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The Promise of Lean in Healthcare - Traduzido_flavio

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Liderar uma transformação lean pelo topo da organização demanda perseverança(porque contratempos são <strong>in</strong>evitáveis, assim como a resistência) e humildade (porque olean expõe muitos problemas, alguns dos quais são causados pelos próprios líderes). Olean tem o potencial para transformar a organização em uma comunidade de <strong>in</strong>ovadores.Entretanto, isso só pode acontecer em uma cultura de respeito.O sistema de saúde Mart<strong>in</strong>, sediado em Stuart, Florida, teve um <strong>in</strong>cidente em seuhospital satélite, no qual uma enfermeira do departamento de emergência (ED) nãoconseguiu localizar, rapidamente, uma bomba de <strong>in</strong>fusão (IV) para um paciente. Tempocrítico foi gasto antes que a bomba fosse localizada. Esse <strong>in</strong>cidente levou a umaavaliação compreensiva dos processos de atendimento de enfermagem. Uma descobertafoi que cada enfermeira gastava, em média, tr<strong>in</strong>ta e oito m<strong>in</strong>utos por transferênciaprocurando pelo equipamento necessário. Se o equipamento não estava disponível, maistempo era gasto esperando para que fosse providenciado. O efeito nos pacientes foimenos tempo de enfermagem e menor quantidade de tratamentos atrasados.O pessoal da enfermagem pensava que nunca haveria bombas suficientes e que asolução era pedir mais. Conceitos lean foram aplicados para determ<strong>in</strong>ar se existia umaescassez e, em caso afirmativo, quantas bombas eram necessárias. O hospital t<strong>in</strong>ha umestoque de qu<strong>in</strong>hentas e oito bombas de <strong>in</strong>fusão para trezentas e quarenta e quatrocamas. Considerando a taxa nacional de 1.2 bombas por cama, existia, na verdade, umexcesso de noventa e seis bombas. O problema não era a escassez, mas a falta de umprocedimento para enfermeiras terem acesso às bombas rápida e facilmente. A falta deprocedimento levou à acumulação de bombas não utilizadas, o que agravou o problema.Para melhorar, o sistema de saúde Mart<strong>in</strong> <strong>in</strong>stalou “supermercados de equipamentos”em unidades de enfermagem. Os supermercados t<strong>in</strong>ham todos os equipamentosnecessários para unidades específicas, por exemplo, bombas IV, bombas de analgesiacontroladas pelo paciente, bombas de alimentação, dispositivos de compressãosequencial e alertas de cama. O trabalho padrão foi desenvolvido para facilitar adisponibilidade do equipamento necessário. As prateleiras do supermercado deequipamentos eram codificadas e numeradas com a quantidade de itens por cor: verde<strong>in</strong>dica que o suprimento é adequado, amarelo, que o suprimento precisa dereabastecimento e vermelho, que é necessário ligar imediatamente para reabastecer oitem.Essa melhoria de processo reduziu o tempo de enfermagem médio gasto com a coletade equipamento para menos de um m<strong>in</strong>uto, contribu<strong>in</strong>do na economia de d<strong>in</strong>heiro emespécie e em ganhos de produtividade. Por exemplo, quando o uso de uma medicação édescont<strong>in</strong>uada, a bomba IV é limpa e retornada ao supermercado de equipamentos. Aomelhorar o uso ou “turnos” das bombas IV, o hospital foi capaz de substituir o estoqueatual de bombas com cem unidades a menos, o que produziu uma economia direta detrezentos mil dólares. O tempo total de enfermagem gasto com a coleta de suprimentosfoi reduzido em tr<strong>in</strong>ta e quatro horas por dia.

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