Para operar nessas condições, o sistema deplantio é diferencia<strong>do</strong>, pois exige que as plantadeirascortem a palha para formação <strong>do</strong> sulco,além de inserir simultaneamente a semente e oadubo. Isso gera racionalização <strong>do</strong>s insumos agrícolas,seguin<strong>do</strong> os princípios de conservação natural.De acor<strong>do</strong> com o MAPA, hoje são 25 milhõesde hectares cultiva<strong>do</strong>s com plantio direto e, como incentivo <strong>do</strong> projeto, o objetivo é ampliar a áreapara até de hectares.Além das plantadeiras, a <strong>New</strong> <strong>Holland</strong> querdisponibilizar um conjunto de soluções, ofertan<strong>do</strong>motores <strong>do</strong> tipo B5, ou seja, capazes de operarcom até 5% de biodiesel. “Pesquisas nesse senti<strong>do</strong>são realizadas e já estão sen<strong>do</strong> aplicadas naEuropa, onde existem parâmetros específicos de<strong>no</strong>rmatização de utilização de energia limpa. Coma sustentação <strong>do</strong> ciclo completo de utilização dessesmotores <strong>no</strong> Brasil, as máquinas produzidasaqui serão adaptadas a <strong>no</strong>vos percentuais de utilização<strong>do</strong> biodiesel”, afirma Carlos d’Arce.Hoje dispomosde <strong>tec<strong>no</strong>logia</strong> quepode colaborar como desenvolvimento dessaagricultura sustentável,caminhan<strong>do</strong> para umaeco<strong>no</strong>mia verde, que promoveo desenvolvimento e é capazde produzir mais e ajudar aerradicar a pobreza”roduzir o combustível queabastecerá o trator na propriedade.Pode parecer coisa de filme, mas já érealidade, estudada e criada pela <strong>New</strong><strong>Holland</strong>. A ideia ainda não está <strong>no</strong>merca<strong>do</strong>, mas uma das peças-chavedeste conceito foi desenvolvida pela<strong>New</strong> <strong>Holland</strong> através <strong>do</strong> trator NH2.Movi<strong>do</strong> a hidrogênio, a <strong>no</strong>vidade fazparte <strong>do</strong> Sistema Autô<strong>no</strong>mo de Energiacria<strong>do</strong> pela <strong>New</strong> <strong>Holland</strong>.O conceito <strong>do</strong> Sistema Autô<strong>no</strong>mode Energia prevê que os produtoresproduzam seu próprio hidrogênioa partir da água e que pode serarmazena<strong>do</strong> em um tanque na fazendacomo um gás comprimi<strong>do</strong>, permitin<strong>do</strong>seu uso direto <strong>no</strong> maquinário dapropriedade ou em gera<strong>do</strong>res parafornecimento de energia elétrica ecalor para edificações e numerosasaplicações. Por <strong>meio</strong> de eletrólise,a eletricidade produzida por usinaseólicas, painéis solares ou processosde biomassa e biogás instala<strong>do</strong>s napropriedade poderia decompor a águaem hidrogênio e oxigênio. O trator NH2 é o primeirotrator <strong>no</strong> mun<strong>do</strong> a ser movi<strong>do</strong> porhidrogênio. Basea<strong>do</strong> <strong>no</strong> modelopopular T6000, produzi<strong>do</strong> na Europa, otrator experimental substitui o motorde combustão tradicional por célulasde hidrogênio para gerar eletricidade.O hidrogênio comprimi<strong>do</strong> retira<strong>do</strong> deum tanque <strong>no</strong> trator reage na célula decombustível (Fuel Cells) com oxigênio,retira<strong>do</strong> <strong>do</strong> ar, para produzir água eelétrons. A corrente elétrica criadapelos elétrons aciona motores elétricosque alimentam o sistemade transmissão <strong>do</strong> trator esistemas <strong>auxilia</strong>res.Com 106hp de potência, o NH2 écapaz de realizar todas as funções dequalquer outro trator, ao mesmo tempoem que opera de maneira silenciosa eemitin<strong>do</strong> somente calor, vapor e água.
desaio proposto pelo programa Agricultura de Baixo Carbo<strong>no</strong> (ABC) é criar alternativas deprodução agropecuária com baixos da<strong>no</strong>s ao <strong>meio</strong><strong>ambiente</strong>. Lança<strong>do</strong> pelo Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento (MAPA), o programa oferececondições especiais de crédito para produtoresque quiserem inscrever projetos com capacidade dereduzir a emissão de gases <strong>do</strong> efeito estufa.A <strong>no</strong>vidade é que agora o ABC também podeser utiliza<strong>do</strong> para aquisição <strong>do</strong>s maquinários queestão vincula<strong>do</strong>s ao Finame, restritos <strong>no</strong> começo<strong>do</strong> projeto por já contarem com esta linha de inanciamento,com condições ainda mais atrativas.Um exemplo de manejo que pode se utilizar <strong>do</strong>ABC é o plantio direto. Neste aspecto, excluem-seos processos de trabalhos com ara<strong>do</strong>s e gradagem,o que permite a cobertura permanente <strong>do</strong> solo,conservan<strong>do</strong> a biodiversidade da terra e diminuin<strong>do</strong>signiicativamente a erosão, o assoreamento e apoluição de rios e represas.“Isso atende à preocupação ambiental queenvolve to<strong>do</strong>s os setores da sociedade. Para a<strong>New</strong> <strong>Holland</strong>, que vem atuan<strong>do</strong> com o conceitode energia limpa em to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, é muito importanteestar inserida <strong>no</strong> programa”, diz Carlosd’Arce, diretor de Marketing da <strong>New</strong> <strong>Holland</strong>, citan<strong>do</strong>o selo Clean Energy Leader.“Quan<strong>do</strong> realizamos a parceria com a Semeato,um <strong>do</strong>s fatores de peso foi a liderança da marca <strong>no</strong>plantio direto, que começou a ser implanta<strong>do</strong> <strong>no</strong>Brasil próximo à década de 1970 e ainda tem muitoespaço para crescer”, conclui d’Arce.A adesão <strong>do</strong>s produtores ao projeto <strong>do</strong> MAPA estácrescen<strong>do</strong> a cada a<strong>no</strong>: na safra 2010/2011, quan<strong>do</strong>foi lança<strong>do</strong> o ABC, o percentual de aproveitamento<strong>do</strong> total de recursos disponibiliza<strong>do</strong>s (deR$ 2 bilhões) foi de 2,9%; nesta safra, 11,3% <strong>do</strong>total destina<strong>do</strong> ao projeto foi aplica<strong>do</strong>. O limite deinanciamento é de R$ 1 milhão por beneiciário,que conta com taxa de 5,5% ao a<strong>no</strong> e prazo de pagamentode até 15 a<strong>no</strong>s.Além <strong>do</strong> incentivo ao plantio direto e ao cultivode lorestas, o Programa ABC estimula projetosde recuperação de pastos degrada<strong>do</strong>s, a integraçãolavoura-pecuária-loresta, a ixação biológica de nitrogênioe o tratamento de resíduos animais.