16.06.2015 Views

Pataias prepara-se para um futuro arrojado, com ... - Jornal de Leiria

Pataias prepara-se para um futuro arrojado, com ... - Jornal de Leiria

Pataias prepara-se para um futuro arrojado, com ... - Jornal de Leiria

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

PATAIAS<br />

<strong>Pataias</strong> <strong>pre<strong>para</strong></strong>-<strong>se</strong> <strong>para</strong> <strong>um</strong> <strong>futuro</strong> <strong>arrojado</strong>, <strong>com</strong> projectos turísticos inovadores que extravasam o interes<strong>se</strong><br />

local e mesmo nacional. Autarcas e empresários estão unidos n<strong>um</strong> objectivo <strong>com</strong><strong>um</strong>. Levar a freguesia o mais<br />

longe possível, através do golfe na Pedra do Ouro, da "zona histórica" e do parque <strong>de</strong> campismo <strong>de</strong> Pare<strong>de</strong>s<br />

da Vitória, da construção <strong>de</strong> <strong>um</strong>a piscina ecológica e <strong>de</strong> mais <strong>um</strong> Centro Escolar no centro da vila.<br />

FOTOS: LURDES TRINDADE<br />

<strong>um</strong>a edição<br />

Este suplemento faz parte integrante da edição 1174 do JORNAL DE LEIRIA, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2007 e não po<strong>de</strong> <strong>se</strong>r vendido <strong>se</strong><strong>para</strong>damente


Valter Ribeiro, presi<strong>de</strong>nte da Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> <strong>Pataias</strong><br />

Não sou contra o encerramento <strong>de</strong><br />

escolas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que <strong>se</strong> mu<strong>de</strong> <strong>para</strong> melhor<br />

Sendo <strong>um</strong> dos mais jovens presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> Junta do distrito, con<strong>se</strong>guiu reunir <strong>um</strong> dos maiores grupos <strong>de</strong> trabalho, em<br />

regime <strong>de</strong> voluntariado, <strong>para</strong> levar por diante os objectivos a que <strong>se</strong> propôs durante a campanha eleitoral. Com<br />

apenas 32 anos, Valter Ribeiro gere <strong>Pataias</strong> <strong>com</strong>o <strong>se</strong> <strong>de</strong> <strong>um</strong>a empresa <strong>se</strong> tratas<strong>se</strong>. A educação está na primeira linha<br />

das suas preocupações, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo a criação <strong>de</strong> <strong>um</strong> Centro Escolar, on<strong>de</strong> os alunos possam ter acesso a mais<br />

qualida<strong>de</strong> e melhores condições <strong>de</strong> ensino.<br />

O que ganha a freguesia <strong>de</strong><br />

<strong>Pataias</strong> pelo facto <strong>de</strong> ter <strong>um</strong> presi<strong>de</strong>nte<br />

jovem à frente dos <strong>se</strong>us<br />

<strong>de</strong>stinos?<br />

Uma pessoa sozinha não con<strong>se</strong>gue<br />

fazer muito. A gran<strong>de</strong> diferença<br />

está na equipa <strong>de</strong> trabalho<br />

que con<strong>se</strong>guimos reunir.<br />

Somos <strong>um</strong> conjunto <strong>de</strong> pessoas<br />

bastante alargado, <strong>com</strong> conhecimentos<br />

em várias áreas e <strong>com</strong><br />

grupos especializados nos vários<br />

interes<strong>se</strong>s. Temos, por exemplo,<br />

<strong>um</strong> grupo <strong>de</strong> raparigas vocacionado<br />

<strong>para</strong> as questões culturais<br />

e esporadicamente <strong>para</strong> a animação<br />

nas praias. Temos <strong>um</strong>a<br />

costa muito extensa, <strong>com</strong> cerca<br />

<strong>de</strong> <strong>se</strong>is quilómetros, que vai <strong>de</strong><br />

perto <strong>de</strong> S. Pedro <strong>de</strong> Moel até<br />

perto da Nazaré. Na minha opinião<br />

a gran<strong>de</strong> vantagem está na<br />

equipa que <strong>se</strong> con<strong>se</strong>guiu criar e<br />

na sua coesão.<br />

É <strong>um</strong>a equipa que integra<br />

elementos que não foram eleitos?<br />

Exactamente. Eleitos são apenas<br />

12. E esta equipa é constituída<br />

por mais <strong>de</strong> 40 pessoas, que<br />

colaboram <strong>com</strong> a freguesia em<br />

regime <strong>de</strong> voluntariado. Isto aconteceu<br />

logo no primeiro mandato.<br />

Des<strong>de</strong> <strong>se</strong>mpre o objectivo foi<br />

criar grupos <strong>de</strong> trabalho, <strong>um</strong> ligado<br />

ao parque <strong>de</strong> campismo, outro<br />

ligado ao mercado, outro à cultura,<br />

outro ao <strong>de</strong>sporto, outro ao<br />

ambiente… As i<strong>de</strong>ias <strong>com</strong>eçaram<br />

a surgir durante a campanha eleitoral<br />

e concretizaram-<strong>se</strong>. Passaram<br />

<strong>para</strong> a acção, graças à colaboração<br />

<strong>de</strong>stas pessoas, na<br />

generalida<strong>de</strong>, jovens. Admito que<br />

é <strong>um</strong>a situação peculiar n<strong>um</strong>a<br />

Junta <strong>de</strong> Freguesia. Até porque<br />

são pessoas <strong>de</strong> várias facções<br />

políticas e posso afirmar que muitas<br />

<strong>de</strong>las concorreram em listas<br />

opositoras.<br />

A educação tem sido <strong>um</strong>a das<br />

suas preocupações, nomeadamente,<br />

no que respeita à falta<br />

do ensino <strong>se</strong>cundário na freguesia.<br />

Como está a evoluir esta<br />

situação?<br />

Existe, <strong>de</strong> facto, o objectivo<br />

<strong>de</strong> atingir o 12º ano. Não temos<br />

con<strong>se</strong>guido. Temos a EB 2,3 em<br />

<strong>Pataias</strong> e os alunos que terminam<br />

o 9º ano <strong>se</strong>guem <strong>de</strong>pois <strong>para</strong><br />

Alcobaça, Marinha Gran<strong>de</strong> ou<br />

<strong>Leiria</strong>. No entanto, não é a primeira,<br />

nem a <strong>se</strong>gunda vez, que<br />

apelo aos pais <strong>para</strong> colocarem os<br />

<strong>se</strong>us filhos pelo menos até ao 9º<br />

ano, em <strong>Pataias</strong>. Porque existe<br />

<strong>um</strong> problema <strong>de</strong> número <strong>de</strong> alunos.<br />

Se todos os alunos do agrupamento<br />

<strong>de</strong> escolas <strong>de</strong> <strong>Pataias</strong><br />

estives<strong>se</strong>m matriculados até ao<br />

9º ano, <strong>se</strong>ria mais fácil reivindicar<br />

a continuida<strong>de</strong> até ao 12º<br />

ano. Quando <strong>se</strong> fala <strong>de</strong> agrupamento,<br />

estamos a falar das freguesias<br />

<strong>de</strong> <strong>Pataias</strong>, Cós, Martingança,<br />

Alpedriz e Montes.<br />

Com o pré-escolar e primeiro<br />

ciclo do ensino básico também<br />

<strong>se</strong> avizinham novida<strong>de</strong>s,<br />

nomeadamente <strong>com</strong> a construção<br />

<strong>de</strong> <strong>um</strong> Centro Escolar em<br />

<strong>Pataias</strong>.<br />

Sim, é verda<strong>de</strong>. Muitas vezes<br />

fala-<strong>se</strong> em fechar escolas… Não<br />

sou contra o encerramento <strong>de</strong><br />

escolas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que os alunos<br />

mu<strong>de</strong>m <strong>para</strong> melhor. Porque <strong>se</strong><br />

for <strong>para</strong> irem <strong>para</strong> estabelecimentos<br />

iguais ou piores, mais<br />

vale ficarem <strong>com</strong>o estão. É nes<strong>se</strong><br />

<strong>se</strong>ntido que, em colaboração<br />

<strong>com</strong> a Câmara <strong>de</strong> Alcobaça, estamos<br />

a projectar o Centro Escolar<br />

<strong>de</strong> <strong>Pataias</strong>, nas imediações<br />

das piscinas e pavilhão gimno<strong>de</strong>sportivo.<br />

Cada vez mais existem<br />

exigências <strong>para</strong> que os alunos<br />

do primeiro ciclo frequentem<br />

educação física e natação,<br />

pelo que preten<strong>de</strong>mos ficar <strong>com</strong><br />

<strong>um</strong> <strong>com</strong>plexo escolar e <strong>de</strong>sportivo<br />

<strong>de</strong> excelência. Se con<strong>se</strong>guirmos<br />

oferecer boas condições<br />

às crianças no início da sua formação,<br />

mais facilmente <strong>se</strong> con<strong>se</strong>guirá<br />

atingir o nosso objectivo<br />

que é trazer <strong>para</strong> <strong>Pataias</strong> o<br />

ensino <strong>se</strong>cundário.<br />

O novo Centro Escolar virá<br />

substituir a actual escola do<br />

primeiro ciclo do ensino básico<br />

<strong>de</strong> <strong>Pataias</strong>?<br />

Será <strong>para</strong> substituir a escola<br />

do primeiro ciclo e do pré-<br />

-escolar. Aliás, na minha opinião,<br />

a prazo, este Centro Escolar<br />

<strong>de</strong>veria, receber a maioria das<br />

crianças da freguesia. Temos a<br />

escola <strong>de</strong> Pisões <strong>com</strong> 20 alunos,<br />

e a <strong>de</strong> Mélvoa <strong>com</strong> mais<br />

20 e é natural que escolas <strong>com</strong><br />

este número <strong>de</strong> crianças não<br />

tenham as mesmas condições<br />

que <strong>um</strong> Centro Escolar. Existe<br />

até <strong>um</strong>a proposta do Ministério<br />

da Educação <strong>para</strong> <strong>se</strong> encerrar<br />

a escola da Mélvoa, no próximo<br />

ano lectivo. Claro que a<br />

Junta <strong>de</strong> Freguesia garante os<br />

transportes escolares e quando<br />

mudar os alunos terá que<br />

<strong>se</strong>r <strong>para</strong> <strong>um</strong>a escola <strong>com</strong> condições.<br />

Se for <strong>para</strong> ficarem na<br />

mesma ou piores, não vale a<br />

pena a mudança.<br />

Com a construção do Centro<br />

Escolar terá que <strong>se</strong>r reequacionada<br />

a localização do mercado<br />

<strong>se</strong>manal…<br />

Eventualmente… Uma das primeiras<br />

coisas que dis<strong>se</strong> quando<br />

cheguei à Junta <strong>de</strong> Freguesia foi<br />

que <strong>um</strong> dos nossos objectivos<br />

<strong>se</strong>ria retirar o mercado dali. E<br />

efectivamente é isso que vai acontecer,<br />

até porque <strong>se</strong>rá o local<br />

potencial <strong>para</strong> o Centro Escolar,<br />

pela sua proximida<strong>de</strong> <strong>com</strong> as piscinas<br />

que estão em construção.<br />

O <strong>com</strong>plexo das piscinas terá<br />

espaços on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rão <strong>de</strong>correr<br />

também aulas <strong>de</strong> educação física…<br />

O mercado <strong>se</strong>rá construído<br />

em que local?<br />

Próximo do actual. Em terrenos<br />

camarários, mas do outro<br />

lado da estrada. O mercado foi<br />

mal feito… É <strong>de</strong>snivelado. Faz<br />

<strong>se</strong>ntido que ele <strong>se</strong>ja construído<br />

n<strong>um</strong>a zona plana, <strong>para</strong> facilitar<br />

a sua organização. Esperamos<br />

fazer isso a curto prazo. Está a<br />

<strong>se</strong>r feito o ante-projecto <strong>para</strong> o<br />

Centro Escolar, a que <strong>se</strong>guirá o<br />

projecto e logo <strong>de</strong>pois a construção.<br />

Antes disso <strong>se</strong>rá mudado<br />

o mercado.<br />

A <strong>se</strong><strong>de</strong> da freguesia é atravessada<br />

por <strong>um</strong>a avenida que<br />

vai <strong>se</strong>r requalificada. Já está<br />

concluído <strong>um</strong> <strong>se</strong>gundo projecto<br />

<strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> os interes<strong>se</strong>s<br />

da população. Quais as principais<br />

alterações?<br />

Existiu <strong>um</strong> projecto apre<strong>se</strong>ntado<br />

publicamente há cerca <strong>de</strong><br />

ano e meio, mas teve que sofrer<br />

alterações por sugestão da população.<br />

Essas alterações foram feitas<br />

em consonância <strong>com</strong> o director<br />

do Instituto <strong>de</strong> Estradas <strong>de</strong><br />

Portugal, já que <strong>se</strong> trata <strong>de</strong> <strong>um</strong>a<br />

estrada nacional, e o novo projecto<br />

<strong>se</strong>rá dado a conhecer ainda<br />

este mês. Existem alterações<br />

ao nível do tráfego, nomeadamente<br />

a construção <strong>de</strong> <strong>um</strong>a nova<br />

rotunda e as zonas pedonais passam<br />

a pas<strong>se</strong>ios mais largos. Serão<br />

construídas escapatórias na via<br />

principal <strong>para</strong> quem quer mudar<br />

<strong>de</strong> direcção, as artérias laterais<br />

passarão a <strong>se</strong>ntido único e o jardim<br />

em frente à igreja <strong>se</strong>rá <strong>com</strong>pletamente<br />

alterado. Será feito<br />

todo o embelezamento <strong>de</strong>sta via.<br />

Nunca <strong>se</strong> pensou retirar o<br />

trânsito do centro da vila?<br />

Essa situação terá vantagens<br />

e <strong>de</strong>svantagens. Para o <strong>com</strong>ércio<br />

<strong>se</strong>ria <strong>um</strong>a gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>svantagem.<br />

A curto prazo não <strong>se</strong> coloca<br />

essa hipóte<strong>se</strong>. Talvez a médio<br />

ou longo prazo, até porque essa<br />

nem <strong>se</strong>ria <strong>um</strong>a situação pacífica.<br />

O Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Pataias</strong><br />

funciona n<strong>um</strong> espaço exíguo,<br />

n<strong>um</strong> edifício <strong>com</strong><strong>um</strong> à GNR,<br />

Junta <strong>de</strong> Freguesia e outros <strong>se</strong>rviços.<br />

A população tem-<strong>se</strong> queixado<br />

ao longo dos anos da falta<br />

<strong>de</strong> condições. Na sua opinião,<br />

justificar-<strong>se</strong>-ia <strong>um</strong>a nova construção?<br />

O problema do Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Pataias</strong> é <strong>com</strong><strong>um</strong> ao resto<br />

do País. As pessoas quando precisam<br />

<strong>de</strong> marcar <strong>um</strong>a consulta,<br />

têm que vir <strong>para</strong> cá <strong>de</strong> madrugada.<br />

Não <strong>se</strong>i ainda <strong>se</strong> o problema<br />

é falta <strong>de</strong> médicos ou falta<br />

<strong>de</strong> organização. Sempre ouvi<br />

dizer que existia es<strong>se</strong><br />

▼<br />

▼<br />

▼<br />

ficha técnica<br />

DIRECTOR: José Ribeiro Vieira; COORDENAÇÃO: João Nazário ; REDACÇÃO: Lur<strong>de</strong>s Trinda<strong>de</strong>; SERVIÇOS COMERCIAIS: Rui Botas; DISTRIBUIÇÃO: <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, 11 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2007 .<br />

Rua Comandante João Belo, Nº 31 - Apartado 1098 - 2401-801 <strong>Leiria</strong> Tel. 244 800 400 - Fax 244 800401 - . E-mail: geral@jornal<strong>de</strong>leiria.pt<br />

2| PATAIAS | <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> | 11 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2007


problema e a verda<strong>de</strong> é<br />

que permanece. Penso que <strong>com</strong><br />

a abertura do Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Martingança o número <strong>de</strong><br />

médicos mantém-<strong>se</strong>. Abriu-<strong>se</strong><br />

mais <strong>um</strong>a extensão, mas os médicos<br />

<strong>de</strong> <strong>Pataias</strong> são os que vão à<br />

freguesia vizinha. Não <strong>se</strong> resolveu<br />

problema nenh<strong>um</strong>. Só <strong>se</strong><br />

reduziu eventualmente a distância<br />

<strong>para</strong> as pessoas mais idosas.<br />

▼<br />

▼<br />

▼<br />

A freguesia <strong>de</strong> <strong>Pataias</strong> não<br />

está ainda bem <strong>se</strong>rvida <strong>de</strong> saneamento<br />

básico. A que constrangimentos<br />

conduz <strong>um</strong>a situação<br />

<strong>de</strong>sta natureza, tendo em conta<br />

que <strong>se</strong> trata <strong>de</strong> <strong>um</strong>a freguesia<br />

<strong>com</strong> <strong>um</strong> elevado índice industrial<br />

e on<strong>de</strong> as questões<br />

ambientais ass<strong>um</strong>em especial<br />

realce?<br />

A vila <strong>de</strong> <strong>Pataias</strong> e Burinhosa<br />

já têm saneamento básico.<br />

Este último e o da localida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Ferraria já foram feitos no meu<br />

mandato. E estão a <strong>se</strong>r construídas<br />

as Estações <strong>de</strong> Tratamento<br />

<strong>de</strong> Águas Residuais (ETAR)<br />

pela empresa Águas do Oeste em<br />

Pare<strong>de</strong>s da Vitória e Pedra do<br />

Ouro <strong>para</strong> <strong>se</strong> proce<strong>de</strong>r ao saneamento<br />

naquelas praias. A maior<br />

lacuna é em Pisões, Mélvoa e<br />

Paio <strong>de</strong> Baixo. Alva também já<br />

tem saneamento, mas falta ainda<br />

a zona industrial, o que, <strong>com</strong>o<br />

é óbvio provoca enormes problemas<br />

às empresas ali instaladas.<br />

Nas restantes praias também<br />

não existe saneamento,<br />

<strong>se</strong>ndo urgente o <strong>se</strong>u <strong>de</strong><strong>se</strong>nvolvimento.<br />

O saneamento é <strong>um</strong>a<br />

das nossas priorida<strong>de</strong>s. Apesar<br />

<strong>de</strong> tudo, não somos das freguesias<br />

mais afectadas. Somos <strong>um</strong><br />

território muito gran<strong>de</strong> e o saneamento<br />

tem que <strong>se</strong>r feito por fa<strong>se</strong>s.<br />

Que mais-valias as piscinas<br />

municipais, já em construção,<br />

vão oferecer à freguesia <strong>de</strong> <strong>Pataias</strong>?<br />

Para <strong>Pataias</strong> e <strong>para</strong> as freguesias<br />

limítrofes este equipamento é<br />

<strong>de</strong> extrema importância. As pessoas<br />

que andam na natação por<br />

questões saú<strong>de</strong> são obrigadas a<br />

<strong>de</strong>slocar-<strong>se</strong> à Marinha Gran<strong>de</strong> ou<br />

Alcobaça. É mais <strong>um</strong> <strong>se</strong>rviço que<br />

passa a <strong>se</strong>r feito cá. Esperamos que<br />

a obra esteja concluída em 2008.<br />

Vai surgir também em freguesia<br />

<strong>um</strong> mega-projecto, que<br />

inclui dois campos <strong>de</strong> golfe.<br />

Será benéfico ao nível <strong>de</strong> postos<br />

<strong>de</strong> trabalho e é mais <strong>um</strong> salto<br />

qualitativo das nossas praias e<br />

da própria freguesia. Claro que<br />

vamos ter mais notorieda<strong>de</strong> do<br />

que tínhamos. Fomos bastante<br />

falados agora, mas por razões<br />

menos boas: o naufrágio do barco<br />

na praia da Légua. É <strong>um</strong>a praia<br />

<strong>com</strong> Ban<strong>de</strong>ira Azul, já teve <strong>um</strong><br />

ano <strong>com</strong> Ban<strong>de</strong>ira Dourada, mas<br />

a <strong>com</strong>unicação social só vai lá<br />

quando há <strong>de</strong>sgraças. Temos praias<br />

magníficas, <strong>com</strong>o a do Vale<br />

Furado, Água <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros, Pare<strong>de</strong>s<br />

da Vitória, e outras. Temos<br />

<strong>um</strong>a costa imensa e <strong>com</strong> a vantagem<br />

<strong>de</strong> muitas praias não estarem<br />

ainda exploradas. Polvoeira,<br />

por exemplo, é <strong>um</strong>a das que<br />

tem mais potencialida<strong>de</strong>s a nível<br />

nacional, porque está virgem e<br />

forma <strong>um</strong>a baía, o que não é<br />

normal nesta região. ●<br />

Campismo e mercado são as maiores receitas da freguesia<br />

<strong>Pataias</strong> gere orçamento<br />

<strong>de</strong> 750 mil euros<br />

AJunta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong><br />

<strong>Pataias</strong>, <strong>com</strong> cerca <strong>de</strong> <strong>se</strong>is<br />

mil habitantes, tem <strong>um</strong><br />

orçamento anual <strong>de</strong> cerca<br />

<strong>de</strong> 750 mil euros <strong>para</strong> gerir.<br />

As maiores receitas surgem<br />

do Parque <strong>de</strong> Campismo<br />

<strong>de</strong> Pare<strong>de</strong>s da Vitória e do mercado <strong>se</strong>manal,<br />

que <strong>se</strong> realiza ao domingo, na <strong>se</strong><strong>de</strong> da<br />

vila. Do Fundo <strong>de</strong> Financiamento das Freguesias,<br />

tem sido atribuída <strong>um</strong>a verba <strong>de</strong><br />

30 mil euros, valor que este ano <strong>se</strong>rá reduzido,<br />

<strong>de</strong>vido às alterações previstas à lei <strong>de</strong><br />

Financiamento das Autarquias Locais.<br />

Valter Ribeiro explica que o Parque <strong>de</strong><br />

Campismo <strong>de</strong> Pare<strong>de</strong>s da Vitória é <strong>se</strong>m dúvida<br />

a maior fonte <strong>de</strong> receitas da freguesia.<br />

Há cinco anos, quando foi eleito pela primeira<br />

vez, retiravam do parque cerca <strong>de</strong> 54<br />

mil euros. Após <strong>um</strong> gran<strong>de</strong> investimento,<br />

<strong>com</strong> obras <strong>de</strong> remo<strong>de</strong>lação e a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong><br />

abrirem o parque durante todo o ano, o rendimento<br />

passou a <strong>se</strong>r <strong>de</strong> 80 mil euros. "Tivemos<br />

<strong>de</strong> investir, <strong>de</strong> dar o salto qualitativo,<br />

<strong>para</strong> po<strong>de</strong>r cobrar mais e ter lá as pessoas<br />

o ano todo. Foi <strong>um</strong>a aposta <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o primeiro<br />

dia, mas penso que foi ganha", explica<br />

o autarca, que é também gestor <strong>de</strong> empresas.<br />

Quanto ao mercado, o autarca afirma<br />

que os passos não foram todos dados ainda<br />

no <strong>se</strong>ntido <strong>de</strong> aproveitar todas as suas<br />

potencialida<strong>de</strong>s. Neste momento as receitas<br />

anuais são <strong>de</strong> 51 mil euros mil euros por<br />

ano, mas existem condições <strong>para</strong> retirar dali<br />

o dobro. "Se for bem gerido", diz, admitindo<br />

que pensou na possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> leiloar<br />

os lugares, mas teve <strong>de</strong> abandonar a i<strong>de</strong>ia,<br />

"<strong>de</strong>vido à gran<strong>de</strong> contestação gerada entre<br />

Câmara elabora Plano <strong>de</strong> Pormenor <strong>para</strong> Alva <strong>de</strong> <strong>Pataias</strong><br />

Zona Industrial espera<br />

por ampliação há quatro anos<br />

os <strong>com</strong>erciantes".<br />

De qualquer forma, a Junta <strong>de</strong> Freguesia<br />

já concluiu as obras <strong>de</strong> reestruturação<br />

<strong>de</strong> <strong>um</strong>a parte do mercado, atribuindo todos<br />

os lugares, <strong>pre<strong>para</strong></strong>ndo-<strong>se</strong> agora <strong>para</strong> fazer<br />

o mesmo à zona superior da feira no início<br />

do ano. "Antes havia muita gente a ven<strong>de</strong>r<br />

fora do mercado e neste momento já existe<br />

muito menos. O mercado foi alcatroado<br />

e vedado. O objectivo do investimento é<br />

criar condições <strong>para</strong> os feirantes, <strong>para</strong> as<br />

pessoas que visitam a feira e, <strong>com</strong>o é óbvio,<br />

ter alg<strong>um</strong> retorno", afirma.<br />

Valter Ribeiro não é homem <strong>de</strong> lamúrias,<br />

apesar <strong>de</strong> admitir que a sua freguesia tem<br />

dificulda<strong>de</strong>s, <strong>com</strong>o todas as outras. Explica<br />

A Zona Industrial <strong>de</strong> Alva <strong>de</strong> <strong>Pataias</strong><br />

aguarda há quatro anos <strong>para</strong> <strong>se</strong>r ampliada.<br />

Em 2003 foi pedida a exclusão <strong>de</strong> <strong>um</strong>a<br />

parcela <strong>de</strong> terreno do regime florestal, mas<br />

ainda não existem respostas. A Câmara <strong>de</strong><br />

Alcobaça está já a elaborar <strong>um</strong> Plano <strong>de</strong><br />

Pormenor, <strong>de</strong> modo a respon<strong>de</strong>r à gran<strong>de</strong><br />

procura <strong>de</strong> lotes <strong>para</strong> implantação <strong>de</strong> novas<br />

indústrias naquela freguesia.<br />

A ampliação da Zona Industrial só po<strong>de</strong><br />

<strong>se</strong>r executada através da ocupação <strong>de</strong> <strong>um</strong>a<br />

parcela <strong>de</strong> terreno <strong>com</strong> 32,72 hectares,<br />

actualmente submetida ao Regime Florestal<br />

Parcial. É <strong>um</strong> espaço proprieda<strong>de</strong> do<br />

município e que, <strong>se</strong>gundo Eduardo Nogueira,<br />

chefe <strong>de</strong> gabinete do presi<strong>de</strong>nte da Câmara,<br />

não consta no Plano Director Municipal<br />

<strong>com</strong>o área <strong>de</strong>stinada à indústria. "Se o<br />

Plano <strong>de</strong> Pormenor for aprovado sobrepor-<strong>se</strong>-á<br />

ao PDM", explica.<br />

A Zona Industrial <strong>de</strong> Alva <strong>de</strong> <strong>Pataias</strong><br />

existe há mais <strong>de</strong> 20 anos, mas só há relativamente<br />

pouco tempo <strong>com</strong>eçou a ter<br />

infra-estruturas a<strong>de</strong>quadas, faltando, no<br />

entanto, o saneamento básico. Eduardo<br />

Nogueira refere que a Câmara "está a <strong>de</strong><strong>se</strong>nvolver<br />

esforços <strong>para</strong> <strong>de</strong>safectar aquela área<br />

o mais rápido possível", até porque "existem<br />

muitas empresas espalhadas pelas freguesia<br />

<strong>com</strong> necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crescer e só o<br />

con<strong>se</strong>guirão <strong>se</strong> mudarem <strong>de</strong> local". Neste<br />

momento, adianta, a Câmara <strong>de</strong> Alcobaça<br />

está a encaminhar muitas empresas <strong>para</strong><br />

a Zona Industrial do Casal da Areia, on<strong>de</strong><br />

que mesmo assim, existem autarquias em pior<br />

situação, <strong>com</strong> orçamentos mínimos, que nem<br />

tem dinheiro <strong>para</strong> terem i<strong>de</strong>ias. "Uma freguesia<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>se</strong>mpre muito da sua riqueza<br />

patrimonial e, <strong>de</strong>pois, das ajudas das Câmaras<br />

Municipais e do Fundo <strong>de</strong> Financiamento<br />

das Freguesias", reconhece.<br />

No <strong>se</strong>u caso, as gran<strong>de</strong>s obras, <strong>com</strong>o o<br />

saneamento, as piscinas e o próprio Centro<br />

Escolar são obras que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m muito<br />

da colaboração e do apoio <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s<br />

externas à freguesia. "Por muito património<br />

que tenhamos, por muito bons gestores<br />

que <strong>se</strong>jamos, não temos po<strong>de</strong>mos endividar-nos<br />

<strong>com</strong>o o faz <strong>um</strong>a Câmara<br />

Municipal". ●<br />

existem condições <strong>para</strong> as receber. "Mas<br />

interessa-nos, acima <strong>de</strong> tudo, solucionar o<br />

problema <strong>de</strong> <strong>Pataias</strong>."<br />

Actualmente a Zona Industrial <strong>de</strong> Alva<br />

<strong>de</strong> <strong>Pataias</strong> tem <strong>se</strong>is empresas instaladas,<br />

<strong>com</strong> cerca <strong>de</strong> 300 postos <strong>de</strong> trabalho. Três<br />

são <strong>de</strong> fabricação <strong>de</strong> mobiliário, duas <strong>de</strong><br />

mol<strong>de</strong>s e <strong>um</strong>a superfície <strong>com</strong>ercial. ●<br />

11 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2007 | <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> | PATAIAS |3


Quartel <strong>de</strong> Bombeiros inaugurado há menos <strong>de</strong> <strong>um</strong> ano<br />

Voluntários <strong>de</strong> <strong>Pataias</strong><br />

aquecidos na nova casa<br />

Rua do Outeiro, 17<br />

2445-327 <strong>Pataias</strong><br />

Tel./Fax 244 586 037<br />

Tm. 968 508 795<br />

cyrilgouveia@hotmail.<strong>com</strong><br />

Tectos Falsos<br />

Divisórias em Pladur<br />

Decoraçõa <strong>de</strong> Interiores<br />

Isolamentos<br />

Barramentos<br />

Parquet Flutuante<br />

Pinturas <strong>de</strong> Exterior<br />

e Interior<br />

Inaugurado há menos <strong>de</strong> <strong>um</strong><br />

ano, o quartel dos Voluntários<br />

<strong>de</strong> <strong>Pataias</strong> é o mais recente equipamento<br />

do distrito. Uma obra<br />

"concebida exclusivamente <strong>para</strong><br />

a activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>um</strong> corpo bombeiros",<br />

localizada junto à saída<br />

<strong>para</strong> a Nazaré, "<strong>com</strong> acessos rápidos<br />

e <strong>se</strong>m luxos <strong>de</strong>snecessários". Nélio<br />

Gomes, <strong>com</strong>andante da corporação,<br />

explica que houve a preocupação <strong>de</strong><br />

criar <strong>um</strong> espaço funcional, amplo e<br />

<strong>de</strong><strong>se</strong>nvolvido n<strong>um</strong> único piso.<br />

"Era nosso objectivo tornar o edifício<br />

confortável <strong>para</strong> as pessoas que<br />

ali trabalham voluntariamente, e por<br />

isso, fizemos questão <strong>de</strong> abdicar <strong>de</strong><br />

alguns luxos e oferecer-lhes, por exemplo,<br />

aquecimento central, <strong>para</strong> que possam<br />

suportar as noites frias <strong>de</strong> Inverno."<br />

O quartel dos Bombeiros <strong>de</strong> <strong>Pataias</strong><br />

tem áreas <strong>de</strong> funcionamento bem <strong>de</strong>finidas,<br />

<strong>para</strong> que não colidam entre si.<br />

Tem <strong>um</strong>a entrada principal, que dá<br />

acesso à recepção, sala <strong>de</strong> <strong>com</strong>ando,<br />

<strong>de</strong> direcção e às salas <strong>de</strong> estar.<br />

A <strong>se</strong>gunda entrada permite o acesso<br />

ao edifício on<strong>de</strong> estão estacionadas<br />

as 15 viaturas que constituem o parque<br />

automóvel dos Voluntários <strong>de</strong><br />

<strong>Pataias</strong>, além da oficina e <strong>de</strong> <strong>um</strong>a zona<br />

mais operacional. Existe ainda <strong>um</strong>a<br />

área social, <strong>com</strong>pletamente <strong>se</strong><strong>para</strong>da,<br />

constituída por auditório e <strong>um</strong> polivalente.<br />

É <strong>um</strong> espaço que po<strong>de</strong> <strong>se</strong>r alugado<br />

ou emprestado a instituições locais.<br />

As obras do quartel custaram cerca<br />

<strong>de</strong> <strong>um</strong> milhão <strong>de</strong> euros, tendo contado<br />

<strong>com</strong> o apoio <strong>de</strong> várias empresas<br />

do norte do concelho <strong>de</strong> Alcobaça.<br />

Nélio Gomes explica que "não foi <strong>um</strong>a<br />

obra cara, <strong>se</strong> a <strong>com</strong><strong>para</strong>rmos <strong>com</strong> outros<br />

quartéis construídos pelo País, tendo<br />

em conta que só tem <strong>um</strong> piso e não<br />

tem salas <strong>de</strong>snecessárias".<br />

A corporação, que actua nas freguesias<br />

<strong>de</strong> Alpedriz, Martingança, Montes<br />

e <strong>Pataias</strong>, dispõe 75 elementos <strong>para</strong><br />

patrulhar <strong>um</strong> total <strong>de</strong> 9600 habitantes,<br />

n<strong>um</strong>a área <strong>de</strong> 107 quilómetros quadrados.<br />

Na sua área <strong>de</strong> intervenção,<br />

estão integradas 130 unida<strong>de</strong>s industriais,<br />

da área do mobiliário, <strong>se</strong>rração,<br />

mol<strong>de</strong>s, plásticos, distribuição e cimento.<br />

Nélio Gomes refere que <strong>um</strong>a das<br />

gran<strong>de</strong>s apostas dos responsáveis pela<br />

corporação pren<strong>de</strong>-<strong>se</strong> <strong>com</strong> a formação<br />

dos <strong>se</strong>us elementos, através <strong>de</strong><br />

acções internas e da Escola Nacional<br />

<strong>de</strong> Bombeiros. "Recorremos também a<br />

alguns cursos financiados, que aparentemente<br />

não estão relacionados <strong>com</strong><br />

a activida<strong>de</strong>, mas <strong>se</strong>rvem <strong>para</strong> enriquecer<br />

as pessoas enquanto <strong>se</strong>res h<strong>um</strong>anos",<br />

explica. Aliás, não <strong>se</strong>rá por acaso<br />

que no quartel a máxima dos<br />

bombeiros é: "somos voluntários por<br />

opção e profissionais na acção". ●<br />

CAMPING<br />

ABERTO<br />

TODO O ANO<br />

INSCRIÇÕES:<br />

NA RECEPÇÃO DO PARQUE<br />

DE CAMPISMO OU NA SEDE<br />

DA JUNTA DE FREGUESIA<br />

DE PATAIAS<br />

JUNTA A DE FREGUESIA DE PATAIASP<br />

AIAS<br />

Apt. 101 2449-909 <strong>Pataias</strong> . Tel. 244 589 520/244 589 156 . Fax 244 580 543<br />

Caixilharia em Al<strong>um</strong>ínio e PVC<br />

SOTEN ALUMÍNIOS, UNIPESSOAL, LDA.<br />

Rua das Rosas n.º 11 . 2445-316 <strong>Pataias</strong> T 244 580 237 F 244 580 837<br />

E soten@mail.telepac.pt<br />

4| PATAIAS | <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> | 11 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2007


Equipamento <strong>de</strong>sportivo<br />

concluído no início <strong>de</strong> 2008<br />

Piscinas<br />

<strong>com</strong> projecto<br />

inovador<br />

Uma parceria entre a Câmara <strong>de</strong> Alcobaça<br />

e a empresa cimenteira Secil permitiu<br />

criar em <strong>Pataias</strong> <strong>um</strong>a piscina municipal,<br />

que irá <strong>se</strong>rvir toda a zona norte<br />

do concelho ao nível do <strong>de</strong>sporto escolar<br />

e potenciar a prática <strong>de</strong>sportiva e o<br />

<strong>de</strong><strong>se</strong>nvolvimento da natação. Trata-<strong>se</strong><br />

<strong>um</strong> projecto ecológico inovador, cujas principais características<br />

<strong>se</strong> pren<strong>de</strong>m <strong>com</strong> a redução substancial do cons<strong>um</strong>o<br />

da energia. As obras do equipamento "amigo da<br />

natureza" <strong>com</strong>eçaram em Novembro <strong>de</strong> 2006, <strong>de</strong>vendo<br />

estar concluída no início <strong>de</strong> 2008.<br />

Adjudicada por cerca <strong>de</strong> dois milhões <strong>de</strong> euros e <strong>com</strong>participada<br />

pela Secil por <strong>um</strong> milhão e 250 mil <strong>de</strong> euros,<br />

a empreitada esteve pen<strong>de</strong>nte durante oito me<strong>se</strong>s <strong>de</strong>vido<br />

a atrasos do Tribunal <strong>de</strong> Contas. Neste momento, a<br />

obra está a <strong>de</strong>correr normalmente, "<strong>se</strong>m percalços <strong>de</strong>vendo<br />

<strong>se</strong>guir o <strong>se</strong>u ritmo normal".<br />

Segundo informação do arquitecto responsável pelo<br />

projecto, a água das piscinas <strong>se</strong>rá tratada por <strong>um</strong> sistema<br />

<strong>com</strong>plementar <strong>com</strong> raios ultravioletas, que permite<br />

reduzir o uso <strong>de</strong> cloro em 70 por cento, originando melhor<br />

qualida<strong>de</strong> da água e do ambiente interno do edifício.<br />

"Trata-<strong>se</strong> <strong>de</strong> <strong>um</strong> sistema <strong>de</strong> que só as piscinas <strong>de</strong> Óbidos<br />

usufruem", explica o técnico, lembrando que os<br />

benefícios são evi<strong>de</strong>ntes, sobretudo <strong>para</strong> as crianças e<br />

adultos <strong>com</strong> problemas alérgicos e respiratórios, evitando-<strong>se</strong><br />

ainda o <strong>de</strong>sconforto das irritações na pele e<br />

nos olhos e o cheiro intenso a cloro, característico das<br />

piscinas públicas.<br />

O aquecimento da água <strong>se</strong>rá feito através do aproveitamento<br />

da energia solar. Como explicou o vereador<br />

das Obras Públicas, Hermínio Rodrigues, "isso permite<br />

baixar a factura da electricida<strong>de</strong> <strong>para</strong> meta<strong>de</strong> do que <strong>se</strong><br />

paga em Alcobaça e na Benedita". Para o efeito, po<strong>de</strong>rá<br />

<strong>se</strong>r criada <strong>um</strong>a parceria <strong>com</strong> a Galp Energia, no âmbito<br />

das energias renováveis.<br />

A fachada sul do edifício das piscinas terá <strong>um</strong> gran<strong>de</strong><br />

envidraçado, permitindo a quem está <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> água<br />

contemplar o pinhal. Além disso, o interior da nave ficará<br />

il<strong>um</strong>inado gran<strong>de</strong> parte do tempo, reduzindo a utilização<br />

<strong>de</strong> luz artificial. Para evitar o sobreaquecimento<br />

no Verão, foram encontradas soluções técnicas e arquitectónicas,<br />

<strong>com</strong>o as palas, o tipo <strong>de</strong> vidro escolhido e a<br />

cor.<br />

A cobertura <strong>se</strong>rá <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira. Além da beleza natural<br />

e conforto visual, elimina "os in<strong>de</strong><strong>se</strong>jados ecos muito<br />

característicos das naves <strong>de</strong>sportivas." A ma<strong>de</strong>ira e o<br />

betão "<strong>se</strong>rão dois materiais que pelas suas características<br />

intrín<strong>se</strong>cas resistirão muito bem ao <strong>de</strong>sgaste <strong>de</strong> <strong>um</strong><br />

equipamento <strong>de</strong>sta natureza", explica o arquitecto.<br />

As piscinas municipais <strong>de</strong> <strong>Pataias</strong> terão <strong>um</strong> tanque<br />

<strong>de</strong> aprendizagem maior que o habitual <strong>com</strong> <strong>um</strong>a rampa<br />

<strong>de</strong> acesso ao <strong>se</strong>u interior, <strong>para</strong> a utilização por parte<br />

<strong>de</strong> pessoas <strong>com</strong> mobilida<strong>de</strong> condicionada, <strong>com</strong>o os<br />

idosos e <strong>de</strong>ficientes motores, que pretendam ter <strong>se</strong>ssões<br />

<strong>de</strong> hidroginástica e aquaterapia. ●<br />

PAPELARIA-LIVRARIA LAGOA<br />

JORNAIS - REVISTAS - BRINDES - TABACO<br />

PAYSHOP<br />

PLASTIFICAÇÃO, IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS E<br />

FOTOCÓPIAS A PRETO E COR ATÉ FORMATO A3<br />

ENCADERNAÇÃO - MALAS E BOLSAS<br />

LIVROS E ARTIGOS ESCOLARES - TINTEIROS<br />

IMPRESSOS F. DESEMPREGO E DE CARTA DE CONDUÇÃO<br />

Av. da Lagoa, n.º 64 . 2445-202 PATAIAS<br />

Tel. 244 580 966 . Fax 244 586 717 . Tm. 969 787 567<br />

E-mail: papelaria@netvisao.pt<br />

11 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2007 | <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> | PATAIAS |5


Proposta inovadora entregue no Ministério da Educação<br />

EB 2, 3 <strong>de</strong> <strong>Pataias</strong><br />

quer cinema nas escolas<br />

Os responsáveis<br />

pela<br />

Escola<br />

Básica 2º e<br />

3º ciclos <strong>de</strong><br />

<strong>Pataias</strong><br />

apre<strong>se</strong>ntaram<br />

ao Ministério da Educação<br />

<strong>um</strong>a proposta, no <strong>se</strong>ntido<br />

<strong>de</strong> levar a todas as escolas do<br />

País <strong>um</strong> projecto cinematográfico<br />

<strong>com</strong> conteúdos educativos,<br />

dados ao longo do<br />

ano lectivo, que culminaria<br />

n<strong>um</strong> Festival <strong>de</strong> Cinema. Apesar<br />

da ausência <strong>de</strong> resposta,<br />

alunos e docentes já mostraram<br />

do que são capazes, <strong>com</strong><br />

a realização <strong>de</strong> <strong>um</strong> filme A<br />

passagem do tempo, exibido<br />

no início <strong>de</strong>ste ano lectivo<br />

<strong>para</strong> pais, professores e alunos.<br />

João Reis, professor <strong>de</strong> História,<br />

cineasta nos "tempos<br />

livres" e responsável pelo Clube<br />

<strong>de</strong> CineTeatro, explica que<br />

a realização do filme foi <strong>um</strong>a<br />

"experiência muito enriquecedora<br />

<strong>para</strong> os alunos e <strong>para</strong><br />

os próprios professores", já<br />

que <strong>se</strong> tratou <strong>de</strong> <strong>um</strong>a média<br />

metragem produzida em apenas<br />

quatro dias. "Foi pedido<br />

<strong>um</strong> esforço muito gran<strong>de</strong> aos<br />

alunos, que tinham acabado<br />

<strong>de</strong> fazer exames e já <strong>se</strong> encontravam<br />

<strong>de</strong> férias", explica o<br />

docente. Tratam-<strong>se</strong> <strong>de</strong> "projectos<br />

<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância,<br />

porque os jovens <strong>se</strong> interessam<br />

por eles, a<strong>de</strong>rem <strong>com</strong> gran<strong>de</strong><br />

facilida<strong>de</strong> e os <strong>se</strong>us conteúdos<br />

são muito cuidados,<br />

porque retratam aspectos dados<br />

em todas as disciplinas".<br />

O Clube <strong>de</strong> CineTeatro funcionou<br />

o ano passado "clan<strong>de</strong>stinamente",<br />

<strong>com</strong>o refere<br />

João Reis. Ou <strong>se</strong>ja, a escola<br />

não tinha horário disponível,<br />

pelo que o grupo <strong>de</strong> teatro<br />

ensaiava fora das horas escolares.<br />

"Mesmo assim, con<strong>se</strong>guiu-<strong>se</strong><br />

fazer <strong>um</strong> filme, <strong>com</strong><br />

alg<strong>um</strong>as falhinhas apenas",<br />

diz, orgulhoso, o realizador.<br />

Quanto ao projecto que <strong>se</strong><br />

preten<strong>de</strong> que envolva todas as<br />

escolas do País, João Reis explica<br />

que não vai <strong>de</strong>sistir. Vai<br />

tentar <strong>de</strong><strong>se</strong>nvolver parcerias<br />

<strong>com</strong> entida<strong>de</strong>s locais, nomeadamente<br />

<strong>com</strong> o Centro <strong>de</strong> Competência<br />

Entre Mar e Serra, na<br />

Batalha. "Po<strong>de</strong> <strong>se</strong>r que <strong>de</strong>pois<br />

disso o Ministério da Educação<br />

e o Ministério da Cultura<br />

encarem o projecto <strong>com</strong> olhos<br />

diferentes e resolvam a<strong>de</strong>rir e<br />

apoiar", sublinha o docente,<br />

que este ano tem <strong>um</strong> horário<br />

<strong>para</strong> o clube, além <strong>de</strong> contar<br />

<strong>com</strong> mais <strong>um</strong> professor <strong>para</strong><br />

o apoiar nas aulas <strong>de</strong> teatro e<br />

cinema.<br />

As filmagens da média<br />

metragem A passagem do tempo<br />

<strong>de</strong>correram entre a escola<br />

EB 2,3 e a Lagoa <strong>de</strong> <strong>Pataias</strong>,<br />

"também <strong>com</strong>o forma <strong>de</strong> <strong>de</strong>spertar<br />

os alunos <strong>para</strong> as questões<br />

ambientais". Aliás, o Clube<br />

do Ambiente é outro dos<br />

mais activos no agrupamento,<br />

tendo recebido vários prémios<br />

da Câmara Municipal <strong>de</strong><br />

Alcobaça, no âmbito da recolha<br />

<strong>se</strong>lectiva dos resíduos.<br />

Por outro lado, existem ainda<br />

acções <strong>de</strong> limpeza das praias<br />

promovidas pela própria escola,<br />

em que os alunos <strong>se</strong> munem<br />

<strong>de</strong> sacos e limpam toda a costa.<br />

"Através dos mais pequenos,<br />

procuramos <strong>se</strong>nsibilizar<br />

os pais <strong>para</strong> não <strong>de</strong>itarem lixo<br />

<strong>para</strong> as ruas", explica Sérgio<br />

Fernan<strong>de</strong>s, lembrando<br />

ainda a importância da<br />

Lagoa <strong>de</strong> <strong>Pataias</strong> <strong>para</strong> a<br />

<strong>com</strong>unida<strong>de</strong> escolar.<br />

Em cooperação <strong>com</strong> a<br />

bióloga da Câmara <strong>de</strong><br />

Alcobaça, os alunos do<br />

agrupamento <strong>de</strong>slocam-<br />

-<strong>se</strong> <strong>com</strong> alg<strong>um</strong>a frequência<br />

à lagoa <strong>para</strong><br />

ob<strong>se</strong>rvarem as espécies<br />

que <strong>se</strong> <strong>de</strong><strong>se</strong>nvolvem<br />

naquele espelho<br />

<strong>de</strong> água, "ficando<br />

<strong>de</strong>spertos <strong>para</strong> a<br />

necessida<strong>de</strong> da sua<br />

pre<strong>se</strong>rvação", sublinha<br />

o docente. ●<br />

CD envolve <strong>com</strong>unida<strong>de</strong> local<br />

A EB 2,3 <strong>de</strong> <strong>Pataias</strong>, <strong>com</strong>o <strong>se</strong><strong>de</strong> do agrupamento <strong>de</strong> escolas <strong>de</strong><br />

<strong>Pataias</strong>, actualmente frequentado por 939 alunos, promoveu ano<br />

passado a gravação <strong>de</strong> <strong>um</strong> CD, abrangendo toda a <strong>com</strong>unida<strong>de</strong> escolar,<br />

tendo obtido a colaboração dos autarcas e do grupo musical <strong>de</strong><br />

Alcobaça, The Gift.<br />

O Cancioneiro Popular - Um Tesouro a Descobrir, <strong>com</strong>o <strong>se</strong> <strong>de</strong>signa<br />

o projecto, abrangeu todas as escolas do pré-escolar, 1º, 2º e 3º<br />

ciclos, bem <strong>com</strong>o auxiliares <strong>de</strong> acção educativa, professores e encarregados<br />

<strong>de</strong> educação, que gravaram cada <strong>um</strong> a sua música popular,<br />

no âmbito da disciplina <strong>de</strong> Educação Musical, <strong>com</strong> a professora Dina<br />

Vieira. "Trata-<strong>se</strong> <strong>de</strong> <strong>um</strong>a das iniciativas mais repre<strong>se</strong>ntativas do agrupamento,<br />

<strong>um</strong>a vez que envolveu também a <strong>com</strong>unida<strong>de</strong> local, <strong>um</strong> dos<br />

nossos principais objectivos", explica Sérgio Fernan<strong>de</strong>s, vice-presi<strong>de</strong>nte<br />

do Con<strong>se</strong>lho Executivo da EB 2,3, que aproveita <strong>para</strong> homenagear<br />

o presi<strong>de</strong>nte Rui Loureiro, falecido em Dezembro, vítima <strong>de</strong><br />

doença prolongada. "Todas estas acções <strong>se</strong> <strong>de</strong>vem a ele, <strong>um</strong> homem<br />

que esteve <strong>se</strong>mpre pre<strong>se</strong>nte, muito activo e que lutou muito pelos<br />

projectos do agrupamento."<br />

Através do CD áudio/multimédia é possível conhecer a história <strong>de</strong><br />

todo o agrupamento, as activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><strong>se</strong>nvolvidas em todas as escolas,<br />

além <strong>de</strong> ouvir e visionar os temas escolhidos pelos alunos e professores,<br />

<strong>com</strong> as respectivas origens. "Foi o resultado <strong>de</strong> muito trabalho<br />

por parte <strong>de</strong> <strong>um</strong> grupo <strong>de</strong> professores, que fez <strong>um</strong>a gran<strong>de</strong><br />

recolha <strong>de</strong> canções populares, e da sua história", explica Sérgio Fernan<strong>de</strong>s.<br />

A participação dos The Gift no projecto foi, <strong>se</strong>gundo Sérgio Fernan<strong>de</strong>s,<br />

"<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância, sobretudo <strong>para</strong> os alunos". Pelas experiências<br />

que contaram nas várias conversas que mantiveram quando <strong>se</strong> <strong>de</strong>slocaram<br />

à escola e pelo apoio dado na gravação do CD. "Foi <strong>um</strong>a forma <strong>de</strong><br />

motivar os alunos e <strong>de</strong> lhes oferecer dias diferentes." ●<br />

6| PATAIAS | <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> | 11 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2007


Mega-projecto turístico <strong>de</strong> 748 milhões <strong>de</strong> euros em aprovação<br />

Pedra do Ouro recebe<br />

maior loteamento <strong>de</strong> Alcobaça<br />

APraia da Pedra<br />

do Ouro, na freguesia<br />

<strong>de</strong> <strong>Pataias</strong>,<br />

vai receber o<br />

maior loteamento<br />

do concelho<br />

<strong>de</strong> Alcobaça. As<br />

obras das infra-estruturas, que<br />

vão dar origem a 211 lotes e, con<strong>se</strong>quentemente<br />

a 410 fogos <strong>de</strong>verão<br />

estar concluídas em finais <strong>de</strong><br />

Abril. José Manuel Carrilho, empresário<br />

<strong>de</strong> Pombal e accionista da<br />

Pinhal Atlântico Golf, lembra que<br />

além <strong>de</strong>ste projecto, está ainda<br />

em aprovação <strong>um</strong> gran<strong>de</strong> empreendimento<br />

turístico <strong>para</strong> o local e<br />

que, <strong>se</strong> a resposta for positiva,<br />

po<strong>de</strong>rá ter o estatuto <strong>de</strong> "Projecto<br />

Turístico <strong>de</strong> Interes<strong>se</strong> Nacional",<br />

pelas suas características e<br />

pelo valor do investimento, cerca<br />

<strong>de</strong> 748 milhões <strong>de</strong> euros.<br />

O loteamento <strong>de</strong>signado <strong>de</strong><br />

Urbanização Herda<strong>de</strong> do Camarção,<br />

já em construção, está a <strong>se</strong>r<br />

<strong>de</strong><strong>se</strong>nvolvido em 47 hectares <strong>de</strong><br />

terreno, entre a estrada que liga<br />

S. Pedro <strong>de</strong> Moel e Nazaré. Contemplará<br />

moradias e edifícios <strong>de</strong><br />

apartamentos, espaços <strong>com</strong>erciais,<br />

zonas ver<strong>de</strong>s e equipamentos<br />

<strong>de</strong>sportivos. "Em Abril, todas as<br />

infra-estruturas ficarão prontas,<br />

<strong>para</strong> que <strong>se</strong> possam iniciar as<br />

obras <strong>de</strong> construção dos edifícios",<br />

afirma José Manuel Carrilho,<br />

não dispondo <strong>de</strong> <strong>um</strong>a data<br />

precisa <strong>para</strong> a conclusão dos imóveis.<br />

"Vai <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r da iniciativa<br />

<strong>de</strong> quem adquiriu os lotes, <strong>se</strong>ndo<br />

certo que muitos <strong>de</strong>les são da<br />

nossa responsabilida<strong>de</strong> e es<strong>se</strong>s<br />

<strong>se</strong>rão construídos o mais rápido<br />

possível".<br />

Ao lado do loteamento está<br />

também a <strong>se</strong>r construída a Estação<br />

<strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Águas Residuais<br />

(ETAR) que irá receber os<br />

esgotos da nova urbanização e<br />

dos edifícios já construídos na<br />

Pedra do Ouro. "Dotar aquela<br />

praia <strong>de</strong> saneamento básico <strong>se</strong>rá<br />

<strong>um</strong>a mais-valia <strong>para</strong> os projectos<br />

em curso", diz o empresário.<br />

MEGA-PROJECTO<br />

AVANÇA COM PLANO<br />

DE PORMENOR<br />

Para o empreendimento turístico<br />

a <strong>de</strong><strong>se</strong>nvolver em 650 hectares<br />

do lado oposto à Herda<strong>de</strong><br />

do Camarção, a Câmara <strong>de</strong> Alcobaça<br />

aprovou, em Outubro passado,<br />

a elaboração <strong>de</strong> <strong>um</strong> Plano<br />

<strong>de</strong> Pormenor, <strong>de</strong> modo a facilitar<br />

a <strong>de</strong>safectação das parcelas<br />

<strong>de</strong> terreno que estão em regime<br />

florestal e em Re<strong>se</strong>rva Ecológica<br />

Nacional.<br />

Após a conclusão do Plano<br />

<strong>de</strong> Pormenor, caberá à Comissão<br />

<strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação e De<strong>se</strong>nvolvimento<br />

Regional (CCDR) <strong>de</strong><br />

Lisboa e Vale do Tejo a palavra<br />

<strong>de</strong>cisiva sobre o processo. "Só<br />

<strong>de</strong>pois disso saberemos <strong>se</strong> po<strong>de</strong>mos<br />

avançar <strong>com</strong> aquele que<br />

consi<strong>de</strong>ramos <strong>se</strong>r o gran<strong>de</strong> projecto<br />

da região", afirma José<br />

Manuel Carrilho, consi<strong>de</strong>rando<br />

que <strong>se</strong> trata <strong>de</strong> <strong>um</strong>a obra <strong>para</strong><br />

médio prazo.<br />

A <strong>se</strong>r aprovado, o mega-projecto<br />

vai contemplar dois hotéis<br />

<strong>de</strong> cinco estrelas, <strong>um</strong> <strong>com</strong> 180<br />

quatros e <strong>um</strong> SPA, prevendo-<strong>se</strong><br />

ainda dois campos <strong>de</strong> golfe <strong>com</strong><br />

18 buracos, <strong>com</strong> a possibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>se</strong> chegar aos 45. Trata-<br />

-<strong>se</strong>, <strong>se</strong>gundo José Manuel Carrilho,<br />

<strong>de</strong> "<strong>um</strong> empreendimento<br />

<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>stinado<br />

es<strong>se</strong>ncialmente, ao turismo internacional".<br />

Além <strong>de</strong> promover o concelho<br />

<strong>de</strong> Alcobaça, o empresário<br />

refere a sua importância ao nível<br />

da região centro, on<strong>de</strong> diz não<br />

existir nada <strong>de</strong> <strong>se</strong>melhante, pela<br />

sua dimensão. "O projecto inclui<br />

campos <strong>de</strong> treino <strong>para</strong> o golfe,<br />

campos <strong>de</strong> ténis, <strong>um</strong>a escola <strong>de</strong><br />

formação e <strong>um</strong> centro <strong>de</strong> estágios,<br />

hipismo e lagoas artificiais,<br />

cuja água <strong>se</strong>rá aproveitada <strong>para</strong><br />

regar a relva. Está prevista ainda<br />

a criação <strong>de</strong> <strong>um</strong> pequeno heliporto.<br />

Com este projecto, <strong>se</strong>rão criados<br />

mais <strong>de</strong> três mil postos <strong>de</strong><br />

trabalho. O empresário explica<br />

que, mesmo a este nível, <strong>se</strong>ria<br />

importante a sua aprovação, já<br />

que, só directamente, haverá mil<br />

empregos garantidos. Como afirma<br />

Gonçalves Sapinho, presi<strong>de</strong>nte<br />

da Câmara <strong>de</strong> Alcobaça,<br />

"estamos a falar <strong>de</strong> <strong>um</strong> projecto<br />

que po<strong>de</strong> potenciar o <strong>de</strong><strong>se</strong>nvolvimento<br />

inesperado <strong>de</strong> toda<br />

a zona sul." ●<br />

Empresa <strong>de</strong> tele<strong>com</strong>unicações especializa-<strong>se</strong><br />

Telepataias distingue-<strong>se</strong> no <strong>se</strong>ctor empresarial<br />

A Telepataias é <strong>um</strong>a<br />

empresa <strong>de</strong> tele<strong>com</strong>unicações<br />

móveis vocacionada<br />

es<strong>se</strong>ncialmente <strong>para</strong> o mundo<br />

empresarial. Valter Vaz,<br />

sócio-gerente da empresa,<br />

explica que esta aposta <strong>se</strong><br />

<strong>de</strong>ve ao facto <strong>de</strong> "ter <strong>se</strong>ntido<br />

que era es<strong>se</strong> o mercado<br />

<strong>com</strong> mais lacunas", pelo<br />

que, resolveu encerrar as<br />

três lojas que mantinha<br />

abertas ao público e apostar<br />

n<strong>um</strong>a área mais especializada.<br />

"Há uns anos, a<br />

filosofia era ter lojas e ficar<br />

à espera que o cliente vies<strong>se</strong><br />

<strong>com</strong>prar, mas actualmente<br />

isso já não funciona",<br />

explica o jovem<br />

empresário, consi<strong>de</strong>rando<br />

que os clientes são cada vez<br />

mais exigentes <strong>com</strong> os <strong>se</strong>rviços<br />

prestados.<br />

No mercado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2004,<br />

a Telepataias sofreu alterações<br />

há cerca <strong>de</strong> ano e<br />

meio. As equipas que estavam<br />

nas lojas receberam<br />

formação e passaram a visitar<br />

as empresas directamente<br />

"Ven<strong>de</strong>mos <strong>se</strong>rviços,<br />

sobretudo TMN, e fazemos<br />

a gestão das tele<strong>com</strong>unicações<br />

móveis do cliente.<br />

Procuramos os tarifários<br />

que melhor <strong>se</strong> enquadram<br />

em cada empresa e a partir<br />

daí tentamos oferecer as<br />

melhores soluções".<br />

Valter Vaz admite que a<br />

aposta foi ganha. Des<strong>de</strong> que<br />

foi feita a reestruturação<br />

da Telepataias, a empresa<br />

duplicou o número <strong>de</strong> clientes<br />

e a facturação. "Os nossos<br />

gestores <strong>de</strong> clientes possuem<br />

todos portáteis ligados<br />

à Internet, tendo a possibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> fazer os contratos<br />

e accionar os <strong>se</strong>rviços<br />

na hora", diz.<br />

Além do <strong>se</strong>ctor empresarial,<br />

Valter Vaz admite<br />

que não <strong>de</strong>ixou o <strong>se</strong>ctor<br />

logístico. "A Telepataias<br />

<strong>de</strong>dica cerca <strong>de</strong> 10 por cento<br />

a essa área, até porque<br />

quer a<strong>com</strong>panhar os clientes<br />

que já possuía, <strong>se</strong>ndo<br />

do <strong>se</strong>u interes<strong>se</strong> manter a<br />

venda <strong>de</strong> equipamento",<br />

explica.<br />

Valter Vaz sublinha que<br />

a sua empresa <strong>se</strong> distingue<br />

das restantes pelo grupo<br />

<strong>de</strong> trabalho que con<strong>se</strong>guiu<br />

reunir. "É <strong>um</strong>a equipa<br />

jovem, dinâmica e <strong>com</strong><br />

<strong>um</strong>a gran<strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

resposta." ●<br />

<strong>Pataias</strong> . Porto <strong>de</strong> Mós . Juncal (E<strong>com</strong>arché)<br />

Preços que falam por si.<br />

Horário: 09h30 - 20h00<br />

Alva - 2449-909 PATAIAS<br />

Apartado 105<br />

Tel. 244 587 350 . Fax 244 587 359<br />

11 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2007 | <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> | PATAIAS |7


Pare<strong>de</strong>s da Vitória<br />

a caminho<br />

da requalificação<br />

O núcleo urbano <strong>de</strong> Pare<strong>de</strong>s da Vitória, localida<strong>de</strong><br />

situada na freguesia <strong>de</strong> <strong>Pataias</strong>, vai <strong>se</strong>r requalificado<br />

ainda este ano, <strong>com</strong> obras avaliadas em<br />

cerca <strong>de</strong> <strong>um</strong> milhão <strong>de</strong> euros. Trata-<strong>se</strong> <strong>de</strong> <strong>um</strong>a<br />

intervenção conjunta da Câmara <strong>de</strong> Alcobaça e<br />

da Comissão <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação e De<strong>se</strong>nvolvimento<br />

Regional (CCDR) <strong>de</strong> Lisboa e Vale do Tejo, que<br />

abrange as entradas a sul e a norte daquela antiga<br />

vila piscatória, entre a rotunda da Mina e Capela<br />

<strong>de</strong> Nossa Senhora da Vitória.<br />

A introdução <strong>de</strong> melhorias nos espaços públicos<br />

naquela zona balnear da zona norte do concelho<br />

<strong>de</strong> Alcobaça foi <strong>um</strong>a das principais razões que<br />

levou a Câmara <strong>de</strong> Alcobaça a candidatar-<strong>se</strong> ao<br />

III Quadro Comunitário <strong>de</strong> Apoio, "n<strong>um</strong>a tentativa<br />

<strong>de</strong> transformar Pare<strong>de</strong>s da Vitória em mais<br />

<strong>um</strong>a zona histórica do concelho". Aquela antiga<br />

vila piscatória, foi, <strong>um</strong> antigo Couto <strong>de</strong> Alcobaça<br />

e, durante séculos, a <strong>se</strong><strong>de</strong> do concelho.<br />

O projecto contempla o prolongamento da ciclovia<br />

da Estrada Atlântica até ao aglomerado urbano,<br />

assim <strong>com</strong>o o or<strong>de</strong>namento do estacionamento<br />

junto à praia. A obra inclui ainda a colocação <strong>de</strong><br />

can<strong>de</strong>eiros e a recuperação <strong>de</strong> pas<strong>se</strong>ios.<br />

Paralelamente, <strong>de</strong>correrá a intervenção da CCDR<br />

na zona do areal, que consiste na requalificação<br />

da entrada da praia, dos pas<strong>se</strong>ios e das dunas.<br />

Estes trabalhos estão avaliados em 250 mil euros<br />

e <strong>de</strong>verão estão concluídos até ao início do próximo<br />

Verão.<br />

Até meados <strong>de</strong> 2008, <strong>de</strong>verá estar pronta também<br />

a funcionar a Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong><br />

Águas Residuais (ETAR), da responsabilida<strong>de</strong> da<br />

empresa Águas do Oeste. Trata-<strong>se</strong> <strong>de</strong> <strong>um</strong> edifício<br />

mo<strong>de</strong>rno e que não libertará cheiros. Os pisos superiores<br />

contemplarão <strong>um</strong> <strong>com</strong>plexo <strong>de</strong>sportivo, que<br />

terá no <strong>se</strong>u interior casas <strong>de</strong> banho e salas <strong>de</strong> formação.<br />

Maior grupo <strong>de</strong> mobiliário <strong>de</strong> Alcobaça é <strong>de</strong> <strong>Pataias</strong><br />

JAP privilegia o pinho nacional<br />

Com nove empresas<br />

na área da reflorestação,<br />

<strong>se</strong>rração,<br />

fabricação, logística<br />

e <strong>com</strong>ercialização<br />

o grupo JAP,<br />

<strong>se</strong>diado na Burinhosa,<br />

freguesia <strong>de</strong> <strong>Pataias</strong>, é <strong>um</strong> dos<br />

maiores do <strong>se</strong>ctor mobiliário do concelho<br />

<strong>de</strong> Alcobaça, dando emprego a<br />

cerca <strong>de</strong> 150 pessoas. Carlos Alberto<br />

Soares Pereira, administrador, explica<br />

que, além da qualida<strong>de</strong> dos produtos,<br />

é sua principal preocupação<br />

fazer <strong>um</strong>a utilização racional do pinhal,<br />

<strong>com</strong> a transformação ecológica da<br />

ma<strong>de</strong>ira.<br />

O pinho é a principal matéria-prima<br />

utilizada nas empresas do grupo<br />

JAP. Após vários anos a trabalhar só<br />

<strong>com</strong>o indústria <strong>de</strong> mobiliário, nos<br />

anos 90 foi retomada a <strong>se</strong>rração, <strong>com</strong><br />

produção <strong>de</strong> painel <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira proveniente<br />

da reflorestação. "Temos <strong>um</strong>a<br />

empresa <strong>com</strong> filosofia nórdica, vertical,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a aquisição dos terrenos,<br />

reflorestação <strong>com</strong> árvores <strong>de</strong> pinho -<br />

as mais rentáveis - e corte da nossa<br />

própria floresta", explica o empresário,<br />

referindo a forte aposta na Sermard,<br />

a empresa <strong>de</strong> <strong>se</strong>rração, que gere<br />

a massa florestal, faz todo o processo<br />

<strong>de</strong> abate, corte, <strong>se</strong>cagem e produção<br />

dos painéis maciços, <strong>para</strong> cons<strong>um</strong>o<br />

das empresas do grupo e <strong>para</strong><br />

outros clientes. "As suas instalações<br />

dispõem <strong>de</strong> <strong>um</strong>a tecnologia ao nível<br />

dos maiores concorrentes europeus."<br />

Apesar <strong>de</strong> dispor <strong>de</strong> floresta, o grupo<br />

JAP não é ainda auto-suficiente.<br />

Carlos Alberto Pereira explica que por<br />

isso tem necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> importar<br />

ma<strong>de</strong>ira da Finlândia, norte da Rússia<br />

e <strong>de</strong> Espanha, favorecendo, no<br />

entanto o pinho das matas nacionais,<br />

que, na sua opinião, "é o melhor <strong>de</strong><br />

todos".<br />

A JAP só não trabalha a 100 por<br />

cento <strong>com</strong> o pinho, porque o mercado<br />

exige outros produtos. "Nos últimos<br />

anos o pinho vulgarizou-<strong>se</strong> em<br />

Portugal, <strong>se</strong>ndo conotado <strong>com</strong>o <strong>um</strong>a<br />

matéria-prima <strong>de</strong> baixo valor acrescentado.<br />

O pinho tal <strong>com</strong>o todas as<br />

matérias-primas tem que <strong>se</strong>r bem tratado,<br />

cuidado e <strong>se</strong>leccionado <strong>para</strong> <strong>se</strong><br />

obter <strong>um</strong> produto <strong>com</strong> qualida<strong>de</strong>".<br />

Para exemplificar, o empresário diz<br />

que "o pinho português em África<br />

dura tanto ou mais que <strong>um</strong>a ma<strong>de</strong>ira<br />

africana na Europa". "O pinho português<br />

não é valorizado, mas <strong>se</strong> ele<br />

estives<strong>se</strong> na Finlândia, em Inglaterra<br />

ou em França todos lhe davam<br />

valor. O problema é que nós gostamos<br />

mais daquilo que é dos outros e<br />

assim é difícil. Temos que ter consciência<br />

que também fazemos coisas<br />

boas, tal <strong>com</strong>o temos excelentes matérias-primas".<br />

A exportação constitui <strong>um</strong>a importante<br />

fatia da produção do grupo, apesar<br />

<strong>de</strong> ter baixado nos últimos anos.<br />

"Cerca <strong>de</strong> 30 por cento dos nossos<br />

produtos <strong>de</strong>stinam-<strong>se</strong> ao mercado<br />

externo, mas esperamos subir este<br />

ano até aos 50 por cento", afirma Carlos<br />

Alberto Pereira, que encara Inglaterra<br />

<strong>com</strong>o "<strong>um</strong> forte mercado a explorar<br />

no <strong>se</strong>ctor do pinho". Aliás, é <strong>para</strong><br />

Inglaterra e Espanha que o grupo JAP<br />

encaminha parte da sua produção,<br />

prevendo-<strong>se</strong> que 2007 constitua mais<br />

"<strong>um</strong> ano <strong>de</strong> viragem" na vida do Grupo,<br />

<strong>com</strong> o lançamento <strong>de</strong> novos produtos<br />

específicos, a<strong>de</strong>quados a cada<br />

mercado. "Não nos interessa apenas<br />

ven<strong>de</strong>r <strong>para</strong> gran<strong>de</strong>s superfícies ou<br />

revistas, queremos distinguir-nos pela<br />

diferença e pela qualida<strong>de</strong>."<br />

Além da transformação e fabricação,<br />

o grupo JAP conta ainda <strong>com</strong><br />

<strong>um</strong>a empresa <strong>de</strong> transporte especializada<br />

em mobiliário e <strong>de</strong>coração,<br />

que utiliza também ao <strong>se</strong>rviço <strong>de</strong><br />

outros fabricantes. "Temos <strong>um</strong>a larga<br />

experiência nesta área e isso faz<br />

<strong>com</strong> que <strong>se</strong>jamos muito solicitados,<br />

mesmo por empresas concorrentes<br />

da área do mobiliário", afirma Carlos<br />

Alberto. ●<br />

agentes profissionais<br />

8| PATAIAS | <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> | 11 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2007

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!