1.. A fé - O episódio aponta as diferenças entre as tradições religiosas <strong>de</strong>origem africana, mostra a luta <strong>de</strong> seus seguidores contra a perseguição erelata a conquista da livre expressão religiosa. São apresentadas tambémas influências européias e indígenas nos cultos afro-brasileiros. Ayê, comoé chamado o mundo na língua iorubá, po<strong>de</strong> ser o lugar do encontro e dacelebração das diferenças.2. Origens, O programa mostra como se estruturam as religiões afrobrasileirase nos conta sobre a origem <strong>de</strong>sses cultos no Brasil. A fé na forçados orixás foi trazida por nossos ancestrais africanos e é preservada pelosatuais seguidores. O telespectador experimenta um novo olhar sobre omundo, no qual tudo é movimento e on<strong>de</strong> não existe bem ou mal, masintegração e complementarida<strong>de</strong> nas diferenças.3. Meio ambiente e saú<strong>de</strong> - "Sem folha não existe orixá, sem orixá nãoexiste folha". A natureza apresenta-se como veículo <strong>de</strong> manifestaçãodivina, portanto é importante respeitá-la. Neste programa são reveladas asrelações das religiões <strong>de</strong> matriz africana com a natureza - traço em comumcom as culturas indígenas, incorporadas pelos cultos afroobrasileiros.4. Influências - Os quitutes do tabuleiro da baiana, os sons e cores dosblocos <strong>de</strong> afoxé, os movimentos das danças populares e os <strong>de</strong>talhes <strong>de</strong>nossas vestimentas provam o quão próximos estamos da África. No quartoepisódio da série, vemos como nosso cotidiano foi enriquecido pelatradição religiosa africana e percebemos que a distância que separa oscontinentes não afasta as culturas.VL II – DISCO 275. Literatura e oralida<strong>de</strong> - Cada orixá tem sua história, cheia <strong>de</strong>sentimentos. Amor, ciúmes, vaida<strong>de</strong> são alguns dos ingredientes dasnarrativas orais da África. Construímos uma literatura enriquecida porpalavras <strong>de</strong> origem africana e por um olhar negro sobre o mundo, queserão mostrados neste episódio. Luiz Gama, Lima Barreto, Cruz e Souza eSolano Trinda<strong>de</strong> são alguns dos expoentes das letras que provam essainfluência.6. Quilombos - O programa mostra a trajetória <strong>de</strong> resistência <strong>de</strong> muitosnegros, cuja luta pelo sonho <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> sustentou quilombos e motivoumuitas rebeliões. Ganga Zumba, Zumbi, Luiza Mahin e Cosme Bento dasChagas são alguns dos nomes que escreveram essa história, aindapresente na memória e na atual resistência <strong>de</strong> remanescentes qui lomboIas.7. Comunida<strong>de</strong>s e festas - Os <strong>de</strong>uses dançam e celebram a vida, assimcomo aqueles que acreditam nestas entida<strong>de</strong>s. As festas em grupo, o somdo tambor e os movimentos da dança po<strong>de</strong>m ser instrumentos <strong>de</strong> oração ereverência às forças espirituais. O episódio apresenta os cultos africanos erevela como o divino se manifesta na comunhão da alegria e na vidafestejada na companhia do próximo.VL II – DISCO 39 – VALORES AFRO-BRASILEIROS NA EDUCAÇÃO – PARTE ISérie que, a partir da obrigatorieda<strong>de</strong> do ensino da história da África nasre<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino no Brasil, trata do <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> disseminar, num curto
espaço <strong>de</strong> tempo, uma gama <strong>de</strong> conhecimentos multidisciplinares sobre omundo africano.Duração: 5 programas <strong>de</strong> 60'Realização. TV Escola / MEC. Brasil, 20051. Novas bases para o ensino da História da África no Brasil.A generalização do ensino da história da África apresenta problemasespecíficos. No texto do primeiro programa <strong>de</strong>ssa série, assinalamos, <strong>de</strong>maneira sumária e a título indicativo, alguns dos problemas que <strong>de</strong>verãoser levados em conta na formação inicial e continuada das/osprofessoras/es das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino incumbidas/os <strong>de</strong>ssa missão. Vamosnos limitar aos problemas menos evi<strong>de</strong>ntes contidos na problemáticaepistemológica, metodológica e didática em relação à África, tendo emmente que se trata <strong>de</strong> uma mo<strong>de</strong>sta contribuição, entre outras, num campotradicionalmente semeado <strong>de</strong> abordagens conflitantes e <strong>de</strong> muitascontrovérsias. A proposta do primeiro programa é subsidiar o ensino <strong>de</strong>História da África no <strong>Ensino</strong> Básico.2. Valores civilizatórios afro-brasileiros na Educação Infantil.Valores que, se consolidados na Educação Infantil, po<strong>de</strong>m ganhar fôlego epotência para se ampliarem para além dos muros da escola com o statusque nos é socialmente <strong>de</strong>vido, neste longo processo <strong>de</strong> constituição dasocieda<strong>de</strong> brasileira. Mas que valores são estes? Como se constituíram nanossa socieda<strong>de</strong>? Como po<strong>de</strong>m estar presentes numa escola marcada ecomprovadamente eurocêntrica? Que estratégias enquanto docentespo<strong>de</strong>mos tomar nesta direção? O que ler? On<strong>de</strong> pesquisar? Com quemdialogar? Esses são os eixos básicos a serem abordados neste programa.3. Africanida<strong>de</strong>s na organização educacional em comunida<strong>de</strong>s quilombolas.A proposta do terceiro programa inscreve-se no âmbito <strong>de</strong> ações que têmpor objetivo oferecer a professoras e professores um recurso político<strong>cultural</strong>-pedagógicopara compreensão das diversida<strong>de</strong>s étnico-culturais,que se encontram nas Comunida<strong>de</strong>s Remanescentes <strong>de</strong> Quilombos. A oralida<strong>de</strong> assegura um processo educacional milenar, formando pessoas numaprática que se realiza no cotidiano, afirmando o orgulho do pertencimentoétnico, cultivando formas <strong>de</strong> vida comunitárias, integradas, em certamedida, à dinâmica social das socieda<strong>de</strong>s contemporâneas, sem per<strong>de</strong>r <strong>de</strong>vista marcas africanas que perpassam valores, crenças, costumes,tradições, que constituem as dimensões simbólicas, mitológicas, rituais davida nos Quilombos.VL II – DISCO 40 – VALORES AFRO-BRASILEIROS NA EDUCAÇÃO – PARTEII4. Matemática e culturas africana e afro-brasileira.A finalida<strong>de</strong> do quarto programa é introduzir a afroetnomatemática, comoforma <strong>de</strong> <strong>de</strong>spertar os alunos para a importância <strong>de</strong> africanos eafro<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes no campo do uso da Matemática. Pesquisas recentesmostram que há uma percepção errônea <strong>de</strong> que os afro<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes nãosão completamente aptos para o aprendizado da Matemática. Esse fatoleva professores a <strong>de</strong>senvolverem formas preconceituosas <strong>de</strong> justificar oinsucesso dos afro<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes em Matemática, como também cria certoreceio do alunado para o aprendizado <strong>de</strong>sta área do conhecimento. Esteprograma visa apresentar a perspectiva <strong>de</strong> negros na Matemática emquatro aspectos: a) Negros na Matemática na história do Brasil; b) Aportesà Matemática pelos africanos; c) Pesquisadores negros na área da