Produtividade Total dos Fatores e Transformações da Agricultura Brasileira: análise dos dados...33Gráfico 1Índice de produto, índice de insumos e PTFFonte: Resultados da pesquisa.Observando-se os resultados não mais por intermédio dos índices, maspor meio das taxas anuais de crescimento, verifica-se que o índice do produtocresceu, entre 1970 e 2006, 3,48% a.a. em média (tabela 3). No período de1995 a 2006, o crescimento do produto foi de 3,14% a.a. Os estados de MatoGrosso e Rondônia foram os que apresentaram as maiores taxas de crescimentoem ambos os períodos. Em Rondônia, o índice cresceu 10,24% a.a. entre 1970 e2006, e 7,15% entre 1995 e 2006. Em Mato Grosso, cresceu a mais de 6% a.a.no período histórico (1970 a 2006), e 8,68% entre 1995 e 2006.As taxas médias anuais de crescimento da PTF no período histórico foramde 2,27%, e de 2,13% no período de 1995 a 2006.Tabela 3Taxas de crescimentoUFsÍndice de produto Índice de insumos PTF Produtividade da terra2006/19702006/19952006/19702006/19952006/19702006/19952006/19702006/1995Produtividade damão de obra2006/ 2006/1970 1995BRASIL 3,483 3,138 1,189 0,991 2,267 2,126 3,316 3,158 3,528 3,409Região NorteAcre 2,669 4,931 1,958 0,783 0,697 4,115 1,315 2,609 1,606 4,862Amapá 1,195 0,641 -1,101 -7,319 2,322 8,589 0,941 -0,069 0,879 1,423Amazonas -1,266 -2,906 -0,367 -4,872 -0,902 2,066 -2,201 -5,199 -1,609 -2,168Pará 3,287 3,242 2,434 1,229 0,833 1,988 2,245 1,158 2,005 3,580Rondônia 10,242 7,147 9,007 2,416 1,133 4,619 7,174 4,743 4,844 7,469Roraima 3,351 -0,035 0,064 -5,581 3,285 5,874 3,876 4,485 2,905 0,706Tocantins - 0,873 - 4,614 - -3,576 - 2,284 - 1,446(Continua)
34 A Agricultura Brasileira(Continuação)UFsÍndice de produto Índice de insumos PTF Produtividade da terra2006/19702006/19952006/19702006/19952006/1970Região Nordeste2006/19952006/19702006/1995Produtividade damão de obra2006/ 2006/1970 1995Alagoas 3,804 4,647 0,365 -1,449 3,426 6,186 3,637 4,583 3,677 4,377Bahia 2,742 5,873 1,077 0,305 1,647 5,551 2,286 5,959 2,485 6,037Ceará 3,580 3,537 -0,272 -1,047 3,863 4,633 3,884 3,129 3,425 3,679Maranhão 3,184 6,623 0,672 0,239 2,495 6,369 2,526 5,334 3,172 7,450Paraíba 1,756 0,000 -0,698 -1,369 2,471 1,388 2,022 0,186 2,052 -0,038Pernambuco 2,678 3,017 -0,477 -1,246 3,170 4,317 2,703 2,749 2,962 3,236Piauí 3,737 5,808 1,140 2,432 2,568 3,296 3,591 4,627 2,939 4,852Rio Grande DoNorte2,647 0,426 -0,525 -1,627 3,190 2,087 2,952 0,338 3,001 1,591Sergipe 2,431 2,467 0,248 -1,225 2,178 3,737 2,413 2,883 2,285 2,898Região SudesteEspírito Santo 3,276 3,429 0,208 -5,537 3,062 9,492 3,300 4,052 3,219 3,770Minas Gerais 3,209 2,580 1,463 -0,182 1,721 2,767 3,486 3,280 2,685 3,013Rio de Janeiro 0,826 -0,330 -0,805 -1,628 1,644 1,320 1,214 0,199 1,301 0,062São Paulo 2,654 1,875 0,925 0,780 1,713 1,086 2,752 1,962 3,103 1,861Região SulParaná 4,436 3,196 0,921 1,455 3,482 1,716 4,228 3,347 4,952 3,564Rio Grande do Sul 2,884 3,100 1,432 2,052 1,432 1,026 2,984 3,207 2,903 3,444Santa Catarina 4,666 3,787 1,095 0,805 3,532 2,958 4,620 3,998 4,926 4,487Região Centro-OesteDistrito Federal 7,799 3,788 4,638 2,689 3,021 1,070 7,777 3,799 6,464 2,553Goiás 3,606 2,185 0,620 1,223 2,968 0,950 4,015 2,661 3,800 2,590Mato Grosso 6,436 8,679 1,685 4,631 4,672 3,869 6,702 8,101 6,647 8,661Mato Grossodo Sul- 1,819 - 1,498 - 0,317 - 1,851 - 1,932Fonte: Resultados da pesquisa.Verificando-se quanto do crescimento do produto se deveu à produtividade,observa-se que, entre 1970 e 2006, 65,0% do crescimento do produtoagropecuário foi devido ao aumento da produtividade total dos fatores, e 35,0%,ao aumento da quantidade de insumos. No período de 1995 a 2006, 68,0%do crescimento do produto se deveu ao acréscimo de produtividade, e 32,0%ao aumento da quantidade de insumos. Portanto, a produtividade tem sido oprincipal estimulante do crescimento da agricultura brasileira.Observando-se, na tabela 3, o crescimento da produtividade da terra e damão de obra, percebe-se que, tanto no período de 1970 a 2006 como de 1995 a
- Page 1: A AGRICULTURABRASILEIRADESEMPENHO,
- Page 6 and 7: SumárioAPRESENTAÇÃOMarcio Pochma
- Page 8: ApresentaçãoO objetivo deste livr
- Page 12 and 13: Introdução11parte do crescimento
- Page 14 and 15: Introdução13anos 1970. Esta nova
- Page 16: Introdução15servir de lastro para
- Page 20 and 21: CAPÍTULO 1Produtividade Total dos
- Page 22 and 23: Produtividade Total dos Fatores e T
- Page 24 and 25: Produtividade Total dos Fatores e T
- Page 26 and 27: Produtividade Total dos Fatores e T
- Page 28 and 29: Produtividade Total dos Fatores e T
- Page 30 and 31: Produtividade Total dos Fatores e T
- Page 32 and 33: Produtividade Total dos Fatores e T
- Page 36 and 37: Produtividade Total dos Fatores e T
- Page 39 and 40: 38 A Agricultura BrasileiraQuadro 2
- Page 41 and 42: 40 A Agricultura BrasileiraA figura
- Page 43 and 44: 42 A Agricultura BrasileiraNota-se
- Page 45 and 46: 44 A Agricultura BrasileiraTERRA VI
- Page 47 and 48: 46 A Agricultura BrasileiraAlém di
- Page 49 and 50: 48 A Agricultura BrasileiraFoi ent
- Page 51 and 52: 50 A Agricultura BrasileiraTabela 2
- Page 53 and 54: 52 A Agricultura Brasileiraestabele
- Page 55 and 56: 54 A Agricultura BrasileiraConsider
- Page 57 and 58: 56 A Agricultura BrasileiraTabela 6
- Page 59 and 60: 58 A Agricultura BrasileiraTabela 7
- Page 61 and 62: 60 A Agricultura Brasileirapor prop
- Page 63 and 64: 62 A Agricultura Brasileiraclaramen
- Page 65 and 66: 64 A Agricultura BrasileiraBIBLIOGR
- Page 68 and 69: CAPÍTULO 3TRAJETÓRIA TECNOLÓGICA
- Page 70 and 71: Trajetória Tecnológica e Aprendiz
- Page 72 and 73: Trajetória Tecnológica e Aprendiz
- Page 74 and 75: Trajetória Tecnológica e Aprendiz
- Page 76 and 77: Trajetória Tecnológica e Aprendiz
- Page 78 and 79: Trajetória Tecnológica e Aprendiz
- Page 80 and 81: Trajetória Tecnológica e Aprendiz
- Page 82 and 83: Trajetória Tecnológica e Aprendiz
- Page 84 and 85:
Trajetória Tecnológica e Aprendiz
- Page 86 and 87:
Trajetória Tecnológica e Aprendiz
- Page 88 and 89:
Trajetória Tecnológica e Aprendiz
- Page 90 and 91:
Trajetória Tecnológica e Aprendiz
- Page 92 and 93:
Trajetória Tecnológica e Aprendiz
- Page 94 and 95:
Trajetória Tecnológica e Aprendiz
- Page 96 and 97:
Trajetória Tecnológica e Aprendiz
- Page 99 and 100:
98 A Agricultura BrasileiraNa seç
- Page 101 and 102:
100 A Agricultura Brasileirafunçã
- Page 103 and 104:
102 A Agricultura BrasileiraAproxim
- Page 105 and 106:
104 A Agricultura BrasileiraPara a
- Page 107 and 108:
106 A Agricultura Brasileira3.2 Tra
- Page 109 and 110:
108 A Agricultura BrasileiraApesar
- Page 111 and 112:
110 A Agricultura Brasileiramotivad
- Page 113 and 114:
112 A Agricultura BrasileiraBorges
- Page 115 and 116:
114 A Agricultura Brasileiradebate
- Page 117 and 118:
116 A Agricultura Brasileiraas solu
- Page 119 and 120:
118 A Agricultura BrasileiraAOKI, M
- Page 121 and 122:
120 A Agricultura BrasileiraFONSECA
- Page 123 and 124:
122 A Agricultura BrasileiraTORDJMA
- Page 126 and 127:
Mudanças e Reiteração da Heterog
- Page 128 and 129:
Mudanças e Reiteração da Heterog
- Page 130 and 131:
Mudanças e Reiteração da Heterog
- Page 132 and 133:
Mudanças e Reiteração da Heterog
- Page 134 and 135:
Mudanças e Reiteração da Heterog
- Page 136 and 137:
Mudanças e Reiteração da Heterog
- Page 138 and 139:
Mudanças e Reiteração da Heterog
- Page 140 and 141:
Mudanças e Reiteração da Heterog
- Page 142 and 143:
Mudanças e Reiteração da Heterog
- Page 144 and 145:
Mudanças e Reiteração da Heterog
- Page 146 and 147:
Mudanças e Reiteração da Heterog
- Page 148 and 149:
Mudanças e Reiteração da Heterog
- Page 150 and 151:
Mudanças e Reiteração da Heterog
- Page 152 and 153:
Mudanças e Reiteração da Heterog
- Page 154:
Mudanças e Reiteração da Heterog
- Page 158 and 159:
CAPÍTULO 6Os Desafios das Agricult
- Page 160 and 161:
Os Desafios das Agriculturas Brasil
- Page 162 and 163:
Os Desafios das Agriculturas Brasil
- Page 164 and 165:
Os Desafios das Agriculturas Brasil
- Page 166 and 167:
Os Desafios das Agriculturas Brasil
- Page 168 and 169:
Os Desafios das Agriculturas Brasil
- Page 170 and 171:
Os Desafios das Agriculturas Brasil
- Page 172 and 173:
Os Desafios das Agriculturas Brasil
- Page 174 and 175:
Os Desafios das Agriculturas Brasil
- Page 176 and 177:
Os Desafios das Agriculturas Brasil
- Page 178 and 179:
Os Desafios das Agriculturas Brasil
- Page 180 and 181:
Os Desafios das Agriculturas Brasil
- Page 182 and 183:
Os Desafios das Agriculturas Brasil
- Page 184:
Os Desafios das Agriculturas Brasil
- Page 187 and 188:
186 A Agricultura BrasileiraUltimad
- Page 189 and 190:
188 A Agricultura Brasileiraproduto
- Page 191 and 192:
190 A Agricultura Brasileirada ativ
- Page 193 and 194:
192 A Agricultura Brasileiraem feve
- Page 195 and 196:
194 A Agricultura BrasileiraO resul
- Page 197 and 198:
196 A Agricultura Brasileiracularid
- Page 199 and 200:
198 A Agricultura Brasileiratropól
- Page 201 and 202:
200 A Agricultura BrasileiraMas nã
- Page 203 and 204:
202 A Agricultura BrasileiraNão h
- Page 205 and 206:
204 A Agricultura Brasileirada ativ
- Page 207 and 208:
206 A Agricultura Brasileiraconsens
- Page 209 and 210:
208 A Agricultura BrasileiraGUANZIR
- Page 211 and 212:
QUARTA PARTEQual o futuro daagricul
- Page 213 and 214:
214 A Agricultura Brasileiradescart
- Page 215 and 216:
216 A Agricultura BrasileiraTabela
- Page 217 and 218:
218 A Agricultura Brasileira4 Renda
- Page 219 and 220:
220 A Agricultura Brasileira(Contin
- Page 221 and 222:
222 A Agricultura Brasileirapositiv
- Page 223 and 224:
224 A Agricultura Brasileirada apos
- Page 225 and 226:
226 A Agricultura Brasileiraativida
- Page 227 and 228:
228 A Agricultura BrasileiraNesses
- Page 229 and 230:
230 A Agricultura Brasileira2) as m
- Page 231 and 232:
232 A Agricultura Brasileiração,
- Page 233 and 234:
234 A Agricultura BrasileiraBOURDIE
- Page 235 and 236:
CAPÍTULO 9POLÍTICA AGRÍCOLA NO B
- Page 237 and 238:
Política Agrícola no Brasil: subs
- Page 239 and 240:
Política Agrícola no Brasil: subs
- Page 241 and 242:
Política Agrícola no Brasil: subs
- Page 243 and 244:
Política Agrícola no Brasil: subs
- Page 245 and 246:
Política Agrícola no Brasil: subs
- Page 247 and 248:
Política Agrícola no Brasil: subs
- Page 249 and 250:
Política Agrícola no Brasil: subs
- Page 251 and 252:
Política Agrícola no Brasil: subs
- Page 253 and 254:
Política Agrícola no Brasil: subs
- Page 255 and 256:
Política Agrícola no Brasil: subs
- Page 257 and 258:
CAPÍTULO 10A dificuldade de mudar:
- Page 259 and 260:
A Dificuldade de Mudar: o caso da p
- Page 261 and 262:
A Dificuldade de Mudar: o caso da p
- Page 263 and 264:
A Dificuldade de Mudar: o caso da p
- Page 265 and 266:
A Dificuldade de Mudar: o caso da p
- Page 267 and 268:
A Dificuldade de Mudar: o caso da p
- Page 269 and 270:
A Dificuldade de Mudar: o caso da p
- Page 271 and 272:
A Dificuldade de Mudar: o caso da p
- Page 273 and 274:
capítulo 11Ganhar tempo é possív
- Page 275 and 276:
Ganhar Tempo é Possível?277Tabela
- Page 277 and 278:
Ganhar Tempo é Possível?279preço
- Page 279 and 280:
Ganhar Tempo é Possível?2811. O
- Page 281 and 282:
Ganhar Tempo é Possível?283Observ
- Page 283 and 284:
Ganhar Tempo é Possível?285Trata-
- Page 285 and 286:
Ganhar Tempo é Possível?287TABELA
- Page 287 and 288:
Ganhar Tempo é Possível?289Refer
- Page 289 and 290:
NOTAS BIOGRÁFICASAntônio Márcio
- Page 291 and 292:
Notas Biográficas293Miriam Rumenos
- Page 293 and 294:
Composto em Adobe Garamond 11/13,2