25Na interpretação <strong>da</strong>s imagens radiográficas <strong>da</strong>s restaurações, é necessárioque os materiais restauradores sejam radiopacos a ponto <strong>de</strong> permitir um contrasteentre o <strong>de</strong>nte e a restauração. No entanto, nem sempre os materiais empregadospossuem radiopaci<strong>da</strong><strong>de</strong> suficiente <strong>para</strong> que sejam distinguidos dos tecidosmineralizados (SALZEDAS et al., 2005). As <strong>resinas</strong> com nanotecnologia inovaramno quesito radiopaci<strong>da</strong><strong>de</strong>, acrescentando ao invés <strong>de</strong> partículas vítreas <strong>de</strong> metaispesados, o óxido <strong>de</strong> tântalo, uma molécula capaz <strong>de</strong> se apresentar em escalananométrica na forma <strong>de</strong> um monômero, cuja radiopaci<strong>da</strong><strong>de</strong> se assemelha a doesmalte – ti<strong>da</strong> como i<strong>de</strong>al (CHAN, 1999).Desproporções nos níveis <strong>de</strong> cinza <strong>para</strong> menos ou mais po<strong>de</strong>m colaborar<strong>para</strong> um diagnóstico falho. Assim, se a radiopaci<strong>da</strong><strong>de</strong> do compósito exce<strong>de</strong>r <strong>de</strong>maisa radiopaci<strong>da</strong><strong>de</strong> do esmalte, a formação <strong>de</strong> fen<strong>da</strong>s ou cáries secundárias po<strong>de</strong>tornar-se <strong>de</strong>spercebi<strong>da</strong> (ANUSAVISE, 2005).Anusavise (2005), afirmou que <strong>para</strong> se obter um diagnóstico ótimo, basta quena imagem radiográfica a radiopaci<strong>da</strong><strong>de</strong> do material restaurador seja semelhante ado esmalte, que é aproxima<strong>da</strong>mente o dobro <strong>da</strong>quela <strong>da</strong> <strong>de</strong>ntina, entretanto <strong>para</strong> aADA (1993) a radiopaci<strong>da</strong><strong>de</strong> i<strong>de</strong>al <strong>para</strong> os materiais restauradores <strong>de</strong>ve ser análogaa 2 mmAl, ou maior (International Stan<strong>da</strong>rds Organization - ISO 4049:2000). Mesmoassim Pedrosa et al., (2007) observaram que a resina Natural Flow®, comradiopaci<strong>da</strong><strong>de</strong> equivalente a 1,5 mmAl, quando usa<strong>da</strong> como base numa restauração,não é capaz <strong>de</strong> influenciar negativamente <strong>de</strong> forma significativa a interpretação <strong>de</strong>imagens radiográficas sugestivas <strong>de</strong> cárie secundária.Hara et al. (2001) com<strong>para</strong>ram 13 materiais restauradores (um ionômero <strong>de</strong>vidro convencional, três ionômeros <strong>de</strong> vidro modificados por resina composta, seisresina composta modifica<strong>da</strong> por poliácidos e três <strong>resinas</strong> <strong>compostas</strong>) com asestruturas <strong>de</strong>ntárias. Pre<strong>para</strong>ram 315 espécimes com 2 mm <strong>de</strong> altura por 4,1mm <strong>de</strong>diâmetro. Radiografaram os espécimes junto com a amostra <strong>de</strong> estrutura <strong>de</strong>ntária eo penetrômetro <strong>de</strong> alumínio. Os valores <strong>de</strong> radiopaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> espécime forammensurados utilizando um <strong>de</strong>nsitômetro <strong>de</strong> transmissão (IDIM 820). Os resultadosevi<strong>de</strong>nciaram que todos os materiais mostraram radiopaci<strong>da</strong><strong>de</strong> maior que asestruturas <strong>de</strong>ntárias, exceto uma resina composta, uma resina poliácido modifica<strong>da</strong>,um ionômero <strong>de</strong> vidro modificado por resina e o ionômero <strong>de</strong> vidro convencional.Ao analisarem a radiopaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> quatro marcas <strong>de</strong> <strong>resinas</strong> <strong>compostas</strong>microhíbri<strong>da</strong>s (Filmagic – Vigo<strong>de</strong>nt, Herculite – Kerr, TPH – Dentsply, W3D – Wilcos
26na cor A3) e as com<strong>para</strong>rem com o esmalte <strong>de</strong>ntal por meio <strong>de</strong> radiografia digitaldireta (Visualix® Dentsply-Gen<strong>de</strong>x), Takeshita, et al., (2004) verificaram que a resinacomposta TPH apresentou os maiores valores médios <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> óptica, segui<strong>da</strong>pela Herculite, W3D e Fill Magic. Assim, concluíram que as <strong>resinas</strong> <strong>compostas</strong> nasespessuras estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s (1, 2, 3 mm) obtiveram valores <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> ópticasuperiores a do esmalte, portanto satisfatórias <strong>para</strong> o uso clínico.Em 2005, Pereira et al. avaliaram os diferentes níveis <strong>de</strong> cinza <strong>de</strong> quatro<strong>resinas</strong> <strong>compostas</strong> microhíbri<strong>da</strong>s (Concept – Vigo<strong>de</strong>nt; Herculite - Sybron/Kerr;IntenS - Ivoclar Viva<strong>de</strong>nt e Z 100 - 3M ESPE, na cor A2) através do sistema <strong>de</strong>radiografia digital direto Sens-a-Ray. Os menores níveis foram observados na resinaHerculite, que diferiu estatisticamente <strong>da</strong>s <strong>de</strong>mais, enquanto os maiores níveis foramapresentados pelas <strong>resinas</strong> IntenS e Z 100. Os autores concluíram que na medi<strong>da</strong>em que aumentava a espessura <strong>da</strong>s placas contendo as <strong>resinas</strong>, os níveis <strong>de</strong> cinzatambém se elevavam.Sabbagh; Vreven; Leloup (2004) com<strong>para</strong>ram a radiopaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 41materiais resinosos <strong>de</strong> uso odontológico através <strong>de</strong> radiografias convencionais e umsistema digital semi-direto (Digora). Eles observaram que as <strong>resinas</strong> Flowmostraram-se mais radiopacas que a <strong>de</strong>ntina, enquanto a maioria dos materiais <strong>de</strong>base foi mais radiopaco que o esmalte. Os compósitos microparticuladosapresentaram-se “radiolúcidos”. Os autores observaram que o valor <strong>da</strong> massamolecular dos radiopacificadores era quem <strong>de</strong>finia o valor dos níveis <strong>de</strong> cinza dosmateriais. Assim, quanto mais elevado o peso molecular dos elementos químicos,mais radiopaca tornava-se a imagem.Soares et al. (2007) avaliaram a radiopaci<strong>da</strong><strong>de</strong> através <strong>da</strong> <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> óptica<strong>de</strong> quatro <strong>resinas</strong> <strong>compostas</strong> (Filtek Supreme - 3M/ESPE; 4 Seasons - IvoclarViva<strong>de</strong>nt; EsthetX – Dentsply; Filtek Z250 - 3M/ESPE, to<strong>da</strong>s na cor A3) e acomposição <strong>de</strong>sses materiais quanto à presença <strong>de</strong> elementos químicosresponsáveis por sua <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> óptica. Os autores observaram as médias <strong>de</strong><strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> óptica (pixels) em 2 mm e 4 mm. As <strong>resinas</strong> testa<strong>da</strong>s apresentaramvalores médios elevados <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> óptica, nas duas espessuras. A resinaEsthetX obteve os maiores valores nas duas medi<strong>da</strong>s avalia<strong>da</strong>s, diferindo <strong>da</strong> FiltekSupreme, que apresentou os menores valores. Quanto à composição dos materiais,eles observaram que não houve correlação entre os valores médios <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong>
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