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| JORNAL DE LEIRIA | ECONOMIA |1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2008 |23Empresa <strong>de</strong> cristalaria da Marinha Gran<strong>de</strong> já está paradaCanividro apresentapedido <strong>de</strong> insolvênciaOs responsáveis da Canividroapresentaram a semana passadano Tribunal da MarinhaGran<strong>de</strong> o pedido <strong>de</strong> insolvênciada empresa, que está parada <strong>de</strong>s<strong>de</strong>o início <strong>de</strong> Abril, na sequênciado corte <strong>de</strong> gás <strong>de</strong>vido à falta<strong>de</strong> pagamento. No <strong>de</strong>sempregoficam 82 pessoas. Até ao fechoda edição não foi possível ouvirnenhum elemento da gerênciada empresa produtora <strong>de</strong> cristalaria.O Sindicato dos Trabalhadoresda Indústria Vidreira “lamentaque, mais uma vez, as entida<strong>de</strong>spatronais do sector tomemposições <strong>de</strong>stas, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente<strong>de</strong> sabermos que há dificulda<strong>de</strong>se que o preço do gásé muito elevado”, diz EtelvinaRosa, criticando o facto da gerênciater feito “um plenário a comunicaro encerramento e <strong>de</strong>poisficar incontactável”. A dirigentediz que a empresa não teráfechado por falta <strong>de</strong> encomendase antevê que o processo emtribunal acabe, “na prática, emmais uma falência”.Nos últimos anos o fecho <strong>de</strong>empresas <strong>de</strong> cristalaria tem marcadoo concelho da MarinhaGran<strong>de</strong> (ver caixa), on<strong>de</strong> <strong>de</strong>saparecerammesmo algumas dasunida<strong>de</strong>s mais emblemáticas.Para a dirigente sindical, estasituação coloca “em risco” asfábricas que sobram. “São <strong>de</strong>pequena dimensão, o que não éatractivo para os clientes internacionais,que precisam <strong>de</strong> diversida<strong>de</strong>para virem cá fazer assuas encomendas.”Actualmente restam na MarinhaGran<strong>de</strong> quatro unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vidro manual, que empregam,na produção, menos <strong>de</strong> 100 pessoas.Contudo, o sector vidreirocontinua a ter expressão, coma Crisal (vidro automático), quedá trabalho a 250 pessoas, e asgarrafeiras, “que estão noutropatamar”, e empregam mais <strong>de</strong>1100 funcionários. Na cristalaria,o concelho <strong>de</strong> Alcobaça temagora um peso maior, com quatrounida<strong>de</strong>s que dão trabalhoa mais <strong>de</strong> 620 pessoas. Só a VistaAlegre/Atlantis emprega 500trabalhadores. ■Raquel <strong>de</strong> Sousa SilvaRICARDO GRAÇACronologia <strong>de</strong>encerramentos✓ 1996 – Fecha a Roquividros,que tinha 70 colaboradores✓ 1998 – Falência da ManuelPereira Roldão, ficam 110pessoas <strong>de</strong>sempregadas.Encerra a J. Ferreira Custódio✓ 1999 – Fecha a Ivima, queempregava 300 pessoas. Sãocriadas duas novas empresas:Nova Ivima e Neovidro✓ 2001 – Encerra a Mandata✓ 2003 – Fecho da Nova Ivimae da Neovidro. Ficam no<strong>de</strong>semprego 250 pessoas.Encerramento da Vidrividro,com 30 trabalhadores✓ 2004 – Fecho da Vicriarte,35 <strong>de</strong>sempregados✓ 2005 – Insolvência da JorgenMortensen. Encerramentoda Vetricor, 25 <strong>de</strong>sempregados.Fecho da Cristul, com30 pessoas✓ 2006 – Fecha a Marividrose administração pe<strong>de</strong> insolvência.95 <strong>de</strong>sempregados. Insolvênciada Dâmaso, 250<strong>de</strong>sempregados✓ 2008 – Encerramento daCanividro, administraçãope<strong>de</strong> insolvência. 82 <strong>de</strong>sempregados.✓ Total: Encerramento <strong>de</strong> 14empresas em 12 anos, <strong>de</strong>ixandosem emprego mais <strong>de</strong> 1500pessoas.Fonte: Sindicato dos Trabalhadoresda Indústria VidreiraPresi<strong>de</strong>nte da ASAE em FátimaAntónio Nunes, presi<strong>de</strong>nte da Autorida<strong>de</strong>para a Segurança Alimentar eEconómica, <strong>de</strong>verá estar na próxima terça-feira,dia 6, em Fátima, num encontro<strong>de</strong>stinado aos empresários da restauraçãoe bebidas. O evento é organizadopela Região <strong>de</strong> Turismo em parceira coma Associação <strong>de</strong> Restaurantes e Similares<strong>de</strong> Portugal e a ASAE e realiza-se apartir das 15 horas no Hotel Cinquentenário.O objectivo é esclarecer os empresáriosdo sector para a prevenção e melhoriada qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> funcionamento dosestabelecimentos. Os interessados <strong>de</strong>veminscrever-se até segunda-feira. ■Cantigas <strong>de</strong> Amigocom nova gerênciaO bar Cantigas <strong>de</strong> Amigo, na Quintado Paul, Ortigosa, tem nova gerência.João Parreiras é o novo responsávelpor este espaço do concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter aceite o <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> FernandoCardoso, proprietário do Saloon.O novo gerente está consciente da necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> introduzir algumas mudançaspara atrair clientes, pelo que preten<strong>de</strong>criar um novo dinamismo nolocal, através <strong>de</strong> música ao vivo, karaoke,DJ’s e outros aspectos.Gerir o Cantigas <strong>de</strong> Amigo “é o inícioda realização <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> sonho”,admite João Parreiras. “Esta oportunida<strong>de</strong>vai servir para ganhar mais algumaexperiência, para que no futuro possagerir um negócio próprio ou vir aalgo <strong>de</strong> maior responsabilida<strong>de</strong> nestaárea”, diz. ■Seasi<strong>de</strong> abre loja em <strong>Leiria</strong>A Seasi<strong>de</strong> abriu recentemente umasapataria em <strong>Leiria</strong>, junto ao Continente.Expandir a marca e apostar nummercado “atractivo”, numa das “principaiscida<strong>de</strong>s da zona centro”, foramos motivos que levaram os responsáveisda empresa, que pertence ao GrupoSopropé, a abrir este espaço. O investimentoascen<strong>de</strong>u a 600 mil euros epermitiu a criação <strong>de</strong> <strong>de</strong>z postos <strong>de</strong>trabalho. A loja funciona todos os diasentre as 10 e as 20 horas. Para já nãoestão previstas novas aberturas no distrito.■

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