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O voo do aeroporto - Correio Alentejo

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REGIÃO BAIXO ALENTEJO03sexta-feira2007.09.28Turismo. Eleições marcadas esta semana para o dia 6 de NovembroVítor Silva candidatoà Planície DouradaActual presidenteda Região de TurismoPlanície Dourada anunciouesta semana que serecandidata a um novomandato que ficarámarca<strong>do</strong> pela profundareforma <strong>do</strong> sector.Vítor Fernandez Silva é o primeirocandidato assumi<strong>do</strong> à liderança daRegião de Turismo Planície Dourada(RTPD), instituição que liderahá quatro anos, onde sucedeu aJosé António Parrinha.Em declarações à agência Lusa,Vítor Silva explicou que se sente “naobrigação de continuar a asseguraros destinos da RTPD”, acrescentan<strong>do</strong>que poderá ser um presidente aprazo “se o Governo aprovar a novalegislação sobre as regiões de turismo”,justificou.Na corrida deverá também entraro actual presidente da CâmaraMunicipal de Castro Verde, Fernan<strong>do</strong>Caeiros, cuja decisão finaldeverá ser conhecida “em cima <strong>do</strong>limite <strong>do</strong> prazo de candidaturas”,revelou em declarações à RádioVoz da Planície.Na passada segunda-feira, emMértola, a Comissão Regional daRTPD marcou para 6 de Novembroo acto eleitoral, depois de ter aprova<strong>do</strong>o novo Regulamento Eleitoral,que sofreu algumas alterações.Segun<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s recolhi<strong>do</strong>s pelo“CA”, tu<strong>do</strong> aponta para que VítorFernandez Silva, venha a ser reeleitopara novo mandato de quatroanos, em função <strong>do</strong>s apoiosrecolhi<strong>do</strong>s, nomeadamente, <strong>do</strong>sautarcas <strong>do</strong> PS e organismos desconcentra<strong>do</strong>s<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.Com o apoio de sete câmarascomunistas, o edil de Castro Verde,Ferreira <strong>do</strong> <strong>Alentejo</strong>Palestrae concertoA Câmara Municipal de Ferreira<strong>do</strong> <strong>Alentejo</strong> e o ConservatórioRegional <strong>do</strong> Baixo<strong>Alentejo</strong> realizam no próximo<strong>do</strong>mingo, 30, pelas 18h00, noauditório da Biblioteca Municipal,uma palestra sobre aimportância da música, coma participação <strong>do</strong> professorRoberto Pérez. À noite, pelas21h00, no mesmo espaço,decorre um concerto com oduo de Clarinete e Violoncelo,Hernâni Moura e Halina Berezowska,integra<strong>do</strong> nas Comemorações<strong>do</strong> Dia Internacionalda Música.Fernan<strong>do</strong> Caeiros, poderá aindacontar com os votos de <strong>do</strong>is sindicatose da Associação de Municípios<strong>do</strong> Baixo <strong>Alentejo</strong>. Mas estesapoios revelam-se insuficientespara garantir a eleição, o que poderáimpedir o autarca <strong>do</strong> CampoBranco de apresentar sequer a candidatura.A concorrer e a ser derrota<strong>do</strong>,este era o primeiro acto eleitoralem que Caeiros perdia uma votação,depois <strong>do</strong>s triunfos autárquicosque o fizeram entrar na galerianos “notáveis” <strong>do</strong> Poder Local.A “pré-contagem” de votos indiciauma vitória de Vítor FernadezSilva por 14-11, margem inferiorà conseguida há quatro anos noduelo com Jorge Revez, em que severificou uma diferença de cincovotos, 14-9.O “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>” está emcondições de assegurar que foiprocura<strong>do</strong> o consenso em torno deuma lista única, num encontro quejuntou José Catalino, da Direcçãode Beja <strong>do</strong> PCP, e o actual líder daRTPD, Vítor Silva. Mas o encontroterminou como começou, ou seja,sem acor<strong>do</strong>. O “CA” apurou queeste acor<strong>do</strong> teria por base a presidênciade Vítor Silva acompanha<strong>do</strong>de <strong>do</strong>is socialistas, enquanto oscomunistas indicavam os outros<strong>do</strong>is elementos. Esta solução foichumbada por Catalino.Segun<strong>do</strong> o calendário estabeleci<strong>do</strong>na reunião de Mértola, oanúncio eleitoral será publica<strong>do</strong>ainda esta semana e o prazo paraentrega das listas concorrentes expira12 dias antes da votação.A RTPD foi criada em 1993 eaté à actualidade só conheceu trêspresidentes: Francisco FelgueirasRodrigues, José António Parrinhae Vítor Fernadez Silva. Este último,que tu<strong>do</strong> aponta poderá ser reeleito,poderá não cumprir mais quatroanos no cargo, caso o Governovenha a reduzir o número de regiõesde turismo.OdemiraDia Mundial <strong>do</strong> Turismocelebra<strong>do</strong> na Planície DouradaO município de Odemira acolhe este ano as comemorações <strong>do</strong> DiaMundial <strong>do</strong> Turismo que hoje, 28, se celebra no território da Região deTurismo Planície Dourada (RTPD), oferecen<strong>do</strong> um conjunto de iniciativaspara um dia de convívio e troca de experiências entre os agentesturísticos da região. Em parceria com a RTPD, a autarquia odemirenseelaborou um programa que inclui uma visita guiada de comboioturístico a Vila Nova de Milfontes, um passeio de barco no rio Mira,um almoço típico e uma mesa re<strong>do</strong>nda sobre o “Desenvolvimento <strong>do</strong>turismo no Baixo <strong>Alentejo</strong>”. Segun<strong>do</strong> revelou esta semana uma fonteda Câmara de Odemira, está confirmada a presença de diversos empresários<strong>do</strong> sector <strong>do</strong> alojamento, enoturismo e animação turística,bem como de autarcas e técnicos de turismo de toda a região. Refiraseque outros concelhos irão celebrar esta data, nomeadamente Alvito,que inaugura um novo percurso pedestre em Vila Nova da Baronia.Em Mértola irá ser apresenta<strong>do</strong> um novo Guia de Oferta Turística <strong>do</strong>Concelho. E na Vidigueira serão organizadas visitas pedestres a partir<strong>do</strong> Posto de Turismo.OuriqueConcursode fotografiaA Câmara de Ourique promoveaté dia 15 de Outubro umconcurso de fotografia sobre otema “Ourique: memórias deum concelho”. Com este concursoa autarquia pretendem“interrelacionar o patrimónionatural e cultural com a práticada fotografia”. O objectivo é,posteriormente, apostar na suadivulgação e promoção. A participaçãoé aberta a to<strong>do</strong>s quequeiram concorrer, que poderãoapresentar um máximo de cincotrabalhos. As fotos devem serenviadas para o Esp@ço Internetdaquela autarquia.PatrimónioAlmodôvarinauguranovo museuA abertura em Almodôvar deum museu dedica<strong>do</strong> à maisantiga escrita da Península Ibéricaé o momento mais marcantedas Jornadas Europeias<strong>do</strong> Património (JEP), que esteano estão centradas no tema“Património em Diálogo”, parasensibilizar os povos para a importânciada salvaguarda <strong>do</strong>smonumentos.O Museu da Escrita <strong>do</strong> Su<strong>do</strong>esteabre este sába<strong>do</strong>, 29,em Almodôvar, para desvendaracha<strong>do</strong>s epigrafa<strong>do</strong>s coma mais antiga escrita da PenínsulaIbérica, como uma estelafunerária com uma das maioresinscrições da também conhecidacomo escrita tartéssica.O espaço assenta numa ideiaque estava “em maturação desdehá algum tempo” no seio daautarquia, com o objectivo dedar destaque às telas epigrafadasexistentes no concelho. RuiSantana, responsável pela coordenação<strong>do</strong> projecto, explicouao “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>” que Almodôvartem, a par <strong>do</strong> vizinhoconcelho de Ourique, uma dasmaiores quantidades de telas,reunin<strong>do</strong> mais de metade <strong>do</strong>espólio existente em Portugal.Além de Almodôvar, a JEPtêm actividades programadasnos concelhos de Alvito, CastroVerde, Ourique e Vidigueira.A música também vai marcaras Jornadas no <strong>Alentejo</strong>, comconcertos em igrejas, comoo <strong>do</strong> Grupo Coral Polifónico“Vocal da Capo”, da AssociaçãoCoral de Carcavelos, que apresentao segun<strong>do</strong> álbum “AxisMundi”, dia 29, às 18h00, naIgreja Matriz de Nossa Senhorada Assunção, em Alvito.No dia 30, em Almodôvar, oGrupo Coral da Semblana actuana Igreja de Nossa Senhorada Graça de Padrões, às 15h00,enquanto que as vozes <strong>do</strong> GrupoCoral das Mondadeiras deSanta Cruz vão entoar na IgrejaMatriz da freguesia, às 16h00,seguin<strong>do</strong>-se a música medieval,renascentista e árabe <strong>do</strong>grupo português Azizi.Em Castro Verde, as actividadescomeçam com uma visitaà Igreja <strong>do</strong>s Remédios, nestasexta-feira, às 21h30. Naqueletemplo será possível escutaros “Sons da Campaniça”, numconcerto de violas tradicionaisdaquela zona <strong>do</strong> <strong>Alentejo</strong>. Nosába<strong>do</strong> realiza-se uma visitaguiada à Basílica Real da vilae ao seu Tesouro, guiada porLourdes Cidraes. No <strong>do</strong>mingoestá programada uma caminhadaentre a vila de Entradase o Castelo <strong>do</strong> Montel.Uma exposição de fotografiacom o “olhar artístico” <strong>do</strong>fotógrafo Jorge Salva<strong>do</strong>r sobreo património <strong>do</strong> concelho daVidigueira, patente ao públicodurante as Jornadas no MuseuMunicipal da vila, é outra dasofertas neste perío<strong>do</strong> no distritode Beja.


sexta-feira2007.09.28 04REGIÃO BAIXO ALENTEJOPolítica. Verea<strong>do</strong>r socialista aceita cargo a meio-tempo ofereci<strong>do</strong> pelo presidente comunistaSocialistas avaliamatitude de José MongeConcelhia <strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Socialista reúne nestasexta-feira para tomar uma decisão sobre o comportamento<strong>do</strong> verea<strong>do</strong>r que aceitou um pelouroofereci<strong>do</strong> pela maioria comunista.A comissão política concelhia deBeja <strong>do</strong> PS vai reunir esta sexta-feira,28, para tomar uma decisão sobreo comportamento de José Monge,verea<strong>do</strong>r <strong>do</strong> PS na Câmara de Bejaque aceitou um pelouro na gestão<strong>do</strong> Município lidera<strong>do</strong> pela CDU. Opresidente da comissão política concelhiade Beja <strong>do</strong> PS, Paulo Arsénio,adiantou que se trata de uma reunião<strong>do</strong> órgão “com competência e poderpara tomar uma decisão”.A reunião <strong>do</strong> PS vai decorrer depoisde José Monge, um <strong>do</strong>s três verea<strong>do</strong>resda oposição socialista na Câmara deBeja, ter decidi<strong>do</strong> integrar a gestão <strong>do</strong>Município a meio-tempo, com o pelouroda Educação, depois de aceitar oconvite <strong>do</strong> presidente da autarquia, ocomunista Francisco Santos.“Fomos apanha<strong>do</strong>s de surpresae despreveni<strong>do</strong>s”, afirmou Paulo Arsénio,garantin<strong>do</strong> que “não houvequalquer negociação política entre oPS e a CDU” para a nomeação de JoséMonge como verea<strong>do</strong>r com pelouro.O mesmo responsável partidáriocriticou ainda a atitude de “pesca àlinha” por parte da CDU.Antigo presidente da comissãoconcelhia de Beja <strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Socialista,José Monge passou a integrar oexecutivo comunista. Apesar da propostaser subscrita pelo presidente daautarquia, este é um facto que não sepode considerar como um acto isola<strong>do</strong>,fruto de uma conjuntura <strong>do</strong> momento.Em <strong>do</strong>is anos, Monge assumiumuitas posições contrárias aosseus colegas de bancada socialista,Carlos Figueire<strong>do</strong> e José Bernardino,sempre ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong>s comunistas.Aceitan<strong>do</strong> o convite de FranciscoSantos, o “verea<strong>do</strong>r socialista” contribuipara tornar uma maioria relativanuma maioria absoluta, à custa <strong>do</strong>principal adversário, que revela umagrande fraqueza no seio da vereaçãoe da concelhia.Alheio ao facto de Paulo Arsénio,presidente da concelhia socialista,ponderar retirar-lhe a confiança política,José Monge, que assume o pelouroda Educação, não hesita em arrogar“as responsabilidades que estaatitude traz”, justifican<strong>do</strong> que estavaEntrevista. Carlos Figueire<strong>do</strong>, verea<strong>do</strong>r <strong>do</strong> PS na Câmara Municipal de Beja“CDU foi ética e politicamente incorrecta”Que comentário lhe merece tu<strong>do</strong> oque se passou na passada semana,com o verea<strong>do</strong>r socialista José Mongea aceitar o pelouro da Educação naCâmara de Beja?Foi uma decisão tomada a título puramentepessoal. As pessoas podemtomar essas posições mas não se podemesquecer que foram eleitos poruma lista de um parti<strong>do</strong> político eque se comprometeram com um determina<strong>do</strong>programa. Fiquei desencanta<strong>do</strong>com esta situação e tambémcom a posição <strong>do</strong> próprioexecutivo da CDU.Considera que oexecutivo daCDU foi, éticae politicamente,incorrecto?Claro que sim. Se a CDU queriaatribuir pelouros, apresentava issono executivo, à frente de to<strong>do</strong>s ecom toda a transparência. Estascoisas fazem-se com tempo e comuma clara dimensão ética em matériade relacionamento entre forçaspolíticas e entre membros <strong>do</strong>executivo. Isso permitiria evitar estassituações de “pesca à linha”.O PS deve retirar a confiança políticaao verea<strong>do</strong>r José Monge?Não posso falar pelos órgãos <strong>do</strong> PS.Sou militante de base, não tenhocargos partidários e, por conseguinte,acho que os órgãos competentesdevem pronunciar-se naaltura própria. Está marcada umareunião da comissão política [daconcelhia de Beja <strong>do</strong> PS] e esse órgãodecidirá o que muito bem entender.num lugar “investi<strong>do</strong> de uma grandepassividade política”, com a qual “nãoconcordava”.A inexistência de discussão emalgumas matérias levou a que “os<strong>do</strong>is verea<strong>do</strong>res que residem em Bejaaceitassem cargos na administraçãode empresas municipais”, lembra oedil, no que se entende como umacrítica ao constante afastamento deCarlos Figueire<strong>do</strong>.Recorde-se que José Monge pertenceao conselho de administraçãoda EMAS e José Bernardino está naExpobeja, situações nunca contestadaspelo PS.Reagin<strong>do</strong> às vozes críticas <strong>do</strong> PS,José Monge revelou ter si<strong>do</strong> “interpela<strong>do</strong>por um militante, rodea<strong>do</strong> deamigos e de alguns copos de vinho”,justifican<strong>do</strong> que sabia que tal iriaacontecer. “Estava prepara<strong>do</strong> paraessas manifestações de desagra<strong>do</strong>”,disse.Esta situação poderá fragilizar acapacidade de o PS fazer oposição naCâmara de Beja?Naturalmente que esta situaçãomuda a forma e as condições emque vamos operar. Não nos iludamosnessa matéria. Mas não nos fragiliza.Continuaremos a exercer o nosso papele a analisar todas as propostas.Temos feito uma oposição construtivae continuaremos a seguir, normalmente,os trabalhos e as propostasque o executivo for fazen<strong>do</strong>. E nãonos inibiremos de fazer as nossas críticas,de apresentar as nossas propostas.Continuaremos a fazer tu<strong>do</strong> isto,embora o quadro de relacionamentotenha muda<strong>do</strong>, na medida em queagora temos um verea<strong>do</strong>r que temum pelouro. Mas vamos continuar aassumir a nossa posição, com a responsabilidadeque é exigida peloseleitores que confiaram em nós.EducaçãoCarrinhatransportaestudantesde QuintosOs seis alunos de Quintos, noconcelho de Beja, que durante osprimeiros dias de aulas viajaramde táxi até à escola de acolhimentonuma aldeia vizinha, passarama ser transporta<strong>do</strong>s pela Junta deFreguesia, a partir desta segunda--feira, 24. “O Município de Bejaaceitou a proposta feita pela junta,que, desde segunda-feira assegurao transporte das crianças”,disse, o presidente da Junta deFreguesia de Quintos, FranciscoFelizar<strong>do</strong>.A Junta, através de uma carrinhaprópria e em troca de uma“compensação financeira paracobrir as despesas”, explicou oautarca, transporta as crianças,na ida para a Escola Básica nº 1(EB1) de Salvada e no regresso acasa.De acor<strong>do</strong> com Francisco Felizar<strong>do</strong>,os pais das crianças ficaram“satisfeitos” com a solução,que “acabou com as viagens <strong>do</strong>táxi”, que, durante uma semana,transportou os alunos da EB1Quintos, que fechou este ano lectivo,até à escola de acolhimento,situada a oito quilómetros, na aldeiavizinha de Salvada.Inicialmente, estava previstoque <strong>do</strong>is táxis, aluga<strong>do</strong>s pelo Municípioe pagos pela Direcção Regionalde Educação <strong>do</strong> <strong>Alentejo</strong>(DREA), iam transportar, duranteeste ano lectivo, os alunos entreQuintos e a EE1 de Salvada.No entanto, na primeira manhãde aulas apenas um táxi compareceuem Quintos para transportaros seis alunos em duasviagens separadas, três criançasde cada vez.Descontentes com a situação,os pais impediram as crianças deviajar de táxi até à EB1 de Salvada,exigin<strong>do</strong> o transporte das criançasnum único táxi ou num outrotransporte, que levasse os seisalunos de uma vez só.Para demonstrar o seu descontentamentoe exigir esta solução,os pais reuniram, no dia 16, coma responsável <strong>do</strong> Centro de ÁreaEducativa de Beja, <strong>do</strong>is técnicos<strong>do</strong>s serviços sócio-educativos <strong>do</strong>Município e com o presidente daJunta de Freguesia de Quintos,Francisco Felizar<strong>do</strong>.No final <strong>do</strong> encontro, o autarcadisse que a Junta estava “disponívelpara assegurar o transporte <strong>do</strong>sseis alunos”, desde que recebesseuma “compensação financeira” daCâmara Municipal de Beja, à qualiria entregar uma proposta.A decisão da Câmara de aceitara proposta, disse FranciscoFelizar<strong>do</strong>, foi comunicada à Juntano último dia da<strong>do</strong> pelos pais dascrianças para que a Junta de Freguesiade Quintos e a autarquiade Beja chegassem a acor<strong>do</strong>.Caso contrário, admitiram, napassada segunda-feira, 24, os paisiriam voltar a impedir os filhos deviajar num só táxi e em duas viagensseparadas. Resolvi<strong>do</strong> o problema,a medida de protesto nãofoi “accionada”!


REGIÃO BAIXO ALENTEJO05sexta-feira2007.09.28Política. Militantes <strong>do</strong> PSD escolhem líder nacional esta sexta-feira, 28, em eleições directasMendes ou Menezescom 2009 no horizontePolíticaPS acusacâmaras PCPde persistiremem <strong>do</strong>gmasA comissão política <strong>do</strong> PS <strong>do</strong>Baixo <strong>Alentejo</strong> acusou estasemana as câmaras municipaiscom maioria comunistade continuarem “forçadas apersistir nos mesmos erros e<strong>do</strong>gmas” no processo de abastecimentode água em alta. Emcomunica<strong>do</strong>, o PS destaca queessa situação persiste “apesarde algumas entidades autárquicasjá terem percebi<strong>do</strong> ocaminho de resolução desteproblema”.Para os socialistas, parecem“acentuar-se as contradições eduplicidades entre alguns Municípioslidera<strong>do</strong>s pela CDU,que não acertam um rumo evão continuan<strong>do</strong> a condenaras populações ao atraso e a parâmetrosambientais e de qualidadeobsoletos”.Na mesma reunião, a direcção<strong>do</strong> PS <strong>do</strong> Baixo <strong>Alentejo</strong>anunciou “subscrever as preocupações”manifestadas pelosecretaria<strong>do</strong> [da Federação<strong>do</strong> PS] em relação à execuçãofinanceira <strong>do</strong> Programa BejaDigital. O PS considera necessárioque seja feita a divulgaçãopública <strong>do</strong> desempenhofinanceiro daquele programaque, como se sabe, foi coordena<strong>do</strong>no seio da Associação deMunicípios <strong>do</strong> Baixo <strong>Alentejo</strong> e<strong>Alentejo</strong> Litoral.João Paulo Ramoa defende reeleição de MarquesMendes por este ser um político coerente ecredível.Amílcar Mourão vê em Luís Filipe Menezes ohomem certo para fazer mais e melhor oposiçãoao PS.Contam-se espingardas no seio <strong>do</strong>PSD. Depois de semanas de intensa“guerrilha” interna, as duas candidaturasno terreno esgrimem os últimosargumentos junto <strong>do</strong>s militantesque vão, esta sexta-feira, 28,escolher entre Marques Mendes ouLuís Filipe Menezes para conduziro PSD no próximo par de anos.O duelo de há <strong>do</strong>is anos repeteseem 2007 e se um quer “Governarem 2009” (Mendes), o outro pretende“Ganhar Portugal” (Menezes).No fun<strong>do</strong>, ambos têm o mesmodesiderato, ou seja, liderar omaior parti<strong>do</strong> da oposição e combaterJosé Sócrates nas eleições legislativasde 2009.No distrito de Beja <strong>do</strong> PSD, vãoser cerca de 1400 os militantes laranjacom uma palavra a dizer nesteacto eleitoral interno e, apesarnão haver um claro favorito, é muitoo optimismo numa vitória nos<strong>do</strong>is la<strong>do</strong>s da barricada.Quanto aos argumentos utiliza<strong>do</strong>s,esses são os mesmos que noplano nacional: enquanto a candidaturade Marques Mendes elo-gia a credibilidade e coerência <strong>do</strong>seu candidato, os acólitos de LuísFilipe Menezes defendem a capacidadeque o autarca de Gaia temde fazer mais e melhor oposição aoGoverno.Coerência. Mandatário distritalda candidatura <strong>do</strong> actual presidente<strong>do</strong> PSD, João Paulo Ramoareconhece no percurso político deMarques Mendes “uma enormecoerência”, tanto “nas suas propostas”como “na sua postura”, qualidadeque faz <strong>do</strong> actual presidente<strong>do</strong> PSD o homem adequa<strong>do</strong> para,enquanto primeiro-ministro, “conduziro país num rumo certo”.“É um homem com credibilidadee nos últimos <strong>do</strong>is anos váriossinais deu nesse senti<strong>do</strong>”, sublinhao ex-governa<strong>do</strong>r civil de Beja,lembran<strong>do</strong> que mesmo sen<strong>do</strong> oprimeiro presidente <strong>do</strong> PSD numasituação em que o PS teve maioriaabsoluta na Assembleia da República,Marques Mendes conseguiuquatro “momentos particularmenteimportantes” para o parti<strong>do</strong>laranja: o pacto para a Justiça,o “congelamento” <strong>do</strong> processo <strong>do</strong>novo <strong>aeroporto</strong> na Ota e as vitóriaseleitorais nas eleições autárquicase presidenciais.Defenden<strong>do</strong> que “o ciclo de umlíder da oposição deve coincidircom o <strong>do</strong> primeiro-ministro”, Ramoagarante que os próximos <strong>do</strong>isanos terão de ser de “ataque frontale feroz ao Governo, apresentan<strong>do</strong>propostas”. Nesse senti<strong>do</strong>,o mandatário distrital de MarquesMendes entende que a principalpreocupação <strong>do</strong> PSD deve passarpela “educação e formação profissional”.Quanto às “feridas” abertas poresta batalha eleitoral, João PauloRamos garante que elas sararãofacilmente, desde que reunidas“duas condições”. “Primeiro, se aspessoas tiverem paciência. Segun<strong>do</strong>,quan<strong>do</strong> se aproximar a conquista<strong>do</strong> poder. Isso une todas asfacções, independentemente detu<strong>do</strong> aquilo que se disse antes e sedisser depois”, assevera.Dinamismo. A obra de Luís FilipeMenezes enquanto autarca de VilaNova de Gaia é, no entendimentode Amílcar Mourão, o melhor cartãode apresentação que o candidatoà liderança <strong>do</strong> PSD podeapresentar para convencer os militanteslaranja a votarem nele.“Gaia é um bom exemplo”, afirmao presidente <strong>do</strong> PSD de Beja emandatário distrital da candidaturade Menezes, ven<strong>do</strong> no dinamismo<strong>do</strong> autarca gaiense a qualidadeque faz dele “o melhor candidato”para “devolver o parti<strong>do</strong> às bases”e “fazer oposição ao Governo”, emcontraste com aquilo que consideraser o “cenário de falência <strong>do</strong>projecto que Marques Mendes encabeça”.“Ele [Menezes] é um homemde posições, que faz rupturas e écapaz de mostrar aos portuguesesque uma coisa é o PS e outra oPSD. Independentemente <strong>do</strong>s problemasque existem, há caminhosque têm de ser segui<strong>do</strong>s”, reforçaMourão.Ciente de que a refrega eleitoralpoderá deixar “marcas” internas,Mourão afiança que a questão nãodeve preocupar em demasia os militantes,até porque “o PSD é umparti<strong>do</strong> com estas características”.“Sempre houve fracturas e semprehouve divisões. Até que um líder seimpõe”.Se a vitória de Menezes nas eleiçõesinternas <strong>do</strong> PSD parece óbviapara Mourão, as prioridades paraum futuro programa de Governosão também muito claras para omandatário distrital e devem, nasua opinião, passar pelo “crescimentoe desenvolvimento económico”<strong>do</strong> país, que continua a terum “PIB muito baixo”.“Nesta matéria, Luís Filipe Menezesestá completamente à vontade.Aquilo que tem feito em Gaiaé uma boa montra daquilo que poderáser capaz de fazer pelo país”,remata Amílcar Mourão.E AINDA... LUÍS FILIPE MENEZES EM BEJA.Luís Filipe Menezes esteve emBeja na passada quarta-feira,26, ao fim da tarde, num encontrocom militantes <strong>do</strong> PSD.A jornada inseriu-se na campanhaeleitoral interna para aseleições <strong>do</strong> PSD.FERREIRA DEBATEU AEROPORTO.A Câmara Municipal de Ferreira<strong>do</strong> <strong>Alentejo</strong> promoveu terçafeira,25, um colóquio subordina<strong>do</strong>ao tema “Aeroporto deBeja – Um Novo Desafio paraa Região”. Os presidentes daEDAB, José Queiroz, da Regiãode Turismo Planície Dourada,Vítor Silva, e da Câmara deFerreira, Aníbal Reis Costa,participaram na iniciativa.JOSÉ SOEIRO QUESTIONA O GO-VERNO. O deputa<strong>do</strong> comunistaeleito por Beja, José Soeiro,apresentou na Assembleia daRepública <strong>do</strong>is requerimentosonde questiona o Governo,através <strong>do</strong> Ministério daEducação, sobre o avanço daconstrução da Escola BásicaIntegrada de Alvito. Paralelamente,o deputa<strong>do</strong> comunistaquer também que o Governoapresente explicações sobreas escolas básicas de Aldeiade Ruins, Gasparões e n.º 2 deFigueira de Cavaleiros.


sexta-feira2007.09.28 06ANÁLISES & OPINIÃOEDITORIAL • COMENTÁRIOS • DEBATES • BLOGS • RECORTES DA IMPRENSAcrónica da cidademédico*CARLOS MONTEVERDE*A vergonha nofutebol continuaO papel<strong>do</strong> PSDAs eleições directas são aforma mais democráticade eleger um líder partidário.Depois <strong>do</strong> PS,também o PSD envere<strong>do</strong>u por essecaminho e, como é óbvio, o líderque sair desta eleição terá uma legitimidadeacrescida.Sucede que este méto<strong>do</strong> eleitoralnão está enraiza<strong>do</strong> e carecede compreensíveis afinações. Aindapor cima, estas eleições estãomarcadas por uma clivagem muitoacentuada, que resulta de uma divisãointerna muito compreensível.O PSD lida mal com a falta depoder e, por via disso, torna-se umsaco de gatos, onde os mais competentesoptam por resguardar-see os mais populistas precipitam asua aparição.EDITORIALANTÓNIO JOSÉ BRITOAs eleições no PSD sãobastante mais importantes<strong>do</strong> que possamparecer. Não só para oparti<strong>do</strong>, mas tambémpara Portugal.É neste quadro que temos assisti<strong>do</strong> a escaramuças muito duras.Marques Mendes e Luís Filipe Menezes têm feito uma campanhaazeda, por vezes desregrada e sem elevação. Mas convém dizer que,tiran<strong>do</strong> o processo mal explica<strong>do</strong> <strong>do</strong>s militantes sem quotas em diae quotas pagas em pacote, as divergências e o quadro de debate nãofugiram muito à regra daquilo que assistimos quan<strong>do</strong> há eleiçõeslegislativas ou autárquicas.A corrida no PSD é exigente e as partes em confronto estão a lutarpalmo a palmo por uma vitória. Isso, acreditamos, rouba em muitosmomentos a razoabilidade e o senti<strong>do</strong> de responsabilidade que umprocesso destes precisa.Mas, por outro la<strong>do</strong>, atribuirá ao vence<strong>do</strong>r uma legitimidade reforçada.Como já aqui afirmámos, seguir a via das eleições, depoisda derrocada em Lisboa, foi uma decisão acertada. Feita a escolhade um novo líder, o PSD tem obrigação de sair reforça<strong>do</strong>, mais uni<strong>do</strong>e competente na sua intervenção política. Isso dar-lhe-á outro alentopara fazer oposição ao Governo e, desse mo<strong>do</strong>, obrigar Sócrates eseus pares a um trabalho mais apura<strong>do</strong> e acerta<strong>do</strong>.Em síntese, por tu<strong>do</strong> o que aqui escrevemos, as eleições no PSDsão bastante mais importantes <strong>do</strong> que possam parecer. Não só parao parti<strong>do</strong>, mas também para Portugal.Jornal regional semanário edita<strong>do</strong> em BejaDirector: António José BritoEditor: Carlos PintoRedacção: Luís Lourenço, Paulo Nobre, José Tomé Máximo (fotografia)Paginação: Pedro MoreiraInfografia: I+G - www.imaisg.comSecretaria<strong>do</strong>: Ruben Figueira RamosColabora<strong>do</strong>res Permanentes: Cláudia Gonçalves e Napoleão MiraColunistas: António Revez, Carlos Monteverde, João Espinho, Jorge Serafim, Miguel Rêgo,Paulo Barriga, Rodeia Macha<strong>do</strong>, Rui Sousa Santos, Sandra Serra e Vítor EncarnaçãoProjecto Gráfico: Sérgio Braga – Atelier I+GDepartamento Comercial: Fernan<strong>do</strong> Cotovio [967 818 953]Redacção, administração e publicidadeRua Dr. Diogo Castro e Brito, 6 – 7800-498 BejaTel. 284 329 400 | 284 329 401 Fax 284 329 402 | e-mail: geral@correioalentejo.comPropriedade: JOTA CBS – Comunicação e Imagem Lda. - NIF 503 039 640Depósito Legal nº 240930/06Registo ICS: 124.893Tiragem semanal: 3.000 exemplaresImpressão: Gráfica FunchalenseJá aqui escrevi várias vezes que a nossa inculturageral, principal factor <strong>do</strong> nosso atraso económico,assenta em várias vertentes. E uma delasé a mediocridade de muitos <strong>do</strong>s nossos agentesdesportivos, alimenta<strong>do</strong>s por três jornais desportivosdiários e medíocres, caso único em países pretensamenteevoluí<strong>do</strong>s.Vem isto a propósito <strong>do</strong> murro que o sr. Scolari deuno joga<strong>do</strong>r sérvio, que o próprio tentou desmentirlogo a seguir ao jogo, no tom agressivo e arruaceiro,que é a sua imagem de marca, e de que se tentoudesculpar de forma atabalhoada no dia seguinte, certamenteaconselha<strong>do</strong> pelo senhor de cabelo-cor-de--cenoura, que manda na Federação, que é da mesmaestirpe <strong>do</strong> figurão brasileiro, e pon<strong>do</strong> o seu obscenosalário em risco.E o que toda a imprensa desportiva escondeu éque os joga<strong>do</strong>res portugueses, perto <strong>do</strong> final, não devolveramuma bola fora à selecção da Sérvia, devi<strong>do</strong>a um joga<strong>do</strong>r sérvio lesiona<strong>do</strong>, como manda o maiselementar desportivismo, e que foi isso que provocoualguns desentendimentos no fim <strong>do</strong> jogo.O sr. Scolari e o senhor de cabelo cor de cenoura,representaram, neste triste episódio, uma sucessão defactos feios e intoleráveis que o país não devia permitir.Mas apesar <strong>do</strong>s avisos <strong>do</strong> Presidente da República,de membros <strong>do</strong> Governo e inúmeras pessoas responsáveis,o senhor <strong>do</strong> cabelo cor de cenoura e o sr.Scolari vão recorrer da sentença <strong>do</strong>s quatro jogos. Temosjoga<strong>do</strong>res que agridem árbritos outros que tiramo cartão vermelho da mão <strong>do</strong>s árbritos, e agora umtreina<strong>do</strong>r que dá murros nos adversários e que ganha200.000 euros por mês. Claro que o sr. Scolari quer ésegurar um salário, que mais ninguém lhe dá, mais osanúncios das “aeromoças”, a troco de exibições paupérrimas,<strong>do</strong> pseu<strong>do</strong>-patriotismo das bandeirinhase da troca progressiva de joga<strong>do</strong>res portugueses por<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong> nº 76 de 28/09/2007 Única Publicação“O sr. Scolari quer é segurarum salário, que mais ninguémlhe dá, mais os anúncios das “aeromoças”,a troco de exibições paupérrimas,<strong>do</strong> pseu<strong>do</strong>-patriotismo dasbandeirinhas e da troca progressivade joga<strong>do</strong>res portugueses por brasileirosque não têm lugar na selecçãobrasileira.brasileiros que não têm lugar na selecção brasileira.Curiosamente, os <strong>do</strong>is brasileiros chama<strong>do</strong>s à nossaselecção jogam em Espanha. Além <strong>do</strong> Deco, só faltavao portuguesíssimo Pepe.Eu pensei que as fabulosas escolas de joga<strong>do</strong>resdalguns clubes produziam os talentos para jogar nanossa selecção. Talentos futebolísticos e humanos,como demonstraram o Rui Costa e o Cristiano Ronal<strong>do</strong>,ao chorarem e não festejaram os golos que vierammarcar aos seus antigos clubes nas competições europeias.Pensava eu que eram estes exemplos que nosfariam gostar <strong>do</strong> futebol. Pensava eu que eram estesmiú<strong>do</strong>s que tinham valor e orgulho para envergar acamisola das quinas. Afinal há para aí uns brasileirosque nem sabem cantar o hino, mas que descobriramo portuguesismo agora e até foram jogar para a Espanha,e que o sr. Scolari vai seleccionan<strong>do</strong>. Já vamosem <strong>do</strong>is…Mas o melhor é não pensar. Afinal a violência <strong>do</strong>nosso futebol resolve-se é a murro.CÂMARA MUNICIPAL DE CASTRO VERDEAVISOContratação em regime de prestação de serviços de professorespara o primeiro ciclo <strong>do</strong> ensino básico (Despacho 12591/2006 – 2ª Série de 16 de Junho) e pré-escolar, na áreade Música.1 - Entidade adjudicante – Câmara Municipal de Castro Verde– Praça <strong>do</strong> Município – 7780 217 Castro Verde, telefone286 320 700; - 286 320709;2 - Objecto – Contratação de Professores, em regime deprestação de serviços, no âmbito das disposições legaisrelativas ao contrato de prestação de serviços e nos termosdefini<strong>do</strong>s no Despacho nº.12 591/2006 (2ª Série) de16 de Junho, da Ministra da Educação.3 - Local da prestação <strong>do</strong> serviço – Estabelecimentos <strong>do</strong> 1ºCiclo <strong>do</strong> Ensino Básico e Jardins de Infância <strong>do</strong> Concelhode Castro Verde de acor<strong>do</strong> com os horários defini<strong>do</strong>spelo agrupamento de escolas, que podem ser consulta<strong>do</strong>sna secção de Património e Aprovisionamento da CâmaraMunicipal de Castro Verde.4 - Horários de trabalho:Música – 2 horários1 de 10 horas/semana1 de 9 horas/semanaA estas horas cada professor vê acrescidas 1hora por semana,para reuniões de articulação, sen<strong>do</strong> pagas comose de actividades de enriquecimento curricular se tratassem.5 - Prazo de contratação: Perío<strong>do</strong> compreendi<strong>do</strong> entre a datade início <strong>do</strong> contrato e o termo <strong>do</strong> ano lectivo 2007/2008.6 - Remuneração – As horas serão pagas num valorcompreendi<strong>do</strong> entre €12 e €15/hora, de acor<strong>do</strong> com alocalidade onde decorrerão as actividades de enriquecimentocurricular.7 - Formalizações das candidaturas – As candidaturas deverãoser formalizadas mediante requerimento dirigi<strong>do</strong> aopresidente da Câmara e entregues na Secção de Aprovisionamentoda Câmara Municipal de Castro Verde, comsede na Praça <strong>do</strong> Município – 7780 217 Castro Verde,até às 17 horas <strong>do</strong> dia 8 de Outubro de 2007, poden<strong>do</strong>ser entregues pessoalmente ou enviadas por correio regista<strong>do</strong>,cuja data de expedição ocorrerá até à data limiteestabelecida, sen<strong>do</strong> excluídas as candidaturas recebidasapós aquela data.8 - Documentos necessários à instrução das candidaturas– Os candidatos deverão apresentar os seguintes <strong>do</strong>cumentos:a) Curriculum vitae, data<strong>do</strong> e assina<strong>do</strong>, sob pena de exclusão;b) Fotocópias <strong>do</strong> Bilhete de Identidade e <strong>do</strong> Cartão deContribuinte;c) Fotocópia <strong>do</strong> certifica<strong>do</strong> de Habilitações Literárias ou<strong>do</strong>cumento equivalente, comprovan<strong>do</strong> a posse de umadas habilitações definidas no artigo 9º e no artigo 19º <strong>do</strong>Despacho n.º 12 591 (2ª Série), de 16 de Junho;d) Documentos que comprovem a formação profissionaladicional, relevante para o exercício das funções;e) Declarações abonatórias de serviço presta<strong>do</strong> e/ou outros<strong>do</strong>cumentos considera<strong>do</strong>s relevantes para a apreciaçãodas candidaturas.9 - Critérios de selecção – Avaliação curricular.Castro Verde, 26 de Setembro de 2007.O Presidente da Câmara,(assinatura ilegível)Fernan<strong>do</strong> Sousa Caeirospub.


ANÁLISES & OPINIÃO07 sexta-feira2007.09.28opiniãoprofessor <strong>do</strong> ensino superior*HUGO LANÇA SILVA *Éinevitável escrever sobre a nova legislaçãopenal, em particular sobrealguns mediáticos pontos <strong>do</strong> Códigode Processo Penal.A liberdade de não ser um actor <strong>do</strong> teatrojudicial, de ter como única amarra asminhas convicções, liberto de vínculos institucionais,permite-me olhar de forma descomprometidapara a nova legislação!Começo por uma posição de princípio,que assumo sem reservas por imperativosde integridade intelectual: eu gosto das alteraçõesao Código Penal e ao Código deProcesso Penal, pelo que na globalidade,salvo um ou outro dislate, merecem o nossoaplauso!Mas se os códigos são bons, como se explicaeste clamor nacional contra a legislação?Para tentar compreende-lo, exige-seuma retrospectiva ao momento em que estalegislação começou a ser preparada: o “ProcessoCasa Pia”, que demonstrou à exaustãoimensas fendas no prédio judicial! Aindano rescal<strong>do</strong> <strong>do</strong>s efeitos deste processo, importanão escamotear a patente, mas nãoassumida, convicção de muitos opera<strong>do</strong>resjudiciais de que o Parti<strong>do</strong> Socialista se quervingar da Justiça!Nunca gostei de juntar a minha humildevoz a teorias da conspiração. Sustento queeste Governo gosta tanto <strong>do</strong> poder independente<strong>do</strong>s Tribunais como to<strong>do</strong>s os outrosque o precederam, que tendem a olhar desoslaio para poderes que não controlam!Neste senti<strong>do</strong>, importa não esquecer queesta legislação é filha <strong>do</strong> Pacto da Justiça, assinadapelos <strong>do</strong>is parti<strong>do</strong>s portugueses comvocação governativa, com o selo <strong>do</strong> Presidenteda República!Feita esta introdução que vai longa e chata,urge questionar: que razões motivam asamplas críticas, muitas das quais justíssimas?Desde logo o ridículo perío<strong>do</strong> de vacattiolegis, ou seja, o perío<strong>do</strong> de tempo entre apublicação e entrada em vigor! Para aquelesmenos familiariza<strong>do</strong> com o tema, recor<strong>do</strong>que na nossa prática legislativa o perío<strong>do</strong>normal mediava entre os seis meses e umano. Reduzir este perío<strong>do</strong> para quinze diasé um acto de suprema irresponsabilidade eincompetência! Se o leitor entende que usoexpressões fortes ou desrespeitosas, acrediteque o não são! Ou acredito que foi porincompetente desleixo que o vacattio legisfoi tão reduzi<strong>do</strong>, ou teria de começar emsegurança alimentarengenheira alimentar*INÊS FERNANDES *Em qualquer estabelecimento alimentardevem ter-se em consideração requisitosrelativos às matérias-primase aos materiais de embalagem utiliza<strong>do</strong>sno acondicionamento de alimentos.É importante efectuar uma verificação dasmatérias-primas ou ingredientes no momentoda sua recepção no estabelecimento, deforma a não serem aceites caso haja conhecimentode que contêm parasitas, microrganismosindesejáveis, pesticidas, medicamentosveterinários ou substâncias tóxicas ou estranhasque não se prevê virem a ser reduzidaspara um nível aceitável através <strong>do</strong>s processosnormais de selecção e/ou processamento.O novo Código“Esta nova legislação está muito mais em consonânciacom o século XXI, procuran<strong>do</strong> mitigar erros <strong>do</strong> passa<strong>do</strong>!Mas, é irrelevante ter um código para o novo século,quan<strong>do</strong> os tribunais funcionam como em mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong> anopassa<strong>do</strong>!acreditar em outras motivações, bem maisgravosas que a incompetência…Sobre a prisão preventiva reduzir o tempomáximo é uma medida que merece umefusivo aplauso! Por mais que incomode ainvestigação criminal, é inadmissível a protelaçãono tempo de uma prisão preventivasem a existência de um julgamento ou, emmuitos casos, sem sequer uma acusação!Diferente é o caso <strong>do</strong> preso preventivo quejá foi julga<strong>do</strong> e condena<strong>do</strong> em primeira instânciae aguarda um corriqueiro recurso - asmais das vezes, com o intuito exclusivo dereduzir ligeiramente a pena. Tratar quase damesma forma situações que são totalmentediferentes é um <strong>do</strong>s principais erros da novalegislação! Sem <strong>do</strong>gmatismos absur<strong>do</strong>s, vamosassumir algo: to<strong>do</strong>s devemos defendera presunção de inocência <strong>do</strong> argui<strong>do</strong>, cujasacusações se baseiam em indícios! Masapós um tribunal, composto por três juízes(refiro-me aos casos em que na nova lei sepode aplicar prisão preventiva), depois deanalisar provas, não indícios, decidir poruma condenação, então devemos deixar decrer na presunção de inocência, mas confiarno mérito da decisão e, consequentemente,numa presunção de culpabilidade!E acrescente-se a este raciocínio umponto que tem esta<strong>do</strong> arreiga<strong>do</strong> da discussãopública: a dignidade <strong>do</strong> próprio presopreventivo condena<strong>do</strong> em tribunal! Tomemoscomo exemplo alguém condena<strong>do</strong> a 15anos, por um crime necessariamente grave:depois de um ano e meio a <strong>do</strong>is anos presopreventivamente, fica em liberdade <strong>do</strong>is ouRequisitos relativosàs matérias-primas e embalagensNeste senti<strong>do</strong>, sempre que adequa<strong>do</strong>, devemser identificadas e aplicadas especificaçõespara as matérias-primas e requeri<strong>do</strong>s os respectivosboletins de análise.Sempre que necessário devem realizarsetestes laboratoriais para estabelecer se asmatérias-primas são adequadas à utilizaçãoprevista, garantin<strong>do</strong> que apenas são utilizadasmatérias-primas ou ingredientes emboas condições.Os stocks de matérias-primas e ingredientesdevem ser sujeitos a uma rotação eficaz,aplican<strong>do</strong> a regras FEFO (first end, first out,ou seja, o produto que apresente menor validade,deverá ser o primeiro a ser utiliza<strong>do</strong>).três anos, enquanto aguarda um recurso,para depois voltar a ser encerra<strong>do</strong> na prisãopor mais uma década? Não ignoramos a regranão escrita de as prisões serem locais decrueldade, mas isto não será uma excessivaindignidade?Antes da conclusão, deixar uma notasobre a nova regra da publicidade <strong>do</strong> processo!Não compreendeu o inábil legisla<strong>do</strong>rque era inaceitável que o argui<strong>do</strong> desconhecesseo processo durante o inquérito:mas nada justifica que o cita<strong>do</strong> inquéritopossa ser de qualquer pessoa conheci<strong>do</strong>,porque colide com os direitos de reservade intimidade <strong>do</strong> argui<strong>do</strong>, que, assumo, mepreocupam mais que as lógicas da investigaçãopolicial!Termino esta breve reflexão, com umatrivialidade que, de tão óbvia, tem si<strong>do</strong> esquecidano discurso político. Os méritos danova legislação, mormente a forma maisdigna como são trata<strong>do</strong>s os argui<strong>do</strong>s, deviammerecer um imenso aplauso: semdúvida que esta nova legislação está muitomais em consonância com o século XXI,procuran<strong>do</strong> mitigar erros <strong>do</strong> passa<strong>do</strong>! Mas,é irrelevante ter um código para o novo século,quan<strong>do</strong> os tribunais funcionam comoem mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong> ano passa<strong>do</strong>! A nova lei deveriaser o passo final da reforma da justiça,que exige mais e melhores meios, técnicose humanos. Começar esta reforma por umalei penal – ainda que genericamente boa– descuidan<strong>do</strong> tu<strong>do</strong> o que devia ter precedi<strong>do</strong>diploma e há muito se exige é de umaeloquência bacoca!Os materiais de embalagem devemproporcionar uma protecção adequada aosprodutos de forma a minimizar a contaminaçãoe a prevenir os danos, deven<strong>do</strong> sernão tóxicos e não representar uma ameaça àsegurança e à adequação <strong>do</strong>s alimentos, deacor<strong>do</strong> com as condições especificadas dearmazenamento e utilização. Sempre quese utilizem embalagens reutilizáveis, estasdevem ter uma durabilidade adequada,ser fáceis de limpar e, quan<strong>do</strong> necessário,de desinfectar. To<strong>do</strong>s os materiais de embalagemutiliza<strong>do</strong>s serão, inevitavelmente,adequa<strong>do</strong>s para o contacto com génerosalimentícios.sul suave*jornalistaSANDRA SERRA *Folha de jornal.A vida como ela éScolari agrediu um joga<strong>do</strong>r sérvio e apanhouquatro jogos de suspensão e uma multa de 12mil euros. José Mourinho agrediu a confiança deAbramovich sai <strong>do</strong> Chelsea e recebe 30 milhõesde euros. Os Lobos elevam o nome de Portugalno Mundial de râguebi. Selecção portuguesa defutebol à rasca.Entrou em vigor o novo Código <strong>do</strong> ProcessoPenal. Cento e quinze presos preventivos sãopostos em liberdade. Supremo nega habeas corpusao “nazi” Mário Macha<strong>do</strong>. Morreu MarcelMarceau. Matou-se Pedro Alpiarça. Fidel Castronão morreu. Lendias d’Encantar estreiam coproduçãocom Teatro D’Dos de Cuba. Gloria Estefanlança “Cuan<strong>do</strong> Cuba será Livre”. Che Guevaradá nome a rua de Serpa. Dalai Lama nãoé recebi<strong>do</strong> pelo Governo. Câmara Municipal deBeja organiza “Made in China”. Já ninguém faladas festas de Barrancos. Foi detecta<strong>do</strong> foco delíngua azul em Barrancos. Festival <strong>do</strong> Amor temsegunda edição em Beja. Mulher mata os <strong>do</strong>isfilhos com faca eléctrica e suicida-se.Sentadas no banco <strong>do</strong> comboio com os peitosapoia<strong>do</strong>s na pequena mesa que normalmenteserviria para outro tipo de apoios, passamem revista temas da actualidade. São três.Atrevo-me a adivinhar as suas profissões, deonde vêm, para onde vão, que laços as ligam.A saia travada pelo joelho e casaquinho tonspastel, adivinham-lhe um passa<strong>do</strong> como professoraprimária. Os anos passa<strong>do</strong>s em cima deum estra<strong>do</strong> de madeira notam-se ainda na formacomo coloca a voz, no mo<strong>do</strong> de se dirigir àsdemais. Especialmente àquela que, tento adivinhar,será sua mãe. Parecidas no trajar, a maisvelha em tons mais escuros e de sapatos rasos,semelhantes nas opiniões (nas certezas). Sabemo que aconteceu a Maddie e o que deveria acontecerà mãe da menina que morreu em França àfome e à sede. São cúmplices talvez por sangue,cúmplices nas opiniões, mas, duvi<strong>do</strong>, nas confissões,nas confidências. Existe uma terceira,mais exuberante na aparência, mais contida naconversa e nas opiniões. Creio que será conhecidadas outras mulheres, vizinha talvez. É avó,de certeza. Talvez vá ter com os netos e a filha(o) que moram longe. Tem um olhar triste, perdi<strong>do</strong>.Mãe e filha (?) saem uma estação antes. Aterceira mulher muda de banco, colocan<strong>do</strong> umponto final na conversa.Abre-se a porta <strong>do</strong> corre<strong>do</strong>r e entram pai efilha (?). Ele de acordeão em braços, toca notasmais ao menos afinadas. Ela segue na frentecom a garrafa de água cortada ao meio onderecebe as poucas moedas dadas em esmola.Ninguém lhe olha nos olhos, a maioria nemolha. Cabeça enterrada no jornal, olhar inerteno banco da frente, um fechar de olhos fingeum sono profun<strong>do</strong>. A menina de sete anos (?)passa e lança um sorriso. Retribui-lho. Baixa ameia garrafa de água e seguiu em frente. Deixade olhar a quem pede a esmola e fixa o olhar nomeu, sorrin<strong>do</strong> sempre. A porta da carruagemfecha-se, a música já se ouve ao fun<strong>do</strong>. Procurolheainda o sorriso que desaparece na carruagem22. Desaparece também a terceira mulher,mais exuberante na aparência, mais contida naconversa e nas opiniões. E a carruagem agoraem silêncio.Deito os olhos pelo jornal. O cineasta espanholCarlos Saura realiza “Fa<strong>do</strong>s”. Fa<strong>do</strong>s...Vidas...Um misto de folha de jornal e da vida como elaé. Assim somos nós. Atentos a tu<strong>do</strong> o que se passaao nosso re<strong>do</strong>r, tão poucas vezes atentos emnosso re<strong>do</strong>r. Olho pela janela, lá fora, a meninade garrafa de água cortada ao meio na mão sorri-me,enquanto o pai recolhe as poucas moedasque lhe vão encher o estômago. Apita o comboio,seguimos viagem. Volto a ler o jornal.


sexta-feira2007.09.28 08DINHEIRO & NEGÓCIOSECONOMIA • BOLSAS • COTAÇÕES • EMPRESAS • SECTORES COMERCIAIS • DÚVIDAS FISCAIS • MARCAS • OPORTUNIDADES • AGENDA • OPINIÕESPOSITIVOO novo empreendimento daCooperativa “Lar para To<strong>do</strong>s” éum sinal de vitalidade e uma boaresposta para equilibrar preços nomerca<strong>do</strong> da habitação em Beja.NEGATIVOMais um revés para os produtoresde ovinos alentejanos. Ofoco de lígua azul causa largoprejuízo e o cordão sanitáriolargos incómo<strong>do</strong>s.NÚMERO4,5. milhões de euros é o valor de investimentoque a Cooperativa de Habitação“Lar para To<strong>do</strong>s” vai fazer na construção de24 moradias e 45 habitações em banda.AGRÁRIA E CEBAL INVESTIGAMA direcção <strong>do</strong> CEBAL assinou quarta-feira, 26,com a direcção da Escola Superior Agrária deBeja um protocolo para investigação e experimentaçãonas áreas da biotecnologia aplicada àsciências agrárias, <strong>do</strong>s alimentos e <strong>do</strong> ambiente.Município. Autarquia toma medida pelo segun<strong>do</strong> ano consecutivoConcelho de Bejadiminui impostosDerrama desce paraum por cento para asempresas com facturaçãoaté 150 mil euros.ACâmara Municipal de Bejavai baixar em 2008, pelo segun<strong>do</strong>ano consecutivo, astaxas <strong>do</strong> Imposto Municipal sobreImóveis (IMI) e da Derrama para fixarpopulação no concelho e atrairinvestimentos, revelou fonte <strong>do</strong>Município.Com as alterações tributárias,decididas pelo executivo camarárioe aprovadas na última reunião daAssembleia Municipal de Beja, a taxa<strong>do</strong> IMI desce de 0,45 para 0,40%.Quanto à taxa da Derrama, descepara um por cento para as empresascom um volume de negócios até 150mil euros, manten<strong>do</strong>-se em 1,5%(valor máximo permiti<strong>do</strong> por lei)para as restantes.“A redução <strong>do</strong>s impostos, pelosegun<strong>do</strong> ano consecutivo, resulta<strong>do</strong> compromisso assumi<strong>do</strong> pelaautarquia, em 2006, de baixar o IMIe a Derrama nos anos seguintes, seas receitas o permitissem e semprecom o cuida<strong>do</strong> de não afectar oorçamento camarário”, explicou àAgência Lusa o verea<strong>do</strong>r <strong>do</strong> MunicípioFrancisco Caixinha.Câmara de Beja cria benefícios fiscais no concelhoDesta forma, explicou o autarca,o Município pretende “fixar as pessoasno concelho e atrair novos investimentos”.No caso da Derrama, oautarca justificou a redução da taxacom o objectivo de “aliviar as pequenase médias empresas”, garantin<strong>do</strong>que, desta forma, “transmite-se umsinal positivo aos possíveis investi<strong>do</strong>resno concelho de Beja”.A redução no IMI, explicou FranciscoCaixinha, constitui um “sinalpositivo para as famílias”, através<strong>do</strong> qual o Município quer promover“uma política de fixação e atracçãode novas pessoas para o concelho”.Por outro la<strong>do</strong>, acrescentou o verea<strong>do</strong>r,o Município pretende “aproximaras taxas cobradas aos prédiosurbanos anteriores à reforma de2003 às <strong>do</strong>s prédios construí<strong>do</strong>s depoisda entrada em vigor da novalegislação”.A autarquia prevê, este ano, arrecadarem impostos <strong>do</strong>is milhões deeuros, <strong>do</strong>s quais 1,5 milhões correspondemao IMI e 500 mil euros aolançamento da Derrama, de acor<strong>do</strong>com da<strong>do</strong>s forneci<strong>do</strong>s à Lusa porFrancisco Caixinha.Segun<strong>do</strong> o autarca, a partir daqui“será difícil para a autarquia continuara baixar os impostos nos próximosanos, porque, tal medida, iriacomprometer as receitas e afectar oorçamento camarário”.O IMI, que entrou em vigor em2003 para substituir a antiga ContribuiçãoAutárquica, incide sobre apropriedade <strong>do</strong>s imóveis e a receitadestina-se aos Municípios.A Derrama é um imposto local,autárquico, que pode ser lança<strong>do</strong>anualmente pelos Municípios, atéao limite máximo de 1,5 por centosobre a colecta <strong>do</strong> Imposto sobre oRendimento das Pessoas Colectivas(IRC).Beja“Lar paraTo<strong>do</strong>s” vaiconstruir69 habitaçõesA empresa A.J. Gomes, de Braga,foi escolhida pela Cooperativade Habitação Económica “LarPara To<strong>do</strong>s” para construir umempreendimento, na freguesiade Salva<strong>do</strong>r, em Beja, que integra24 moradias unifamiliaresem banda e 45 habitações multifamiliares.A obra, cujo investimento superaráos 4,5 milhões de euros,já começou e prolongar-se-ádurante os próximos 15 meses,deven<strong>do</strong> terminar em Dezembrode 2008, ten<strong>do</strong> o contratode construção si<strong>do</strong> assina<strong>do</strong> hácerca de um mês. O empreendimentolocaliza-se numa zonade grande expansão urbanada cidade, onde se estão a desenvolverprojectos destina<strong>do</strong>spreferencialmente a enquadraráreas residenciais, sen<strong>do</strong>, noentanto, servida também porzonas de serviços e comércio.A obra é promovida pela Cooperativade Habitação Económica“Lar Para To<strong>do</strong>s”, criadaem 1964, com o objectivo depromover a aquisição e edificaçãode habitação própria paraos seus associa<strong>do</strong>s. A empresaA. J. Gomes é uma das mais antigasempresas de construçãocivil <strong>do</strong> norte <strong>do</strong> País. Com sedeem Braga, foi criada em 1968por João Gomes de Oliveira, actualpresidente <strong>do</strong> conselho deadministração.Pecuária. Produtores temem que a <strong>do</strong>ença possa disseminar-se por toda a regiãoFoco de língua azul em Barrancospreocupa cria<strong>do</strong>res baixo-alentejanosAlvitoAutarcasvisitamempresasO foco de língua azul detecta<strong>do</strong> numaexploração em Barrancos está a preocuparos dirigentes associativos <strong>do</strong>Baixo <strong>Alentejo</strong>, que apelam aos cria<strong>do</strong>respara desinfectar o ga<strong>do</strong> e as exploraçõespara evitar a disseminaçãoda <strong>do</strong>ença.Sebastião Rodrigues, presidenteda Associação de Agricultores <strong>do</strong>Concelho de Serpa (AACS), que temcerca de 500 associa<strong>do</strong>s, muitos <strong>do</strong>squais são produtores de ga<strong>do</strong> comexplorações em Barrancos, mostrouse“preocupa<strong>do</strong>” com a situação.“Não há razões para alarme, masestamos preocupa<strong>do</strong>s com o foco da<strong>do</strong>ença da língua azul detecta<strong>do</strong> emBarrancos”, disse o responsável, sa-lientan<strong>do</strong> que se trata <strong>do</strong> serotipo 1,para o qual não existe vacinação.“É preciso que os produtores dega<strong>do</strong> da região tomem medidas paraprevenir a propagação da <strong>do</strong>ença”,salientou, apelan<strong>do</strong> à “desinsetização<strong>do</strong>s animais e das explorações”.“Trata-se da única medida paraprevenir a propagação <strong>do</strong> serotipo 1da <strong>do</strong>ença detecta<strong>do</strong> em Barrancos”,disse, explican<strong>do</strong> que “a desinsectizaçãoé um procedimento relativamentesimples, que consiste na aplicaçãode um produto desinfectante, pararepelir os insectos [mosquitos] porta<strong>do</strong>res<strong>do</strong> vírus”.Neste senti<strong>do</strong>, frisou SebastiãoRodrigues, a AACS está a apelar aosassocia<strong>do</strong>s, sobretu<strong>do</strong> os produtoresde ga<strong>do</strong> com explorações em Barrancose nos concelhos limítrofes deMoura e Serpa, para “avançarem coma desinfestação <strong>do</strong>s animais e das explorações”.Uma exploração de ovinos noconcelho de Barrancos, onde foi detecta<strong>do</strong>sexta-feira, 21, um foco delíngua azul <strong>do</strong> serotipo 1, para o qualnão existe vacinação disponível, encontra-sesob sequestro (isolada),anunciou, segunda-feira, 24, o Ministérioda Agricultura.Além <strong>do</strong> sequestro da exploração,segun<strong>do</strong> o ministério, estão a ser aplicadasmedidas especiais de vigilânciae restrições à circulação de ruminantesnas regiões <strong>do</strong> <strong>Alentejo</strong> e Algarve,para evitar a disseminação da <strong>do</strong>ença,que não tem impacto na saúdehumana, mas afecta os ruminantes,<strong>do</strong> ponto de vista económico e sanitário.Apesar de considerar que as restriçõesà circulação de ruminantesconstituem “uma medida necessáriapara evitar a propagação da <strong>do</strong>ença”,Sebastião Rodrigues disse que “vai terimpactos negativos para os cria<strong>do</strong>resde ga<strong>do</strong>”. “A venda <strong>do</strong>s animais vaiser mais complicada e os preços poderãobaixar”, explicou, frisan<strong>do</strong> que,“acima de tu<strong>do</strong>, é preciso isolar o focodetecta<strong>do</strong> e controlar a propagaçãoda <strong>do</strong>ença”.Os autarcas de Alvito e Vila Novada Baronia visitam este sába<strong>do</strong>,29, algumas empresas sediadasnaquele concelho com o objectivode conhecer a realidadeempresarial <strong>do</strong> concelho. A visitainsere-se numa sessão da AssembleiaMunicipal, cuja reunião formalterá lugar durante a tarde noedifício da Junta de Freguesia deVila Nova da Baronia. A fábricade extracção de óleo de bagaçode azeitona da Ucasul – União deCooperativas Agrícolas <strong>do</strong> Sul, oparque de campismo Markádiae a adega da Herdade das Barrassão as três empresas incluídasnesta jornada de trabalho.


ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DA EDIÇÃO NÚMERO 76 DO JORNAL SEMANÁRIO CORREIO ALENTEJO | SEXTA-FEIRA | 2007.09.28DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITOInvestimento. Obras avançam em bom ritmo e a abertura poderá decorrer em Outubro de 2008O <strong>voo</strong> <strong>do</strong><strong>aeroporto</strong>Depois de muitos impasses e recuos, o projecto decriação de um <strong>aeroporto</strong> civil na Base Aérea de Beja decorredentro da maior normalidade.Fotomontagem “CA”pub.


sexta-feira2007.09.28 02AEROPORTO DE BEJAProjecto. Criação de um <strong>aeroporto</strong> civil na cidade de Beja vai custar cerca de 33 milhões de eurosO <strong>voo</strong> <strong>do</strong> <strong>aeroporto</strong>Com as obras a decorrer em bom ritmo, oAeroporto de Beja deverá estar operacional emOutubro de 2008.Com avanços tão palpáveis, começam a surgirperspectivas para a exploração económica <strong>do</strong><strong>aeroporto</strong>.Depois de avanços e recuos, polémicase debates, só em Fevereirodeste ano as obras <strong>do</strong> <strong>aeroporto</strong> deBeja arrancaram verdadeiramente.Com a vinda <strong>do</strong> primeiro-ministro,José Sócrates, e o lançamento daprimeira pedra, estava da<strong>do</strong> umprimeiro sinal “físico” para que oprojecto entrasse em velocidadecruzeiro.Nos últimos oito meses, as obrastêm decorri<strong>do</strong> dentro da maiornormalidade e, segun<strong>do</strong> estima opresidente da Empresa de Desenvolvimento<strong>do</strong> Aeroporto de Beja(EDAB), José Queiroz, no primeiromês <strong>do</strong> Outono de 2008 o projectoterá condições parareceber e ver partir os primeirosaviões comerciais.Os alentejanos só agora acreditamneste projecto! Há muitosanos que se fala na hipótese daspistas da Base Aérea de Beja serempartilhadas, mas os sucessivosadiamentos retiraram credibilidadeao processo. Com avanços tãopalpáveis, começam a surgir perspectivaspara a exploração <strong>do</strong> <strong>aeroporto</strong>.Os ganhos com as operaçõesque ali podem ter lugar “são muitoimportantes e os custos de operacionalizaçãorelativamente reduzi<strong>do</strong>s”,sobretu<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong>scom aconstituição de um <strong>aeroporto</strong> queseja feito na totalidade.Segun<strong>do</strong> da<strong>do</strong>s forneci<strong>do</strong>s ao“CA” pela EDAB, o <strong>aeroporto</strong> deBeja “tem potencialidades para sedesenvolver e assume a nível nacionalum papel que a prazo podeser estratégico, uma vez que poderácomplementar os <strong>aeroporto</strong>s deLisboa e Faro”.Virtudes de um projecto. Com aconstrução <strong>do</strong> IP8, que se afiguracomo o principal acesso ao <strong>aeroporto</strong>,por fazer a ligação à auto-es-Turismo no <strong>Alentejo</strong>ganha nova oportunidadeVítor Silva acreditaque <strong>aeroporto</strong> de Bejadará resposta à procuraturística <strong>do</strong> Baixo<strong>Alentejo</strong>.Presidente da RTPDconfia que com o empreendimentosurjammais investimentosturísticos na região.O presidente da Região de TurismoPlanície Dourada (RTPD) garanteque o futuro <strong>aeroporto</strong> de Bejaé uma oportunidade única que oturismo <strong>do</strong> Baixo <strong>Alentejo</strong>, e respectivosagentes, deve aproveitarao máximo, por forma a canalizarainda mais visitantes e investimentopriva<strong>do</strong> no sector turístico para aregião.Vítor Silva justifica o seu optimismocom a convicção, por um la<strong>do</strong>,de que o “<strong>aeroporto</strong> vai dar respostaa uma procura crescente que o<strong>Alentejo</strong>, nomeadamente o Baixo<strong>Alentejo</strong>, vai ter”, assim como é, poroutro la<strong>do</strong>, “um factor que alicia, elepróprio, o investimento”. “Ao saberseque temos aqui uma porta de entradaaérea, obviamente que maisinvestimento virá para a região”,sublinha.Ciente de que, “em termos dequantidade”, o <strong>aeroporto</strong> vai mexercom o actual turismo pratica<strong>do</strong> naregião, o presidente da RTPD alertatambém para o facto de o futuroequipamento poder permitir a chegadaao Baixo <strong>Alentejo</strong> de “um novotipo” de turistas.“Passamos a ter um outro tipode clientes. Actualmente, o grandeproduto turístico da região é o touringcultural e paisagístico. Mas osgrandes projectos que se estão a fazer,tipo resorts no litoral e tambémalguns projectos que temos no interior,são projectos que se dedicam aum tipo de turista diferente. É umturista mais ‘estaciona<strong>do</strong>’ naqueleAeroporto de Beja vai contribuir para “conquistar” mais turistas para o <strong>Alentejo</strong>empreendimento, até porque temum conjunto de equipamentos quefazem com ele vá desfrutan<strong>do</strong> dassuas férias”, explica.Apesar destas alterações que o<strong>aeroporto</strong> de Beja pode introduzirna realidade turística da região, VítorSilva não teme que o Baixo <strong>Alentejo</strong>se torne num novo Algarve ouacabe por imitar o exemplo sobre-lota<strong>do</strong> da costa mediterrânica deEspanha.“Não temos condições para terturismo de massas”, garante esteresponsável, reforçan<strong>do</strong> que o <strong>aeroporto</strong>de Beja e os novos investimentosturísticos <strong>do</strong> Baixo <strong>Alentejo</strong>acabarão por atrair “pessoas vocacionadaspara produtos de tipo resort,alia<strong>do</strong>s ao golfe e a outro tipode equipamentos”.Paralelamente, acrescenta VítorSilva, a região poderá também registarum crescimento no sector <strong>do</strong>“turismo de segunda habitação outurismo residencial”. “O <strong>aeroporto</strong>vai permitir o começo da existênciadesse produto, que actualmentenão temos”.Atribuin<strong>do</strong> ao <strong>aeroporto</strong> de Bejaum papel fulcral na definição e caracterização<strong>do</strong> futuro mapa turístico<strong>do</strong> Baixo <strong>Alentejo</strong>, Vítor Silvadefende que o empreendimentoseja “bem vendi<strong>do</strong>”, sobretu<strong>do</strong> àscompanhias aéreas de baixo custo[N.d.r.: as low-cost].“Depois <strong>do</strong> <strong>aeroporto</strong> estar pronto,vamos passar por uma fase muitoimportante, que é a fase de vender o<strong>aeroporto</strong>. Vamos ter de promover opróprio <strong>aeroporto</strong>”, garante Vítor Silva,revelan<strong>do</strong> que, dada a importânciada infra-estrutura para a região,tanto a RTPD como a Turismo <strong>do</strong><strong>Alentejo</strong> “estão completamente disponíveispara participar no projectode promoção <strong>do</strong> <strong>aeroporto</strong>”.


AEROPORTO DE BEJA03sexta-feira2007.09.28trada <strong>do</strong> Sul, será da<strong>do</strong> outro passoimportante de uma infra-estruturaque terá no turismo o seu “principalfactor de desenvolvimento”.Segun<strong>do</strong> explica a EDAB, o <strong>aeroporto</strong>de Beja “será basicamenteum low-cost airport, estan<strong>do</strong> nesteconceito claramente assumi<strong>do</strong> queterá uma estrutura de custos adequadaa este tipo de tráfego”. Ouseja, terá custos operacionais reduzi<strong>do</strong>s,custos de amortização mínimose infra-estruturas simples,com um só piso, circuitos directose equipamento mínimo.Refira-se, por outro la<strong>do</strong>, queuma das grandes apostas iniciais<strong>do</strong> <strong>aeroporto</strong> alentejano será terNÚMEROS33.000.000.de euros é o volume de investimentoestipula<strong>do</strong> pela EDAB paraconstruir todas as áreas <strong>do</strong> novo<strong>aeroporto</strong> de Beja.200. postos de trabalhodirectos serão cria<strong>do</strong>s pelo futuro<strong>aeroporto</strong>. Cada emprego naaviação, por norma, gera quatropostos de trabalho indirectos.um papel complementar relativamenteao <strong>aeroporto</strong> de Faro.Isto porque, numa fase inicial, osempreendimentos turísticos planea<strong>do</strong>spara o Litoral Alentejanoe Alqueva ainda não estarão concluí<strong>do</strong>s.Nesse senti<strong>do</strong>, o destino Algarveafigura-se como potencial a explorar,permitin<strong>do</strong> que aquela regiãofique pronta a acolher merca<strong>do</strong>sturísticos fora <strong>do</strong> alcance <strong>do</strong> <strong>aeroporto</strong>de Faro, devi<strong>do</strong> às limitações<strong>do</strong> comprimento da sua pista. Poroutro la<strong>do</strong>, fica também criadauma alternativa em momentos quea unidade aeroportuária algarviaapresente um esgotamento da suacapacidade.Importa ainda destacar que o<strong>aeroporto</strong> de Beja deverá afirmar-secomo sóli<strong>do</strong> complemento ao <strong>aeroporto</strong>de Lisboa, nomeadamente àPortela. Isto porque possui condiçõesnaturais excelentes para estaactividade, poden<strong>do</strong> operar to<strong>do</strong> odia. Este factor assegura condiçõesaos “cargueiros puros que serãocada vez mais difíceis de encontrarnos <strong>aeroporto</strong>s próximos <strong>do</strong>s centrosurbanos”. Como o <strong>aeroporto</strong>de Faro praticamente não processacarga, Beja deverá afirmar-se comoa plataforma de carga aérea paratoda a região a sul <strong>do</strong> Tejo.“O <strong>aeroporto</strong>de Beja será basicamenteum low-costairport, estan<strong>do</strong> nesteconceito claramenteassumi<strong>do</strong> que terá umaestrutura de custosadequada a este tipo detráfego.“Beja seráalternativa forte paracargueiros puros, queserão cada vez maisdifíceis de encontrar nos<strong>aeroporto</strong>s próximos<strong>do</strong>s centros urbanos.A história da BA 11A Base Aérea de Beja (BA11) foi criada em 1964 e ocupa uma áreacom cerca de 900 hectares nas re<strong>do</strong>ndezas da capital <strong>do</strong> Baixo <strong>Alentejo</strong>.A infra-estrutura militar foi construída com a finalidade de corresponderaos acor<strong>do</strong>s bilaterais entre Portugal e a então RepúblicaFederal da Alemanha, no senti<strong>do</strong> de proporcionar facilidades detreino operacional à Força Aérea daquele país, que se instalou comgrande monta em 1970, implican<strong>do</strong> com isso relevantes alteraçõesno quotidiano social e económico da cidade de Beja.Desde sempre, a unidade alentejana funcionou como aeródromode apoio a aviões militares, quer da Força Aérea Portuguesa querda Força Aérea Alemã. E também acolheu aviões comerciais para arealização de <strong>voo</strong>s de treino das companhias TAP e Lufthansa (Alemanha).Em 1987 a Esquadra 103, da Base Aérea de Monte Real, foi transferidapara a Beja, dan<strong>do</strong> início a uma nova fase da vida desta unidade,com aeronaves nacionais estacionadas em permanência. Este processocontinuou em 1993 com a instalação de mais três unidades aéreas.Com a partida <strong>do</strong>s alemães, em 1993, a Base começou a operarapenas com unidades portuguesas.AEROPORTO DE BEJA | UM PROJECTO EM MARCHAO <strong>aeroporto</strong> de Beja constitui uma infra-estrutura estratégica para o desenvolvimento <strong>do</strong> <strong>Alentejo</strong> e paraa sua afirmação como uma região mais competitiva e influente no território de Portugal. O planeamentoda EDAB aponta para a abertura a <strong>voo</strong>s civis no início <strong>do</strong> último trimestre de 2008.OBRASO reduzi<strong>do</strong> custo deste empreendimentoresulta da rentabilização que é possível realizarda pista militar da Base Aérea de Beja.Investimento total:33 milhões de eurosFase1(Iniciaram a 16 de Abril 2007)- Áreas Operacionais- Terraplanagens- Arruamentos- Parques de estacionamento- Caminhos de circulaçãoentre pistasFase 2(Último trimestre de 2007)Concurso público para construção:- Terminal de passageiros- Terminal de carga- Edifício de serviçosFase 3(Até final de 2007)Concursos finais:- Construção da ETAR- Abastecimento deCombustível- AjardinamentosÁREAS DEINFLUÊNCIAO <strong>aeroporto</strong> estágeograficamentesituada no centrode um círculo queabrange osmerca<strong>do</strong>s deLisboa, sul deEspanha, Algarve ecosta atlântica.Até170 km100 km70 km30 kmNTerrenos adjacentesao <strong>aeroporto</strong> representamuma janela de oportunidadespara instalação de empresasdevi<strong>do</strong> às óptimas condiçõesatmosféricasPistaprincipalPistasecundária60 m 30 m3.450 m 2.951 mA Base Aéreade Beja - BA11A Base ocupa umaárea de cerca de 900hectaresVOOSO <strong>aeroporto</strong> Bejaserá basicamente umlow cost airport(LCA), estan<strong>do</strong> nesteconceito claramenteassumi<strong>do</strong> que teráuma estrutura decustos adequada aeste tipo de tráfegoMaqueta provisória dasfuturas instalações <strong>do</strong><strong>aeroporto</strong> de BejaTerminal de passageirosZona de embarque e controlode segurança- Área útil: 2.095 m²- Área bruta: 2.500 m²Espaço reserva<strong>do</strong>para a chegadae partida <strong>do</strong>s aviõesTerminal de cargaA construir em módulos,sen<strong>do</strong> que o primeiro terácapacidade para30 000 toneladas.Entrada principalao terminalBombeirose armazensParque deestacionamentonorteEstrada em obrase de acesso ao <strong>aeroporto</strong>Acessosà pistaprincipal10 mCRONOLOGIA DA BASE AÉREA DE BEJA - BA111964Foi criada a Base Aérea deBeja - BA11 pela Portaria n.º20856 de 21 de Outubro,data que passou a serconsiderada como o "Diada Unidade".1967A constituição <strong>do</strong> Coman<strong>do</strong> daUnidade e respectivos serviçosteve lugar em 1967, manten<strong>do</strong>-seno entanto a construção dasinfra-estruturas que vieram aterminar em 1968.1970A unidade começou a serutilizada pela Força Aérea Alemãe funcionou como aeródromo deapoio a aviões militares e, ainda,a aviões comerciais da Lufthansae TAP, para <strong>voo</strong>s de treino.1987A Força Aérea Portuguesacomeçou a transferir para a BA11várias unidades aéreas queestavam estacionadas em outrasbases, dan<strong>do</strong> início a uma novafase da vida desta unidade.1993As esquadras da extinta BA 3 foramtransferidas, para a BA11. A baserecebeu também os novos aviõesAlpha-Jet. Saída das unidades alemãs,passan<strong>do</strong> a base a operar só comunidades portuguesas.Década de 90Desde o início desta décadaque se levanta a hipótesede utilização conjuntacivil/militar dasinfra-estruturas existentesem Beja.fonte: EDAB/Wikipediainfografia: I+G _ www.imaisg.com


sexta-feira2007.09.28 04AEROPORTO DE BEJAPresidente da EDAB considera que o <strong>aeroporto</strong> “pode ser uma mola fundamental para que o turismo se desenvolva” e, por outrola<strong>do</strong>, “pode representar um estímulo enorme para a chamada nova agricultura alentejana”JOSÉ QUEIROZ“Beja terá condiçõesímpares para a carga”NOME COMPLETO:José Ernesto da Costa QueirozIDADE:66 anosNATURALIDADE:São Miguel <strong>do</strong> Outeiro - TondelaFORMAÇÃO:Licencia<strong>do</strong> em Engenharia Electrotécnicapelo Instituto Superior Técnico de LisboaCARGO:Presidente da EDAB desde Setembro de2005 ANTÓNIO JOSÉ BRITO JOSÉ TOMÉ MÁXIMOO presidente da Empresa de Desenvolvimento<strong>do</strong> Aeroporto de Beja (EDAB), JoséQueiroz, é um homem muito confiante comas virtudes deste projecto. Na sua óptica, o<strong>aeroporto</strong> “pode ser uma mola fundamentalpara que o turismo se desenvolva” e, poroutro la<strong>do</strong>, “pode representar um estímuloenorme para a chamada nova agriculturaalentejana”.Referin<strong>do</strong>-se ao porto de Sines, José Queirozexplica ainda que “não é a carga de um portomarítimo que vai sustentar um <strong>aeroporto</strong>”,destacan<strong>do</strong> ainda que “num cenáriooptimista”, Beja poderá receber“cerca de 250 mil passageiros” noano de arranque.O <strong>aeroporto</strong> estará pronto emOutubro de 2008?Neste momento tu<strong>do</strong> indica queé possível cumprir essa data. O<strong>aeroporto</strong> estará construí<strong>do</strong> emOutubro de 2008.Há algum trabalho a ser feitopara dinamizar o negócio <strong>do</strong> futuro<strong>aeroporto</strong>?Há algum trabalho já feito e outro paraavançar. Há muito trabalho feito cominvesti<strong>do</strong>res potenciais, nacionais e estrangeiros.Devo dizer que nos últimostempos apareceram três ou quatro oportunidadesde investimento estrangeirobastante volumoso, fundamen-talmente nas áreas técnicas e da logística.Há também um investi<strong>do</strong>r português quenos contactou que está empenha<strong>do</strong> em pôruma série de serviços no <strong>aeroporto</strong> de Beja,incluin<strong>do</strong> uma nova companhia de aviaçãolow-cost portuguesa. Seria excelente ter umacompanhia residente e há contactos comoutras companhias low-cost estrangeiras.É possível fazer esses contactos com outrasolidez?Com outra solidez e com outro crédito. Nãoseria possível incentivar uma companhiaa voar para Beja quan<strong>do</strong> não se via sinal deavanço da infra-estrutura. E há um compromissovisível <strong>do</strong> Governo que, se nãoexistisse, toda a gente poria em dúvida esteprojecto.Que grau de avanço tem o processo de criaçãode uma plataforma logística associada à carga?Beja vai ser a retaguarda de Lisboa para otransporte aéreo de carga?Beja terá condições ímpares para a carga.Porque tem espaço e porque diminuirá acomplexidade <strong>do</strong> tratamento da carga nocontexto das formalidades de entrada e saída.Isto é, cumprin<strong>do</strong>-se as formalidadescom o mesmo rigor, há condições para quetu<strong>do</strong> flua com mais rapidez. Por outro la<strong>do</strong>,toda a carga com origem a sul <strong>do</strong> Tejo tem àpartida todas as condições para preferir Beja,porque o trajecto é mais fácil, sem pontes esem a complexidade <strong>do</strong> interior da cidade.Além disso, os custos de manuseamentodessa carga serão mais baixos.Estamos a falar de que tipo de carga e comque origem?Estamos a falar de tu<strong>do</strong> o que é transportávelem avião, vin<strong>do</strong> de várias empresas industriaisa sul <strong>do</strong> Tejo. Tu<strong>do</strong> o que seja matériasprimase matérias não-primas têm vantagemem vir por aqui. Temos si<strong>do</strong> contacta<strong>do</strong>s porvárias empresas, nacionais e estrangeiras,manifestan<strong>do</strong> algum interesse em exploraresta plataforma logística.Que sinergias poderão haver com o porto deSines?Tem-se fala<strong>do</strong> muito na relação entre o portode Sines e o <strong>aeroporto</strong> de Beja. É evidenteque não é a carga de um porto marítimo quevai sustentar um <strong>aeroporto</strong>, porque essa cargavem contentorizada em grandes volumese é uma carga que não tem, de um mo<strong>do</strong>geral, um preço unitário que justifique virde avião, porque senão já viria desde a suaorigem. O que eu tenho ouvi<strong>do</strong> dizer é quea China está interessada em usar o porto deSines como plataforma. Se isso acontecer,há a possibilidade de algum des<strong>do</strong>bramentopara a Europa e até África ser feito a partir <strong>do</strong><strong>aeroporto</strong> de Beja. É aí que poderá entrar aparticipação chinesa neste projecto.Como é que comenta as manifestações deinteresse da China em criar uma plataformaassociada a <strong>aeroporto</strong>?A China e as suas empresas, normalmente,não brincam aos projectos. O que não tomamé as decisões de um dia para o outro. Asdecisões para os chineses levam tempo, porqueo tempo não conta para eles. Mas quan<strong>do</strong>a decisão aparece é mesmo para avançar.Eu continuo a dizer que a China poderá vir ater uma participação importante no desenvolvimentodeste projecto.Que papel poderá ter o <strong>aeroporto</strong>para as produções hortofrutícolas<strong>do</strong> Litoral Alentejano?Eu acho que o <strong>aeroporto</strong> poderepresentar um estímuloenorme para a chamadanova agricultura alentejana.Por garantir um meiode escoamento rápi<strong>do</strong> eeficaz, com grande qualidade,para o centro daEuropa. Eu acho queo <strong>aeroporto</strong> pode sero clique de grande expansãodeste sector. Enós já desenvolvemoscontactos com empresáriospara criar umapequena companhiade transporte de carga,que possa sair de Bejaà noite, com produtosfrescos, e trazerde lá outra carga,valorizan<strong>do</strong> os<strong>voo</strong>s. Não sepode esperarque um projectodestesnasça de umdia para ooutro, mas jáhouve conversasformais


AEROPORTO DE BEJA05sexta-feira2007.09.28Decisão. EDAB aguarda com espectativa a opção da TAP-MEOficinas da TAPa caminho de Bejasobre o assunto e temos de avançar com acçõesconcretas.Podemos apontar o turismo como a “molareal” para a viabilidade <strong>do</strong> <strong>aeroporto</strong>?O inverso também é verdadeiro. O <strong>aeroporto</strong>pode ser uma mola fundamental para que oturismo se desenvolva. As duas coisas são interactivase eu julgo que uma vai fazer crescera outra.O <strong>aeroporto</strong> estará pronto daqui a um anoe numa primeira fase os vários projectosturísticos não estarão concluí<strong>do</strong>s. Como éque as coisas vão decorrer nesse perío<strong>do</strong> seminteractividade?Essa é uma boa pergunta. Não há sincronismoentre as duas coisas. Mas é evidente queo turismo <strong>do</strong> <strong>Alentejo</strong> não é exclusivamenteaquele que resultará <strong>do</strong>s projectos em cursoou em vias de se iniciarem. É preciso tambémum crescimento da capacidade hoteleira,que é pequena. Curiosamente, já fomoscontacta<strong>do</strong>s por <strong>do</strong>is grupos estrangeirosque querem construir um hotel no próprio<strong>aeroporto</strong> e nas proximidades. É importanteque o <strong>aeroporto</strong> já induza investimentosnesta área.Numa primeira fase o <strong>aeroporto</strong> de Beja vaiestar na retaguarda <strong>do</strong> Algarve?Eu acho que sim.Quantos passageiros podem chegar a Beja noprimeiro ano de operação? O primeiro estu<strong>do</strong>apontava para 500 mil passageiros. É razoável?É excessivamente optimista. Nós nunca quisemosembarcar em optimismos exagera<strong>do</strong>se temos toda a vantagem em ver as coisasnum cenário equilibra<strong>do</strong> e mais realista. Noplano de marketing <strong>do</strong> <strong>aeroporto</strong>, que foi recentementeconcluí<strong>do</strong>, o cenário pessimistaaponta para 170 mil passageiros em 2009. Nocenário optimista poderemos chegar a 250mil passageiros [no ano de arranque].São valores aceitáveis?A mim parece-me aceitável porque temosque ter a consciência que se trata de uma infra-estruturaque está a arrancar, num paíspequeno e com três <strong>aeroporto</strong>s nacionais satura<strong>do</strong>snos meses de ponta. Nessa altura háum transbor<strong>do</strong> da infra-estrutura saturadapara a que está disponível.Qual o risco para Beja de o novo <strong>aeroporto</strong>de Lisboa ser construí<strong>do</strong> em Alcochete, namargem sul <strong>do</strong> Tejo?Eu não poria a palavra risco. O que pode afectara operação em Beja não é suficientementegrave para alterar o que está dito. Primeiro,porque a infra-estrutura <strong>do</strong> novo <strong>aeroporto</strong> émuitíssimo mais cara <strong>do</strong> que esta. Vamos teruma diferença de custos enorme e Beja representaum outro nicho de merca<strong>do</strong>.Quan<strong>do</strong> se pensa no turismo <strong>do</strong> Litoral Alentejano,Alcochete não ultrapassa Beja?O turista tem muito pouca capacidade de intervirna escolha. Quem normalmente intervémsão os transporta<strong>do</strong>res, que analisamo custo da operação. Se vir para Beja custarmetade [de Alcochete] e a deslocação <strong>do</strong>s turistasfor fácil e não muito cara, a opção seráde facto pelo mais barato.O presidente da EDAB diz esperar “com algumaansiedade” que a decisão de mudar as oficinasda TAP para Beja seja tomada em breve.Inicialmente a decisão estava prevista para omês de Setembro, mas José Queiroz diz nãopoder dar grandes novidades sobre o assunto.No entanto destaca que o projecto “tem umpeso enorme que não é só no <strong>aeroporto</strong>”. “É naprópria cidade e no Baixo <strong>Alentejo</strong>”, destaca.A vinda para Beja das oficinas TAP – Manutençãoe Engenharia poderá ser um “grandetrunfo” para a viabilidade plena <strong>do</strong> futuro<strong>aeroporto</strong> de Beja. O projecto, avalia<strong>do</strong> emcerca de 100 milhões de euros, tem por baseo facto de o <strong>aeroporto</strong> da Portela, em Lisboa,estar completamente estrangula<strong>do</strong> e o futuro<strong>aeroporto</strong> não passar ainda de uma miragem.Caso se verifique a escolha de Beja, as operaçõesde deslocação das oficinas de manutençãoe <strong>do</strong>s serviços de engenharia da TAP decorrerãoaté 2009.A chegada a Beja deste projecto poderá terimplicações profundas e “vai gerar uma maisvalia enorme no contexto da região”. Por outrola<strong>do</strong>, <strong>do</strong> ponto de vista técnico e tecnológico,o presidente da EDAB assinala que este projecto“daria oportunidade que a tecnologiade ponta se viesse a instalar na cidade e queo Instituto Politécnico e as organizações des-sa área, pudessem especializar-se para criarum centro de competências aeronáuticas naregião”.“Isto é muito importante, porque não setrata de uma empresa que vem para a regiãoexplorar mão-de-obra barata. Não é esse ocaso. É um projecto que garante a instalaçãosustentada de uma unidade de alto valortecnológico. O que significa também quea tecnologia tem de se desenvolver de mo<strong>do</strong>a fazer formação contínua de pessoas. Estaserá uma fonte de emprego importante, nãosó mais bem remunera<strong>do</strong> que os empregos debaixa qualificação, mas também porque ficaráa oportunidade de criar um centro de competências”,explica José Queiroz.Sem se deter, o primeiro responsável daEDAB lembra que um <strong>aeroporto</strong> que tenhauma unidade de manutenção “com este nívele esta categoria técnica, também poderá incentivaralguns transporta<strong>do</strong>res”.Porquê? “Porque terão uma grande garantiaque, no caso de uma avaria técnica, não terãode deslocar para cá mecânicos. Inclusivamentepoderão começar a planear as acçõesde manutenção das suas aeronaves em Beja.Isto é um incentivo para os transporta<strong>do</strong>res”,explica, destacan<strong>do</strong> que se trata de um projectoâncora para o <strong>aeroporto</strong>.Obras avançam em bom ritmoJosé Sócrates fez em Janeiro deste ano o lançamento da primeira pedra dasobras da primeira fase de construção <strong>do</strong> <strong>aeroporto</strong> de Beja. Este perío<strong>do</strong> incluia plataforma, os caminhos de circulação e as infra-estruturas <strong>do</strong> la<strong>do</strong> terra, comterraplanagens gerais, arruamentos e parques de estacionamento. Ao mesmotempo, estão a avançar os caminhos de circulação entre pistas. Na passada terçafeira,25, foram abertas as propostas para construção <strong>do</strong>s edifícios <strong>do</strong> terminalde passageiros e <strong>do</strong>s serviços. Em breve a EDAB lança mais três concursos paraconstrução da ETAR, <strong>do</strong> abastecimento de combustível e <strong>do</strong>s ajardinamentos.O segre<strong>do</strong> da simplicidadeO <strong>aeroporto</strong> de Beja apresenta um trunfo muito forte que deverá assegurar a suasustentabilidade, porque permitirá atrair sem dificuldades várias carreiras de baixocusto– os chama<strong>do</strong>s <strong>voo</strong>s low-cost. O segre<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>aeroporto</strong> alentejano é “ser muitosimples e sem grandes complicações de bagagem ou de deslocação <strong>do</strong>s passageirosdentro <strong>do</strong>s terminais”, explica o presidente da EDAB.José Queiroz salienta que se trata de um trunfo “muito competitivo” em relação, porexemplo, ao <strong>aeroporto</strong> de Lisboa. Aqui, o tempo de espera pelas bagagens “é semelhanteao que demora a viagem”.“É bastante preferível para o passageiro e para o opera<strong>do</strong>r chegar a um <strong>aeroporto</strong>onde 15 minutos depois [o passageiro] está a caminho <strong>do</strong> seu destino sem mais nenhumcomplicação. Este é um ponto forte de Beja”, reforça aquele responsável, paraquem a “simplicidade e os custos são pontos fortes” <strong>do</strong> futuro terminal baixo-alentejano.


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AEROPORTO DE BEJA07sexta-feira2007.09.28Projecto. Bejenses confiantes mas expectantes quanto ao impacto <strong>do</strong> futuro <strong>aeroporto</strong> na cidadeCautela e cal<strong>do</strong>s de galinha...Apesar de optimistas emrelação ao projecto, bejensesesperam “ver para crer” nosucesso efectivo <strong>do</strong> <strong>aeroporto</strong>de Beja.Ver para crer. Tal como São Tomé, tambémos habitantes de Beja aguardam com elevada<strong>do</strong>se de expectativa o impacte causa<strong>do</strong>pelo arranque <strong>do</strong> futuro <strong>aeroporto</strong> civil. Oprojecto é espera<strong>do</strong> por to<strong>do</strong>s há anos, masa cerca de 12 meses da sua concretização osbejenses medem bem as palavras quan<strong>do</strong>abordam o assunto e não entram em grandesconjecturas. Afinal, e como diz o povo,“cautela e cal<strong>do</strong>s de galinha nunca fizerammal a ninguém”.“As expectativas são boas. Mas a minhaexperiência de vida aconselha-me a esperare a ter alguma cautela. Não vamos embandeirarem arco, mas sim esperar para verpela concretização <strong>do</strong> projecto”, resume ao“<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>” Carlos Calixto, professor esindicalista de 43 anos.Ao andar pelas ruas de Beja, dá para perceberque o <strong>aeroporto</strong> não figura propriamenteno topo das preferências de conversa<strong>do</strong>s bejenses. Porque se to<strong>do</strong>s já ouviramfalar <strong>do</strong> empreendimento, poucos admitemconhecer com exactidão o alcance <strong>do</strong> projecto.Daí as expectativas da maioria seremmuito vagas.“O que as pessoas esperam, essencialmente,é que o <strong>aeroporto</strong> traga algum movimentoao concelho de Beja e ao distrito.É uma oportunidade que poderá ser únicapara o nosso distrito dar um salto, pois estámuito para<strong>do</strong> e carente de desenvolvimento.Essencialmente, é isso que as pessoas pedem”,revela José Nogueira, funcionário públicode 46 anos.“Algumas coisas poderão melhorar. Masé difícil de dizer. Só quan<strong>do</strong> as coisas aconteceremé que poderemos dar uma respostamais concreta”, acrescenta Carlos Martins daCruz, de 48 anos, ao mesmo tempo que vaipassan<strong>do</strong> as mãos pelo tampo <strong>do</strong> balcão dasua loja no “coração” da cidade.Mais gente, mais emprego. Mas se aindasubsistem muitas dúvidas em relação àquiloque pode vir a ser o projecto <strong>do</strong> <strong>aeroporto</strong> deBeja, os bejenses são totalmente assertivosNão vamos embandeirar emarco, mas esperar para ver pelaconcretização <strong>do</strong> projecto [<strong>do</strong><strong>aeroporto</strong> de Beja].“CARLOS CALIXTO, 43 ANOS, PROFESSOR/ SINDICALISTAÉ uma oportunidade que poderáser única para o nosso distritodar um salto, pois está muitopara<strong>do</strong> e carente de desenvolvimento.“JOSÉ NOGUEIRA, 46 ANOS, FUNCIONÁRIO PÚBLICOBeja está à espera de uma coisadestas. E se não for o <strong>aeroporto</strong>,é outra coisa. Urgente écriarem-se postos de trabalhona cidade.“FRANCISCO BICHO, 59 ANOS, COMERCIANTEAlgumas coisas poderão melhorar.Mas é difícil de dizer. Sóquan<strong>do</strong> as coisas acontecerem éque poderemos dar uma respostamais concreta.“CARLOS MARTINS DA CRUZ, 48 ANOS, COMERCIANTEquan<strong>do</strong> se trata de definir aquilo que é precisoque a futura infra-estrutura potencie nacidade.“Fala-se na multiplicação <strong>do</strong>s postos detrabalho e das populações e espero, realmente,que seja esse o efeito final. Faz to<strong>do</strong> osenti<strong>do</strong> que assim seja. Afinal, se não houverenvolvimento da população activa, em quenão haja empregos directos ou indirectos,[um investimento destes] não faz senti<strong>do</strong>”,sublinha José Palma, bancário de 52 anos.Mais gente, mais emprego, mais desenvolvimentoeconómico. Em suma, é “apenas”isto que os habitantes de Beja esperam<strong>do</strong> novo <strong>aeroporto</strong>.“O <strong>aeroporto</strong>, assim como outras infraestruturas,é uma das bases para o desenvolvimentodesta zona. Ao fim e ao cabo,para morto já chega e é necessário criar maisinvestimento e postos de trabalho. Porquedentro de pouco tempo, e nas circunstânciasque estamos viver, esta é uma morte anunciadapara Beja”, afirma por seu la<strong>do</strong> FranciscoBicho, comerciante de 59 anos.Cidade preparada. A concretização <strong>do</strong> projecto<strong>do</strong> <strong>aeroporto</strong> de Beja levanta, contu<strong>do</strong>,uma outra questão: estará a cidade preparadapara enfrentar e corresponder ao desenvolvimentoque se prenuncia? Os seus habitantesacham que sim.“O <strong>Alentejo</strong> tem uma dinâmica que fazparte da sua própria idiossincrasia. Essa ideiadas coisas paradas ou que não andam nãocorresponde à verdade. O <strong>Alentejo</strong> tem dinâmicae coisas capazes. Agora vamos ver oinvestimento, a qualidade <strong>do</strong> mesmo e a concretização<strong>do</strong> projecto”, refere Carlos Calixto.Mais objectivos na resposta são José Palmae José Nogueira. O primeira garante que,“em termos estruturais”, a cidade está preparada,enquanto que o segun<strong>do</strong> lembra queem Beja “já há algumas coisas a abrir a pensarno <strong>aeroporto</strong>”. “A cidade poderá não estarpreparada, mas irá preparar-se para essefim”, acrescenta Carlos Martins da Cruz.Com ou sem condições estruturais, commais ou menos dúvidas sobre o projecto, acidade aguarda serenamente pelo <strong>aeroporto</strong>de Beja. Afinal, o desenvolvimento e o crescimentoeconómico da cidade podem chegarnas asas de um avião.“Beja está à espera de uma coisa destas. Ese não for o <strong>aeroporto</strong>, é outra coisa. Urgenteé criarem-se postos de trabalho na cidade”,remata Francisco Bicho.José Luís Ramalho, presidente <strong>do</strong> IPBMola para desenvolvere engrandecer a região“Penso que o <strong>aeroporto</strong> de Beja irá contribuir para o desenvolvimentoe engrandecimento da região”. Curto e conciso,é desta forma que o presidente <strong>do</strong> Instituto Politécnico deBeja (IPB) encara a concretização de um <strong>do</strong>s projectos maisaguarda<strong>do</strong>s e reclama<strong>do</strong>s pelo Baixo <strong>Alentejo</strong>.Na opinião de José Luís Ramalho, o futuro <strong>aeroporto</strong> deBeja irá permitir a criação de mais emprego e a fixação <strong>do</strong>smais jovens, abrin<strong>do</strong> portas ao deseja<strong>do</strong> “desenvolvimentoregional”, sobretu<strong>do</strong> através <strong>do</strong> turismo, um <strong>do</strong>s sectores quemais pode ser beneficia<strong>do</strong> pela futura infra-estrutura.“Optimista por natureza” e crente no sucesso <strong>do</strong> projecto<strong>do</strong> <strong>aeroporto</strong> de Beja, José Luís Ramalho revela igualmenteque nos últimos anos o IPB tem procura<strong>do</strong> dinamizar algumasformações que “possam ir ao encontro das necessidades,não só da EDAB como de outras empresas relacionadascom actividades afins, que certamente irão surgir”.“Neste momento sabemos que o <strong>aeroporto</strong> de Beja é umarealidade para o desenvolvimento da região e o IPB tem obrigação,na sua estratégia, de definir algumas linhas que possamir ao encontro das necessidades que irão surgir com estanova realidade”, remata José Luís Ramalho.Lopes Guerreiro, presidente da ExpoBejaAeroporto poderá ser “pólodinamiza<strong>do</strong>r da economia”O presidente da ExpoBeja, empresa responsável pela gestão<strong>do</strong> Parque de Feiras e Exposições de Beja, considera quea entrada em funcionamento <strong>do</strong> <strong>aeroporto</strong> de Beja poderáconstituir um importante “pólo dinamiza<strong>do</strong>r da economiaregional” <strong>do</strong> Baixo <strong>Alentejo</strong>.Embora garanta ser “difícil de prever em concreto” o queo futuro empreendimento “pode trazer para a cidade de Bejae para a região”, Lopes Guerreiro acredita que este “terá umpeso muito forte na fixação de pessoas e, principalmente, nacriação de postos de trabalho qualifica<strong>do</strong>s, que ajudarão afixar muitos jovens” na região.“Acredito que esta infra-estrutura será um factor decisivopara a dinamização da economia da região e da cidade”,acrescenta Lopes Guerreiro, sublinhan<strong>do</strong> que também aonível da promoção e organização de eventos o <strong>aeroporto</strong> deBeja pode “facilitar” a sua internacionalização.O optimismo de Lopes Guerreiro face ao projecto não oimpede, contu<strong>do</strong>, de lançar o alerta para aquilo que consideraser o aparente desconhecimento que a maioria <strong>do</strong>s bejensestem relativamente aos impactos que o <strong>aeroporto</strong> poderácausar na cidade e na região.Cristina Cameirinha, empresáriaProjecto necessita ter“cabeça, tronco e membros”A empresária Cristina Cameirinha acredita que o projecto <strong>do</strong>futuro <strong>aeroporto</strong> de Beja pode vir a mudar a face da realidadeempresarial <strong>do</strong> distrito, desde que “trabalha<strong>do</strong> e vendi<strong>do</strong>”com “cabeça, tronco e membros”.“Enquanto empresária, e tal como todas as pessoas deBeja, espero que este projecto traga para a região desenvolvimentoeconómico”, revela ao “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>” a empresáriabejense, acrescentan<strong>do</strong>: “O sucesso <strong>do</strong> <strong>aeroporto</strong> de Bejadepende das instituições que estão a gerir o seu destino”.É precisamente neste enquadramento que Cristina Cameirinhasublinha a necessidade de a EDAB preparar umbom plano de marketing e promoção da nova infra-estrutura,por forma a tirar parti<strong>do</strong> de todas as suas potencialidadesde negócio. “Há empresas nacionais e internacionaisinteressadas no <strong>aeroporto</strong> que podem criar mais-valias paraa região. Se as coisas forem bem feitas, com cabeça, tronco emembros, o projecto pode trazer muita coisa para o <strong>Alentejo</strong>”,afirma com convicção.Além <strong>do</strong> mais, conclui Cristina Cameirinha, Beja precisade algo como o <strong>aeroporto</strong> para fazer face ao crescente “enfraquecimento<strong>do</strong> teci<strong>do</strong> empresarial local”.


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284 329 400 PUBLICIDADE09sexta-feira2007.09.28OPORTUNIDADEVEÍCULOSSEMINOVOS E USADOSPARA VENDAMazda B2500 Cab. Cupla 4x4 c/ AC - Cx. Metálica ........................................10/2006Mazda B2500 Cab. Cupla 4x4 c/ AC - Cx. Metálica ........................................10/2006Mazda 3HB MZ-CD 1.6 Exclusive ....................................................................03/2006Mazda B2500 4x4 Free-Style 3L Cx. Metálica .................................................09/2005Mazda 2 Diesel Comfort Plus AC (c/ Extras) ...................................................07/2005Mazda B2500 4x4 Free-Style 3L - Cx. Madeira ...............................................04/2005Mazda 6 5P MZR-CD 2.0 Exclusive Plus .........................................................11/2004Mazda B2500 4x4 Free-Style 3L - Cx. Madeira ...............................................04/2004Mazda 6Sw MZR-CD 2.0 Exclusive Plus .........................................................04/2004Mazda MX-5 1.6 I Verde c/ cap. Lona e estofos T. preto .................................07/2002Mazda 323F .......................................................................................................10/2001Mazda 323 P Diesel Van 2L ...................................................................................1999Mazda 323 S 1.5 GLX .......................................................................................12/1998Ford Focus 2.0 - 5 Door Dedan ........................................................................08/1999Opel Frontera Arizona 4x4 2.5 D ......................................................................09/1998Opel Corsa 1.0 ...................................................................................................03/1998Suzuki Vitara 1.9 Diesel ....................................................................................04/1997Mercedes Benz 300 CE Cx. Automática - Kit AMG (137.000Km) .................05/1988PAGAMENTO - PRESTAÇÕES ATÉ 84 MESES(de acor<strong>do</strong> com a idade <strong>do</strong> veículo)Entrada mínima 20%Veículos revisiona<strong>do</strong>s e inspecciona<strong>do</strong>s (IPO) com garantiaMazda CreditConsulte o concessionário MAZDA para o distrito de BejaTRIMOTOR, LDA - Tel. 284 311 560TM. 917 265 337 / 916 631 696 / 965 217 352 / 961 111 391


sexta-feira2007.09.28 10284 329 400 PUBLICIDADE<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong> n.º 76 de 28/09/2007 Única PublicaçãoCÂMARA MUNICIPAL DE MÉRTOLAEDITAL N.º 192/07JORGE PAULO COLAÇO ROSA, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Mértola:TORNA PÚBLICO, que conforme programa de concurso e caderno de encargos aprova<strong>do</strong>s emreunião de Câmara de 04.04.2007 e deliberação da Assembleia Municipal de 24.04.2007, estáaberto concurso público para venda de 16 (dezasseis) lotes de terreno para construção urbanano Loteamento Municipal ZE2 em Mértola, nas seguintes condições:1 – Modalidade – HASTA PÚBLICA, a realizar no dia 16 de Outubro de 2007, pelas 10h30, noSalão Nobre <strong>do</strong>s Paços <strong>do</strong> Concelho, á Praça Luís de Camões em Mértola;2 – A base de licitação para a venda <strong>do</strong>s lotes de terreno é a seguinte:Lote 1 – destina<strong>do</strong> a construção urbana, com a área de 770,9m2, €17.500 (dezassete mil equinhentos euros);Lote 2 – destina<strong>do</strong> a construção urbana, com a área de 880,6m2, €17.500 (dezassete mil equinhentos euros);Lote 3 – destina<strong>do</strong> a construção urbana, com a área de 892,0m2, €17.500 (dezassete mil equinhentos euros);Lote 4 – destina<strong>do</strong> a construção urbana, com a área de 877,5m2, €17.500 (dezassete mil equinhentos euros);Lote 5 – destina<strong>do</strong> a construção urbana, com a área de 832,5m2, €17.500 (dezassete mil equinhentos euros);Lote 6 – destina<strong>do</strong> a construção urbana, com a área de 759,1m2, €17.500 (dezassete mil equinhentos euros);Lote 7 – destina<strong>do</strong> a construção urbana, com a área de 768,0m2, €17.500 (dezassete mil equinhentos euros);Lote 8 – destina<strong>do</strong> a construção urbana, com a área de 783,7m2, €22.500 (vinte e <strong>do</strong>is mil equinhentos euros);Lote 9 – destina<strong>do</strong> a construção urbana, com a área de 783,7m2, €22.500 (vinte e <strong>do</strong>is mil equinhentos euros);Lote 10 – destina<strong>do</strong> a construção urbana, com a área de 783,7m2, €22.500 (vinte e <strong>do</strong>is mil equinhentos euros);Lote 11 – destina<strong>do</strong> a construção urbana, com a área de 1.265,6m2, €27.500 (vinte e sete mil equinhentos euros);Lote 12 – destina<strong>do</strong> a construção urbana, com a área de 2.145,2m2, €27.500 (vinte e sete mil equinhentos euros);Lote 13 – destina<strong>do</strong> a construção urbana, com a área de 1.183,9m2, €27.500 (vinte e sete mil equinhentos euros);Lote 14 – destina<strong>do</strong> a construção urbana, com a área de 777,3m2, €27.500 (vinte e sete mil equinhentos euros);Lote 15 – destina<strong>do</strong> a construção urbana, com a área de 768,9m2, €27.500 (vinte e sete mil equinhentos euros);Lote 16 – destina<strong>do</strong> a construção urbana, com a área de 654,6m2, €22.500 (vinte e <strong>do</strong>is mil equinhentos euros);3 – Os lanços mínimos serão de €250,00 (duzentos e cinquenta euros) ou seus múltiplos;4 – To<strong>do</strong>s os interessa<strong>do</strong>s deverão formalizar uma comunicação simples, devidamente datadae assinada, dirigida ao Vice-Presidente da Câmara, informan<strong>do</strong> que pretende candidatar-se aoconcurso de compra de um lote de terreno para construção urbana no Loteamento MunicipalZE2 em Mértola, onde se identifi ca com nome, idade, esta<strong>do</strong> civil; nº <strong>do</strong> Bilhete de Identidade enº Identifi cação Fiscal, morada, profi ssão e local onde é exercida, acompanhada de fotocópia <strong>do</strong>Bilhete de Identidade;5 – Os interessa<strong>do</strong>s que não apresentem candidatura podem comparecer na hasta pública eparticipar na licitação desde que muni<strong>do</strong>s com os <strong>do</strong>cumentos pessoais, sen<strong>do</strong> atribuída preferência,em caso de igualdade de proposta, ao concorrente que apresentou proposta escritaantecipadamente;6 – A adjudicação provisória far-se-á ao concorrente que melhor preço oferecer;7 – A adjudicação defi nitiva será efectuada na reunião ordinária da Câmara Municipal que imediatamentese seguir;8 –. To<strong>do</strong>s os interessa<strong>do</strong>s podem solicitar informações relativas ao concurso, no Serviço dePatrimónio da Câmara Municipal de Mértola, à Praça Luís de Camões, em Mértola, ou através<strong>do</strong> telefone 286 610 100;Para constar, se publica este e outros de igual teor aos quais vai ser dada a devida publicidade,mediante afi xação nos lugares de estilo e nos jornais “Diário <strong>do</strong> Sul” e “<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong>”.Mértola, 25 de Setembro de 2007O Vice-Presidente da Câmara Municipal,(assinatura ilegível)/Jorge Paulo Colaço Rosa/ELECTRICISTA / MECÂNICOA Lagoalva procura Electricista / Mecânico para o seu serviço no <strong>Alentejo</strong>.Exige-se:12º ano ou equivalenteFormação específi caConhecimento de inglêsSenti<strong>do</strong> de responsabilidadeResidência na zona de BejaOferece-se: Formação contínuaOrdena<strong>do</strong> compatívelEstabilidadeBom ambiente de trabalhoRegalias em vigor na empresaAs respostas devem ser enviadas - acompanhadas de Curriculum Vitae detalha<strong>do</strong> com foto e coma indicação da respectiva referência - para:Lagoalva - Equipamentos e Serviços, Lda.Quinta da Lagoalva de Cima – 2090-222 AlpiarçaTel: + 351 243 559 070 / Fax: + 351 243 557 266E-mail: geral@lagoalva.ptwww.lagoalva.ptSÃO MATIAS†- Faleceu a Exma. Sra. D.MARIANA BÁRBARA NUNESSOUSA, de 77 anos, natural deSão Matias - Beja, solteira. Ofuneral a cargo desta Agênciarealizou-se no passa<strong>do</strong> dia 19, daIgreja Paroquial de São Matias,para o cemitério local.BEJA†- Faleceu a Exma. Sra. D.MARIA LÚCIA MARUJO GUER-REIRO, de 78 anos, natural deCabeça Gorda - Beja, solteira.O funeral a cargo desta Agênciarealizou-se no passa<strong>do</strong> dia 25, daIgreja Paroquial <strong>do</strong> Carmo para ocemitério de Nossa Senhora dasNeves.LuísPayne PereiraMédico DentistaConsultas em BejaClínica <strong>do</strong> JardimPraça Diogo Fernandes,N.º11 – 2ºTel. 284 329 975Dr. José LoffAtendimento de urgênciasPrótese fi xa e removível.Estética dentáriaCirurgia oral/ Implantologia.Aparelhos fi xos e removíveisVÁRIOS ACORDOSConsultas:de segunda a sexta-feira,das 9h30 às 20h00Rua de Mértola, n.º 43 – 1º Esq.ºTel. 284 321 304 7800-475 BEJAMINA SÃO DOMINGOS /SANTANA DE CAMBAS†- Faleceu o Exmo. Sr. PLÁCIDOVICENTE FIALHO, de 88 anos,natural de Corte <strong>do</strong> Pinto - Mértola,viúvo. O funeral a cargo destaAgência realizou-se no passa<strong>do</strong>dia 20, da Casa Mortuária daMina de São Domingos, para ocemitério de Santana de Cambas.NOSSA SENHORADAS NEVES†- Faleceu o Exmo. Sr. SEBAS-TIÃO DA SILVA SILVESTRE, de74 anos, natural de Santa Mariada Feira - Beja, viúvo. O funerala cargo desta Agência realizouseno passa<strong>do</strong> dia 26, da CasaMortuária de Nossa Senhora dasNeves, para o cemitério local.BEJA†- Faleceu o Exmo. Sr. ANTÓNIOJOSÉ ENGRÁCIO, de 54 anos,natural de Vale de Açor - Mértola,casa<strong>do</strong> com a Exma. Sra. D.Edite Maria Ramos GalambinhaEngrácio. O funeral a cargo destaAgência realizou-se no passa<strong>do</strong>dia 22, da Igreja Paroquial <strong>do</strong>Carmo para o cemitério de Beja.BEJA†- Faleceu o Exmo. Sr. DR. LU-CIANO JOSÉ GRAZINA, de 87anos, natural de Cabeça Gorda-Beja, casa<strong>do</strong> com a Exma. Sra.D. Gertrudes da Graça Delga<strong>do</strong>Grazina. O funeral a cargo destaAgência realizou-se no passa<strong>do</strong>dia 26, da Igreja Paroquial <strong>do</strong>Carmo para o cemitério de Beja.Às famílias enlutadas apresentamos as nossas mais sinceras con<strong>do</strong>lências.Consulte esta secção em www.funerariapax-julia.pt<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong> n.º 76 de 28/09/2007 Única PublicaçãoCARTÓRIO NOTARIAL DE CASTRO VERDEA CARGO DO NOTÁRIO,JOSÉ FRANCISCOCOLAÇO GUERREIROCertifi co, para efeitos de publicação, que neste Cartório, no Livrode Escrituras Diversas nº 66 – A, de folhas 70 a 71, se encontraexarada uma escritura de Justifi cação, outorgada no dia dezassetede Setembro de <strong>do</strong>is mil e sete, na qual Luísa das DoresColaço, casada no regime separação de bens com João ColaçoMestre, natural da freguesia de Senhora da Graça de Padrões,concelho de Almodôvar, residente na Rua Gonçalves Correia,n.º10, em Castro Verde, declarou que é <strong>do</strong>na e legítima possui<strong>do</strong>ra,com exclusão de outrém, <strong>do</strong> seguinte prédio: Urbano, constituí<strong>do</strong>por uma parcela de terreno, destina<strong>do</strong> a quintal, sito emSenhora da Graça de Padrões, na dita freguesia de Senhora daGraça de Padrões, com área descoberta de cento e trinta metrosquadra<strong>do</strong>s, que confronta <strong>do</strong> norte e <strong>do</strong> nascente com Herdade<strong>do</strong> Reguengo, <strong>do</strong> sul com José Manuel Colaço Mestre, e <strong>do</strong> poentecom via pública, inscrito na respectiva matriz predial, sob oartigo 578, com valor patrimonial actual, igual ao que lhe atribuemde duzentos e quarenta euros.Que o referi<strong>do</strong> prédio veio á sua posse há mais de vinte anos, emdia e mês que não pode precisar, mas no ano de mil novecentose oitenta, por compra efectuada a José da Lança Guerreiro,já faleci<strong>do</strong>, residente que foi no indica<strong>do</strong> Monte <strong>do</strong> Zambujal daVárzea da Forca.Que a compra foi meramente verbal, nunca formalizada por escriturapública, motivo pelo qual não dispõe <strong>do</strong> título que lhe permitaefectuar o respectivo registo de aquisição na competente Conservatória<strong>do</strong> Registo Predial.Que esta posse tem si<strong>do</strong> exercida à vista de toda a gente, de umaforma pacífi ca e no gozo e fruição <strong>do</strong> prédio como sua verdadeira<strong>do</strong>na, nomeadamente utilizan<strong>do</strong>-o, para cultivo e arrecadação, efoi ela que suportou os encargo inerentes, designadamente aslimpezas e os pequenos arranjos necessários à sua conservação,bem como a respectiva contribuição autárquica.Que esta posse em nome próprio, pacífi ca, contínua e pública, hámais de vinte anos, conduziu à aquisição <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> imóvel porusucapião, que, pela presente escritura, invoca, para efeitos deprimeira inscrição no registo predial, da<strong>do</strong> não poder comprovaresta forma de aquisição por mais nenhum título extrajudicial.Está conforme.Cartório Notarial de Castro Verde,aos 17 de Setembro de 2007.O Notário,(Assinatura ilegível)José Francisco Colaço Guerreiro


284 329 400 PUBLICIDADE 11 sexta-feira2007.09.28<strong>Correio</strong> <strong>Alentejo</strong> nº 76 de 28/09/2007 Única PublicaçãoCARTÓRIO NOTARIAL DE LISBOAMARTA CHALAÇACertifico para efeitos de publicação que por escritura lavrada neste Cartório em dezanove de Setembro de <strong>do</strong>is mile sete, exarada a folhas trinta e três e seguintes <strong>do</strong> livro de Notas para Escrituras Diversas número Cento e Noventae Dois – A, foi lavrada uma escritura de Justificação Notarial na qual, JOAQUINA DAS DORES BATISTA COIMBRAREBOUTA e mari<strong>do</strong>, AFONSO DA COSTA REBOUTA, casa<strong>do</strong>s no regime da comunhão geral, naturais ela dafreguesia e concelho da Vidigueira e ele da freguesia de Felgar, concelho de Torre de Moncorvo, residentes na RuaJoão das Regras, número 10, segun<strong>do</strong> andar direito, em Odivelas, NIF 119 418 428 e 119 418 436, são <strong>do</strong>nos e legítimospossui<strong>do</strong>res, com exclusão de outrém, <strong>do</strong> prédio urbano sito na Estrada de Cuba, lugar, freguesia e concelhode Vidigueira, que é uma morada de casas de rés-<strong>do</strong>-chão e quintal, com a superfície coberta de cinquenta metrosquadra<strong>do</strong>s e descoberta de duzentos e vinte cinco metros quadra<strong>do</strong>, confrontan<strong>do</strong> <strong>do</strong> norte com Luís António Lança,<strong>do</strong> sul com Manuel Ferro, <strong>do</strong> nascente com Manuel Marques e <strong>do</strong> poente com a Estrada de Cuba, não descrito naConservatória <strong>do</strong> Registo Predial da Vidigueira e inscrito na matriz predial urbana da freguesia da Vidigueira sobo artigo número 409, com o valor patrimonial tributário e atribuí<strong>do</strong> de mil duzentos e cinquenta e três euros e sessentae um cêntimos, onde se mostra averba<strong>do</strong> a favor de José Joaquim Carapinha, mora<strong>do</strong>r na Vidigueira;Que no ano de mil novecentos e sessenta e cinco, então no esta<strong>do</strong> de solteira – posto que somente no ano demil novecentos e sessenta e sete viria a contrair casamento com o seu actual cônjuge – ela ora primeira outorganteajustou verbalmente com Caetana Augusta Bordalo, viúva <strong>do</strong> atrás referi<strong>do</strong> José Joaquim Carapinha, que comeste fora casada no regime da comunhão geral e que a ele sucedeu como sua única herdeira, chamada pela lei, a<strong>do</strong>ação <strong>do</strong> menciona<strong>do</strong> imóvel, sem que, contu<strong>do</strong>, a competente escritura alguma vez tivesse si<strong>do</strong> celebrada, nãofican<strong>do</strong>, por conseguinte, a dispor de título formal que lhe permita o registo de aquisição <strong>do</strong> predito prédio no registopredial;Que, porém, entrou desde logo na posse e fruição <strong>do</strong> prédio, habitan<strong>do</strong>-o, nele toman<strong>do</strong> as suas refeições e pernoitan<strong>do</strong>,receben<strong>do</strong> no mesmo familiares e amigos e a correspondência postal para ali endereçada em nome delajustificante, promoven<strong>do</strong> e custean<strong>do</strong> todas as obras e intervenções necessárias para a reparação e conservação<strong>do</strong> referi<strong>do</strong> imóvel e pagan<strong>do</strong> <strong>do</strong> seu bolso, desde então, todas as contribuições, impostos e taxas respectivos, bemcomo os consumos de água e de electricidade, posse que, após a celebração <strong>do</strong> seu casamento, passou a serexercida, nos mesmos moldes, agora por ela e também pelo respectivo cônjuge.Que esta posse foi sempre exercida sem qualquer forma de violência, sem interrupções, à vista de toda a gente esem oposição de ninguém, agin<strong>do</strong> eles justificantes na perfeita e completa convicção de que o referi<strong>do</strong> prédio lhespertencia e efectivamente pertence.Que, assim, esta posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio <strong>do</strong> menciona<strong>do</strong> imóvel desde o referi<strong>do</strong> anode mil novecentos e sessenta e cinco, portanto à mais de vinte anos, conduziu à aquisição <strong>do</strong> cita<strong>do</strong> prédio porusucapião, causa de aquisição que invocam para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo predial.Conferin<strong>do</strong> está conforme não haven<strong>do</strong> nada que restrinja, omita, amplie, modifique ou condicione o que foi certifica<strong>do</strong>.Lisboa, Cartório Notarial aos vinte e um de Setembro de <strong>do</strong>is mil e sete.A Notária,(Assinatura Ilegível)Lic. Maria Marta de Matos Ferreira Chalaça das Neves


sexta-feira2007.09.28 12CORREIO DESPORTIVOFUTEBOL • MODALIDADES • CLUBES • ASSOCIAÇÕES • DESPORTO ESCOLARESTÁDIO DA LUZ CHEIO PARA O DÉRBIOs benfiquistas prometem encher o Estádioda Luz este sába<strong>do</strong>, 29, quan<strong>do</strong> os encarna<strong>do</strong>sreceberem o rival Sporting. O regressode Luisão deve ser a novidade na equipapara o jogo agenda<strong>do</strong> às 19h15 (SportTV 1).LIEDSON EM DÚVIDA PREOCUPA LEÕESO avança<strong>do</strong> brasileiro Liedson é a grandedúvida <strong>do</strong> Sporting para a deslocação aoreduto <strong>do</strong> rival Benfica. O golea<strong>do</strong>r <strong>do</strong>sleões esteve para<strong>do</strong> por lesão durante asemana e não é certa a sua recuperação.DRAGÕES RECEBEM VIZINHO DO BESSAMotiva<strong>do</strong> pela liderança no campeonato,o FC Porto quer manter o pecúlio100% vitorioso na Liga diante <strong>do</strong> vizinho(e aflito) Boavista. Jogo agenda<strong>do</strong>para as 21h15 de sába<strong>do</strong>, 29 (TVI).Futebol. João Pedro Pacheco, director desportivo <strong>do</strong> emblema de Castro Verde, não rejeita subida“3ª Divisão não ficamal ao Castrense”Dirigente garante que plantel àsordens de Carlos Simão foi construí<strong>do</strong>para lutar pelo primeiro lugar.FC Castrense arrebatou no fim-de-semana,pela segunda vez consecutiva, oTorneio da Rádio Castrense.CARLOS PINTOFrontal e directo, o director desportivo <strong>do</strong> FC Castrenseassume a conquista <strong>do</strong> título distrital como a grandeprioridade da nova temporada. Em entrevista ao “<strong>Correio</strong><strong>Alentejo</strong>”, João Pedro Pacheco garante que o planteldeste anos é mais barato que a equipa de 2006-2007 e elegeDesportivo de Beja, Ferreirense, Moura e FC Serpa como osgrandes rivais <strong>do</strong> FC Castrense na luta pelo “Distritalão”.Vencer o Torneio da Rádio Castrense é um bom prenúncio parauma época que desejam com muitas vitórias…É uma vitória que é muito importante para nós. Foi uma equipaque fizemos com muito cuida<strong>do</strong>. E para premiar esta equipanada como uma vitória no Torneio da Rádio Castrense.To<strong>do</strong>s apontam o FC Castrense como candidato ao título. Subirde divisão é, de facto, um objectivo vosso?O objectivo <strong>do</strong> FC Castrense é sempre o primeiro lugar. Éuma equipa que não pode lutar por outro lugar que não oprimeiro, pois já tem um grande historial. Não quer dizerque seja campeão, mas a equipa que o FC Castrense formoué para estar nos primeiros lugares. E, se possível, ser campeã.Não subir será sinónimo de frustração?Se o FC Castrense não subir não acontece nada. Não temosque subir à força. Mas se o FC Castrense subir com estaequipa será bom para o clube, até porque foi uma equipaconstruída com muito sacrifício.Quais foram os trunfos utiliza<strong>do</strong>s para reunir em Castro Verdeeste bom lote de joga<strong>do</strong>res?O FC Castrense é sempre um clube que tem boas condições.E além <strong>do</strong> mais, o FC Castrense nunca ficou a dever tostãonenhum a ninguém. É sempre um objectivo <strong>do</strong> clube pagartu<strong>do</strong> até ao fim. Se não houver orçamento para contratarmosto<strong>do</strong>s os joga<strong>do</strong>res que desejamos, temosde jogar mais baixo.É um plantel muito caro?Não! Este plantel é mais barato que o dapassada época.Assumem o objectivo da subida. Quempoderá entrar convosco nessa “corrida”?O Desportivo de Beja, o Ferreirense, oFC Serpa, o Moura AC… São estas asequipas que, acho, vão fazer frenteao FC Castrense, pois também estãoapetrechadas com joga<strong>do</strong>resde qualidade.É de esperar um campeonatocom mais qualidade?É para haver mais qualidade…Mas às vezes isso nãoacontece e nem sempre ascoisas são como queremos.Ainda há muitos campospela<strong>do</strong>s e é sempre muitocomplica<strong>do</strong> jogar nessescampos.Esta experiência enquantodirector desportivo é paracontinuar?Para o ano, em princípio,ainda espero ser directordesportivo <strong>do</strong> FC Castrense.São <strong>do</strong>is anos de mandatoe se assumi isto é paralevar até ao fim.Para ser director desportivo na 3ªdivisão nacional?Para o FC Castrense e para os sócios era bom.A 3ª divisão não fica mal ao FC Castrense.Castrense conquista torneio em Castro VerdeO FC Castrense foi o grande vence<strong>do</strong>rda sétima edição <strong>do</strong> Torneiode Futebol da Rádio Castrense, depoisde derrotar na grande final dacompetição o Desportivo de Almodôvar(2-1). Esta foi a terceira vez, asegunda de forma consecutiva, quea turma de Castro Verde arreca<strong>do</strong>uo primeiro lugar na prova, que aolongo <strong>do</strong> fim-de-semana, dias 22 e23, juntou centenas de adeptos noMunicipal 25 de Abril, em CastroVerde.No jogo de atribuição <strong>do</strong> tercei-ro e quarto lugar, o FC São Marcosfoi mais feliz que o Entradense etriunfou por 4-3 nas grandes penalidades,uma vez que no final <strong>do</strong>encontro se verificou um empate auma bola.No plano individual, HélderBrás, <strong>do</strong> Entradense, acabou porser o melhor marca<strong>do</strong>r <strong>do</strong> torneio(com três golos), enquanto queLuís Aurélio, jovem avança<strong>do</strong> <strong>do</strong>FC Castrense, foi eleito o melhorjoga<strong>do</strong>r da competição. Este últimoprémio resultou da votação secretaefectuada pelos treina<strong>do</strong>resdas quatro equipas participantesno torneio.Para Fernan<strong>do</strong> Cotovio, directorda Rádio Castrense, o balanço <strong>do</strong>torneio foi “bastante positivo”. “Foium bom ensaio para as equipas euma grande festa para o futebolregional”, disse ainda Fernan<strong>do</strong>Cotovio, desejan<strong>do</strong> “felicidadesdesportivas aos quatro emblemasparticipantes” na prova e garantin<strong>do</strong>a realização <strong>do</strong> torneio em2008.


CORREIO DESPORTIVO13sexta-feira2007.09.28Atletismo. Gala <strong>do</strong>s Campeões realiza-se no sába<strong>do</strong>, 29Associação coroacampeões distritaispub.Rute Limpo, da JDN, conquistou 12 títulos distritais em 2006-2007Rute Limpo e Ricar<strong>do</strong>Amaro são os atletas maispremia<strong>do</strong>s. Colectivamente, odestaque vai para a JDN.O atletismo <strong>do</strong> distrito de Beja vai estar emfesta no próximo sába<strong>do</strong>, 29, com a realizaçãode mais uma Gala <strong>do</strong>s Campeões, queterá como palco as instalações <strong>do</strong> InstitutoPortuguês da Juventude (IPJ) em Beja. A játradicional iniciativa da Associação de Atletismode Beja (AAB) vai decorrer a partir das15h30 e tem por objectivo prestar homenagemaos campeões distritais da temporada2006-2007.Colectivamente, a grande vence<strong>do</strong>ra daépoca foi a equipa da Juventude Desportivadas Neves (JDN), com 34 títulos, seguida dasformações <strong>do</strong> Clube da Natureza de Alvito(CNA), com seis títulos, e Entradense e BejaAtlético Clube (BAC), com quatro títuloscada.No plano individual, o grande destaquevai para os atletas juvenis Rute Limpo e Ricar<strong>do</strong>Amaro, ambos da JDN, que arrecadaram,respectivamente, 12 e 11 títulos distritais.Telma Guerreiro (JDN) com sete títulos,Pedro Pica<strong>do</strong> e Roberto Antunes (ambos daJDN) e Cátia Megulhão (Bairro da Concei-ção) com seis títulos foram os outros atletasem maior destaque ao longo da época 2006-2007.Campeões <strong>do</strong> <strong>Alentejo</strong>. Além <strong>do</strong>s campeõesdistritais, a AAB vai aproveitar a realizaçãoda sua Gala <strong>do</strong>s Campeões para homenageartambém os atletas baixo-alentejanos que nodecorrer da passada temporada alcançaramtítulos de campeão <strong>do</strong> <strong>Alentejo</strong>.Entre estes, destaca-se Gastão Pronto,atleta sénior da JDN, que em 2006-2007 arreca<strong>do</strong>uo título de campeão <strong>do</strong> <strong>Alentejo</strong> nos200 metros e nos 400 metros barreiras.Foram também campeões <strong>do</strong> <strong>Alentejo</strong>Carlos Valério, <strong>do</strong> NAR Messejana (cortamatoem inicia<strong>do</strong>s); Rute Limpo, da JDN(salto em comprimento em juvenis); InêsBartolomeu, <strong>do</strong> NAR Messejana (400 metrosem juvenis); Ricar<strong>do</strong> Amaro, da JDN (saltoem altura em juvenis); Celso Graciano, <strong>do</strong>BAC (1.500 metros em juniores); Pedro Fontes,da Zona Azul (100 metros em juniores);Carlos Papacinza, <strong>do</strong> CNA (800 metros emjuniores); Ana Amaro, da JDN (lançamento<strong>do</strong> peso em seniores); Ana Mestre, da JDN(lançamento <strong>do</strong> dar<strong>do</strong> em seniores); CátiaMergulhão, <strong>do</strong> Bairro da Conceição (saltoem altura em seniores); Bruno Silveira, daJDN (lançamento <strong>do</strong> peso em seniores), eMicael Nóbrega, JDN (lançamento <strong>do</strong> dar<strong>do</strong>em seniores).FutsalMineiro não entrano campeoantoA Associação de Futebol de Beja (AFB) indeferiuo pedi<strong>do</strong> <strong>do</strong> Mineiro Aljustrelense,que pretendia inscrever uma equipa nocampeonato distrital de futsal, apesar de oprazo legal para o efeito já ter expira<strong>do</strong>. Adecisão da direcção da AFB teve por baseo facto de não haver unanimidade entreos clubes já inscritos na prova quanto àentrada <strong>do</strong> Mineiro no campeonato, umasituação que causa “profunda tristeza” aopresidente <strong>do</strong>s tricolores, Nelson Brito.Recorde-se que a pretensão <strong>do</strong> MineiroAljustrelense de entrar no distrital de futsalnasceu da desistência <strong>do</strong> Operário de Riode Moinhos, cujos joga<strong>do</strong>res contactarama direcção <strong>do</strong> emblema da vila das minasno senti<strong>do</strong> desta avançar com uma equipae assim permitir que os atletas continuassema jogar juntos.Taça de PortugalMoura atrasa<strong>do</strong>e elimina<strong>do</strong>O adeus <strong>do</strong> Moura AC à Taça de Portugal ficoumarcada por um episódio insólito. Istoporque inicialmente a partida em Évora,diante <strong>do</strong> Juventude, estava agendada paraas 16h00, mas acabou por ser antecipadauma hora sem que a formação da cidadasalúquiafosse devidamente notificada. Talsituação levou a que os mourenses chegassema Évora em cima da hora <strong>do</strong> jogo, ten<strong>do</strong>entra<strong>do</strong> em campo à pressa e sem realizaros habituais exercício de aquecimento.O resulta<strong>do</strong> foi uma derrota por quatrobolas a zero e uma grande insatisfação porparte <strong>do</strong>s responsáveis pelo Moura AC faceao sucedi<strong>do</strong>. Em declarações ao “CA”, opresidente Hélder Feliciano assegura quevai “pedir responsabilidades a quem dedireito”, apesar de garantir que, desportivamente,a questão está resolvida.


sexta-feira2007.09.28 14GUI’ ARTECULTURA • EXPOSIÇOES • ESPECTÁCULOS > teatro | cinema | música | tv | radio | video] • GENTES • MODA • SAÍDAS > festas | discotecas] • PRAZERES > viagens | restaurantes | livros] • SERVIÇOS> farmácias | telefones úteis ] • TEMPOPESCA DESPORTIVA EM MÉRTOLAO CPDM Os Amigos <strong>do</strong> Guadiana promoveeste <strong>do</strong>mingo, 30, a partir das 9h00, a sextaedição da maratona a pares de pesca desportiva.A prova vai ter lugar em Mértola,nas margens <strong>do</strong> rio Guadiana.TEATRO EM VILA NOVA DA BARONIAOs conheci<strong>do</strong>s actores Rosa <strong>do</strong> Canto eJoão Loy interpretam esta sexta-feira, 28,a partir das 21h30, a peça “Não VenhasAtrás de Mim” no Centro Cultural deVila Nova da Baronia.HOMLET NO PALCO DO PAX JULIAA Homlet - Companhia de Teatro daSociedade Capricho Bejense, apresentaàs 16h30 deste sába<strong>do</strong>, 29, no PaxJulia, uma reposição da peça “Sonhode Uma Noite de Verão”.GUIA CULTURALEXPOSIÇÕES | 13BEJA Museu Botânico da ESABAté 30 de Setembro“O Passa<strong>do</strong> está Presente ou Uma LongaHistória <strong>do</strong>s Fósseis Vivos” Museu Episcopal/ Igreja <strong>do</strong>s PrazeresAté 30 de Dezembro“Nas Asas da Aurora - Tesouros da Igrejade Beja” Galeria <strong>do</strong>s EscudeirosAté 21 de Outubro“Pintei um Jardim, Escondi-me lá Dentro”,pintura de Jorge GuimarãesBARRANCOS Posto de TurismoAté 29 de OutubroExposição colectiva de artes decorativasCUBA Biblioteca MunicipalPinturas <strong>do</strong>s alunos <strong>do</strong> ensino pré-escolarda EBI de Cuba e “Aldeia Reciclada”,trabalhos <strong>do</strong> Atelier Art Attack/ DicasFERREIRA DO ALENTEJO Museu Municipal“Meninos de Ontem e de Hoje: Sonhos eBrincadeiras” Galeria de Arte/ Capela de S. AntónioAté 30 de SetembroFotografia de Pedro Inácio Posto de TurismoAté 12 de OutubroArtes decorativas de Célia PirocasMÉRTOLA Convento de São FranciscoAté 1 de Dezembro“O Bom, o Mau e o Vilão - Arte cinéticade Christiann Zwanniken”ODEMIRA Zona RibeirinhaAté 29 de Outubro“Arte no Rio”, mostra de artes plásticasVIDIGUEIRA Posto de TurismoAté 7 de Outubro“Devaneio”, pintura de Luís Aires Museu MunicipalAté 7 de Outubro“Ao Alcance <strong>do</strong> Olhar”, fotografia deJorge Salva<strong>do</strong>rCINEMA | 8ALJUSTRELCine-teatro OrientalTáxiDomingo | dia 23 | 21h30ALMODÔVARCine-teatro MunicipalGolpe Quase PerfeitoSexta | dia 28 | 21h30BEJAPax Julia Teatro MunicipalStill Life - Natureza MortaTerça | dia 2 | 21h30CASTRO VERDECine-teatro MunicipalOs Simpsons - O FilmeSexta | dia 28 | 21h30Iniciativa. Festival <strong>do</strong> Amor promove mais 20 iniciativas no centro da cidadeAmor à soltana cidade de BejaFestival <strong>do</strong> Amorarranca esta sexta-feirae dura até ao próximo<strong>do</strong>mingo. Beja rende-seà paixão!Apartir desta sexta-feira edurante o fim-de-semana, ocentro de Beja volta a “embrulhar-se”numa aura de paixão esedução. Na rua está mais um Festival<strong>do</strong> Amor, que regressa <strong>do</strong>isanos depois, na Praça da República.Não faltam barraquinhas debeijos, petiscos afrodisíacos, astrólogose videntes com previsões,música, teatro, exposições, livrosnovos e conversas sobre assuntos<strong>do</strong> coração.A iniciativa é promovida pelaRegião de Turismo Planície Dourada(RTPD) e põe no centro daRevisitar o amorde Fialho de AlmeidaVai ser lançada durante o Festival <strong>do</strong> Amoruma colecção de 10 histórias de amor “retiradasaqui e ali” da obra narrativa <strong>do</strong> escritoralentejano Fialho de Almeida. Compila<strong>do</strong>pelo jornalista Paulo Barriga, a edição deAmor? surge no ano em que se assinalam os150 anos <strong>do</strong> nascimento de Fialho de Almeida.Segun<strong>do</strong> Paulo Barriga, trata-se de um livro“interessante” porque permite regressar aFialho “através <strong>do</strong> mais inespera<strong>do</strong> <strong>do</strong>s temas:o amor. Refira-se, por outro la<strong>do</strong>, que a publicaçãoconta com um texto introdutório <strong>do</strong>faleci<strong>do</strong> jornalista Pedro Ferro que, na ópticade Barriga, “foi o maior ‘fialhista’ de que hámemória”. O livro tem chancela da editora100Luz, de Castro Verde, e o apoio da AssociaçãoLongitude Zero, de Baleizão. O lançamentoestá previsto para o dia 30 de Setembro, às17h30, na cafetaria <strong>do</strong> Teatro Pax Júlia.sua programação a figura bejensede Soror Mariana Alcofora<strong>do</strong>, afreira que viveu uma grande históriade amor.“O festival pretende promoverBeja, exploran<strong>do</strong> e valorizan<strong>do</strong> oimaginário romântico de MarianaAlcofora<strong>do</strong>, através de diversasiniciativas relacionadas como amor”, explica Vítor FernandezSilva, presidente da RTPD.Com o objectivo de “promovero turismo no centro histórico deBeja, dan<strong>do</strong>-lhe vida”, o Festival<strong>do</strong> Amor tem um autêntico cardápiocom mais de 20 iniciativas.O festival arranca esta sextafeira,28, às 18h00, com a aberturada Feira <strong>do</strong> Amor, o “coração” <strong>do</strong>evento que vai decorrer na Praçada República, ao longo <strong>do</strong>s trêsdias. Uma sessão de declamaçãode poesia erótica, por Rui Unas eLuís Graça, seguida da sensualidadee <strong>do</strong> glamour das músicas <strong>do</strong>projecto português La Vie en Rose,que explora um encontro entreas culturas francesa, portuguesae brasileira, vão marcar a primeira“noite de amor”. Para hoje estáainda reserva<strong>do</strong> um “show transformista”com o actor cómicobrasileiro Gilberto Costa, tambémconheci<strong>do</strong> como “Bang Bang Ladesh”,o travesti português “LindaXennon” e o britânico “ArmaniD’Vyne”.A peça “As vampiras Lésbicasde So<strong>do</strong>ma”, pela Companhia deTeatro <strong>do</strong> Chia<strong>do</strong>, um espectáculode homenagem ao compositorbrasileiro Vinicius de Moraes, e oconcerto <strong>do</strong> popular fadista RouxinolFaduncho, a personagemcriada pelo actor Marco Horácio,prometem “amor com humor” nanoite de sába<strong>do</strong> <strong>do</strong> festival.O espectáculo cómico “É PorAqui...”, também pela Companhiade Teatro <strong>do</strong> Chia<strong>do</strong>, a sessãode curtas-metragens “Paris, JeT’aime”, com a exibição de umacolectânea de pequenas históriasde amor, são algumas das ofertas<strong>do</strong> último dia <strong>do</strong> evento.“O Amor Pelos Outros”, uma colectivade artes plásticas cujo valorarrecada<strong>do</strong> com a venda das obrasirá reverter a favor de instituiçõesde caridade, e uma exposição dequadros inspira<strong>do</strong>s em MarianaAlcofora<strong>do</strong>, <strong>do</strong> pintor Leonel Borrela,são as mostras que vão estarpatentes ao público durante o festival.As “Jornadas <strong>do</strong> Amor”, comconversas sobre assuntos relaciona<strong>do</strong>scom a temática, sessões decontos, um espectáculo de dança<strong>do</strong> ventre, oficinas de escrita eróticae comida afrodisíaca, ateliersde reiki, reflexologia e massagens,sessões de yoga e de “meditaçãopelo amor incondicional”, são outrasofertas <strong>do</strong> festival.FERREIRA DO ALENTEJOAuditório da Biblioteca MunicipalEvan, O To<strong>do</strong> PoderosoSexta a <strong>do</strong>mingo | dias 28 a 30 | 21h30MOURACine-teatro CaridadeA Última LegiãoSexta a <strong>do</strong>mingo | dias 28 a 30 | 21h45ODEMIRACine-teatro Camacho CostaTransformersSexta | dia 28 | 21h30SERPACine-teatro MunicipalGolpe Quase PerfeitoSexta e <strong>do</strong>mingo | dias 28 e 30 | 21h45


GUI’ ARTE15sexta-feira2007.09.28Festival. Sexta edição da BITIJ reúne companhias de teatro ama<strong>do</strong>ras de seis paísesJodicus mostrateatro <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>Entre 1 e 7 de Maio,Beja e Cabeça Gordarecebem companhiasde seis países para a 6ªedição da Bienal Internacionalde Teatro paraa Infância e Juventude.A cidade de Beja e a aldeia de CabeçaGorda serão os grandes palcosda 6ª edição da Bienal Internacionalde Teatro para a Infânciae Juventude (BITIJ), que se realizaentre 1 e 7 de Outubro, promovidapelo grupo de teatro Jodicus.Rogério Fialho, presidente dacompanhia baixo-alentejana, dizque as expectativas para a ediçãodeste ano “são as melhores, ten<strong>do</strong>em conta as últimas edições e oempenho posto nesta”.O responsável julga que o alargamentoda oferta de espectáculos,sobretu<strong>do</strong> aqueles que terão lugarnas Portas de Mértola, em Beja,irá contribuir para dar a conhecertrabalhos às pessoas que circulemno local e, ao mesmo tempo, “servirigualmente de divulgação aosespectáculos que se irão acontecerno Pax Julia”.Este ano a BITIJ conta com apresença de companhias de teatroama<strong>do</strong>r de seis países. Portugal,Espanha, República Checa, Roménia,Alemanha e Brasil estão representa<strong>do</strong>snos cartazes deste eventoque apresentará 25 espectáculosde teatro e de marionetas que sedistribuirão pela Sala Estúdio epelo Auditório <strong>do</strong> Teatro Pax Julia,Portas de Mértola e Casa <strong>do</strong> Povode Cabeça Gorda.Trata-se assim de um programacom muita diversidade, construí<strong>do</strong>a partir da disponibilidade financeirada organização e das “melhorespropostas” recebidas das companhiasestrangeiras.Neste enquadramento, RogérioFialho vinca que há uma apostaem “trazer cada vez mais compa-AGENDATEATRO PAX JULIA - BEJADia 1 de Outubro | 21h30“En Esta Isla No Hay Gatos”Tras el Trapo (Espanha)CABEÇA GORDADia 3 de Outubro | 21h30“Os Troveiros”Stúdio 24 (Roménia)TEATRO PAX JULIADia 4 de Outubro | 21h30“A Farsa <strong>do</strong> Mestre Pathelin”Jodicus (Portugal)CABEÇA GORDADia 4 de Outubro | 21h30“The Swingings Marionettes”Pavel Vangeli (Rep. Checa)Espanhóis Tras El Trapo estarão na BITIJ 2007nhias com provas dadas e que seafirmam como profissionais nosseus países”. “São companhias queestão habituadas a participar emfestivais da mesma natureza e queacabam por percorrer um pouco<strong>do</strong> mun<strong>do</strong>”, explica.A língua também tem um pesoimportante na construção <strong>do</strong> programa.Isto porque, adianta o responsável,é preciso “espectáculosque se entendam com relativa facilidade”.Neste pressuposto, há umaaposta “em trabalhos de poucotexto e de grande recurso à linguagemgestual ou outras facilmenteentendíveis, como a mímica e asartes circenses”.O apoio da Câmara Municipalde Beja “permite que o eventonão tenha já acaba<strong>do</strong>” e, por outrola<strong>do</strong>, o grande segre<strong>do</strong> parece ser aEmblema <strong>do</strong> teatroama<strong>do</strong>r alentejanovontade <strong>do</strong> Grupo Jodicus de “fazermais e melhor cultura”, apesar deum crescente recuo nos apoios recebi<strong>do</strong>sde outras entidades locaise nacionais.Pôr de pé esta bienal obriga adisponibilizar alojamento, forneceralimentação, pagar aos grupose até alguns transportes. Obrigaçãodiversificadas que impedem a organizaçãode revelar os montantesque vai gastar neste evento.“Temos que jogar mão a umespírito de aventura, de iniciativa,de criatividade e de audácia aoconvidarmos companhias estrangeirasa participar”, remata RogérioFialho para explicar o espírito<strong>do</strong> evento, ao mesmo tempo queagradece à equipa <strong>do</strong> Teatro PaxJúlia o apoio técnico que vai disponibilizarà BITIJ.O grupo Jodicus é um <strong>do</strong>s “emblemas” <strong>do</strong> teatro ama<strong>do</strong>r no distritode Beja nas últimas duas décadas. Nasci<strong>do</strong> e amadureci<strong>do</strong> naSalvada, mu<strong>do</strong>u-se para a Cabeça Gorda com uma equipa muitocoesa, cujo núcleo está muito centra<strong>do</strong> nas figuras de Rogério Fialhoe João Góis. Hoje, segun<strong>do</strong> afiança Rogério Fialho ao “CA”, “avitalidade <strong>do</strong> Jodicus não pode ser posta em causa”. Para sustentaresta opinião, revela que este ano o grupo já estreou <strong>do</strong>is espectáculos,participou num festival de teatro internacional na Roméniae mantém o espaço Jodicus “diariamente aberto e participa<strong>do</strong>”pelos jovens da freguesia de Cabeça Gorda.Pronto para estrear a terceira produção <strong>do</strong> ano “até ao final deNovembro”, o Jodicus está bem e recomenda-se. E Rogério Fialhoconsidera que, para um grupo não profissional, o plano de actividadesapresenta<strong>do</strong> “é sinal de vitalidade”. Sobretu<strong>do</strong> porque “continuaa ser requisita<strong>do</strong> um pouco por to<strong>do</strong> o país para mostrar aspeças que leva à cena”.tauromaquiacrítico tauromáquico*VÍTOR BESUGO*Corrida da moda em ElvasAnunciada como a “Corrida daModa”, teve lugar no bonito Coliseude Elvas no dia 23 de Setembro, pelas16h30 mais uma corrida de homenagemà Mulher. Joaquim Bastinhasfoi o anfitrião, receben<strong>do</strong> nasua terra as cavaleiras de alternativaSónia Matias e Ana Batista e a praticanteAna Rita, frente a um curro deDias Coutinho com boa apresentaçãoe que seria pega<strong>do</strong> pelos gruposde forca<strong>do</strong>s Ama<strong>do</strong>res de Coruche,Ama<strong>do</strong>res de Cascais e Académicosde Elvas.Joaquim Bastinhas teve umaprimeira lide pouco conseguidadevi<strong>do</strong> ao seu oponente ce<strong>do</strong> se terrefugia<strong>do</strong> em tábuas. No seu segun<strong>do</strong>toiro teve uma lide em crescen<strong>do</strong>,terminan<strong>do</strong> com <strong>do</strong>is pares debandarilhas em terrenos aperta<strong>do</strong>s.Sónia Matias efectuou duas lidesao seu estilo,com muita garrae transmitin<strong>do</strong>sempre muita alegriapara as bancadasdestacan<strong>do</strong>-senos ferroscurtos. Terminoua sua actuaçãocom um ferro depalmo de muitomérito.Ana Batistarealizou um bomtoureio no seuBilhetes para festivalde beneficência já estão à vendaOs bilhetes para o festival de beneficênciaque terá lugar no dia 6 deOutubro, pelas 16h00, na praça detoiros de Beja e que reverte a favorda Cercibeja, da Buganvília e deSofia já se encontram à venda nasinstalações destas instituições, nolargo das Portas de Mértola e noslocais habituais a preços populares(15 euros para o Sol e 20 paraa sombra)Recordamos que o festival assinalaa despedida <strong>do</strong> forca<strong>do</strong> José LuísZambujeira como cabo <strong>do</strong> Grupode Forca<strong>do</strong>s Ama<strong>do</strong>res de Cascaise o cartel é composto por LuísRouxinol, Tito Seme<strong>do</strong>, Sónia Matias,António Maria Brito Paes, JoséLuís Gonçalves e Luís Vital Procunaque lidarão toiros de Condessade Sobral, António Lampreia, DiasCoutinho, Brito Paes, Luís Rocha eVarela Crujo. Forca<strong>do</strong>s Ama<strong>do</strong>resde Cascais, antigos e actuais.AGENDAÉVORA. Sába<strong>do</strong>, dia 29 deSetembro pelas 16h. Corrida deToiros à Portuguesa. Toiros deVárias Ganadarias em Concursopara Vitor Ribeiro, João MouraCaetano e João Telles Jr. Forca<strong>do</strong>sAma<strong>do</strong>res de Santarém eÉvora.primeiro toiro, com sortes frontaise de praça a praça. O seu segun<strong>do</strong>toiro era manso e com muito senti<strong>do</strong>,chegan<strong>do</strong> a saltar as tábuas ecrian<strong>do</strong> momentos de alvoroço natrincheira, ten<strong>do</strong> a cavaleira anda<strong>do</strong>esforçada e conseguin<strong>do</strong>, mesmoassim, <strong>do</strong>is bons ferros ao estribo.A praticante Ana Rita teve pelafrente um toiro bastante complica<strong>do</strong>,mas esta, com a sua juventudee irreverência, conseguiu dar a voltapor cima com bons ferros e terminoucom uma sorte de violino emterrenos aperta<strong>do</strong>s com o públicode pé a aplaudir.No que respeita à forcadagem, ogrupo de forca<strong>do</strong>s de Coruche pegouo seu primeiro toiro à primeiratentativa através <strong>do</strong> cabo AmorimLopes Ribeiro. O segun<strong>do</strong> foi pega<strong>do</strong>por Pedro Crispim à terceira, a<strong>do</strong>brar o seu colegaCarlos Granadas.Pelos forca<strong>do</strong>s deCascais pegaramBruno Cantinho àterceira e Luís Camõesà primeira.Os Académicosde Elvas pegaramatravés de JoaquimGuerra à terceiratentativa e DavidBarradas à primeira,a <strong>do</strong>brar PedroPimenta.BENCATEL. Domingo, dia 30 deSetembro pelas 16h30. VariedadesTaurinas. Novilhos da Herdade<strong>do</strong> Balancho e Jorge Mendespara Ana Rita, Alda Lutas, SofiaAlmeida e Maria Mira. Forca<strong>do</strong>sAma<strong>do</strong>res de Bencatel.PÓVOA DE S. MIGUEL. Domingo,dia 30 de Setembro. Corrida deToiros à Portuguesa. Toiros deS. Marcos para Luís Rouxinol,Tito Seme<strong>do</strong> e Filipe Gonçalves.Forca<strong>do</strong>s Ama<strong>do</strong>res de Cascais ePóvoa de S. Miguel.


SEXTA28.09.2007MÁXIMAMÍNIMA29 10TEMPO PARA HOJE. Céu limpo ou pouco nubla<strong>do</strong>. Vento em geral fraco.Neblina ou nevoeiro matinal. Pequena descida de temperatura máxima.p.02 REGIÃO > Baixo <strong>Alentejo</strong> • p.06 ANÁLISES & OPINIÃO • p.08 DINHEIRO & NEGÓCIOS • p.13 CORREIO DESPORTIVO • p.14 GUI’ARTE • suplemento AEROPORTO DE BEJApub.SUGERE...“Se a CDU queria atribuir pelouros [na Câmara de Beja], apresentavaisso no executivo, à frente de to<strong>do</strong>s e com toda a transparência.Solidariedade. Recuperação <strong>do</strong> edifício custou cerca de um milhão de eurosCentro Social <strong>do</strong> Lida<strong>do</strong>rinaugura<strong>do</strong> segunda-feiraCâmara de Bejaquer que espaço deapoio à terceira idadeseja uma “extensão dacasa <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so”.Aproveitan<strong>do</strong> as comemorações <strong>do</strong>Dia Internacional <strong>do</strong> I<strong>do</strong>so, a Câmarade Beja inaugura esta segunda-feira,1 de Outubro, o Centro Social <strong>do</strong> Lida<strong>do</strong>r(CSL). O novo equipamentoocupa o antigo Palácio <strong>do</strong> Lida<strong>do</strong>r ea sua recuperação custou aos cofresda autarquia cerca de um milhão deeuros.A cerimónia de inauguração <strong>do</strong>CSL está agendada para as 14h00,numa sessão aberta a toda a populaçãobejense. Depois <strong>do</strong>s discursos dapraxe, será realizada uma visita guiadaao edifício, seguin<strong>do</strong>-se, às 16h00,CARLOS FIGUEIREDO VEREADOR DO PS NA CÂMARA DE BEJAa apresentação da peça de teatro “OAmor é Solúvel na Água”, pelo grupoLêndias D’Encantar. O dia terminaráem festa com um baile anima<strong>do</strong> porEdgar Baleizão.Aproveitan<strong>do</strong> o edifício <strong>do</strong> antigoPalácio <strong>do</strong> Lida<strong>do</strong>r, o novo CSL apenasestará fecha<strong>do</strong> aos <strong>do</strong>mingos etem por objectivo ser uma “extensãoda casa <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so” e um “espaço informalde convívio entre i<strong>do</strong>sos mastambém entre pessoas de outrasgerações”, por forma a combater oisolamento entre os i<strong>do</strong>sos. Para tal,os i<strong>do</strong>sos e reforma<strong>do</strong>s que se inscrevamnas actividades <strong>do</strong> centro serãoencoraja<strong>do</strong>s a praticar ginástica, hidroginástica,caminhadas e passeiosao ar livre, entre outras actividades.SÁBADO [23H30]ROUXINOL CANTA EM BEJAOportunidade de ver no castelode Beja o popular RouxinolFaduncho num espectáculo integra<strong>do</strong>no Festival <strong>do</strong> Amor.TERÇA. [21H30]CICLO CHINA NO PAX JULIANo âmbito da iniciativa “Made InChina” oportunidade de ver cinemadaquele país. Na terça-feirahá “Still Life - Natureza Morta”.“Mun<strong>do</strong> Global” no Baixo <strong>Alentejo</strong>Beja “abraça” a ChinaAteliers de medicina tradicional chinesa e noites de cinema chinês sãoalgumas das ofertas da primeira edição <strong>do</strong> “Mun<strong>do</strong> Global”, um novoprojecto anual da Câmara Municipal de Beja para divulgar outras cultura.Com o título “Made In China”, a primeira edição <strong>do</strong> projecto, quevai decorrer entre 29 de Setembro e 7 de Outubro, será dedicada à culturachinesa, que vai “invadir” Beja e traz até à cidade o embaixa<strong>do</strong>rchinês em Portugal, Gao Qexiang, no próximo sába<strong>do</strong>, dia 29.O “Mun<strong>do</strong> Global” pretende criar “um espaço de diálogo cultural”e reflecte uma “estratégia de acolhimento, que favoreça o multiculturalismoe permita o encontro entre nós e os que, não sen<strong>do</strong> aqui nasci<strong>do</strong>s,procuram, no nosso país, melhores condições de vida”, justificao Município. A escolha da China como o país em destaque na primeiraedição <strong>do</strong> “Mun<strong>do</strong> Global” “não foi casual”, explicou a autarquiaem comunica<strong>do</strong>, referin<strong>do</strong> que, em Portugal, “os cidadãos chinesestêm vin<strong>do</strong> a constituir verdadeiras comunidades”. Por outro la<strong>do</strong>, aChina representa também uma “grande riqueza em conhecimentose cultura, com um percurso vasto enquanto civilização”, que “valeráa pena explorar”.Recorde-se que a Associação da Indústria e <strong>do</strong> Comércio <strong>do</strong>s Chinesesem Portugal quer criar, junto ao futuro <strong>aeroporto</strong> de Beja, umparque para instalar fábricas chinesas e <strong>do</strong>ta<strong>do</strong> de condições para setransformar numa plataforma logística de abastecimento e distribuiçãode produtos chineses no merca<strong>do</strong> europeu.pub.

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