21(2) a<strong>da</strong>ptação precisa às margens cavitárias, tornando efetivo o selamento <strong>da</strong>restauração contra a penetração <strong>de</strong> fluídos orais; (3) resistência a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> à<strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção por água e outros solventes; (4) radiopaci<strong>da</strong><strong>de</strong> a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, que permitadiferenciar o material <strong>da</strong>s estruturas <strong>de</strong>ntárias adjacentes e facilitar a i<strong>de</strong>ntificação<strong>de</strong> excessos nas margens; (5) manipulação e técnica razoáveis e claras.A evolução clínica dos compósitos restauradores em <strong>de</strong>ntes posteriores, naprática odontológica, e os sistemas a<strong>de</strong>sivos têm avançado significativamente nosúltimos anos. O compósito resinoso é um material aceito <strong>para</strong> restauração direta emelementos <strong>de</strong>ntais permanentes posteriores (CHRISTENSEN, 2005). Pacientes eprofissionais aceitam o procedimento em virtu<strong>de</strong> <strong>da</strong> estética e procedimentos menosinvasivos, quando se com<strong>para</strong> ao amálgama (CHRISTENSEN, 1998).De acordo com Joyce; Cook, (2003), as <strong>resinas</strong> <strong>compostas</strong> apresentamproprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s superiores ao amálgama, tais como: baixa condutivi<strong>da</strong><strong>de</strong> térmica,a<strong>de</strong>são à estrutura do <strong>de</strong>nte, ausência <strong>de</strong> correntes galvânicas (correntes contínuas)e estética. Assim, são frequentemente utiliza<strong>da</strong>s <strong>para</strong> restaurar superfícies<strong>de</strong>ntárias, anteriormente realiza<strong>da</strong>s com amálgama <strong>de</strong> prata, uma vez que a resina éproduto <strong>de</strong> muito tempo <strong>de</strong> pesquisa foca<strong>da</strong> no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma opção <strong>de</strong>material como substituição ao amálgama, com proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s físicas suficientes <strong>para</strong>suportar forças oclusais. Contudo, os compósitos fotopolimerizáveis necessitam sercolocados em incrementos <strong>de</strong> até 2 mm, acima disso, a luz não conseguepolimerizar a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente a resina.A incorporação <strong>de</strong> partículas <strong>de</strong> carga a uma matriz resinosa promovemelhorias às proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s dos compósitos, porquanto reforçam a matriz resinosa,promovendo aumento na dureza e resistência, redução do <strong>de</strong>sgaste, contração <strong>de</strong>polimerização e expansão térmica. Promove ain<strong>da</strong>, redução na sorção <strong>de</strong> água,amolecimento, manchamento e aumento <strong>da</strong> radiopaci<strong>da</strong><strong>de</strong>, a qual facilita odiagnóstico por meio <strong>da</strong> incorporação <strong>de</strong> metais pesados que absorvem os raios X(ANUSAVICE, 2005).Houve uma série <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> classificação proposto <strong>para</strong> <strong>de</strong>screvercompósitos restauradores. Um dos sistemas <strong>de</strong> classificação mais utilizado baseiaseem partículas <strong>de</strong> preenchimento. Como compósitos restauradores têm evoluído, otamanho <strong>da</strong>s partículas <strong>de</strong> carga e a sua distribuição <strong>de</strong> tamanho foram alterados,em uma tentativa <strong>de</strong> alcançar as melhores proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s mecânicas possíveis,mantendo ao mesmo tempo a estética. Esta discussão usa as seguintes
22classificações gerais: micropartículas, híbri<strong>da</strong>s, convencionais e compômeros. Alémdisso, subclassificações, incluindo flow, nano e microhíbri<strong>da</strong>s (PUCKETT et al.,2007; ANUSAVICE, 2005).As <strong>resinas</strong> <strong>compostas</strong> híbri<strong>da</strong>s apresentam proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s mecânicas e físicasintermediárias entre as <strong>resinas</strong> <strong>de</strong> partículas pequenas e as convencionais(macroparticula<strong>da</strong>s), permitindo assim, sua utilização clínica <strong>de</strong>s<strong>de</strong> restaurações emelementos <strong>de</strong>ntários anteriores, em virtu<strong>de</strong> <strong>da</strong> sua lisura superficial e resistência,bem como seu emprego em áreas sujeitas a gran<strong>de</strong>s tensões, como asrestaurações posteriores (ANUSAVICE, 2005).As <strong>resinas</strong> <strong>compostas</strong> con<strong>de</strong>nsáveis formam categorias especiais <strong>de</strong>compósitos híbridos (ANUSAVICE, 2005). Quintela et al. 2004 têm sugerido queestas po<strong>de</strong>m ser utiliza<strong>da</strong>s como alternativa <strong>para</strong> restauração em <strong>de</strong>ntes posteriores,visto que apresentam taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sgaste reduzido, com<strong>para</strong>do-se às <strong>resinas</strong>convencionais, maior resistência às forças mastigatórias, baixa contração <strong>de</strong>polimerização e proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ser con<strong>de</strong>nsável, permitindo o estabelecimento docontato proximal <strong>de</strong>finido.Os fabricantes dos compósitos con<strong>de</strong>nsáveis têm sugerido que estes po<strong>de</strong>mser colocados em massa, por apresentarem menor grau <strong>de</strong> contração <strong>de</strong>polimerização, diminuição <strong>da</strong> infiltração e aumento <strong>da</strong> tenaci<strong>da</strong><strong>de</strong> à fratura eresistência ao <strong>de</strong>sgaste em relação aos tradicionais compósitos híbridos (JOYCE;COOK, 2003).O surgimento <strong>da</strong>s <strong>resinas</strong> <strong>compostas</strong> forneceu gran<strong>de</strong> possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>restabelecer estética em restaurações <strong>de</strong>ntais. Contudo, <strong>para</strong> uma análise docontorno <strong>da</strong> restauração, ponto <strong>de</strong> contato, a<strong>da</strong>ptação marginal, formação <strong>de</strong> gap epresença <strong>de</strong> cáries secundárias, faz-se necessário que estes materiais apresentemradiopaci<strong>da</strong><strong>de</strong> suficiente, <strong>para</strong> que possam ser observados durante o exameradiográfico (FLORES, 2001).Segundo Anusavice (2005) as <strong>resinas</strong> <strong>compostas</strong> são inerentementeradiolúci<strong>da</strong>s e vários problemas po<strong>de</strong>m não ser <strong>de</strong>tectados, caso o contraste nasradiografias não seja conseguido. Dessa forma, a radiopaci<strong>da</strong><strong>de</strong> é uma proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>importante <strong>para</strong> qualquer material restaurador utilizado em <strong>de</strong>ntes posteriores.
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