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Relatorio Folha Ponta Grossa 2007.pdf - uri=mineropar.pr.gov

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Grupo Itararé e Formação Rio BonitoO intervalo estratigráfico carbonífero-permiano da Bacia do Paraná foi<strong>pr</strong>imeiramente classificado como Série Tubarão por White (1908), que incluía, na base,depósitos glaciais e no topo camadas “pós-glaciais” portadoras de carvão.A definição do Grupo Itararé como unidade estratigráfica individualizada foi<strong>pr</strong>oposta inicialmente por Euzébio de Oliveira (Oliveira, 1916 e 1927), estudando aregião entre os estados de São Paulo e Paraná. Antes disso, relatos sobre depósitosglaciais de idade permocarbonífera haviam sido feitos por Derby (1878) no Estado doParaná e White (1908) em Santa Catarina. O último descreveu na região de LauroMuller o “conglomerado” glacial Orleans como camada basal da Série Tubarão. Desdeentão até os dias atuais, várias <strong>pr</strong>opostas de classificação estratigráfica surgiram,conforme sintetizado na Figura 1.12.A constatação de que a espessura dos depósitos glaciais e o número de camadasde “tilitos” eram maiores no sul do Estado de São Paulo fez com que Oliveira (1927)<strong>pr</strong>opusesse a distinção desses depósitos como Série Itararé, baseando-se em seçõeslevantadas no vale do rio homônimo. Desse modo, o autor restringiu a denominaçãoTubarão para as camadas pós-glaciais, portadoras de plantas fósseis do gêneroGlossopteris e leitos de carvão, de acordo com a descrição de White (1908).No flanco oeste da Bacia do Paraná, <strong>pr</strong>óximo à região de Aquidauana – MS,camadas arenosas avermelhadas sotopostas à Formação Botucatu foramdenominadas de Arenito Aquidauana por Lisboa (1909, apud Gesicki, 1996). Almeida(1945, apud Gesicki, 1996) descreveu com mais detalhe a sucessão, identificandodepósitos glaciais e assumindo equivalência com os estratos da Série Tubarão.Trabalhos subseqüentes mostraram que rochas com as mesmas característicasestendiam-se até o norte da bacia, nos estados de Mato Grosso, Goiás e nordeste deSão Paulo (e.g. Schneider et al., 1974; Guirro, 1991). Posteriormente a unidade foitratada como Formação Aquidauana e incluída dentro do Grupo Itararé (França &Potter, 1988).Gordon (1947) foi o <strong>pr</strong>imeiro a elevar o Itararé tentativamente à categoria deGrupo, separando uma sucessão glacial na base (Formação Palmira) de uma marinhano topo (Formação Taió). Mais tarde, essas duas unidades seriam mapeadas em todoo Estado do Paraná por Maack (1953). No entanto, a subdivisão não repercutiu nacomunidade geológica e o Grupo Itararé tornou a ser tratado como unidade indivisa.A maior parte das tentativas de subdivisão do Grupo Itararé realizadas nasdécadas de 1940 e 1950 eram de caráter local e as unidades definidas não podiam ser25

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