12.07.2015 Views

Resina composta para dentes anteriores - Kina Scopin Hirata

Resina composta para dentes anteriores - Kina Scopin Hirata

Resina composta para dentes anteriores - Kina Scopin Hirata

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>Resina</strong> <strong>composta</strong> <strong>para</strong> <strong>dentes</strong> <strong>anteriores</strong>uma propriedade conhecida como opalescência. Essa propriedadeóptica imprime no esmalte a capacidade aparentede possuir diferentes colorações sob diferentes orientaçõesdos raios luminosos. Esse aspecto ambíguo da luz na estruturado esmalte pode ser explicado através da constituiçãodo mesmo; os cristais de hidroxiapatita apresentamespessuras que variam de 0,02 a 0,4 µm e são seletivos<strong>para</strong> os diferentes comprimentos de onda que compõe aluz visível. Os cristais permitem a passagem das ondas longas,principalmente o vermelho e laranja, já as ondas curtas(verde, violeta e azul) são refletidas nos cristais e fornecemao esmalte um efeito azul-acinzentado 15 . Essa característicaé mais evidente no terço incisal visto que existe poucaou nenhuma quantidade de dentina, porém a opalescênciaocorre em todo o esmalte dentário. Vários sistemas de resinas<strong>composta</strong>s estão disponíveis no mercado odontológicoapresentando graus diversos de opalescência. Em restaurações<strong>anteriores</strong>, principalmente, devem ser usadas resinasque apresentem essa importante característica, pois a opalescêncianatural do esmalte cria efeitos de profundidade evitalidade da estrutura devido o aumento da luminosidade 19e esses aspectos devem ser buscados quando da realizaçãodessas restaurações.Outro quesito bastante importante relacionado com aluz e cor é o conceito de fluorescência que é a habilidadede um material irradiar luz visível quando absorve energiade uma fonte luminosa fora do espectro visível pelo olhohumano. Sabe-se que tanto a dentina quanto o esmalte sãoestruturas fluorescentes, sendo que na dentina essa característicaé mais acentuada devido a maior quantidade depigmentação orgânica fotossensível aos raios ultravioletas 19 .Os <strong>dentes</strong> naturais quando são submetidos a uma fonte deraios ultravioleta exibem fluorescência que vai de um intensobranco até o azul claro, e isto potencializa a vitalidadedos mesmos 31 e faz com que os <strong>dentes</strong> se pareçam maisbrancos e claros na presença dessas luzes. Esta luminosidadevai se alterando no decorrer do dia dependendo daintensidade dos raios UV. Além disso, durante a noite, aspessoas podem ficar expostas a ambientes iluminados porlâmpadas ultravioletas, também chamadas de “luz negra”,que emitem o comprimento de onda dentro da mesma faixaem que ocorre o fenômeno da fluorescência. Mesmo existindouma ampla variedade de resinas <strong>composta</strong>s no mercadoodontológico, os componentes básicos que formam essesmateriais restauradores não apresentam a propriedade defluorescência. Como conseqüência, quando essas restauraçõessão submetidas a certas fontes luminosas, deixamas mesmas com um aspecto deficiente em relação à estruturadental natural. Para resolução deste problema váriosfabricantes adicionam agentes luminóforos do grupo dosmetais terras-raras como o urópio, térbio, itérbio e cério nacomposição das resinas <strong>composta</strong>s. A incorporação destespigmentos tem reproduzido satisfatoriamente a fluorescênciados <strong>dentes</strong> naturais, porém, a intensidade da mesma variade acordo com o sistema utilizado. Busato et al. (2006) 2 ,com<strong>para</strong>ram diversas marcas de resinas e encontraram diferentesgraus de fluorescência, indicando que existem diferençassignificantes entre os diversos tipos de resinas.103

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!