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| JORNAL DE LEIRIA | ECONOMIA |1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 |25Cerâmica <strong>de</strong> Alcobaça com a produção paradaTrabalhadores da RBsuspen<strong>de</strong>m contratosARQUIVO/JLSector cerâmico atravessa dificulda<strong>de</strong>sOs operários da Raul da Bernarda(RB), empresa cerâmica <strong>de</strong>Alcobaça, “vivem momentos <strong>de</strong>gran<strong>de</strong> angústia e incerteza quantoà viabilização económica e financeira”da unida<strong>de</strong> e à “manutençãodos seus postos <strong>de</strong> trabalho”.Por isso, 74 trabalhadores avançaramcom a suspensão dos contratos.Os restantes (81) pon<strong>de</strong>ramseguir o mesmo caminho, revelaJorge Cascão, coor<strong>de</strong>nador do Sindicatoda Cerâmica.Com o subsídio <strong>de</strong> Natal do anopassado e o salário <strong>de</strong> Março porreceber, os operários cumpriram oseu último dia <strong>de</strong> trabalho quinta--feira da semana passada. “Nãoviam perspectivas nenhumas <strong>de</strong>melhoria da situação da empresa,cuja laboração está parada, e avançaramcom a suspensão”, explicao dirigente.A RB, que já empregou 220 trabalhadores,tem nos últimos temposenfrentado dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vidoà <strong>de</strong>svalorização do dólar e àcrise nos mercados internacionais,aponta João Pinto Marques. “Nãoproduzimos menos em 2007, produzimosfoi mais barato”, afirma oadministrador. Em relação à atitu<strong>de</strong>dos trabalhadores, o empresáriodiz não po<strong>de</strong>r consi<strong>de</strong>rá-la errada,reconhecendo que a empresatem estado envolvida num processo<strong>de</strong> negociações com entida<strong>de</strong>sfinanceiras que se tem reveladomais longo do que se esperava.“Tem <strong>de</strong>morado e não temosconseguido cumprir com algunsprincípios básicos”, admite JoãoPinto Marques, que se mostra contudoconfiante no êxito daquelasnegociações, no final das quais aempresa “terá condições para reiniciara laboração”. ■RSS230 mil casos por anoConstruçãocom maisaci<strong>de</strong>ntes<strong>de</strong> trabalhoAs zonas industriais, os estaleiros<strong>de</strong> construção, as pedreiras eas minas são os locais on<strong>de</strong> seregistam mais aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalho.Segundo dados da Autorida<strong>de</strong>para as Condições <strong>de</strong> Trabalho(ACT), aqueles locais registammais <strong>de</strong> 50 por cento dos aci<strong>de</strong>ntes,com um total <strong>de</strong> 152 milcasos. Em Portugal, a média anualtem sido <strong>de</strong> 230 mil aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>trabalho. Nos últimos quatro anosmorreram mais <strong>de</strong> 700 trabalhadores,apontam os dados da ACT,divulgados segunda-feira, DiaNacional <strong>de</strong> Prevenção e Segurançano Trabalho. O trabalhocom ferramentas <strong>de</strong> mão, o transportemanual e a manipulação<strong>de</strong> objectos são as activida<strong>de</strong>sque mais contribuem para a ocorrência<strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes, com mais <strong>de</strong>50 por cento dos registos. Quantoaos casos mortais, o ano passadoforam objecto <strong>de</strong> inquérito163. Entre 2002 e 2008 foram1102. A região Centro regista 27.5por cento dos aci<strong>de</strong>ntes, que acontecemmais no Norte (40.7 porcento). Os mais afectados são ostrabalhadores entre os 25 e os 44anos. ■

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