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Programa de Atualização em GIST e TNE - Colégio Brasileiro de ...

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<strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Atualização <strong>em</strong> <strong>GIST</strong> e <strong>TNE</strong> 14<br />

38. Ar<strong>de</strong>leanu C, Arsene D,<br />

Hinescu M, et al. Pancreatic<br />

Expression of DOG1: a<br />

novel gastrointestinal stromal<br />

tumor (<strong>GIST</strong>) biomarker.<br />

Appl Immunohistoch<strong>em</strong> Mol<br />

Morphol 2010; 17: 413-8.<br />

39. Liegl B, Hornick JL, Corless CL,<br />

et al. Monoclonal antibody<br />

DOG1.1 shows higher<br />

sensitivity than KIT in the<br />

diagnosis of gastrointestinal<br />

stromal tumors, including<br />

unusual subtypes. Am J Surg<br />

Pathol 2009; 33: 437-46.<br />

40. West RB, Corless CL, Chen<br />

X, et al. The novel marker,<br />

DOG1, is expressed<br />

ubiquitously in gastrointestinal<br />

stromal tumors irrespective<br />

of KIT or PDGFRA mutation<br />

status. Am J Pathol 2004;<br />

165: 107-13.<br />

41. Miettinen M, Lasota J.<br />

KIT (CD117): a review<br />

on expression in normal<br />

and neoplastic tissues,<br />

and mutations and their<br />

clinicopathologic correlation.<br />

Appl Immunohistoch<strong>em</strong> Mol<br />

Morphol 2005; 13: 205-20.<br />

42. Duensing A, Joseph NE,<br />

Me<strong>de</strong>iros F, et al. Protein kinase<br />

C theta (PKCtheta) expression<br />

and constitutive activation in<br />

gastrointestinal stromal tumors<br />

(<strong>GIST</strong>s). Cancer Res 2004;<br />

64(15): 5127-31.<br />

43. Blay P, Astudillo A, Buesa<br />

JM, et al. Protein kinase C<br />

theta is highly expressed in<br />

gastrointestinal stromal tumors<br />

but not in other mesenchymal<br />

neoplasias. Clin Cancer Res<br />

2004; 10(12 Pt 1): 4089-95.<br />

44. Lee HE, Kim MA, Lee HS,<br />

et al. Characteristics of KITnegative<br />

gastrointestinal<br />

stromal tumours and<br />

diagnostic utility of<br />

protein kinase C theta<br />

immunostaining. J Clin Pathol<br />

2008; 61(6): 722-9.<br />

45. Yang XH, Wu QL, Yu XB, et al.<br />

Nestin expression in different<br />

tumours and its relevance to<br />

malignant gra<strong>de</strong>. J Clin Pathol<br />

2008; 61(4): 467-73.<br />

Valor atual da análise mutacional<br />

A caracterização molecular dos <strong>GIST</strong>s v<strong>em</strong> mostrando uma importância crescente<br />

no prognóstico e na escolha do tratamento, já que diferentes subtipos<br />

<strong>de</strong> mutações i<strong>de</strong>ntificadas no KIT ou no PDGFRα têm se correlacionado com<br />

comportamentos clínicos e resposta aos tratamentos distintos. Mais <strong>de</strong> 80%<br />

dos <strong>GIST</strong>s apresentam mutações ativadoras no gene KIT ou, com menor frequência,<br />

no PDGFRα (5% a 7%). Esses genes estão localizados no cromossomo<br />

4q12 e codificam receptores tirosina quinases tipo III com características<br />

estruturais s<strong>em</strong>elhantes.<br />

Os receptores são compostos por uma região extracelular para ligação do<br />

fator <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong> células-tronco ou do PDGF (respectivamente), um<br />

domínio transm<strong>em</strong>brana, um domínio justam<strong>em</strong>brana e dois domínios quinase<br />

citoplasmáticos (28) . As mutações levam à autoativação dos receptores,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do ligante, e se concentram nos seguintes hotspots: éxons 9,<br />

11, 13 e 17 no gene KIT e éxons 12, 14 e 18 no PDGFRα (14, 51) (Figura 2).<br />

A ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>scontrolada do receptor resulta na ativação oncogênica <strong>de</strong><br />

vias <strong>de</strong> sinalização, levando a proliferação celular, apoptose, quimiotaxia<br />

e a<strong>de</strong>são aberrantes.<br />

O éxon 11, que codifica o domínio justam<strong>em</strong>brana, está afetado <strong>em</strong><br />

até 65% dos <strong>GIST</strong>s com mutação do KIT. Mutações no éxon 9 (domínio<br />

extracelular) são observadas <strong>em</strong> cerca <strong>de</strong> 9% dos casos. Po<strong>de</strong>m ser<br />

constatadas ainda mutações nos éxons 13 e 17 (domínios quinase citoplasmáticos),<br />

porém são raras, ocorrendo <strong>em</strong> menos <strong>de</strong> 2% dos casos. As<br />

mutações mais frequent<strong>em</strong>ente observadas no PDGFRα ocorr<strong>em</strong> no domínio<br />

tirosina quinase II, codificado pelo éxon 18. Elas são mais comumente<br />

mutações pontuais (D842V) (28, 51) .<br />

Cerca <strong>de</strong> 10% a 15% dos <strong>GIST</strong>s são negativos para mutações tanto no KIT<br />

quanto no PDGFRα e têm sido <strong>de</strong>signados como <strong>GIST</strong>s do tipo selvag<strong>em</strong>. Ressalta-se<br />

que a patogênese <strong>de</strong>sse grupo <strong>de</strong> tumores ainda é pouco entendida (51) .<br />

Recent<strong>em</strong>ente, mutações no gene BRAF, éxon 15, foram i<strong>de</strong>ntificadas <strong>em</strong> 7% a<br />

13% dos tumores do tipo selvag<strong>em</strong> <strong>em</strong> adultos (52) .<br />

Atualmente, a análise mutacional é recomendada para tumores irressecáveis<br />

ou metastáticos se a terapia com imatinibe for iniciada, <strong>de</strong>vendo também ser<br />

consi<strong>de</strong>rada para pacientes com doença primária, especialmente aqueles com<br />

tumores <strong>de</strong> alto risco (53) .<br />

Os atuais tratamentos disponíveis po<strong>de</strong>m ter mais eficácia <strong>em</strong> <strong>de</strong>terminados<br />

subtipos genéticos <strong>de</strong> <strong>GIST</strong>s. Por ex<strong>em</strong>plo, os pacientes com <strong>GIST</strong>s que apresentam<br />

mutações no éxon 11 do gene KIT possu<strong>em</strong> os melhores índices <strong>de</strong> resposta<br />

ao imatinibe, enquanto aqueles com a mutação mais comum do PDGFRα<br />

(D842V) são completamente resistentes (28, 54) (Tabela 2).

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