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dez/2012 | Tema - SAP

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Parceria entre <strong>SAP</strong> e Secretaria dazzzz Justiça promove atividadesde valorização da autoestima, cuidados com a saúde e retirada dedocumentos em unidades prisionais.Mariana Borges“A gente vê quea sociedade está se importandocom a gente”,reconhece a reeducandaque aguarda a vez nafila para atendimento.Assim como ela, as demais722 mulheres quecompõem a populaçãoprisional do Centro deProgressão Penitenciária(CPP) Feminino doButantan tiveram umdia especial, em quese sentiram mais doque nunca valorizadas.“Eu acho um projetomuito legal e que fazcom que a gente sesinta um pouco maiscidadã aqui”, complementaa futura egressa.O comentário foi feitona primeira edição do“Jornada da Cidadania”, projeto realizado no dia 04/08no Centro de Progressão Penitenciária Feminino “Dra.Marina Marigo Cardoso de Oliveira” de Butantan.O “Jornada da Cidadania” já é realizado mensalmentepela Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania,através do Centro de Integração da Cidadania (CIC), emregiões periféricas do Estado de São Paulo. Trata-se daprestação de serviços públicos itinerantes para populaçãode baixa renda. Só em 2011 foram realizadas 10 jornadasda cidadania, com 97 mil atendimentos.A iniciativa inédita de promover uma jornadadentro de uma unidade prisional surgiu do diálogoentre a Secretaria da Justiça, Defensoria Pública doEstado e a <strong>SAP</strong>, através da direção do CPP Femininodo Butantan. A iniciativa deu tão certo que em 2013serão promovidas novas jornadas em outras unidadesprisionais do Estado.Os números – Na primeira edição no CPPFeminino do Butantan foram mais de 4, 7 mil atendimentos,114 só para solicitar a segunda via de certidão10Revista <strong>SAP</strong>de nascimento. Como explicou Ana Clara de MirandaMoreira, do CIC Casa da Cidadania: “O ponto departida é a certidão de nascimento ou de casamentopara ela refazer os demais documentos”. Segundoos profissionais da Casa da Cidadania, a maioria dasreeducandas não tinha certidão de nascimento e nãosabia dados de cartório. “Há pessoas que não sabemnem a data de nascimento, nada, nada”, lamentaMoreira.Isabela Oliveira Menon, diretora Técnica daCasa da Cidadania, salienta que a identificação dessesdados só foi possível através dos números dos RGs,fornecidos pela direção do CPP. “Isso facilita nabusca, porque a gente pede para o IIRGD [Instituto deIdentificação Ricardo Gumbleton Daunt], que é quemfaz o RG, recuperar esses dados para a gente. Quem forde São Paulo, a gente consegue facilmente. Quando éde outro estado, se tiver o número do RG a gente vaitentar fazer com o instituto de identificação de cadaestado o levantamento de dados da certidão”.

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