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Prova - Hospital Universitário – USP

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PROVAOBJETIVAPARAFUNÇÃO:MÉDICOPEDIATRAGERAL7. Criança de 2 anos com história de queda de cerca de 30 cm há cerca de 3horas presenciada pela mãe. Após o trauma a criança permaneceu em bomestado geral, ativa e a mãe negou qualquer outro sintoma. Ao exame físicoencontra-se em bom estado geral, Glasgow 15, pupilas isocóricas, isocrômicase fotorreagentes com hematoma subgaleal frontal de 3,0 cm sem ferimentocorto-contuso. O serviço não dispõe de serviço de tomografia no momento.Qual a melhor conduta para este caso?a) Transferência imediata para centro que disponha de serviço de tomografia.b) Transferência imediata para centro que disponha de serviço deneurocirurgia.c) Internação para observação até que o serviço de TC esteja disponível.d) Alta com retorno para reavaliação em caso de sinais de alerta.e) Internação para realização de radiografia de crânio e observação clínica porpelo menos 6 horas.8. Em relação a TRO assinale a alternativa CORRETA:a) Terapia de reidratação oral pode ser indicada em todos os tipos dedesidratação: hiponatrêmica, isonatrêmica e hipernatrêmica, desde que acriança não apresente alteração de consciência ou sinais de choquehipovolêmico.b) Vômitos incoercíveis são a única contraindicação formal para TRO.c) A perfusão periférica não é um bom parâmetro para avaliar o grau dedesidratação.d) Uma solução isotônica com 20 mEq/L de sódio pode ser oferecida para acriança para reidratação.e) Uma solução hipotônica com 220 mOsm/L e com 75 mEq/L de sódio não éadequada para a reidratação. 4


PROVAOBJETIVAPARAFUNÇÃO:MÉDICOPEDIATRAGERAL9. A febre sem sinais localizatórios (FSSL) é definida como febre com menos deuma semana de duração, que após história clínica e exame físico cuidadososnão tem a sua causa estabelecida. Assinale a alternativa incorreta:a) A grande maioria das crianças apresenta uma doença infecciosa agudaauto-limitada ou está em fase prodrômica de uma doença benigna.b) O grande receio do pediatra é deixar passar uma infecção bacteriana grave(bacteremia oculta, infecção urinária ou pneumonia).c) As crianças, que na primeira avaliação, encontram-se em bom estado geraldevem ser reavaliadas em 48 horas; porém as com algumcomprometimento de estado geral a reavaliação deve ser diária, atéidentificação do foco ou resolução do quadro.d) O risco de bacteremia oculta aumenta proporcionalmente com atemperatura.e) A maioria das crianças com FSSL e infecção urinária apresenta pielonefrite10. Paciente com 3 meses de idade, com 3 dias de história de tosse seca edispnéia progressiva, FR 72, FC=178, com leve tiragem IC e subdiafragmática,saturação O2: 90%. Ausculta pulmonar com MV positivo bilateralmente e ESCe sibilos difusos. Antecedentes familiares de IVAS. A melhor conduta inicial é:a) nebulização com O 2 , pausa alimentar e hidratação EV.b) inalação com beta 2 adrenérgico + coricóide VO.c) corticoide VO e inalação com SF.d) antibioticoterapia e inalação com SF.e) beta 2 endovenoso e corticóide endovenoso.11. Qual o agente etiológico mais frequente em pneumonias agudas na faixa etáriapediátrica?a) Estafilococo aureusb) Micoplasmac) Hemófilosd) Pneumococoe) Gram negativos 5


PROVAOBJETIVAPARAFUNÇÃO:MÉDICOPEDIATRAGERAL12. Em relação ao atendimento da parada cárdio-respiratória no pronto-socorro écorreto afirmar que:a) A segunda dose de adrenalina por via endovenosa deve ser 10 vezes maiorque a primeira.b) As pás de desfibrilação pediátricas devem ser utilizadas em pacientesmenores que 1 ano ou 10 kg.c) Taquicardia ventricular sem pulso central, deve ser tratada comcardioversão sincronizada.d) Atividade elétrica no monitor, sem pulso central palpável deve ser tratadacom desfibrilação.e) A causa que levou à parada cárdio-respiratória é irrelevante para otratamento.13. Lactente de 7 meses de idade chega ao pronto-socorro em parada cárdiorespiratória.É levado para sala de emergência e iniciado manobras dereanimação por dois plantonistas. Após a intubação a relação entre ascompressões torácicas e as ventilações deve ser de:a) 5:1b) 15:2c) 30:2d) 60:3e) 100:8, não sincronizadas. 14. Lactente de 2 meses de idade é intubado no pronto-socorro por insuficiênciarespiratória decorrente de uma bronquiolite com melhora importante dodesconforto respiratório. Logo na entrada na UTI há uma piora evidente dodesconforto respiratório e a saturação de oxigênio cai para 72%. Qual dascondutas abaixo pode ser necessária nesse momento.a) Punção torácica.b) Extubação e ventilação com ressuscitador manual.c) Troca do ressuscitador manual.d) Tração da cânula orotraqueal.e) Todas as anteriores. 6


PROVAOBJETIVAPARAFUNÇÃO:MÉDICOPEDIATRAGERAL15. Paciente de 1ano e 2 meses, na creche desde os 4 meses de idade, comregurgitações pós mamadas, tosse preferencialmente noturna produtiva apartir do desmame, sibilância constante.A principal conduta neste momento seria:a) Retirar criança da creche.b) Verificar se criança mama deitada, engrossar dieta e orientarposicionamento adequado.c) Radiografia de tórax.d) Radiografia contrastada de esôfago, estômago e duodeno.e) Videodeglutograma.16. Criança de 3 anos, com suspeita de engasgo, dispneica e cianótica, com MVlevemente aumentado do lado esquerdo, hipertimpanismo a direita. Aradiografia de tórax deverá mostrar:a) Atelectasia com Corpo Estranho (CE) em brônquio fonte direitob) Atelectasia com CE em brônquio fonte esquerdoc) Hiperinsuflação com suspeita de CE em brônquio fonte direitod) Hiperinsuflação com suspeita de CE em brônquio fonte esquerdoe) Condensação do lado esquerdo17. Paciente com 2 dias de história clínica de febre, toxemia, com diminuição deMV a esquerda, macicez à percussão, sem broncofonia e desvio do ictus pararegião para esternal. Ao raio x apresentava velamento do hemitórax esquerdo.A principal conduta diagnóstica éa) Ultrasom de tórax para visualizar loculações.b) Tomografia de tórax.c) Radiografia de tórax de decúbito lateral.d) Ressonância magnética.e) Punção seguida de drenagem torácica se necessário. 7


PROVAOBJETIVAPARAFUNÇÃO:MÉDICOPEDIATRAGERAL18. RN de 18 dias de vida, feminino, branca procura pronto socorro de pediatriacom queixa de febre há 1 dia de 38 o C. Nascida de parto normal, semintercorrências no berçário ou em casa até o momento.Exame Físico:• BEG, febril, corada, hidratada, eupneica, anictérica.• T: 37,9 o C; FR: 54; FC: 161.• Otoscopia e orofaringe sem alteração.• Ausculta pulmonar e cardíaca normal.• Abdome e SNC sem alterações.• Pele: sem sinais de infecção.Qual a conduta mais apropriada para este caso?a) Orientação para provável quadro viral e retorno em 48 horas caso hajapersistência da febre.b) Coleta de hemograma e urina I para determinação se a criança é de alto oubaixo risco para infecção bacteriana grave.c) Coleta de urina I e urocultura para afastar infecção urinária. Se urina Inormal orientação de retorno em 24 horas para checar a urocultura.d) Coleta de hemograma, hemocultura, urina I, urocultura e observação clinicaenquanto aguarda os resultados.e) Coleta de hemograma, hemocultura, urina I, urocultura, líquor(quimiocitológico e cultura) e hospitalização com introdução de antibióticoparenteral (cefalosporina 3ª geração e ampicilina). 8


PROVAOBJETIVAPARAFUNÇÃO:MÉDICOPEDIATRAGERAL19. Criança de 5 anos chega ao PA com história de queda de 6 degraus daescada há 1 hora. Pai refere que criança estava falando normalmente e sequeixou de dor de cabeça há 30 minutos. Apresentou 3 episódios de vômitosapós a queda e no caminho para o hospital começou a dormir.Ao exame físico:A: vias aéreas pérvias.B: respiração regular com MV + bilateralmente sem ruídos adventícios;Saturação O2 95% em ar ambiente; FR:12 mpmC: RCR com BNF a 2 tempos sem sopros; FC: 65 bpm; PA: 130 x 90 mHg.D: pupilas isocóricas e mióticas, reação à dor, sem resposta a estímulo verbal,posição de descerebração.E: abaulamento de 3x3 cm em região parietal direita, escoriações em membrosinferiores.Tendo em vista a história e quadro clínico:a) Trata-se de TCE moderado com hipovolemia.b) Trata-se de TCE grave com hipertensão intracraniana.c) Trata-se de TCE grave com provável lesão de aorta torácica.d) Trata-se de TCE grave associado a trauma raquimedular.e) Trata-se de TCE moderado para grave com lesão em tronco cerebral.20. Em relação ao caso anterior, assinale a melhor conduta:a) Realizar imediatamente TC de crânio e avaliação neurocirúrgicab) Realizar IOT com sedação com thiopental 1 mg/kg ,realizar manobra deSelick, expansão com concentrado de hemácias 20 ml/kg e realização deTC de crânioc) Estabilizar coluna cervical, proceder a IOT com manobra de Selick,hiperventilar para manter pCO2 entre 35 a 45 mmHg, realizar manitol 1g/kg, realizar TC de crânio e avaliação neurocirurgiad) Estabilizar coluna cervical, proceder à IOT e realizar metilprednisolona 5mg/kg.e) Realizar IOT, introduzir nitroprussiato de sódio endovenoso, realizar TC decrânio, avaliação neurocirurgia e cirurgia torácica. 9


PROVAOBJETIVAPARAFUNÇÃO:MÉDICOPEDIATRAGERAL21. Criança de 13 meses, masculino, apresenta-se com febre (temperatura axilarde 38,5 o C) há 4 horas, sem outras queixas. Exame físico normal e semevidência de foco. Feito hipótese diagnóstica de febre sem sinaislocalizatórios. A conduta mais apropriada neste caso é:a) Coleta de urina I e urocultura por saco coletor, prescrição de antitérmico eretorno em 48 horas para reavaliação e checagem exames.b) Introdução de cefalexina, pois a infecção urinária é a causa mais freqüentede infecção bacteriana grave nesta faixa etária.c) Coleta de hemograma e sedimento urinário para avaliar o risco de infecçãobacteriana grave.d) Orientação geral de sinais de alerta, prescrição de antitérmico e reavaliaçãomédica em 12 a 24 horas.e) Se vacinação completa para hemófilos, pneumo e meningo dar alta com asorientações gerais e dos sinais de alerta.22. Criança de 5 anos de idade chega ao PA com história de febre de 39º C há 2dias, coriza e dor de garganta. Com dor abdominal e fezes mais amolecidashoje. Ao exame físico: BEG, hidratado, ativo, sem edemas, perfusão periféricade 2 segundos.Oroscopia com exsudato purulento em ambas as tonsilas.Otoscopia: discreta hiperemia de membrana timpânicaAR: MV + bilateralmente sem RA.ACV: RCR com BNF a 2 tempos sem soprosAbdome: flácido sem VCMRealizado Teste rápido para etreptococo: negativoQual a melhor conduta:a) Introduzir cefalosporina de 2ª geração por 5 dias.b) Realizar cultura de orofaringe, dar alta sem antibiótico com retorno em 72horas para checar cultura.c) Administrar penicilina benzatina 600.000 UI IM dose única.d) Como teste rápido negativo colher hemograma, hemocultura, PCR esorologia para mononucleose.e) Introduzir claritromicina 15 mg/Kg por 14 dias. 10


PROVAOBJETIVAPARAFUNÇÃO:MÉDICOPEDIATRAGERAL23. Criança de 7 anos chega ao PA com história de febre diária de 38º há 1semana, acompanhada de tosse de início seca e há 3 dias produtiva, comcoriza esverdeada. Refere tosse durante todo o dia e principalemnte no inícioda noite.Ao exame físico: BEG, ativo, hidratado, sem edemas.Otoscopia: membrana timpânica opacificada bilateralmente. Rinsocopia comsecreção esverdeada em cornetos. Orofaringe: com secreção purulenta emretrofaringe.AR: MV bialteralmente com roncos difusos FR: 20 mpmACV: RCR com BNF a 2 tempos sem sopros FC: 90 bpmAbdome: flácido sem VCMQual a sua hipótese diagnóstica e conduta:a) Tosse alérgica. Orientar lavagem nasal e administrar anit histamínico porpelo menos 15 dias e retorno no ambulatório para seguimento.b) Rinite purulenta. Orientar antibiótico VO por 10 dias.c) Sinusopatia aguda. Orientar lavagem nasal várias vezes ao dia e introduzirantibiótico por pelo menos 10 dias.d) Traqueobronquite catarral. Realizar RX de tórax e de seios da face e iniciarantibioticoterapia empírica.e) Abcesso retrogaríngeo. Realizar TC de pescoço, indicar internação e inicarantibiótico parenteral. 11


PROVAOBJETIVAPARAFUNÇÃO:MÉDICOPEDIATRAGERAL24. Criança de 4 meses chega o PA com história de febre de até 39º C há 2 dias,acompanhada por tosse e coriza. Está irritada, não dorme bem e chora paramamar. Ao exame físico: BEG, ativa, hidratada, sem edemas.Otoscopia: membrana timpânica direita com abaulamento e intensa hiperemiaAR: MV + bilateralmente sem RA.ACV: RCR com BNF a 2 tempos sem soprosAbdome: flácido sem VCMA melhor conduta:a) Trata-se de OMA. Como a criança é lactente jovem deve-se internar einiciar antibioticoterapia parenteral com penicilina.b) Trata-se de OMA. Iniciar cefalosporina de terceira geração parenteral comretorno diário durante 3 dias.c) Solicitar avaliação do Otorrino para realização de timpanocentese.d) Introduzir amoxacilina via oral e orientar alta com retorno se necessário.e) Introduzir cefalosporina de terceira geração após realização detimpanometria e retorno por 3 dias para reavaliação. 12


PROVAOBJETIVAPARAFUNÇÃO:MÉDICOPEDIATRAGERAL25. Adolescente de 11 anos chega ao PS infantil trazido pela professora comhistória estar muito sonolento na classe e com dor de cabeça. Refere queontem o adolescente estava normal. Sem outros dados de história.Exame físico: PA:110x70 mmHg; FR:18mpm; FC:81bpm; perfusão periférica 2segundos.Otoscopia e orofaringe: sem alteraçõesPulmão: MV presente bilateralmente sem RACoração: RCR com BNF a 2 tempos sem soprosAbdome: flácido, indolor à palpação, RHA presentes e normais.Extremidades: sem alterações. Pulsos presentesSNC: torporoso, respondendo a estímulo verbal de forma lentificada, pupilasisocóricas e fotorreagentes, Ausência de sinais focais. Refere pouca dor decabeça.Frente ao caso qual a sua conduta imediata:a) Aguardar os parentes para elucidar melhor o caso e solicitar avaliação daPsiquiatria para um provável distúrbio neuro vegetativo.b) Manter as funções vitais através de medidas de suporte, glicemia,eletrólitos, urina e sangue para realização de screening para intoxicaçãoenquanto aguarda a chegada dos parentes para melhor elucidação docaso.c) Iniciar analgesia endovenosa por provável causa de enxaquecacomplicada.d) Realizar CT de crânio para afastar processo expansivo ou sangramento portrauma crânio encefálico.e) Realizar coleta de líquor para afastar possível encefalite. 13


PROVAOBJETIVAPARAFUNÇÃO:MÉDICOPEDIATRAGERAL26. Criança de 1 ano chega ao PS com quadro de febre de 39,5ºC há 1 diaassociada a coriza abundante, tosse seca e irritabilidade. Está com perda deapetite. Nega alterações urinárias ou intestinais. Hoje acordou mais caidinha.Recebeu vacina H1N1 há 5 dias. Ao exame físico: REG, T: 37,3ºC, FR: 50mpm, FC: 140 bpm, perfusão periférica de 2 segundos,Otoscopia: leve hiperemia de membranas timpânicas bilateralmente.Orofaringe: sem alterações.Pulmões: MV presente bilateralmente sem RA; SO 2 : 92% em ar ambienteRCR com BNF a 2 tempos sem soprosAbdome: flácido, indolor sem visceromegaliasRealizado RX de tórax infiltrado perihilar bilateral .Qual a conduta inicial:a) Internação, oxigenioterapia, coleta de secreção nasofaringea para pesquisade H1N1 e vírus respiratórios e introdução de Oseltamivir.b) Internação, hidratação endovenosa, inalação com B2 adrenérgico eoxigenioterapia.c) Internação, oxigenioterapia, inalação com soro fisiológico e introdução declaritromicina.d) Internação, coleta de hemograma e hemocultura e introdução de penicilinacristalina.e) Internação, oxigenioterapia, inalação com soro fisiológico e fisioterapiarespiratória. 14


PROVAOBJETIVAPARAFUNÇÃO:MÉDICOPEDIATRAGERAL27. Criança de 8 meses chega ao PS trazida pelos pais porque começou a sedebater e ficar roxa há 10 minutos. Ao exame físico: REG, acianótica, FC: 150bpm, FR: 42 mpm, T: 39,2 o C, Saturação: 95% em ar ambiente, perfusãoperiférica 2 segundos.Oto e oroscopia: sem alteraçõesMV presente bilateralmente com roncos difusosRCR com BRNF a 2 tempos sem soprosAbdome: flácido sem visceromegalias.SNC: sonolenta, respondendo a estímulo doloroso, sem sinais meníngeos,sem abalos musculares.Diante deste episódio de crise febril a conduta mais adequada é:a) Administrar benzodiazepínico de curta duração e oxigenioterapia a 100%b) Administrar fenobarbital sódico e realizar CT de crânioc) Administrar antitérmico e coleta de glicemia e líquord) Administrar antitérmico e realizar EEG.e) Conduta expectante com internação e monitorização dos sinais vitais.28. Criança de 3 anos de idade do sexo feminino é trazida ao pronto socorro comhistória de febre há 2 dias com temperatura até 39,4oC. Mãe refere que acriança encontra-se mais irritada queixando-se de dor às micções. Apresentouum episódio de fezes amolecidas hoje. Ao exame físico criança em bomestado geral e sem alterações. Urina 1: pH: 7; DU:1015; leucócitos:232.000/ml;hemácias: 20.000/ml; nitrito:positivo ;ausência de cilindrosFrente ao caso a melhor conduta:a) Aguardar cultura de urina e antibiograma para introdução do antibiótico.b) Realizar USG renal e iniciar antibioticoterapia endovenosa.c) Internação, solicitar cintilografia renal e antibioticoterapia endovenosa.d) Orientar antibiótico VO e retorno em 48 horas para reavaliação e resultadode urocultura.e) Não introduzir antibiótico, orientar cuidados locais e aguardar urocultura. 15


PROVAOBJETIVAPARAFUNÇÃO:MÉDICOPEDIATRAGERAL29. Criança de 8 anos com história de tosse e cansaço há 3 dias, afebril, comantecedente de crises de sibilância. Ao exame físico: REG, FR: 35 comtiragem intercostal, tiragem de fúrcula e batimento de asa de narizSaturação: 85% em ar ambiente; FC: 120 bpm; perfusão periférica: 2 segundosOtosocpia: sem aletrações ; Orofaringe: leve hiperemia sem exsudatoPulmões: MV globalmente diminuído com expiração prolongadaCardiovascular: RCR com BNF a 2 tempos sem soprosA conduta inicial será:a) Indicar B2 adrenérgico sub cutâneo, corticóide e oxigenioterapia.b) Indicar inalação com B2 adrenérgico, sulfato de magnésio eoxigenioterapia.c) Indicar inalação com heliox 70/30 e instalar CPAP.d) Indicar inalação com soro fisiológico e brometo de ipatrópio, corticóide e RXde tórax.e) Realizar seqüência rápida e intubação orotraqueal.30. Em relação à laringite, podemos afirmar que:a) Pacientes com quadro de tosse rouca e estridor aos esforços tem indicaçãode corticoesteróidesb) A inalação com adrenalina e administração de dexametasona ficamreservados para os casos moderados e gravesc) RX de tórax e cavum é determinante na classificação das crises de laringited) A complicação mais frequente é a insufuciênica respiratória com indicaçãode intubação orotraqueal.e) Pacientes que tiveram boa resposta com inalação com adrenalina podemreceber alta precocemente com corticóide oral. 16


PROVAOBJETIVAPARAFUNÇÃO:MÉDICOPEDIATRAGERAL31. Criança de 5 meses chega ao PS com quadro de diarréia e vômitos há 3 dias.Ao exame físico: torporoso, não respondendo a estímulos dolorosos, fontanelabregmática deprimida; FR: 63 mpm; FC: 160 bpm; PA: 50x30 mmHg; pulsosfinos e extremidades frias, Dextro: 30 mg/dl. Iniciado oxigenoterapia a 100%com máscara não reinalante.Tentado acesso venoso periférico durante 5 minutos sem sucesso. A melhorconduta quanto ao acesso venoso:a) Indicar acesso central pela veia jugular direitab) Indicar acesso central pela veia femoralc) Indicar dissecção de veia tibiald) Indicar intra-ósseae) Continuar tentando acesso periférico por até no máximo mais 20 minutos32. Em relação à questão anterior, após a obtenção do acesso venoso colhidogasometria venosa: pH: 6,9; bicarbonato: 3 mEq/l; Na: 125 mEq/l; K: 2 mEq/la) Iniciar hidratação com Soro fisiológico 20 ml/kg em bolus, push de glicose a25% e correção de potássio e reavaliar após.b) Iniciar hidratação com ringer lactato 20 ml/kg em bolus e correção debicarbonato.c) Iniciar hidratação com soro fisiológico associado a soro glicosado 10% (1:1)50 ml/kg em 1 hora e correção de Na.d) Iniciar hidratação com soro fisiológico 20 ml/kg em 20 minutos, correção desódio e bicarbonato.e) Realizar expansão com soro fisiológico 60 ml/kg em 1 hora. 17


PROVAOBJETIVAPARAFUNÇÃO:MÉDICOPEDIATRAGERAL33. Criança com 2 meses de idade, chega ao PS com história de quadro denáuseas, vomito, dor abdominal e presença de sangue e muco nas fezes. Aoexame clínico, encontramos criança em REG, hidratada, palidez cutâneomucosa,abdome tenso e muito doloroso. Em relação a este caso, podemosafirmar que:a) O diagnóstico é disenteria bacteriana com indicação de antibioticoterapiasistêmica com cefalosporina de primeira geração;b) A hipótese de invaginação intestinal deve ser considerada e realizar USGde abdome.c) A hipótese de divertículo de Meckel pode ser aventada e indicarcolonoscopia.d) A shigella sp é o agente mais freqüente nestes casos.e) As coletas de coprocultura e pesquisa de rotavírus são fundamentais paracondução do caso.34. Paciente com 5 meses de idade, com quadro de resfriado há 2 dias,atualmente dispnéico, com tiragem IC e subdiafragmática, SatO2: 89%;FR=68 mpm, FC=220 bpm, ictus palpável à esquerda da linha hemiclavicularesquerda, BRNF sem sopros, roncos e sibilos difusos. Angustiado emnebulização de O2. Colhido CKMB: 10 ng/ml (valor de referência:


PROVAOBJETIVAPARAFUNÇÃO:MÉDICOPEDIATRAGERAL36. Para diagnóstico laboratorial da cetoacidose diabética em crianças sãoutilizados os seguintes parâmetors:a) Glicemia > 200 mg% e pH < 7,3.b) Glicemia > 300 mg% e pH < 7,0.c) Glicemia > 500 mg% e pH < 7,2.d) Glicemia > 240 mg% e pH < 7,3.e) Glicemia > 400 mg% e pH < 7,2.37. Lactente de 5 meses de idade é trazido inconsciente ao Pronto Socorro. A mãerelata que a criança apresentou episódio de crise convulsiva que durouaproximadamente 5 minutos, após a irmã de 2 anos ter batido sua cabeçacontra a do irmão. Exame de fundo de olho revelou hemorragia retinianabilateral. A principal hipótese diagnóstica é:a) Intoxicação exógena.b) Fratura de base de crânio.c) Ruptura de aneurisma cerebral.d) Síndrome do bebe sacudido.e) Coagulopatia.38. Adolescente de 15 anos procura o PS com queixa de vômitos e dor abdominal.A paciente refere amenorréia há 2 meses e relações sexuais sem proteção há3 meses. Exame físico sem alterações. Resultado de βHCG positivo. Aconduta mais apropriada neste caso é comunicar a gravidez:a) Somente à adolescente.b) Ao responsável e, logo após, à adolescente.c) À adolescente e, logo após, ao responsável.d) À adolescente e ao Conselho Tutelar.e) Ao responsável e ao Conselho Tutelar. 19


PROVAOBJETIVAPARAFUNÇÃO:MÉDICOPEDIATRAGERAL39. Criança de 12 anos apresenta quadro de febre não aferida, intensa dor degarganta com dificuldade para deglutir há 3 dias. Não é possível visualizar aorofaringe, pois a criança não consegue abrir a boca. Considerando a hipótesediagnóstica mais provável a conduta para este caso deverá incluir:a) Internação, drenagem e introdução de antibiótico parenteral.b) Internação e análise toxicológica.c) Internação, dosagem sérica e reposição de cálciod) Prescrição de soro antitetânico e introdução de penicilina cristalina.e) Prescrição de penicilina benzatina e reavaliação em 24horas.40. Escolar de 12 anos inicia com quadro de mal-estar, tosse seca, dor de garganta,cefaléia e febre. Duas semanas após, procura o médico por agravamento da tosseque é persistente, muito intensa, em paroxismos. A ausculta pulmonar revela algunsroncos nas bases e alguns sibilos. A radiografia de tórax mostra infiltrado intersticialdifuso. O agente mais provável para esse quadro é:a) Staphylococcus aureus.b) Haemophilus influenzaec) Mycoplasma pneumoniaed) Pseudomonas aeruginosae) Streptococcus pneumoniae41. Criança de 10 anos de idade com queixa de febre baixa não aferida, corizahialina, astenia e lesões na pele. Ao exame físico apresenta-se em bom estadogeral, afebril, com exantema eritematoso rendilhado em tronco, membrossuperiores e principalmente em face, onde há confluência das lesões ehiperemia intensa. O agente etiológico provavelmente responsável pelo quadroclínico é:a) Herpesvirus 6 B.b) Enterovirus.c) Adenovirus.d) Streptococcus pyogenese) Parvovirus B19. 20


PROVAOBJETIVAPARAFUNÇÃO:MÉDICOPEDIATRAGERAL42. Criança de 4 meses chega ao PS trazida pelos pais porque acordouextremamente irritada e pálida. Estava bem no dia anterior. Ao exame físico:palidez cutânea, irritada, FR: 42 mpm, FC: 220 bpm, pulsos periféricospresentes, perfusão periférica de 2 segundos. Otoscopia e orofaringe semalterações. Coração: taquicardia com BNF sem sopros. Restante do examefísico sem alterações. Realizado ECG:Qual a conduta inicial para o caso?a) Administrar atropina e após amiodarona 5 mg/kg.b) Realizar cardioversão elétrica com 0,5 J/kg.c) Iniciar manobra vagal enquanto aguarda a administração de adenosina.d) Realizar desfibrilação ventricular com 2J/Kg.e) Aguardar a avaliação do cardiologista infantil.43. Paciente de 5 anos de idade chega ao pronto socorro com quadro de placasurticariformes difusas, tosse, edema labial e periorbitário bilateral. Nãoapresenta desconforto respiratório. Exame físico sem outras alterações. Qual aconduta para este caso?a) Prescrição de difenidramina IM com reavaliação em 2 horas.b) Prescrição de dexclorfeniramina VO por 7 dias.c) Prescrição de prednisona VO por 5 dias.d) Prescrição de adrenalina IM com reavaliação em 15 minutos.e) Prescrição de loratadina e corticosteróide VO com reavaliação em 30minutos. 21


PROVAOBJETIVAPARAFUNÇÃO:MÉDICOPEDIATRAGERAL44. Paciente de 14 meses é trazido ao PS com história de febre até 39 o C há 4horas sem melhora com paracetamol. Há 1 dia tosse e coriza discretas. Hojeamanheceu mais irritado. Na chegada ao hospital apresentou um episódio devômito e ficou mais “caidinho”. Ao exame físico: REG, algum grau dedesidratação, descorado, FC: 160 bpm, FR: 32 mpm, T: 39,8ºC, SatO2: 91%,PA: 80x40 mmHg, Dextro: 140 mg/dl.Otoscopia e orofaringe: sem alterações.Pulmões: MV presente bilateralmente sem RA.Coração: RCR com BNF a 2 tempos sem sopros.Abdome: flácido, sem visceromegalias.Pele: petéquias em tronco e pequenas sufusões em MMII, rendilhado difuso.SNC: sem sinais meníngeos, sonolento.Extremidades: perfusão periférica de 7 segundos, pulsos finos.Frente ao caso, qual a conduta?a) Oferecer oxigênio a 100%, acesso venoso periférico, SF 20 ml/kg em bolus,coleta de exames e introdução de ceftriaxone.b) Oferecer oxigênio a 100%, acesso venoso central, ringer lactato 50 ml/kg,coleta de exames e introdução de ceftriaxone.c) Oferecer oxigênio a 100%, acesso intra-ósseo, SG5%: SF 50 ml/kg/hora,coleta de exames e introdução de ceftriaxone.d) Oferecer oxigênio a 100%, acesso venoso central, SF 20 ml/kg em bolus,coleta de exames e introdução de ceftriaxone após resultados.e) Oferecer oxigênio a 100%, acesso venoso periférico, SG5%:SF 50ml/kg/hora, coleta de exames e introdução de ceftriaxone. 22


PROVAOBJETIVAPARAFUNÇÃO:MÉDICOPEDIATRAGERAL45. Criança de 3 anos chega ao PA com quadro de falta de ar há 1 dia. Negafebre. É chiador. Mãe nega uso de medicação em casa. Ao exame físico: BEG,ativo, corado, hidratado, FC: 93 bpm, FR: 30 mpm, SatO2: 94%, presença detiragem de fúrcula e intercostal. Ausculta pulmonar: MV presentebilateralmente com sibilos difusos e expiração levemente prolongada.A conduta inicial:a) Realização de 3 inalações com B2 adrenérgico e brometo de ipatrópio acada 20 minutos.b) Realização de B2 dosimetrado e reavaliar.c) Realização de B2 dosimetrado seguido de inalação com brometo deipatrópio.d) Realização de inalação com B2 adrenérgico e corticóide endovenoso.e) Realização de adrenalina SC e corticóide via oral.46. Em relação à síndrome nefrítica é correto afirmar:a) O tratamento consiste na administração de hidralazina endovenosa.b) É imperativa a realização de ecocardiograma .c) Consiste na presença de hematúria, proteinúria, hipertensão arterial eedema.d) Está indicada a administração de nitroprussiato de sódio em caso deconvulsão.e) A indicação de restrição hídrica reserva-se aos casos graves.47. Com relação às meningites agudas, assinale a alternativa incorreta:a) A determinação dos níveis de lactato é importante no diagnóstico diferencialentre meningites bacterianas e virais;b) Nas meningites por enterovírus, pode haver predomínio de neutrófilos noLCR, ao menos nas fases iniciais da doença.c) A alta morbidade e mortalidade das meningites bacterianas deve-se ao fatode não haver método rápido de detecção de antígenos bacterianos.d) Rigidez de nuca, febre, prostração, náuseas e vômitos são sinais clínicosdas meningites bacterianase) Para melhor avaliação da glicorraquia, sempre deve ser determinada aglicemia concomitantemente 23


PROVAOBJETIVAPARAFUNÇÃO:MÉDICOPEDIATRAGERAL48. No Word, é possível criar um documento dividindo-o em colunas, paradesenvolver boletins informativos, por exemplo. Para executar esta tarefadevemos:a) Clicar em Formatar, Parágrafo.b) Clicar em Inserir, Parágrafo.c) Clicar em Formatar, Colunas.d) Clicar em Formatar Células.e) Clicar em Inserir, Coluna.49. Para que serve o Microsoft PowerPoint?a) Fazer planilhas gráficas com cálculos específicos.b) Fazer criações gráficas audiovisuais e vídeos acadêmicos.c) Principalmente para criar apresentações e slides com efeitos e animações.d) Programa exclusivamente usado para conexão de vídeo conferência.e) Programa utilizado para cálculos estatísticos. 24


PROVAOBJETIVAPARAFUNÇÃO:MÉDICOPEDIATRAGERALLeia o texto para responder à questão de número 50:Ecological IntelligenceBryan WalshWhen it comes to going green, intention can be easier than action. Case in point:you decide to buy a T shirt made from 100% organic cotton, because everyoneknows that organic is better for Earth. And in some ways it is; in conventionalcotton-farming, pesticides strip the soil of life. But that green label doesn´t tellthe whole story – like the fact that even organic cotton requires more than 2,640gal. (10,000 L) of water to grow enough fiber for one T shirt. Or the possibility thatthe T shirt may have been dyed using harsh industrial chemicals, which can pollutelocal groundwater. If you knew all that, would you possibly consider the T shirtgreen? Would you still buy it?Scanning the supermarket aisles, we lack the data to understand the full impact ofwhat we choose – and probably couldn´t make sense of the information even if wehad it.But what if we could seamlessly calculate the full lifetime effect of our actions onthe earth and on our bodies? Not just carbon footprints but social and biologicalfootprints as well? What if we could think ecologically? That´s what psychologistDaniel Goleman describes in his forthcoming book, Ecological Intelligence. Using ayoung science called industrial ecology, businesses and green activists alike arebeginning to compile the environmental and biological impact of our every decision– and delivering that information to consumers in a user-friendly way. That´sthinking ecologically – understanding the global environmental consequences ofour local choices.(Time, March.12, 2009)50. De acordo com o texto, é correto afirmar que:a) Estamos preparados para entender as mudanças climáticas, apesar detodas as dificuldades.b) A ecologia industrial é uma ciência direcionada principalmente aos jovens,que podem vir a mudar a atual situação do planeta.c) Os produtos orgânicos não causam nenhum mal ao meio ambiente, desdeque ignorados.d) Pensar ecologicamente significa entender que nossas escolhas locais têmconseqüências ambientais globais.e) Nossa capacidade de fazer produtos complexos demonstra nossainteligência. 25

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