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Relatorio Folha Ponta Grossa 2007.pdf - uri=mineropar.pr.gov

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As formações Lagoa Azul, Campo Mourão e Taciba correspondem a unidadeslitoestratigráficas formais, pois a<strong>pr</strong>esentam seções-tipo em perfis de poços e sãorastreáveis em subsuperfície. Porém, a base para sua individualização não foi adistinção por critérios litológicos mas o padrão vertical ex<strong>pr</strong>esso nas assinaturasgeofísicas dos poços. De acordo com a descrição de França & Potter (1988), as trêsunidades exibem padrões de perfil e conseqüentemente arranjos verticais de fáciessemelhantes, caracterizando recorrência vertical e ciclicidade na sedimentação. Osciclos são de característica essencialmente retrogradacional e foram inter<strong>pr</strong>etados porFrança & Potter (1988) como possíveis oscilações do nível do mar em resposta a trêsgrandes ciclos glaciais ou glaciações.Esse trabalho foi sem dúvida um marco da estratigrafia do Grupo Itararé, poistrouxe uma perspectiva em escala de bacia ainda não <strong>pr</strong>oporcionada em trabalhosanteriores. No entanto, a classificação litoestratigráfica se confunde com um arcabouçocronoestratigráfico, dada a equivalência entre ciclos (ou seqüências) e unidadesformais. A continuidade das pesquisas tanto por parte da Petrobras quanto porpesquisadores de outras instituições, demonstrou a necessidade de ajustes naclassificação estratigráfica para torná-la operacional em trabalhos de mapeamento.Com isso, Milani, França & Schneider (1994) deslocaram o membro arenoso RioSegredo para a Formação Campo Mourão e restringiram a Formação Taciba à suametade argilosa (membros Chapéu do Sol e Rio do Sul).O desenvolvimento da idéia dos três ciclos paralelamente ao rápido avanço damoderna Estratigrafia de Seqüências trouxe a necessidade de se analisar o GrupoItararé sob um enfoque mais cronoestratigráfico. Nessa linha merecem destaque ostrabalhos de França et al. (1996); Castro (1999); d’Ávila (1999); Canuto et al. (2001) eVesely & Assine (2004). É importante ressaltar que Medeiros (1971) já havia chamadoa atenção para a existência de três ciclos estratigráficos no Grupo Itararé, identificadosem afloramentos da seção Lapa – São Mateus do Sul (BR-476), no sul do Paraná.Conforme discussão a<strong>pr</strong>esentada por d’Ávila (1999), os três ciclos maiores (ouformações) do Grupo Itararé corresponderiam a seqüências de 2ª ordem, com duraçãoa<strong>pr</strong>oximada de 10 Ma. Estudando a mesma área analisada por Medeiros (1971), oautor admite ainda a <strong>pr</strong>esença de ciclos de maior freqüência (seqüências de 3ª ordem),com sucessões arenosas canalizadas na base passando para fácies lamítico-arenosas,em um típico padrão retrogradacional. Arcabouço bastante semelhante foi verificado noflanco nordeste do Paraná, onde o Grupo Itararé a<strong>pr</strong>esenta cerca de 800 m deespessura e pode ser dividido em 5 seqüências de 3ª ordem com padrão33

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