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Programa de Atualização em GIST e TNE - Colégio Brasileiro de ...

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<strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Atualização <strong>em</strong> <strong>GIST</strong> e <strong>TNE</strong> 10<br />

13. Heinrich MC, Corless CL,<br />

D<strong>em</strong>etri GD, et al. Kinase<br />

mutations and imatinib<br />

response in patients with<br />

metastatic gastrointestinal<br />

stromal tumor. J Clin Onc<br />

2003; 21(23): 4342-9.<br />

14. D<strong>em</strong>etriGD, BenjaminRS,<br />

BlankeCD, et al.NCCN Task<br />

Force report: manag<strong>em</strong>e of<br />

patients with gastrointestinal<br />

stromal tumor (<strong>GIST</strong>):<br />

update of the NCCN clinic<br />

practice gui<strong>de</strong>lines. J Natl<br />

Compr Canc Netw 2007;<br />

5(Suppl 2): S1-29; quiz S30.<br />

15. Edmonson JH, Marks RS,<br />

Buckner JC, et al. Contrast<br />

of response to dacarb zine,<br />

mitomycin, doxorubicin,<br />

and cisplatin (DMAP) plus<br />

GM-CSF between patients<br />

with advanced malignant<br />

gastrointestinal stromal tumors<br />

and patient with other advanced<br />

leiomyosarcomas. Cancer Invest<br />

2002; 20(5-6): 605-12.<br />

16. Pasini B, McWhinney SR, Bei T,<br />

et al. Clinical and molecular<br />

genetics of patients with the<br />

Carney-Stratakis syndrome<br />

and germline mutations of the<br />

genes coding for the succinate<br />

<strong>de</strong>hydrogenase subunits<br />

SDHB, SDHC, and SDHD. Eur<br />

J Hum Genet 2008; 16(1):<br />

79-88.<br />

17. Miettinen M, Sobin LH, Lasota<br />

J, et al. Gastrointestinal<br />

stromal tumors of the<br />

stomach: a clinicopathologic,<br />

immunohistoch<strong>em</strong>ical, and<br />

molecular genetic study of<br />

1765 cases with long-term<br />

follow-up. Am J Surg Pathol<br />

2005; 29(1): 52-68.<br />

18. Miettinen M, Lasota J, Sobin<br />

LH, et al. Gastrointestinal<br />

stromal tumors of the stomach<br />

in children and young<br />

adults: a clinicopathologic,<br />

immunohistoch<strong>em</strong>ical, and<br />

molecular genetic study of<br />

44 cases with long-term<br />

follow-up and review of the<br />

literature. Am J Surg Pathol<br />

2005; 29(10): 1373-81.<br />

Esses três subtipos po<strong>de</strong>m ter celularida<strong>de</strong> e índices mitóticos variáveis e o estroma<br />

po<strong>de</strong> ser esclerótico, colagenizado ou mixoi<strong>de</strong>; calcificações raramente<br />

são vistas. De forma geral, os <strong>GIST</strong>s são caracterizados como tumores citologicamente<br />

uniformes e monótonos. No entanto, eles são ocasionalmente pleomórficos,<br />

s<strong>em</strong>elhantes a sarcomas pleomórficos, apresentando acentuada atipia<br />

nuclear (cerca <strong>de</strong> 2% dos tumores) (23) , ou exib<strong>em</strong> <strong>de</strong>sdiferenciação <strong>de</strong>finida<br />

como transição abrupta entre o <strong>GIST</strong> convencional e um sarcoma anaplásico<br />

<strong>de</strong> algum grau KIT negativo (24) .<br />

Após o tratamento com ITKs, os <strong>GIST</strong>s po<strong>de</strong>m apresentar importante diminuição<br />

na celularida<strong>de</strong> e alterações estromais (como acentuada esclerose<br />

e fibroialinose), mixoi<strong>de</strong>s e condroi<strong>de</strong>s. Na maioria dos casos a citomorfologia<br />

continua s<strong>em</strong>elhante à do tumor primário, mesmo naqueles <strong>em</strong> que<br />

houve boa resposta ao tratamento. Nota-se apenas que as células ganham<br />

aparência atrófica com <strong>de</strong>pleção citoplasmática. Todavia, os <strong>GIST</strong>s com células<br />

fusiformes po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>senvolver padrões <strong>de</strong> crescimento epitelioi<strong>de</strong> ou<br />

pseudopapilífero epitelioi<strong>de</strong> (25) , assim como, <strong>em</strong> raros casos, diferenciação<br />

rabdomiossarcomatosa (26) . Essas situações po<strong>de</strong>m gerar gran<strong>de</strong>s probl<strong>em</strong>as<br />

diagnósticos, especialmente quando o tumor também per<strong>de</strong> a expressão<br />

do KIT. Visto que tais tumores retêm sua mutação primária (no KIT ou<br />

no PDGFRα) <strong>de</strong>pois do tratamento, a análise mutacional po<strong>de</strong> facilitar o<br />

diagnóstico nessas circunstâncias.<br />

Além <strong>de</strong> manter<strong>em</strong> suas mutações originais, vale <strong>de</strong>stacar que os tumores que<br />

sofr<strong>em</strong> essas alterações morfológicas incomuns geralmente não <strong>de</strong>senvolv<strong>em</strong><br />

mutações secundárias no KIT (25, 26) . Deve-se estar atento para tais alterações,<br />

principalmente no contexto <strong>de</strong> <strong>GIST</strong>s metastáticos e <strong>em</strong> progressão tratados<br />

com ITK. O uso <strong>de</strong> diversos ITKs e outras drogas, além das novas estratégias<br />

terapêuticas, po<strong>de</strong> levar ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> clones resistentes a drogas<br />

com características morfológicas incomuns (27, 28) .<br />

Estudo imuno-histoquímico<br />

O KIT é um marcador altamente sensível e específico para o diagnóstico diferencial<br />

dos tumores mesenquimais do trato gastrointestinal. Cerca <strong>de</strong> 95%<br />

dos <strong>GIST</strong>s expressam KIT (7, 8, 29-31) . Em geral, 4% a 5% dos <strong>GIST</strong>s negativos para<br />

KIT são originários do estômago e apresenta citomorfologia epitelioi<strong>de</strong> ou<br />

mista (32, 33) . A maioria dos <strong>GIST</strong>s t<strong>em</strong> marcação citoplasmática difusa e forte.<br />

Aproximadamente meta<strong>de</strong> dos casos apresenta concomitante marcação <strong>em</strong><br />

ponto, conhecida entre os patologistas como dot; <strong>em</strong> uma minoria há marcação<br />

apenas <strong>em</strong> dot ou <strong>de</strong> m<strong>em</strong>brana. Não há correlação do padrão <strong>de</strong><br />

marcação e <strong>de</strong> sua intensida<strong>de</strong> com o tipo <strong>de</strong> mutação do KIT ou com o grau<br />

<strong>de</strong> resposta ao imatinibe. No entanto, <strong>GIST</strong>s com expressão fraca ou focal do

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