comuma discriminação positiva”que liberte os resi<strong>de</strong>ntes naregião do pagamento <strong>de</strong> portagensno IC36.Hospitalescolhido paraprojecto pilotoO Hospital <strong>de</strong> Santo André, em<strong>Leiria</strong>, foi a unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>escolhida para a implementaçãodo novo sistema <strong>de</strong> Gestão Integrada<strong>de</strong> Manutenção <strong>de</strong> Equipamentos.O projecto-piloto, quepermitirá a redução <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong>10 a 15 por cento dos custosdirectos da manutenção e instalação<strong>de</strong> equipamentos, seráalargado, em 2009, a todo o SistemaNacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, possibilitandouma poupança anual<strong>de</strong> 13 a 19 milhões <strong>de</strong> euros. ■Deputado do PCP em <strong>Leiria</strong> queria esclarecer suspeitas <strong>de</strong> favorecimentoInquérito à contratação<strong>de</strong> serviços da Leirisport recusadoPor consi<strong>de</strong>rar <strong>de</strong> “duvidosalegalida<strong>de</strong>” a contratação <strong>de</strong> serviçosda Leirisport a dois ex-funcionáriosda empresa, José AugustoEsteves (PCP) propôs na últimaAssembleia Municipal (AM), realizadaterça-feira, a abertura <strong>de</strong>um inquérito, que, no entanto,foi recusado pela maioria PSD-CDS/PP.O <strong>de</strong>putado comunista consi<strong>de</strong>ranecessário apurar as condições<strong>de</strong> contratação dos serviçose verificar se os ex--colaboradores da Leirisport tiveramacesso privilegiado a informação,a legalida<strong>de</strong> da sua candidaturae se houve favorecimentona concessão em causa. Luís Pinto,da bancada do PS, que apoioua proposta do PCP, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u tambéma criação <strong>de</strong> uma comissãono âmbito da AM, para que oassunto ficasse “bem esclarecidoe que não restassem dúvidas”A presi<strong>de</strong>nte da câmara adiantaque, na sequência das notíciasvindas a público, solicitouexplicações “imediatas” à Leirisport,consi<strong>de</strong>rando-se “esclarecida”com as respostas dadase mostrando-se “totalmente disponível”para transmitir a informaçãorecebida aos <strong>de</strong>putados.Para Isabel Damasceno, a <strong>de</strong>cisãoda Leirisport foi “um acto <strong>de</strong>MARIA ANABELA SILVAgestão correcto”, inserido numaestratégia da empresa <strong>de</strong> “racionalização<strong>de</strong> custos, socorrendo--se <strong>de</strong> todos os meios possíveise legais”. Carlos Poço (PSD) tambémconsi<strong>de</strong>ra <strong>de</strong>snecessário arealização <strong>de</strong> um inquérito, aten<strong>de</strong>ndoa que “estão disponíveisinformações para averiguar todosos actos”.Oposição critica gestão da maioria PSD-CDS/PPContas da Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>revelam “falta <strong>de</strong> rigor”do orçamentoMaioria PSD-CDS/PP consi<strong>de</strong>ra inquérito <strong>de</strong>snecessárioAprovadas segunda-feira pela AssembleiaMunicipal, com os votos favoráveisda maioria PSD-CDS/PP e contra do PS,PCP e BE, as contas da Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>referente a 2007 revelam, segundo a oposição,a “irrealida<strong>de</strong>” e “falta <strong>de</strong> rigor” doorçamento da autarquia. António Sequeira(PS) chegou mesmo a acusar a maioriaque governa o município <strong>de</strong> adoptar uma“atitu<strong>de</strong> masoquista” em insistir no “empolamentosistemático” do Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s,“sabendo <strong>de</strong> antemão que as receitasprevistas não serão concretizadas”.Apesar <strong>de</strong> reconhecer aspectos positivosnas contas apresentadas, como o aumentodas receitas e da redução do passivo e dasdívidas a fornecedores, António Sequeiracriticou a <strong>de</strong>scida das verbas atribuídas àsfreguesias, inferiores às canalizadas para aLeirisport, e aos Serviços Municipalizados<strong>de</strong> Água e Saneamento (SMAS). O <strong>de</strong>putadodo PS sublinha que as transferênciaspara os SMAS “estão em queda livre”, revelandouma “falta <strong>de</strong> interesse” da autarquianesta área, o que foi <strong>de</strong>smentido pela presi<strong>de</strong>nteda câmara. Isabel Damasceno explicouque, em 2007, não foi necessário canalizarmais verbas para aqueles serviços, porqueos SMAS “tiveram o azar” <strong>de</strong> três obras<strong>de</strong> saneamento terem estado paradas porfalência dos empreiteiros.José Augusto Esteves (PCP) manifestoupreocupação com a subida dos gastos comaquisição <strong>de</strong> serviços que, em 2007, cresceram34 por cento, e <strong>de</strong> trabalhos especializados,como a recolha e tratamento <strong>de</strong>resíduos, que aumentaram 86 por cento.O <strong>de</strong>putado do PCP consi<strong>de</strong>ra ainda queos Relatório <strong>de</strong> Gestão e Contas revelamo “empolamento inaceitável” do plano <strong>de</strong>activida<strong>de</strong>s e que o orçamento aprovadoera “fictício”. Pedro Faria (PSD) reconheceo “fosso enorme entre o orçamentadoe o realizado”, que atribui aos atrasos “absolutamenteescandalosos e injustificados”na entrada em funcionamento do QREN(Quadro <strong>de</strong> Referência Estratégico Nacional),por “incompetência ou atitu<strong>de</strong> propositadado Governo, para aliviar o Orçamentodo Estado”. ■MASNa reunião <strong>de</strong> câmara <strong>de</strong>segunda-feira, os vereadores doPS entregaram um requerimentoa solicitar dados sobre a adjudicaçãodos serviços <strong>de</strong> informáticaà empresa constituídapelos dois ex-funcionários daLeirisport e sobre a concessão daexploração dos bares/restaurantesdo complexo <strong>de</strong> piscinas municipaise do parque <strong>de</strong> campismodo Pedrógão. Os socialistas pe<strong>de</strong>mainda a i<strong>de</strong>ntificação das empresasque, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2001,fornecem serviços <strong>de</strong> catering àLeirisport e dos montantes emcausa. ■Maria Anabela SilvaCentro Comercial em <strong>Leiria</strong>Concurso com trêsreclamaçõesA Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> recebeu reclamações dostrês concorrentes ao concurso para a construçãodo novo centro comercial na cida<strong>de</strong>, incluindodo vencedor. Em causa estão discordânciasrelativas ao relatório da comissão <strong>de</strong> análise,que serviu <strong>de</strong> base à <strong>de</strong>cisão do executivo <strong>de</strong>adjudicar a obra, provisoriamente, ao consórcioMulti Development/Lena Construções. Overeador Fernando Carvalho escusa-se, no entanto,especificar os motivos das reclamações, adiantandoque se trata <strong>de</strong> uma situação “normal emconcursos <strong>de</strong>sta natureza”.“Os concorrentes discordam <strong>de</strong> alguns pontosda avaliação da comissão, pelo que a câmaraestá analisar os motivos evocados”, explicao autarca. Segundo Fernando Carvalho, a contestaçãonão irá atrasar o normal <strong>de</strong>senrolar doprocesso <strong>de</strong> construção do centro comercial,prevendo-se que o resultado da apreciação àsreclamações, a cargo dos serviços jurídicos dacâmara, seja apresentado na próxima reunião<strong>de</strong> executivo, a realizar <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> 15 dias.Os promotores po<strong>de</strong>m ainda recorrer para oTribunal Administrativo e Fiscal. Até ao fechoda edição não foi possível confirmar junto dosconsórcios se tinham interposto esse recurso.■

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