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Denise Aparecida Avelar Costa Silva Estudo da análise temporal da ...

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<strong>Denise</strong> <strong>Apareci<strong>da</strong></strong> <strong>Avelar</strong> <strong>Costa</strong> <strong>Silva</strong><strong>Estudo</strong> <strong>da</strong> análise <strong>temporal</strong> <strong>da</strong> ocupaçãourbana no rio Betim/MG, utilizando imagensorbitais do Satélite Landsat TM5 – 1997 a2009.XII Curso de Especialização em Geoprocessamento2010UFMGInstituto de GeociênciasDepartamento de CartografiaAv. Antônio Carlos, 6627 – PampulhaBelo Horizontecartog@igc.ufmg.br


VOCÊ NÃO SABE O QUANTO EU CAMINHEI PRA CHEGAR ATÉ AQUI...Agradeço meu marido, o apoio, o carinho e a parceria de tantos anos. Ao meu orientadorTimbó e Bráulio, Profº Charles, a colaboração do Igor, aos colegas de curso, os monitoresCiro e Luiz, e a minha amiga Zenilde. Agradeço a Deus pela vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> minha mãe, grandefortaleza e resistência: meu maior aprendizado! Obriga<strong>da</strong> a todos os amigos acompreensão e o carinho em um momento tão difícil em minha vi<strong>da</strong>.“... Mas, tão certo quanto o erro de ser barco a motoré insistir em usar os remos..”Renato Russo


RESUMOPor meio de técnicas de sensoriamento remoto, este trabalho tem por objetivo fazer umestudo <strong>da</strong> analise <strong>temporal</strong> do uso e a ocupação do solo na mancha urbana próximo ao rioBetim, importante afluente <strong>da</strong> bacia do rio Paraopeba, a área <strong>da</strong> bacia compreende osmunicípios de Contagem e Betim localizados no estado de Minas Gerais. Para realizar esteestudo utilizaram-se duas imagens do SATELITE LANDSAT TM5 em um período<strong>temporal</strong> de 12 anos, uma imagem do ano de 1997 e a outra no ano de 2009. Para istoforam utiliza<strong>da</strong>s diferentes técnicas de classificação de imagens orbitais, sendo que asimagens foram interpreta<strong>da</strong>s e analisa<strong>da</strong>s no SOFTWARE SPRING 5.1.6. A classificação ea analise <strong>da</strong>s imagens Landsat foram basea<strong>da</strong>s em observações no trabalho de campo e oselementos foram definidos de acordo com a maior representativi<strong>da</strong>de; área urbana, campo,solo exposto, água e mata. Ressalta-se que se considerou a classificação que melhor sea<strong>da</strong>ptou as realiza<strong>da</strong>s ao estudo para tentar alcançar um bom resultado. Procuramosidentificar elementos mais relevantes que tem forte influência no padrão de mu<strong>da</strong>nça <strong>da</strong>cobertura e do uso do solo. No município de Betim/MG observa-se desenvolvimento naárea urbana bastante acentua<strong>da</strong> durante estes 12 anos com muitas áreas de desmata<strong>da</strong>s,além de muito asfalto e pouca área verde. Através do sensoriamento remoto é a ciência pelaqual se obtêm informações sobre objetos ou fenômenos a partir de <strong>da</strong>dos coletados sem ocontato físico com tais objetos, podemos monitorar a evolução dessas áreas para auxiliar noplanejamento urbano.PALAVRA CHAVES: Sensoriamento Remoto, Uso e Ocupação do Solo, rio Betim.


SUMÁRIOPág:LISTA DE FIGURAS.............................................................................................................8LISTA DE TABELAS............................................................................................................9LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS...........................................................................10CAPITULO 1 - INTRODUÇÃO..........................................................................................111.1-Apresentação...................................................................................................................121.2-Objetivos.........................................................................................................................13CAPITULO 2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................152.1-Revisão bibliográfica......................................................................................................152.2-Visualização <strong>da</strong>s Imagens de Satélite.........................................................................................172.3-Classificação <strong>da</strong>s Imagens de Satélite ...........................................................................192.4 -Imagem Landsat Thematic Mapper -TM5…………………..…………………….……….…20CAPITULO 3 –MATERIAIS E MÉTODOS.......................................................................223.1-Caracterização <strong>da</strong> área de estudo...................................................................................223.2-Desenvolvimento histórico do município.......................................................................233.3-Indicadores de quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s águas...............................................................................23CAPITULO 4 - RESULTADOS E DISCUSSÕES...........................................................304.1-Considerações sobre o estudo realizado.........................................................................304.2 - Análises <strong>da</strong> classificação de acordo com as classes.....................................................30CAPITULO 5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................35REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ...................................................................................36


LISTA DE FIGURASPág:1.1- Localização <strong>da</strong> área de estudo.......................................................................................111.2- Mapa de quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s águas <strong>da</strong> Bacia do rio Paraopeba/MG......................................142.1-Divisa territorial do município de Betim........................................................................162.2-Passos para processamento de imagens..........................................................................182.3-Vista <strong>da</strong> área urbana do Rio Betim.................................................................................193.1: Vista parcial do rio Betim/MG/ área urbana..................................................................233.2: Poluição <strong>da</strong>s águas no rio Betim....................................................................................24


LISTA DE TABELASPág:Gráfico 3.3- Ocorrências de coliformes termotolerantes no rio Betim no período 1997 a2009.......................................................................................................................................26Gráfico 3.4- Ocorrência de fósforo total no rio Betim no período de 1997 a 2009..............27Gráfico 3.5- Ocorrências de OD e DBO no rio Betim no período de 1997 a 2009.............27Gráfico 3.6- Ocorrências de substâncias tensoativas no rio Betim no período demonitoramento......................................................................................................................28Gráfico 3.7- Ocorrências de nitrogênio amoniacal e cianeto total no rio Betim no períodode 1997 a 2009......................................................................................................................29


LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURASCPTECDATUMMAXVERINPEIGAMSRTMTMUTM- Centro de Previsão do Tempo e <strong>Estudo</strong>s Climáticos- South American Datum (SAD- Maximo Verosssimilhança- Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais- Instituto Mineiro de Gestão <strong>da</strong>s Águas- Shutle Ra<strong>da</strong>r Topography Mission- Thematic Mapper- Universal Transverso de Mercator (Projeção Cartográfica)


CAPITULO IINTRODUÇÃO1 .1 -ApresentaçãoO Brasil é classificado mundialmente como oitavo país mais populoso, mas não povoado.Grande parte <strong>da</strong> população está concentra<strong>da</strong> no litoral, e principalmente nas metrópoles.Desde a sua formação histórica e econômica o Brasil é privilegiado quanto à localizaçãogeográfica. O processo urbanização no Brasil ocorreu até recentemente sem planejamento.Na metade do século XX, o país era tipicamente rural, após a déca<strong>da</strong> de 50 começa a mu<strong>da</strong>rpara um perfil urbano, sendo na déca<strong>da</strong> de 1970 o país passa a ser mais urbano que rural,em termos de população. A transferência <strong>da</strong>s pessoas do campo, ou seja, do meio rural parao urbano (ci<strong>da</strong>des) aumentou o desenvolvimento nas ci<strong>da</strong>des e contribuiu para a economia<strong>da</strong> região, embora to<strong>da</strong>s as ativi<strong>da</strong>des econômicas e sociais depen<strong>da</strong>m muito do tipo desolo, do clima e <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água. Na medi<strong>da</strong> em que as populações e as ativi<strong>da</strong>deseconômicas crescem, muitos países estão atingindo rapi<strong>da</strong>mente condições de escassez deágua. Com o crescimento urbano, a expansão agrícola e a exploração dos recursos naturaisque são fatores que vêm mu<strong>da</strong>ndo a paisagem de forma significativa as técnicas desensoriamento remoto, juntamente com sistemas de informações geográficas, tornarampossíveis a analise e o monitoramento multi<strong>temporal</strong> e espacial <strong>da</strong>s alterações ocorri<strong>da</strong>s nasuperfície terrestre (DEFRIES et al., 2002).O município de Betim potencializa condições que favorecem o crescimento econômico e avocação industrial, trata-se de um município que apresenta alta taxa de crescimentodemográfico típico de município periférico de região metropolitana, dotado de um parqueindustrial relevante. No âmbito regional metropolitano o não planejamento territorial eurbano tende a afetar o uso do solo e interfere na infra-estrutura do município com nasmoradias, saneamento, transporte público, na área social, educação e saúde e tornamprecárias as condições de vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s periferias e também a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água utiliza<strong>da</strong> pelapopulação. Por outro lado, o processo de urbanização é, ao mesmo tempo, resultado econdicionante <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças estruturais <strong>da</strong> economia, com a redução <strong>da</strong> importânciarelativa <strong>da</strong> agropecuária e <strong>da</strong> indústria no emprego e na ren<strong>da</strong>, enquanto cresce o peso deserviços, localizados preferencialmente nas ci<strong>da</strong>des. (VIEIRA, Fabíola Cândido <strong>Silva</strong>,11


2004). O uso inadequado do solo pelo homem é um fator agravante <strong>da</strong> degra<strong>da</strong>çãoambiental e do desequilíbrio ecológico. É necessário que a atuação do homem no ambienteseja planeja<strong>da</strong> e adequa<strong>da</strong>, de modo que os efeitos sobre o ambiente físico sejam osmenores possíveis (MOTA, 1981).No município de Betim o crescimento se deu após a chega<strong>da</strong> <strong>da</strong> Fiat Automóveis que atraiumuitas pessoas em busca de trabalho na indústria. Localiza<strong>da</strong> na Região Metropolitana deBelo Horizonte (Figura 1.1) ao longo do tempo vem sofrendo um processo intensivo deurbanização, sobretudo após os anos 60. Segundo o Plano Diretor Betim, a população doMunicípio de Betim em 1995 atingiu 220.000 habitantes, sendo que 95% desta concentramsena área urbana. Esse processo de urbanização tem conduzido à implantação de obras deinfra-estrutura, exigindo investimentos significativos e intenso planejamento urbano. Umdos eixos principais desta expansão urbana corresponde ao Ribeirão Riacho <strong>da</strong>s Areias, quecorta o município de Leste a Oeste e é um contribuinte <strong>da</strong> bacia do rio Betim/MG.O presente trabalho propõe fazer um estudo do uso e ocupação do solo no rio Betim/MGem <strong>da</strong>tas diferencia<strong>da</strong>s de 1997 a 2009, utilizando técnicas de sensoriamento remoto eimagens do Satélite Landsat TM5 (Tematic mapper) e correlacionar com o índice dequali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água – IQA (Figura 1.2). Sendo assim, selecionamos cinco classes decobertura do solo dividi<strong>da</strong>s em: área urbana, campo, solo exposto, água e mata, destaca-seque a classe de cobertura com maior ocorrência foi a <strong>da</strong> área urbana, segui<strong>da</strong> por campo esolo exposto. Isso confirmou o crescente desenvolvimento urbano na região próximo asmargens do rio Betim/MG.12


Figura 1.1: Localização <strong>da</strong> área de estudo1.2.-ObjetivosO Objetivo geral deste trabalho é fazer um estudo do uso e ocupação do solo no rioBetim/MG em <strong>da</strong>tas diferencia<strong>da</strong>s de 1997 a 2009 e correlacionar o uso com o índice dequali<strong>da</strong>de deste rio.Objetivos Específicos• Utilizar técnicas de sensoriamento remoto e o Software Spring 5.1.6.• Analisar imagens do Satélite Landsat TM5 (Tematic mapper) cedi<strong>da</strong>s pelo INPE(Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).• Contextualizar historicamente a ocupação e a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s águas do rio Betim/MG• Identificar as mu<strong>da</strong>nças na paisagem ocorri<strong>da</strong>s nos anos de 1997 e 2009.13


Figura 1.2: Mapa de quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s águas <strong>da</strong> Bacia do rio Paraopeba/MGA partir do mapa apresentado é possível identificar o Índice de Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s Águas /IQAe a Contaminação por Tóxicos /CT no rio Betim, que é um importante afluente <strong>da</strong> bacia dorio Francisco - UPGRH SF3 e sub-bacia do rio Paraopeba.14


CAPITULO 2FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAPara iniciar a discussão em torno do referencial teórico do trabalho proposto as técnicas desensoriamento remoto e o uso e a ocupação do solo no entorno do rio Betim/MGcontribuíram para identificar as mu<strong>da</strong>nças ocorri<strong>da</strong>s em um período de 12 anos, e o pode terinfluenciado na quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s águas deste rio.O município de Betim/MG em meados de 1710 teve um desbravamento pelos bandeirantesmotivados pela procura do ouro e pedras preciosas. O topônimo Betim originou-se <strong>da</strong>queleque teria sido o fun<strong>da</strong>dor <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de Joseph Rodrigues Betim. A partir <strong>da</strong>i, começaram achegar novos moradores, em um número elevado, buscando terras devolutas edesenvolvendo ativi<strong>da</strong>des agrícolas e pecuárias próximas as margens dos rios. Crescia apopulação e a paisagem estava mu<strong>da</strong>ndo. A população e o município começaram a tomarcaracterísticas de ci<strong>da</strong>de transformando a paisagem em rural para urbana.2.1 – Revisão bibliográficaO acompanhamento e a distribuição espacial do uso e ocupação do solo são importantes deserem analisados constantemente, visando auxiliar nos estudos de desenvolvimento dedetermina<strong>da</strong> região (ROSA, 2003). Processos de erosão acelera<strong>da</strong> dos solos, inun<strong>da</strong>çõesca<strong>da</strong> vez mais freqüentes e o assoreamento de cursos d água e reservatórios são algumas<strong>da</strong>s conseqüências do uso indevido <strong>da</strong>s terras (KOFFLER, 1993, WALLING, 1999). O SIGfunciona como um sistema de gerenciamento de banco de <strong>da</strong>dos para armazenar, recuperar,analisar <strong>da</strong>dos espaciais, é possível avaliar as condições <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água de um riodevido a sua ocupação e uso do solo, fazendo uma leitura de todo o espaço e as mu<strong>da</strong>nçasocorri<strong>da</strong>s na paisagem. Na (figura 2.1) a localização <strong>da</strong> área de estudo entre os municípiosde Contagem e Betim.Segundo <strong>da</strong>dos do Instituto Mineiro de Gestão <strong>da</strong>s Águas (IGAM), os principaisresponsáveis pela degra<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> bacia são o lançamento de esgoto sanitário e efluenteindustriais nos cursos de água sem o tratamento adequado, além do uso e ocupaçãoirregulares do solo nas áreas urbana e rural. Desse modo, a situação atual <strong>da</strong> bacia, emtermos de quali<strong>da</strong>de e de quanti<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s águas, aponta para a necessi<strong>da</strong>de de ações e15


investimentos.O rio Paraopeba é uma <strong>da</strong>s mais importantes bacias de Minas. Além de fornecer água paraa RMBH, oferece, também, alimentos e insumos para a construção civil. Percorre 537 km<strong>da</strong> sua nascente, no município de Cristiano Otoni, até a sua foz, em Felixlândia, no lago deTrês Marias.Figura 2.1: Divisa territorial do município de BetimO uso e ocupação solo consistem em buscar conhecimento de to<strong>da</strong> a utilização por parte dohomem ou pela caracterização dos tipos e categorias <strong>da</strong> região em estudo. Segundo ROSA,a expressão “uso do solo” pode ser entendi<strong>da</strong> como sendo a forma pela qual o espaço estasendo ocupado pelo homem. O levantamento do uso do solo é de grande importância, namedi<strong>da</strong> em que os efeitos do mau uso causam deterioração no ambiente. Os processos de16


erosão intensos, as inun<strong>da</strong>ções, os assoreamentos desenfreados de reservatórios de cursosd’ água são conseqüência do mau uso deste solo.O rio Betim apresenta o Índice de Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s águas – IQA Ruim, essa poluição tem comoorigem diversas fontes, associa<strong>da</strong>s ao tipo de uso e ocupação do solo, dentre as quais se destacam:efluentes domésticos, efluentes industriais, carga difusa urbana e agrossivilpastoril, mineração,natural e acidental. Ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s fontes cita<strong>da</strong>s acima possui características próprias quanto aospoluentes que carreiam. Os esgotos domésticos, por exemplo, apresentam compostos orgânicosbiodegradáveis, nutrientes e microrganismos patogênicos. Já no caso dos efluentes industriais, háuma maior diversificação nos contaminantes lançados nos corpos de água, em função dos tipos dematérias-primas e processos industriais utilizados. O deflúvio superficial urbano contém,geralmente, todos os poluentes que se depositam na superfície do solo. Na ocorrência de chuvas, osmateriais acumulados em valas, bueiros etc., são arrastados pelas águas pluviais para os cursos deáguas superficiais, constituindo-se numa fonte de poluição tanto maior quanto menos eficiente for àcoleta de esgotos ou a limpeza pública. A poluição agrossilvipastoril é decorrente <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>desliga<strong>da</strong>s à agricultura, silvicultura e pecuária. Quanto à ativi<strong>da</strong>de agrícola, seus efeitos dependemmuito <strong>da</strong>s práticas utiliza<strong>da</strong>s em ca<strong>da</strong> região e <strong>da</strong> época do ano em que se realizam as preparaçõesdo terreno para o plantio, assim como do uso intensivo dos defensivos agrícolas. A contribuiçãorepresenta<strong>da</strong> pelo material proveniente <strong>da</strong> erosão de solos intensifica-se quando <strong>da</strong> ocorrência dechuvas em áreas rurais. Os agrotóxicos, altamente solúveis em água, podem contaminar águassubterrâneas e superficiais através do seu transporte com o fluxo de água. A poluição natural estáassocia<strong>da</strong> às chuvas e ao escoamento superficial, à salinização, à decomposição de vegetais eanimais mortos, enquanto a acidental é proveniente de derramamentos acidentais de materiais nalinha de produção ou transporte. (Fonte: Site Prefeitura de Betim).2.2. Visualização <strong>da</strong>s Imagens de SatélitePara visualizar uma imagem digital é necessário seguir alguns passos fun<strong>da</strong>mentais para oprocessamento destas imagens e abrange uma grande escala de hardware, software efun<strong>da</strong>mentos teóricos. É preciso adquirir uma imagem digital e apos fazer a aquisição umpré-processamento desta imagem. Em seqüência a segmentação que divide as imagens empartes ou objetos constituintes. A escolha <strong>da</strong> segmentação é apenas parte <strong>da</strong> solução paratransformar os <strong>da</strong>dos iniciais numa forma adequa<strong>da</strong> para o subseqüente processamentocomputacional. Apos o reconhecimento que é o processo que atribui um rotulo a um objeto,17


aseado na informação forneci<strong>da</strong> pelo escritor. A interpretação envolve a atribuição designificado um conjunto de objetos reconhecidos. A base do conhecimento requer umanecessi<strong>da</strong>de de interação entre os módulos de processamento, o conhecimento sobre odomínio do problema esta codificado em sistema de processamento de imagens na forma deuma base de conhecimento. Os elementos de um sistema de propósito geral dedesempenhar as operações de processamento de imagens, discuti<strong>da</strong>s acima, são mostrados aseguir; Esse tipo de sistema geralmente desempenha:(1) Aquisição (2) armazenamento (3) processamento (4) comunicação (5) exibição deimagens.Passos fun<strong>da</strong>mental em processamento de imagensSegmentaçãoREPRESENTAÇÃOE DESCRIÇÃOPréprocessamentoDOMINIO DOPROBLEMAAquisiçãode imagensBASE DECONHECIMENTORECONHECIMENTODE INTERPRETAÇÃORESULTADOFigura 2.2: Passos para processamento de imagensConforme GONZALEZ, dentro do esquema acima tem passos fun<strong>da</strong>mentais para as técnicas de PDIa seguir: O contraste e a filtragem têm como objetivo a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s imagens na etapa de préprocessamento.A segmentação é a etapa em que a imagem é dividi<strong>da</strong> em regiões que constituem osdiversos objetos que nela são representados. A classificação, que está inclusa na etapa dereconhecimento, pretende definir o padrão de ca<strong>da</strong> objeto identificado, em comparação com asclasses de padrões já conhecidos. A avaliação <strong>da</strong>s interferências <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des sobre osrecursos hídricos através <strong>da</strong> avaliação e quantificação do uso e ocupação do solo ou outros18


tipos de ocupação na região em estudo, tendo tido, como principal fonte de <strong>da</strong>dos, imagensorbitais de satélite.Figura 2.3: Vista <strong>da</strong> área urbana do Rio Betim2.3 - Classificação <strong>da</strong>s Imagens de SatéliteA imagem classifica<strong>da</strong> tem como finali<strong>da</strong>de aju<strong>da</strong>r o especialista analisar a área de atuação, umapossível aplicação para esse problema é encontrar áreas de desmatamento, em sensoriamentoremoto podemos citar também; mapeamento de solos, o mapeamento de plantações, áreasdesmata<strong>da</strong>s, monitoramento de áreas de desmatamento, dentre outras mais. No presente trabalhoserá utilizado para classificar áreas urbanas, cursos d’água, rodovias, e uso e ocupação do solo.O sensoriamento remoto de base orbital permite uma cobertura global de to<strong>da</strong> a área em estudo. Odiferente sensor abor<strong>da</strong> dos satélites ampliam a sensibili<strong>da</strong>de humana e melhora a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>simagens além de disponibilizar e acompanhar fenômenos globais como a per<strong>da</strong> de vegetação emáreas urbanas. A 1º Imagem com <strong>da</strong>ta de passagem em 13/08/1997 – do Satélite L5 (Landsat),instrumento TM, órbita 218. Os parâmetros <strong>da</strong> imagem com Datum Padrão SAD69 / ProjeçãoUTM. Latitude Norte: -19.30530 – Longitude Oeste: - 45.01770 – Latitude Sul: -21.15350 –Longitude Leste: -43.56480. A 2º imagens classifica<strong>da</strong>s são do Satélite L5 (Landsat), instrumento19


TM, órbita 218, Ponto 74 com <strong>da</strong>ta de passagem 13/07/2009 – Os parâmetros <strong>da</strong> imagem comDATUM Padrão SAD69 / Projeção UTM. Latitude Norte: -19.31830 – Longitude Oeste: -45.03710– Latitude Sul:- 21.13990 – Longitude Leste: -43.57710. GONÇALEZ, Rafael C.A resolução espacial <strong>da</strong> imagem LANDSAT é de 30 metros, ou seja, ca<strong>da</strong> pixel na imagem, 26correspondente a uma superfície de 30m no terreno, o que equivale ao mesmo valor na superfícieterrestre imagea<strong>da</strong>. Isto quer dizer que todos os objetos que possuem metragem menor que estevalor não aparecerá na imagem. As imagens que foram utiliza<strong>da</strong>s neste estudo possuem sete ban<strong>da</strong>sespectrais, ou seja, ca<strong>da</strong> imagem é registra<strong>da</strong> dentro de um intervalo de refletância do espectroeletromagnético. Isso aju<strong>da</strong> a estabelecer com quais ban<strong>da</strong>s deve-se trabalhar, possibilitando umamelhor adequação <strong>da</strong> pesquisa. Como a área pesquisa<strong>da</strong> é uma ci<strong>da</strong>de, com certo grau deurbanização, tendo presente boa parte construí<strong>da</strong>, mas que possui muitas áreas floresta<strong>da</strong>s sobproteção ambiental, as combinações destes canais aju<strong>da</strong>ram no entendimento e na melhorclassificação <strong>da</strong>s imagens. VIEIRA, Fabíola Cândido <strong>Silva</strong>2.4 - Imagem Landsat Thematic Mapper - TM5JENSEN, John R, os sistemas sensores Landsat Thematic Mapper (TM) foram lançados em 16 dejulho de 1982 (Landsat 4) e em 01 de março de 1984 (Landsat 5). O TM é um sensor ópticomecânico “whiskboom” e registra a energia nas regiões do visível , infravermelho de on<strong>da</strong>s curtas(SWIR) e infravermelho termal do espectro eletromagnético.Ele coleta as imagens multiespectraisque têm melhores resoluções espacial, espectral, <strong>temporal</strong> e radiometrica do que as do MSS.As características <strong>da</strong>s ban<strong>da</strong>s espectrais do sensor Thematic Mapper do Landsat 5: Ban<strong>da</strong> 5: 1,55 -1,75 µm (infravermelho médio – SWIR). Essa ban<strong>da</strong> é sensível a turbidez ou quanti<strong>da</strong>de de águanas plantas. Essa informação é útil em estudos de estresse de culturas e em investigação de vigor<strong>da</strong>s plantas. Essa é uma <strong>da</strong>s poucas ban<strong>da</strong>s que podem ser usa<strong>da</strong>s para discriminar entre nuvens,neve e gelo. O Landsat TM 5 fornece <strong>da</strong>dos de alta quali<strong>da</strong>de. Uma imagem LANDSAT, porexemplo, cobre uma área de 180 km X 180 km, como a dimensão do pixel deste satélite é de 30 m,a imagem tem 6000 linhas com 6000 pixels em ca<strong>da</strong> linha. Como a imagem LANDSAT tem 7ban<strong>da</strong>s espectrais, o espaço total ocupado por uma imagem Landsat é, portanto, (6000 X 6000 X 7)= 252 Megabytes. Como mencionado anteriormente, a REM é decomposta, pelos sensores, emfaixas espectrais de larguras variáveis. Estas faixas são denomina<strong>da</strong>s ban<strong>da</strong>s espectrais (Fig. 6.3).Quanto mais estreitas forem estas faixas espectrais, e/ou quanto maior for o número de ban<strong>da</strong>sespectrais capta<strong>da</strong>s pelo sensor, maior é a resolução espectral <strong>da</strong> imagem. Imagens Landsat / TM,por exemplo, têm 7 ban<strong>da</strong>s: 0,45 μm a 0,52 μm, 0,52 μm a 0,60 μm, 0,63 μm a 0,69 μm, 0,76 μm a20


0,90 μm, 1,55 μm a 1,75 μm, 2,08 μm a 2,35 μm, 10,4 μm a 12,5 μm. Existem sensores que geramimagens com centenas de ban<strong>da</strong>s espectrais.A classificação <strong>da</strong> imagem foi realiza<strong>da</strong> pelo MAXVER/ Método <strong>da</strong> Máxima Verossimilhança,utilizando as três ban<strong>da</strong>s 3,4,5 , as amostras foram seleciona<strong>da</strong>s com o objetivo de selecionar pixelss individuais ou em grupo armazenando seus valores. A definição <strong>da</strong>s classes para a classificação, eo posterior mapeamento a partir <strong>da</strong> imagem do Landsat TM5 foi realiza<strong>da</strong> com as seguintescaracterísticas naturais <strong>da</strong> região: Malha urbana, uso do solo, água, mata campo, solo exposto. Paraca<strong>da</strong> classificação supervisiona<strong>da</strong> apresentamos respostas bastante significativas quanto à reali<strong>da</strong>dedo município. No período de analise correspondente a 12 anos as amostras apresentaram umamatriz de confusão com índices altos, como por exemplo, a analise <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de (urbano) que seconfundiu com as matas e campo, neste caso deve-se avaliar com mais detalhes.21


CAPITULO 3MATERIAIS E METODOSPara elaborar o trabalho proposto utilizamos como instrumento de pesquisa levantamentobibliográfico, busca de artigos, consulta ao Plano Diretor do município, ao Relatório Anual deQuali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s Águas Superficiais do Estado de Minas Gerais, solicitação de imagem de satéliteatravés do CPTEC/INPE. Realizamos visitas “in loco” para registrar os processos de evolução ecaracterização <strong>da</strong>s margens do rio Betim/MG. Através do levantamento bibliográfico comparamos aevolução do uso e ocupação do solo para se ter um embasamento teórico-metodológico para otratamento e a analise dos <strong>da</strong>dos obtidos no trabalho de campo, o resultado desta pesquisa vairesultar em um mapa de localização e o Georreferenciamento <strong>da</strong>s imagens. A avaliação dosresultados será no final do trabalho identificando os fatores de poluição utilizando <strong>da</strong>dos dorelatório citado acima.Para iniciar o trabalho foi necessária uma carta do município de Contagem/Betim/MG quesobrepôs à imagem do Satélite LANDSAT TM5, ban<strong>da</strong>s 3, 4,5, forneci<strong>da</strong>s pelo INPE. As imagensutiliza<strong>da</strong>s são <strong>da</strong> Orbita 217, Ponto 074 no fuso 23K, na faixa do infravermelho médio comresolução 30x30 no formato Geotiff. Com a aju<strong>da</strong> do Software SPRING e ARCGIS 9.3 para fazeros mapas do uso do solo e analisar as imagens e Shapes do GEOMINAS/ IBGE / IGAM. OSPRING é um SIG (Sistema de Informações Geográficas) gratuito que você baixa no site do INPE(Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e é capaz de realizar funções como o processamento deimagens, a análise espacial, a modelagem numérica de terrenos (MNT), modelagem em redes e aconsulta a banco de <strong>da</strong>dos espaciais.3.1.- Caracterização <strong>da</strong> área de estudoA bacia hidrográfica do rio Paraopeba esta localiza<strong>da</strong> na região sudeste do estado de Minas Gerais eabrange uma área de 13.643 km², tem como seus principais afluentes o rio Águas Claras, Macaúbas,o rio Betim, o rio Camapuã e o rio Manso. Nasce no município de Cristiano Otoni e é um dos maisimportantes tributários do rio São Francisco, percorrendo aproxima<strong>da</strong>mente até a sua foz no lago <strong>da</strong>represa de Três Marias, no município de Felixlândia, 510 km. O objeto deste estudo é o rioBetim/MG no trecho que abrange a área urbana.22


Figura 3.1: Vista parcial do rio Betim/MG/ área urbana3.2 - Desenvolvimento histórico do municípioBetim teve sua origem no século XVIII, mais precisamente em 1711, quando o bandeirante JosephRodrigues Betim obteve seu território como sesmaria. Seu primeiro núcleo de povoação a ganharrelevância foi o Arraial <strong>da</strong> Bandeirinha, responsável pela ereção <strong>da</strong> Capela Nova do Monte doCarmo, que depois deu nome à região. Conheci<strong>da</strong> desde então como Capela Nova do Betim, aregião se consolidou como ponto de para<strong>da</strong> de tropeiros e produção para o abastecimento <strong>da</strong>sregiões mineradoras de Minas. Foi eleva<strong>da</strong> a distrito em 1801 e a município em 1938, em reformaadministrativa empreendi<strong>da</strong> pelo governo do Estado. Grande impulso econômico aconteceu nadéca<strong>da</strong> de 60, com a instalação <strong>da</strong> Refinaria Gabriel Passos e <strong>da</strong> Fiat Automóveis, por iniciativa dogovernador Rondon Pacheco. A industrialização de Betim mudou seu caráter de ci<strong>da</strong>de interiorana,multiplicando sua população e diversificando sua cultura. Esta localiza<strong>da</strong> na Zona metalúrgica,região metropolitana de Belo Horizonte. Principais cursos d'água: Rio Paraopeba, Rio Betim eRiacho <strong>da</strong>s Areias e as principais rodovias que servem ao município são a MG-060, MG-050, BR-381, BR-040, BR-262. Fazem limites com os municípios limítrofes: Contagem, Esmeral<strong>da</strong>s, Ibirité,São Joaquim de Bicas, Juatuba e Sarzedo. A importância econômica na região próxima ao rioBetim/MG advém do intenso desenvolvimento de ativi<strong>da</strong>des de mineração e a crescente ocupaçãourbana e industrial, além de vários usos na bacia do rio Paraopeba que acarretou a acumulação ao23


longo do rio de assoreamento, erosão e possíveis fontes de poluição oriundos <strong>da</strong> mineração de ferro,esgoto sanitário do município de Betim, pecuária, siderurgia e agricultura.A poluição <strong>da</strong>s águas tem como origem diversas fontes, associa<strong>da</strong>s ao tipo de uso eocupação do solo, dentre as quais se destacam: efluentes domésticos, efluentes industriais,carga difusa urbana e agrossilvipastoril, mineração, natural, acidental.Figura 3.2: Poluição <strong>da</strong>s águas no rio Betim3.3 - Indicadores de Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s Águas“A percepção do homem nas alterações <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>água através de seus sentidos dá-se pelas característicasfísicas <strong>da</strong> água, pois se espera que seja transparente, semcor e sem cheiro. Na ver<strong>da</strong>de, na natureza a águausualmente possui cor, cheiro e até mesmo gosto”.(BRANCO, 1991).O Índice de Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s Águas foi criado em 1970, nos Estados Unidos, pela National SanitationFoun<strong>da</strong>tion. A partir de 1975 começou a ser utilizado pela CETESB (Companhia Ambiental doEstado de São Paulo). Nas déca<strong>da</strong>s seguintes, outros Estados brasileiros adotaram o IQA, que hoje éo principal índice de quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água utilizado no país. O IQA foi desenvolvido para avaliar aquali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água bruta visando seu uso para o abastecimento público, após tratamento. Osparâmetros utilizados no cálculo do IQA são em sua maioria indicadores de contaminação causa<strong>da</strong>pelo lançamento de esgotos domésticos. (Fonte: ANA, 2004)24


O cálculo do IQA é feito por meio dos produtores ponderado dos nove parâmetros, segundo aseguinte fórmula:Onde: IQA = Índice de Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s Águas. Um número entre 0 e 100;qi = quali<strong>da</strong>de do i-ésimo parâmetro. Um número entre 0 e 100, obtido do respectivo gráfico dequali<strong>da</strong>de, em função de sua concentração ou medi<strong>da</strong> (resultado <strong>da</strong> análise);wi = peso correspondente ao i-ésimo parâmetro fixado em função <strong>da</strong> sua importância para aconformação global <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de, isto é, um número entre 0 e 1, de forma que:Sendo: n o número de parâmetros que entram no cálculo do IQA.Os valores do IQA são classificados em faixas, que variam entre os estados brasileiros, a seguir:Os parâmetros monitorados são elementos físico-químicos, e microbiológicos, bioensaioseco toxicológicos, indicadores biológicos de quali<strong>da</strong>de de água e avaliação <strong>da</strong>contaminação dos sedimentos, os quais são relatados a seguir:Parâmetros Físicos: temperatura, condutivi<strong>da</strong>de elétrica, sólidos totais, sólidos dissolvidos,cor, turbidez, sólidos em suspensão. Para os ambientes lênticos foram avaliados, ain<strong>da</strong>, operfil de estratificação térmica e a transparência <strong>da</strong> água; Parâmetros Químicos:alcalini<strong>da</strong>de total, alcalini<strong>da</strong>de de bicarbonato, pH, oxigênio dissolvido, deman<strong>da</strong>25


ioquímica de oxigênio (DBO5), deman<strong>da</strong> química de oxigênio (DQO), dureza de cálcio,dureza de magnésio, série de nitrogênio (orgânico, amoniacal, nitrato e nitrito), fósforototal, surfactantes aniônicos, óleos e graxas, cianetos, índice de fenóis, cloretos, ferro,potássio, sódio, sulfetos, magnésio, manganês, alumínio, zinco, bário, cádmio, boro,arsênio, níquel, chumbo, cobre, cromo (III), cromo (IV), selênio, mercúrio; ParâmetrosMicrobiológicos: coliformes totais, coliformes fecais e estreptococos fecais; BioensaiosEcotoxicológicos: ensaios de toxici<strong>da</strong>de crônica visando a aprimorar as informaçõesreferentes à toxici<strong>da</strong>de causa<strong>da</strong> ao organismo-teste Cerio<strong>da</strong>phnia dubia pelos lançamentosde substâncias tóxicas nos cursos de água; Indicadores Hidrobiológicos: teores e taxas deClorofila a e Feofitina a e determinação de bioindicadores <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong>des fitoplanctônicae zooplanctônica e zoobentônica.Ao analisar a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s águas do rio Betim/MG foram identificados durante to<strong>da</strong> a sériehistórica de relatórios de monitoramento de quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s águas, ou seja, de 1997 a 2009que os resultados do Índice de Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s águas IQA/RUIM, são provenientes dealgum tipo de interferência humana na degra<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de deste rio. Devido àscaracterísticas do rio e as fontes de poluição, destacamos que o principal fator pode estarassociado à agropecuária, esgoto sanitário, mineração, galvanoplastia que tem grandeassociação ao uso e ocupação do solo pela população. (Projeto Água de Minas, 2009)Abaixo esta apresenta<strong>da</strong> na (Gráfico 3.3) os principais índices de contaminação porColiformes Termotolerantes que é associado principalmente ao esgoto sanitário.1,0E+06BP071 - Coliformes Termot. (NMP/100 ml)1,0E+05BP088 - Coliformes Termot. (NMP/100 ml)1,0E+051,0E+041,0E+041,0E+031,0E+031,0E+021,0E+021,0E+011,0E+011,0E+0097 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009Coliformes Termotolerantes Limite DN 01/082000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009Coliformes Termotolerantes Limite DN 01/08Gráfico 3.3- Ocorrências de coliformes termotolerantes no rio Betim no período 1997 a2009.26


Em relação ao fósforo total, os piores resultados do rio Betim foram observados na estaçãopróxima de sua foz no rio Paraopeba (BP071) onde três <strong>da</strong>s quatro campanhas deamostragem apresentaram valores superiores ao limite legal (Gráfico 3.4). Tal condiçãoestá associa<strong>da</strong> ao lançamento de esgotos sanitários do município de Betim e aos despejos deindústrias localiza<strong>da</strong>s na região.3,5BP071 - Fósforo Total (mg/L P)2,82,11,40,70,097 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009P Total Limite DN 01/08Gráfico 3.4- Ocorrência de fósforo total no rio Betim no período de 1997 a 2009.O rio Betim próximo de sua foz no rio Paraopeba (BP071) apresentou teores de DBO acimado limite legal nas quatro amostragens realiza<strong>da</strong>s em 2009. Como conseqüência os níveisde oxigênio dissolvido (OD), estiveram baixos na maioria <strong>da</strong>s campanhas deste ano emfunção <strong>da</strong> decomposição <strong>da</strong> matéria orgânica presente neste corpo de água. Ambos osresultados estão relacionados aos despejos dos efluentes industriais (laticínios, frigoríficos efábricas de adubos/fertilizantes, alimentos e bebi<strong>da</strong>s) e aos esgotos sanitários do municípiode Betim (Gráfico 3.5).7,05,64,22,81,40,0BP071- OD (mg/L O 2 )50403020100BP071 - DBO (mg/L O 2 )97 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 200997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009Oxigênio Dissolvido Limite DN 01/08Deman<strong>da</strong> Bioquímica de Oxigênio Limite DN 01/08Gráfico 3.5- Ocorrências de OD e DBO no rio Betim no período de 1997 a 2009.27


As substâncias tensoativas mostraram desconformi<strong>da</strong>de com o limite legal na segun<strong>da</strong> eterceira campanhas, conforme (Gráfico 3.6). Estes fatos são devidos aos lançamentos deesgotos sanitários do município de Betim e estabelecimentos comerciais, tais como postosde combustíveis.4BP071 - Substâncias Tensoativas (mg/L LAS)3221097 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009Substâncias Tensoativas Limite DN 01/08Gráfico 3.6- Ocorrência de substâncias tensoativas no rio Betim no período demonitoramento.No rio Betim próximo de sua foz no rio Paraopeba (BP071), a Contaminação por Tóxicos(CT) foi Alta devido às ocorrências de cianeto total que superaram os padrões legais naprimeira campanha de 2009. Este resultado pode estar associado aos efluentes industriais<strong>da</strong>s tipologias automobilísticas, siderurgia e têxtil, presentes na região de Betim. A partir <strong>da</strong>terceira campanha de 2009 a análise de cianeto total foi substituí<strong>da</strong> pela se cianeto livre eestá não violou seu limite nas duas ultimas campanhas (Figura 3.7). Vale lembrar que olimite <strong>da</strong> DN COPAM/CERH 01/08 para cianeto livre está sendo utilizado para os valoresde cianeto total a título de comparação.Neste mesmo ponto de amostragem, os resultados de nitrogênio amoniacal tambémestiveram acima de seus respectivos limites legais em 2009 (Figura 12). Estes registros,obtidos para nitrogênio amoniacal na terceira campanha é indicativo <strong>da</strong> sobrecarga deesgotos sanitários e lançamento de efluentes <strong>da</strong>s indústrias alimentícias no rio Betim.28


35BP071 - Nitrogênio Amoniacal Total (mg / L N)100,075BP071 - Cianeto (mg/L CN - )2880,060N Amoniacal (mg/L N)2114706pH4200,0450,0300,0150,00097 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009N Amoniacal Total Limite DN 01/08 pH in loco97 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009Cianeto Total Cianeto Livre Limite DN 01/08Gráfico 3.7- Ocorrências de nitrogênio amoniacal e cianeto total no rio Betim no períodode 1997 a 2009.29


CAPITULO 4RESULTADOS E DISCUSSÕES4.1.- Considerações sobre o estudo realizadoNo Capítulo anterior foram apresentados os resultados obtidos por meio <strong>da</strong> aplicação dosmétodos abor<strong>da</strong>dos e acompanhados <strong>da</strong>s discussões e análises relativas a ca<strong>da</strong> etapa detrabalho. Essas análises resultaram em uma conclusão não tão satisfatório devido ao poucotempo para sua execução e pesquisa.As imagens Landsat TM na composição <strong>da</strong>s ban<strong>da</strong>s 5,4,3 respectivamente , apresentamuma semelhança bastante grande com as cores ver<strong>da</strong>deiras <strong>da</strong> paisagem ou com osresultados de uma fotografia colori<strong>da</strong>. Para identificar determinados alvos, em uma imagemde satélite pode ser difícil para estu<strong>da</strong>ntes ou pessoas não especializa<strong>da</strong>s no uso <strong>da</strong>imagem. Ao analisar uma imagem de uso do solo é necessário utilizar alguns padrõescomo: cores, textura e formas.4.2 - Análises <strong>da</strong> classificação de acordo com as classesO resultado <strong>da</strong> classificação nas imagens apresenta<strong>da</strong>s a seguir foram defini<strong>da</strong>s de acordocom as classes para mapear o uso e ocupação do solo e também a evolução <strong>temporal</strong> emum período de 12 anos no rio Betim/MG. Na pesquisa realiza<strong>da</strong> foram identifica<strong>da</strong>s emapea<strong>da</strong>s as seguintes categorias de uso e ocupação do solo:Água: riachos, ribeirão, rios, represa Vargem <strong>da</strong>s Flores. Variam a tonali<strong>da</strong>de que vão dopreto e azul escuroCampo: Campo sujo, campo limpo, campina Aparece na cor amarelo.Mata: Cobertura vegetal de porte arbóreo. A mata esta se encontra espalha<strong>da</strong> sem resíduosde florestas; Na ausência de verde (de vegetação) a natureza do substrato também contribuina corSolo Exposto: apresenta algumas áreas de extração mineral, solo desnudo. Aparecemquando substrato cristalino, ou diferentes tons de rosa, apresentado na figura em vermelho.30


Urbano: Na área urbana encontram-se edificações, comércio, distritos, supermercados,indústrias, postos de gasolina e algumas pequenas chácaras. A ocupação ocorreugra<strong>da</strong>tivamente e sem planejamento de forma irregular contrastando com os usos eocupações citados. Também aparecem em rosa e avermelha<strong>da</strong>s, é possível dependendo <strong>da</strong>escala a rugosi<strong>da</strong>de ou a irregulari<strong>da</strong>de dos quarteirões e ruas, com um alinhamentoortogonal. Na figura esta representado nos tons de cinza.Ao analisar os resultados <strong>da</strong>s imagens orbitais nos dois períodos propostos pode-se concluirque ocorreram alterações na paisagem e mu<strong>da</strong>nças significativas que influenciam naquali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> água <strong>da</strong>quele município. Nas imagens do Satélite Landsat observa que arepresentação se modifica a ca<strong>da</strong> ano e a paisagem adquire formas. Para avaliar o uso e aocupação do solo e correlacionar com a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s águas na bacia, o comportamento doambiente identifica os fatores que ocasionaram a poluição nestas águas. A partir de visitas acampo e a leitura <strong>da</strong>s imagens classifica<strong>da</strong>s no município de Betim, observa-se na (figura4.1) do ano de 1997 que a paisagem teve alterações significativas, foi identificado váriosfatores que modificam este comportamento como: obras nas margens do rio, assoreamento,muito lixo, animais mortos e ausência de tratamento de esgoto.31


Figura .4.1: Mapeamento do uso e ocupaçao do solo em 199732


Figura 4.2: Mapeamento do uso e ocupaçao do solo em 2009A evolução <strong>temporal</strong> do uso e ocupação do solo para o ano de 2009 (figura 4.2) no rioBetim/MG foi analisado a partir <strong>da</strong> ocupação próximo ao rio que apresenta uma áreabastante urbaniza<strong>da</strong> com pouca área verde (mata) e uma extensa cama<strong>da</strong> cinzasimbolizando o campo. O volume do corpo d’água apresenta uma quanti<strong>da</strong>de inferior a de1997, com área de solo exposto mais abrangente.Ao comparar os períodos de 1997 a 2009 na quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s águas do rio Betim/MG foramverifica<strong>da</strong>s alguns parâmetros que identificam o lançamento de esgoto nesta bacia, como osColiformes termotolerantes, que são provenientes de esgoto sanitário. Durante todos estesanos uma grande quanti<strong>da</strong>de de esgotos é lançados nos corpos d’água sem nenhum tipo detratamento. Nesta região são visíveis as tabulações de esgoto dentro dos rios, o mau cheiro33


e a cor escura característica de falta de tratamento, a região não tem ETES – Estação deTratamento de Esgoto e este é lança<strong>da</strong> “in natura” o que pode carrear grandes prejuízos apopulação. Ressalta-se que as ativi<strong>da</strong>des desenvolvi<strong>da</strong>s na região como a agricultura eextração de areia também deman<strong>da</strong>m para o seu funcionamento grande remoção <strong>da</strong>cobertura vegetal, e às vezes parte do solo superficial, o que causa processo erosivospresentes na bacia e verificados em trabalho de campo. Com a ação <strong>da</strong>s chuvas fortes e doescoamento pluvial acaba de carrear componentes do solo expostos, como os parâmetrosfósforo total que é encontrado principalmente na utilização de fertilizantes e ativi<strong>da</strong>desvolta<strong>da</strong>s para a agricultura.Recomen<strong>da</strong>-se neste trabalho monográfico que certas atitudes sejam revistas pelacomuni<strong>da</strong>de, associações e governantes a fim de priorizar a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s águas dos rios econter <strong>da</strong>nos ambientais decorrentes do uso insustentável do solo. O Plano Diretor deBacias e o Plano Diretor do município são instrumentos de planejamento e gestão queauxiliam o município nas suas ações, valores sociais, ambientais e econômicos <strong>da</strong>s águas.34


CAPITULO 5CONSIDERAÇÕES FINAISAnalisando as imagens do Satélite Landsat compreendi<strong>da</strong>s entre 1997 e 2009, podeconsiderar que ao correlacionar os resultados do monitoramento <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s águas dorio Betim (2009). Algumas <strong>da</strong>s substâncias encontra<strong>da</strong>s em várias <strong>da</strong>s 30 estações demonitoramento espalha<strong>da</strong>s pela bacia, numa série de 12 anos de monitoramento (emcampanhas trimestrais) são prejudiciais à saúde humana e à biodiversi<strong>da</strong>de.A principal dificul<strong>da</strong>de para analise foi o período de 12 anos, pois a mu<strong>da</strong>nça nocomportamento <strong>da</strong> paisagem e poucos registros documentados no município. A ocupaçãoocorreu sem planejamento e o uso com varias tipologias que caracterizaram o mau suo dosolo, interferindo na quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s águas do rio Betim. A ativi<strong>da</strong>de mineraria agrícola epecuária também estão presentes na analise do trabalho. Ressalta-se que as imagens devemestar bem classifica<strong>da</strong>s de acordo com seu uso e ocupação. A analise individual dedetermina<strong>da</strong>s classes ao longo do rio permite uma maior compreensão <strong>da</strong>s relações causa eefeito do trabalho proposto.35


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASMACÊDO, JORGE ANTÔNIO BARROS DE Águas & Águas / Jorge Antônio Barros deMacedo – Juiz de Fora – MG: ORTOFARMA, 2000. www.aguasaguas.ufjf.brMACÊDO, J. A. B. Introdução a química ambiental: Química, meio ambiente esocie<strong>da</strong>de 1ª ed. Juiz de Fora: Jorge Macedo, 2002, 487p.JENSE, JOHN R., Sensoriamento Remoto do Ambiente – Uma perspectiva emRecursos Terrestres. Tradução autoriza<strong>da</strong>, 2011 – Editora Parêntese páginas: 203, 205.PINTO, Nelson L. de Souza, [e outros]; MARTINS Augusto José, Hidrologia Básica –Universi<strong>da</strong>de de São Paulo. Editora Edgard Blucher Lt<strong>da</strong>. 1976VERGARA, S.C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração .4.ed.São Paulo:Atlas, 2003.BRASIL, MINAS GERAIS. Instituto Mineiro de Gestão <strong>da</strong>s Águas. Relatório <strong>da</strong>sÁguas Superficiais do Estado de Minas Gerais, Bacia do rio Paraopeba, 2009. Acessoem 15/10/2010.SANTOS, Alexandre Rosa dos, 1974 SPRING 5.1.2: passo a passo: aplicações práticas /Alexandre Rosa dos Santos, Telma Machado de Oliveira Peluzio, Natália Suemi Saito –Alegre ES: CAUFES, 2010. 153 p.: 30 cmFUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE MINAS GERAIS. Diagnóstico ambientaldo Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, 1983. v. 4 (Série de Publicações Técnicas,10).FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE E CONSELHO ESTADUAL DEPOLÍTICA AMBIENTAL. Processos de licenciamento e fiscalização (Sistema FEAM).Belo Horizonte, 1989 a 2000.______. Licenciamento ambiental: coletânea de legislação. Belo Horizonte: FEAM,1998. 380p. v. 5. (Manual de Saneamento e Proteção Ambiental para os Municípios)FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Cartastopográficas. Rio de Janeiro: IBGE. Escalas de 1:50.000; 1:100.000 e 1:250.000.______. Pesquisa de informações básicas municipais. Disponível em: .MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Ciência e Tecnologia et al, Diagnósticoambiental do Vale do Paraopeba. Belo Horizonte, 1996.36


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