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Relatorio Folha Ponta Grossa 2007.pdf - uri=mineropar.pr.gov

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A <strong>pr</strong>imeira <strong>pr</strong>oposta de subdivisão estratigráfica do Grupo Itararé em toda a baciafoi a<strong>pr</strong>esentada por França & Potter (1988), porém exclusivamente com dados desubsuperfície. A partir da correlação entre perfis de poços <strong>pr</strong>ofundos, os autoresreconheceram e mapearam três unidades denominadas de formações Lagoa Azul,Campo Mourão e Taciba (Figura 1.15). Segundo a definição original, as três formaçõesa<strong>pr</strong>esentam arranjo vertical de fácies semelhante, que com<strong>pr</strong>eende uma seção arenosana base e uma seção pelítica no topo, compondo assim um ciclo de granodecrescênciaascendente. Dessa forma, a Formação Lagoa Azul comporta da base para o topo osmembros Cuiabá Paulista (arenitos) e Tarabaí (diamictitos, folhelhos e arenitos). Aformação Taciba inclui os membros Rio Segredo (arenitos e conglomerados) e Chapéudo Sol (diamictitos), sendo que o último passa lateralmente em direção ao sul da baciapara folhelhos e ritmitos denominados de Membro Rio do Sul, herdando terminologiade Schneider et al. (1974).Para a Formação Campo Mourão, unidade intermediária, não foi possível adivisão em membros rastreáveis lateralmente em virtude do maior número deintercalações arenosas. No entanto, França & Potter (1988) destacaram um membroargiloso constituído de folhelhos e diamictitos no topo da unidade em Santa Catarina, oqual correlacionaram ao folhelho Lontras de Schneider et al. (1974). Mais tarde, oMembro Lontras foi rastreado até o norte da bacia e considerado equivalente aohorizonte marinho de Capivari-SP (Soares, 1991; Castro, 1999).O modelo de França & Potter (1988) trouxe grande contribuição para oconhecimento do Grupo Itararé em âmbito regional, mas não foi aplicado na faixa deafloramentos. Apesar da aparente inviabilidade de correlação em subsuperfícieapontada por França & Potter (1988), admitiu-se que somente a porção superior doGrupo Itararé estaria <strong>pr</strong>eservada na faixa aflorante oriental, num contexto de borda debacia. Mesmo raciocínio foi adotado por Eyles et al. (1993) e Milani et al. (1994). Essaidéia foi contestada por trabalhos subseqüentes que, a partir de dados palinológicos ede correlação estratigráfica, verificaram que mesmo a seção mais antiga do GrupoItararé ocorre na faixa de afloramentos, pelo menos nos estados de São Paulo eParaná (e.g. Soares, 1991; França et al., 1996; Souza, 2000; Vesely, 2001).31

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