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Anais da VI Jornada de Iniciação Científica (JINC) - Embrapa ...

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Empresa Brasileira <strong>de</strong> Pesquisa Agropecuária<strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesMinistério <strong>da</strong> Agricultura, Pecuária e AbastecimentoFun<strong>da</strong>ção Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado<strong>Anais</strong> <strong>da</strong> <strong>VI</strong> Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> IniciaçãoCientífica (<strong>JINC</strong>) e doII Seminário Integrado <strong>de</strong> Pesquisae Extensão <strong>da</strong> UnC (SIPEX)<strong>Embrapa</strong>Brasília, DF2012


Exemplares <strong>de</strong>sta publicação po<strong>de</strong>m ser adquiridos na:Fun<strong>da</strong>ção Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado - UnCAv. Presi<strong>de</strong>nte Nereu Ramos, 1071Mafra - SCCEP: 89.300-000Fone/Fax: (47) 3641 5500reitoria@unc.brwww.unc.br<strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesBR 153, Km 110Caixa Postal 21CEP 89.700-000, Concórdia – SCFone: (49) 3441 0400Fax: (49) 3441 0497sac@cnpsa.embrapa.brwww.cnpsa.embrapa.brUni<strong>da</strong><strong>de</strong> responsável pelo conteúdo<strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves e Fun<strong>da</strong>ção Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>do Contestado - UnCComitê <strong>de</strong> Publicações <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesPresi<strong>de</strong>nte: Luizinho CaronSecretária: Tânia M.B. CelantMembros: Gerson N. ScheuermannJean C.P.V.B. SouzaHelenice MazzucoNelson MorésRejane SchaeferSuplentes: Mônica C. LedurRodrigo S. NicolosoUni<strong>da</strong><strong>de</strong> responsável pela edição<strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesCoor<strong>de</strong>nação editorial*: Tânia M. B. CelantEditoração eletrônica: Vivian FracassoNormalização bibliográfica: Claúdia A. ArriecheIlustração <strong>da</strong> capa: Geor<strong>da</strong>no DalmédicoArte <strong>da</strong> capa: Vivian Fracasso1ª ediçãoVersão eletrônica: (2012)Todos os direitos reservados.A reprodução não-autoriza<strong>da</strong> <strong>de</strong>sta publicação, no todo ou em parte,constitui violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610).Dados Internacionais <strong>de</strong> Catalogação na Publicação (CIP)<strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesJorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica (6.: 2012: Concórdia).<strong>Anais</strong> <strong>da</strong> <strong>VI</strong> Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica (<strong>JINC</strong>) e do IISeminário Integrado <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC (SIPEX),Concórdia, 25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012. – Brasília, DF : <strong>Embrapa</strong>, 2012.170 p. ; 29 cm.Sistema requerido: Adobe Acrobat Rea<strong>de</strong>r.ISBN 978-85-7035-129-61. Produção Animal. 2. Suíno. 3. Ave. I. <strong>Embrapa</strong> Suíno eAves. II. Fun<strong>da</strong>ção Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado (UnC).III. Seminário Integrado <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC. IV. <strong>JINC</strong>.V. SIPEX. <strong>VI</strong>. Título.CDD 636 (21. ed.) <strong>Embrapa</strong> 2012*Os artigos foram formata<strong>da</strong>s diretamente dos originais enviados eletronicamente pelos autores.


COMISSÃO ORGANIZADORACláudia Moro - Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do ContestadoElisete Barp - Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do ContestadoMarisa Cadorin - <strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesPaulo Esteves - <strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesCélia Pereira Gomes - Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do ContestadoVivian Fracasso – <strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesAPOIO E ARTEGeor<strong>da</strong>no Dalmédico - <strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesPaulo Baldi - <strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesRoberto Marca - <strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesPaulo <strong>da</strong> Silva Pinto Júnior - <strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesLucas Scherer Cardoso - <strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesDepartamento <strong>de</strong> Merketing - Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do ContestadoSetor <strong>de</strong> T.I. - Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do ContestadoMODERADORES DE SALAClaudio Rocha <strong>de</strong> Miran<strong>da</strong>Diógenes DezenGiseli RitterbuschPaulo Augusto Esteves


COMISSÃO CIENTÍFICAAlexandre Schinei<strong>de</strong>rAlessandro VernizeAriete BittencourtAnelise LungueCamila FachiCeli FavassaClaudio Rocha <strong>de</strong> Miran<strong>da</strong>Daniela OlivaDenis MendinaDenise BenelliDirceu Antonio BenelliEdgar JoséEduardo AranhaEduardo NollaEvaldo AntunesEverton Luis KrabbeFernando RamosGeor<strong>da</strong>no DalmédicoGladis dos SantosGreissa <strong>de</strong> MarcoGustavo Julio Mello Monteiro <strong>de</strong> LimaHelenice MazzucoIvete Dal BelloJairo MarchesanJandir SchimidtJane <strong>de</strong> Oliveira PeixotoJeane Patricia dos SantosJucimara ChitolinaJuliana ValentiniLiani FavrettoLucas Scherer CardosoLuiz Eduardo BolivarMárcio Luis Busi <strong>da</strong> SilvaMargari<strong>da</strong> SchafaschekNei<strong>de</strong> FavrettoNelson MorésPaulo Augusto EstevesRenata CamposRenato ArtifonRodrigo <strong>da</strong> Silveira NicolosoRosana KohlsSandra PierozanSimone RochaVeluma DebastianiVilma Beltrame


APRESENTAÇÃOA 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong> - <strong>JINC</strong> e II SIPEX são eventosorganizados pela <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves e pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Constestado -UnC - Campus Concórdia. Elas constituem uma oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> para divulgar evalorizar o conhecimento gerado nestas instituições envolvendo os alunos <strong>de</strong>iniciação científica.A <strong>JINC</strong> e a SIPEX fazem parte <strong>da</strong> programação <strong>da</strong> Semana Nacional <strong>de</strong>Ciência e Tecnologia/2012 <strong>de</strong> Concórdia/SC e acontecerá nas <strong>de</strong>pendências <strong>da</strong>Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, em Concórdia, SC. Os trabalhos serão apresentadosna forma <strong>de</strong> comunicação oral e pôster.


SUMÁRIOCIÊNCIAS BIOLÓGICAS E ENGENHARIA.......................................................................................................... 15Diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> entomofauna na adubação orgânica <strong>de</strong> <strong>de</strong>jeto suínos e mineral................................................. 17Gugel, L.A.; Correia, J.C.; Alpino-Campos, A.; Mulinari, M.R.Entomofauna edáfica no sistema <strong>de</strong> plantio direto <strong>da</strong> espécie <strong>de</strong> Secale cereale (Poaceae)...........................Gugel, L.A.; Correia, J.C. Alpino-Campos, A.; Mulinari, M.R.Entomofauna edáfica em adubação orgânica <strong>de</strong> camas <strong>de</strong> aves e mineral..........................................................Gugel, L.A.; Correia, J.C.; Costa, S.; Franz, I.; Zanella, A.Produção <strong>de</strong> soro hiperimune para <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> Pasteurella multoci<strong>da</strong>................................................................Silva, G.B. <strong>da</strong>; Caron, L.; Mores, N.; Mores, M.A.Z.; Klein C.S.; Rebelatto, R.; Bellaver, F.A.V.181920Efeito <strong>de</strong> bor<strong>da</strong> sobre a estrutura <strong>da</strong> vegetação <strong>de</strong> um fragmento urbano <strong>da</strong> floresta estacional <strong>de</strong>cidual emConcórdia, SC........................................................................................................................................................Marchesi, J.A.P.; Rigo M.; Techio, M.; Rossi, P.21Decteção do vírus <strong>da</strong> bronquite infecciosa <strong>da</strong>s galinhas a partir <strong>de</strong> líquido e membrana corioalantói<strong>de</strong>............Klein, T.E.; Costa, C.; Ritterbusch, G.A.; D’Avila, A.; Okino, C.H.; Trevisol, I.M.; Esteves, P.A.; Brentano, L.22Detecção molecular <strong>de</strong> gyrovírus aviário tipo 2 (AGV-2) em aves SPF aloja<strong>da</strong>s em camas comerciais e emcascudinhos presentes na cama............................................................................................................................Costa, C.; Klein, T.E.; Silva, A.D.; Ritterbusch, G.A.; Okino, C.H.; Trevisol, I.M.; Silva, V.; Brentano, L.; Esteves P.A.23Diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> borboletas (lepidoptera) na bor<strong>da</strong> e no interior <strong>de</strong> um fragmento <strong>de</strong> mata atlântica (lato sensu),no município <strong>de</strong> Seara-SC.....................................................................................................................................Schmidt, G.D.; Barp, E.A.; Campos, A.E.; Costa, L.C. <strong>da</strong>24Comparação entre dois sistemas biológicos para isolamento do vírus Influenza A partir <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong>pulmão e secreção nasal <strong>de</strong> suínos.......................................................................................................................Silveira, S.; Gava, D.; Schaefer, R.; Schiochet, M.F.; Simon, N.; Zanella, J.R.C.25Macroinvertebrados bentônicos como bioindicadores <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água do Lajeado Salvador Concórdia –SC..........................................................................................................................................................................Silveira, S.; Mass, E.P.; Araldi – Favassa, C.T.; Oliveira, A.G.P <strong>de</strong>Avaliação <strong>de</strong> um teste <strong>de</strong> imunocromatografia para a <strong>de</strong>tecção do vírus Influenza A em suínos.......................Silveira, S.; Gava, D.; Schaefer, R.; Schiochet, M.F.; Simon, N.; Zanella, J.R.C.Reconhecimento do percentual <strong>de</strong> infestação <strong>de</strong> doenças em folhas <strong>de</strong> laranjeiras por meio <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong>processamento <strong>de</strong> imagens...................................................................................................................................Schenatto, K.; Paula Filho, P.L.; Bazzi, C.L.Proteus mirabilis como contaminante no isolamento <strong>de</strong> Campylobacter...............................................................Pozza, J.; Voss-Rech, D.; Vaz, C.S.L.Campylobacter em carne <strong>de</strong> frango resfria<strong>da</strong>........................................................................................................Pozza, J.; Voss-Rech, D.; Vaz, C.S L.Diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> coleoptera em diferentes ambientes <strong>de</strong> uma área rural em Concórdia........................................Cervelin, D.M.Simulações e animações gráficas com Solidworks®, Maya® e Udk®..................................................................Molin,T.; Biasi, H.; Suzuki, N.; Santos, R.26272829303132Levantamento preliminar <strong>de</strong> culicí<strong>de</strong>os (díptera: culici<strong>da</strong>e) em mata nativa e plantação <strong>de</strong> Pinus sp. nomunicípio <strong>de</strong> Irani, Santa Catarina, Brasil..............................................................................................................Petry, B.; D’Agostini, F.M.; Muller, G.A.33Dieta <strong>de</strong> Hemi<strong>da</strong>ctylus mabouia no município <strong>de</strong> Capinzal, Santa Catarina, Brasil..............................................Nascimento, G. M.; Petry, B.; D'Agostini, F.M.34Avaliação do efeito <strong>da</strong> substituição <strong>de</strong> meio sintético por efluente real no processo ANAMMOX.........................Chini, A.; Kunz, A.; Scussiato, L.A.; Perondi, T.; Prá, M.C. <strong>de</strong>; Bortoli, M.35


Ocorrência <strong>de</strong> coleópteros fósseis <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> cisuraliana, na formação Rio do Sul <strong>da</strong> bacia sedimentar doParaná, na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Mafra/SC.............................................................................................................................Torcate, F.C.; Weinschütz, L.C.36Diagnóstico <strong>da</strong> gestão <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> construção civil no município <strong>de</strong> Mafra/SC...............................................Bussmann, D.B.G.; Fritsch, M.Estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do processo ANAMMOX mediante progressão <strong>de</strong> carga..................................................................Scussiato, L.A.; Kunz, A.; Bortoli, M.; Chini, A.; Perondi, T.; Prá, M.C. <strong>de</strong>Desenvolvimento <strong>de</strong> um alimentador automático para animais domésticos.........................................................Mecabô, G.; De Biasi, H.; Suzuki, N.Luva <strong>de</strong> controle RF e computação pervasiva.......................................................................................................De Biasi, H.; Santos, R.; Suzuki, N.Revitalização do herbário <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado - UnC, Campus Concórdia........................................Feruck, M.M.3738394041Diagnóstico <strong>da</strong> emissão <strong>de</strong> fumaça preta emiti<strong>da</strong> por veículos <strong>de</strong> transporte rodoviário <strong>de</strong> carga no município<strong>de</strong> Concórdia, SC...................................................................................................................................................Argenton, E.; Bernardo, E. L.¹*; Gusso, C. S.²; Ka<strong>de</strong>s, A.²; Menezes, L. <strong>da</strong> S. <strong>de</strong> M.³; Mosconi, C. A.²; Silva, D. M.²,Venturin, M.²Interação entre a bromélia Dyckia distackya hassler (bromeliaceae) com insetos visitantes na floresta <strong>da</strong>bacia hidrográfica do Rio Uruguai..........................................................................................................................Marchesi, J.A.P.; Neis, K.L.; Servelin, E.C.; Feruck, M.M.; Peinhopf, A.4243Prospecção <strong>de</strong> snps em um fragmento do gene <strong>da</strong> osteopontina em frangos <strong>de</strong> corte........................................Neis, K.L.; Fornari, M.B.; Ibelli, A.M.G.; Marchesi, J.A.P.; Tessmann, A.L.; Peixoto, J.O.; Ledur, M.C.44Prospecção <strong>de</strong> SNPs no gene calbidina e distribuição genotípica do polimorfismo CALB A>G em umalinhagem <strong>de</strong> frangos <strong>de</strong> corte.................................................................................................................................Marchesi, J.A.P.; Neis, K.L.; Fornari, M.B.; Ibelli, A.M.G.; Pandolfi, J.R.; Ledur, M.C.; Peixoto, J.O.45Tração <strong>da</strong> coluna lombar para tratamento <strong>de</strong> pacientes com lombalgia...............................................................Schmidt, R.F.; Yone<strong>da</strong>, J.Alterações ecologicas na entomofauna e<strong>da</strong>fica em diferentes fitofisionomia no municipio <strong>de</strong> Concórdia- SC....Gugel, L.A.;Flores, C.I.M.;Tome, R.F.; Dos Santos, B.C.A.Fauna edáfica como bioindicadora <strong>de</strong> uma área ciliar isola<strong>da</strong> do Rio dos Queimados – Concórdia, SC.............Bourckhardt, V.S.; Barp, E.A.Manipulador robótico AJ12....................................................................................................................................Santos, R.; Biasi, H.; Suzuki, K.Automação <strong>da</strong> biblioteca........................................................................................................................................Demenek, G.; Camargo, J.Projeto <strong>VI</strong>T – veículo integrador <strong>de</strong> tecnologias....................................................................................................Bergamasco, M.; Biasi, H.; Suzuki, K.; Santos, R.Captação <strong>de</strong> imagens aéreas para monitoramento ambiental <strong>da</strong> bacia hidrográfica do Rio Marombas............Biasi, H.; Suzuki, N.; Santos, R.; Molin,T.Integração entre a plataforma arduino e o sistema operacional android..............................................................De Biasi, H.; Santos, R.; Suzuki, N.Programação para legos mindstorms usando lejos........................................................................................Santos, R.; De Biasi, H.; Suzuki, N.Aplicação do planejamento urbano e arquitetônico no meio social, para rea<strong>de</strong>quação <strong>da</strong> quadra 05 no bairrouniversitário do município <strong>de</strong> Curitibanos – SC.....................................................................................................Fontana, F.D.; Surdi, C.F.46474849505152535455Análisar a diferença <strong>da</strong> fauna edáfica em plantações <strong>de</strong> pinus e eucaliptos, localiza<strong>da</strong>s no municipio <strong>de</strong>Concórdia...............................................................................................................................................................Lawrenz, G.L.; Enck, D.A.; Ringwald, A.56


CIÊNCIAS DA SAÚDE.......................................................................................................................................... 57Inclusão escolar: possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s e <strong>de</strong>safios........................................................................................................... 59Silva, E.N.; Aranha, E.E.Comparação do nível <strong>de</strong> aptidão cardiorrespiratória em mulheres.......................................................................Santos, V.V.; Grzelczak, M.T.; Herbst, D.M.H.; Paula, S.D. <strong>de</strong>.; Rodrigues, I.C.R.; Mascarenhas, L.P.G.Avaliação dos hábitos alimentares <strong>de</strong> gestantes adolescentes em relação a sua condição socioeconômica......Bellini, B.; Pietzsch, E.L.C.Análise sensorial <strong>de</strong> biscoito funcional isento <strong>de</strong> glúten e lactose.........................................................................Canal, C.R.; Grando, E.C.; Davi, S.; Bampi, G.B.606162Hipertensão em usuários <strong>de</strong> um centro <strong>de</strong> atenção psicossocial <strong>de</strong> um municipio do planalto nortecatarinense.............................................................................................................................................................Caus Maurer, E.C.; Schulka Sei<strong>de</strong>l, M.Avaliação do conhecimento dos grupos sanguíneos ABO e fator RH <strong>de</strong> alunos <strong>de</strong> ensino médio <strong>de</strong>Concórdia/SC.........................................................................................................................................................Cassol, T.A; Gasparetto, A.; Bampi, G.B.Prevalência na utilização <strong>de</strong> medicamentos psicotrópicos no municipio <strong>de</strong> Mafra: um levantamentoretrospectivo...........................................................................................................................................................Gruber, J.; Mazon, L.M.636465Percepções <strong>da</strong>s mães sobre a ausência do genitor na criação dos filhos............................................................Rio Branco, B.M.V.; Santos, J.P.66Comparativo dos níveis <strong>de</strong> aptidão física relacion<strong>da</strong> à saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> idosos praticantes e não praticantes <strong>de</strong>ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física do munícipio <strong>de</strong> Concórdia – SC...................................................................................................Sartori, M.R.; Angnes, G.67Alterações fisiológicas na síndrome <strong>da</strong> imobili<strong>da</strong><strong>de</strong>..............................................................................................Grein, D.; Campos, R.Manobra <strong>de</strong> recrutamento alveolar na lesão pulmonar agu<strong>da</strong>...............................................................................Steffens, M.T.C.; Campos, R.A importância <strong>da</strong> reabilitação em fisioterapeutica em pacientes com obesi<strong>da</strong><strong>de</strong>..................................................Cardoso, F.L.; Campos, R.Segurança para crescer.........................................................................................................................................Maia, G.; Campos, R.68697071Prevalência dos aci<strong>de</strong>ntes por Tityus costatus e Loxosceles no município <strong>de</strong> Rio Negrinho/SC e açõesprofiláticas adota<strong>da</strong>s pela população.....................................................................................................................Junkes, C.H.G.; Mazon, L.M.72Cui<strong>da</strong>dora <strong>de</strong> pessoa com <strong>de</strong>ficiência física: pensando no envelhecer................................................................Panarotto, J.; Simão,C.B.; Oliva, D.R.S.D.Planejamento familiar.............................................................................................................................................Borges, R.R.; Leal, V.K.; Pizzol G.D.Psicologia organizacional e do trabalho em uma empresa familiar.......................................................................Leal, V.K.; Borges, R.R.; Conceição, J.Relações entre o perfil dos adolescentes do Bairro Vila Nova - Rio Negrinho/SC com suas percepções sobresaú<strong>de</strong> básica..........................................................................................................................................................Aguiar, M.; Wieczorkievicz, A.Saú<strong>de</strong> do trabalhador produtor <strong>de</strong> tabaco: <strong>da</strong> teoria à reali<strong>da</strong><strong>de</strong>...........................................................................Rodycz, A.; Campos, R.Estágio curricular supervisonado obrigatório em psicologia escolar II..................................................................Piovesan, A.; Esteves, A.Alterações respiratórias em pacientes hospitalizados...........................................................................................Tiburski, J.; Mazalli, K . ; Campos, R.Padrões respiratórios em pessoas portadoras <strong>de</strong> rinite alérgica...........................................................................S. Gruber, L.; Campos, R.7374757677787980


A relação <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física com o equilíbrio <strong>de</strong> idosos.......................................................................................Rosa, A.; Furquim, N. Jr.Enfermagem na uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> terapia intensiva: um estudo dos aspectos emocionais <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ação suici<strong>da</strong> e<strong>de</strong>sesperança dos profissionais <strong>de</strong> um hospital geral...........................................................................................Batista, F.C.N.; Pawlowytsch. P.W.M.Perfil dos trabalhadores <strong>da</strong>s indústrias ma<strong>de</strong>ireiras <strong>de</strong> município <strong>de</strong> Mafra e sua relação com a ocorrência <strong>de</strong>aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalho e doenças ocupacionais.....................................................................................................Faleiro, H.; Wieczorkievicz, A.818283O uso do PEP em pacientes em DPOC hospitalizado...........................................................................................Oliveira, A.; Basso, L.M.; Hasse, M.A.; Linzmeier, P.; Sartori, D.A.; Kalil, D.A.A.; Luz, A.; Campos, R.; Fuentes, A.R.F.G.;Horo<strong>de</strong>ski, J.S.Cinesioterapia como recurso terapêutico no equilíbrio <strong>de</strong> idosos institucionalizados no Recanto do Idoso <strong>de</strong>Concórdia - Santa Catarina....................................................................................................................................Dimbarre, C.; Oliva, R.S.D.8485Flexo-distração aplica<strong>da</strong> em pacientes com hérnia <strong>de</strong> disco lombar.....................................................................Gerke, H. S.; Luz, D.A.A.86Avaliação do equilíbrio estático através do baropodômetro em indivíduos com hemiplegia................................Costa, A.; Zierhut, N.; Ferens, P.; Lurezovoski, S.M.; Kalil, D.; Filho, A.R.F.; Horo<strong>de</strong>ski, J.S; Sartori, D.A.; Campos, R.; Luz,A.G.Avaliação <strong>da</strong> in<strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> idosos resi<strong>de</strong>ntes em instituições <strong>de</strong> longa permanência..................................Osmarini, M.B.; Vinotti, M.M.; Meira, V.A.L.; Kalil, D.A.A.; Filho, A.R.F.; Sartori, D.A.; Horodéski, J.S.; Campos, R.; Luz,A.G.Estabilometria com rotação <strong>de</strong> tronco em crianças com paralisia cerebral – hemiplégicas..................................Sidorak, A.C.N.; Bannach, D.G.; Schafascheck, L.; Worell, R.F.; Filho, A.R.F.; Luz, A.G.; Kalil, D.A.A.; Horodéski, J.S.;Campos, R.; Sartori, D.A.Avaliação baropodométrica em indivíduos portadores <strong>de</strong> lombalgia.....................................................................Lopes, A.P.S.L.; Nogueira, A.C.C.; Men<strong>de</strong>s, S.F.; Sartori, D.A.; Kalil, D.A.A.; Luz, A.G.; Horo<strong>de</strong>ski, J.S.; Campos, R.;Fuentes, A.R.F.87888990Promoção <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e prevenção <strong>de</strong> complicações associa<strong>da</strong>s ao diabetes: atuação fisioterapêutica em umgrupo <strong>de</strong> diabéticos <strong>de</strong> Concórdia – SC................................................................................................................Sacon, J.; Oliva, D.R.S.D.Perfil metabólico e aptidões físicas relaciona<strong>da</strong>s à saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> participantes <strong>da</strong> aca<strong>de</strong>mia <strong>da</strong> terceira i<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>Mafra......................................................................................................................................................................Petreça, D.R.; Santana, F.J.Prevalência <strong>de</strong> dor crônica em indivíduos praticantes <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física.............................................................Humenhuk, G.; Lima, M.C.A.M.Adolescência x drogas...........................................................................................................................................Lemos, D.N.J.; Pizzol, D.G.Exposições itinerantes <strong>de</strong> anatomia veterinária para educação ambiental no município <strong>de</strong> Canoinhas.............Matias, M.R.; Machado, M.Idoso: doenças e suas consequências..................................................................................................................Sauer, S.; Antunes, E.Avaliação do mecanismo <strong>de</strong> ação envolvido no efeito neuroprotetor do ácido docosahexaenóico (DHA) emum mo<strong>de</strong>lo in vitro <strong>de</strong> isquemia cerebral...............................................................................................................Olescowicz, G.; Kraus, J.R.; Ludka, F.K.; Molz, S.O comportamento dos adolescentes infratores em resposta às sanções judiciais como um dos fatores <strong>da</strong>reincidência............................................................................................................................................................Goe<strong>de</strong>rt, D.; Fediuk, M.M.9192939495969798Avaliação do efeito tipo-anti<strong>de</strong>pressivo do extrato hidroalcóolico <strong>de</strong> erva mate (Ilex paraguariensis) emcamundongos.........................................................................................................................................................Tandler, L.F.; Woehl, K.C.S.; Ludka, F.K.Avaliação do número <strong>de</strong> anorexígenos dispensados em uma farmácia <strong>de</strong> manipulação do município <strong>de</strong>Concórdia-SC......................................................................................................................................................... 100Longo, M.L.; Valentini, J.99


A influência <strong>da</strong>s condições ambientais e <strong>de</strong> trabalho nos profissionais que atuam na policia militar..................Batista, L.R.B.; Batista, F.C.N.; Pawlowytsch, P.W.M.101Acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> em duas escolas <strong>de</strong> Concórdia – percepção <strong>de</strong> gestores, professores e pais <strong>de</strong> alunos com<strong>de</strong>ficiencia física..................................................................................................................................................... 102Cavalher, Z.D.; Oliva, D.D.O.Serviço <strong>de</strong> informação e orientação profissional...................................................................................................Luz, A.; Martins, R.C.; Favretto, L.M.H.103Prescrição <strong>de</strong> exercícios para portadores <strong>de</strong> lúpus eritematoso...........................................................................Ribeiro, K.; Socha, K.Relações entre o perfil dos adolescentes do bairro Vila Nova - Rio Negrinho/SC com suas percepções sobresaú<strong>de</strong> básica.......................................................................................................................................................... 105Aguiar, M.; Wieczorkievicz, A.Bullying...................................................................................................................................................................Tabbert, A.F.Avaliação do número <strong>de</strong> anorexígenos dispensados em uma farmácia <strong>de</strong> manipulação do município <strong>de</strong>Concórdia-SC......................................................................................................................................................... 107Longo, M.L.; Valentini, J.Características bioquímicas e fisiológicas <strong>de</strong> atletas <strong>de</strong> futsal masculino adulto <strong>da</strong> região oeste <strong>de</strong> SantaCatarina.................................................................................................................................................................. 108Rotta, R.L.; Vernize, A.104106CIÊNCIAS SÓCIAS APLICADAS......................................................................................................................... 109Controle judicial <strong>da</strong>s políticas públicas.................................................................................................................. 111Stockschnei<strong>de</strong>r, L.C.Southern Brazil lumber...........................................................................................................................................Clemente, C.Desaparecimento político <strong>de</strong> Lucindo Costa: o sofrimento <strong>de</strong> uma família na busca <strong>de</strong> informações naditadura militar <strong>de</strong> 1964.......................................................................................................................................... 113Clemente, C.A relativização <strong>da</strong> coisa julga<strong>da</strong> no processo civil brasileiro.................................................................................. 114Domingues, A.C.Resgate histórico <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Dal Pai: memórias <strong>de</strong> um povo...................................................................Ribeiro, J. <strong>da</strong> S.; Ro<strong>de</strong>rmel, J.A influência dos valores urbanos na vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s mulheres rurais, <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s do Rio d’Areia do Meio e <strong>de</strong>Bonetes – Canoinhas............................................................................................................................................. 116Passos J.; Milani M.Natureza, direito e homem: sobre a fun<strong>da</strong>mentação <strong>de</strong> um direito do meio ambiente..........................................Morais, R.Z.; Gomes, A.K.A atuação do terceiro setor na prestação <strong>de</strong> serviço público no município <strong>de</strong> Mafra/SC......................................Jesus, D. V. <strong>de</strong>112115117118Fazendo jornalismo na escola...............................................................................................................................Budke, S.; Fachi, C.C.P.119As prerrogativas <strong>da</strong>s micro e pequenas empresas nas licitações públicas...........................................................Casagran<strong>de</strong>, I.; Wacheleski, M.P.Acolhimento institucional no município <strong>de</strong> Canoinhas-SC.....................................................................................Mathias, N.; Conceição, J.120121Livre expressão <strong>de</strong> pensamento e os limites <strong>da</strong> imprensa no Brasil.....................................................................Baumgartner, A.; Wacheleski, P.122Percepção <strong>de</strong> agricultores do entorno do Parquer Estadual Fritz Plaumann sobre o código florestal..................Casagran<strong>de</strong>, I.; Miran<strong>da</strong>, C.R. De; Monticelli, C.J.123


Substituição <strong>da</strong> contribuição previ<strong>de</strong>nciária patronal inci<strong>de</strong>nte sobre a folha salário pela inci<strong>de</strong>nte sobre areceita ou faturamento........................................................................................................................................... 124Carneiro, C.; Marques, S.O processo <strong>de</strong> alfabetização <strong>de</strong> jovens e adultos..................................................................................................Schmidt, C.; Zilio, K.Termos dialéticos provenientes dos caboclos e jagunços <strong>da</strong> Guerra do Contestado presentes nas falasatuais...................................................................................................................................................................... 126Ulbricht, J.; Oliveira S.T.; Valério R.W.O direito fun<strong>da</strong>mental à moradia............................................................................................................................Partala, D.125127A arte <strong>de</strong> educar construindo valores....................................................................................................................Maciel, A.; Aranha, E.128Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> tributária: análise <strong>da</strong>s formas <strong>de</strong> tributação – estudo <strong>de</strong> caso em empresa comercial varejistaem Curitibanos, SC................................................................................................................................................ 129Comelli, A.; Brocardo, E.T.Empreen<strong>de</strong>dorismo, estratégia e competitivi<strong>da</strong><strong>de</strong> empresarial na microrregião serrana <strong>de</strong> Curitibanos – SC.....Turatto, G.; Almei<strong>da</strong>, D.A.Estudo acerca do entendimento dos acadêmicos do curso <strong>de</strong> ciências contábeis sobre o <strong>de</strong>partamentopessoal – recursos humanos e suas implicações.................................................................................................. 131Souza, M.A. <strong>de</strong>.; Sampaio, G.Iniciativas <strong>de</strong> redução <strong>da</strong> violência escolar: a gestão no enfrentamento <strong>de</strong> violência diagnostica<strong>da</strong> nosnucleos <strong>de</strong> educação fun<strong>da</strong>mental <strong>de</strong> Curitibanos................................................................................................ 132Palhano, R.; Ro<strong>de</strong>rmel, J.Reforço <strong>de</strong> alfabetização no ensino fun<strong>da</strong>mental..................................................................................................Posanski, F.; Martins, L.130133Educação no campo em Curitibanos: perspectivas e abrangências.....................................................................Morais, M.; Rosa, G.134Adoção e suas implicações no âmbito social curitibanense conforme o estatuto <strong>da</strong> crança e do adolescente(Lei 8560/1992) e do Código Civil (Lei N. 10.406/2002)........................................................................................ 135Dias, M.E.C.; Bishof, S.Direitos fun<strong>da</strong>mentais e omissões legislativas.......................................................................................................Calliari, K.C.; Slomp Neto, F.Análise <strong>da</strong>s orações subordina<strong>da</strong>s adjetivas.........................................................................................................Talamini, M.A.; Zilio, K.C.S.136137A motivação profissional, como fator auxiliar no aumento <strong>de</strong> produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> do funcionário..............................Tormen, E.; Almei<strong>da</strong>, D.A análise linguística alia<strong>da</strong> à produção textual......................................................................................................Cheffer, M.L.F.; Zilio, K.C.S.138139A inclusão <strong>de</strong> jogos lúdicos na aprendizagem <strong>da</strong> lingua inglesa...........................................................................Me<strong>de</strong>iros, D.L.; Zilio, K.C.S.Educação previ<strong>de</strong>nciária - sua importância para a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> brasileira...............................................................Longhi, L.F.D.; Ferreira, L.A felici<strong>da</strong><strong>de</strong> interna bruta do ramo têxtil na microrregião serrana: um estudo comparativo entre Lages eCuritibanos............................................................................................................................................................. 142Lorenzini, M.140141O trabalho penitenciário como fator facilitador <strong>da</strong> reinserção do preso na socie<strong>da</strong><strong>de</strong>..........................................Sties, F.V.F.; Veronezi, J.L.143Perfil do estilo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> dos professores <strong>de</strong> Fazen<strong>da</strong> Rio Gran<strong>de</strong> – PR.................................................................Campos, R.; Petreça, D.R.; Pawlowytsch, P.W.M.; Ribas, G.; Santana, F.J.; Derenievicz, D.Oração coor<strong>de</strong>na<strong>da</strong> conclusiva..............................................................................................................................Freiberger, V.; Zilio, K.C.S.144145


O uso <strong>da</strong> conjunção coor<strong>de</strong>nativa sidética adversativa “mas” num comparativo com a conjunção subordinativaadverbial concessiva.............................................................................................................................................. 146Mayeski, J.; Zilio, K.C.S.A importância <strong>da</strong> utilização <strong>da</strong> ferramenta marketing para as empresas..............................................................Lemos, S.A.; Almei<strong>da</strong>, D.A.147Comportamento <strong>de</strong> formas nitrogena<strong>da</strong>s em um reator <strong>de</strong> lodos ativados <strong>de</strong> uma estação <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong><strong>de</strong>jetos <strong>de</strong> suínos................................................................................................................................................... 148Orthmann, S.Escolha profissional e mercado <strong>de</strong> trabalho – analise <strong>de</strong> estu<strong>da</strong>ntes formados <strong>da</strong> área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>da</strong>Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado / Campus Mafra....................................................................................................... 149Hei<strong>de</strong>, l.; Pawlowytsch, P.W. <strong>da</strong> M.A máquina/dispositivo antropológico: a fratura originária entre o humano e o animal...........................................Bazzanella, S.L.150Fluxo <strong>de</strong> caixa na empresa Empório <strong>de</strong> Cereais Kogler Lt<strong>da</strong> – ME......................................................................Stoeberl, A.P.151Avaliação e estratégia <strong>de</strong> melhoria no clima organizacional <strong>de</strong> empresa do setor têxtil.......................................Marx, J.As ações afirmativas e a efetivação dos direitos fun<strong>da</strong>mentais............................................................................. 153Palhano, N.T.152Oficinas pe<strong>da</strong>gógicas <strong>de</strong> direitos humanos e ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia como suporte nas dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem.......Pereira Neto, J.;Socha, K.154CIÊNCIAS SOCIAIS E DA TERRA....................................................................................................................... 155Conectivi<strong>da</strong><strong>de</strong> em re<strong>de</strong>s zigbee............................................................................................................................. 157Mocelin, J.; Suzuki, N.Analise estatística tafonômica <strong>da</strong>s concreções do folhelho lontras, permocarbonífero <strong>da</strong> bacia sedimentar doParaná.................................................................................................................................................................... 158Ricetti, J.H.Z.; Weisnschütz, L.C.; Ulbricht, G.Estudo <strong>da</strong> integração entre reali<strong>da</strong><strong>de</strong> aumenta<strong>da</strong> e som......................................................................................A<strong>da</strong>ms, L.M.; Paula, P.Comparação <strong>de</strong> duas metodologias <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> ractopamina POR SPE-LC-MS/MS.......................................Chiot, B.F.; Gressler, V.159160CIENCIAS AGRÁRIAS.......................................................................................................................................... 161Granulometria do milho na amostra natural x amostra seca................................................................................. 163Schmitt, C.I.; Coutinho, G.; Elley, E.A.C.; Zanotto, D.L.; Ajala, L.C.; Col<strong>de</strong>bella, A.; Krabbe, E.L.A pesquisa ambiental <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves avalia<strong>da</strong>s a partir <strong>de</strong> seus comunicados técnicos.................Venturin, M.¹* Zanella, A.²Ausência <strong>da</strong> ação <strong>de</strong> enzimas exógenas na mitigação do impacto poluidor <strong>da</strong> cama <strong>de</strong> frangos......................Avila, V.S.; Krabbe, E.L.; Lopes, L.S.; Klein, C.H.; Zanotto, D.L.; Maiorka, A.; Coutinho, G.S.; Schmitt, C.I.164165Comparação <strong>da</strong>s exigências nutricionais para suínos machos castrados recomen<strong>da</strong><strong>da</strong>s pelas tabelasbrasileiras (2011) e NRC (2012)............................................................................................................................ 166Scapini, L.B.; Lima, G.J.M.M.Análise do comportamento <strong>de</strong> matrizes suínas lactantes com o uso <strong>de</strong> enriquecimento ambiental namaterni<strong>da</strong><strong>de</strong>........................................................................................................................................................... 167Ricci, G.D.; Berto, D.A.; Dalla Costa, O.A.; Sartori, J.R.; Lopes, L.Escore para lesões <strong>de</strong> tetos em matrizes suínas em lactação..............................................................................Ricci, G.D.; Dalla Costa, O.A.; Lima, G.J.M.M.Potencial produtivo do milho em resposta ao uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetos suínos e adubação química...................................Frigo, C.; Miele, M.Peso e rendimento <strong>de</strong> vísceras <strong>de</strong> suínos machos castrados e imunocastrados.................................................Suzin, L.; Dalla Costa, O.A.; Lima, G.J.M.M.; Ricci, G.D.168169170


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCDIVERSIDADE DA ENTOMOFAUNA NA ADUBAÇÃO ORGÂNICA DE DEJETO SUÍNOSE MINERALGugel, L. A¹*; Correia, J. C .² Alpino-Campos, A. 3 ; Mulinari, M. R. 4¹Graduan<strong>da</strong> em Ciências Biológicas pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia, Estagiário <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong>Suínos e Aves, Bolsista CNPQ/PIBIC. E-mail: lu.gugeli@homail.com²Pesquisador <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves;3 Professor <strong>da</strong> UnC, Concórdia4 Assistente A-<strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesPalavras-chave: insetos, biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong>, Secale cereale (Poaceae)IntroduçãoA produção intensiva <strong>de</strong> pastagem ou lavoura trazmodificações negativas <strong>da</strong>s proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s biológicas,indicativos <strong>de</strong> sua fertili<strong>da</strong><strong>de</strong>. A quali<strong>da</strong><strong>de</strong> biológica dosolo po<strong>de</strong> ser avalia<strong>da</strong> por parâmetros como a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> carbono na biomassa microbiana, o quocientemetabólico (qCO2) e sua fauna, sendo estes, indicadoressensíveis e precoces <strong>de</strong> distúrbios naturais eantropogênicos (LAMBAIS & CAMARGO, 2008;). Valeressaltar que estes fatores po<strong>de</strong>m ser afetados, também,pela aplicação <strong>de</strong> fertilizantes orgânicos, entre eles, osprovenientes <strong>da</strong>s ca<strong>de</strong>ias produtivas <strong>de</strong> suínos e aves(MARTINS et al., 2010).Os organismos do solo atuam nosprocessos <strong>de</strong> <strong>de</strong>composição <strong>da</strong> matéria orgânica,participando diretamente no ciclo biogeoquímico dosnutrientes, conseqüentemente, mediando a suadisponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> no solo (BALOTA et al., 1998). Destaforma buscou-se investigar o efeito dos fertilizantesorgânico <strong>de</strong> <strong>de</strong>jeto suíno e mineral, na comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>insetos edáficos, durante o ciclo <strong>de</strong> cultivo <strong>da</strong> espécieSecale cereale, popularmente conheci<strong>da</strong> como centeio.Materiais e MétodosForam realiza<strong>da</strong>s três coletas (quando? Acho importantecitar mês e ano <strong>da</strong>s coletas), que representaram começo,meio e o final do ciclo <strong>da</strong> espécie <strong>de</strong> Secale cereale(Poaceae) cultiva<strong>da</strong> sobre a aplicação dos tratamentosorgânicos <strong>de</strong> <strong>de</strong>jeto suíno e mineral. Para coleta foi usadoas armadilhas tipo alçapão, <strong>de</strong> que<strong>da</strong> ou “pitfall”, semisca, e permaneceu a campo durante 3 dias.Resultados e DiscussõesAs Figuras 1 e 2 a seguir <strong>de</strong>mostram os resultados <strong>de</strong>abun<strong>da</strong>ncia encontrado:Fig. 1. Abundância referente ao tratamento com fertilizanteorgânico <strong>de</strong> <strong>de</strong>jeto fluido <strong>de</strong> suínos, na concentração <strong>de</strong> 100 kg<strong>de</strong> Nitrogênio (N) ha-1.Fig 2. Abundância referente ao tratamento com fertilizantemineral com a mesma composição química <strong>de</strong> <strong>de</strong>jeto fluido <strong>de</strong>suínos, na concentração <strong>de</strong> 100 kg <strong>de</strong> Nitrogênio (N) ha-1.No tratamento orgânico com o fertilizante <strong>de</strong> <strong>de</strong>jeto fluido<strong>de</strong> suíno na concentração <strong>de</strong> 100 kg <strong>de</strong> N ha-1 foiencontrados 115 indivíduos distribuídos em seis or<strong>de</strong>ns(Orthoptera, Hymenoptera, Diptera, Coleoptera,Collembola, Hemiptera) e o tratamento mineral com amesma composição química dos fluidos <strong>de</strong> suínos naconcentração <strong>de</strong> 100 kg <strong>de</strong> N ha-1 apresentou 7 or<strong>de</strong>ns(Orthoptera, Hymenoptera, Diptera, Coleoptera,Collembola, Zoraptera , Hemiptera) e 69 indivíduosassim, o mineral apresentou menor abun<strong>da</strong>ncia comaproxima<strong>da</strong>mente 40% e com aproxima<strong>da</strong>mente 14% amais <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns do que o tratamento orgânico.ConclusõesO tratamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>jeto suíno se mostrou superior emabun<strong>da</strong>ncia em relação ao mineral, mas apresentoumenor diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns, <strong>de</strong>mostrando que aadubação também é um fator importante, pois estamosmodificando <strong>de</strong> alguma forma o habitat e, em plantações<strong>de</strong> monocultura como a do centeio, a alteração <strong>de</strong> clima,intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> luz, veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> do vento, regime <strong>de</strong>temperatura e umi<strong>da</strong><strong>de</strong> também <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s.Referências1. LAMBAIS, M.R.; CARMO, J.B. do. Impactos <strong>da</strong>aplicação <strong>de</strong> biossólidos na microbiota <strong>de</strong> solostropicais. Revista Brasileira <strong>de</strong> Ciência do Solo, v.32,p.1129-1138, 2008.2. MARTINS C.M; GALINDO I.C.L; SOUZA E.R;POROCA H.R. Atributos químicos e microbianos dosolo <strong>de</strong> áreas em processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sertificação nosemiarido Pernambucano. 2010.3. BALOTA E.L; COLOZZI-FILHO; ANDRADE D. S &HUNGRIA M. Biomassa microbiana e sua ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>em solo sob diferentes sistemas <strong>de</strong> preparo esucessão <strong>de</strong> culturas. R. Bras. Ci. Solo, 22:641-649,1998.17


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCENTOMOFAUNA EDÁFICA NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO DA ESPÉCIE DE Secalecereale (Poaceae)Gugel, L. A.¹*; Correia, J. C .² Alpino-Campos, A. 3 ; Mulinari, M. R. 4¹Graduan<strong>da</strong> em Ciências Biológicas pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia, Estagiário <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong>Suínos e Aves, Bolsista CNPQ/PIBIC. E-mail: lu.gugeli@homail.com²Pesquisador <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves;3 Professor <strong>da</strong> UnC, Concórdia4 Assistente A-<strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesPalavras-chave: Entomofauna edáfica, adubação orgânica e mineral, Secale cereale (Poaceae).IntroduçãoA ação <strong>de</strong> tratamentos orgânicos po<strong>de</strong> tornar-se umgran<strong>de</strong> subsidio para a tão <strong>de</strong>seja<strong>da</strong> agriculturasustentável a avaliação <strong>da</strong>s condições biológicas do solosob a ação <strong>de</strong>sses produtos levando em consi<strong>de</strong>raçãoque a fauna edáfica agrega varias benefícios para essesolo e que sua presença /ou ausência é um <strong>da</strong>doimportante para sua caracterização, portanto, foiconduzido um estudo dos insetos edáfico, no qual avaliouseo sistema <strong>de</strong> plantio direto com a plantação <strong>de</strong> Secalecereale (Poaceae) on<strong>de</strong> obteve-se resultados <strong>de</strong>frequência e abun<strong>da</strong>ncia.Materiais e MétodosForam realiza<strong>da</strong>s três coletas, que representaramcomeço, meio e o final do ciclo <strong>da</strong> espécie <strong>de</strong> Secalecereale (Poaceae) cultiva<strong>da</strong> sobre a aplicação dostratamentos orgânicos <strong>de</strong> <strong>de</strong>jeto suínos e mineral. Paracoleta foi usado as armadilhas tipo alçapão, <strong>de</strong> que<strong>da</strong> ou“pitfall”, sem isca, e permaneceu a campo durante 3 dias.Resultados e DiscussõesO resultado <strong>de</strong> frequência e abun<strong>da</strong>ncia encontradosconforme os períodos <strong>de</strong> realização são analisados natabela a seguir:Tabela1. Frequência (FR) e Abundância total <strong>de</strong> insetos edáficosnas três coletas do período experimental.1ª Coleta 2ª Coleta 3ª ColetaOr<strong>de</strong>m FR (%) Abundância FR (%) Abundância FR (%) AbundânciaOrthoptera 21,23 55 8,29 27 8,54 52Hymenoptera29,34 76 31,29 102 19,87 121Diptera 39,38 102 42,33 138 40,39 246Coleoptera 3,48 9 4,9 16 11,5 70Blatto<strong>de</strong>a 0 0 0 0 0,33 2Hemiptera 0,39 1 1,9 6 9,85 60Collembola*6,17 16 5,82 19 8,7 53Embioptera 0 0 0 0 0,82 5Zoraptera 0 0 2,45 8 0 0Isoptera 0 0 2,76 9 0 0Dermaptera 0 0 0,3 1 0 0Total 100% 259 100% 326 100% 609*Os colêmbolos eram consi<strong>de</strong>rados uma or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Insecta, mas, <strong>de</strong> acordocom estudos filogenéticos, atualmente são agrupados numa classe distinta(GALLO, 2002).Os resultados <strong>de</strong>mostram que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo dos períodos<strong>de</strong> realização <strong>da</strong>s coletas a abundância apresentou-semaior, isso se <strong>de</strong>ve ao fato <strong>de</strong> que houve ganho <strong>de</strong>cobertura vegetal, o que tornou essa área mais propíciaao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s populações edáficas e àmanutenção do seu equilíbrio populacional(ROVERDDER et al., 2009). A maior frequência, (40,7%)encontra<strong>da</strong> foi <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m Diptera, segui<strong>da</strong> <strong>de</strong>Hymenoptera (25%) e Orthoptera (11%) e também foirepresentativo a or<strong>de</strong>m Collembola com 7% do total <strong>de</strong>indivíduos coletados. Os Colembolas possuem papelfuncional envolvidos com os processos que envolvem adinâmica <strong>da</strong> matéria orgânica e sua sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>resposta a perturbações po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>seficientes para um bom indicador <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do solo(ROVERDDER et al., (2009).Segundo Martins et al., (2010), Hymenoptera, são animaisdominantes na maioria dos ecossistemas terrestres e tempapel importante no fluxo <strong>de</strong> energia e nutricional ao nível<strong>de</strong> ecossistemas, por não possuírem asas elas ficamrestritas na sua procura dos alimentos na superfície dosolo, serapilheira ou nas plantas, por isso são abun<strong>da</strong>ntesno solo, como achados no experimento.Em plantações <strong>de</strong> monocultura como a do centeio,apresenta um microclima próprio, tendo variações naintensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> luz, veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> do vento, regime <strong>de</strong>temperatura e umi<strong>da</strong><strong>de</strong>, distribuição pluviométrica, sendoassim, os insetos que vivem ai estão sujeitos a essesextremos (EDWADRS e WRATTEN, 1981)ConclusõesDesta forma, acredita-se que comportamento dos insetospo<strong>de</strong> estar relacionado com a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> a<strong>da</strong>ptação e<strong>de</strong> aproveitamento do substrato e que também sofreu coma influencia do sistema empregado (sistema <strong>de</strong> plantiodireto) que traz mu<strong>da</strong>nças no regime <strong>de</strong> água do solo,estrutura e temperatura do mesmo, que acarretará emuma maior disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> nutrientes, influenciandonos insetos que estão abrigados nesse local, ocasionandomenor ou maior incidência.Referências1. EDWADRS P.J; WRATTEN S.D. Ecologia <strong>da</strong>s interaçãoentre insetos e plantas. São Paulo. EPU. 1981.2. GALLO. D. Entomologia agrícola. Ed.10. Biblioteca <strong>de</strong>ciencias agrarias Luiz <strong>de</strong> Queiroz :2002.3. MARTINS C.M; GALINDO I.C.L; SOUZA E.R; POROCAH.R. Atributos químicos e microbianos do solo <strong>de</strong> áreasem processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sertificação no semiaridoPernambucano. 2010.4. ROVEDDER A.P. M; ELTZ F.L.F; DRESCHER M.S ;SCHENATO R.B; ANTONIOLLI Z.I. Organismos edáficoscomo bioindicadores <strong>da</strong> recuperação <strong>de</strong> solos<strong>de</strong>gra<strong>da</strong>dos por arenização no Bioma Pampa. CiênciaRural, v.39, n.4, jul, 2009.18


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCENTOMOFAUNA EDÁFICA EM ADUBAÇÃO ORGÂNICA DE CAMAS DE AVES E MINERALGugel, L. A¹*; Correia, J. C .²; Costa, S. 3 ; Franz, I. 3 ; Zanella, A. 3¹Graduan<strong>da</strong> em Ciências Biológicas pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia, Estagiário <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong>Suínos e Aves, Bolsista CNPQ/PIBIC. E-mail: lu.gugeli@homail.com²Pesquisador <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves3 Bolsista PIBIC/CNPQ <strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesPalavras-chave: fertilizantes orgânicos, insetos, pitfal.IntroduçãoA produção intensiva <strong>de</strong> pastagem ou lavoura trazmodificações negativas <strong>da</strong>s proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s biológicas,indicativos <strong>de</strong> sua fertili<strong>da</strong><strong>de</strong>. A quali<strong>da</strong><strong>de</strong> biológica dosolo po<strong>de</strong> ser avalia<strong>da</strong> por parâmetros como a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> carbono na biomassa microbiana, o quocientemetabólico (qCO2) e sua fauna, sendo estes, indicadoressensíveis e precoces <strong>de</strong> distúrbios naturais eantropogênicos (1). Vale ressaltar que estes fatorespo<strong>de</strong>m ser afetados, também, pela aplicação <strong>de</strong>fertilizantes orgânicos, entre eles, os provenientes <strong>da</strong>s Ficoncentração <strong>de</strong> 100 kg <strong>de</strong> Nitrogênio (N) ha -1..ca<strong>de</strong>ias produtivas <strong>de</strong> suínos e aves (2). Os organismosdo solo atuam nos processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>composição <strong>da</strong>Fig 2. Abundância referente ao tratamento com fertilizante mineralcom a mesma composição química <strong>da</strong> cama <strong>de</strong> aviário <strong>de</strong> frango<strong>de</strong> corte, na concentração <strong>de</strong> 100 kg <strong>de</strong> Nitrogênio (N) ha -1matéria orgânica, participando diretamente no ciclobiogeoquímico dos nutrientes, conseqüentemente, O tratamento orgânico com o fertilizante <strong>de</strong> cama <strong>de</strong> avesmediando a sua disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> no solo (3). A ação <strong>de</strong> na concentração <strong>de</strong> 100 kg <strong>de</strong> N ha-1 foi encontrados 110tratamentos orgânicos po<strong>de</strong> tornar-se um gran<strong>de</strong> subsidio indivíduos distribuídos em 10 or<strong>de</strong>ns (Orthoptera,para a tão <strong>de</strong>seja<strong>da</strong> agricultura sustentável a avaliação Hymenoptera, Diptera, Coleoptera, Collembola, Zoraptera,<strong>da</strong>s condições biológicas do solo sob a ação <strong>de</strong>sses Isoptera, Blatto<strong>de</strong>a, Hemiptera, Emblioptera) e oprodutos levando em consi<strong>de</strong>ração que a fauna edáfica tratamento mineral com a mesma composição química <strong>da</strong>agrega vários benefícios para esse solo e que sua cama <strong>de</strong> aves na concentração <strong>de</strong> 100 kg <strong>de</strong> N ha -1presença e/ou ausência é um <strong>da</strong>do importante para sua apresentou oito or<strong>de</strong>ns (Orthoptera, Hymenoptera,caracterização, portanto, foi conduzido um estudo dosinsetos edáfico, no qual avaliou-se o tratamento orgânicoDiptera, Coleoptera, Collembola, Zoraptera, Blatto<strong>de</strong>a,Hemiptera) e 80 indivíduos, ou seja, o mineral ficou com<strong>de</strong> camas <strong>de</strong> aves na concentração 100 kg <strong>de</strong> N ha -1 e 20% a menos <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns e com aproxima<strong>da</strong>mente 28% <strong>de</strong>um mineral com bases na composição química <strong>da</strong> cama indivíduos a menos.<strong>de</strong> aves também na concentração <strong>de</strong> 100 kg <strong>de</strong> N ha -1 .ConclusõesMateriais e MétodosForam realiza<strong>da</strong>s três coletas do período <strong>de</strong> agosto aoutubro <strong>de</strong> 2012, que representaram começo, meio e ofinal do ciclo <strong>da</strong> espécie <strong>de</strong> Secale cereale (Poaceae)cultiva<strong>da</strong> sobre a aplicação dos tratamentos orgânicos <strong>de</strong>cama <strong>de</strong> aves e mineral. Para coleta foi usado asarmadilhas tipo alçapão, <strong>de</strong> que<strong>da</strong> ou “pitfall”, sem isca, epermaneceu a campo durante três dias.Os resultados <strong>de</strong>monstraram que o tratamento orgânicoteve menos influencia no habitat dos insetos e <strong>de</strong>staforma sugere-se que os insetos ali presentes, a<strong>da</strong>ptaramsemelhor ou não foram tão prejudicados a condiçãoimposta pelos tratamentos.Lembrando que o substrato e o sistema empregado(sistema <strong>de</strong> plantio direto) trouxe mu<strong>da</strong>nças no regime <strong>de</strong>água do solo, estrutura e temperatura do mesmo, queacarretará em uma maior disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> nutrientes,Resultados e DiscussõesAs Figuras 1 e 2 <strong>de</strong>mostram os resultados <strong>de</strong> abun<strong>da</strong>nciainfluenciando nos insetos que estão abrigados nesselocal, po<strong>de</strong>ndo assim incidência menor ou maior <strong>de</strong>lesencontrado:Referências1. LAMBAIS, M.R.; CARMO, J.B. do. Impactos <strong>da</strong>aplicação <strong>de</strong> biossólidos na microbiota <strong>de</strong> solostropicais. Revista Brasileira <strong>de</strong> Ciência do Solo, v.32,p.1129-1138, 2008.2. MARTINS C.M; GALINDO I.C.L; SOUZA E.R;POROCA H.R. Atributos químicos e microbianos dosolo <strong>de</strong> áreas em processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sertificação nosemiarido Pernambucano. 2010.3. BALOTA E.L; COLOZZI-FILHO; ANDRADE D. S &HUNGRIA M. Biomassa microbiana e sua ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>em solo sob diferentes sistemas <strong>de</strong> preparo eFig. 1. Abundância referente ao tratamento com fertilizante sucessão <strong>de</strong> culturas. R. Bras. Ci. Solo, 22:641-649,orgânico <strong>de</strong> camas <strong>de</strong> aviário <strong>de</strong> frango <strong>de</strong> corte, na 1998.19


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCPRODUÇÃO DE SORO HIPERIMUNE PARA DETECÇÃO DE PASTEURELLA MULTOCIDASilva, G. B. <strong>da</strong> 1* ; Caron, L.²; Mores, N.²; Mores, M. A. Z.²; Klein C. S. 2 ; Rebelatto, R. 2 ;Bellaver, F. A. V.1* Graduando em Ciências Biológicas pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia, Estagiário <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong>Suínos e Aves, Bolsista CNPq/ PIBIC. e-mail: gilneibrunosilva@hotmail.com2 <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves, Caixa postal 21, Vila Tamanduá, 89700-000 Concórdia SCPalavras-chave: Imunotestes, ovinos, soro hiperimune.IntroduçãoA Pasteurella multoci<strong>da</strong> (Pm) e po<strong>de</strong> estar presente emprocessos pneumônicos e pleurisias em suínos.Geralmente a produção dos soros hiperimunes é feitapor meio <strong>da</strong> inoculação do microorganismo a serpesquisado em animais específicos como coelhosobtendo-se uma resposta do sistema imune com aprodução <strong>de</strong> anticorpos. Essa resposta é monitora<strong>da</strong>por técnicas <strong>de</strong> imunotestes como, a imunodifusão,soroaglutinação em lâmina <strong>de</strong> microscopia, ELISAentre outras.Assim, no presente trabalho, foram inoculados ovinoscom antígeno <strong>de</strong> Pm, objetivando a produção <strong>de</strong> sorohiperimune e posterior utilização em testes <strong>de</strong> imunohisto-química(IHQ) para <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> Pm.Material e MétodosI<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong> amostra: Foi utiliza<strong>da</strong> uma cepa <strong>de</strong>Pm tipo A (nº 11246), <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves(CNPSA).Cultivo e inativação <strong>da</strong> amostra: Foram cultivados25uL <strong>da</strong> amostra por 24h a 37°C em 250mL <strong>de</strong> meio <strong>de</strong>cultivo Trypticase Soy Broth (TSB). Após, foramadicionado 300uL <strong>de</strong> formal<strong>de</strong>ído P.A, sendo o materialincubado a 37ºC por mais 24h para inativação <strong>da</strong> Pm.Produção do Ag: O cultivo inativado foi centrifugado a10000g/45minutos para obtenção <strong>de</strong> um pellet.Posteriormente, foram realiza<strong>da</strong>s três lavagens enovas centrifugações do pellet com PhosphateBuffered Saline (PBS) pH 7,2 a 12000rpm/30minutos.O pellet foi então dissolvido em 25ml <strong>de</strong> PBS pH7,2com timerosal (0,2g/L) e armazenado a umatemperatura entre 4º a 8ºC. A concentração doantígeno foi ajusta<strong>da</strong> em espectrofotômetro paratransmitância <strong>de</strong> 37%.Esquema <strong>de</strong> inoculação <strong>de</strong> ovinos: O antígenoinativado foi administrado por via intramuscular em 02ovinos, conforme <strong>de</strong>scrito na tabela 1.Teste <strong>de</strong> aglutinação rápi<strong>da</strong> (AR): A técnica <strong>de</strong> AR foiexecuta<strong>da</strong> conforme <strong>de</strong>scrito no Manual Bergey’s,1994 (1). Sendo o resultado positivo caracterizado pelapresença <strong>de</strong> grumos.Teste <strong>de</strong> aglutinação lenta em tubo (AL): Tal técnicafoi realiza<strong>da</strong> conforme <strong>de</strong>scrito no Manual Bergey’s,1994 (1). Sendo o resultado positivo caracterizadopela presença <strong>de</strong> precipitado no fundo do tubo esobrena<strong>da</strong>nte límpido. Os resultados negativos sãocaracterizados por turvação uniforme dos tubos. Otítulo é expresso em função do último tubo com reaçãopositiva.Técnica <strong>de</strong> Imunodifusão em Gel <strong>de</strong> Agarose (IGA):Técnica realiza<strong>da</strong> conforme <strong>de</strong>scrito por Turni eBlackall, 2005 (3). Sendo a reação positivacaracteriza<strong>da</strong> por formação <strong>de</strong> linha <strong>de</strong> precipitaçãocorrespon<strong>de</strong>nte a reação antígeno-anticorpo.Técnica <strong>de</strong> IHQ: Com o soro hiperimune produzido etestado, utilizando as técnicas cita<strong>da</strong>s acima, foi realiza<strong>da</strong> atécnica <strong>de</strong> IHQ para Pm padroniza<strong>da</strong> no CNPSA.Tab. 1. Esquema <strong>de</strong> inoculação <strong>de</strong> ovinos.Dose Intervalo Via Volume Inóculo1 Dia zero SC 1mL Ag2 3º dia SC 1mL Ag3 5º dia SC 1mL Ag4 10º dia IM 2mL Ag+AlOH5 15º dia IM 2mL Ag+AlOH6 30º dia IM 1mL Ag+ Freund´s inc.7 45º dia IM 1mL Ag+ Freund´s inc.8 75º dia IM 1mL Ag+ Freund´s inc.On<strong>de</strong>: SC)Subcutâneo; IM) Intramuscular; Ag) Antígeno; inc)IncompletoResultados e DiscussãoObservando os resultados dos imunotestes, que estão<strong>de</strong>monstrados na Tabela 2, é possível inferir que só houveresposta imune dos ovinos a partir <strong>da</strong>s inoculações <strong>de</strong> Agcom adjuvante incompleto <strong>de</strong> Freund´s. Assim,recomen<strong>da</strong>mos o ajuste do protocolo do <strong>de</strong>safio, eliminandoas inoculações com Ag inativado complexado ao adjuvanteAlOH, que foram <strong>de</strong>scritas na Tabela 1.Ain<strong>da</strong>, a Pm foi <strong>de</strong>tecta<strong>da</strong> por IHQ utilizando o soroproduzido.Tab. 2. Resultados dos imunotestes. Entre parêntesis o título <strong>de</strong>anticorpos <strong>de</strong>tectado.Ovino_2673Ovino_2674ColetasAR AL IGA AR AL IGAA N N N N N NBCPPP(1:80)P(1:160)Referências1. HOLT, J G.; et. al. Bergey’s Manual of DeterminativeBacteriology. 9° ed.; Williams & Wilkins: USA, 1994.2. QUINTELLA, L. P.; et al. Immunoperoxi<strong>da</strong>se Techniqueusing an anti-Leishmania (L.) chagasi Hyperimmuneserum in the diagnosis of culture-confirmedAmerican tegumentary Leishmanasis. São Paulo:Instituto <strong>de</strong> medicina <strong>de</strong> São Paulo, 2009. SCIELO.3. TURNI, C.; BLACKALL, P. J. Comparisons of theindirect haemaglutination and gel diffusion test forsorotyping Haemophilus parasuis. VeterinaryMicrobiology, 24, 839-840, 2000.20PPPPP(1:160)P(1:160)On<strong>de</strong>: N_Negativo; P) Positivo; A) Anterior a 6ª inoculação; B)Anterior a 8ª inoculação e C) 20 dias após a 8ª inoculaçãoConclusãoMesmo com título baixo, o soro foi eficaz para <strong>de</strong>tectar Pmnos tecidos quando utilizado como marcador para IHQ.PP


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCEFEITO DE BORDA SOBRE A ESTRUTURA DA VEGETAÇÃO DE UM FRAGMENTO URBANODA FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL EM CONCÓRDIA, SCMarchesi, J. A. P.¹; Rigo M.¹*; Techio, M.¹; Rossi, P.¹¹Graduando em Ciências Biológicas pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia.*E-mail: moni_rigo009@hotmail.comPalavras-chave: efeito <strong>de</strong> bor<strong>da</strong>, floresta urbana, fragmentação florestal.IntroduçãoO <strong>de</strong>smatamento e a substituição <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s áreas <strong>de</strong>floresta por ecossistemas diferentes levam a criação <strong>de</strong>fragmentos florestais isolados (4). Essa fragmentação <strong>da</strong>floresta provoca o isolamento e redução <strong>da</strong>s áreaspropícias à sobrevivência <strong>da</strong>s populações, causaextinções locais, reduz a variabili<strong>da</strong><strong>de</strong> genética econsequentemente per<strong>da</strong> <strong>de</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong>, além <strong>da</strong><strong>de</strong>scaracterização fisionômica e florística dosremanescentes florestais (2).O fenômeno do efeito <strong>de</strong> bor<strong>da</strong>, o qual po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finidocomo uma alteração na estrutura, e abundância relativa<strong>de</strong> espécies na parte marginal <strong>de</strong> um fragmento emrelação ao seu interior, é pertinente quando se estu<strong>da</strong> asconseqüências <strong>da</strong> fragmentação sobre uma <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>população (1).Contudo, a maioria dos estudos em fragmentos florestais,trata <strong>de</strong> regiões com mais <strong>de</strong> 100 hectares, como no caso<strong>da</strong> Floresta Amazônica, já a Floresta Atlântica possuifragmentos florestais muito menores. Além disso, váriosfragmentos <strong>de</strong> Floresta Atlântica estão em ambienteurbano sofrendo ain<strong>da</strong> mais com todos os processos <strong>de</strong>crescimento em seu entorno (3). Assim, o presentetrabalho teve como objetivo estu<strong>da</strong>r o efeito <strong>de</strong> bor<strong>da</strong>sobre a composição <strong>da</strong> vegetação <strong>de</strong> um fragmentourbano <strong>de</strong> floresta estacional <strong>de</strong>cidual no município <strong>de</strong>Concórdia - SC.Material e MétodosO estudo foi realizado em um fragmento urbano <strong>de</strong>floresta estacional <strong>de</strong>cidual <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 22 milmetros quadrados no município <strong>de</strong> Concórdia – SC(27°21’49”S 52°02’72”O).O trabalho foi realizado em setembro <strong>de</strong> 2011, e para omesmo foram estabeleci<strong>da</strong>s três parcelas <strong>de</strong> 5mX5m(25m²) na bor<strong>da</strong>, e três parcelas 30 metros para o interiordo fragmento, on<strong>de</strong> foram inventaria<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as plantas<strong>de</strong> caule lenhoso com DAP ≥ 1 cm e <strong>de</strong> altura superior aum metro.Foram utilizados para a análise estatística o índice <strong>de</strong>diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Shannon-Wienner (H’) e o índice <strong>de</strong>similari<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Jaccard (J), sendo aplicado o teste t paraa análise comparativa.Resultados e DiscussãoForam contados 217 indivíduos <strong>de</strong> 32 espécies nofragmento florestal, sendo que a bor<strong>da</strong> apresentou umamaior abundância <strong>de</strong> indivíduos (n=140) e riqueza <strong>de</strong>espécies (S=30) quando compara<strong>da</strong> com o interior (n= 77;S= 22) (Tab. 1).Constatou-se também uma maior diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> espéciesna bor<strong>da</strong> (H’=3,051) quando compara<strong>da</strong> com o interior(H’=2,637), existindo uma diferença significativa entre elas(t=3,178, Df=158,53, p=0,00178) (Tab. 1).Tab. 1. Estrutura <strong>da</strong> vegetação <strong>da</strong> bor<strong>da</strong> e do interior <strong>de</strong> umfragmento urbano <strong>da</strong> floresta estacional <strong>de</strong>cidual nomunicípio <strong>de</strong> Concórdia - SC.Parâmetros avaliados Bor<strong>da</strong> InteriorAbundância <strong>de</strong> plantas (n) 140 77Riqueza <strong>de</strong> espécies (S) 30 22Índice <strong>de</strong> Shannon-Wienner (H') 3,015 2,637A similari<strong>da</strong><strong>de</strong> entre as espécies arbóreas encontra<strong>da</strong>s nabor<strong>da</strong> e no interior foi alta (J=0,63) indicando umahomogenei<strong>da</strong><strong>de</strong> na distribuição <strong>da</strong>s espécies nofragmento.Os <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> maior abundância, riqueza e diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>indivíduos na bor<strong>da</strong> po<strong>de</strong>m estar associados ao fato <strong>da</strong>sáreas próximas a bor<strong>da</strong> sofrerem a ação <strong>de</strong> fatores, comotemperatura, umi<strong>da</strong><strong>de</strong> do ar, umi<strong>da</strong><strong>de</strong> do solo eintensi<strong>da</strong><strong>de</strong> luminosa (1).A luminosi<strong>da</strong><strong>de</strong> também facilita o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>espécies intolerantes a sombra, comprometendo assim acomposição florística original e, portanto, a dominâncialocal <strong>de</strong> espécies (4).ConclusõesHá diferenças significativas entre bor<strong>da</strong> e o interior dofragmento florestal urbano, o que significa que o efeito <strong>de</strong>bor<strong>da</strong> é intenso. O fragmento <strong>de</strong>ve funcionar como umafloresta sob o ponto <strong>de</strong> vista estrutural/funcional, e nãoapenas como uma bor<strong>da</strong>.Referências1. BETTONI, S. G., NAGY, N. B. R., BERTOLDI, E. R. M.& FLYNN, M. N., (2007), Efeito <strong>da</strong> bor<strong>da</strong> em fragmento<strong>de</strong> mata ciliar, microbacia do Rio do Peixe, Socorro,SP, <strong>Anais</strong> do <strong>VI</strong>II Congresso <strong>de</strong> Ecologia do Brasil.2. CETELANI, C. S. & BATISTA, G. T., (2007), Análisedo tamanho e distância entre fragmentos florestais nabacia hidrográfica do Rio Una, <strong>Anais</strong> I, Seminário <strong>de</strong>recursos hídricos <strong>da</strong> bacia hidrográfica do Paraíba Sul:o eucalipto e o ciclo hídrico, p.75-81.3. KAPOS, V. (1989). Effects of isolation on the waterstatus of Forest patches in the Brazilian Amazon.Journal of Tropical Ecology. v.5, p.173-185.4. PACIENCIA, M. L. B. & PRADO, J., (2004) Efeito <strong>de</strong>bor<strong>da</strong> sobre a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pteridófitas na MataAtlântica <strong>da</strong> região <strong>de</strong> Una, sul <strong>da</strong> Bahia, Brasil, Rev.Brasil. Bot., v. 27, p. 641-653.21


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCDECTEÇÃO DO VÍRUS DA BRONQUITE INFECCIOSA DAS GALINHAS A PARTIR DELÍQUIDO E MEMBRANA CORIOALANTÓIDEKlein, T. E. 1* ; Costa, C. 2 ; Ritterbusch, G. A. 3 ;D’Avila, A. 4 ; Okino, C. H. 5 ;Trevisol, I. M. 6 ; Esteves, P. A. 6 ; Brentano, L. 61 Graduan<strong>da</strong> em Ciências Biológicas pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia,Bolsista<strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves. E-mail: tainaek@yahoo.com.br;2 Graduan<strong>da</strong> em Ciências Biológicas pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia,Estagiária <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves, Bolsista <strong>de</strong> iniciação científica – PIBIC/CNPq3 Doutoran<strong>da</strong>-Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação em Veterinária - Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pelotas, Bolsista – CNPq4 Bolsista Pós-Graduação-CNPq5 Analista <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves, Concórdia, SC6 Pesquisadores <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves, Concórdia, SCPalavras chave: vírus <strong>da</strong> bronquite, obtenção <strong>de</strong> vírus, MCA, LCA.IntroduçãoA Bronquite Infecciosa <strong>da</strong>s galinhas (BI) é uma doençacausa<strong>da</strong> por um vírus <strong>da</strong> família Coronaviri<strong>da</strong>e, afetandogalinhas <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as i<strong>da</strong><strong>de</strong>s(5). O vírus <strong>da</strong> BronquiteInfecciosa <strong>da</strong>s Galinhas (VBIG) acomete principalmente otrato respiratório, po<strong>de</strong>ndo infectar também os tratosreprodutivo (que<strong>da</strong> na produção <strong>de</strong> ovos) e renal(síndrome nefrite-nefrose e urolítíase)(5). O manejoimuno-profilático <strong>de</strong>ssa doença é realizado principalmentepela vacinação com vírus atenuado, e ao implementarprincípios <strong>de</strong> biossegurança(4). Usualmente o VBI épropagado em ovos embrionados <strong>de</strong> galinhas, sendoposteriormenteisolado através <strong>da</strong> colheita do líquido corioalantói<strong>de</strong>(LCA). Nesse trabalho, comparamos aquanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vírus coletado a partir<strong>da</strong> membrana corioalantói<strong>de</strong>(MCA) e do LCA.Materiais e MétodosO experimento foi realizado no laboratório <strong>de</strong> Sani<strong>da</strong><strong>de</strong>Animal<strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves. Para obtenção dovírus, foram inoculados 0,2mL <strong>de</strong> uma amostra do VBI emovos “SPF” (SpecificPathogenFree) e incubou-se por 9dias a 37ºC (3). Após 48 horas foram colhidos oLCA e aMCA. As MCAs foram tritura<strong>da</strong>s, lava<strong>da</strong>s e centrifuga<strong>da</strong>sa 3000 rpm durante 10 minutos por3 vezes com PBS(Solução Salina Fosfata<strong>da</strong> Tampona<strong>da</strong>). O sobrena<strong>da</strong>ntefoi <strong>de</strong>sprezado e o precipitado ressuspendido em TNE(Tris-EDTA).O LCA e asMCAs foram colocados em tubos<strong>de</strong> ultra centrífuga com um colchão <strong>de</strong> sacarose (30%) ecentrifugados a 30.000rpm durante três horas. Ossobrena<strong>da</strong>ntes foram <strong>de</strong>scartados e os precipitadosressuspendidos em tampão TNE (1). Em segui<strong>da</strong>, foirealiza<strong>da</strong> a quantificação <strong>de</strong> proteínas<strong>da</strong>s suspensões emespectrofotômetro. Realizou-se também a quantificaçãoviral através <strong>da</strong> titulação em ovos SPF conforme <strong>de</strong>scritoanteriormente(2).Resultados e DiscussãoNo <strong>de</strong>correr do trabalho, foi possível perceber que amanipulação <strong>da</strong>s membranas é mais laboriosa e<strong>de</strong>mora<strong>da</strong> do que a colheita do LCA. Contudo, aquantificação <strong>de</strong> proteínas <strong>da</strong>s suspensões <strong>de</strong> MCAemespectrofotômetro mostrou um volume proteico 125%maior nestas do que nos LCA (Fig.1). Nossa expectativa,a partir <strong>de</strong>sse resultado, era que a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>vírustambém seria maior. Dessa forma po<strong>de</strong>ríamosdiminuir o número <strong>de</strong> ovos inoculados e aumentar aquanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vírus obtido. Porém, ao realizar aquantificação viral do material obtido a partir <strong>de</strong> MCA eLCA, observou-se que não houve diferença significativaentre os títulos virais obtidos (Tabela 1).Fig. 1. Resultado <strong>da</strong>análise <strong>de</strong> quantantificção proteica para LCAe no MCAem mg/mL.Tab. 1. Quantificação viral os dois substratos.SubstratoLCA21mgMCA47mgQuanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vírus (DIE50%)MCA 10 5,83LCA 10 6,37ConclusõesO VBIG po<strong>de</strong> ser encontrado nasMCAs, mas oprocedimento <strong>de</strong> colheita e preparação<strong>de</strong> MCA é mais<strong>de</strong>morado e laborioso do que a obtenção <strong>de</strong> LCA,muitoembora,ali encontre-se uma significativa quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>vírus.Com o intuito <strong>de</strong> se obter maiores quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>vírus durante a propagação em ovos embrionados po<strong>de</strong>mser utiliza<strong>da</strong>s ambas as fontes (LCA e MCA).Referências1. SYLVESTER, A.S. et al. Purification of infectiousbronchitis virus propagated in embryonated chickeneggs and its confirmation by RT-PCR.Indian J.Comp.Microbiolo.Immunol.Infec.Dis., v.24, p.143-147,2003.2. REED, L. J.; MUENCH, H.A simple method ofestimating fifty per cent end points.Am. J. Hyg., v.27,p.493-97, 1938.3. SENNE, D.A. Vírus Propagation in EmbryonatingEggs. In: A Laboratory Manual for the Isolation,I<strong>de</strong>ntification and Characterization of Avian Pathogens.5 th ed, The American Association of Avian Pathologists,Athens, Georgia, 2008, chapter, p.204-208.4. Hipolito, O; et al. Bronquite Infecciosa <strong>da</strong>s galinhaspg19.5. BERCHIERI, A.J, et al. Doença <strong>da</strong>s aves. 2 ed.Gráfica I<strong>de</strong>alpg 631, 2009.22


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCDETECÇÃO MOLECULAR DE GYROVÍRUS A<strong>VI</strong>ÁRIO TIPO 2 (AGV-2) EM AVESSPF ALOJADAS EM CAMAS COMERCIAIS E EM CASCUDINHOS PRESENTES NA CAMACosta, C. 1* ; Klein, T. E. 2 ; Silva, A. D. 3 ; Ritterbusch, G. A. 4 ; Okino, C. H. 5 ; Trevisol, I. M. 6 ;Silva, V. 6 ; Brentano, L. 6 ; Esteves P. A 61 Graduan<strong>da</strong> em Ciências Biológicas, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia, SC, Estagiária <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong>Suínos e Aves, Bolsista CNPq/PIBIC. E mail: channaizsa@hotmail.com;2 Graduan<strong>da</strong> em Ciências Biológicas, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Concórdia, SC, bolsista <strong>Embrapa</strong>;3Pós-Doutorado Empresarial, CNPq;4 Doutoran<strong>da</strong> do Programa <strong>de</strong> Pós-graduação em Veterinária UFPel;5 Analista <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves.;6 Pesquisadores <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesPalavras-chaves: AGV-2; PCR; aves SPF; cama <strong>de</strong> aviário, Alphitobius diaperinusIntroduçãoO Gyrovírus aviário tipo 2 (AGV-2) foi recentementei<strong>de</strong>ntificado e sugerido pertencer a família Circoviri<strong>da</strong>e,gênero Gyrovirus juntamente com o vírus <strong>da</strong> anemiainfecciosa <strong>da</strong>s galinhas (CAV) (1; 2). Possui genomacircular <strong>de</strong> 2,3 ou 2,4 Kb e apresenta baixa homologiacom CAV, um circovírus <strong>de</strong> ampla distribuição em galinhasque causa gran<strong>de</strong> impacto econômico em avicultura (3). Acama <strong>de</strong> aviário é reconheci<strong>da</strong> como um favorávelambiente para <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> varie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>patógenos, sendo, a reutilização <strong>de</strong> cama porconsecutivos lotes <strong>de</strong> aves, uma prática comum naindústria avícola do Brasil. Tal procedimento requer otratamento por fermentação <strong>da</strong> cama entre os lotesvisando a redução <strong>da</strong> presença <strong>de</strong> patógenos (4; 5). Oobjetivo do presente trabalho foi investigar a presença <strong>de</strong>AGV-2 em aves aloja<strong>da</strong>s em cama <strong>de</strong> aviário trata<strong>da</strong>, bemcomo em Alphitobius diaperinus (cascudinho), insetopresente em gran<strong>de</strong>s quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>s na cama, que po<strong>de</strong>riaser um vetor <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados agentes microbianos àsaves.Materiais e MétodosUm total <strong>de</strong> 132 aves SPF (Specific Pathogen Free) foiutilizado no presente experimento. To<strong>da</strong>s as aves foramtesta<strong>da</strong>s para a presença <strong>de</strong> DNA do AGV-2 e separa<strong>da</strong>sem dois grupos com 106 (G1) e 26 (G2) aves. As aves doG1 foram manti<strong>da</strong>s em oito isoladores com ar filtrado epressão positiva, enquanto as aves do G2 foram aloja<strong>da</strong>sem uma instalação experimental em contato com a cama<strong>de</strong> frango reutiliza<strong>da</strong> e trata<strong>da</strong> (fermentação). Nos dias 20e 35 após o alojamento (DA), penas <strong>de</strong> 43 aves (G1) e 11aves (G2) foram coleta<strong>da</strong>s. No dia 35 DA to<strong>da</strong>s as avesforam sacrifica<strong>da</strong>s e o fígado <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ave foi coletadopara <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> AGV-2 por PCR. Exemplares do insetoAlphitobius diaperinus foram coletados, pesados elavados em solução <strong>de</strong> PBS na proporção 1:5. Após, estematerial foi agitado por 3 minutos e colhido osobrena<strong>da</strong>nte. Este processo foi realizado durante 10vezes, sendo todos os sobrena<strong>da</strong>ntes armazenados a4°C. Foi realiza<strong>da</strong> extração <strong>de</strong> DNA <strong>da</strong> primeira e últimalavagem, a fim <strong>de</strong> verificar uma possível presença doAGV-2 externamente a estes insetos. Em segui<strong>da</strong>, oscascudinhos foram expostos à luz ultravioleta por 30minutos e submetidos à maceração em areia estéril. Talmaterial foi congelado e <strong>de</strong>scongelado duas vezes a -70°C. Após, os macerados foram centrifugados a 2000 x gpor 10 minutos e o sobrena<strong>da</strong>nte colhido, tratado comsoluções <strong>de</strong> antibióticos e antifúngicos e mantidos a 4°Cpor 1 hora. Este procedimento foi realizado com o objetivo<strong>de</strong> verificar a possível presença <strong>de</strong> AGV-2 no interior doinseto. A PCR para <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> AGV-2 foi realiza<strong>da</strong> como<strong>de</strong>scrito anteriormente (2), utilizando iniciadores queamplificam um fragmento <strong>de</strong> 345 pares <strong>de</strong> base. Osprodutos <strong>da</strong> PCR foram analisados por eletroforese emgel <strong>de</strong> agarose 1 %, corado com brometo <strong>de</strong> etídio (10mg/mL) e visualizado sob luz ultravioleta.Resultados e DiscussãoNo G1, 106/106 aves analisa<strong>da</strong>s no 8° DA, 43/106 avesanalisa<strong>da</strong>s no 20° DA, bem como as aves restantes até o35° DA (2/2) foram livres para o DNA do AGV-2 naspenas. No G2, 1/11 apresentou resultado positivo naspenas no 20° DA, enquanto, que no 35° DA 26/26 avestesta<strong>da</strong>s foram positivas para o DNA <strong>de</strong> AGV-2 no fígado.Com relação à cama <strong>de</strong> aviário, os resultados obtidos<strong>de</strong>monstraram positivi<strong>da</strong><strong>de</strong> para a presença do DNA <strong>de</strong>AGV-2 em 2/3 coletas realiza<strong>da</strong>s. Entretanto, resultadosobtidos dos lavados dos cascudinhos, para análise <strong>de</strong>vírus externamente, apresentaram reação positiva em 2/3coletas realiza<strong>da</strong>s <strong>da</strong> primeira lavagem. Já na 10°lavagem observou-se resultado negativo em to<strong>da</strong>s ascoletas testa<strong>da</strong>s por PCR. Os resultados obtidos com amaceração dos cascudinhos, para análise <strong>de</strong> DNAinternamente, to<strong>da</strong>s as amostras foram negativas.ConclusãoNo presente trabalho <strong>de</strong>screvemos a infecção <strong>de</strong> avesSPF aloja<strong>da</strong>s em cama <strong>de</strong> aviário trata<strong>da</strong>s porfermentação, sugerindo que o AGV-2 é uma partículacompleta, ativa e infecciosa sendo resistente aotratamento por fermentação aplicado anteriormente aoalojamento <strong>da</strong>s aves. Verificamos que os cascudinhospo<strong>de</strong>m carrear o vírus externamente, porém, a presença<strong>de</strong> AGV-2 <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>stes insetos, não foi <strong>de</strong>tecta<strong>da</strong>.Referências1. Rijsewijk, F.A.M. et al. (2011). Archives ofVirology 156, 1097-1100.2. Santos, H.F. et al. (2012). Veterinary Microbiology 155,230–236.3. Schat & Van Santen, 20084. Silva, V.S. et al. (2007) Comunicado Técnico 467,<strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves.5. Silva, V.S. et al. (2011), CD-Room, Facta, Santos, SP.23


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCDIVERSIDADE DE BORBOLETAS (LEPIDOPTERA) NA BORDA E NO INTERIOR DE UMFRAGMENTO DE MATA ATLÂNTICA (LATO SENSU), NO MUNICÍPIO DE SEARA-SCSchmidt, G. D.¹*; Barp, E. A.²; Campos, A. E. 3 ; Costa, L. C. <strong>da</strong>².¹Bióloga. E-mail: <strong>de</strong>isegracieleschmidt@gmail.com²Docente na Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado - UnC Campus Concórdia. E-mail: elisete@unc.br3 Departamento <strong>de</strong> Zoologia, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul. E-mail: camposabner@gmail.comPalavras-chave: Fragmentação <strong>de</strong> habitats, bor<strong>da</strong> e interior <strong>de</strong> mata, lepidoptera.IntroduçãoA fragmentação <strong>de</strong> habitats tem como resultado a quebra<strong>de</strong> paisagem, formando fragmentos <strong>de</strong> mata isolados queimpõe a formação <strong>de</strong> bor<strong>da</strong>s, levando a diversasconsequências biológicas negativas. Indivíduos <strong>da</strong> or<strong>de</strong>mLepidoptera são bioindicadores, consequentemente,utilizados em estudos na área <strong>da</strong> conservação ambiental(3). Tendo em vista os fatores acima, este trabalho temcomo objetivo comparar a diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> borboletas(Lepidoptera) ocorrentes na bor<strong>da</strong> e no interior <strong>de</strong> umfragmento <strong>de</strong> Mata Atlântica.Materiais e MétodosA área do estudo possui aproxima<strong>da</strong>mente 12.620m 2(27º9’18,3’’S; 52º18’59,0’’WO, Alt.: 553m) e é forma<strong>da</strong> pormata secundária. O fragmento foi divido em cinco trilhas euma bor<strong>da</strong>, já existentes, to<strong>da</strong>s <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 200metros. As coletas realizaram-se mensalmente <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 á novembro <strong>de</strong> 2011, utilizando-se ométodo <strong>de</strong> captura com puçá. Avaliou-se a sazonali<strong>da</strong><strong>de</strong>e para os índices <strong>de</strong> diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> utilizou-se: Índice <strong>de</strong>Simpson (), Índice <strong>de</strong> Shannon-Wiener (H’) comparadospelo teste “t” <strong>de</strong> Stu<strong>de</strong>nt, e o Índice <strong>de</strong> Margalef (2).Empregou-se o software EstimateS 7.5 (1) para obter aCurva <strong>de</strong> Coleman, e os estimadores <strong>de</strong> diversi<strong>da</strong><strong>de</strong>:ACE, ICE, Jack-Knife 1 e Jack-Knife 2. Para teste <strong>de</strong>correlação foi utilizado o Coeficiente <strong>de</strong> Spearman (rs)calculados pelo programa BioEstat 5.0.Resultados e DiscussõesTotalizando 144 horas/re<strong>de</strong>/trilha, foram coletados 274indivíduos pertencentes a cinco famílias, 22 gêneros e 24espécies. Não houve correlação com as variáveisambientais analisa<strong>da</strong>s em relação ao número <strong>de</strong>indivíduos e <strong>de</strong> espécies coleta<strong>da</strong>s: precipitação <strong>de</strong>chuvas com o número <strong>de</strong> indivíduos – coeficiente <strong>de</strong>Spearman (rs)=0,0138, P=0,9679; com espécies (rs)=-0,1215, P=0,7218. Quando comparados com os <strong>da</strong>dos <strong>da</strong>temperatura também não houve correlação com o número<strong>de</strong> indivíduos (rs)=0,5748, P=0,0643, e com o número <strong>de</strong>espécies (rs)=0,02384, P=0,4802 (Fig. 1).Fig. 1. Relação <strong>da</strong>s variáveis ambientais com número <strong>de</strong>indivíduos e <strong>de</strong> espécies.Por meio <strong>da</strong> Curva <strong>de</strong> Coleman (Fig. 2.) nota-se umaumento do número <strong>de</strong> espécies no <strong>de</strong>correr <strong>da</strong>s coletas,porém, em nenhum momento houve estabili<strong>da</strong><strong>de</strong>.Fig. 2. Curva <strong>de</strong> acúmulo <strong>de</strong> espécie (Curva <strong>de</strong> Coleman).Segundo <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> Shannon-Wiener (H’)(Tab. 1) analisando bor<strong>da</strong> e interior, não apresentoudiferença significativa entre os ambientes (t= -0,87, gl=49,67, P=0,39).Tab. 1. Índices <strong>de</strong> diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> lepidópteros na bor<strong>da</strong> e interior<strong>de</strong> mata.Bor<strong>da</strong> InteriorNúmero <strong>de</strong> espécies (S) 10 14Índice <strong>de</strong> Shannon-Wiener (H’) 2,19 2,30Índice <strong>de</strong> Margalef (R1) 3,06 3,52Índice <strong>de</strong> Simpson () 0,12 0,1375ConclusõesOs resultados <strong>de</strong> diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> para a bor<strong>da</strong> e o interiormostram que não houve diferença significativa nadiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> lepidópteros. Esse resultado indica que aárea encontra-se bastante perturba<strong>da</strong> ou que se constituium fragmento muito pequeno. Recomen<strong>da</strong>-se acontinui<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> pesquisa, <strong>de</strong>vido à curva do coletor nãoter alcançado estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e pelo fato <strong>de</strong> que o fragmentoencontra-se bastante perturbado.Referências1. COLWELL, Robert K. Statistical Estimation of SpeciesRichness and Shared Species from Samples. Version7.5. Disponível em: Acesso em:17 nov. 2011.2. LUDWIG, J. A.; REYNOLDS, J. F. 1988. Statisticalecology: a primer on methods and computing. NewYork, John Wiley & Sons, 337p.3. MACHADO, Angelo Barbosa Monteiro; DRUMMOND,Glaucia Moreira; PAGLIA, Adriano Pereira. Livrovermelho <strong>da</strong> fauna brasileira ameaça<strong>da</strong> extinção. 1.ed. Brasília, DF: MMA; Belo Horizonte, MG: Fun<strong>da</strong>çãoBiodiversitas, 2008.24


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCCOMPARAÇÃO ENTRE DOIS SISTEMAS BIOLÓGICOS PARA ISOLAMENTO DO VÍRUSINFLUENZA A PARTIR DE AMOSTRAS DE PULMÃO E SECREÇÃO NASAL DE SUÍNOSSilveira, S.¹*; Gava, D.²; Schaefer, R.²; Schiochet, M. F.²; Simon, N.²; Zanella, J. R. C.²¹Graduan<strong>da</strong> em Ciências Biológicas pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia, Bolsista CNPQ/IC na<strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves. E-mail: sa-se-si@hotmail.com²<strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesPalavras-chave: influenza suína, isolamento viral, RT-PCR em tempo real.IntroduçãoA influenza suína (SI) é uma doença respiratória,infecciosa e agu<strong>da</strong>, causa<strong>da</strong> pelo vírus influenza A emsuínos (SIV). A doença é caracteriza<strong>da</strong> por início súbito,curto período <strong>de</strong> incubação, disseminação rápi<strong>da</strong> norebanho, alta morbi<strong>da</strong><strong>de</strong> (até 100%) e baixa mortali<strong>da</strong><strong>de</strong>(cerca <strong>de</strong> 2%). Os sinais clínicos típicos são: febre, tosse,espirros, dispneia e secreção nasal seromucosa (4). Paraa <strong>de</strong>tecção do SIV vários métodos po<strong>de</strong>m ser utilizados,como por exemplo, o isolamento viral. O isolamento viral éimportante para os estudos <strong>de</strong> caracterização genética eantigênica dos vírus, o que é fun<strong>da</strong>mental para enten<strong>de</strong>r aepi<strong>de</strong>miologia e a transmissão do vírus entre as espéciesanimais (1). O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi comparar aeficiência do isolamento do vírus influenza A, em células<strong>da</strong> linhagem MDCK (células <strong>de</strong> rim <strong>de</strong> cão) e em ovosembrionados <strong>de</strong> galinhas SPF (livres <strong>de</strong> patógenosespecíficos).Materiais e MétodosForam analisa<strong>da</strong>s vinte e três amostras (nove pulmões e14 amostras <strong>de</strong> secreção nasal), recebi<strong>da</strong>s no laboratório<strong>de</strong> virologia <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves e oriun<strong>da</strong>s <strong>de</strong>granjas comerciais <strong>de</strong> suínos. Estas amostras,previamente consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s positivas para influenza A porRT-PCR (transcrição reversa - reação em ca<strong>de</strong>ia <strong>da</strong>polimerase), foram submeti<strong>da</strong>s ao isolamento viral emcélulas MDCK e em ovos embrionados. Após oisolamento viral, a <strong>de</strong>tecção do vírus influenza A nossobrena<strong>da</strong>ntes (sbn) <strong>de</strong> cultivo celular e no fluido córioalantói<strong>de</strong>(LCA) dos ovos inoculados foi realiza<strong>da</strong> por RT-PCR em tempo real quantitativa (qRT-PCR).Resultados e DiscussõesDas nove amostras <strong>de</strong> pulmão analisa<strong>da</strong>s, seis amostras<strong>de</strong> SIV foram isola<strong>da</strong>s em células MDCK e sete foramisola<strong>da</strong>s em ovos embrionados. Das 14 amostras <strong>de</strong>secreção nasal, apenas uma amostra foi isola<strong>da</strong> em ovos(Tabela 1). Não houve diferença significativa na eficiênciado isolamento viral nos dois sistemas testados (célulasMDCK x ovos embrionados).Tabela 1. qRT-PCR influenza AqRT-PCR + / total amostrassbn 6/9PulmãoLCA 7/9Secreção nasalsbn 0/14LCA 1/14Trabalhos prévios sugerem que o melhor sistemabiológico para o isolamento <strong>de</strong> SIV é em ovosembrionados (2, 3, 6, 7). Porém, outros trabalhos<strong>de</strong>screvem uma <strong>de</strong>ficiente replicação viral do SIV em ovosembrionados e que melhores resultados foram obtidospelo isolamento do vírus em células (1, 2, 6).25Embora tenha sido analisado um pequeno número <strong>de</strong>amostras, os resultados encontrados sugerem não haverdiferença no tipo <strong>de</strong> sistema biológico utilizado para oisolamento viral. Entretanto, a maioria <strong>da</strong>s amostraspositivas para o SIV foram obti<strong>da</strong>s a partir <strong>da</strong>s amostras<strong>de</strong> tecido pulmonar. Deve-se a isto provavelmente ao fato<strong>de</strong> estas amostras serem originárias <strong>de</strong> suínos com sinaisclínicos sugestivos <strong>de</strong> infecção pelo SIV. Por outro lado,as amostras <strong>de</strong> secreção nasal foram colhi<strong>da</strong>s ao acaso,<strong>de</strong> suínos com e sem sinais clínicos sugestivos <strong>de</strong>infecção. Para o isolamento viral, a amostra <strong>de</strong>ve sercolhi<strong>da</strong> durante a fase agu<strong>da</strong> <strong>da</strong> doença, ou seja, nosprimeiros 4-6 dias <strong>de</strong> infecção, fase <strong>de</strong> maior excreçãoviral. Pois, tanto a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vírus presente naamostra como a sua quali<strong>da</strong><strong>de</strong> (amostra manti<strong>da</strong>refrigera<strong>da</strong>) são fatores fun<strong>da</strong>mentais para o sucesso noisolamento viral (5,7).ConclusõesNão foi <strong>de</strong>tecta<strong>da</strong> diferença na eficiência do isolamentoviral quando comparados os dois sistemas biológicos(células MDCK x ovos embrionados). Entretanto, osucesso do isolamento do SIV está diretamenterelacionado à fase em que ocorre a colheita <strong>da</strong>samostras, que <strong>de</strong>ve ser realiza<strong>da</strong> na fase agu<strong>da</strong> <strong>da</strong>infecção. Também, como existem diferenças nocrescimento e tropismo <strong>de</strong> diferentes cepas do SIV, érecomen<strong>da</strong>do usar ambos os sistemas <strong>de</strong> isolamento virala fim <strong>de</strong> aumentar as chances <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção do SIV (2,6).Referências1. CHIAPPONI, C et al. Comparison of the usefulness ofthe CACO-2 cell line with stan<strong>da</strong>rd substrates forisolation of swine influenza A viruses. Journal ofVirology Methods, v. 163, p. 162 – 165, 2010.2. CLA<strong>VI</strong>JO, A et al. Comparison of embryonated chickeneggs with MDCK cell culture for the isolation of swineinfluenza virus. The Canadian Journal of VeterinaryResearch, v. 66, p. 117-121, 2002.3. FERRARI, M et al. Establishment and characterizationof two new pig cell lines for use in virological diagnosticlaboratories. Journal of Virology Methods, v. 107, p.205 -212, 2003.4. FLORES, E. F. Virologia veterinária. Santa Maria,RS: UFSM, 2007.5. JANKE, B. H. Diagnosis of swine influenza. SwineHealth and Production, v. 8, n. 2, p. 79-84, 2000.6. LOMBARDO, T et al. Susceptibility of different celllines to avian and swine influenza viruses. Journal ofVirology Methods, 2012.7. SWENSON, S. L et al. A comparison of diagnosticassays for the <strong>de</strong>tection of type A swine influenza virusfrom nasal swabs and lungs. Journal of VeterinaryDiagnostic Investigation, v. 13, p. 36–41, 2001.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCMACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO BIOINDICADORES DA QUALIDADE DAÁGUA DO LAJEADO SALVADOR CONCÓRDIA - SCSilveira, S.¹*; Mass, E. P.²; Araldi – Favassa, C. T. 3 ; Oliveira, A. G. P. <strong>de</strong> 3¹ Graduan<strong>da</strong> em Ciências Biológicas pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia, Bolsista CNPQ/IC na<strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves. E-mail: sa-se-si@hotmail.com² Estu<strong>da</strong>nte <strong>da</strong> Escola <strong>de</strong> Educação Básica Professor Olavo Cecco Rigon3Professora do Curso <strong>de</strong> Ciências Biológicas <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus ConcórdiaPalavras-chave: bioindicadores, índices biológicos, macroinvertebrados bentônicos.IntroduçãoO crescimento populacional, juntamente com o acelerado<strong>de</strong>senvolvimento econômico vem provocando uma série<strong>de</strong> problemas aos recursos naturais, em especial à água.Pois, acarretam em alterações ecológicas e químicas queconduzem o <strong>de</strong>sequilíbrio <strong>da</strong> flora e fauna. Como porexemplo, a diminuição no número <strong>de</strong> indivíduos e aextinção <strong>de</strong> espécies. Medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> monitoramento <strong>de</strong>vemser elabora<strong>da</strong>s e emprega<strong>da</strong>s para avaliar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>água, verificando e constatando as fontes poluidoras e,posteriormente, estratégias conservacionistas. Um dosmétodos mais eficazes é a utilização <strong>de</strong> bioindicadores,como os macroinvertebrados bentônicos (4). O objetivo<strong>de</strong>ste trabalho foi conhecer a composição <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> macroinvertebrados bentônicos do Lajeado Salvador,Concórdia, SC.Materiais e MétodosOs invertebrados foram coletados em três pontos, emjulho <strong>de</strong> 2012, com o coletor tipo surber, e conduzidos aolaboratório para triagem e i<strong>de</strong>ntificação, com auxílio <strong>de</strong>chaves-dicotômicas. Segundo metodologia <strong>de</strong>scrita porSilveira, Queiroz e Boeira (5). Foram calculados osvalores <strong>de</strong> riqueza, abundância, similari<strong>da</strong><strong>de</strong> pelo índice<strong>de</strong> Jaccard, e diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> pelo índice <strong>de</strong> Shannon-Wiener,<strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ponto.Resultados e DiscussõesAo todo foram coletados doze organismos pertencentes atrês táxons. Os resultados sobre a composição <strong>da</strong>comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> macroinvertebrados bentônicos nos 3pontos, bem como os valores <strong>da</strong> abundância, riqueza eíndice <strong>de</strong> Shannon- Wiener encontram-se disponíveis natabela 1 e na figura 1. Os organismos <strong>da</strong> famíliachironomi<strong>da</strong>e são chamados <strong>de</strong> resistentes, porque sãotolerantes à poluição. Os organismos <strong>da</strong> or<strong>de</strong>mtrichoptera são ditos sensíveis, pois são intolerantes àpoluição. As planárias (filo platelmintes, classe turbelária)são sensíveis tanto à poluição orgânica, quanto asmodificações estruturais do ambiente (3). O ponto 1apresentou maior abundância e riqueza. Sendo que foi oúnico ponto que apresentou valor no índice <strong>de</strong> Shannon –Wiener. Nenhum dos pontos correlacionados apresentousimilari<strong>da</strong><strong>de</strong>. Como o ponto 1 apresentou valor no índice<strong>de</strong> Shannon-Wiener inferior a 1,8, é dito como ambiente<strong>de</strong> baixa diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> (4).Tabela 1: Composição <strong>de</strong> macroinvertebrados bentônicosPonto 1 Ponto 2 Ponto 3Filo Platelmintes. ClasseTurbellaria6 0 0Or<strong>de</strong>m Trichoptera1 0 0Or<strong>de</strong>m Diptera. FamíliaChironomi<strong>da</strong>e 0 0 5Fig. 1. Abundância, riqueza, diversi<strong>da</strong><strong>de</strong>A pluviosi<strong>da</strong><strong>de</strong> (92 mm) (2) que ocorreu durante os 10dias que antece<strong>de</strong>ram a coleta provocou o fenômenochamado <strong>de</strong> drift, que é responsável pelo carreamentodos invertebrados, resultando em um <strong>de</strong>créscimo nadiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e na abundância (1).ConclusõesOs <strong>da</strong>dos obtidos na pesquisa não foram suficientes parafazer uma análise <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água, também não sepo<strong>de</strong> afirmar que as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s antrópicas <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>sna área pesquisa<strong>da</strong> influenciam na diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>macroinvertebrados bentônicos, pois a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>chuva nos dias que antece<strong>de</strong>ram a coleta possivelmentecausou a diminuição drástica do número <strong>de</strong> organismos.Este trabalho se caracteriza como um estudo preliminar.Para obtenção <strong>de</strong> melhores resultados torna-senecessário um maior número <strong>de</strong> coletas e em estaçõesdiferentes.Referências1. CARVALHO, E. M. DE; UIEDA, V. S. Colonização pormacroinvertebrados bentônicos em substrato artificiale natural em um riacho <strong>da</strong> serra <strong>da</strong> Itatinga, SãoPaulo, Brasil. Revista brasileira <strong>de</strong> zoologia. v. 2. n.21. p. 287 – 293, jun 2004.2. EMBRAPA. Dados climatológicos obtidos nomunicípio <strong>de</strong> Concórdia, SC, no mês <strong>de</strong> julho <strong>de</strong>2012. Disponível em:http://www.cnpsa.embrapa.br/meteor>. Acesso em 12ago 2012.3. GOULART, M. D. C; CALLISTO, M. Bioindicadores <strong>de</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> água como ferramenta em estudos <strong>de</strong>impacto ambiental. Revista <strong>da</strong> FAPAM, n. 2, 2003.4. HEPP, L. U. Fauna <strong>de</strong> invertebrados aquáticos nabacia hidrográfica do rio Jacutinga, Jacutinga –RS. 2005. f. 91. Dissertação (mestrado em ciênciasbiológicas) – curso <strong>de</strong> pós-graduação em ciênciasbiológicas. UFSM. Santa Maria, RS.5. SILVEIRA, M. P; QUEIROZ, J. F. DE; BOEIRA, R. C.Protocolo <strong>de</strong> coleta e preparação <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong>macroinvertebrados bentônicos em riachos.Jaguariúna, SP: <strong>Embrapa</strong> Meio Ambiente,Comunicado técnico 19, 2004.26


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCAVALIAÇÃO DE UM TESTE DE IMUNOCROMATOGRAFIA PARA A DETECÇÃO DO VÍRUSINFLUENZA A EM SUÍNOSSilveira, S.¹*; Gava, D.²; Schaefer, R.²; Schiochet, M. F.²; Simon, N.²; Zanella, J. R. C.²¹Graduan<strong>da</strong> em Ciências Biológicas pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia, Bolsista CNPQ/IC na<strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves. E-mail: sa-se-si@hotmail.com²<strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesPalavras-chave: influenza suína, RT-PCR em tempo real, teste <strong>de</strong> imunocromatografia.IntroduçãoO vírus influenza A em suínos (SIV) causa uma doençarespiratória, infecciosa e agu<strong>da</strong>, a influenza suína (SI) (8).A SI cursa com alta morbi<strong>da</strong><strong>de</strong> (até 100%) e baixamortali<strong>da</strong><strong>de</strong> (cerca <strong>de</strong> 2%), tem início súbito edisseminação rápi<strong>da</strong> em um rebanho não imune. Emsurtos típicos, os animais apresentam febre, tosse,espirros, dispneia e secreção nasal seromucosa. Atransmissão viral acontece diretamente <strong>de</strong> animal paraanimal, através <strong>de</strong> gotículas ou aerossóis que atingem avia nasofaríngea (4). O uso <strong>de</strong> métodos <strong>de</strong> diagnóstico acampo, que sejam sensíveis, específicos, rápidos, <strong>de</strong> fácilexecução e interpretação, traz benefícios para a toma<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão sobre o tratamento dos suínos e para ocontrole <strong>da</strong> infecção. Muitos testes <strong>de</strong> diagnóstico in vitro,que po<strong>de</strong>m ser aplicados a campo, estão sendo utilizadospara a <strong>de</strong>tecção do SIV, e baseiam-se no princípio <strong>de</strong>imunocromatografia, no qual a reação antígeno-anticorpoé concentra<strong>da</strong> em uma única fase sóli<strong>da</strong>, manti<strong>da</strong> atemperatura ambiente (1,2). O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi aavaliação <strong>de</strong> um teste <strong>de</strong> imunocromatografia para a<strong>de</strong>tecção do vírus influenza A em suínos.Materiais e MétodosEm uma granja com sinais clínicos típicos <strong>de</strong> SI foramcolhi<strong>da</strong>s, com o uso <strong>de</strong> suabes nasais, 20 amostras <strong>de</strong>secreção nasal <strong>de</strong> suínos com 35 a 58 dias <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>. Asamostras foram testa<strong>da</strong>s na granja pelo teste <strong>de</strong>imunocromatografia e, após o teste, as amostras foramcoleta<strong>da</strong>s em meio <strong>de</strong> transporte (MEM) e envia<strong>da</strong>s aolaboratório <strong>de</strong> virologia <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves. Nolaboratório, as amostras foram testa<strong>da</strong>s por qRT-PCR(transcrição reversa - reação em ca<strong>de</strong>ia <strong>da</strong> polimerase emtempo-real quantitativa) para <strong>de</strong>tecção do vírus influenzaA. As amostras positivas por qRT-PCR foram inocula<strong>da</strong>sem ovos embrionados <strong>de</strong> galinhas SPF (livres <strong>de</strong>patógenos específicos) para isolamento viral.Resultados e DiscussõesNenhuma amostra foi positiva pelo teste <strong>de</strong>imunocromatografia. Porém, duas <strong>da</strong>s 20 amostras forampositivas por qRTPCR e uma <strong>de</strong>stas foi positiva noisolamento viral (tabela 1). Estes resultados discor<strong>da</strong>m <strong>da</strong>pesquisa realiza<strong>da</strong> pelos fabricantes do kit <strong>de</strong> diagnósticorápido por imunocromatografia, a qual relata uma altasensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> (93,5%) e alta especifici<strong>da</strong><strong>de</strong> (100%) domesmo (6). Alguns estudos mostram que testes <strong>de</strong>imunocromatografia são menos sensíveis em comparaçãocom a RT-PCR (1), entretanto, outros trabalhos relatamuma alta sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>stes testes (3,7). A sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong>dos testes <strong>de</strong> imunocromatografia po<strong>de</strong> variar <strong>de</strong> acordocom a carga viral presente nas amostras testa<strong>da</strong>s. Ouseja, caso as amostras tenham sido colhi<strong>da</strong>s no final <strong>da</strong>fase agu<strong>da</strong> <strong>da</strong> infecção, o resultado do teste po<strong>de</strong> ser umfalso-negativo, em função <strong>da</strong> baixa carga viral presente naamostra, mas o ácido nucleico viral ain<strong>da</strong> po<strong>de</strong> ser<strong>de</strong>tectado por RT-PCR (5). Entretanto, <strong>da</strong>s duas amostraspositivas na qRT-PCR, uma amostra foi isola<strong>da</strong> em ovos,e não <strong>de</strong>tecta<strong>da</strong> pelo teste <strong>de</strong> imunocromatografia,sugerindo uma baixa sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> do teste ou que esteteste não <strong>de</strong>tecte amostras <strong>de</strong> SIV que circulam no Brasil,uma vez que este kit <strong>de</strong> diagnóstico foi produzido etestado com amostras <strong>de</strong> vírus influenza que circulam naEuropa (6).Tabela 1. Resultadospositivo / totalimunocromatografia 0/20qRT-PCR influenza A 2/20isolamento viral 1/2ConclusõesO teste <strong>de</strong> imunocromatografia não <strong>de</strong>tectou nenhumaamostra positiva para SIV, porém, duas amostras forampositivas por qRT-PCR e uma foi isola<strong>da</strong> em ovosembrionados. Apesar <strong>de</strong> terem sido avalia<strong>da</strong>s umpequeno número <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong> suínos, o teste foiconsi<strong>de</strong>rado pouco sensível uma vez que não i<strong>de</strong>ntificoucomo positivas amostras que apresentavam uma altacarga viral. Deve-se acrescentar ain<strong>da</strong> que para o melhor<strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> testes <strong>de</strong> diagnóstico para SIV, assecreções nasais <strong>de</strong> suínos <strong>de</strong>vem ser colhi<strong>da</strong>s durante afase agu<strong>da</strong> <strong>da</strong> doença, nos primeiros 4 a 6 dias <strong>de</strong>infecção, pois, consiste na fase <strong>de</strong> maior excreção viral(9).Referências1. AL JOHANI, S. M et al. Validity of two rapid point of careinfluenza tests and direct fluorescence assay in comparisonof real time PCR for swine of origin influenza virus. Journalof Infection and Public Health, v. 4, p. 7 – 11, 2011.2. CHAN, K. H et al. Analytical sensitivity of rapid influenzaantigen <strong>de</strong>tection tests for swine-origin influenza virus(H1N1). Journal of Clinical Virology, v. 45, p. 205 – 207,2009.3. CHEN, Y et al. A rapid test for the <strong>de</strong>tection of influenza Avirus including pan<strong>de</strong>mic influenza A/H1N1 2009. Journal ofClinical Virology, v. 167, p. 100 – 102, 2010.4. FLORES, E. F. Virologia veterinária. Santa Maria, RS:UFSM, 2007.5. GHEBREMEDHIN, B et al. Comparison of the performance ofthe rapid antigen <strong>de</strong>tection actim influenza A&B test and RT-PCR in different respiratory specimens. Journal of MedicalMicrobiology, v. 58, p. 365 – 370, 2009.6. LAMICHHANE, C et al. Performance of the FLuDETECT®antigen test kit for rapid on-farm <strong>de</strong>tection of swineinfluenza virus. In: INTERNATIONAL PIG VETERINARYSOCIETY CONGRESS, 22 nd , 2012, Jeju, Korea.7. MORENO, D. N. S et al. Comparison of two diagnosticmethods for the <strong>de</strong>tection of the porcine influenza virus.Veterinaria México, v. 41, n. 1, p. 45 – 58, 2010.8. REETH, K. V et al. Influenza virus. In: ZIMMERMAN, J. J etal. Diseases of swine. 10. ed. Ames, Iowa, Estados Unidos:John Wiley & Sons, 2012. cap. 40. p. 557–571.9. SWENSON, S. L et al. A comparison of diagnostic assays forthe <strong>de</strong>tection of type A swine influenza virus from nasalswabs and lungs. Journal of Veterinary DiagnosticInvestigation, v. 13, p. 36–41, 2001.27


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCRECONHECIMENTO DO PERCENTUAL DE INFESTAÇÃO DE DOENÇAS EM FOLHAS DELARANJEIRAS POR MEIO DE TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO DE IMAGENSSchenatto, K.¹; Paula Filho, P. L.²*; Bazzi, C. L.²¹Mestran<strong>da</strong> em Engenharia Agrícola pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual do Oeste do Paraná, Campus Cascavel, E-mail:kelynschenatto@gmail.com.²Professor Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Tecnológica Fe<strong>de</strong>ral do Paraná, Medianeira-PRPalavras-chave: openCV, doenças foliares, processamento digital <strong>de</strong> imagens.IntroduçãoConsi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância para o agronegóciobrasileiro, a laranja foi em 2010, a fruta mais produzi<strong>da</strong> nopaís (IBGE, 2011). Desta forma, é importante que semantenha padrões <strong>de</strong> produção que satisfaçam omercado por meio <strong>de</strong> frutos <strong>de</strong> boa aparência e sadios,livres <strong>de</strong> manchas ou má quali<strong>da</strong><strong>de</strong> causa<strong>da</strong> por doenças.Como a <strong>de</strong>terminação <strong>da</strong>s doenças é feita <strong>de</strong> modo visuale <strong>de</strong> forma subjetiva, é importante que seja <strong>de</strong>terminado oreal percentual <strong>de</strong> infestação <strong>da</strong>s folhas, para que sejapossível agir sobre doenças enquanto elas não sealastram por todo o pomar. O Processamento Digital <strong>de</strong>Imagens (PDI) permite padronizar e facilitar taisprocedimentos <strong>de</strong> forma automatiza<strong>da</strong> (PEDRINI;SCHWARTZ, 2008).O presente trabalho objetivou o uso <strong>da</strong>s técnicas <strong>de</strong> PDI,no <strong>de</strong>senvolvimento e avaliação <strong>de</strong> um protótipo <strong>de</strong>software para i<strong>de</strong>ntificação do nível <strong>de</strong> infestação <strong>de</strong>doenças foliares em folhas <strong>de</strong> laranjeiras que po<strong>de</strong>ráservir como referência para novos estudos.Materiais e MétodosO software foi escrito na linguagem <strong>de</strong> programação C++,no Ambiente <strong>de</strong> Desenvolvimento Integrado CBuil<strong>de</strong>r.Para o <strong>de</strong>senvolvimento dos algoritmos <strong>de</strong>processamento <strong>de</strong> imagens integrou-se ao CBuil<strong>de</strong>r abiblioteca OpenCV (Open Source Computer VisionLibrary) na versão 2.2.A aquisição <strong>da</strong>s imagens para os testes <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhodo software foi realiza<strong>da</strong> utilizando uma câmerafotográfica <strong>da</strong> marca Sony com a função macro ativa<strong>da</strong> epara que fosse possível obter uma luminosi<strong>da</strong><strong>de</strong> uniformeforam utiliza<strong>da</strong>s duas luminárias com lâmpa<strong>da</strong>sfluorescentes, ajusta<strong>da</strong>s perpendicularmente a folha. Asimagens foram captura<strong>da</strong>s com dimensões <strong>de</strong> 2040 x1536 pixels, no formato JPEG.Resultados e DiscussõesO software realiza uma série <strong>de</strong> procedimentosnecessários para o tratamento <strong>da</strong>s imagens, objetivando aautomatização do processo <strong>de</strong> classificação <strong>da</strong>s imagenscom incidência ou não <strong>de</strong> doenças e o seu percentual <strong>de</strong>infestação na folha.As imagens <strong>da</strong>s folhas <strong>de</strong> laranjeiras obti<strong>da</strong>s pela câmerano padrão <strong>de</strong> cores RGB (Red,Green, Blue) foramconverti<strong>da</strong>s para o canal <strong>de</strong> cores HSL (Hue, Saturation,Luminance) que possui melhor <strong>de</strong>scrição, por envolveratributos como tonali<strong>da</strong><strong>de</strong>, matiz, saturação e brilho(GONZALEZ; WOODS, 2009). O sistema permitiu realizaro reconhecimento dos objetos <strong>da</strong>s imagens nos canais H(i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong> folha) e L (reconhecimento <strong>da</strong>s doençaspresentes na folha). Após isso as imagens nesses canaissão binariza<strong>da</strong>s através <strong>da</strong> técnica <strong>de</strong> limiarização. Foramexecuta<strong>da</strong>s técnicas <strong>de</strong> morfologia matemática (erosão edilatação) para remoção <strong>de</strong> ruídos presentes nas imagense realiza<strong>da</strong> a segmentação <strong>da</strong>s imagens através <strong>da</strong><strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> bor<strong>da</strong>s, i<strong>de</strong>ntificando assim a região <strong>da</strong> folhae a <strong>da</strong>s doenças e permitindo a extração <strong>da</strong>scaracterísticas relevantes <strong>de</strong>stas.A Figura 1 apresenta a tela <strong>de</strong> resultados doprocessamento realizado pelo software, em que umaimagem <strong>da</strong> folha é carrega<strong>da</strong> <strong>de</strong> um arquivo local e apartir <strong>de</strong>ssa imagem são fornecidos os <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> área <strong>da</strong>folha e <strong>da</strong>s doenças e o percentual <strong>de</strong> infestação <strong>de</strong>doenças em relação a folha, além do calculado o nível <strong>de</strong>infestação.Fig. 1. Resultado do Processamento <strong>da</strong> folha.Na realização dos testes <strong>de</strong> confiabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do softwareforam utiliza<strong>da</strong>s 84 imagens, em que os resultadosobtidos correspon<strong>de</strong>ram a 96% <strong>de</strong> acerto na análise <strong>de</strong>incidência <strong>de</strong> infestação ou não na folha, quandocomparados ao método <strong>de</strong> análise visual.Conclusões1) O software se mostrou eficiente na i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>incidência ou não <strong>de</strong> doenças nas folhas, além <strong>de</strong>apresentar o percentual <strong>de</strong> área foliar que já foi atingidopor alguma doença.2) A metodologia aplica<strong>da</strong> apresentou bons resultadosnas imagens captura<strong>da</strong>s em ambientes com clari<strong>da</strong><strong>de</strong>,porém na presença <strong>de</strong> pouca clari<strong>da</strong><strong>de</strong> e intervenção <strong>de</strong>outros fatores externos o processamento <strong>da</strong> imagem foicomprometido.Referências1. GONZALEZ, R.C.; WOODS, R.E. Processamento <strong>de</strong>Imagens Digitais. São Paulo: Pearson, 2009.2. PEDRINI, H.; SCHWARTZ, W.R. Análise <strong>de</strong> ImagensDigitais – Princípios, Algoritmos e Aplicações. SãoPaulo: Ed.Thomson., 2008.3. IBGE. Levantamento Sistemático <strong>da</strong> ProduçãoAgrícolal. Disponível em:, acesso em 05<strong>de</strong> ago. <strong>de</strong> 2012.28


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCPROTEUS MIRABILIS COMO CONTAMINANTE NO ISOLAMENTO DE CAMPYLOBACTERPozza, J.¹*; Voss-Rech, D.²; Vaz, C. S. L. 3¹Graduando em Ciências Biológicas pela Fun<strong>da</strong>ção Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia. BolsistaPIBIC/CNPq. e-mail: jenifer.pozza@hotmail.com²Analista <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves³Pesquisador <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesPalavras-chave: Campylobacter, frangos <strong>de</strong> corte, contaminante, Proteus mirabilis.IntroduçãoCampylobacter é uma bactéria <strong>de</strong> origem alimentar quepo<strong>de</strong> ser isola<strong>da</strong> <strong>de</strong> suínos, bovinos e ovinos, sendo maisprevalente em aves. O consumo <strong>de</strong> carne <strong>de</strong> frangocontamina<strong>da</strong> é a principal fonte <strong>de</strong> infecção humana (2).Campylobacter está a<strong>da</strong>ptado ao trato urogenital eintestinal dos animais e não cresce fora do organismohospe<strong>de</strong>iro. Po<strong>de</strong> sobreviver em diversos ambientes,como solo, água e instalações, on<strong>de</strong> sua presença indicacontaminação fecal (4). Campylobacter po<strong>de</strong> ser isoladopor enriquecimento seletivo ou plaqueamento direto emágares seletivos, segui<strong>da</strong> <strong>de</strong> incubação em microaerofiliaa 41,5°C por 24 ou 48h. A <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves vem<strong>de</strong>senvolvendo pesquisas com Campylobacter em aves edurante as análises <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção laboratorial notou-se apresença <strong>de</strong> uma bactéria contaminante <strong>de</strong> crescimentodifuso que impedia a i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s colônias <strong>de</strong>Campylobacter em algumas placas <strong>de</strong> ágar seletivousando os protocolos <strong>de</strong> isolamento bacteriológico padrão(5). O objetivo do presente trabalho foi caracterizar essescontaminantes presentes em material avícola.Materiais e MétodosForam isola<strong>da</strong>s 69 amostras do contaminante,i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s em cultivos a partir <strong>de</strong> cortes resfriados <strong>de</strong>frango e <strong>de</strong> diferentes materiais <strong>de</strong> aviários comerciais <strong>de</strong>frangos <strong>de</strong> corte, todos coletados entre 2011 e 2012,conforme <strong>de</strong>scrito na Tabela 1. As amostras foramcoleta<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s placas <strong>de</strong> Ágar mCCDA, Ágar Campy-Linee Ágar Preston usando um suabe estéril, sendosemea<strong>da</strong>s em Ágar McConkey e Agar Nutriente eincuba<strong>da</strong>s a 37°C por 24 h em condições aeróbicas parao isolamento e i<strong>de</strong>ntificação bioquímica, conformepreviamente <strong>de</strong>scrito (1).Tab. 1. Origem e número <strong>de</strong> cepas contaminantes analisa<strong>da</strong>s.Origem do contaminanteN° <strong>de</strong>cepasCarne <strong>de</strong> frango resfria<strong>da</strong> 34Cama <strong>de</strong> aviário 10Suabe <strong>de</strong> cloaca <strong>de</strong> frangos 10Suabe <strong>de</strong> arrasto <strong>de</strong> aviários 8Fezes <strong>de</strong> frangos 6Pool <strong>de</strong> cascudinhos (Alphitobius diaperinus) 1Total 69Resultados e DiscussõesComo resultado todos os contaminantes apresentaram-secomo bacilos móveis e Gram negativos, cujos resultadosnos testes bioquímicos são apresentados na Tabela 2. Deacordo com a caracterização bioquímica to<strong>da</strong>s asamostras foram compatíveis com Proteus mirabilis (1).Bactérias pertencentes ao gênero Proteus sãofrequentemente isola<strong>da</strong>s <strong>de</strong> amostras ambientais etambém po<strong>de</strong>m estar presentes no trato intestinal <strong>de</strong>animais e humanos. A bactéria já foi <strong>de</strong>scrita como29gênero contaminante predominante no cultivo <strong>de</strong>Campylobacter em meios seletivos (3). Proteus mirabilis épouco fastidioso e <strong>de</strong> crescimento mais fácil, por issocompete e se sobrepõe a Campylobacter no cultivomicrobiológico, sugerindo a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ajustar ametodologia <strong>de</strong> isolamento.Tab. 2. Características bioquímicas <strong>da</strong>s cepas contaminantes <strong>de</strong>cultivos <strong>de</strong> Campylobacter.Prova bioquímica Positivo NegativoOxi<strong>da</strong>seXCatalaseXProdução <strong>de</strong> H 2SXIndolXCitratoXFenilalaninaXUréiaXOrnitinaXMaltoseXSacaroseXXiloseXConclusõesO contaminante recuperado dos cultivos <strong>de</strong>Campylobacter foi i<strong>de</strong>ntificado como Proteus mirabilis.Com a i<strong>de</strong>ntificação e caracterização <strong>de</strong>ssecontaminante, será possível em estudos posterioresotimizar os protocolos <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção microbiológica <strong>de</strong>Campylobacter para viabilizar seu isolamento frente àpresença <strong>de</strong> Proteus mirabilis presente no materialavícola.Referências1. HOLT, J. (1994) Bergey's manual of <strong>de</strong>terminativebacteriology, 9 ED.2. MOORE, J.E. et al. Campylobacter. VeterinaryResearch, v. 36, p. 351-382, 2005.3. OAKLEY, B.B., MORALES, C.A.; LINE, J.E.; SEAL,B.S.; HIETT, K.L. Application of high-throughputsequencing to measure the performance of commonlyused selective cultivation methods for the foodbornepathogen Campylobacter. FEMS MicrobiologyEcology, v. 79, p. 327-336. 2012.4. VAZ, C.S.L. Campylobacter na segurança dosalimentos e na avicultura. Avicultura Industrial, v. 99,n. 1165, p. 15-19. 2008.5. VAZ, C.S.L.; VOSS-RECH, D.; POZZA, J.S.;SANTOS, F.B.O.; COLDEBELLA, A.; SILVA, V.S.(2012) Frequency of thermophilic Campylobacter incommercial broiler farms in southern Brazil usingdifferent culturing techniques and selective media. In:XXIV World’s Poultry Congress – ANAIS.FACTA:Campinas, 2012. P. 268-270.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCCAMPYLOBACTER EM CARNE DE FRANGO RESFRIADAPozza, J.¹*; Voss-Rech, D.²; Vaz, C. S. L. 3¹Graduan<strong>da</strong> em Ciências Biológicas pela Fun<strong>da</strong>ção Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia. BolsistaPIBIC/CNPq. e-mail: jenifer.pozza@hotmail.com²Analista <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves³Pesquisador <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesPalavras-chave: Campylobacter, carne <strong>de</strong> frango, segurança dos alimentos.IntroduçãoAs infecções alimentares representam na atuali<strong>da</strong><strong>de</strong> umsério problema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública <strong>de</strong>vido à frequênciaeleva<strong>da</strong>, mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> e pelo gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong>microrganismos que po<strong>de</strong>m estar envolvidos em umsimples evento epidêmico. Dentre os diversos patógenosveiculados por alimentos e água, as bactérias constituemum gran<strong>de</strong> grupo <strong>de</strong> microrganismos causadores <strong>de</strong>doenças. Muitos <strong>de</strong>les são transmitidos aos sereshumanos pela má conservação dos alimentos,manipulação ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> e consumo <strong>de</strong> alimentos crus oumal cozidos, além <strong>da</strong> ingestão <strong>de</strong> leite cru ou água nãotrata<strong>da</strong>. Também são consi<strong>de</strong>rados fatores <strong>de</strong> risco acontaminação cruza<strong>da</strong> <strong>de</strong> alimentos prontos para oconsumo, bem como o contato direto com animaisinfectados (2). Campylobacter (C.) está entre as principaisbactérias que causam gastroenterite <strong>de</strong> origem alimentarem humanos, sendo a carne <strong>de</strong> frango contamina<strong>da</strong> oprincipal meio <strong>de</strong> infecção humana (3). O objetivo <strong>de</strong>stetrabalho foi analisar a contaminação por Campylobacter.em carne <strong>de</strong> frango resfria<strong>da</strong> disponível no varejo.Materiais e MétodosForam realiza<strong>da</strong>s cinco coletas, em três supermercadoslocalizados em Concórdia (SC), nos meses <strong>de</strong> janeiro efevereiro <strong>de</strong> 2012, totalizando 29 amostras dos seguintescortes: meio <strong>da</strong> asa (4), sobrecoxa (6), coxa (6), coxinha<strong>da</strong> asa (4) e coxa com sobrecoxa (9). As amostras foramtransporta<strong>da</strong>s ao laboratório em caixas isotérmicas comgelo reciclável e processa<strong>da</strong>s imediatamente pelosmétodos <strong>de</strong> plaqueamento direto (PD) e enriquecimentoem caldo (EC). Para o PD os cortes foram amostradoscom um suabe estéril, semeados em ágar mCCDA e AgarPreston (AP), e incubados a 41,5°C por 24-48h. Para oEC as amostras foram analisa<strong>da</strong>s utilizando fragmentos<strong>de</strong> pele e rinsagem em caldo peptonado 1% (CP). Osfragmentos <strong>de</strong> 10g <strong>da</strong> pele foram enriquecidos em 90 mL<strong>de</strong> Caldo Bolton (CB) a 37°C por 4h, e transferidos para41,5°C, até 24-48h. O restante dos cortes foram rinsadospor 2 minutos em 225 mL <strong>de</strong> CP, dos quais 10 mL foramcoletados e enriquecidos em 90 mL <strong>de</strong> CB a 37°C por 4h,e transferidos para 41,5°C até 24-48h. Após oenriquecimento, as amostras foram plaquea<strong>da</strong>s emmCCDA e AP e incuba<strong>da</strong>s a 41,5°C por 24-48h. Colôniascom morfologia característica <strong>de</strong> Campylobacter foramconfirma<strong>da</strong>s pela coloração <strong>de</strong> Gram, catalase, oxi<strong>da</strong>se ehidrólise do hipurato <strong>de</strong> sódio e acetato <strong>de</strong> indoxil (4).Campylobacter em carne <strong>de</strong> frango. O ágar mCCDA foimais eficiente no PD e o AP foi o mais eficiente no EC. Asespécies <strong>de</strong> Campylobacter i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s foram C. jejuni eC. coli, as quais estão entre as mais prevalentes em avese as principais envolvi<strong>da</strong>s nas infecções humanas (3). Acontaminação <strong>de</strong> carcaças com C. jejuni está associa<strong>da</strong>com a recuperação do agente <strong>da</strong>s mãos dos operadores,<strong>de</strong> superfícies <strong>de</strong> trabalho e <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> cozinhasindustriais e domésticas (5). Convém ressaltar queCampylobacter é <strong>de</strong>struído pela ação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfetantes oupelo tratamento térmico dos alimentos antes do consumo(3). Por isso, boas práticas <strong>de</strong> higiene e preparo dosalimentos pelos consumidores são efetivas para evitar ainfecção alimentar causa<strong>da</strong> pela eventual presença <strong>de</strong>Campylobacter na carne <strong>de</strong> frango resfria<strong>da</strong>. Finalmente,a legislação em vigor no Brasil não estabelece limitesmicrobiológicos para Campylobacter na carne <strong>de</strong> frango innatura (1).ConclusõesO trabalho mostrou a presença <strong>de</strong> Campylobacter em72% <strong>da</strong> carne resfria<strong>da</strong> <strong>de</strong> frango amostra<strong>da</strong>, mas que,segundo a legislação brasileira, não compromete aquali<strong>da</strong><strong>de</strong> microbiológica <strong>de</strong>sse produto nem o tornaimpróprio para o consumo.Referências1. BRASIL (2001). Agência Nacional <strong>de</strong> VigilânciaSanitária. Resolução RDC n° 12, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong>2001. Aprova o regulamento técnico sobre padrõesmicrobiológicos para alimentos. 2001.2. FORTUNA, J.L.; FRANCO, R. Epi<strong>de</strong>miologic studies ofthe Salmonella, as casual of infections food. HigieneAlimentar, v. 19, n. 128, p. 33-44, 2005.3. HUMPHREY, T.; O’BRIEN, S.; MADSEN, M.Campylobacter as a zoonotic pathogens: A foodproduction perspective. International Journal of FoodMicrobiology, v. 117, p. 237-257, 2007.4. INTERNATIONAL ORGANIZATION FORSTANDARDIZATION (2006). Microbiology of food an<strong>da</strong>nimal feeding stuffs – Horizontal method for <strong>de</strong>tectionand enumeration of thermotolerant Campylobacterspp. – Part 1: <strong>de</strong>tection method. ISO 10272-1:2006. 16p.5. SHANE, M.S. Infecção por Campylobacter em avesdomésticas. IV Simpósio Brasil Sul <strong>de</strong> Avicultura,2003. Chapecó, SC.Resultados e DiscussõesComo resultado, foi isolado Campylobacter <strong>de</strong> 21amostras (72%), <strong>da</strong>s quais 19 amostras foram positivaspelo EC. Destas, 5 amostras foram positivas a partir doenriquecimento dos fragmentos <strong>de</strong> pele, 7 a partir doenriquecimento do caldo <strong>de</strong> rinsagem e 7 a partir <strong>de</strong>ambos. O método <strong>de</strong> enriquecimento em caldo foi maiseficiente que o plaqueamento direto para o isolamento <strong>de</strong>30


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCDIVERSIDADE DE COLEOPTERA EM DIFERENTES AMBIENTES DE UMA ÁREA RURAL EMCONCÓRDIACervelin, D. M.¹Graduando em Ciências Biológicas pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia, Bolsista FUMDES.E-mail: <strong>de</strong>i<strong>de</strong>mc@hotmail.comPalavras-chave: Coleoptera, Pitfalls, Guar<strong>da</strong>-chuva entomológico.IntroduçãoA or<strong>de</strong>m Coleoptera é uma or<strong>de</strong>m megadiversa ocorrenteem áreas distintas; é um grupo muito bem sucedido dosseres vivos em termos <strong>de</strong> diversi<strong>da</strong><strong>de</strong>, havendo quase360.000 espécies <strong>de</strong>scritas, distribuí<strong>da</strong>s pelo mundo(1).Tal or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> insetos ocorre em vários ambientesperturbados ou não e, portanto é consi<strong>de</strong>rado importanteem relação à diversi<strong>da</strong><strong>de</strong>, mas também na possívelutilização como indicação <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> ambiental, epouco se sabe sobre a diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> no oeste catarinense.Há necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> estudos que propiciem oconhecimento <strong>da</strong> fauna <strong>de</strong> besouros do estado <strong>de</strong> SantaCatarina, permitindo um melhor conhecimento <strong>da</strong>composição e estrutura <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> besouros esuas respostas a influência antrópica. Ain<strong>da</strong> em áreascom diferentes graus <strong>de</strong> preservação e perturbaçãoespera-se encontrar uma alteração proporcional dosgrupos tróficos em virtu<strong>de</strong> <strong>da</strong> sua diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> habitats.Materiais e MétodosA área on<strong>de</strong> estão ocorrendo as amostragens possui 12,8hectares e situa-se ao oeste <strong>de</strong> Santa Catarina, numaregião que preserva fragmentos <strong>de</strong> floresta <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> umaárea rural. As principais perturbações verifica<strong>da</strong>s sãoquanto a adição <strong>de</strong> insetici<strong>da</strong>s, herbici<strong>da</strong>s e agrotóxicosnas lavouras <strong>de</strong> milho e soja vizinhas.Serão realiza<strong>da</strong>s amostragens bimestrais <strong>de</strong> julho <strong>de</strong>2012 a junho <strong>de</strong> 1014. Estão sendo levantados <strong>da</strong>dos <strong>da</strong>fauna <strong>de</strong> coleópteros <strong>de</strong> dois estrados <strong>da</strong> vegetação, umestrado relativo as espécies voadoras que transitam noespaço que vai do solo á altura <strong>de</strong> 1,20m, sendocaptura<strong>da</strong>s com guar<strong>da</strong>-chuva entomológico, e outroestrado envolvendo espécies, principalmenteambulatórias, que vivem no folhiço, sendo captura<strong>da</strong>s porarmadilha <strong>de</strong> solo (pitfalls). As armadilhas pitfalls sãoinstala<strong>da</strong>s e <strong>de</strong>ixa<strong>da</strong>s durante sete dias para a capturados insetos, e no momento <strong>da</strong> coleta realiza-se a capturacom guar<strong>da</strong>-chuva entomológico.Resultados e DiscussõesNesta amostragem realiza<strong>da</strong> em 11/08/12 resultou nacaptura <strong>de</strong> 11 insetos <strong>da</strong>s famílias Scarabaei<strong>da</strong>e,Carabi<strong>da</strong>e, Chrysomeli<strong>da</strong>e e Coccinelli<strong>da</strong>e. Conformepo<strong>de</strong>mos observar na Figura 1. O número <strong>de</strong> insetosvariou visivelmente entre as áreas amostra<strong>da</strong>s, sendo quetotalizou-se 4 insetos para áreas próximas <strong>de</strong> cultivo <strong>de</strong>plantas transgênicas e 7 insetos na Área <strong>de</strong> PreservaçãoPermanente, figura 2.Figura 1. Número <strong>de</strong> insetos por área amostra<strong>da</strong>Figura 2. Número <strong>de</strong> insetos por armadilhaConclusõesPor se tratar do início do projeto e ter sido realiza<strong>da</strong>apenas uma coleta, há pouco número <strong>de</strong> insetos, mas jápo<strong>de</strong>-se observar diferenças, ain<strong>da</strong> não testa<strong>da</strong>sestaticamente entre áreas on<strong>de</strong> foram realiza<strong>da</strong>s asamostragens, e espera-se que com o aumento <strong>da</strong>stemperaturas haja maior incidência <strong>de</strong> insetos nas áreasamostra<strong>da</strong>s.Referências1. LAWRENCE, J.F., A.M. HASTINGS, M.J. DALLWITZ,T.A. PAINE & E.J. ZURCHER.1999. Beetles of theWorld: A Key and Information System for Families andSubfamilies. Version 1.0 for MS-Windows (CSIROPublishing: Melbourne).2. BORROR, D.J. & D.M. DELONG. 2011. Introduçãoao estudo dos insetos (7 ed.). Cenagage Learning,São Paulo, 816p.31


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCSIMULAÇÕES E ANIMAÇÕES GRÁFICAS COM SOLIDWORKS®, MAYA® E UDK®Molin,T.¹; Biasi, H.²; Suzuki, N. ³ ; Santos, R. 41,4 Graduandos em Engenharia <strong>de</strong> Controle e Automação pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Curitibanos.Bolsista/Estagiário projeto FAPESC. E-mail: 1 thiago2027@yahoo.com.br, 4 engenheiro.rudy@hotmail.com2,3 Pesquisadores e professores do curso <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Controle e Automação Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado,Campus Curitibanos. E-mail: 2 herculano.<strong>de</strong>biasi@gmail.com, 3 nkazuo@gmail.comPalavras-chave: simulação, computação gráfica, animações, engine UDK.IntroduçãoAnimações são importantes para a <strong>de</strong>monstração dofuncionamento <strong>de</strong> sistemas, além disso, se um cenário forcriado e o usuário pu<strong>de</strong>r interagir com ele, existe apossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> utilização como forma <strong>de</strong> treinamento.Neste projeto, o software <strong>de</strong> animação 3D Maya,<strong>de</strong>senvolvido pela empresa Auto<strong>de</strong>sk, foi utilizado emconjunto com o engine UDK (Unreal Development Kit),<strong>de</strong>senvolvido pela empresa Epic Games, para reproduzirum cenário e, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>le, realizar uma animação. Umengine (motor) já possui diversas características quefacilitam o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma aplicação 3D, <strong>de</strong>ntreestes: efeitos <strong>de</strong> luz e sombras, fácil manipulação <strong>de</strong>áudio, criação <strong>de</strong> materiais a partir <strong>de</strong> texturaspersonaliza<strong>da</strong>s, <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> colisão (simulação físicalevando em consi<strong>de</strong>ração peso, volume, etc), animação<strong>de</strong> objetos baseados em esqueletos. Os mo<strong>de</strong>losutilizados neste projeto foram confeccionados com oMaya, software que auxilia o <strong>de</strong>senhista a criar mo<strong>de</strong>los3D realistas e as animações dos mesmos, levando emconta fatores como peso, distorção <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> a movimento,cinemática inversa (para articulações), <strong>de</strong>ntre outros.Materiais e MétodosO primeiro passo foi <strong>de</strong>senvolver o mo<strong>de</strong>lo domanipulador no software SolidWorks, <strong>de</strong>pois disso omo<strong>de</strong>lo foi importado no Maya (Fig. 1) e a animaçãorealiza<strong>da</strong>. Finalmente, esse mo<strong>de</strong>lo foi empregado noengine UDK (Fig. 2) para possibilitar a navegação pelocenário, como se o usuário estivesse em um ambiente <strong>de</strong>jogo em primeira pessoa. Para a confecção do ambientevirtual foram utilizados padrões e cores do cenário real,neste caso, as instalações <strong>da</strong> Expocentro, emCuritibanos. A movimentação <strong>de</strong>ntro do cenário é possívelatravés do mouse ou do teclado. A animação é executa<strong>da</strong>em tempo real <strong>de</strong> forma bem suave.Em outra simulação (Fig. 3) po<strong>de</strong>-se observar algumas<strong>da</strong>s funcionali<strong>da</strong><strong>de</strong>s que servem <strong>de</strong> base para asimulação <strong>de</strong> um braço mecânico pneumático. Estãopresentes a ativação do compressor <strong>de</strong> ar, e oscomandos para a elevação e abertura <strong>da</strong> garra. O sistemaapresenta recursos básicos <strong>de</strong> interação, fazendo comque o braço mecânico mu<strong>de</strong> <strong>de</strong> configuração ao serempressiona<strong>da</strong>s as chaves do painel <strong>de</strong> controle.suas ações. O engine oferece também suporte a<strong>de</strong>senvolvimento para plataformas móveis, ou seja,celulares e tablets baseados em Android e iPhone OS.Com esta tecnologia é possível ter acesso a to<strong>da</strong>s asfunções do sistema simulador, em qualquer lugar,facilitando o treinamento <strong>de</strong> funcionários. Outro aspectointeressante do uso do simulador baseado no UDK é apossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> conexão <strong>de</strong> diversas máquinas nomesmo ambiente virtual, possibilitando uma simulaçãocompleta <strong>de</strong> um setor industrial. Por exemplo: algunsfuncionários po<strong>de</strong>riam estar trabalhando em sistemassupervisórios, enquanto outros estariam operandomáquinas e resolvendo problemas na indústria virtual.Fig. 1. Mo<strong>de</strong>lagem em Maya.Fig. 2. Cenário com animação do robô feito no engine UDK.Resultados e DiscussõesPara expandir as possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> simulação sãonecessários recursos externos ao engine, como, porexemplo, a tecnologia chama<strong>da</strong> Scaleform, a qualpossibilita a interação do usuário com menus e telas,<strong>de</strong>ntro do próprio simulador, oferecendo uma recriaçãorealista <strong>da</strong>s situações encontra<strong>da</strong>s em um ambiente real<strong>de</strong> trabalho (1). Para tornar possível o controle <strong>de</strong>diversos objetos <strong>de</strong>ntro do simulador, seria necessário umextensivo uso <strong>de</strong> uma tecnologia chama<strong>da</strong> Flash, nestesoftware é possível criar a interface gráfica <strong>de</strong> umsistema, bem como o código necessário para <strong>de</strong>finir as32Fig. 3. Mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong> um braço mecânico pneumático.ConclusõesEmbora a curva <strong>de</strong> aprendizado dos softwares envolvidosnão seja suave, os resultados foram impressionantes etrabalhos futuros já estão sendo planejados.Referências1. Website Scaleform. Disponível em .Acesso em 10 <strong>de</strong> set.<strong>de</strong> 2012.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCLEVANTAMENTO PRELIMINAR DE CULICÍDEOS (DÍPTERA: CULICIDAE) EM MATA NATIVAE PLANTAÇÃO DE Pinus sp. NO MUNICÍPIO DE IRANI, SANTA CATARINA, BRASILPetry, B.¹*; D’Agostini, F. M.²; Muller, G. A.²¹Graduan<strong>da</strong> em Ciências Biológicas com ênfase em Biotecnologia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Oeste <strong>de</strong> Santa Catarina,campus Joaçaba. E-mail: bruuna_petry@yahoo.com.br²Professor Pesquisador <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Oeste <strong>de</strong> Santa Catarina, campus Joaçaba.Palavras-chave: culicí<strong>de</strong>os, mata nativa, Pinus sp.,Irani.IntroduçãoOs culicí<strong>de</strong>os são insetos pertencentes à família Culici<strong>da</strong>e(Díptera), popularmente conhecidos como mosquitos,pernilongos ou muriçocas. Atualmente estão <strong>de</strong>scritascerca <strong>de</strong> 3.600 espécies <strong>de</strong>sta família, cuja importância ébastante reconheci<strong>da</strong> na epi<strong>de</strong>miologia <strong>de</strong> doençastransmiti<strong>da</strong>s por vetores, visto que, po<strong>de</strong> ser incrimina<strong>da</strong>pela transmissão <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> dos Flavivírus existentes (3).A associação <strong>de</strong> culicí<strong>de</strong>os com doenças humanas comoa Malária, Febre Amarela, Dengue e outras arboviroses,tem estimulado investigações sobre a distribuiçãogeográfica e diversos aspectos do comportamento <strong>da</strong>sespécies <strong>de</strong>sta família. Há pouca informação sobre afauna <strong>de</strong> culicí<strong>de</strong>os em áreas <strong>de</strong> mata preserva<strong>da</strong>sinseri<strong>da</strong>s em ambiente urbano e, especialmente, emáreas florestais <strong>de</strong> monoculturas (ex: florestas <strong>de</strong> Pinussp). Tal conhecimento é importante, pois, permite avaliaro impacto <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> antrópica na composição <strong>da</strong>sespécies, o que evi<strong>de</strong>ncia diferentes respostasa<strong>da</strong>ptativas (1).Neste sentido, o trabalho teve como objetivo levantar afauna <strong>de</strong> culicí<strong>de</strong>os em região <strong>de</strong> mata preserva<strong>da</strong> eplantação <strong>de</strong> Pinus sp. no município <strong>de</strong> Irani-SC e, após,fazer um comparativo para i<strong>de</strong>ntificar em qual ambientehá maior concentração <strong>de</strong> mosquitos.Materiais e MétodosO primeiro local <strong>de</strong> estudo consiste em uma área <strong>de</strong> matapreserva<strong>da</strong>, floresta estacional <strong>de</strong>cidual. O segundo, emuma floresta <strong>de</strong> coníferas, plantação <strong>de</strong> Pinus sp., ambaslocaliza<strong>da</strong>s no município <strong>de</strong> Irani-SC.As coletas foram realiza<strong>da</strong>s duas vezes ao mês, <strong>de</strong> abrilà agosto <strong>de</strong> 2012, <strong>da</strong>s 10:00h às 12:00h, 15:00h às17:00h, e 17:00 às 19:00h com o auxilio <strong>de</strong> armadilhaluminosa e técnica <strong>de</strong> isca humana com aparelho <strong>de</strong>sucção oral com capturador <strong>de</strong> castro.Os mosquitos coletados foram acondicionados à 4ºC,durante duas horas. Após, foram levados ao Laboratório<strong>de</strong> Doenças Inferctoparasitárias e Educação em Saú<strong>de</strong>,Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Oeste <strong>de</strong> Santa Catarina, para seguintei<strong>de</strong>ntificação com o auxilio <strong>de</strong> chave entomológicaparcialmente a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong> <strong>de</strong> Forattini (1965), Clark-Gil eDarsie Jr. (1983) e Darsie Jr. (1985).Tabela 1. Lista <strong>de</strong> gêneros <strong>de</strong> culicí<strong>de</strong>os encontrados em matanativa e plantação <strong>de</strong> Pinus sp. no município <strong>de</strong> Irani-SC.FamíliaGêneroNúmero <strong>de</strong>espécimescoletadosCulici<strong>da</strong>e Trichoprosopon sp. 74Runchomyia sp. 5Ae<strong>de</strong>s sp. 4Anopheles sp. 2Limatus sp. 2Psorophora sp. 2Culex sp. 1Sabethes sp. 1Toxorhynchites sp. 1Esse trabalho corrobora com o trabalho <strong>de</strong> Cardoso et al(2005) realizado no estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, on<strong>de</strong>foram registrados os mesmo gêneros encontrados nomunicípio <strong>de</strong> Irani-SC (2).ConclusõesTrichoprosopon sp. representa o gênero mais abun<strong>da</strong>nte,sendo encontrado em gran<strong>de</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> em mata nativae o único representante <strong>de</strong> plantação <strong>de</strong> Pinus sp.Referências1. BARBOSA, O. C., TEODORO, U., LOZOVEI, A.L., LASAL<strong>VI</strong>A FILHO, V., SPINOSA, R. P., LIMA, E. M.,FERREIRA, M. E. M. C.(1993) Nota sobre culicí<strong>de</strong>osadultos coletados na região sul do Brasil. Revista <strong>de</strong>Saú<strong>de</strong> Pública, São Paulo, v. 27, n. 3, p. 214-216.2. CARDOSO, J. C.; CORSEUIL, E.; BARATA, J. M. S.(2005) Culicinae (Díptera, Culici<strong>da</strong>e) ocorrentes noEstado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, Brasil. Revista Brasileira<strong>de</strong> Entomologia. São Paulo, v. 49, n.2.3. MARCONDES, C. B. Entomologia Médica eVeterinária. 2 ed. p. 162, São Paulo-SP. Ed. Atheneu,2011.Resultados e DiscussõesDurante os meses estudo foram coletados 92 indivíduos,distribuídos em nove gêneros (Tabela 1). Em mata nativa,dos gêneros encontrados, o gênero Trichoprosopon sp. foio mais ocorrente (79 %). Em plantação <strong>de</strong> Pinus sp., oúnico gênero encontrado foi o Trichoprosopon sp.,totalizando 6 exemplares.33


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCDIETA DE Hemi<strong>da</strong>ctylus mabouia NO MUNICÍPIO DE CAPINZAL, SANTA CATARINA,BRASILNascimento, G. M.¹; Petry, B.²; D'Agostini, F. M.³¹Bióloga forma<strong>da</strong> pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Oeste <strong>de</strong> Santa Catarina campus Joaçaba²Graduan<strong>da</strong> em Ciências Biológicas com ênfase em Biotecnologia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Oeste <strong>de</strong> Santa Catarina,campus Joaçaba. E-mail: bruuna_petry@yahoo.com.br³ Professor Pesquisador <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Oeste <strong>de</strong> Santa Catarina, campus Joaçaba.IntroduçãoHemi<strong>da</strong>ctylus (Oken) é um gênero <strong>de</strong> lagartos <strong>da</strong>família Gekkoni<strong>da</strong>e composto por oito espécies.Hemi<strong>da</strong>ctylus mabouia, popularmente conheci<strong>da</strong> comolagartixa <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>. Po<strong>de</strong> ser encontra<strong>da</strong> noContinente Americano, América Central e atualmentevem colonizando rapi<strong>da</strong>mente a América do Norte (4).O sucesso em usar diversos habitats; a exploração esupostamente a abun<strong>da</strong>ncia <strong>de</strong> itens no ambiente, queé mais importante para espécies exóticas, associa<strong>da</strong>sàs circunstâncias ecológicas e biológicas, criapossibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> estabelecimento e <strong>de</strong> colonização <strong>de</strong>tal espécie no ambiente novo.O estudo <strong>da</strong> composição alimentar <strong>da</strong> dieta <strong>de</strong> lagartosgera informações sobre o tipo <strong>de</strong> presas e suasestratégias usa<strong>da</strong>s para capturar essas presas (2).Dessa forma, <strong>de</strong>vido sua importância, esse trabalhotrará análises <strong>da</strong> ecologia alimentar do lagarto exóticoH. mabouia, que é conhecido por possuir hábitosalimentares generalistas (3).Materiais e MétodosO estudo foi realizado no município <strong>de</strong> Capinzal, SantaCatarina, no período <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 à março <strong>de</strong>2011.Foram coletados, manualmente, 20 espécimes adultos<strong>de</strong> H. mabouia, no período entre 19 e 22 horas, sendocapturados apenas os que possuíam comprimentorostro cloacal maior <strong>de</strong> 50mm.Após a captura, ca<strong>da</strong> animal foi acondicionado em umrecipiente <strong>de</strong> vidro ou plástico contendo algodãoembebido <strong>de</strong> éter até virem à óbito. Foram fixadosinjetando formol 10% em todo seu corpo e após,acondicionados em vidros com álcool. Para suai<strong>de</strong>ntificação, foram encaminhados ao Laboratório <strong>de</strong>Zoologia <strong>da</strong> Unoesc-Joaçaba.Foi realizado um teste <strong>de</strong> similari<strong>da</strong><strong>de</strong> comparando ovolume <strong>de</strong> ambos os sexosResultados e DiscussõesTodos os exemplares coletados <strong>de</strong> H. mabouiapossuíam dieta composta basicamente <strong>de</strong> artrópo<strong>de</strong>s,incluindo nove or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> insetos, uma or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>aracní<strong>de</strong>o e uma <strong>de</strong> crustáceo. Foram encontrados umtotal <strong>de</strong> 79 itens alimentares sendo a or<strong>de</strong>mHymenoptera a <strong>de</strong> maior freqüência (n=28; 35,44%),seguindo <strong>de</strong> Diptera com (n= 22; 27,84%); Aranae(n=6; 7,6%); Coleoptera (n=5; 6,33%); Orthoptera (n=4;5,06%); Hemiptera (n=4; 5,06%); Lepidóptera (n=3;3,8%); Blattaria (n=3; 3,79%); Homoptera (n=1; 1,26%);Dermaptera (n=1; 1,26%); Hemiptera ninfa (n=1;1,26%); e Isopo<strong>da</strong> (n=1; 1,26%). (Fig. 1).Figura 1 Organismos encontrados no estômago <strong>de</strong> H.mabouiaObtiveram-se resultados distintos entre a dieta <strong>da</strong>sfêmeas e <strong>de</strong> machos, on<strong>de</strong> se constatou que fêmeasconsumiram mais presas que machos, porém, ovolume total <strong>de</strong> presas consumi<strong>da</strong>s por fêmeas foimaior do que o consumido por machos 431743,8mm e264265,8mm respectivamente.Os espécimes encontrados neste trabalho possuem asmesmas características generalistas e oportunistasencontra<strong>da</strong>s em outras populações <strong>de</strong>sta espécieestu<strong>da</strong><strong>da</strong>s em área natural <strong>de</strong> Valinhos-SP e PortoAlegre-RS (1).ConclusõesAo final, conclui-se que a dieta <strong>de</strong> Hemi<strong>da</strong>ctylusmabouia na área urbana <strong>de</strong> Capinzal, Santa Catarina,é composta por artrópo<strong>de</strong>s, principalmenteHymenopteros e Dípteros, o que po<strong>de</strong> ter relação como fato <strong>de</strong>sses grupos serem atraídos pela luz artificial<strong>de</strong> ambientes urbanos, indicando que esta espéciepossui hábito generalista oportunista.Referências1. ANJOS, L. Ecologia <strong>de</strong> um lagarto exótico(Hemi<strong>da</strong>ctylus mabouia, Gekkoni<strong>da</strong>e) vivendo nanatureza (campo ru<strong>de</strong>ntral) em Valinhos, SãoPaulo.2. BELVER, L. C.; A<strong>VI</strong>LA, L. J. Ritmo <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>diário y estacional <strong>de</strong> Cnemidophorus longicau<strong>de</strong>s(Squamata, Teii<strong>da</strong>, Teiinae) em El norte <strong>da</strong> LaRiorja, Argentina. Boletin <strong>de</strong> La Socie<strong>da</strong>d Biológica<strong>de</strong> Concepción, Concepción, v. 72, p. 37-42, 2001.3. ROCHA, C. F. D.; DUTRA, G. F.; VRCIBRADIC, D.;MENEZES, V. A. 2002, The terrestrial reptile faunaof the Abrolhos Archipelago: species list an<strong>de</strong>cological aspects. Braz. J. Biol., 62: 285-291.4. MESHAKA, W. E. Colonization Dynamics of twoexotic geckos (Hemi<strong>da</strong>ctylus garnotii and H.mabouia) in Evergla<strong>de</strong>s National Park. J. Herpetol34 (1): 163-168, 2000.34


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCAVALIAÇÃO DO EFEITO DA SUBSTITUIÇÃO DE MEIO SINTÉTICO POR EFLUENTE REALNO PROCESSO ANAMMOXChini, A.¹*; Kunz, A.²; Scussiato, L. A. 3 ; Perondi, T. 4 ; Prá, M. C. <strong>de</strong> 5 ; Bortoli, M. 61 Gradua<strong>da</strong> em Engenharia Ambiental - Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia. E-mail: angechini@gmail.com2 Pesquisador <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves3 Graduando em Engenharia Ambiental– UnC; 4 Graduado em Ciências Biológicas – UNOESC5 Mestran<strong>da</strong> em Engenharia Química – UFSC; 6 Doutorando em Engenharia Química – UFSCPalavras-chave: <strong>de</strong>jeto suíno, remoção nitrogênio, ANAMMOX.IntroduçãoNa remoção <strong>de</strong> eleva<strong>da</strong>s cargas <strong>de</strong> nutrientes, osprocessos biológicos são amplamente utilizados <strong>de</strong>vidoao baixo custo e alta eficiência na remoção <strong>de</strong> carbono.Porém, as técnicas utiliza<strong>da</strong>s resultam em um efluentecom baixa relação carbono/nitrogênio, dificultando aremoção do nitrogênio através <strong>da</strong>s práticas convencionais(1). Dessa forma, o processo <strong>de</strong> oxi<strong>da</strong>ção anaeróbia <strong>da</strong>amônia (ANAMMOX), vem sendo estu<strong>da</strong>do para aremoção do nitrogênio via nitrogênio amoniacal (N-NH 3) enitrogênio na forma <strong>de</strong> nitrito (N-NO 2 - ). Porém, esteprocesso necessita <strong>de</strong> pré-tratamento em reator <strong>de</strong>nitritação parcial a fim <strong>de</strong> oxi<strong>da</strong>r parcialmente o N-NH 3 áN-NO 2 - (2). Portanto, o objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi avaliar aeficiência <strong>de</strong> um reator com ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> ANAMMOX emescala laboratorial, alimentado com efluente <strong>da</strong>suinocultura tratado em reator <strong>de</strong> nitritação parcial.Materiais e MétodosO sistema foi composto por um reator <strong>de</strong> vidro, comvolume útil <strong>de</strong> 0,1 L, fluxo ascen<strong>de</strong>nte e alimentado combomba peristáltica em regime contínuo. Durante todo operíodo <strong>de</strong> estudo a temperatura foi controla<strong>da</strong> em 35 ºC±1. O TRH foi fixado em 0,55 horas. O reator operou emregime continuo e fluxo ascen<strong>de</strong>nte. A alimentaçãoocorreu em duas etapas distintas. Inicialmente para oestabelecimento do processo o reator foi alimentado commeio <strong>de</strong> cultura sintético. Posterior ao estabelecimento doprocesso passou-se a utilizar a saí<strong>da</strong> <strong>de</strong> um reator <strong>de</strong>nitritação parcial (efluente real). Como forma <strong>de</strong>a<strong>da</strong>ptação do reator ANAMMOX ao novo tipo <strong>de</strong> efluente,foi realiza<strong>da</strong> uma alimentação gra<strong>da</strong>tiva, através doaumento <strong>da</strong> proporção efluente real/efluente sintético.Para isso foram feitas diluições <strong>de</strong> acordo com asseguintes proporções: 20:80 (v/v), 40:60 (v/v). Mantendosea concentração <strong>de</strong> 200 mg.L -1 <strong>de</strong> nitrogênio total (NT),sendo 100 mg N-NO - 2 .L -1 e 100 mg N-NH 3.L -1 . Para aavaliação <strong>da</strong> eficiência do processo foram realiza<strong>da</strong>sanálises <strong>de</strong>: oxigênio dissolvido, alcalini<strong>da</strong><strong>de</strong> total, N-NH 3,N-NO - 2 e N-NO - 3 (nitrogênio na forma <strong>de</strong> nitrato) (3).Resultados e DiscussõesA Figura 1 apresenta os resultados <strong>da</strong>s concentrações<strong>da</strong>s formas nitrogena<strong>da</strong>s do afluente e efluente ao longodos 160 dias <strong>de</strong> operação do reator. No período inicial <strong>de</strong>120 dias em que o reator foi alimentado com efluentesintético, o mesmo obteve eficiência <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong> NT<strong>de</strong> 88,4%. A partir do dia 121 o meio sintético passou aser substituído gra<strong>da</strong>tivamente por efluente do reator <strong>de</strong>nitritação parcial. Com o intuito <strong>de</strong> diminuir a fase <strong>de</strong>a<strong>da</strong>ptação, iniciou-se a alimentação com a proporção <strong>de</strong>20:80, contendo somente 20% <strong>de</strong> efluente <strong>da</strong> saí<strong>da</strong> doreator <strong>de</strong> nitritação parcial. O reator apresentou-se estávelcom a adição do efluente real ao efluente sintético. Nesseperíodo a carga média aplica<strong>da</strong> se manteve em 8,31gNT.L -1 .d -1 , e a média <strong>da</strong> carga removi<strong>da</strong> foi <strong>de</strong> 5,7 gNT.L -1 .d -1 , apresentando uma eficiência média <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong>71 ± 5%. Assim, com uma semana operando sob estascondições, foi aumenta<strong>da</strong> a proporção <strong>de</strong> efluente realpara 40:60. O reator apresentou um aumento nas-concentrações <strong>de</strong> N-NO 3 e N-NH 3 na saí<strong>da</strong> do reator,possivelmente ocasionado pela fase <strong>de</strong> a<strong>da</strong>ptação a novacondição <strong>de</strong> alimentação. Após 15 dias o reator alcançoua estabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, e somente no dia 145 <strong>de</strong> operação o reatorapresentou eficiência <strong>de</strong> remoção <strong>da</strong>s formasnitrogena<strong>da</strong>s <strong>de</strong> 73,3%, consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> satisfatória. No dia154 verificou-se que o reator teve aumento <strong>da</strong> eficiênciapara 81,8% na remoção <strong>de</strong> nitrogênio, chegando aalcançar 85,5%, no dia 160.Fig. 1. Acompanhamento <strong>da</strong>s formas nitrogena<strong>da</strong>s no reator.ConclusõesO reator apresentou eficiência satisfatória quandoalimentado com efluente <strong>de</strong> um reator <strong>de</strong> nitritação parcialaté a proporção <strong>de</strong> 40:60, atingindo eficiência máxima noperíodo <strong>de</strong> estudo <strong>de</strong> 85,5%. Os resultados comprovam ogran<strong>de</strong> potencial <strong>da</strong> utilização do processo ANAMMOXcomo pós-tratamento <strong>de</strong> reatores <strong>de</strong> nitritação parcial notratamento <strong>de</strong> efluentes <strong>da</strong> suinocultura.Referências1. KUNZ, A.; Higarashi, M. M.; OLIVEIRA, P. A. <strong>de</strong>. In:SEGANFREDO, M. A. (Ed). Gestão ambiental nasuinocultura. Brasília: <strong>Embrapa</strong> InformaçãoTecnológica, 2007. Cap. 4.2. PRÁ, Marina Celant <strong>de</strong>. et al. Simultaneousremoval of TOC and TSS in swine wastewaterusing the partial nitritation process. JournalChemical technology biotechnology.DOI: 10.1002/jctb.3803. 2012.3. APHA, AWWA & WEF. Stan<strong>da</strong>rd methods for theexamination of water and wastewater. 19 ed.Washington, DC: American Public Health Association,2012.35


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCOCORRÊNCIA DE COLEÓPTEROS FÓSSEIS DE IDADE CISURALIANA, NA FORMAÇÃO RIODO SUL DA BACIA SEDIMENTAR DO PARANÁ, NA CIDADE DE MAFRA/SCTorcate, F. C.¹*; Weinschütz, L.C. 2¹Graduan<strong>da</strong> em Ciências Biológicas pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra. Bolsista do Artigo 170 <strong>da</strong>Constituição do Estado <strong>de</strong> Santa Catarina. E-mail: fernan<strong>da</strong>torcate@biologa.bio.br2 Professor e Coor<strong>de</strong>nador do Cenpáleo - Museu <strong>da</strong> Terra e <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>Palavras-chave: fósseis, insetos, paleontologia.IntroduçãoO estudo dos fosseis proporcionou ao Homem umaviagem no tempo geológico, possibilitando umareconstituição do que seria o mundo vivo em tempospassados e fornecendo a chave para a compreensão <strong>da</strong>evolução dos seres vivos, que surgiram na Terra ha mais<strong>de</strong> 3,5 milhões <strong>de</strong> anos.A palavra fóssil do latim fossilis, significa “tirado <strong>da</strong> terra”e <strong>de</strong>signa qualquer corpo extraído <strong>da</strong>s rochas. São restos,marcas ou vestígios <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos seres vivos. Oestudo dos fosseis constitui a Paleontologia, ramoimportante <strong>da</strong> Geologia e <strong>da</strong> Biologia.Insetos, <strong>de</strong> modo geral, são indicadores precisos <strong>de</strong>variações climáticas e ambientais, tanto do ponto <strong>de</strong> vistaecológico quanto geográfico. Sob um enfoque atual, serialicito supor que insetos fósseis sejam, pois, excelentesbioindicadores em estudos paleoclimaticos, paleobiogeograficos,paleoecologicos e paleoambientais. (1).Os besouros, também chamados <strong>de</strong> escaravelhos, sãoinsetos pertencentes a or<strong>de</strong>m Coleoptera. A palavraColeoptera vem do grego κολεός, koleos (estojo) eπτερόν, pteron (asas), como uma referencia a umaimportante caracteristica dos besouros: um par <strong>de</strong> asasanteriores rigi<strong>da</strong>s, conheci<strong>da</strong>s como elitros, que protegemcomo um "estojo" as asas posteriores, que sãomembranosas e <strong>de</strong>lica<strong>da</strong>s (3).Foram encontrados também fragmentos <strong>da</strong>s asasmembranosas, conheci<strong>da</strong>s como tégminas,importantíssimas para a taxonomia dos insetos. Mascomo também se tratavam <strong>de</strong> partes <strong>de</strong> um todo, istodificultou sua classificação.Fig. 1. Esquema <strong>da</strong>s pecas morfológicas <strong>da</strong> Or<strong>de</strong>m Coleoptera.(Fonte: Museu <strong>de</strong> Zoologia - Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo.)Materiais e MétodosOs métodos aplicados para a realização <strong>da</strong> pesquisaapresenta<strong>da</strong> foram em forma <strong>de</strong> levantamentobibliográfico e pesquisa <strong>de</strong> campo on<strong>de</strong> a BibliotecaConselheiro Mafra, na Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado/Campus Mafra foi utiliza<strong>da</strong> na primeira parte <strong>da</strong> pesquisa.A seguir foi efetuado um levantamento <strong>da</strong>s peçastomba<strong>da</strong>s no acervo do Cenpaleo / Museu <strong>da</strong> Terra e <strong>da</strong>Vi<strong>da</strong>, que foram coleta<strong>da</strong>s no local <strong>de</strong>nominadoinformalmente <strong>de</strong> Campaleo, <strong>de</strong>stinado exclusivamentepara fins científicos. Essas pecas foram prepara<strong>da</strong>s eanalisa<strong>da</strong>s no laboratório do Cenpaleo, utilizando-se <strong>de</strong>lupa estereoscópica <strong>de</strong> 40x e também <strong>de</strong> 180x. Os <strong>da</strong>dosobtidos <strong>da</strong>s analises foram estabelecidos a partir docódigo <strong>de</strong> nomenclatura zoológica proposto por CarolusLineau.Resultados e DiscussõesNo período avaliado po<strong>de</strong>mos constatar um numeroconsi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong> insetos pertencentes a or<strong>de</strong>m coleoptera.Na maioria <strong>da</strong>s pecas analisa<strong>da</strong>s foram encontrados osélitros, parte rígi<strong>da</strong> <strong>da</strong> asa dos besouros, característicos<strong>de</strong>sta espécie.Através <strong>de</strong>ste, então foi realiza<strong>da</strong> a analise para aconfirmação <strong>da</strong> classificação. Em alguns casos foiencontrado somente fragmentos <strong>de</strong> élitros, dificultando aanalise <strong>da</strong>s pecas, sendo consi<strong>de</strong>rado para tanto, o tipo<strong>de</strong> fossilização dos mesmos.36Fig. 2. Detalhes do pronoto e <strong>da</strong>s estrias do élitro.(Fonte: Museu <strong>de</strong> Zoologia - Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo.).ConclusõesPo<strong>de</strong>-se constatar que ha a ocorrência <strong>de</strong> coleópterosfósseis na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Mafra-SC. Apesar <strong>da</strong> dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> emclassificar certas pecas, ficou nítido através do processo<strong>de</strong> fossilização <strong>da</strong>s mesmas, que os insetos ali presentesse tratavam <strong>da</strong> Or<strong>de</strong>m Coleoptera.Referências1. CARVALHO, Ismar <strong>de</strong> Souza. Paleontologia. Rio <strong>de</strong>Janeiro: Interciência, 2000.2. CANHEDO, Virginia Luzia. Arquivos <strong>de</strong> Zoologia. SãoPaulo: Museu <strong>de</strong> Zoologia Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo,2006.3. VANIN, Sergio Antônio. Besouros. Disponível em:. Acesso em:21 fev. 2012


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCDIAGNÓSTICO DA GESTÃO DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CI<strong>VI</strong>L NO MUNICÍPIODE MAFRA/SCBussmann, D. B. G.¹*; Fritsch, M.²¹Graduando em Engenharia Civil pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra. E-mail:<strong>da</strong>nielabussmann@gmail.com²Professor OrientadorPalavras-chave: resíduos <strong>de</strong> construção civil, gestão, Mafra.IntroduçãoA construção civil é uma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> indicadora <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento econômico e social <strong>de</strong> uma região,porém é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> também uma gran<strong>de</strong> consumidora<strong>de</strong> recursos naturais e geradora <strong>de</strong> resíduos sólidos. Empaíses como o Brasil, é fato que o macro setor <strong>da</strong>construção civil contribui <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>cisiva com oaumento do emprego e a redução do déficit habitacional,mas em contraparti<strong>da</strong>, promove impactos ambientaissilenciosos, porém gigantescos, <strong>de</strong>vido à geraçãofrenética <strong>de</strong> seus resíduos. Com a expansão do mercadoimobiliário, fomentado por subsídios governamentais, e aevolução <strong>da</strong> legislação ambiental brasileira volta<strong>da</strong> aresíduos sólidos, verificou-se a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> realizaruma pesquisa volta<strong>da</strong> a gestão <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> construçãocivil em Mafra/SC, objetivando i<strong>de</strong>ntificar como é realiza<strong>da</strong>a gestão <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> construção civil no município.Materiais e MétodosO projeto <strong>de</strong> diagnóstico <strong>da</strong> gestão dos resíduos <strong>da</strong>construção civil (RCC) fun<strong>da</strong>menta-se na investigaçãodos aspectos relacionados com geração, o manejo e oslocais <strong>de</strong> disposição final <strong>de</strong>stes resíduos no município.Para tanto o projeto é subdivido em quatro etapas.1. Análise DocumentalNa primeira etapa do trabalho será realiza<strong>da</strong> a análisedocumental dos requisitos legais já existentes, aplicáveisao tema, em esfera fe<strong>de</strong>ral, estadual e municipal.Também serão analisa<strong>da</strong>s as informações forneci<strong>da</strong>s pelaPrefeitura <strong>de</strong> Mafra, CREA e FATMA quanto à quanti<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> obras executa<strong>da</strong>s, metragem quadra<strong>da</strong> aprova<strong>da</strong> elicenciamentos emitidos. As consultas aos órgãos serãorealiza<strong>da</strong>s por meio <strong>de</strong> ofício, po<strong>de</strong>ndo ser agen<strong>da</strong><strong>da</strong>sreuniões para discussão e esclarecimento do tema.Os órgãos também serão questionados quantos aosprocedimentos adotados, no que se refere à gestão <strong>de</strong>RCC no município e também sobre a existência <strong>de</strong> umplanejamento para atendimento à legislação e melhoria <strong>de</strong>processos.A meta <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> para este item é consultar os três órgãosenvolvidos, obtendo alguma manifestação..2. Cálculo <strong>da</strong> geração <strong>de</strong> RCC pelo parâmetroáreas licencia<strong>da</strong>sAtravés <strong>da</strong>s informações forneci<strong>da</strong>s pela Prefeitura, serápossível obter o volume aproximado <strong>de</strong> RCC gerados nomunicípio. O cálculo será feito utilizando o parâmetro”área”. Os <strong>da</strong>dos utilizados para esta etapa do projetoserão o levantamento do total <strong>de</strong> áreas licencia<strong>da</strong>s nomunicípio nos últimos quatro anos e o levantamento <strong>da</strong>sáreas licencia<strong>da</strong>s por tipo <strong>de</strong> obra e origem <strong>da</strong>sconstruções no mesmo período. Com estes <strong>da</strong>dos serãoobtidos <strong>da</strong>dos aproximados <strong>da</strong> geração <strong>de</strong> RCC nomunicípio.A meta <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> para este item é calcular a média <strong>de</strong> RCCgerado no município em um período <strong>de</strong> quatro anos.Espera-se concluir esta etapa no sétimo mês <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento do projeto. O indicador estabelecidopara atendimento <strong>da</strong> meta é o valor total <strong>de</strong> resíduosgerados por ano, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um período <strong>de</strong> quatro anos.3. Análise in loco <strong>de</strong> Obras.Serão realiza<strong>da</strong>s vistorias técnicas <strong>de</strong> obras licencia<strong>da</strong>spela prefeitura, no perímetro urbano do município, emdiversas fases, objetivando avaliar a gestão <strong>de</strong> resíduosAs visitas técnicas serão realiza<strong>da</strong>s em duas etapas: Junto às obras realiza<strong>da</strong>s por construtoras - apartir do oitavo mês ao décimo sétimo <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento do projeto. Junto às obras realiza<strong>da</strong>s por profissionaisautônomos - a partir do décimo oitavo mês <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento do projeto até o vigésimo mês.Nestas vistorias, também será avalia<strong>da</strong> área <strong>de</strong>interferência direta <strong>da</strong>s obras, objetivando i<strong>de</strong>ntificarpontos irregulares <strong>de</strong> disposição <strong>de</strong> resíduos. Estespontos, caso existentes, serão ca<strong>da</strong>strados.A meta é gerar <strong>da</strong>dos significativos <strong>de</strong> amostragem. Aamostragem só po<strong>de</strong>rá ser calcula<strong>da</strong> após a obtençãodos <strong>da</strong>dos provenientes <strong>da</strong>s consultas aos órgãosrelacionados a esta pesquisa. Serão utilizados métodosestatísticos para cálculo <strong>da</strong> significância amostral eposterior <strong>de</strong>finição do número <strong>de</strong> obras a seremvistoria<strong>da</strong>s.Tabulação dos <strong>da</strong>dos e Análise dos Resultados.Os <strong>da</strong>dos serão tabulados por meio <strong>de</strong> planilhaseletrônicas durante todo o período <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento doprojeto. Os registros fotográficos serão armazenadosdigitalmente e renomeados <strong>de</strong> acordo com o local e <strong>da</strong>ta<strong>da</strong> vistoria.Para realização <strong>da</strong> análise dos resultados serão levadosem conta os seguintes aspectos: Legislação aplicável;Bibliografia especializa<strong>da</strong>; Outros requisitos aplicáveis;Informações forneci<strong>da</strong>s pelos órgãos envolvidos;Aspectos <strong>de</strong>tectados nas vistorias realiza<strong>da</strong>s.Referências1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMASTÉCNICAS. Resíduos sólidos, classificações. NBR10004 2.ed. 2000.2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMASTÉCNICAS. 2004a. NBR 10004. – Resíduos SólidosClassificação. São Paulo, 2004.3. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMASTÉCNICAS. 2004a. NBR 10007. – Amostragem <strong>de</strong>Resíduos Sólidos. São Paulo, 2004.4. LIMA, Rosimeire Suzuki; LIMA, Ruy Reynaldo Rosa.Guia para Elaboração <strong>de</strong> Projeto <strong>de</strong>Gerenciamento <strong>de</strong> Resíduos <strong>da</strong> Construção Civil.Publicação – CREA/PR- Conselho Regional <strong>de</strong>Engenharia e Arquitetura do Paraná, Curitiba, 2007.37


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCESTABILIDADE DO PROCESSO ANAMMOX MEDIANTE PROGRESSÃO DE CARGAScussiato, L. A.¹*; Kunz, A.²; Bortoli, M.³; Chini, A. 4 ; Perondi, T. 5 ; Prá, M. C. <strong>de</strong> 6¹Graduando em Engenharia Ambiental - Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia, Estagiário <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong>Suínos e Aves, Bolsista CNPQ/PIBIC. E-mail: lucas.a.scussiato@gmail.com²Pesquisador <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves3 Doutorando em Engenharia Química - UFSC4 Gradua<strong>da</strong> em Engenharia Ambiental – UnC5 Graduado em Ciências Biológicas – UNOESC6 Mestran<strong>da</strong> em Engenharia Química – UFSCPalavras-chave: ANAMMOX, progressão <strong>de</strong> carga, remoção <strong>de</strong> nitrogênio.IntroduçãoO processo <strong>de</strong> oxi<strong>da</strong>ção anaeróbia <strong>da</strong> amônia(ANAMMOX) é consi<strong>de</strong>rado um dos mais inovadoresavanços tecnológicos na remoção <strong>de</strong> nitrogênioamoniacal (N-NH 3) <strong>de</strong> águas residuais. O mesmo consistena oxi<strong>da</strong>ção do íon amônio (NH 4 + ) a nitrogênio gasoso(N 2), utilizando nitrito (NO 2 - ) como aceptor final <strong>de</strong>elétrons, produzindo uma pequena quantia <strong>de</strong> nitrato(NO 3 - ) (3). Devido a alta veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> consumo donutriente, uma <strong>da</strong>s maiores vantagens do processoANAMMOX é a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong> altas cargas<strong>de</strong> nitrogênio (na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 17 Kg.m -3 .d -1 ) com baixotempo <strong>de</strong> retenção hidráulica (0,4 h), permitindo o uso <strong>de</strong>reatores mais compactos (2). Este trabalho teve comoobjetivo avaliar o efeito <strong>da</strong> progressão <strong>de</strong> carga naremoção <strong>de</strong> altas cargas <strong>de</strong> nitrogênio, através <strong>da</strong>redução do tempo <strong>de</strong> retenção hidráulica (TRH).pela redução do TRH <strong>de</strong> 6,66 horas para 1,96 horas.Após redução do TRH, a carga média aplica<strong>da</strong> passoupara 2,7 Kg.m -3 .d -1 , obtendo remoção média <strong>de</strong> nitrogênio<strong>de</strong> 2,1 Kg.m -3 .d -1 . Logo após progressão <strong>de</strong> carga,ocorreu uma pequena que<strong>da</strong> na eficiência do processo,passando a ser <strong>de</strong> 79%, porém a partir do dia 320 <strong>de</strong>operação verificou-se aumento na eficiência, obtendovalores médios <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong> nitrogênio <strong>de</strong> 83%,retomando a eficiência do processo obti<strong>da</strong> antes <strong>da</strong>progressão <strong>de</strong> carga.Materiais e MétodosO reator foi inoculado com 40% biomassa (v/v)proveniente <strong>de</strong> um reator <strong>de</strong> banca<strong>da</strong> apresentandoativi<strong>da</strong><strong>de</strong> ANAMMOX estável.O sistema foi composto por um reator <strong>de</strong> vidro, comvolume útil <strong>de</strong> 2 litros e fluxo ascen<strong>de</strong>nte. A parti<strong>da</strong> doreator ocorreu durante os primeiros 40 dias, on<strong>de</strong> aalimentação foi realiza<strong>da</strong> com meio <strong>de</strong> cultura sintético,com concentração 50 mgN-NH 3.L -1 mais 50 mgN-NO - 2 .L -1 .Após período <strong>de</strong> estabilização do processo, o reatorpassou a ser alimentado com concentração <strong>de</strong> 200 mg.L -1<strong>de</strong> nitrogênio total (NT), (100 mgN-NH 3.L -1 mais 100 mgN-NO - 2 .L -1 ). A alimentação foi realiza<strong>da</strong> por uma bombaperistáltica em regime contínuo. A temperatura foicontrola<strong>da</strong> por um banho termostatizado a 35 ºC ±1.Manteve-se o TRH fixo em 6,66 horas por 246 dias. Paraefeito <strong>de</strong> progressão <strong>de</strong> carga, reduziu-se o TRH para1,96 horas no dia 247. Para avaliar a eficiência e<strong>de</strong>senvolvimento do processo, realizou-se duas vezes porsemana análises <strong>de</strong>: N-NH 3, N-NO - 2 , N-NO - 3 , alcalini<strong>da</strong><strong>de</strong>total e oxigênio dissolvido (1).Resultados e DiscussõesA Figura 1 apresenta os resultados <strong>da</strong>s concentrações<strong>da</strong>s formas nitrogena<strong>da</strong>s do afluente e efluente ao longodos 330 dias <strong>de</strong> operação do reator. Po<strong>de</strong>mos observar aestabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do processo, com as saí<strong>da</strong>s <strong>de</strong> N-NH 3 e N--NO 2 próximas dos limites <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção e concentrações-<strong>de</strong> N-NO 3 no efluente médias <strong>de</strong> 18 mgN-NO3-.L- 1 . AFigura 2 apresenta o acompanhamento <strong>da</strong>s cargasaplica<strong>da</strong>s e removi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> nitrogênio do reator. Em 246dias <strong>de</strong> operação em que se manteve o TRH em 6,66horas a carga média aplica<strong>da</strong> foi <strong>de</strong> 0,71 Kg.m -3 .d -1 e aremoção média <strong>de</strong> 0,70 Kg.m -3 .d -1 , obtendo eficiênciamédia <strong>de</strong> remoção <strong>de</strong> 83%. A progressão <strong>de</strong> carga se <strong>de</strong>u38Fig. 1. Acompanhamento <strong>da</strong>s formas nitrogena<strong>da</strong>s no reator.Fig. 2. Acompanhamento <strong>da</strong>s cargas aplica<strong>da</strong>s e removi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>nitrogênio do reator.ConclusõesA ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s bactérias ANAMMOX permaneceu estávelmediante progressão <strong>de</strong> carga, não havendo efeitoinibitório na estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do processo. Os resultados <strong>de</strong>stetrabalho <strong>de</strong>monstram o gran<strong>de</strong> potencial do processo pararemoção <strong>de</strong> altas cargas <strong>de</strong> nitrogênio <strong>de</strong> efluenteslíquidos.Referências1. APHA, AWWA & WEF. Stan<strong>da</strong>rd methods for theexamination of water and wastewater. 19 ed.Washington, DC: American Public Health Association,2012.2. CHO, S.; TAKAHASHI, Y.; FUJII, N.; YAMADA, Y.;SATOH, H.; OKABE, S.. Nitrogen removalperformance and microbial community analysis of ananaerobic up-flow granular bed anammox reactor.Chemosphere, v.78, p.1129–1135, 2010.3. STROUS, M.; FUERST, J.A.; LOGEMANN, S.;MUYZER, G.; van <strong>de</strong> PASSCHOONEN, K.T.; WEBB,R.; KUENEN, J.F.; JETTEN, M.S..Missing lithotrophi<strong>de</strong>ntified as new planctomycete. Nature, n. 400,p.446-449, 1999.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCDESENVOL<strong>VI</strong>MENTO DE UM ALIMENTADOR AUTOMÁTICO PARA ANIMAIS DOMÉSTICOSMecabô, G.¹; De Biasi, H.²; Suzuki, N. 3¹Graduando em Engenharia <strong>de</strong> Controle e Automação pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos,Bolsista FAP. E-mail: giovan_mecabo@hotmail.com²Pesquisador e professor do curso <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Controle e Automação <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado,Campus Curitibanos. E-mail: herculano.<strong>de</strong>biasi@gmail.com²Pesquisador e professor do curso <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Controle e Automação <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado,Campus Curitibanos. E-mail: nkazuo@gmail.comPalavras-chave: automação resi<strong>de</strong>ncial, alimentação automatiza<strong>da</strong>, plataforma Arduino.IntroduçãoEste projeto tem como objetivo criar um protótipo <strong>de</strong> umalimentador automatizado para animais domésticos o qualpossa trazer conforto e melhoria <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> para eles epratici<strong>da</strong><strong>de</strong> e economia <strong>de</strong> tempo para seus donos.A boa nutrição não significa apenas utilizar osingredientes corretos, e sim oferecer um alimento comequilíbrio nutricional a<strong>de</strong>quado, para não provocar ouagravar problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Não só a escolha do tipo <strong>de</strong>ração é importante como também a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> que serádisponibiliza<strong>da</strong> ao animal. Uma forma <strong>de</strong> estabelecer aquanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ração é seguir a <strong>de</strong>scrição nasembalagens. Esta indicação segue a regulamentação doMinistério <strong>da</strong> Agricultura, que se utiliza <strong>de</strong> fórmulas préestabeleci<strong>da</strong>spara <strong>de</strong>terminar a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> diária dosanimais <strong>de</strong> acordo com o peso. A comi<strong>da</strong> em abundância,além <strong>de</strong> provocar obesi<strong>da</strong><strong>de</strong>, também po<strong>de</strong> causar outrosproblemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> ao animal. Deixar a ração o dia tododisponível faz com que ela absorva umi<strong>da</strong><strong>de</strong> e acabeaze<strong>da</strong>ndo, além <strong>de</strong> ser um possível atrativo a roedores evetores como baratas e camundongos que po<strong>de</strong>m trazerdoenças bastante difíceis <strong>de</strong> serem trata<strong>da</strong>s, comoexplicado por ALBANO (1).Segundo estatísticas <strong>de</strong>scritas em PETBR (2):• O Brasil, segundo a Anfal Pet (Associação Nacional dosFabricantes <strong>de</strong> Alimentos para Pequenos Animais) é osegundo país do mundo com maior população <strong>de</strong>animais domésticos. São 31 milhões <strong>de</strong> cães, 15milhões <strong>de</strong> gatos e cinco milhões <strong>de</strong> outros pets;• Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia eEstatística), nos últimos quatro anos, houve umaumento <strong>de</strong> 17,6% no número <strong>de</strong> cães e gatos noBrasil;• Segundo o IBOPE (Instituto Brasileiro <strong>de</strong> OpiniãoPública e Estatística) cerca <strong>de</strong> 59% dos domicílios têmalgum animal <strong>de</strong> estimação. O gasto médio comprodutos e serviços (pet food, produtos farmacêuticos,vacinas, embelezamento e acessórios) per capita/ano é<strong>de</strong> R$ 390,00, num total <strong>de</strong> R$ 16 bilhões <strong>de</strong>faturamento do setor no mercado;• Um estudo realizado pelo SEBRAE/SP aponta que hácerca <strong>de</strong> oito mil pet shops em todo país, responsáveispor gerar mais <strong>de</strong> 30 mil empregos.Materiais e MétodosPara a criação do equipamento foi utiliza<strong>da</strong> a plataformaArduino e sua programação foi feita na linguagem <strong>de</strong>programação C. Um RTC (Real Time Clock – Relógio <strong>de</strong>Tempo Real) foi integrado para manter a hora atualiza<strong>da</strong>.Um visor LCD e um teclado <strong>de</strong> membrana forama<strong>da</strong>ptados para prover a interface <strong>de</strong> utilização com ousuário. Um motor que aciona a rosca e que faz liberar aração foi montado. O alimentador é dividido em duaspartes principais a placa <strong>de</strong> controle e a estrutura <strong>de</strong>39armazenamento que serve também para dosar a ração.Foi cria<strong>da</strong> uma placa <strong>de</strong> controle para o alimentador aqual é responsável por informar os <strong>da</strong>dos via display erecebê-los via teclado, os <strong>da</strong>dos recebidos pelo softwaresão processados e salvos esperando a hora certa paraacionar o motor. A estrutura consiste em um reservatóriocom um orifício no qual o motor junto com a escova queesta acopla<strong>da</strong> na extremi<strong>da</strong><strong>de</strong> faz o controle <strong>da</strong> ração.Resultados e DiscussõesFig. 1. Protótipo do alimentadorO protótipo teve alguns contratempos em sua montagem,pois seus materiais eram <strong>de</strong> difícil acesso e suaconfecção não era possível, pois não se achou empresana região que fabricasse as peças. O protótipo foi entãotodo feito em material reciclado. Os dois primeirosprotótipos apresentavam um problema com a rosca semfimhorizontal, já que a ração, por ser muito dura, sempreimprensava e a rosca não girava. A partir do terceiroprotótipo a rosca ficou na vertical, eliminando problema.ConclusõesO alimentador melhora a vi<strong>da</strong> dos animais <strong>de</strong> estimação eauxilia as pessoas no tratamento dos mesmos. Com odispositivo instalado o dono só precisa programar ecolocar alimento no reservatório ficando prático o ato <strong>de</strong>tratar os animais <strong>de</strong> estimação. Os objetivos propostospela pesquisa foram alcançados. As vantagens do projetosão inúmeras, <strong>da</strong>ndo ao usuário liber<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> escolha doshorários e a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vezes que a ração seráforneci<strong>da</strong>, eliminando assim a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> haver umapessoa presente a todo instante para alimentar o animal.Referências1. ALBANO, L. L. M. Saú<strong>de</strong> animal: aspectos importantes<strong>da</strong> nutrição canina. São Carlos, [2007]. Disponível em:. Acesso em 09 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2012.2. PETBR. Disponível em: .Acesso em 09 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2012.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCLUVA DE CONTROLE RF E COMPUTAÇÃO PERVASIVADe Biasi, H.¹; Santos, R.²; Suzuki, N.³¹Graduando em Engenharia <strong>de</strong> Controle e Automação pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos,Bolsista Art.171. E-mail: engenheiro.rudy@hotmail.com²Pesquisador e professor do curso <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Controle e Automação <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado,Campus Curitibanos. E-mail: herculano.<strong>de</strong>biasi@gmail.com³Pesquisador e professor do curso <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Controle e Automação <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado,Campus Curitibanos. E-mail: nkazuo@gmail.comPalavras-chave: computação pervasiva, IHC (Interação Homem-Computador), plataforma ArduinoIntroduçãoEste projeto tem como objetivo criar uma luva <strong>de</strong> controleque funcione através <strong>de</strong> comunicação RF (radiofrequência).A luva conta com vários sensores, incluindoum acelerômetro e um sensor flex, os quais permitem aanálise <strong>de</strong> sua forma (<strong>de</strong>dos abertos ou fechados) eorientação. O conceito <strong>de</strong> computação pervasiva éaplicado, e consiste na integração <strong>de</strong> tecnologiascomputacionais com objetos do cotidiano, o que leva anovas formas <strong>de</strong> interação homem-computador (IHC),como <strong>de</strong>scrito em Barbosa (1).Materiais e MétodosPara o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> pesquisa foram utilizadoscomponentes Arduino LilyPad, originalmente projetados econstruídos no Media Lab do MIT (2). Os componentesLilyPad po<strong>de</strong>m ser costurados diretamente sobre tecido econectados a fontes <strong>de</strong> alimentação, sensores eatuadores com linha condutiva. Para a comunicação entrea luva e o sistema <strong>de</strong> teste foram empregados módulosXBee. Esses componentes permitem comunicação semfioatravés <strong>de</strong> protocolos como ZigBee e IEEE 802.15.4 adistâncias até 2 km (3). Todos esses componentes sãofacilmente integrados à plataforma Arduino. Arduino éuma plataforma open hardware que permite a rápi<strong>da</strong>prototipação <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> automação integrandosoftware e hardware.Na (Fig. 1) po<strong>de</strong>m ser vistos o sensor flex, no <strong>de</strong>doanular, o shield LilyPad XBee com um XBee sobre ele(marcado com o número 1), um acelerômetro ao centro, oArduino Lilypad (na base do <strong>de</strong>do indicador), um móduloLilyPad que fornece a alimentação <strong>de</strong> energia, e umabateria <strong>de</strong> polímero <strong>de</strong> lítio. O acelerômetro não foiutilizado no experimento mostrado, que consiste no uso<strong>de</strong> um sensor flex, que, ao ser curvado, tem seu valor <strong>de</strong>resistência lido pelo microcontrolador Arduino LilyPad.Este, por sua vez, envia o valor numérico ao móduloXBee transmissor, que transmite a informação via RF.totalmente estendi<strong>da</strong>, nenhum LED é ligado, quando amão está totalmente fecha<strong>da</strong>, todos os LEDs são acesos.O número <strong>de</strong> LEDs ligados <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do grau <strong>de</strong> curvatura<strong>da</strong> mão, sendo proporcional aos dois extremos já citados.Fig. 2. Sistema <strong>de</strong> teste montado sobre uma protoboardResultados e DiscussõesO <strong>de</strong>senvolvimento inicial apresentou algumasdificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s relaciona<strong>da</strong>s à configuração dos módulosXBee e funcionamento do componentes LilyPad. Nostestes realizados, foi possível a comunicação entre a luvae o sistema <strong>de</strong> teste a até 15 metros <strong>de</strong> distância.Distâncias maiores po<strong>de</strong>m ser obti<strong>da</strong>s trocando-se oscircuitos <strong>de</strong> comunicação por outros <strong>de</strong> maior potência. Osistema se comportou <strong>de</strong> forma estável, sendo que asensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> do sensor flex po<strong>de</strong> ser configura<strong>da</strong> viaprogramação.ConclusõesO protótipo <strong>de</strong>senvolvido é um ótimo exemplo <strong>de</strong>aplicação prática <strong>de</strong> integração entre sistemasembarcados, módulos <strong>de</strong> comunicação RF XBee, e <strong>de</strong>novas formas <strong>de</strong> IHC utilizando o conceito <strong>de</strong> computaçãopervasiva. Este estudo inicial está possibilitando agora aintegração <strong>da</strong> luva com o manipulador robótico tambémem <strong>de</strong>senvolvimento na UnC, Campus <strong>de</strong> Curitibanos. Naversão atual, a luva já controla a abertura e fechamento<strong>da</strong> garra robótica. O próximo passo agora é a utilização<strong>de</strong> sensores como acelerômetros e giroscópios paraanalisar o posicionamento e inclinação <strong>da</strong> luva.Fig. 1. Luva monta<strong>da</strong>A informação envia<strong>da</strong> pela luva é recebi<strong>da</strong> pelo móduloXBee do sistema <strong>de</strong> teste mostrado na (Fig. 2), que arepassa ao Arduino ligado a ele, acionando então osLEDs presentes na protoboard. Quando a mão está40Referências1. BARBOSA, S.D.J.; SILVA, B.S. Interação Humano-Computador. Série SBC, Editora Campus-Elsevier,2010.2. BUECHLEY, L. [2006]. A construction kit for electronictextiles. In Proceedings of the IEEE InternationalSymposium on Wearable Computers (ISWC),3. FALUDI, R. Building Wireless Sensor Networks.O’Reilly, 2011.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCRE<strong>VI</strong>TALIZAÇÃO DO HERBÁRIO DA UNIVERSIDADE DO CONTESTADO - UnCCAMPUS CONCÓRDIAFeruck, M. M.*Graduando (a) em Ciências Biológicas pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia, bolsista do artigo 171-FUMDES. E-mail: maari_i@hotmail.comPalavras-chave: Herbário, revitalização, exsicatas.IntroduçãoO estado <strong>de</strong> Santa Catarina, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>de</strong> suaocupação é um ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro centro <strong>de</strong> exploração etambém <strong>de</strong> exportação <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iras, pela sua ricabiodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong>. (REITZ; REIS; KLEIN, 1978).Preocupados com essa situação, pesquisadores eacadêmicos <strong>da</strong> área ambiental <strong>de</strong>senvolveram umamaneira <strong>de</strong> manter pelo menos amostras <strong>de</strong><strong>de</strong>terminados vegetais (ou fungos) através <strong>de</strong> exsicatas,constituindo assim, os chamados “herbários”.O herbário refere-se a uma coleção <strong>de</strong> plantas secas eprensa<strong>da</strong>s, ou seja, <strong>de</strong>sidrata<strong>da</strong>s, prepara<strong>da</strong>s,registra<strong>da</strong>s e organiza<strong>da</strong>s cientificamente para estudos ereferências <strong>da</strong> flora <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> região.Os herbários são <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância porquearmazenam informações quanto às espécimes <strong>da</strong> flora,nativas ou exóticas, preserva<strong>da</strong>s e armazena<strong>da</strong>s em localapropriado.As amostras <strong>de</strong> plantas <strong>de</strong>sidrata<strong>da</strong>s e manti<strong>da</strong>s nosherbários são conheci<strong>da</strong>s como “exsicatas”.As exsicatas contém o nome do coletor, característicasdo local <strong>da</strong> coleta, características <strong>da</strong> planta no ambienteem que foi coleta<strong>da</strong>, i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong> espécie(classificações <strong>de</strong> gênero, família e ou espécie), e a <strong>da</strong>ta<strong>da</strong> coleta.O herbário <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado possui umavarie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> exsicatas, bem como fungos, sementes efrutos coletados durante muitos anos por professores ealunos, principalmente do curso <strong>de</strong> Ciências Biológicas.Materiais e MétodosPara revitalização do herbário <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> doContestado foi necessário primeiramente fazer olevantamento <strong>da</strong>s amostras <strong>de</strong> exsicatas, fungos esementes. A metodologia utiliza<strong>da</strong> foi inicialmente aclassificação <strong>da</strong>s amostras em amostras com <strong>da</strong>nos esem <strong>da</strong>nos (realizado no período <strong>de</strong> junho a agosto <strong>de</strong>2012), revisão <strong>da</strong>s famílias e gêneros (setembro a<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012), registro em livros (fevereiro a julho<strong>de</strong> 2013), digitalização <strong>da</strong>s amostras (agosto a <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2013).Para a execução do projeto foram necessárias folhas <strong>de</strong>cartolina (aproxima<strong>da</strong>mente 500 folhas); livro <strong>de</strong> registros(4 livros: exsicatas, fungos, sementes e frutos); álcool (10litros - para conservação <strong>de</strong> frutos – carpoteca); linha eagulha (para costurar as exsicatas na cartolina).Resultados e DiscussõesO resultado visado com esse projeto é a reorganização, arevitalização do herbário <strong>da</strong> UnC. Assim, preten<strong>de</strong>-sepadronizar to<strong>da</strong>s as exsicatas e to<strong>da</strong>s as amostras <strong>de</strong>sementes e fungos, bem como organizar todo espaço doherbário.Foram até o momento recupera<strong>da</strong>s em média 1650exsicatas, sendo 1080 <strong>de</strong> angiospermas, 450 <strong>de</strong>gimnospermas, 70 <strong>de</strong> pteridófitas e 50 <strong>de</strong> briófitas. Alémdisso, também foram cataloga<strong>da</strong>s aproxima<strong>da</strong>mente 300amostras <strong>de</strong> sementes, 70 amostras <strong>de</strong> fungos.Aproxima<strong>da</strong>mente <strong>de</strong> 1400 amostras <strong>de</strong> exsicatas tiveramque ser troca<strong>da</strong>s e padroniza<strong>da</strong>s as cartolinas. To<strong>da</strong>s asamostras do herbário terão uma ficha padrão. O resultadovisado com esse projeto é a reorganização, arevitalização do herbário <strong>da</strong> UnC. Assim, preten<strong>de</strong>-sepadronizar to<strong>da</strong>s as exsicatas e to<strong>da</strong>s as amostras <strong>de</strong>sementes e fungos, bem como organizar todo espaço doherbário.ConclusãoO herbário tem uma importância fun<strong>da</strong>mental para osacadêmicos e também para a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> em geral,porque permite o estudo <strong>de</strong> espécies vegetais regionaisque em muitos casos estão em perigo <strong>de</strong> extinção ou quefuturamente possam vir a se extinguir.No geral, preten<strong>de</strong>-se padronizar to<strong>da</strong>s as amostrasexistentes no herbário, montar um livro com to<strong>da</strong>s asinformações <strong>da</strong>s amostras e disponibilizar todos os <strong>da</strong>dosdo herbário on-line.Referências1. FAGUNDES, J.A.; GONZALEZ, C. E. F. Programa <strong>de</strong>Desenvolvimento Educacional – PDE - <strong>da</strong>Secretaria <strong>de</strong> Estado <strong>da</strong> Educacao – SEED.3Departamento Aca<strong>de</strong>mico <strong>de</strong> Quimica e Biologia.4Mestrado (2006) em Tecnologia – Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>Tecnologica Fe<strong>de</strong>ral do Parana – UTFPR.2. GHENO, Eunice; Relatório <strong>de</strong> estágio curricularbacharelado:Concórdia, 2004.3. PACHECO, C. A. Jardim Botânico do Rio <strong>de</strong> Janeiro:memória e arquivo. In: MARTINS, R. A. et al. (Ed.).2004.4. REITZ, Raulino; REIS, A<strong>de</strong>mir; KLEIN, Roberto M.;Projeto ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Santa Catarina: Itajaí: 1978.5. RUSSOMANO, M.R, KRUPPA,P,C, Centro <strong>de</strong>Pesquisa e Desenvolvimento em Sani<strong>da</strong><strong>de</strong> Vegetal, nº84, 2008.6. SILVA, N. M. F.; CARVALHO, L. D. F.; BAUMGRATZ,J. F. A. (Org.). O Herbário do Jardim Botânico doRio <strong>de</strong> Janeiro: um expoente na história <strong>da</strong> florabrasileira. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Instituto <strong>de</strong> PesquisasJardim Botânico, 2001. 139 p.41


Nº.<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCDIAGNÓSTICO DA EMISSÃO DE FUMAÇA PRETA EMITIDA POR VEÍCULOS DETRANSPORTE RODO<strong>VI</strong>ÁRIO DE CARGA NO MUNICÍPIO DE CONCÓRDIA - SCArgenton, E.²; Bernardo, E. L.¹*; Gusso, C. S.²; Ka<strong>de</strong>s, A.²; Menezes, L. <strong>da</strong> S. <strong>de</strong> M.³;Mosconi, C. A.²; Silva, D. M.², Venturin, M.²¹ Biólogo, Especialista em Meio Ambiente e Desenvolvimento, Graduando em Engenharia Ambiental e Sanitária pelaUniversi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia - SC. E-mail: eduardolbernardo@gmail.com.² Graduando em Engenharia Ambiental e Sanitária pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia – SC.³ Graduando em Engenharia Civil pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia – SC.Palavras-chave: poluição atmosférica, fumaça preta, material particulado.IntroduçãoA poluição atmosférica consiste em um dos problemasmais graves em termos <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>. É resultante<strong>de</strong> um somatório <strong>de</strong> fatores geográficos, climáticos eantropogênicos, e seus efeitos nocivos são percebidospela população através <strong>de</strong> doenças, principalmentecardiorrespiratórias e na <strong>de</strong>terioração dos materiais (1).A enorme quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> dióxido <strong>de</strong> carbono emiti<strong>da</strong> éproduzi<strong>da</strong> a partir <strong>da</strong> queima <strong>de</strong> combustíveis fosseis (2).Atualmente fornecem 78% <strong>da</strong> energia global (petróleo33%, carvão 27% e Gás natural 18%) este valor estádistribuído entre os setores: transporte com 38%, indústria32%, geração <strong>de</strong> energia 17%, resi<strong>de</strong>ncial 5%,agropecuário 5%, consumo não energético 2%, comerciale pública 1% com participação <strong>da</strong>s emissões <strong>de</strong> CO 2 (3).Desta forma, o presente trabalho buscou apresentar odiagnóstico <strong>da</strong> emissão <strong>de</strong> fumaça preta emiti<strong>da</strong> porveículos <strong>de</strong> transporte rodoviário <strong>de</strong> cargas que seutilizam <strong>da</strong> rodovia BR – 153 no município <strong>de</strong> Concórdia –SC, com o intuito <strong>de</strong> promover uma discussão em relaçãoàs medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> redução e/ou mitigação <strong>da</strong> emissão <strong>de</strong>poluentes atmosféricos oriundo <strong>de</strong> veiculares movidos aóleo diesel.Materiais e MétodosA coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos foi realiza<strong>da</strong> no dia 27 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong>2012, no Posto <strong>da</strong> Policia Rodoviária Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong>Concórdia – SC, Rodovia BR153 km92, Área Industrial.Foram realiza<strong>da</strong>s 100 amostragens aleatórias, através <strong>de</strong>abor<strong>da</strong>gens em veículos <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> cargas movidosa óleo diesel. Para a mensuração dos níveis <strong>de</strong> emissão<strong>de</strong> fumaça preta, foi utilizado a Escala Gráfica <strong>de</strong>Ringelmann.A escala é utiliza<strong>da</strong> para avaliação colorimétrica <strong>de</strong><strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> fumaça preta. É constituí<strong>da</strong> <strong>de</strong>seis padrões (Nº1 Densi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 20%, Nº2 Densi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>40%, Nº3 Densi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 60%, Nº4 Densi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 80%,Nº5 Densi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 100%) com variações uniformes <strong>de</strong>tonali<strong>da</strong><strong>de</strong> entre o branco e o preto.Fig. 1. Escala Gráfica <strong>de</strong> Ringelmann.Fonte: Companhia <strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong> Saneamento Ambiental –CETESB.Resultados e DiscussõesOs limites aceitáveis para emissão <strong>de</strong> fumaça preta nestemunicípio compreen<strong>de</strong>m valores máximos <strong>de</strong> escala <strong>de</strong>60%, <strong>de</strong>vido a ci<strong>da</strong><strong>de</strong> estar localiza<strong>da</strong> acima <strong>de</strong> 500metros em relação ao nível do mar. Os resultadosmostraram que 86% dos veículos amostrados apresentamemissões <strong>de</strong> fumaça preta <strong>de</strong>ntro dos padrõesestabelecidos pela Resolução nº. 510 <strong>de</strong> 1977 doConselho Nacional <strong>de</strong> Trânsito – CONTRAN e apenas14% não estão em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>, sendo <strong>de</strong> sumaimportância a implantação <strong>de</strong> campanhas educativas etambém ações repreensivas dos órgãos <strong>de</strong> fiscalizaçãorodoviária para aten<strong>de</strong>r a estes que não se enquadramperante a legislação vigente.504540353025201510500% 20% 40% 60% 80% 100% 120%Emissão Atmosférica (Fumaça Preta)Número <strong>de</strong>VeículosFig. 2. Emissões <strong>de</strong> fumaça preta (particulados) emiti<strong>da</strong> pelosveículos amostrados.ConclusõesComo proposta <strong>de</strong> minimização e/ou mitigação <strong>de</strong>impactos ambientais causados por emissões veiculares, éextremamente necessário que seja realizado umdiagnóstico técnico <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> veículo, executando osreparos necessários e realizando a auto-fiscalização doíndice <strong>de</strong> fumaça preta como parte do plano <strong>de</strong>manutenção preventiva, para assegurar a redução <strong>da</strong>emissão <strong>de</strong> poluentes atmosféricos.Referências1. LANDMANN, M. C. Estimativa <strong>da</strong>s Emissões <strong>de</strong> Poluentesdos Automóveis na RMSP Consi<strong>de</strong>rando as Rotas <strong>de</strong>Tráfego. In: Encontro <strong>da</strong> Associação Nacional <strong>de</strong> Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>. ANPPAS,São Paulo - SP, 2004. Disponível em:http://www.anppas.org.br/encontro_anual/encontro2/GT/GT11/marcelo_camilli.pdf. Acesso em: 04 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2012.2. HELENE, M. E. M; BUENO, M. A. F; GUIMARÃES, M. R. F;PACHECO, M. R; NUNES, E. Poluentes Atmosféricos.Editora Spicione. São Paulo – SP, 1994.3. ECONOMIA & ENERGIA. Balanço <strong>de</strong> Carbono nasAtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Energéticas do Brasil. Revista Economia eEnergia - Número 62. Brasil, 2007.42


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCINTERAÇÃO ENTRE A BROMÉLIA Dyckia distackya HASSLER (BROMELIACEAE) COMINSETOS <strong>VI</strong>SITANTES NA FLORESTA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO URUGUAIMarchesi, J. A. P.¹; Neis, K. L.¹*; Servelin, E. C.¹; Feruck, M. M.¹; Peinhopf, A.¹¹Graduando em Ciências Biológicas pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia.*E-mail: karinaneis@hotmail.comPalavras-chave: área <strong>da</strong> moita, bromélia, formigas, insetos polinizadores.IntroduçãoDyckia distachya Hassler (Bromeliaceae) ou bromélia doestreito, apresenta crescimento clonal, com suaspopulações distribuí<strong>da</strong>s em manchas. É uma espécieendêmica <strong>da</strong> bacia hidrográfica do Rio Uruguai, a qualteve suas populações reduzi<strong>da</strong>s <strong>da</strong> floresta <strong>de</strong>vido, entreoutros fatores, à implantação <strong>de</strong> empreendimentoshidrelétricos (1).Apesar <strong>da</strong>s espécies <strong>de</strong> bromélias estarem relaciona<strong>da</strong>s aornitofilia como forma <strong>de</strong> polinização, a presença <strong>de</strong>insetos constata<strong>da</strong> em D. dystackya, assim como emoutros indivíduos <strong>da</strong> família Bromeliaceae, tem sidoconsi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> uma estratégia <strong>de</strong> polinização intermediaria,e em muitos casos funcional (2).Consi<strong>de</strong>rando que as espécies <strong>de</strong> Dyckia apresentamrelações mutualísticas entre plantas e polinizadores (3) eque essas relações são importantes para a compreensãodo equilíbrio ecológico e a integri<strong>da</strong><strong>de</strong> estrutural efuncional dos ecossistemas naturais, o presente estudoobjetivou investigar a interação <strong>da</strong> bromélia D. distachyacom insetos visitantes na floresta <strong>da</strong> bacia hidrográfica doRio Uruguai.Material e MétodosO estudo foi conduzido em moitas cultiva<strong>da</strong>s ex situ noParque Estadual Fritz Plaumann, localizado no município<strong>de</strong> Concórdia – SC, no mês <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2011 durante operíodo reprodutivo <strong>da</strong> espécie. Foram mensura<strong>da</strong>s: área<strong>da</strong> moita, número <strong>de</strong> rosetas, abundância <strong>de</strong> insetos,abundância <strong>de</strong> formigas (Hymenoptera; Formici<strong>da</strong>e), eriqueza <strong>de</strong> insetos.Os visitantes florais foram observados diretamente oucom auxilio <strong>de</strong> binóculo no período <strong>da</strong>s 8 às 17 horas.Os <strong>da</strong>dos foram submetidos à análise <strong>de</strong> correlação <strong>de</strong>Pearson ao nível <strong>de</strong> 5% <strong>de</strong> probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> erro, atravésdo software BioEstat 3.0.Resultados e DiscussõesDas 17 populações <strong>de</strong> D. distachya avalia<strong>da</strong>s, foramconta<strong>da</strong>s 1.141 rosetas, sendo que a menor populaçãoavalia<strong>da</strong> (0,39m²) apresentou 6 e a maior (6,12m²) 96rosetas. Com os <strong>da</strong>dos obtidos po<strong>de</strong>-se constatar que otamanho <strong>da</strong> área <strong>da</strong> moita tem influencia significativa nonúmero <strong>de</strong> rosetas (r²= 0.46; p= 0.00), na abundância <strong>de</strong>insetos (r²= 0.63; p= 0.00), e na abundância <strong>de</strong> formigas(r²= 0.69; p= 0.02). Ao tentar explicar a riqueza <strong>de</strong> insetos(r²= 0.35; p= 0.02) a área <strong>da</strong> moita não apresentou forteassociação.Foram observados na inflorescência <strong>de</strong> D. distackya apresença <strong>de</strong> 8 or<strong>de</strong>ns e 9 famílias <strong>de</strong> insetos, sendo queduas famílias (Aphidi<strong>da</strong>e e Formici<strong>da</strong>e) não foramobserva<strong>da</strong>s coletando qualquer recurso <strong>da</strong>s flores <strong>da</strong>bromélia (Tab. 01).Assim como em D. distackya, trabalhos realizados comAnanas ananassoi<strong>de</strong>s não observaram a visita <strong>de</strong> algunsinsetos como moscas (Diptera), formigas (Formici<strong>da</strong>e) epulgões (Aphidi<strong>da</strong>e) às flores para coleta <strong>de</strong> qualquer tipo<strong>de</strong> recurso, sendo possível que alguns insetos estejamsendo atraí<strong>da</strong>s por recursos não produzidos pelas flores(4). Em Dyckia brevifolia, o coleóptero (Coccinelli<strong>da</strong>e), aborboleta (Hesperii<strong>da</strong>e) e a abelha (Api<strong>da</strong>e) tambémforam observados, e apesar <strong>de</strong> não contactarem oestigma po<strong>de</strong>riam ocasionar a polinização aci<strong>de</strong>ntal (3).Tab. 1. Insetos visitantes observados na inflorescência <strong>de</strong> D.distackya na floresta <strong>da</strong> bacia hidrográfica do RioUruguai, município <strong>de</strong> Concórdia – SC.Or<strong>de</strong>m Família Parte visita<strong>da</strong>Coleoptera Coccinelli<strong>da</strong>e FlorDiptera Não i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> Flor/pedúnculoHymenoptera Anthophori<strong>da</strong>e FlorAphidi<strong>da</strong>ePedúnculo/botão floralApi<strong>da</strong>eFlorFormici<strong>da</strong>e Pedúnculo/florHalicti<strong>da</strong>eFlorLepidoptera Pieri<strong>da</strong>e FlorHesperii<strong>da</strong>e FlorConclusõesA área <strong>da</strong> moita <strong>da</strong> bromélia D. distackya influencia <strong>de</strong>modo significativo o número <strong>de</strong> rosetas, a abundância <strong>de</strong>insetos visitantes e a abundância <strong>de</strong> formigas. D.distackya apresenta uma ampla diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> insetosvisitantes, incluindo representantes <strong>de</strong> diversos grupos,indicando que a espécie é importante fonte <strong>de</strong> recursopara a entomofauna <strong>da</strong> região.Referências1. ALVES, J. A. A.; WIESBAUER, M. B; ZIMMERMANN,T. G.; REIS, A.; APPIO, K. P.; GUEDES, D. M. (2010)Manutenção e monitoramento <strong>de</strong> reófitas reloca<strong>da</strong>snas áreas <strong>de</strong> aproveitamento hidrelétrico (AHE) BarraGran<strong>de</strong>. In: SIMPÓSIO SUL BRASILEIRO DEGESTÃO E CONSERVAÇÃO AMBIENTAL; 4., 2010,Erechim. <strong>Anais</strong>. Erechim: URI.2. BAWA, K. S.; BULLOCK, S. H.; PERRY, D. R.;CO<strong>VI</strong>LLE R. E.; GRAYUM, M. H. (1985) Reproductivebiology of tropical lowland rainforest trees: II.Pollination systems. American Journal of Botany, v.72: p. 346-356.3. ROGALSKI, J. M. (2007) Biologia <strong>da</strong> conservação <strong>da</strong>reófita Dyckia brevifolia Baker (Bromeliaceae), RioItajaí-Açu, SC. Tese <strong>de</strong> doutorado, UFSC,Florianópolis.4. STAHL, J. M. (2009) Visitantes florais e polinização <strong>de</strong>Ananas ananassoi<strong>de</strong>s (Baker) L. B. Smith(Bromeliaceae) em um fragmento <strong>de</strong> cerrado paulista.<strong>Anais</strong> do IX Congresso <strong>de</strong> Ecologia do Brasil, SãoLourenço.43


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCPROSPECÇÃO DE SNPs EM UM FRAGMENTO DO GENE DA OSTEOPONTINA EMFRANGOS DE CORTENeis, K. L.¹*; Fornari, M. B. 2 ; Ibelli, A. M. G 3 .; Marchesi, J. A. P.¹; Tessmann, A. L. 3 ;Peixoto, J. O.³; Ledur, M. C.³¹Graduan<strong>da</strong> em Ciências Biológicas pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia, Estagiária <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong>Suínos e Aves, Bolsista CNPQ/PIBIC. E-mail: karinaneis@hotmail.com²Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Paraná3 <strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesPalavras-chave: sequenciamento, SNP, linhagem pura, gene candi<strong>da</strong>to.IntroduçãoNa avicultura, avanços significativos foram alcançadosnas últimas déca<strong>da</strong>s, especialmente com relação acaracterísticas como a conversão alimentar, período até oabate e taxa <strong>de</strong> crescimento (1). Entretanto, associa<strong>da</strong>s aesse progresso obtido pelo melhoramento tradicional,surgiram algumas características correlaciona<strong>da</strong>sin<strong>de</strong>sejáveis, como aumento na incidência <strong>de</strong> problemaslocomotores pela fragili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pernas e ossos. Estesproblemas representam per<strong>da</strong>s econômicas para a ca<strong>de</strong>iaavícola por aumentar o <strong>de</strong>scarte <strong>da</strong>s aves em função <strong>de</strong>carcaças mal <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s e fraturas. Medi<strong>da</strong>s parareduzir tais per<strong>da</strong>s vêm sendo estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s através <strong>da</strong>i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> genes que controlam as características<strong>de</strong> integri<strong>da</strong><strong>de</strong> óssea, por meio <strong>de</strong> marcadoresmoleculares, em especial SNPs (polimorfismos <strong>de</strong>nucleotí<strong>de</strong>o único). Dessa maneira, objetivou-se verificara presença <strong>de</strong> polimorfismos e genotipar um SNP no gene<strong>da</strong> osteopontina (SPP1) em uma linhagem paterna <strong>de</strong>frangos <strong>de</strong> corte TT <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves.Material e MétodosO DNA genômico <strong>da</strong>s aves foi extraído a partir <strong>de</strong> sangueutilizando o Kit DNAzol®. Para a busca <strong>de</strong> SNPs no geneSPP1, um fragmento <strong>de</strong> 766 pb foi sequenciado em 15animais: 10 machos <strong>da</strong> linhagem TT (corte) e 5 fêmeas <strong>da</strong>linhagem CC (postura). Foram efetua<strong>da</strong>s duas reações <strong>de</strong>sequenciamento para ca<strong>da</strong> indivíduo, utilizando osprimers direto (5’ TGGGAAGGGTGGTGAGGATAAGAA3’) e reverso (5’ ATGCACAGGTTCCTCTTAACGGGT 3’).O sequenciamento foi realizado em sequenciador ABI3130xl Genetic Analyzer (Applied Biosystems). Osresultados foram analisados no programa Phred/Phrap/Consed/Polyphred para verificação <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>,montagem <strong>da</strong>s sequências e análise dos polimorfismos.Em segui<strong>da</strong>, um SNP (217 pb – A>T) foi escolhido egenotipado em 1338 animais <strong>da</strong> linhagem paterna <strong>da</strong>População Referência TT. A genotipagem do SNP foirealiza<strong>da</strong> por meio <strong>da</strong> técnica <strong>de</strong> PCR-RFLP utilizando aenzima Xmn I. Foram obti<strong>da</strong>s as frequências alélicas e foiverificado se a população estava em equilíbrio <strong>de</strong> Hardy-Weinberg utilizando o teste do Qui-quadrado.Resultados e DiscussõesNa região amplifica<strong>da</strong> foram encontrados 11 SNPs, sendoquatro localizados em região <strong>de</strong> éxon e sete em região <strong>de</strong>íntron, correspon<strong>de</strong>ndo a uma média <strong>de</strong> 1,44 SNPs/100bp. Nas aves parentais <strong>da</strong> População Referência TT,49 (48,5%) apresentaram o genótipo AA, 51 foramheterozigotos (50,5%) e apenas um animal apresentou ogenótipo TT(1%).Do total <strong>de</strong> 1340 animais genotipados na PopulaçãoReferência TT, 945 (70%) apresentaram o genótipo AA,363 (27%) o genótipo AT e 30 (2,32%) o genótipo TT44(Figura 1), evi<strong>de</strong>nciando variabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sse SNP napopulação em estudo.Fig. 1. Distribuição dos genótipos para o SNP A>T no gene SPP1na População referência TT.Na análise <strong>de</strong> qui-quadrado, observa-se que a populaçãonão se encontra em equilíbrio <strong>de</strong> Hardy-Weinberg (p > 0,05) (Tabela 1), indicando que a seleção pratica<strong>da</strong> napopulação está favorecendo o genótipo AA.Tab. 1. Análise <strong>de</strong> Qui-quadrado para o SNP no gene SPP1.Genótipos Esperado ObservadoHomozigotos AA 949 945Heterozigotos AT 356 363Homozigotos TT 34 30Na região do gene já foram <strong>de</strong>scritos QTLs paracaracterísticas como gordura visceral, peso <strong>da</strong> coxa esobrecoxa, largura <strong>da</strong> tíbia, razão <strong>de</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>carne/osso <strong>da</strong> coxa, entre outros, Além disso, o gene <strong>da</strong>osteopontina é um importante marcador biológico para o<strong>de</strong>senvolvimento do tecido ósseo. Consi<strong>de</strong>rando sua açãobiológica e localização no genoma, po<strong>de</strong>-se consi<strong>de</strong>rarque esse é um gene candi<strong>da</strong>to para estudos <strong>de</strong>associação em frangos <strong>de</strong> corte.ConclusõesOnze SNPs foram <strong>de</strong>scritos no gene <strong>da</strong> osteopontina. OSNP 217 A>T está segregando na população TT e é umforte candi<strong>da</strong>to para futuras análises <strong>de</strong> associação comcaracterísticas produtivas em frangos <strong>de</strong> corte.Referências1. LEDUR, M. C.; NONES, K.; MOURA, A. S. A. M. T.;RIBEIRO, J. B.; COUTINHO, L. L. O Uso <strong>de</strong> MarcadoresMoleculares na Produção <strong>de</strong> Aves. In: BRIDI, A. M.;FONSECA, A. N. A.; SILVA, C. A.; PINHEIRO, J. W.Zootec 2007 – A zootecnia frente a novos <strong>de</strong>safios.<strong>Anais</strong>... Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Londrina, Londrina,PR, p.457-482, 2007.2. EWING, B.; HILLIER, L.; WENDL, M.; GREEN P.Basecalling of automated sequencer traces using phred. I.Accuracy assessment. Genome Research, v.8, p.175-185, 1998. Nickerson et al., 1997.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCPROSPECÇÃO DE SNPs NO GENE CALBIDINA E DISTRIBUIÇÃO GENOTÍPICA DOPOLIMORFISMO CALB A>G EM UMA LINHAGEM DE FRANGOS DE CORTEMarchesi, J. A. P.¹; Neis, K. L.¹*; Fornari, M. B.²; Ibelli, A. M. G. 3 ; Pandolfi, J. R. 3 ;Ledur, M. C.³ Peixoto, J. O.³¹Graduando em Ciências Biológicas pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia, Estagiário <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong>Suínos e Aves, Bolsista CNPQ/PIBIC. *E-mail: karinaneis@hotmail.com²Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Paraná3 <strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesPalavras-chave: gene candi<strong>da</strong>to, integri<strong>da</strong><strong>de</strong> óssea, polimorfismo, SNP.IntroduçãoOs problemas relacionados à integri<strong>da</strong><strong>de</strong> óssea têmcausado per<strong>da</strong>s econômicas à indústria avícola pordiminuir o <strong>de</strong>sempenho <strong>da</strong>s aves, a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>scarcaças e também por comprometer o bem-estar animal.Uma estratégia promissora para melhorar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> doesqueleto <strong>da</strong>s aves é a aplicação <strong>da</strong> genética molecularpor meio do uso <strong>de</strong> marcadores associados a essascaracterísticas, como complemento em programas <strong>de</strong>melhoramento. Dessa forma, por estar <strong>de</strong>scrito comoatuante em processos metabólicos envolvidos naossificação (1), o gene <strong>da</strong> calbindina (CALB) po<strong>de</strong> serconsi<strong>de</strong>rado como candi<strong>da</strong>to a associação comcaraterísticas <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do esqueleto na galinha.Portanto, no presente trabalho objetivou-se prospectarpolimorfismos no gene calbidina e genotipar um SNP,verificando a distribuição do alelo na população TT, paraque, caso haja alguma associação, tal marcador possaser utilizado futuramente no melhoramento genético <strong>de</strong>aves.Materiais e MétodosO DNA genômico foi extraído utilizando-se o reagenteDNAzol®. Para a busca <strong>de</strong> SNPs, quatro regiões do geneCALB foram sequenciados em 15 animais (10 machos <strong>da</strong>linhagem TT e 5 fêmeas <strong>da</strong> linhagem CC). Foramefetua<strong>da</strong>s duas reações <strong>de</strong> sequenciamento para ca<strong>da</strong>indivíduo, uma utilizando o primer direto (5’ATGCTCAGCTAACTTGGTGGGAGT 3’) e outra o primerreverso (5’ ACAGCTGGGCAGTTATCAAGACCT 3’). Osequenciamento foi realizado em sequenciador ABI3130xl Genetic Analyzer (Applied Biosystems). Osresultados foram analisados no programaPhred/Phrap/Consed/PolyPhred para verificação <strong>da</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, montagem <strong>da</strong>s sequências e análise dospolimorfismos.A <strong>de</strong>tecção do SNP no gene CALB foi realiza<strong>da</strong> pelatécnica <strong>de</strong> PCR-RFLP utilizando a enzima <strong>de</strong> restriçãoMsl I que reconhece a mutação <strong>de</strong> polimorfismo <strong>de</strong> A>G.Foram genotipados 1408 animais <strong>de</strong> uma população<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> para vali<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> marcadores molecularesem frango <strong>de</strong> corte (População Referência TT),posteriormente verificou-se se a população estava emequilíbrio <strong>de</strong> Hardy-Weinberg utilizando o teste doQui-quadrado.Resultados e DiscussõesForam encontrados 38 SNPs nas quatro regiõessequencia<strong>da</strong>s. Desses, apenas um está localizado emexon, enquanto todos os outros se apresentam emregiões <strong>de</strong> introns.Dos parentais <strong>da</strong> População Referência TT, 45 (41,3%)apresentaram o genótipo AA, 49 foram heterozigotos45(44,9%) e 15 animais tiveram o genótipo GG (13,76%). Dototal <strong>de</strong> 1408 animais genotipados, 458 (32,6%)apresentaram o genótipo AA, 748 (53,3%) o genótipo AGe 202 (14,40%) o genótipo GG, evi<strong>de</strong>nciando eleva<strong>da</strong>heterozigosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sse SNP na população em estudo(Figura 1).Fig. 1. Distribuição dos genótipos para o SNP A>G no geneCALB na população referência TT.Na análise <strong>de</strong> qui-quadrado, foi possível observar quepara esse SNP a população se encontra em equilíbrio <strong>de</strong>Hardy-Weinberg (p < 0, 05) (Tabela 1).Tab. 1. Análise <strong>de</strong> Qui-quadrado para o SNP no gene CALB naPopulação Peferência TT.Genótipo Esperado ObservadoHomozigotos AA 484 458Heterozigotos AT 678 748Homozigotos TT 236 202Na região em que este gene está localizado já foram<strong>de</strong>scritos QTLs para características como <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong>óssea, tamanho, peso e diâmetro <strong>da</strong> tíbia, razão entrepeso e tamanho <strong>da</strong> tíbia, peso do músculo do peito edistribuição <strong>de</strong> gordura. Consi<strong>de</strong>rando a importantefunção <strong>da</strong> calbindina como proteína ligadora <strong>de</strong> cálcio (2)e a localização do gene no genoma <strong>da</strong> galinha, po<strong>de</strong>-seconsi<strong>de</strong>rar que esse gene é um forte candi<strong>da</strong>to paraestudos <strong>de</strong> associação com integri<strong>da</strong><strong>de</strong> óssea em frangos<strong>de</strong> corte.ConclusõesForam <strong>de</strong>scobertos novos SNPs no gene calbidina nagalinha que po<strong>de</strong>rão ser utilizados em análises <strong>de</strong>associação com características <strong>de</strong> integri<strong>da</strong><strong>de</strong> óssea emfrangos <strong>de</strong> corte.Referências1. WASSERMAN, RH; FULLMER, CS (1989). "On themolecular mechanism of intestinal calcium transport.".Advances in experimental medicine and biology 249:45–65. PMID 2543194.2. EWING, B.; HILLIER, L.; WENDL, M.; GREEN P.Basecalling of automated sequencer traces usingphred. I. Accuracy assessment. Genome Research,v.8, p.175-185, 1998. Nickerson et al., 1997.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCTRAÇÃO DA COLUNA LOMBAR PARA TRATAMENTO DE PACIENTES COM LOMBALGIASchmidt, R. F.¹*; Yone<strong>da</strong>, J.²¹Graduando em Engenharia <strong>de</strong> Controle e Automação pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos, BolsistaFAPE. E-mail: Rodrigo-schmidt@hotmail.com²Professor Orientador <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus CuritibanosPalavras-chave: lombalgia, tratamento, tração.IntroduçãoA lombalgia é <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> como to<strong>da</strong> e qualquer dorlocaliza<strong>da</strong> entre as últimas costelas e as ná<strong>de</strong>gas. É muitofreqüente na população e figura entre uma <strong>da</strong>s maiorescausas <strong>de</strong> afastamento do trabalho, gerando um ônusexcessivamente elevado ao sistema <strong>de</strong> seguri<strong>da</strong><strong>de</strong> sociale tendo gran<strong>de</strong> impacto negativo na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>população.A lombalgia é um termo para <strong>de</strong>signar um sintoma,portanto, não é um diagnóstico e sim a meraapresentação do sintoma, a dor. A tração lombar é um dosmétodos para o tratamento <strong>da</strong> lombalgia, embora nãomuito usado e difundido no Brasil. Figura entre as maisantigas técnicas <strong>de</strong> tratamento para a lombalgia. Descritapor Hipócrates, a tração lombar em suas várias formastem sido aplica<strong>da</strong> por séculos e continua a ser usa<strong>da</strong>atualmente [1]. O mecanismo <strong>de</strong> tração lombar no alívio<strong>da</strong> dor se dá <strong>de</strong>vido ao distanciamento <strong>da</strong>s vértebras,reduzindo a pressão e forças <strong>de</strong> contato dos tecidoslesados, aumento <strong>da</strong> circulação sanguínea periféricalocal, um efeito semelhante ao <strong>da</strong> massagem, reduzindotambém o espasmo muscular [2].Materiais e MétodosO objetivo geral <strong>de</strong>sta pesquisa foi projetar umequipamento <strong>de</strong> tração lombar que seja capaz <strong>de</strong> gerarforças na coluna vertebral <strong>de</strong> pacientes com um tipoespecífico <strong>de</strong> lombalgia, portanto, como se trata <strong>de</strong> umexperimento, que intenciona resultados específicos, setrata <strong>de</strong> uma pesquisa do tipo explicativa, experimental,<strong>de</strong> abor<strong>da</strong>gem quantitativa.O trabalho foi <strong>de</strong>senvolvido com a orientação do professorresponsável durante todo o período <strong>de</strong> sua realização. Naprimeira etapa foi realizado um levantamento bibliográficopreliminar <strong>de</strong> forma a estabelecer o material a serestu<strong>da</strong>do, sucedido pela pesquisa bibliográfica, quepossibilitou a formação <strong>de</strong> idéias para a projeção doequipamento e seu <strong>de</strong>senvolvimento técnico.Juntamente com o projeto foi realizado um levantamento<strong>de</strong> custos, <strong>de</strong> forma a fazer o orçamento para a fabricaçãodo equipamento.Resultados e DiscussõesO orçamento do custo <strong>da</strong> construção <strong>da</strong> maca totalizouR$ 3.996,50. Se analisarmos um dos dispositivos nomercado, a mesa <strong>de</strong> tração pneumática produzi<strong>da</strong> pelosSaun<strong>de</strong>rs Group e comercializa<strong>da</strong> pelo Instituto SãoPaulo, a mesa projeta<strong>da</strong> neste trabalho tem custo menor,compara<strong>da</strong> aos R$ 5.500,00 <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> concorrente.Além disso, <strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>rar a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> diminuta <strong>de</strong>materiais usados na última em comparação ao projetorealizado neste trabalho, justificando assim o emprego domontante para a fabricação do equipamento. Abaixoseguem duas ilustrações do equipamento em perspectivaisométrica. Vale ressaltar que a Figura 2 é meramenteilustrativa e não traduz o real posicionamento do pacientee o correto funcionamento do equipamento.Fig 1: Mesa <strong>de</strong> tração lombar em perspectiva isométricaFig 2: Mesa <strong>de</strong> tração lombar com estofamento e cintasNo atuador presente neste projeto, atentou-se para umaveloci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> haste baixa, pois alterações bruscas naveloci<strong>da</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong>m causar lesões teciduais na colunavertebral durante a tração.Como fisioterapeuta com pós-graduação na áreaortopédica e estu<strong>da</strong>nte <strong>de</strong> engenharia, atentei para aaltura <strong>da</strong> mesa. Baseado em minha vi<strong>da</strong> profissional e nocui<strong>da</strong>do com os pacientes, sei que o paciente com crise<strong>de</strong> dor lombar apresenta gran<strong>de</strong> dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>movimentação, portanto uma mesa baixa facilita o ato <strong>de</strong>sentar-se e levantar-se após a sessão <strong>de</strong> tratamento. Estefato também não é discutido na literatura, mas acreditoser um fator relevante a ser consi<strong>de</strong>rado.ConclusõesExiste uma série <strong>de</strong> etapas a serem feitas antes <strong>da</strong>aplicação <strong>de</strong>ste método <strong>de</strong> tratamento, como odiagnóstico <strong>da</strong> lombalgia e a <strong>de</strong>terminação <strong>da</strong> causa <strong>da</strong>dor. Quanto à confecção do equipamento não háconsenso na forma <strong>de</strong> fabricação do mesmo. Com relaçãoao mecanismo <strong>de</strong> tração, o atuador linear foi escolhidopor apresentar boa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> carga, baixaveloci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> avanço e baixo custo <strong>de</strong> manutenção.Referências1. BEATTIE, Paul F. et al. Outcomes after a prone lumbartraction protocol for patients with activity-limiting low backpain: A Prospective case series study. Archives ofPhysical Medicine Rehabilitation. v. 89, p. 269-274, fev.2008. Disponível em: Acesso em 22 out. 2009.2. BORMAN, P; KESKIN, D; BODUR, H. The efficacy oflumbar traction in the management of patients with lowback pain. Rheumatology International. v. 23, p. 82-86,set. 2002. Online. Disponível em:Acesso em 22 out. 2009.46


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCALTERAÇÕES ECOLOGICAS NA ENTOMOFAUNA EDAFICA EM DIFERENTES FITOFISIONOMIA NOMUNICIPIO DE CONCÓRDIA- SCGugel, L. A.¹*;Flores, C. I. M. 2 ;Tome, R. F. 2 ; Dos Santos, B. C. A.²¹Graduan<strong>da</strong> em Ciências Biológicas pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia,E-mail: lu.gugeli@homail.com2 Alunas do ensino médio <strong>da</strong> Escola <strong>de</strong> Educação Básica Professor Olavo Cecco RigonPalavras-chave: Entomofauna Edáfica, Mata em regeneração; grama.IntroduçãoA entomofauna edáfica é constituí<strong>da</strong> <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong>invertebrados que vivem no solo <strong>de</strong> on<strong>de</strong> obtém seualimento e aju<strong>da</strong>m na <strong>de</strong>composição <strong>da</strong> matéria orgânica,associa<strong>da</strong>s a diversos processos como a ciclagem <strong>de</strong>nutrientes, o revolvimento do solo e o controle biológico<strong>de</strong> pragas do solo, participando diretamente no ciclobiogeoquímico dos nutrientes sendo consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> umimportante bioindicador <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sse solo(BARRETA, et al,. 1998).Os insetos são importantes nas interações com asplantas, pois, são agentes polinizadores realizandotambém a dispersão do pólen, aju<strong>da</strong>m para a fertili<strong>da</strong><strong>de</strong>do solo, atuando na <strong>de</strong>composição <strong>da</strong> matéria orgânica.Sua presença ou ausência é influencia<strong>da</strong> pela coberturavegetal, já que o tipo <strong>de</strong> substrato presente ira servir nasua alimentação, proteção e reprodução.Ambientes que disponibilizem apenas um tipo <strong>de</strong> habitatcomo no caso <strong>da</strong> gramínea do gênero Paspalum, iraapresentar algumas espécies <strong>de</strong> insetos, que po<strong>de</strong>rão ounão ser compartilhados com o outro ambiente <strong>de</strong> mata emregeneração, pois são ambientes distintos queapresentarão estrutura <strong>de</strong> habitat diferenciados.Materiais e MétodosCom base na literatura <strong>de</strong> Aquino, et al.,(2006), Lopes,(2007), o método utilizado foi a captura com armadilhasdo tipo “Trampas <strong>de</strong> Tretzel” (Pitfall traps), constituí<strong>da</strong>spor frascos <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong> 6 cm <strong>de</strong> diâmetro, enterrados nosolo com a extremi<strong>da</strong><strong>de</strong> vaza<strong>da</strong> nivela<strong>da</strong> com a superfíciedo solo (CONCEIÇÃO et al., 2001), contendoaproxima<strong>da</strong>mente 200 mL <strong>de</strong> solução <strong>de</strong>tergente neutrona concentração <strong>de</strong> 2,5%. Em ca<strong>da</strong> área foi instala<strong>da</strong> umaarmadilha, que permanecera no local durante três dias.Após a retira<strong>da</strong> <strong>da</strong>s armadilhas, as amostras serãosubmeti<strong>da</strong>s à triagem e separação dos insetos, utilizou-seuma peneira, on<strong>de</strong> em segui<strong>da</strong> os insetos visíveis a olhonu foram pinçados e transferidos para frascosi<strong>de</strong>ntificados, contendo álcool 70 % para fixação econservação, (MENEZES, et al., 2009). Em laboratório,com o auxílio <strong>de</strong> lupa binocular, os insetos foramseparados e i<strong>de</strong>ntificados no nível <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m conformeliteratura específica (BORROR & DELONG, 1988).Resultados e DiscussõesOs índices <strong>de</strong>mostram que a mata em regeneraçãoapresenta maior diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e riqueza, o que prova queem ambientes com maior estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e varie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>alimento, ocorre exploração <strong>de</strong> mais grupos <strong>de</strong> insetos,que trabalham no pastejo, on<strong>de</strong> varias são as partes <strong>da</strong>planta que são susceptíveis ao ataque pela gran<strong>de</strong>variável <strong>de</strong> diversificação <strong>de</strong> técnicas e <strong>da</strong> diversi<strong>da</strong><strong>de</strong>usa<strong>da</strong>s para o pastejo pelos insetos fitofagos (EDWARDSe WRATTEN, 1981). A figura 1 <strong>de</strong>mostra os resultados <strong>de</strong>diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> encontrado:47Fig. 1. Índices <strong>de</strong> Diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Shanon-Wiener e Riqueza <strong>de</strong>Margalef <strong>de</strong> insetos edáficos encontrados na coleta.Os efeitos <strong>da</strong> interação inseto-planta, envolvem variascaracterística como os aspectos <strong>da</strong> superfície, (espinhos,pelos, tecidos rígidos) que po<strong>de</strong>m gerar uma <strong>de</strong>fesa noque afetam a performa-se <strong>da</strong>s espécies <strong>de</strong> insetos,principalmente nas monoculturas (EDWADRS eWRATTEN, 1981).ConclusõesO experimento <strong>de</strong>monstrou que a mata em regeneração,constitui-se em um habitat mais estável, on<strong>de</strong> os insetosencontram mais alimento e proteção que o ambiente <strong>de</strong>monocultura <strong>da</strong> gramínea do gênero Paspalum ,portanto,percebeu-se que na mata em regeneração ocorreu maiorexploração dos grupos <strong>de</strong> insetos, que trabalham nopastejo <strong>de</strong> diversas partes dos vegetais.Referências1. BARRETA, D; FERREIRA, C,S; SOUSA, J,P eCARDOSO, E,J,B,N; Colêmbolos (hexapo<strong>da</strong>:Collembola) como bioindicadores <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dosolo em áreas com Araucaria angustifólia. R. Bras.Ci. Solo, 32:2693-2699, 2008, Número Especial.2. BORROR D.J & DELONG D.M . Introdução ao estudodos insetos. EDGARD BLUCHER. São Paulo.1988.3. CONCEIÇÃO, P. C.; BOCK, V.; PORT, O.; SILVA, R.F. & ANTONIOLLI, Z. Avaliação <strong>de</strong> um métodoalternativo à armadilha <strong>de</strong> tretzel para coleta <strong>de</strong> faunaedáfica. In:CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIADO SOLO. Londrina. p. 66, 2001.4. EDWADRS P.J; WRATTEN S.D. Ecologia <strong>da</strong>sinteração entre insetos e plantas. São Paulo. EPU.1981.5. MENEZES, C,E,G; CORREIA, M,E,F; PERREIRA,M,G; Macrofauna edáfica em estágios sucessionais<strong>de</strong> florestas estaciona semi<strong>de</strong>cidual e pastagemmista em pinheiral. (RJ) R. Bras. Ci. Solo, 33:1647-1656, 2009.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCFAUNA EDÁFICA COMO BIOINDICADORA DE UMA ÁREA CILIAR ISOLADA DO RIO DOSQUEIMADOS – CONCÓRDIA, SCBourckhardt, V. S.¹*; Barp, E. A.²¹Graduan<strong>da</strong> em Ciências Biológicas pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia, Bolsista CNPQ/PIBIC.E-mail: vania.alemoa@hotmail.com²Professora OrientadoraPalavras-chave: Fauna edáfica, bioindicadora, área ciliar.IntroduçãoO sistema solo-serapilheira é um habitat natural para umagran<strong>de</strong> varie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> organismos, é um ambientecomplexo on<strong>de</strong> há disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> alimento além <strong>de</strong>um espaço físico on<strong>de</strong> ocorrem as ações dos organismosgarantindo a sobrevivência e reprodução dos mesmos (1).A varie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sses organismos é parte fun<strong>da</strong>mental <strong>da</strong>vi<strong>da</strong> do solo, garantindo o biofuncionamento e asustentação <strong>de</strong> todo um bioma on<strong>de</strong> estão inseridos. Afauna do solo po<strong>de</strong> ser influencia<strong>da</strong> diretamente pelascondições abióticas, que variam <strong>de</strong> acordo com asestações do ano e com os diferentes tipos <strong>de</strong> habitat queesses organismos estão inseridos (2).O presente estudo teve por objetivo avaliar o grau <strong>de</strong>recuperação <strong>da</strong> área ciliar isola<strong>da</strong> do rio dos Queimadosutilizando a fauna edáfica como bioindicadora.Materiais e MétodosA área <strong>de</strong> estudo está situa<strong>da</strong> na área ciliar isola<strong>da</strong> do Riodos Queimados, compreendo aproxima<strong>da</strong>mente 3 km <strong>de</strong>extensão e 15 metros <strong>de</strong> largura nas margens do rio,iniciando na sua nascente. Essa área está isola<strong>da</strong> comcerca <strong>de</strong> arame <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2006.A coleta <strong>da</strong>s amostras <strong>de</strong> solo e serapilheira foi realiza<strong>da</strong>em quatro pontos amostrais distribuídos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a nascentedo rio até o ponto final on<strong>de</strong> foi construí<strong>da</strong> a cerca <strong>de</strong>isolamento, compreen<strong>de</strong>ndo aproxima<strong>da</strong>mente 3 km <strong>de</strong>extensão. A coleta <strong>da</strong>s amostras <strong>de</strong> solo e serapilheiraforam feitas em uma parcela <strong>de</strong> 1m 2 a cinco metros <strong>de</strong>distância do rio. Nestas parcelas foi coletado o solo emuma área <strong>de</strong> 10x10cm e 5 cm <strong>de</strong> profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> parai<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong> fauna. Para análise <strong>da</strong> fauna <strong>da</strong>serapilheira, foi coletado manualmente um volume <strong>de</strong> 500mL em ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> amostral.Para comparação, foram <strong>de</strong>finidos mais dois pontosamostrais fora <strong>da</strong> área isola<strong>da</strong>. O primeiro apresentacaracterísticas <strong>de</strong> forte ação antrópica e o segundo,características <strong>de</strong> mata ciliar preserva<strong>da</strong>. Nestes pontosfoi adota<strong>da</strong> a mesma metodologia para coleta do solo e<strong>da</strong> serapilheira utiliza<strong>da</strong> para a área isola<strong>da</strong>.As coletas foram realiza<strong>da</strong>s sazonalmente durante o ano<strong>de</strong> 2011 e 2012, compreen<strong>de</strong>ndo to<strong>da</strong>s as estações.Resultados e DiscussõesNas quatro coletas realiza<strong>da</strong>s sazonalmente, foramamostrados no total, 896 indivíduos, sendo 433 naserrapilheira e 463 no solo. Esses indivíduos pertencem a8 classes e 21 or<strong>de</strong>ns. A partir <strong>da</strong> análise <strong>de</strong> abundânciae riqueza <strong>de</strong> classes <strong>de</strong> invertebrados nos diferenteshábitats (Fig.1), os gráficos revelam que na área<strong>de</strong>gra<strong>da</strong><strong>da</strong> há menos riqueza e abundância <strong>de</strong> classes doque as áreas em recuperação e o hábitat conservado.Ao analisar a abundância e riqueza <strong>de</strong> classes <strong>de</strong>invertebrados nas diferentes estações do ano (Fig. 2),po<strong>de</strong>-se afirmar que a primavera é a principal estação doano em riqueza <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns e também é a estação on<strong>de</strong>mais houve espécimes encontrados, segui<strong>da</strong> do verão ecom menores números o outono e inverno.Fig. 1. Riqueza e Abundância total <strong>de</strong> organismos amostradosnos diferentes hábitats. Legen<strong>da</strong>s: Rec=Em Recuperação;Cons= Conservado; Deg=Degra<strong>da</strong>do.Fig. 2. Riqueza e Abundância total <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns amostra<strong>da</strong>s nasdiferentes estações do ano. Legen<strong>da</strong>s: Pri=Primavera;Ver=Verão; Out= Outono; Inv=Inverno;ConclusõesA partir dos <strong>da</strong>dos, po<strong>de</strong>mos inferir que a fauna edáfica éuma eficiente bioindicadora ambiental, já que na área<strong>de</strong>gra<strong>da</strong> apresentou menor índice <strong>de</strong> riqueza <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns eabundância <strong>de</strong> espécimes, e está diretamente associa<strong>da</strong>à quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos hábitats, e po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>da</strong> paramonitoramento <strong>de</strong> áreas em recomposição.Referências1. MERLIM, A <strong>de</strong> O. Macrofauna edáfica emecossistemas preservados e <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>dos <strong>de</strong>Araucária no Parque Estadual <strong>de</strong> Campos doJordão. 2005. f. 89. Tese (Mestrado em Ecologia <strong>de</strong>Agroecossistemas) – Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Piracicaba,São Paulo, 2005. Disponível em: Acesso em: 04. abr. 2010.2. MOREIRA, Fatima M.S, et. al. Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> doSolo em Ecossistemas Brasileiros. 1. ed. Lavras:UFLA, 2008.48


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCMANIPULADOR ROBÓTICO AJ12Santos, R. ¹; Biasi, H.²; Suzuki, K. ³¹Graduando em Engenharia <strong>de</strong> Controle e Automação pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos,Bolsista Art.171. E-mail: engenheiro.rudy@hotmail.com² , ³Pesquisadores e professores do curso <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Controle e Automação <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado,Campus Curitibanos. E-mails: ²herculano.<strong>de</strong>biasi@gmail.com, ³nkazuo@gmail.comPalavras-chave: manipulador robótico, robótica, plataforma Arduíno.IntroduçãoEste trabalho teve como meta projetar e montar ummanipulador robótico antropomórfico <strong>de</strong> 5 graus <strong>de</strong>liber<strong>da</strong><strong>de</strong> para auxílio didático, primeiramente voltadopara as aulas <strong>de</strong> programação e robótica <strong>da</strong> UnC,Campus <strong>de</strong> Curitibanos. Outro objetivo foi o <strong>de</strong> construiruma plataforma para a integração e testes <strong>de</strong> váriastecnologias e equipamentos como CLPs, inversores, IHC(interface homem-computador), computação móvel, visãocomputacional, etc., procurando trazer uma aplicaçãoindustrial em escala reduzi<strong>da</strong> para a sala <strong>de</strong> aula.Com o gran<strong>de</strong> avanço <strong>da</strong>s indústrias e o crescente aumento<strong>da</strong> produção, fez-se necessária a inserção, nas fábricas,<strong>de</strong> equipamentos que produzam mais, com maiorveloci<strong>da</strong><strong>de</strong>. Assim, os robôs inva<strong>de</strong>m as indústrias poupandoos funcionários <strong>de</strong> trabalhos pesados, perigosos eenfadonhos, frequentes causadores <strong>de</strong> doenças como aLER. Banca<strong>da</strong>s <strong>de</strong> automação industrial, como as <strong>da</strong>empresa Festo Di<strong>da</strong>ctics, incluem um manipuladorrobótico <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte. Entretanto, além <strong>de</strong> terem umelevado custo, não permitem aos acadêmicos um estudoa<strong>de</strong>quado e programação livre, uma vez que as empresasprodutoras <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> equipamento fornecem asolução com programação proprietária, caracterizando oque se chama hoje <strong>de</strong> ‘aprisionamento tecnológico’ (1).O robô <strong>de</strong>senvolvido neste projeto contrasta com essassoluções, já que é totalmente aberto. O fato <strong>de</strong> eleprecisar <strong>de</strong> to<strong>da</strong> uma programação para funcionar fazcom que os acadêmicos trabalhem com as mais varia<strong>da</strong>ssituações e criem diversas soluções para os problemas,além <strong>de</strong> possibilitar a integração com equipamentos comoCLPs, inversores e motores sem distinção <strong>de</strong> marcas.Com esse trabalho o acadêmico <strong>de</strong>ixa a programaçãobasea<strong>da</strong> somente em computador e passa à programaçãobasea<strong>da</strong> em interação com o ambiente ao qual oequipamento está inserido. Outra vantagem é apossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> realizar experimentos <strong>de</strong>talhados <strong>de</strong>cinemática (estudo dos movimentos) (2) visando a<strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> posições, orientações e trajetória quesão possíveis <strong>de</strong> serem executa<strong>da</strong>s pelo manipulador,aplicando para isso cálculos matemáticos e muitosconceitos <strong>de</strong> Física.Materiais e MétodosPara o <strong>de</strong>senvolvimento do manipulador robótico fez-seinicialmente um protótipo em papelão para verificar acapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> movimentação que se po<strong>de</strong>ria obter. Apósisso foi feito um teste <strong>de</strong> força dos servo-motores em umprotótipo <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira. Após esses testes iniciou-se oprojeto <strong>da</strong> versão final, o qual foi inteiramente <strong>de</strong>senhadoem SolidWorks, possibilitando assim: verificar o peso dosmateriais, testar as forças atuantes, criar simulações <strong>de</strong>movimentos, ren<strong>de</strong>rizar e imprimir o projeto para suausinagem e construção. Cálculos envolvendo pesos,distâncias e torques foram realizados para dimensionarcorretamente os motores.49Resultados e DiscussõesPara a criação do robô, vários meses <strong>de</strong> trabalho foram<strong>de</strong>dicados ao projeto em SolidWorks, a fim <strong>de</strong> otimizar osmovimentos e evitar gastos <strong>de</strong>snecessários causados porerros <strong>de</strong> projeto. Após o <strong>de</strong>senho pronto, as peçasnecessárias foram usina<strong>da</strong>s e o braço montado. A parteeletroeletrônica foi instala<strong>da</strong> e a programação realiza<strong>da</strong>. Ocusto total foi cerca <strong>de</strong> 20 vezes menor quandocomparado a equipamentos comerciais. Uma placaArduino foi usa<strong>da</strong> para controlar o robô, visto ser ummicrocontrolador com hardware aberto, o que facilitaria aintegração com outros equipamentos. Para a alimentaçãodo robô utilizou-se <strong>de</strong> uma fonte convencional <strong>de</strong>computador.Fig. 1. Projeto em SolidWorks e aplicação prática do manipuladorintegrado com CLP, ultrassom e inversor <strong>de</strong> frequência.ConclusõesO projeto e construção do braço foram concluídos comsucesso. Embora não tenha a força e precisão dosequipamentos industriais, o braço se baseia nos mesmosprincípios que eles e com um custo muito menor. Omanipulador robótico tem potencial para auxiliar nãosomente as aulas <strong>de</strong> programação, mas também as <strong>de</strong>Robótica, Controlador Lógico Programável, e InteligênciaArtificial, visto que possui alta capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> integração.Melhora também o interesse dos acadêmicos, poispossibilita a visualização <strong>de</strong> forma palpável dos resultados<strong>da</strong> programação que criam. Assim percebem quando suaprogramação fica ruim, pois o robô mostra os maisvariados resultados. Além <strong>de</strong> tornar a programação maisinteressante, permite criar trabalhos industriais empequena escala e a aplicação <strong>de</strong> cálculos <strong>de</strong> cinemática.O braço está sendo usado atualmente também como umaplataforma <strong>de</strong> integração e aplicação <strong>de</strong> tecnologias,como as <strong>de</strong> novas formas <strong>de</strong> controle e interação homemmáquina,comunicação sem-fio, e visão computacional.Referências1. Wikipedia. Vendor lock-in. Disponível em . Acesso em 10 <strong>de</strong>set. <strong>de</strong> 2012.2. ROMANO, Vitor Ferreira. Robótica industrial:aplicação na indústria <strong>de</strong> manufatura e <strong>de</strong> processos.São Paulo: Edgard Blücher, 2002.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCAUTOMAÇÃO DA BIBLIOTECADemenek, G.¹*; Camargo, J.²¹Graduando em Engenharia <strong>de</strong> Controle e Automação pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campos Curitibanos. BolsistaArtigo 170. Email: <strong>de</strong>menek2@hotmail.com²Professor orientador João Réus Camargo N° 15000Palavras chave: UnC-Curitibanos, segurança, controle.IntroduçãoA informática, atualmente, tornou-se uma área <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>abrangência. To<strong>da</strong> a área <strong>da</strong> economia mundial vem semu<strong>da</strong>ndo e a<strong>da</strong>ptando a esta nova tendência. ABiblioteconomia não po<strong>de</strong>ria fica <strong>de</strong> fora, pois esta ciênciamuito po<strong>de</strong> contribuir para o <strong>de</strong>senvolvimento, otimizaçãoe incremento <strong>da</strong>s técnicas biblioteconômicas,possibilitando o aumento em quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> e quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dosserviços prestados à socie<strong>da</strong><strong>de</strong> pela comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>bibliotecária. Para tanto que se tem como propósito <strong>de</strong>pesquisa investigar um sistema para uma futura alteração,proposta que po<strong>de</strong>rá ser utilizado na biblioteca <strong>da</strong>Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado - Campos Curitibanos. Osistema utilizado nos dia atuais na biblioteca para se fazero levantamento e inventario <strong>de</strong> seu acervo, controle <strong>de</strong>empréstimo <strong>de</strong> livros e segurança é um tanto antiquado.Aon<strong>de</strong> chegamos a um equipamento que é indispensávelpara tal Sistema <strong>de</strong> Prevenção <strong>de</strong> Furto Eletro Magnético,um conjunto básico para a implantação requer: etiquetaseletrônicas; antenas <strong>de</strong>sativadores e reativadores.A necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> construção <strong>de</strong> um banco <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos <strong>de</strong>usuários, funcionários e <strong>de</strong> acervo para ter o controle dosempréstimos propôs a utilização <strong>de</strong> programaçãoorienta<strong>da</strong> a objeto, sistemas utilizados para controle <strong>de</strong>empréstimo <strong>de</strong> forma mais eficiente, ou seja, umaoperação mais rápi<strong>da</strong> do inventario e <strong>da</strong> segurança doacervo.Materiais e MétodosAo se pensar em sistema <strong>de</strong> segurança informacional sefaz necessário buscar um equilíbrio entre controlesfísicos, lógicos e manuais, que segundo BAÉZ (2004,p.64), os sistemas <strong>de</strong> segurança po<strong>de</strong>m ser classificadosnas seguintes categorias:Físicos: projetados para proteger o ambienteinformacional contra ameaças físicas, comoincêndio, inun<strong>da</strong>ção, raios etc., [...] e proteger aorganização <strong>de</strong> inci<strong>de</strong>ntes resultantes do acessofísico, tais como furto e <strong>da</strong>nos propositais eequipamentos;Técnicos (ou lógicos): implementados porsoftware, são usados para restringir o aceso e o usodo sistema operacional, re<strong>de</strong>s, programas utilitáriose aplicativo;Manuais: implementados sem o auxílio <strong>de</strong> máquinas(por exemplo, colocação <strong>de</strong> um guar<strong>da</strong> na entra<strong>da</strong>para impedir que estranhos [...]).O sistema eletrônico <strong>de</strong> segurança que preserve aacessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> física do acervo <strong>da</strong> instituição. Mas éimportante ressaltar que a relação segurança física, lógicae manual é o mo<strong>de</strong>lo fun<strong>da</strong>mental para que riscos a queestão sujeitos a instituição possam ser minimizados<strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> melhor relação custo - beneficio.Klodzinski (2005), especialista em Segurança eautomação <strong>de</strong> bibliotecas e Diretor Operacional <strong>da</strong>empresa MultiSystems, atrela dois termos chave aoconceito <strong>de</strong> segurança eletrônica em bibliotecas, sendo oprimeiro, o livre acesso e o segundo, a integri<strong>da</strong><strong>de</strong> doacervo. O sistema <strong>de</strong> “livre acesso” se popularizousegundo Santos (2006, p. 6) no “[...] final do século XIX,com o sistema <strong>de</strong> classificação <strong>de</strong>senvolvido por MelvilDewey.”.ConclusõesO acervo <strong>da</strong> biblioteca <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestadocampos Curitibanos conta com 20774 exemplares, comuma media mensal <strong>de</strong> empréstimo <strong>de</strong> 1000 exemplares,valor arreca<strong>da</strong>do com multa <strong>de</strong> R$ 12 000,00, livrosextraviados, furtados, perdidos 452 exemplares no ano <strong>de</strong>2009, livros comprados 777 exemplares, livrossubstituídos 100 exemplares, reposição <strong>de</strong> livros 35exemplares. Resultado <strong>da</strong> pesquisa é aquisição <strong>de</strong> umequipamento <strong>de</strong> segurança com a empresa MultiSystemspor ter experiência em segurança <strong>de</strong> acervo e produtoscom melhores resultados, construção <strong>de</strong> um banco <strong>de</strong><strong>da</strong>dos on<strong>de</strong> se tenha informações sobre os usuários,funcionários, professores e o acervo <strong>da</strong> biblioteca.Alteração na parte física <strong>da</strong> biblioteca com um novoleiaute on<strong>de</strong> se tenha portas com acesso a ca<strong>de</strong>irantes.Referencias1. KLODZINSKI, Antonio. Segurança e automação <strong>de</strong>bibliotecas: Disponível emwww.febab.org.br/CBBD/trabalhos/antonio_klodzinski.pps. Acesso em 01 mar. 2009.2. BAÉZ, Fernando. História universal <strong>da</strong> <strong>de</strong>struição doslivros: <strong>da</strong>s tábuas sumérias à guerra do Iraque. Rio <strong>de</strong>Janeiro: Ediouro, 2006.50


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCPROJETO <strong>VI</strong>T – VEÍCULO INTEGRADOR DE TECNOLOGIASBergamasco, M¹; Biasi, H.²; Suzuki, K. ³ ; Santos, R. 4¹Egresso do curso <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Controle e Automação <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado,Curitibanos. E-mail: bergamasco.m.a@gmail.com² , ³Pesquisadores e professores do curso <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Controle e Automação <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado,Campus Curitibanos. E-mails: ²herculano.<strong>de</strong>biasi@gmail.com, ³nkazuo@gmail.com4 Graduando em Engenharia <strong>de</strong> Controle e Automação pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos,Bolsista Art.171. E-mail: engenheiro.rudy@hotmail.comPalavras-chave: veículo rádio controlado, robô <strong>de</strong> esteira microcontrolado, automação, robótica.IntroduçãoEste projeto tem o intuito <strong>de</strong> integrar as várias tecnologiasque se encontram em franca expansão, para o<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma melhor automação <strong>de</strong> máquinas.É função primordial <strong>de</strong> qualquer inovação tecnológica, asua aplicabili<strong>da</strong><strong>de</strong> em situações práticas do nossocotidiano, <strong>de</strong>ssa forma, o <strong>VI</strong>T (1) traz meios <strong>de</strong> se reunir eaplicar tanta teoria e tecnologias isola<strong>da</strong>s para o avançoefetivo <strong>de</strong> nossos maquinários para a redução do<strong>de</strong>sgaste, humano e financeiro, em processosdispendiosos e rotineiros.Materiais e MétodosO <strong>de</strong>senho do projeto foi criado através do programa SolidWorks. Para execução <strong>de</strong>ste robô o material estruturadoescolhido foi ma<strong>de</strong>ira. O material apresenta inúmerasvantagens, pois é barato e abun<strong>da</strong>nte na região. Por setratar <strong>de</strong> um material macio, em comparação ao aço, nãosão necessárias ferramentas especiais para cortá-lo oufurá-lo. Para o sistema <strong>de</strong> tração do projeto foi utilizadoum sistema do tipo esteiras, também conheci<strong>da</strong>s comolagartas. A locomoção sobre lagartas funciona pelomesmo princípio que um tanque <strong>de</strong> guerra convencional.O motor do tanque (dois motores <strong>de</strong> para-brisas) acionauma ou mais ro<strong>da</strong>s <strong>de</strong>nta<strong>da</strong>s <strong>de</strong> aço, que movem umaesteira fabrica<strong>da</strong> com centenas <strong>de</strong> elos <strong>de</strong> metal. Asro<strong>da</strong>s do tanque, feitas <strong>de</strong> nylon, acionam as esteiras. Asdimensões gerais do tanque são <strong>de</strong>: 500 mm <strong>de</strong> altura,850 mm <strong>de</strong> largura e 900 mm <strong>de</strong> comprimento. O pesototal, incluindo equipamentos internos e bateria, é <strong>de</strong>aproxima<strong>da</strong>mente 60 quilos. O controlador realiza amovimentação do tanque com o auxílio <strong>de</strong> um controleremoto. Ele também é acoplado a uma câmera que serve<strong>de</strong> guia para movimentação a longas distâncias <strong>de</strong> seucontrolador. Foi conectado um monitor na parte frontal dorobô como forma <strong>de</strong> comunicação através <strong>de</strong> exibiçõesdurante a passagem. Dois alto-falantes também foraminstalados para a reprodução <strong>de</strong> som.Fig. 1. Tanque-Robô com câmera acopla<strong>da</strong> e monitor.Fig. 2. Visão interna.Resultados e DiscussõesO robô (Fig. 1) apresenta um sistema elétrico simples(Fig. 2) em seu interior, porém, houve a constatação <strong>de</strong>alguns problemas na sua configuração elétrica <strong>de</strong> relês eque diante disso tiveram que ser superados. A parteelétrica dos relês, composta por oito relês com cincoterminais, é <strong>de</strong> importância substancial para a produçãodos movimentos do tanque. Diversas tecnologias foramaplica<strong>da</strong>s, como o uso do microcontrolador Arduino,comunicação sem fio via shield Arduino WiFi, shield GPS,bússola, controle remoto via Internet (Fig. 3), câmera IPwireless com visão noturna, câmera analógica RFintegra<strong>da</strong> a aparelhos <strong>de</strong> TV.51ConclusõesFig. 3. Controle via webO <strong>VI</strong>T, através <strong>da</strong> reunião <strong>de</strong> varia<strong>da</strong>s tecnologias,<strong>de</strong>monstra o início <strong>de</strong> uma configuração industrial paraque se executem serviços <strong>de</strong> maior risco ao homem,exemplificando o <strong>de</strong>senvolvimento necessário <strong>de</strong> umaautomação mais segura e barata, por meios alternativosentre si. Como trabalho futuro será realizado a integraçãocom o braço robótico atualmente em <strong>de</strong>senvolvimento.Referências1. SUZUKI, N.; DE BIASI, H; UNCINI, D; DE MARCO, R;Documentação do Tanque. UnC. Dep.Mecatrônica.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCCAPTAÇÃO DE IMAGENS AÉREAS PARA MONITORAMENTO AMBIENTAL DA BACIAHIDROGRÁFICA DO RIO MAROMBASBiasi, H.¹; Suzuki, N.²; Santos, R. ³ ; Molin,T. 41,2 Pesquisadores e professores do curso <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Controle e Automação Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado,Campus Curitibanos. E-mail: 1 herculano.<strong>de</strong>biasi@gmail.com, 2 nkazuo@gmail.com3,4 Graduandos em Engenharia <strong>de</strong> Controle e Automação pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Curitibanos.Bolsista/Estagiário projeto FAPESC. E-mail: 3 engenheiro.rudy@hotmail.com, 4 Thiago2027@yahoo.com.brPalavras-chave: GPS, monitoramento, VANTs, aeromo<strong>de</strong>lo.IntroduçãoO Brasil possui um gran<strong>de</strong> problema com o cui<strong>da</strong>do <strong>da</strong>sriquezas naturais, apesar <strong>de</strong> ter uma legislação ambientalbastante avança<strong>da</strong> no contexto dos países em<strong>de</strong>senvolvimento. Faz-se necessário o monitoramento<strong>de</strong>sses recursos naturais constantemente, através <strong>da</strong>fiscalização in loco e <strong>de</strong> outras formas <strong>de</strong> tecnologias <strong>de</strong>comunicação, captação <strong>de</strong> imagens e sensoriamento paraque efetivamente seja cumpri<strong>da</strong> a legislação (1). Paraauxiliar nestas tarefas, faz-se uso <strong>de</strong> aeronaves nãotripula<strong>da</strong>s para a captação <strong>de</strong> imagens aéreasgeorreferencia<strong>da</strong>s, on<strong>de</strong> se tornará possível monitorar osrecursos com agili<strong>da</strong><strong>de</strong> e baixo custo, quando compara<strong>da</strong>com a tecnologia atual <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> imagens viasatélite (2).na prática realizar tais eventos em qualquer local como amaioria <strong>da</strong> literatura <strong>de</strong>screve.Fig. 1. Aeroporto MunicipalMateriais e MétodosNeste projeto foram utilizados um aeromo<strong>de</strong>lo do tipotreinador a combustão, rádio controle, câmerasfotográficas <strong>de</strong> alta <strong>de</strong>finição, baterias, servos motores emódulos GPS/Arduino. Iniciou-se a integração doequipamento através do módulo GPS/Arduino para acaptura <strong>da</strong> posição georreferencia<strong>da</strong>, na sequência foramfeitas a<strong>da</strong>ptações na aeronave para o acoplamento <strong>da</strong>câmera fotográfica, módulos GPS/Arduino, baterias eservos motores. Foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> uma solução para oacionamento conjunto para captura <strong>da</strong> imagem eposicionamento. Na sequência foram realizados os testes<strong>de</strong> voo com o equipamento completo. Após comprova<strong>da</strong> aeficácia <strong>da</strong> solução <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> mapeou-se duaslocali<strong>da</strong><strong>de</strong>s para a toma<strong>da</strong> <strong>da</strong>s imagens, Rio Canoas(ponte – SC 457) e no Arroio <strong>da</strong> Água Santa. Ambas aslocali<strong>da</strong><strong>de</strong>s foram escolhi<strong>da</strong>s aleatoriamente, levando-seapenas em consi<strong>de</strong>ração um local próximo para a<strong>de</strong>colagem e pouso <strong>da</strong> aeronave.Resultados e DiscussõesOs trabalhos <strong>de</strong>senvolvidos para a integração do GPS edo Arduino para a captura <strong>da</strong> posição georreferencia<strong>da</strong>em um cartão SD se <strong>de</strong>ram <strong>de</strong> forma tranquila e <strong>de</strong>ntro docronograma previsto. A solução para a integração <strong>da</strong>câmera fotográfica na aeronave juntamente com oacionamento para a captura <strong>da</strong> imagem e posição, que seimaginava uma operação simples acabou se revelandocomplexa, tomando mais tempo do que previsto nocronograma. A dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se criar uma estrutura quenão interferisse na aerodinâmica <strong>da</strong> aeronave e aomesmo tempo permitisse o acionamento <strong>da</strong> câmera, domódulo <strong>de</strong> captura <strong>da</strong> posição e fazendo com que a lenteficasse livre, foi <strong>de</strong>safiadora. A realização dos voos <strong>de</strong>teste no aeroporto consumiu uma dose extra <strong>de</strong><strong>de</strong>dicação e paciência. Três aeronaves foram <strong>de</strong>struí<strong>da</strong>s,por que<strong>da</strong>s causa<strong>da</strong>s <strong>de</strong>vido à instabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>saeronaves e raja<strong>da</strong>s <strong>de</strong> ventos. Outro fator que merece<strong>de</strong>staque é a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> locais apropriados para opouso e <strong>de</strong>colagem dos aeromo<strong>de</strong>los, não sendo tão fácil52Fig. 2. Arroio <strong>da</strong> Água SantaFig. 3. Rio CanoasConclusõesA utilização <strong>de</strong> aeromo<strong>de</strong>los radiocontrolados paraaquisição <strong>de</strong> imagens georreferencia<strong>da</strong> comprovou-seeficiente, proporcionando ótimas imagens <strong>da</strong> pista doaeroporto municipal, dos rios Canoas e do Arroio <strong>da</strong> ÁguaSanta. Os próximos estudos se concentrarão no<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um projeto para uma aeronavepersonaliza<strong>da</strong> e na realização <strong>de</strong> voos autônomos(VANTs) com o equipamento projetado.Referências1. SILVA FILHO, J. B. Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do Comitê Canoas.Lages: Comitê Canoas, 2008. 20 f.2. JORGE, L. A. <strong>de</strong> C.; TRINDADE JR., O. Metodologiapara utilização <strong>de</strong> aeromo<strong>de</strong>los em monitoramentoaéreo. São Carlos: <strong>Embrapa</strong> InstrumentaçãoAgropecuária, 2002. 6p. (<strong>Embrapa</strong> InstrumentaçãoAgropecuária. Circular Técnica 15).


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCINTEGRAÇAO ENTRE A PLATAFORMA ARDUINO E O SISTEMA OPERACIONAL ANDROIDDe Biasi, H.¹; Santos, R.²; Suzuki, N.³¹ , ³Pesquisadores e professores do curso <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Controle e Automação <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado,Campus Curitibanos. E-mails: ¹herculano.<strong>de</strong>biasi@gmail.com, ³nkazuo@gmail.com²Graduando em Engenharia <strong>de</strong> Controle e Automação pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos,Bolsista Art.171. E-mail: engenheiro.rudy@hotmail.comPalavras-chave: computação móvel, sistema operacional Android, plataforma Arduino.IntroduçãoEste projeto tem como objetivo exemplificar a integraçãoentre a plataforma <strong>de</strong> prototipação open hardware Arduinoe tecnologias <strong>de</strong> computação móvel. O sistema <strong>de</strong>computação móvel escolhido foi o Android, que ro<strong>da</strong> emtablets e smartphones. A computação móvel encontra-sehoje em franca expansão, impulsiona<strong>da</strong> pelas ven<strong>da</strong>s <strong>de</strong>tablets e smartphones. Segundo a revista PC Magazine<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2012 (1), cerca <strong>de</strong> 31% dos usuários <strong>de</strong>Internet dos EUA possuem um tablet e, segundo oInstituto Venture Beat (2), meta<strong>de</strong> dos usuários móveisdos EUA já possui um smartphone.A forma <strong>de</strong> comunicação escolhi<strong>da</strong> foi a sem fio, viaBluetooth, que é um protocolo padrão <strong>de</strong> comunicaçãoprojetado para baixo consumo <strong>de</strong> energia, <strong>de</strong> curtoalcance (<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>da</strong> potência: 1 metro, 10 metros,100 metros) e baseado em microchips transmissores <strong>de</strong>baixo custo em ca<strong>da</strong> dispositivo.Materiais e MétodosPara o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> pesquisa foi utilizado omódulo Bluetooth BT Shield V2.1, <strong>da</strong> empresa Itead (Fig.1). Este shield po<strong>de</strong> ser acoplado diretamente à placaArduino, facilitando a integração entre essas duastecnologias. A interligação entre Android e Arduino foifacilita<strong>da</strong> pelo framework Amarino, <strong>de</strong>senvolvido no MITMedia Lab. Esse framework facilita a tarefa <strong>de</strong>comunicação através <strong>de</strong> Bluetooth entre um dispositivoque utilize o Sistema Operacional Android (tablet ousmartphone) e a plataforma Arduino, realizando opareamento entre os dispositivos e permitindo o controledos mesmos. Uma po<strong>de</strong>rosa API é disponibiliza<strong>da</strong>, que dáaos programadores um gran<strong>de</strong> controle sobre o Amarino.Fig. 1. Shield Bluetooth montado sobre a placa ArduinoDois programas foram <strong>de</strong>senvolvidos: um que éexecutado no microcontrolador Arduino, responsável porreceber os <strong>da</strong>dos do shield Bluetooth e controlar aintensi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos LEDs; e outro que é executado nosistema Android (Fig. 2) e é responsável pela interfacegráfica. O programa do Arduino usa uma bibliotecachama<strong>da</strong> MeetArduino e a programação funciona atravésdo registro <strong>de</strong> funções callback, que são invoca<strong>da</strong>squando um evento associado a elas ocorre. Neste caso,eventos chamados ‘r’, ‘g’, ‘b’ foram registrados,correspon<strong>de</strong>ndo às mu<strong>da</strong>nças <strong>da</strong>s cores vermelha (‘red’),ver<strong>de</strong> (‘green’) e azul (‘blue’). O programa em Java recebe53a entra<strong>da</strong> do usuário através <strong>de</strong> barras <strong>de</strong>slizantes na telatouchscreen e envia o <strong>da</strong>do correspon<strong>de</strong>nte (‘r’, ‘g’ ou ‘b’)juntamente com a posição <strong>da</strong> barra para o Arduino. Aoreceber o <strong>da</strong>do, a função callback é ativa<strong>da</strong>, a qual seta aintensi<strong>da</strong><strong>de</strong> do LED <strong>de</strong> acordo com a posição <strong>da</strong> barra. Aprogramação em Java esten<strong>de</strong>u a classe Activity, esobrescreveu os métodos/eventos onCreate(),onStart(), onStop() e onProgressChanged().Fig. 2. Sistema <strong>de</strong> teste montado sobre uma protoboardResultados e DiscussõesO <strong>de</strong>senvolvimento inicial apresentou algumasdificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s relaciona<strong>da</strong>s à instalação, integração econfiguração do plug-in ADT (Android Development Tools)no ambiente <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento Eclipse. Este plug-inconta inclusive com um simulador, permitindo testar aaplicação mesmo sem um tablet ou smartphone Android.A dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> seguinte foi a instalação do dispositivoAndroid correto, no caso, um dispositivo Samsung GalaxyTab 10”. Essa tarefa foi realiza<strong>da</strong> com o AVD (AndroidVirtual Device) Manager. O programa foi testado comversões 2.x e 3.x do Android, funcionando perfeitamente.Na plataforma 4.x, entretanto, o programa não funcionou,sendo que as causas ain<strong>da</strong> estão sendo investiga<strong>da</strong>s.ConclusõesO protótipo <strong>de</strong>senvolvido é um ótimo exemplo <strong>de</strong>aplicação prática <strong>de</strong> integração entre sistemasembarcados. Ele está sendo agora ampliado <strong>de</strong> forma apossibilitar o controle através <strong>de</strong> tablets e smartphones dobraço robótico em <strong>de</strong>senvolvimento na UnC, Campus <strong>de</strong>Curitibanos.Referências1. “The magic moment:Smartphones now half of all U.S.mobiles”, venturebeat.com (2012-03-29). Disponívelem: http://venturebeat.com/2012/03/29/the-magic-moment-smartphones-now-half-of-all-u-s-mobiles/.Acesso em 10 <strong>de</strong> set. <strong>de</strong> 2012.2. “31 Percent of U.S. Internet Users Own Tablets ByAngela Moscaritolo”, PC Magazine, June 18, 2012.Disponível em: http://www.pcmag.com/article2/0,2817-,2405972,00.asp. Acesso em 10 <strong>de</strong> set. <strong>de</strong> 2012.3. MONK, Simon. 30 Arduino Projects for the Evil Genius.McGraw-Hill/TAB Electronics, 2010.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCPROGRAMAÇÃO PARA LEGOS MINDSTORMS USANDO LEJOSSantos, R.¹; De Biasi, H.²; Suzuki, N.³¹Graduando em Engenharia <strong>de</strong> Controle e Automação pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos,Bolsista Art.171. E-mail: engenheiro.rudy@hotmail.com² , ³Pesquisadores e professores do curso <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Controle e Automação <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado,Campus Curitibanos. E-mails: ²herculano.<strong>de</strong>biasi@gmail.com, ³nkazuo@gmail.comPalavras-chave: Lego Mindstorms, biblioteca leJOS, programação Java, robótica.IntroduçãoO presente estudo tem como meta <strong>de</strong>senvolver umametodologia e material didático que utilize o produto LegoMindstorms NXT ao processo <strong>de</strong> ensino-aprendizagem <strong>de</strong>programação e robótica. A metodologia utiliza conceitos<strong>de</strong> Computação Física com o intuito <strong>de</strong> aumentar oaprendizado e fixação dos conceitos por parte dos alunos.Computação Física é a construção <strong>de</strong> sistemas físicosinterativos através do uso <strong>de</strong> software e hardware capaz<strong>de</strong> sentir e respon<strong>de</strong>r ao mundo analógico (1). A aplicação<strong>de</strong>ste conceito torna o aprendizado mais motivador, pois oaluno realiza experimentos que se mexem, fazem sons ereagem ao meio em que estão. Isso contrasta com ametodologia atual <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong> programação, na qual oaluno apenas vê mensagens, muitas vezes enigmáticas,na tela do computador.Materiais e MétodosLEGO Mindstorms NXT é uma linha do brinquedo LEGO,lança<strong>da</strong> em 2006, volta<strong>da</strong> para a educação tecnológica.Essa linha é equipa<strong>da</strong> com um processador potente,software <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento (IDE) próprio e váriossensores, como <strong>de</strong> luz, <strong>de</strong> toque e <strong>de</strong> som, permitindo acriação, programação e montagem <strong>de</strong> robôs com noções<strong>de</strong> distância, capazes <strong>de</strong> reagir a movimentos, ruídos ecores, e <strong>de</strong> executar movimentos com razoável grau <strong>de</strong>precisão. A utilização do IDE padrão do Lego não épo<strong>de</strong>rosa e flexível o suficiente para aplicação no curso<strong>de</strong> Mecatrônica, pois não permite a integração dosoftware e hardware com outros componentes eprogramas. Para solucionar este problema foi utiliza<strong>da</strong> abiblioteca open-source leJOS, que transforma o Lego emuma plataforma aberta, permitindo integrá-lo com outroscomponentes eletrônicos e programas. leJOS substitui ofirmware padrão do módulo <strong>de</strong> controle (RCX), por umoutro que inclui uma máquina virtual Java, <strong>de</strong> apenas 32KB. Deste modo, o Lego passa a permitir que se possaprogramar os robôs utilizando a linguagem Java (2), que éuma <strong>da</strong>s linguagens <strong>de</strong> programação mais utiliza<strong>da</strong>satualmente. Após a troca do firmware, o IDE padrão doLego não po<strong>de</strong> mais ser utilizado para <strong>de</strong>senvolver osprogramas. leJOS fornece uma API para programação doLego. A API segue o padrão <strong>de</strong> programação orientado aobjetos do Java.O material produzido ensina os procedimentos <strong>de</strong>instalação <strong>da</strong> máquina virtual Java em Linux e Windows,do IDE Netbeans e firmware NXJ. Demonstra também osprincípios básicos <strong>da</strong> programação <strong>de</strong> robôs Legosutilizando a linguagem <strong>de</strong> programação Java.Trabalhando-se com este equipamento nota-se que oprincípio <strong>de</strong> programação segue o mesmo <strong>de</strong> robôsindustriais, on<strong>de</strong> existe uma tarefa a ser realiza<strong>da</strong> e oprogramador <strong>de</strong>ve saber como realizá-la <strong>da</strong> melhor formapossível. O IDE Netbeans é usado para a programaçãoJava por possuir uma interface <strong>de</strong> entendimento mais fácilpara os iniciantes em programação. Através <strong>de</strong> fotos54buscou-se mostrar a forma correta <strong>de</strong> montagem dosrobôs legos, o que se mostrou inicialmente um primeiroobstáculo a ser vencido. Todos os exemplos utilizadostiveram bases em outros trabalhos já efetuados por outrosprogramadores, contudo, remo<strong>de</strong>lados para umalinguagem mais simples que abor<strong>da</strong>sse tanto montagemquanto programação, facilitando os trabalhos.Resultados e DiscussõesVerificou-se durante esse projeto que a lógica <strong>de</strong>programação aproximava-se inúmeras vezes <strong>da</strong>programação <strong>de</strong> robôs industriais. No total, 10experimentos foram elaborados, alguns <strong>de</strong>les focandosomente em <strong>de</strong>terminados sensores e/ou atuadores. Osexperimentos possuem também gra<strong>da</strong>tivo grau <strong>de</strong>dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>. Os experimentos se divi<strong>de</strong>m em duas etapas:montagem e programação, uma boa montagem po<strong>de</strong>significar uma programação mais fácil.Fig. 1. Montagem do exemplo final <strong>de</strong> programaçãoFig. 2. Exemplo <strong>de</strong> código usando Linguagem JavaConclusõesCom a finalização do projeto, os acadêmicos passaram ater uma facili<strong>da</strong><strong>de</strong> maior em trabalhar com os robôs Legoso que facilita o posterior trabalho com robôs industriais,pois se passa a conhecer vários aspectos relevantes,como montagem, programação, restrições físicas emecânicas, entre outras. Projetos <strong>de</strong> extensão em escolas<strong>de</strong> ensino médio também estão sendo planejados.Referências1. Wikipedia. Physical computing. Disponível em.Acesso em 10 <strong>de</strong> set. <strong>de</strong> 2012.2. Website leJOS. Disponível em .Acesso em 10 <strong>de</strong> set. <strong>de</strong> 2012.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCAPLICAÇÃO DO PLANEJAMENTO URBANO E ARQUITETÔNICO NO MEIO SOCIAL, PARAREADEQUAÇÃO DA QUADRA 05 NO BAIRRO UNIVERSITÁRIO DO MUNICÍPIO DECURITIBANOS – SCFontana, F. D. ¹; Surdi, C. F.²¹Graduando em Arquitetura e Urbanismo pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos, Bolsista FAP. E-mail:feer_df@hotmail.com²Professor orientador, Engenheiro CivilPalavras-chave: Planejamento Urbano, Reestruturação, Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Vi<strong>da</strong>IntroduçãoA falta <strong>de</strong> planejamento <strong>da</strong>s ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s brasileiras é um dosgran<strong>de</strong>s problemas que o país enfrenta, este fato éconsequência <strong>de</strong> uma ocupação sem a <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>preocupação com a distribuição/setorização, este afetacom maior visibili<strong>da</strong><strong>de</strong> a classe baixa, que por falta <strong>de</strong>opções e condições acaba adquirindo terrenos/residências em lugares com baixa infraestrutura. No local<strong>de</strong> estudo, percebe-se que a situação é similar aenfrenta<strong>da</strong> em todo o país, ocupações irregulares,ausência <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição nos loteamentos, ruas abertasclan<strong>de</strong>stinamente e/ou ruas mal conserva<strong>da</strong>s eresidências com má quali<strong>da</strong><strong>de</strong> no que diz respeito aestrutura, esses fatos afetam diretamente a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> dos moradores diariamente. A partir <strong>de</strong>sse pontobuscou-se então propor uma solução partindo <strong>de</strong> estudosna área do planejamento urbano para o local, esse estudoviabilizou a elaboração <strong>de</strong>um projeto, que apresentaparcelamento do solo, distribuição dos lotes <strong>de</strong> maneiraregular, re<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> ruas, com abertura <strong>de</strong> novas, etambém oferece uma área <strong>de</strong> lazer comum.Materiais e MétodosNesse estudo fez-se uso <strong>de</strong> dois tipos <strong>de</strong> pesquisas, acientífica e a <strong>de</strong> campo (quantitativa e qualitativa). Queobjetivava buscar <strong>da</strong>dos técnicos e também observar emque condições os moradores viviam, levando em conta assuas opiniões, as quais foram coleta<strong>da</strong>s por meio <strong>de</strong>questionários fechados. Também foram feitas coletas <strong>de</strong><strong>da</strong>dos no local, por meio <strong>de</strong> levantamentos topográficos,bem como busca <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos sobre o bairro em geral. Apartir do levantamento <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos característicos do local, etambém aperfeiçoamento cientifico, foi possível prever aelaboração <strong>de</strong> um local que revertesse a situaçãoencontra<strong>da</strong>, melhorando-a para a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> em geral,mas principalmente para os habitantes <strong>da</strong>quelelogradouro, para isso foi elaborado um projeto comrea<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> espaços.Resultados e DiscussõesA nova proposta para o local teve como preocupaçãoprincipal a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> dos moradores, e tambémuma apresentação melhor para os visitantes e viajantes,que passam pelo local, que é um dos acessos à ci<strong>da</strong><strong>de</strong>. Oprimeiro passo no projeto foi fazer o parcelamento dosolo, e separar os terrenos graficamente por cores, <strong>de</strong>acordo com seus tamanhos, posteriormente foram<strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s as ruas, para maior aproveitamento dosespaços, bem como também foi <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> uma área <strong>de</strong>lazer comum para os moradores.Fig. 1. Situação existente <strong>da</strong> quadraFig. 2. Resultado do estudo / apresentação <strong>de</strong> nova propostapara quadraConclusõesDurante o estudo a busca principal era pela apresentação<strong>de</strong> uma solução para o local. O problema levantado évisível em todo o Brasil, já que como apresentado duranteo processo, a classe baixa acaba ficando com suaquali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> comprometi<strong>da</strong>, pelo difícil acesso amoradia <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Com esse projeto, busca-seincentivar os po<strong>de</strong>res municipal, estadual e fe<strong>de</strong>ral abuscar novas soluções urbanísticas, que estejamcondizentes com a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> do Brasil, e assim melhor aquali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> dos ci<strong>da</strong>dãos, e a organização <strong>de</strong>nossas ci<strong>da</strong><strong>de</strong>sReferências1. DUARTE, Fábio. Planejamento Urbano. 20. ed.Curitiba: Ibpex, 20072. PEREIRA, Élson Manoel. Planejamento Urbano noBrasil: conceitos, diálogos e práticas. 1. ed. Chapecó:Argos, 20083. MARICATO, Ermínia. Brasil, ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s: alternativaspara a crise urbana. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 2002.55


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCANÁLISAR A DIFERENÇA DA FAUNA EDÁFICA EM PLANTAÇÕES DE PINUS EEUCALIPTOS, LOCALIZADAS NO MUNICIPIO DE CONCÓRDIALawrenz, G. L.¹*; Enck, D. A.²; Ringwald, A.²¹*Graduando em Ciências Biológicas pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdiae-mail: gustavolawrenz@gmail.com²Alunas do ensino médio <strong>da</strong> Escola <strong>de</strong> Educação Básica Professor Olavo Cecco RigonPalavras-chave: Fauna edáfica, bioindicadores, plantas exóticas.IntroduçãoA população dos organismos pertencentes <strong>da</strong> faunaedáfica po<strong>de</strong> ser influencia<strong>da</strong> pelo sistema <strong>de</strong> cultivo,adubação, calagem e o tipo <strong>de</strong> cobertura vegetal do solo,aos impactos antropogênicos, bem como as proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>sinerentes ao próprio ecossistema, tais como mu<strong>da</strong>nçasclimáticas, que po<strong>de</strong>m resultar no surgimento <strong>de</strong> novasespécies, no aumento do número <strong>de</strong> espécies maistolerantes a temperaturas eleva<strong>da</strong>s, bem como namigração para outros micro-habitats ou cama<strong>da</strong>s,dormência ou extinção. Este estudo teve como objetivoinventariar a macrofauna do solo <strong>de</strong> dois ambientes:Cultura <strong>de</strong> Pinus e Eucaliptos.Materiais e MétodosA pesquisa foi realiza<strong>da</strong> no município <strong>de</strong> Concórdia /SCnas proximi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> BR153 Km111 em dois locaisdistintos. Uma <strong>da</strong>s áreas seleciona<strong>da</strong>s é um ambiente <strong>de</strong>cultivo <strong>de</strong> Pinus, a outra área é um ambiente <strong>de</strong> cultivo <strong>de</strong>Eucaliptos. Foi realiza<strong>da</strong> uma coleta em ca<strong>da</strong> ambiente noano <strong>de</strong> 2012, no mês <strong>de</strong> Julho, sendo que os resultadosforam agrupados entre a serrapilheira e o solo. A coleta<strong>da</strong> macrofauna do solo foi realiza<strong>da</strong> utilizando-se ométodo <strong>de</strong> quadrantes on<strong>de</strong> uma área <strong>de</strong> 50 m²(10mx5m) que foi <strong>de</strong>limita<strong>da</strong> e foram feitos oito parcelas<strong>de</strong> 2,5 m² on<strong>de</strong> teve sorteio para a escolha dos 04quadrantes em que a coleta foi realiza<strong>da</strong> através <strong>de</strong>amostragem aleatória e sem repetição, sendo que ométodo <strong>de</strong> quadrantes foi utilizado nas duas áreasdistintas. Retiramos a amostra <strong>de</strong> serapilheira com auxilio<strong>de</strong> uma pá e também amostras <strong>de</strong> solo <strong>de</strong> 0 -10 cm <strong>de</strong>profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> em um quadrante <strong>de</strong> 25x25cm², asamostras <strong>de</strong> serrapilheira como <strong>de</strong> solo foram coloca<strong>da</strong>sem sacos plásticos para posterior triagem do material. Asamostras foram conduzi<strong>da</strong>s ao laboratório <strong>de</strong> AnáliseAmbiental <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, CampusConcórdia, para triagem do material e i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>fauna, que foi feita com base na literatura <strong>de</strong> Borron;DeLong (1964). Para a realização <strong>da</strong>s análisesestatísticas foi utilizado o programa Diversity (índices <strong>de</strong>diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e riqueza) (SMITH, 1993).Resultados e DiscussõesNa coleta realiza<strong>da</strong> no inverno foram encontrados no total170 indivíduos, sendo distribuídos em sete grupostaxonômicos, sendo que na cultura <strong>de</strong> Pinus foramencontrados 81 organismos e na cultura <strong>de</strong> Eucaliptosforam encontrados 89.No ambiente do cultivo <strong>de</strong> Pinus foram encontrados nototal sete grupos taxonômicos, sendo que os com maiorquanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> indivíduos foram Collembola (30) eAraneae (17) (Figura 1).Fig. 1. Número total <strong>de</strong> indivíduos encontrados na monocultura<strong>de</strong> Pinus.Já na cultura <strong>de</strong> Eucaliptos foram encontrados um total <strong>de</strong>cinco grupos taxonômicos, sendo que os grupos quetiveram maior número <strong>de</strong> indivíduos foram a or<strong>de</strong>mIsopo<strong>da</strong> (56) e Araneae (15) (Figura 2).Fig. 2. Número total <strong>de</strong> indivíduos encontrados na monocultura<strong>de</strong> Eucalyptus sp.ConclusõesFrente ao estudo realizado observa-se que a monocultura<strong>de</strong> Pinus teve um número maior <strong>de</strong> grupos e <strong>de</strong> indivíduoscomparando com a monocultura <strong>de</strong> Eucalyptos sp.Percebeu-se que os dois ambientes não <strong>de</strong> diferenciammuito frente aos grupos taxonômicos, pois as or<strong>de</strong>nsencontra<strong>da</strong>s nos ambientes são similares.Referências1. AQUINO, Adriana Maria <strong>de</strong>; Manual para coleta <strong>da</strong>macrofauna do solo. Seropédia, RJ 2001. Disponívelem.2. BRUSCA. Richard C, BRUSCA. Gary J.Invertebrados, 2ª ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: GuanabaraKoogan, 2007.3. RUPPERT, Edward E. et al. Zoologia dosinvertebrados:Uma abor<strong>da</strong>gem funcional – evolutiva,7ed, São Paulo. Roca, 20054. HICKMAN, Cleveland P. JR. et al. PrincípiosIntegrados <strong>de</strong> Zoologia – 11ed, Rio <strong>de</strong> Janeiro:Guanabara Koogan, 2009.56


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCINCLUSÃO ESCOLAR: POSSIBILIDADES E DESAFIOS1* Silva, E. N.; 2 Aranha, E. E.1* Graduando em Direito pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado – UnC – Bolsista FUMDES 2012-2013.E-mail: e<strong>de</strong>rneliosilva@gmail.com2Professor Orientador e Pesquisador do Laboratório <strong>de</strong> Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> Física e Reabilitação Metabólica - LAFERM – UnC. E-mail: eduardoaranha@unc.brPalavras-chave: inclusão escolar. <strong>de</strong>ficiência. acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong>.IntroduçãoAssegurar a todos a igual<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> condições para o acessoe a permanência na escola, sem qualquer tipo <strong>de</strong>discriminação, é um princípio que está em nossaconstituição <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1988, porém, muito se tem feito ediscutido a respeito do ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro sentido <strong>de</strong>ssa “igual<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> condições”. Atualmente, muitas são as leis queestabelecem a garantia <strong>de</strong> acesso e atendimentoespecializado aos portadores <strong>de</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s especiais,além <strong>de</strong> inúmeros movimentos, conferências e <strong>de</strong>claraçõesa respeito. Por este motivo, justifica-se a escolha dopresente tema. As pessoas portadoras <strong>de</strong> algum tipo <strong>de</strong><strong>de</strong>ficiência tem o mesmo direito que qualquer outra pessoaao acesso e permanência ao ambiente escolar, e <strong>de</strong>ve teras mesmas oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, <strong>de</strong> acordo com sua condição,para apren<strong>de</strong>r e com isso po<strong>de</strong>r ingressar no mercado <strong>de</strong>trabalho, sendo assim um ci<strong>da</strong>dão, com digni<strong>da</strong><strong>de</strong> erespeito. O presente trabalho apresenta-se relevante,principalmente pelo fato <strong>de</strong> que a legislação pertinente aoassunto <strong>da</strong> acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> existe, porém pouco se temtransmitido o conteúdo e se posto em prática o referidoarcabouço jurídico ao público alvo dos diplomas legais emquestão.Materiais e MétodosNo contexto histórico, o termo <strong>de</strong>ficiência foi marcado porrejeição, discriminação e preconceito. Na Roma Antiga, ascrianças <strong>de</strong>ficientes eram sacrifica<strong>da</strong>s ou escondi<strong>da</strong>s pelopo<strong>de</strong>r público. Na I<strong>da</strong><strong>de</strong> Média, os <strong>de</strong>ficientes mentais, osloucos e criminosos, eram consi<strong>de</strong>rados possuídos pelo<strong>de</strong>mônio, sendo assim, excluídos <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>. Aos cegose surdos eram atribuídos dons e po<strong>de</strong>res sobrenaturais. Aidéia <strong>de</strong> que as <strong>de</strong>ficiências ocorriam por castigo em razão<strong>de</strong> pecados e culpas, perpetuou por to<strong>da</strong> a socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, efinalmente, com Santo Tomás <strong>de</strong> Aquino, a <strong>de</strong>ficiênciapassou a ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> um fenômeno natural <strong>da</strong> espéciehumana. (MEC, SEESP, 2005). As ações estabeleci<strong>da</strong>seram diversas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> discriminação e preconceito atépie<strong>da</strong><strong>de</strong> e compaixão, passando também porsuperproteção, fazendo que surgissem ações <strong>de</strong> cunhosocial, médico e religioso, como abrigos, hospitais e prisões.Idéias assim caracterizaram as primeiras práticas sociais <strong>de</strong>atenção a pessoas com <strong>de</strong>ficiência, como segregá-las eminstituições a fim <strong>de</strong> que houvesse proteção e cui<strong>da</strong>dos, outratamento médico. Somente no século XX, a pessoa com<strong>de</strong>ficiência passou a ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> como ci<strong>da</strong>dã comdireitos e <strong>de</strong>veres no grupo em que viviam, essas pessoaspassaram a ser inseri<strong>da</strong>s na socie<strong>da</strong><strong>de</strong> com o objetivo queadquirissem condições <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> mais dignas o que tinha um59caráter assistencialista e caritativo. Com base na escritaacima o trabalho foi executado através <strong>de</strong> palestras ediscussões, para se obter a visão <strong>de</strong> como os professorespercebem o processo <strong>de</strong> inclusão na educação escolar, ecomo estão trabalhando para que isso se torne reali<strong>da</strong><strong>de</strong>.Mas, para que isso seja possível, é necessária também avisão dos alunos, para que, compara<strong>da</strong>s, tragam à tona oparecer mais próximo <strong>da</strong> atuali<strong>da</strong><strong>de</strong>.Resultados e DiscussõesCom a aplicação <strong>da</strong>s palestras ficou evi<strong>de</strong>nte a consciênciados alunos sobre o tema, já que a maioria <strong>de</strong>les convivecom alunos inclusos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> escolar, o quefacilita muito o processo <strong>de</strong> inclusão e socialização <strong>de</strong> todosos discentes, e não só aqueles que necessitam <strong>de</strong> atençãoespecial ao aprendizado. As palestras foram <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>proveito, pois os alunos e os professores fizeramquestionamentos, comentários e observações sobre oassunto, contribuindo muito para o cumprimento dosobjetivos do projetoConclusãoA partir do presente projeto, conclui-se que é <strong>de</strong> sumaimportância não só haver o direito disponível às pessoas,como também é primordial que elas saibam como torná-losefetivos em sua dia a dia. E isso não é exceção no ambienteescolar, ao contrário, é nele que se <strong>de</strong>senvolvem o sensocrítico e a consciência <strong>de</strong> ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia. Os núcleos municipais<strong>de</strong> educação do município <strong>de</strong> Curitibanos – SC estão sea<strong>da</strong>ptando rapi<strong>da</strong>mente para aten<strong>de</strong>r as pessoas comnecessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s especiais, o que foi observado na estruturafísica e no corpo docente dos mesmos, tendo asmodificações necessárias para a plena interação <strong>de</strong>pessoas portadoras <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência, entre elas uma salaespecial, monta<strong>da</strong> com recursos do Governo Fe<strong>de</strong>ral, queconta com profissional especializado, computador, jogos emídias <strong>de</strong> música, entre outros métodos <strong>de</strong> aprendizagem.Referências1. BRASIL. Saberes e práticas <strong>da</strong> inclusão: introdução.Brasília: MEC, SEESP, 2005.2. DUK, Cynthia. Educar na diversi<strong>da</strong><strong>de</strong>: material <strong>de</strong>formação docente. 3 ed. Brasília: MEC, SEESP, 2007.3. POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NAPERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA.Disponível em: . Acesso em:06/07/2010.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCCOMPARAÇÃO DO NÍVEL DE APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA EM MULHERESSantos, V. V. 1 *; Grzelczak, M. T.²; Herbst, D. M. H.²; Paula, S. D. <strong>de</strong>.²; Rodrigues, I. C. R.²;Mascarenhas, L. P. G.² ,31 Graduando do curso <strong>de</strong> Educação Física <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado – campus Porto União.E-mail vieirasantos.vanessa77@gmail.com2 Professor do curso <strong>de</strong> Educação Física <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado – campus Porto União.3 Doutor Docente do Mestrado em Desenvolvimento Regional <strong>da</strong> UnC.Palavras-chave: aptidão cardiorrespiratória, mulheres e composição corporal.IntroduçãoCom o <strong>de</strong>correr dos anos, no processo <strong>de</strong>envelhecimento, há um <strong>de</strong>clínio gra<strong>da</strong>tivo <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> aptidão física em especial a cardiorrespiratória. Em<strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s etapas <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> este <strong>de</strong>clínio se acentuaain<strong>da</strong> mais <strong>de</strong>vido a fatores genéticos e ambientais. Este<strong>de</strong>clínio é gra<strong>da</strong>tivo e acontece especialmente a partir dos50 anos. O envelhecimento é marcado por um <strong>de</strong>créscimo<strong>da</strong>s capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>s motoras, redução <strong>de</strong> forças,flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> e dos níveis <strong>de</strong> VO² máximo,dificultando a realização <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s diárias e do estilo<strong>de</strong> vi<strong>da</strong> saudável (SPIRDUSO, 2005). O presente estudoteve como objetivo realizar um comparativo <strong>da</strong> aptidãocardiorrespiratória em mulheres nas diferentes faixasetárias.Materiais e MétodosA amostra composta por 40 mulheres entre 30 a 69 anos,dividi<strong>da</strong>s em três grupos: primeiro G1 <strong>de</strong> 30 à 45 anos, G2<strong>de</strong> 45 á 60 anos e o G3 <strong>de</strong> 60 à 69 anos. Instrumentos eprocedimentos utilizados foram inicialmente a aplicaçãodo questionário IPAQ para a <strong>de</strong>terminação do nível <strong>de</strong>ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física. Além do questionário PAR-Q paraprontidão a pratica <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física, também foramavaliados o peso e a estatura para obtenção do IMC,juntamente com a composição corporal através <strong>da</strong>sdobras cutâneas do tríceps, abdômen e supra-ilíaca <strong>de</strong>acordo com Jackson e Pollock. E o teste <strong>de</strong> Cooper <strong>de</strong> 12minutos que foi empregado para avaliar a aptidãocardiorrespiratória (FONTOURA, 2008). Foram realizadosos testes estatísticos <strong>de</strong>scritivos e <strong>de</strong> analise <strong>de</strong> variânciacom post hoc <strong>de</strong> Tukey, com nível <strong>de</strong> significânciaestipulado em 0,05.Resultados e DiscussõesDe acordo com o IPAQ i<strong>de</strong>ntificou-se que a amostraavalia<strong>da</strong> se caracterizava como se<strong>de</strong>ntária e to<strong>da</strong>s asavalia<strong>da</strong>s estavam aptas a participar <strong>da</strong>s avaliações <strong>de</strong>acordo com o PAR-Q. Os resultados <strong>da</strong> comparação entreos grupos femininos <strong>de</strong> diferentes faixas etárias sãoapresentados na Tabela 1.Estudo semelhante ao presente realizado com 109mulheres <strong>de</strong> 10 a 68 anos nas variáveis cardiovascularese respiratórias evi<strong>de</strong>nciou que até os 50 anos, asdiferenças entre os grupos etários foram mínimas, porémas mulheres com mais <strong>de</strong> 50 anos apresentaram valoressignificativamente menores <strong>da</strong> potência aeróbia emrelação as mais jovens.O possível <strong>de</strong>clínio <strong>da</strong> aptidão cardiorrespiratória nasmulheres após os 50 anos po<strong>de</strong> estar relacionado àsalterações nos níveis circulantes <strong>de</strong> estrógenos,progesterona, aldosterona e hormônios gonadotrópicosque afetam o metabolismo energético e por consequênciaa potencia aeróbia, contudo observou-se que as mulheresmais idosas, com nível <strong>de</strong> condicionamento acima <strong>da</strong>media, tiveram valores <strong>de</strong> potência aeróbia similares aos<strong>da</strong>s mulheres se<strong>de</strong>ntárias <strong>de</strong> vinte anos <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>,sugerindo que as diferenças no VO² máximo são maisrelaciona<strong>da</strong>s ao nível habitual <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física do quepropriamente a i<strong>da</strong><strong>de</strong> (MATSUDO, 2000).Apesar <strong>de</strong> o presente estudo observar um <strong>de</strong>clínio <strong>da</strong>aptidão física com o avançar <strong>da</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> em mulheresse<strong>de</strong>ntárias, a manutenção dos níveis elevados <strong>de</strong>ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física po<strong>de</strong> atenuar esse processo, poismulheres que se encontram na categoria mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> <strong>de</strong>ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física <strong>de</strong>monstraram as menores reduções <strong>da</strong>aptidão cardiorrespiratória com o avançar <strong>da</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>(KRAUSE et al, 2007).ConclusõesObservou-se que nas variáveis antropométricas os gruposnão diferenciaram incluindo no IMC. Quanto ao percentual<strong>de</strong> gordura observou-se que o grupo 3 , com maior i<strong>da</strong><strong>de</strong>,manifestou valores mais elevados do que os <strong>de</strong>mais. Naaptidão cardiorrespiratória o grupo mais jovem (G1)apresentou valores mais altos que os <strong>de</strong>mais grupos,sendo o G3 o que apresentou os piores resultados noteste <strong>de</strong> Cooper.Referências1. SPIRDUSO, W. W. Dimensões Físicas doEnvelhecimento. São Paulo: Manole, 2005.2. FONTOURA, S. A. Guia Prático <strong>de</strong> Avaliação Física-São Paulo: Phorte, 2008.3. MATSUDO, Sandra Mahecha; MATSUDO, VictorKeihan Rodrigues; BARROS NETO, Turibio Leite.Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física e envelhecimento: aspectosepi<strong>de</strong>miológicos. São Caetano do Sul: RevistaBrasileira <strong>de</strong> Medicina e Esporte, 2000.4. KRAUSE P. M., BUZZACHERA ,F. C., HALLAGE, T.,PULNER B. S.,SILVA G. S., Influência do nível <strong>de</strong>ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física sobre a aptidão cardiorrespiratória emmulheres idosas, Rev. Bras. Med. Esporte Vol. 13,Nº 2 – mar /abr 2007.64,5 133,2 0,001Tab. 1. Comparação entre os grupos <strong>da</strong>s variáveis avalia<strong>da</strong>s.G1 G2 G3Valor<strong>de</strong> FpI<strong>da</strong><strong>de</strong> 37,5 ± 52,54,7 ±4,1 a ±3,0 a,bPeso 72,0 69,5 73,8 ±11,9 0,457 0,637±11,8 ±11,8Altura 1,63±0 1,60±0 1,62 ±0,03 1,892 0,165,053 ,045IMC 26,81± 27,15± 27,89 0,187 0,8304,01 4,62 ±4,70% Gordura 30,49± 31,33± 34,90 5,818 0,0063,50 3,37 ±2,78 a,bVO²Máximo26,84±2,7020,67±2,7 a 17,11±1,08 a,b 53,87 0,001a=diferente <strong>de</strong> G1 e b= diferente <strong>de</strong> G2 com p


<strong>JINC</strong> – 6 Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Cientifica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concordia/SCAVALIAÇÃO DOS HÁBITOS ALIMENTARES DE GESTANTES ADOLESCENTES EMRELAÇÃO A SUA CONDIÇÃO SOCIOECONÔMICABellini, B.¹*; Pietzsch, E. L. C.²¹Graduan<strong>da</strong> em Nutrição pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia. Email: bruna.bellini@hotmail.com²Professora do Curso <strong>de</strong> Nutrição <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus ConcórdiaPalavras-chave: adolescente; gestante; frequência alimentar.IntroduçãoDurante a adolescência as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s nutricionaisaumentam <strong>de</strong>vido às mu<strong>da</strong>nças na puber<strong>da</strong><strong>de</strong> e peloestirão <strong>de</strong> crescimento¹. O mesmo ocorre durante agestação em função <strong>da</strong>s <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s referentes aocrescimento <strong>da</strong> própria mãe e do <strong>de</strong>senvolvimento dofeto. Nesta fase, diversos fatores po<strong>de</strong>m interferir nasescolhas alimentares, como a falta <strong>de</strong> conhecimentosobre alimentação, hábitos alimentares ina<strong>de</strong>quados, falta<strong>de</strong> instrução durante o pré-natal, situação socioeconômicae cultura familiar². Os adolescentes são um grupovulnerável a mu<strong>da</strong>nças e facilmente sofrem influências,nesta fase se torna comum o consumo excessivo <strong>de</strong>refrigerantes, açúcares e lanches do tipo“fast food”, ebaixa ingestão <strong>de</strong> frutas, verduras e alimentos do grupodo leite³. Durante a gestação <strong>de</strong>ve ser <strong>da</strong><strong>da</strong> uma atençãomaior a alimentação, pois se realiza<strong>da</strong> <strong>de</strong> maneira corretapromove a manutenção <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> <strong>da</strong> mãe e um a<strong>de</strong>quado<strong>de</strong>senvolvimento fetal 4 . Nesta pesquisa, analisou-se oconsumo alimentar <strong>da</strong>s gestantes e a sua relação com asituação socioeconômica.Material e MétodosO estudo foi <strong>de</strong>senvolvido com 25 gestantesadolescentes, com i<strong>da</strong><strong>de</strong> entre 13 e 19 anos. Para acoleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos, foi realizado visitas na área <strong>de</strong>abrangência <strong>de</strong> 6 Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Básicas <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> domunicípio, e a entrevista foi aplica<strong>da</strong> no domicílio <strong>da</strong>smesmas. Para avaliar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> ingestão alimentar,foi aplicado um Questionário <strong>de</strong> Frequência Alimentar(QFA) composto <strong>de</strong> 8 grupos alimentares (Cereais, frutas,verduras e legumes, carnes e ovos, leite e <strong>de</strong>rivados,leguminosas, óleos e gorduras e energéticos extras) e 5frequências <strong>de</strong> consumo (nunca, 1 vez por semana, maisque 2 vezes por semana, 1 vez por dia e mais que 2vezes por dia). Os resultados do QFA foram comparadoscom as recomen<strong>da</strong>ções diárias <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> grupo <strong>de</strong>scritosna pirâmi<strong>de</strong> alimentar. Para conhecermos a situaçãoeconômica <strong>da</strong>s participantes foi aplicado um questionáriosocioeconômico, sendo usado o mo<strong>de</strong>lo “Critério <strong>de</strong>Classificação Econômica Brasil” vali<strong>da</strong>do pela AssociaçãoBrasileira <strong>de</strong> Empresas <strong>de</strong> Pesquisa.Resultados e DiscussãoA partir <strong>da</strong> avaliação <strong>da</strong> situação socioeconômica,observou-se que 52% <strong>da</strong> população estu<strong>da</strong><strong>da</strong> erampertencentes à classe econômica C e D, e 48% eram <strong>da</strong>classe econômica A e B, obtendo um número <strong>de</strong>participantes igual entre as classes. Vários estudos<strong>de</strong>monstram que uma alimentação varia<strong>da</strong> estárelaciona<strong>da</strong> com o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra e condiçõessocioeconômicas favoráveis. No entanto, as mu<strong>da</strong>nças doestilo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> advin<strong>da</strong>s <strong>da</strong> mo<strong>de</strong>rni<strong>da</strong><strong>de</strong>, retratamescolhas alimentares ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s, <strong>de</strong>vido a falta <strong>de</strong>tempo ou pratici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> adquirir outros alimentos,conduzindo a hábitos <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> nem sempre saudáveis². Osresultados do questionário <strong>de</strong> frequência alimentar (Fig. 1)<strong>de</strong>monstraram que nos grupos <strong>de</strong> carnes e ovos,leguminosas, energéticos extras, óleos e gorduras amaioria <strong>da</strong>s participantes atingiu a porção recomen<strong>da</strong><strong>da</strong>pela pirâmi<strong>de</strong> alimentar, não havendo diferençasignificativa entre o consumo dos alimentos e ascondições socioeconômicas <strong>da</strong>s entrevista<strong>da</strong>s. Já nosgrupos dos cereais, frutas, verduras e legumes, leite e<strong>de</strong>rivados, mais <strong>da</strong> meta<strong>de</strong> <strong>da</strong> população entrevista<strong>da</strong> nãoconsumia a recomen<strong>da</strong>ção diária <strong>de</strong>stes grupos, nãohavendo relação com o consumo <strong>de</strong>stes alimentos e opo<strong>de</strong>r aquisitivo <strong>da</strong>s gestantes. É importante <strong>de</strong>stacar quena classe mais favoreci<strong>da</strong> houve um consumo menor dogrupo <strong>da</strong>s frutas quando comparado a classe <strong>de</strong> menorpo<strong>de</strong>r aquisitivo, <strong>de</strong>smistificando nesse estudo o conceito<strong>de</strong> que a menor ren<strong>da</strong> afetaria o consumo <strong>de</strong> alimentossaudáveis.Tab. 1. Resultados do consumo alimentar <strong>da</strong>s gestantes.GrupoAlimentarAtingiu arecomen<strong>da</strong>çãoNão Atingiu arecomen<strong>da</strong>çãoCarnes e Ovos 96% Cereais 64%Leguminosas 68% Frutas 76%EnergéticosExtrasÓleos eGorduras64%100%Verduras eLegumesLeite eDerivados100%56%ConclusõesEste estudo i<strong>de</strong>ntificou que os alimentos básicos esaudáveis fazem parte <strong>da</strong> dieta habitual <strong>da</strong>sadolescentes, porém, não são consumidos emquanti<strong>da</strong><strong>de</strong>s suficientes para aten<strong>de</strong>r as suasnecessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s diárias. E Apesar <strong>de</strong> muitos estudosevi<strong>de</strong>nciarem que uma alimentação varia<strong>da</strong> e saudávelestá relaciona<strong>da</strong> com o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra e condiçõessocioeconômicas favoráveis, observou-se no presenteestudo que a alimentação <strong>da</strong>s gestantes <strong>de</strong> diferentesclasses sociais não teve influência do po<strong>de</strong>r aquisitivo,pois o consumo dos alimentos e hábitos alimentares semostrou igual entre as diferentes classes.Referências1. EISENSTEIN, Evelyn; et al. Nutrição na adolescência.Jornal <strong>de</strong> Pediatria, Rio <strong>de</strong> Janeiro, n.3, p. 263–274.2000.2. BARROS, Denise Cavalcante. O Consumo alimentar<strong>de</strong> gestantes adolescentes no Município do Rio <strong>de</strong>Janeiro. 2002. Dissertação (Mestrado em Ciências naárea <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Pública) - Curso <strong>de</strong> Pós-graduação emSaú<strong>de</strong> pública - Escola Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Pública.Rio <strong>de</strong> Janeiro.3. PHILIPPI , Sonia Tucunduva et al. Consumo alimentare padrão <strong>de</strong> refeições <strong>de</strong> adolescentes, São Paulo,Brasil. Revista Brasileira <strong>de</strong> Epi<strong>de</strong>miologia, n. 3, p.457-67. 2010.4. <strong>VI</strong>TOLO, Márcia Regina. Nutrição: <strong>da</strong> gestação aoenvelhecimento. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Rubio, 2008.61


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCANÁLISE SENSORIAL DE BISCOITO FUNCIONAL ISENTO DE GLÚTEN E LACTOSE 1Canal, C. R. 2 ; Grando, E. C. 2 ; Davi, S. 2 ; Bampi, G. B. 31 Trabalho <strong>de</strong> Análise Sensorial do Curso <strong>de</strong> Nutrição, UnC – Concórdia2 Acadêmicas do Curso <strong>de</strong> Nutrição, UnC/Concórdia catiacanal@concordia.psi.br, samaraluana_<strong>da</strong>vi@hotmail.com,elaine.grando@hotmail.com3 Professor do Curso <strong>de</strong> Nutrição – Mestre em Engenharia <strong>de</strong> Alimentos gbampi@gmail.comPalavras-chave: biscoito funcional, glúten, lactose.IntroduçãoA doença celíaca é uma intolerância ao glúten que agri<strong>de</strong>e <strong>da</strong>nifica as vilosi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do intestino <strong>de</strong>lgado e assimprejudicando a absorção dos nutrientes, sendo o glúten aprincipal proteína do trigo, <strong>da</strong> aveia, do centeio e <strong>da</strong>ceva<strong>da</strong> 1 . O tratamento <strong>da</strong> doença celíaca é, basicamente,dietético. Consiste na retira<strong>da</strong> <strong>de</strong> produtos oriundos <strong>da</strong>panificação, massas e produtos à base <strong>de</strong> cereais quecontenham glúten. Para que a dieta seja segui<strong>da</strong>, énecessário que o paciente esteja consciente <strong>da</strong> dietaisenta <strong>de</strong> glúten 2 . No mercado brasileiro, existem poucosprodutos industrializados especialmente sem glúten,sendo que a maior parte <strong>da</strong>s preparações do cardápio dopaciente celíaco é caseira, <strong>de</strong>man<strong>da</strong> tempo e <strong>de</strong>dicaçãopara o preparo, levando o paciente à transgressão <strong>da</strong>dieta 3 . Já a intolerância à lactose po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scrita comouma afecção <strong>da</strong> mucosa intestinal que a incapacita <strong>de</strong>digerir a lactose <strong>de</strong>vido à <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> uma enzima<strong>de</strong>nomina<strong>da</strong> lactase, que é responsável pela hidrólise <strong>da</strong>lactose em glicose e galactose 4 . Com isso, o presenteestudo teve o propósito <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver e avaliar aaceitabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> um biscoito funcional isento <strong>de</strong> glúten elactose, para indivíduos portadores <strong>de</strong> doença celíaca eintolerantes à lactose com a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ofertar novasopções <strong>de</strong> produtos para os mesmos. Além <strong>da</strong>proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional, antioxi<strong>da</strong>nte e estimulante dometabolismo.Materiais e MétodosO presente trabalho foi realizado durante o mês <strong>de</strong> julho<strong>de</strong> 2012, no laboratório <strong>de</strong> Análise Sensorial <strong>da</strong>Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado/SC. Primeiramente foielabora<strong>da</strong> uma receita <strong>de</strong> biscoito sem glúten e semlactose, através <strong>de</strong> diversos testes com receitas caseirasnas quais foram substituí<strong>da</strong>s a farinha <strong>de</strong> trigo por farinha<strong>de</strong> arroz e o leite por chá ver<strong>de</strong>, o qual apresentaproprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s funcionais 5 . Além do chá ver<strong>de</strong> e <strong>da</strong> farinha<strong>de</strong> arroz, foi inclusa a granola e a castanha <strong>de</strong> caju, quepor sua vez são fontes <strong>de</strong> ácidos graxos insaturados,fibras, vitaminas e compostos bioativos, além <strong>de</strong> possuirativi<strong>da</strong><strong>de</strong> antioxi<strong>da</strong>nte, estimular o sistema imunológico,protegendo contra doenças cardíacas e alguns tipos <strong>de</strong>câncer 6 . Após diversos testes com diferentesconcentrações dos ingredientes, obteve-se um produtocom boa aceitabili<strong>da</strong><strong>de</strong> sensorial, as quais foram testa<strong>da</strong>ssensorialmente com 50 julgadores <strong>de</strong> ambos os sexos,com i<strong>da</strong><strong>de</strong> entre <strong>de</strong>zoito e cinqüenta e cinco anos, sendofuncionários e acadêmicos <strong>da</strong> instituição, através dostestes <strong>de</strong> escala hedônica e intenção <strong>de</strong> compra.Resultados e DiscussõesA formulação testa<strong>da</strong> foi composta <strong>de</strong> 490g <strong>de</strong>ingredientes, sendo 20,41% <strong>de</strong> farinha <strong>de</strong> arroz, 20,41%<strong>de</strong> amido <strong>de</strong> milho, 20,41% <strong>de</strong> açúcar refinado e 20,41%<strong>de</strong> castanho <strong>de</strong> caju + granola tradicional. Foi adicionadoain<strong>da</strong>, 8,16% <strong>de</strong> margarina, 8,16% <strong>de</strong> chá ver<strong>de</strong> infusão e2,04% <strong>de</strong> fermento em pó químico. Através do teste <strong>de</strong>escala hedônica, pô<strong>de</strong>-se perceber que o biscoitoapresentou total aceitabili<strong>da</strong><strong>de</strong> (100%). Já no teste <strong>de</strong>intenção <strong>de</strong> compra, 88% dos julgadores marcaram aopção compraria sempre ou frequentemente e apenas12% comprariam ocasionalmente, o que caracteriza que asubstituição <strong>de</strong> farinha <strong>de</strong> trigo por farinha <strong>de</strong> arroz em até75% na formulação <strong>de</strong> biscoitos apresentou ótimaaceitação e boa intenção <strong>de</strong> compra pelos julgadores.ConclusõesO novo biscoito isento <strong>de</strong> glúten e lactose apresentou totalaceitabili<strong>da</strong><strong>de</strong> (gostei extremamente) <strong>de</strong>ntre osprovadores. Cabe salientar que os provadores não sãoportadores <strong>de</strong> doença celíaca e/ou intolerância a lactose,o que indica que o produto po<strong>de</strong> estar ao alcance dopúblico geral, po<strong>de</strong>ndo estar disponível em mercados,pa<strong>da</strong>rias, lanchonetes, bem como po<strong>de</strong>ndo ser preparadoem casa.Referências1. ACELBRA: Disponível em: . Acesso em 09.09.2012.2. ATZINGEN, Maria Carolina Batista Campos Von;SILVA, Maria Elisabeth Machado Pinto. Inhame naforma <strong>de</strong> pão sem glúten. "Revista Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>Alimentação e Nutrição (NUTRIRE)", São Paulo, v.22,p. 33-48, <strong>de</strong>z. 2001.3. SOZO Ana Flávia Sancineti. Elaboração eaceitabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pizza isenta <strong>de</strong> glúten. In:"AMOSTRA ACADÊMICA UNIMEP", Piracicaba, 5ªed., p. 1-7, 2007.4. ROCHA, L. Intolerância à lactose: conduta nutricionalno cui<strong>da</strong>do <strong>de</strong> crianças na primeira infância.Disponível em: < http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/822>. Acesso em: 09 set.2012.5. SENGER, A. E. V.; SCHWANKE, C. H. A; GOTTLIEB,M. G. V. Chá ver<strong>de</strong> (Camellia Sinensis) e suasproprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s funcionais nas doenças crônicas nãotransmissíveis. Scientia Medica. Porto Alegre, p. 292-300, 2010.6. COSTA, T.; JORGE, N. Compostos bioativos benéficospresentes em castanhas e nozes. UNOPAR Científica.Ciências biológicas e <strong>da</strong> saú<strong>de</strong>. Londrina, p. 195-203.Mar, 2011.62


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCHIPERTENSÃO EM USUÁRIOS DE UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DE UMMUNICIPIO DO PLANALTO NORTE CATARINENSECaus Maurer, E. C.¹; Schulka Sei<strong>de</strong>l, M.²(*)¹Professora Orientadora <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado do Campus <strong>de</strong> Mafra, ² Universitária do curso <strong>de</strong> Enfermagem.Bosista artigo 170. E-mail maristelasei<strong>de</strong>l@bol.com.brPalavras chave: saú<strong>de</strong>, hipertensão arterial e saú<strong>de</strong> mental.IntroduçãoA Hipertensão Arterial Sistêmica já é reconheci<strong>da</strong> comoum problema <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Pública tendo em vista a morbimortali<strong>da</strong><strong>de</strong>e o significativo aumento com os gastos como tratamento dos hipertensos ou com complicações. Parao Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> em 2002, a Hipertensão ArterialSistêmica tem prevalência estima<strong>da</strong> em cerca <strong>de</strong> 20% <strong>da</strong>população adulta com mais <strong>de</strong> 20 anos, e forte relaçãocom 80% dos casos <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte vascular encefálico e60% dos casos <strong>de</strong> doenças isquêmicas do coração. Naabrangência <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> mental têm-se vários transtornos,como: esquizofrenia, <strong>de</strong>pressão, etilismo, bipolari<strong>da</strong><strong>de</strong>,bo<strong>de</strong>rlaine, entre outros. Constata-se que, além <strong>de</strong>stapatologia, o paciente <strong>de</strong>senvolva ou já tenha hipertensãocomplicando ain<strong>da</strong> mais o seu quadro. A hipertensãoarterial por si só já é difícil <strong>de</strong> controlar, dificultando ain<strong>da</strong>mais para o individuo portador <strong>de</strong> doença mentalhipertensão arterial, pois em alguns casos temresistência em fazer uso <strong>de</strong> medicação para tratar <strong>da</strong>doença mental, dificultando o controle <strong>da</strong>s duaspatologias. Há uma diferença muito gran<strong>de</strong> entre asdoenças fisicas e mentais, pois na doença mental apessoa po<strong>de</strong> per<strong>de</strong>r o auto domínio e nas doenças físicasisso po<strong>de</strong> não acontecer, o que não quer dizer que apósou durante uma doença fisica a pessoa não possa<strong>de</strong>senvolver uma doença mental. O conceito <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>mental “consi<strong>de</strong>ra o contexto <strong>de</strong> tempo e espaço, acapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> a<strong>da</strong>ptação ao meio ambiente, com apessoa recorrendo a mecanismos <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa sadios ebuscando soluções satifatórias para suas dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s”(2). Sendo que o trantorno mental é composto <strong>de</strong> fatoresbiológicos, psicológicos, ambientais e sociais <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndodo transtorno que o individuo <strong>de</strong>senvolve. On<strong>de</strong> com estápesquisa se tem o objetivo <strong>de</strong> conhecer os cui<strong>da</strong>dosrelacionados a hipertensão arterial praticados pelosportadores <strong>da</strong> doença mental. Quantos portadores <strong>de</strong>doença mental possuem a hipertensão. Verificar o perfilsócio econômico <strong>de</strong>mográfico e cultural dos participantes;Materiais e MétodosRealizado uma pesquisa <strong>de</strong> campo, <strong>de</strong>scritiva eexploratória na qual foi utilizado um questionário fechadosendo aplicado no período <strong>de</strong> maio a agosto <strong>de</strong> 2012, emum Centro <strong>de</strong> Atenção Psicossocial on<strong>de</strong> se tem 194pacientes ca<strong>da</strong>strados na uni<strong>da</strong><strong>de</strong>.Resultados e DiscussõesForam entrevistados 20 usuários do Caps que possuem acomorbi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> hipertensão arterial (HÁ), o querepresenta 12% do total <strong>de</strong> doentes mentais do serviço;65% (13) do gênero feminino e 35% (7) masculino; aincidência maior foi em indivíduos entre 50 a 59 anos <strong>de</strong>i<strong>da</strong><strong>de</strong> ,representando 50% (10) <strong>da</strong> amostra; A religiãocatólica em 80% (16); 55% (11) são casados, 25% (5)são solteiros e 20% (4) não tem companheira(o) porserem separados ou viúvos, <strong>de</strong>ssa forma 80% (16)moram com a familiares e 20% (4) são solitários morando63sozinhos, sendo todos homens, dos quais 75%(15)resi<strong>de</strong>m com esposo, filhos e parentes <strong>de</strong>monstrando aexistência <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong>/ cui<strong>da</strong>do, 25%(5) dos participantes não tem filhos os <strong>de</strong>mais tem <strong>de</strong> 1 amais <strong>de</strong> 4 filhos sendo que 25% (5) tem 2 filhos. Quantoa escolari<strong>da</strong><strong>de</strong> 75% (15) possuem o estudo <strong>da</strong> 1ª a 4ªsérie (primário), 10% (2) são analfabetos e 5% (1) temensino superior. Quanto a ren<strong>da</strong> familiar 45% (9) referemreceber <strong>de</strong> 1 a 2 salários mínimos, 10%(2) <strong>de</strong> 2 a 5salários e 15% (3) nenhum rendimento necessitando <strong>de</strong>auxilio <strong>da</strong> ação social. A ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física essencial para obem estar e controle <strong>da</strong> PA não é pratica<strong>da</strong> por 90%(18);25% (5) são fumantes <strong>de</strong> até 7cigarros ao dia. Quanto aingestão <strong>de</strong> bebi<strong>da</strong>s alcóolicas 55% (11) referem quenunca ingeriram, sendo que 30% (6) assumem queconsomem seja diariamente 20% (4) 1 a 3 vezes nasemana. Quanto ao fator hereditário relacionado a HÁ95% (19) referem familiar com patologia. As medicaçõesmais utilizados para transtorno mental dos indivíduosentrevistados são os ansiolíticos, anti<strong>de</strong>pressivos,antipsicóticos, estabilizadores <strong>de</strong> humor, anti-emético ,inibidor <strong>de</strong> al<strong>de</strong>ído – <strong>de</strong>sidrogenase, anticonvulsionantes.Os diagnósticos mais prevalentes associados a HA foi aF32.2 (<strong>de</strong>pressão) em 20% (4) casos sendo todos dosexo feminino, F10.8 ( etilismo) 20% (4) dos casos sendotodos homens, F 33.1, (<strong>de</strong>pressão) F31 (bipolari<strong>da</strong><strong>de</strong>),F10.8 (etilismo), F07.8(transtorno <strong>de</strong> personali<strong>da</strong><strong>de</strong> comlesão cerebral) apontam 5% (1) dos casos por CID eF31.1 e F31.6 (bipolari<strong>da</strong><strong>de</strong>), F41.2 (ansie<strong>da</strong><strong>de</strong>generaliza<strong>da</strong>) 10% (2) casos ca<strong>da</strong> .Quanto ao índice <strong>de</strong>massa corporal 40% (8) estão <strong>de</strong>ntro do normal, 30% (6)obesos e 30% (6) com obesi<strong>da</strong><strong>de</strong> mórbita. No momento<strong>da</strong> pesquisa 60% (12) estavam com índices pressóricoscontrolados entre 100x80mmhg a 140x80mmhg 35% (7)com valores entre 140x90 a 180x 110mmhg. 65% (13)admitem que consomem 1 colher <strong>de</strong> sopa <strong>de</strong> sal ao dia eapenas 5%(2) ingerem o recomen<strong>da</strong>do; 50% (9) possuemo diagnóstico <strong>de</strong> HA há 6 anos e 10% (2) não sabem háquanto tempo são hipertensos ,sendo que60% (12)primeiro <strong>de</strong>scobriram a hipertensão e <strong>de</strong>pois surgiu odiagnóstico <strong>da</strong> doença mental.ConclusõesObtendo uma conclusão previa <strong>de</strong> que os entrevistadosnão se cui<strong>da</strong>m a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente <strong>de</strong>vido ao perfil sócioeconômico e cultural.Referências1. BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual <strong>de</strong>Hipertensão arterial e Diabetes Mellitus.- Brasília:Editora MS, 2002.2. MELLO, Inaia Monteiro. Enfermagem psiquiátrica e <strong>de</strong>saú<strong>de</strong> mental na prática. São Paulo: Atheneu, 2008.PERES, S. D.3. Portador <strong>de</strong> hipertensão arterial www.scielo.org.br/,2003. Acesso em 06 fevereiro 2012.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCAVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS GRUPOS SANGUÍNEOS ABO E FATOR RH DEALUNOS DE ENSINO MÉDIO DE CONCÓRDIA/SCCassol, T. A. 1* ; Gasparetto, A. 2 ; Bampi, G. B. 3¹ Acadêmica <strong>de</strong> Farmácia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia. E-mail: taisalice@hotmail.com*² Farmacêutica Bioquímica pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Passo Fundo, Especialista em Análises Clínicas pela CBES, Mestradoem Engenharia Biomédica com Aplicação em Laser pela Unipav.3 Biomédico, Professor <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado – Concórdia/SC.Palavras Chaves: Grupos sanguíneos, Sistema ABO e Fator Rh.IntroduçãoEm 1901, Karl Landsteiner <strong>de</strong>scobriu que na espéciehumana haviam quatro tipos sanguíneos básicos queconstituem o sistema ABO: grupo A, grupo B, grupo AB egrupo O 1 . O fator Rh é um antígeno encontrado namembrana plasmática <strong>da</strong>s hemácias <strong>de</strong> indivíduos Rhpositivo. Indivíduos Rh negativo não possuem este fatorantigênico, sendo estas pessoas capazes <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>rcom a produção <strong>de</strong> anticorpos anti-Rh, quando entram emcontato com o antígeno (através <strong>da</strong> placenta outransfusão incompatível). O sistema ABO/Rh possuianticorpos os responsáveis pelas incompatibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s esensibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s que causam riscos à vi<strong>da</strong>. Desta forma,saber qual é o seu grupo sanguíneo é extremamentenecessário, para evitar quaisquer aci<strong>de</strong>ntes em caso <strong>de</strong>emergência médica 2 . Com isto o presente estudo tevecomo objetivo avaliar o conhecimento dos grupossanguíneos ABO/Rh dos alunos matriculados no EnsinoMédio <strong>da</strong> Escola <strong>de</strong> Educação Básica ProfessorMansueto Boff, <strong>de</strong> Concórdia – SC.Materiais e MétodosForam entrevistados 109 estu<strong>da</strong>ntes matriculados noensino médio, com i<strong>da</strong><strong>de</strong>s entre 14 e 18 anos e queaceitarem participar <strong>da</strong> pesquisa. Os participantes foramincluídos nesta pesquisa após explanação dos objetivos<strong>da</strong> pesquisa e assinatura dos TCLE pelos pais e/ouresponsáveis. Foram obti<strong>da</strong>s informações sociais <strong>de</strong> ca<strong>da</strong>participante <strong>da</strong> pesquisa como sexo, i<strong>da</strong><strong>de</strong>, árearesi<strong>de</strong>ncial, ren<strong>da</strong> familiar, se tinham conhecimento ounão <strong>de</strong> seu tipo sanguíneo (ABO e Rh) e para os quesabiam, o motivo que o levou a conhecer. Os <strong>da</strong>dosobtidos foram tabulados para melhor interpretação dosresultados e as informações encontra<strong>da</strong>s foramcompara<strong>da</strong>s com estudos similares.Resultados e DiscussõesDo total <strong>de</strong> estu<strong>da</strong>ntes matriculados no Ensino Médio <strong>da</strong>Escola <strong>de</strong> Educação Básica Professor Mansueto Boff (240estu<strong>da</strong>ntes), 45,5% aceitaram participar <strong>da</strong> pesquisa, ouseja, 109 alunos. Dos 109 estu<strong>da</strong>ntes entrevistados, amaioria não tem conhecimento do seu tipo sanguíneo(54,1%). Os <strong>de</strong>mais, 45,9%, afirmaram conhecer seu tiposanguíneo. Os grupos sanguíneos predominantes, entreos 50 entrevistados que afirmaram ter conhecimento, 15estu<strong>da</strong>ntes apresentaram tipo sanguíneo O+ (30%) e 14estu<strong>da</strong>ntes apresentaram tipo sanguíneo A+ (28%)(Tabela 1). Nenhum dos participantes apresentou o gruposanguíneo AB-. Os resultados <strong>de</strong>ste estudo corroboraramcom os observados por Patzlaff 3 , que <strong>de</strong>monstramprevalência dos grupos sanguíneos tipo O+ e A+, assimcomo em outros estudos 4;5 que apresentaram 58% dosparticipantes com sangue tipo O e 27% tipo A. Dosparticipantes que sabem seu grupo sanguíneo, 62%afirmaram que o motivo que os levou, a saber, foi acuriosi<strong>da</strong><strong>de</strong>.Fig. 1. Indivíduos que tem conhecimento do seu TipoSanguíneo e Fator Rh.Entre os participantes que afirmaram não saber seu tiposanguíneo e fator Rh, gran<strong>de</strong> parte resi<strong>de</strong> na área rural(55,9%). Para a ren<strong>da</strong> mensal familiar <strong>de</strong>stes indivíduos,19 indivíduos (32,2%) possuem até um salário mínimo e16 indivíduos (27,2%) tem até 2 salários mínimos. Oitoparticipantes afirmaram não saber a ren<strong>da</strong> mensalfamiliar.ConclusõesAtravés <strong>de</strong>ste estudo, po<strong>de</strong>-se notar a maioria dosestu<strong>da</strong>ntes que participaram não sabem seu gruposanguíneo. Destes, gran<strong>de</strong> parte resi<strong>de</strong> na área rural domunicípio e a tem ren<strong>da</strong> mensal familiar entre um e doissalários mínimos. Sendo assim, po<strong>de</strong>-se supor que alocalização rural e a ren<strong>da</strong> mensal familiar, po<strong>de</strong>m estardiretamente relacionados com o <strong>de</strong>sconhecimento dosgrupos sanguíneos por estes indivíduos.Referências1. SILVA JUNIOR, César <strong>da</strong>; SASSON, Sezar. Biologia.8. ed. vol.1. São Paulo: Saraiva, 2005.2. HOFFBRAND, A. V.; PETTIT, J. E.; MOSS, P. A. H.Fun<strong>da</strong>mentos em Hematologia. 4. ed. Porto Alegre:Artmed, 2004.3. PATZLAFF, Angela. Caracterização dos GruposSanguíneos ABO/Rh dos Pacientes Ca<strong>da</strong>stradosno Programa Saú<strong>de</strong> <strong>da</strong> Família do Município <strong>de</strong>Arabutã/SC. 2009. f. 65. Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong>Curso (Bacharel em Farmácia). UnC, Concórdia.4. BELINELO, Val<strong>de</strong>nir José; et al. Tipagem sangüíneana população <strong>de</strong> São Mateus: uma questão <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>pública. Enfermagem Brasil, p.291-294, Set/Out2007.5. COELHO, Jáci; OLIVEIRA, Maria; CARDOSO, Maria.Prevalência <strong>de</strong> Grupos Sanguíneos em Estu<strong>da</strong>ntesdo Ensino Médio. São José dos Campos:Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Vale do Paraíba, 2006. Disponívelem:. Acesso em: 28 nov 2010.64


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCPREVALÊNCIA NA UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS PSICOTRÓPICOS NO MUNICIPIO DEMAFRA: UM LEVANTAMENTO RETROSPECTIVOGruber, J.¹*; Mazon, L. M.²¹Graduan<strong>da</strong> em Enfermagem pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra, Bolsista Artigo 170 /CE/SC. E-mail:²Enfermeira, Docente <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado Mafra. E-mail: Lucimazon@hotmail.comPalavras-chave: psicotrópicos, utilização, prevalência.IntroduçãoO uso <strong>de</strong> fármacos psicoativos visa modificarcomportamento, humor e emoções. Este uso envolve doiscaminhos: um para modificar o comportamento normal eproduzir estados alterados <strong>de</strong> sentimentos com propósitosreligiosos, cerimoniais ou recreacionais, e o outro paraalívio <strong>de</strong> enfermi<strong>da</strong><strong>de</strong>s mentais (1) Os medicamentospsicotrópicos são modificadores seletivos do SistemaNervoso Central e po<strong>de</strong>m ser classificados, segundo aOrganização Mundial <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> em: ansiolíticos ese<strong>da</strong>tivos; antipsicóticos (neurolépticos); anti<strong>de</strong>pressivos;estimulantes psicomotores, psicomimétricos epotencializadores <strong>da</strong> cognição. Destas categorias, trêsapresentam gran<strong>de</strong> importância quando se fala emcontrole <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>s em estabelecimento farmacêutico: osansiolíticos (benzodiazepínicos), os anti<strong>de</strong>pressivos e osestimulantes psicomotores. A prevalência do consumo<strong>de</strong>stes fármacos é eleva<strong>da</strong> no Brasil. Segundo oConselho Regional <strong>de</strong> Medicina do Estado <strong>de</strong> São Paulo(2) um em ca<strong>da</strong> <strong>de</strong>z adultos recebe prescrição <strong>de</strong>benzodiazepínico, quase sempre feita por clínico geral.No cenário atual os medicamentos psicotrópicos, emboranão tão alar<strong>de</strong>ados continuam sendo os que trazem maisprejuízos para a população. Porem ain<strong>da</strong> é poucoconsistente as intervenções preventivas volta<strong>da</strong>s paraessas drogas, <strong>de</strong>ixando ain<strong>da</strong> aberto um espaço paracampanhas publicitárias (4). O objetivo central <strong>de</strong>steestudo foi I<strong>de</strong>ntificar a prevalência no uso <strong>de</strong> substânciaspsicotrópicas entre o período <strong>de</strong> 2009-2011 no município<strong>de</strong> Mafra/SC com vistas a produzir indicadores quesubsidiem o planejamento <strong>de</strong> ações e a formulações <strong>de</strong>políticas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.Materiais e MétodosTratou-se <strong>de</strong> uma pesquisa documental no banco <strong>de</strong><strong>da</strong>dos OLOSTHECH, Software em que se temarmazenado o controle <strong>de</strong> dispensação dosmedicamentos no município. Para obter estasinformações, foi solicita<strong>da</strong> autorização a Secretariamunicipal <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> para acesso aos relatórios <strong>de</strong> controledos medicamentos psicotrópico. Dos anos <strong>de</strong> 2009, 2010e 2011. Após a obtenção dos <strong>da</strong>dos os mesmos foramcategorizados e analisados sendo apresentados emgráfico e tabelas. A pesquisa documental se caracterizapela busca <strong>de</strong> informações em documentos que nãoreceberam nenhum tratamento científico (5).Resultados e DiscussõesOs medicamentos psicotrópicos <strong>de</strong> maior dispensação nare<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> do município <strong>de</strong> Mafra durante osanos <strong>de</strong> 2009, 2010 e 2011, foram à fluoxetina, seguidos<strong>da</strong> amitriptilina, carbamazepina e diazepam. A fluoxetinarepresentou uma parcela <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 50% <strong>da</strong>sdispensações nos três anos selecionados para o estudo.Estudos sugerem que seu uso é mais empregado por serum fármaco psicotrópico mais seguro e melhor tolerado.Este medicamento como os <strong>de</strong>mais que compõe estaclasse <strong>de</strong> fármacos foram empregados no tratamento <strong>de</strong>indivíduos prevalentemente do gênero feminino. Asmulheres figuram como as maiores consumidoras não só<strong>da</strong> fluoxetina, mas também do clonazepam e amitriptilina.Os fármacos <strong>de</strong> utilização equivalente entre homens emulheres estiveram o diazepam e a carbamazepina.ConclusõesOs <strong>da</strong>dos obtidos com o estudo corroboram com asevi<strong>de</strong>ncias científicas, ao apontar que a fluoxetina éatualmente o medicamento anti<strong>de</strong>pressivo mais prescritoe que os psicotrópicos tem sido empregados notratamento prevalentemente <strong>de</strong> mulheres.Referências1. BALDESSARINI, R.J. Drugs and the treatment ofpsychiatric disor<strong>de</strong>rs: psychosis and anxiety. In:HARDMAN, J.G; GILMAN, A.G.; LIMBIRD, L.E.; Eds.Goodman & Gilman’s the pharmacological basis oftherapeutics. 9 ed. New York: McGraw Hill. p:339-430, 19952. CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADODE SÃO PAULO (CREMESP)-jornal do CREMESP.Ed. 183, 2002. Disponível em Acesso em mar 2012.3. ANDRADE, M. <strong>de</strong> F.; ANDRADE, R. C. G. <strong>de</strong>;SANTOS, V. dos. Prescrição <strong>de</strong> psicotrópicos:avaliação <strong>da</strong>s informações conti<strong>da</strong>s em receitas enotificações. rev. Bras. Ciênc. Farm. v.40, n.4, p:471-479, 2004.4. FERREIRA, M.S.; CAMPOS, R.O. Saú<strong>de</strong> mental naatenção básica á saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Campinas, SP: uma re<strong>de</strong>ou um emaranhado? Ciência & Saú<strong>de</strong> Coletiva. Rio<strong>de</strong> Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.5. OLIVEIRA, A.B.; OYAKAWA, C.M.;MIGUEL,M.D.;ZANIN,S.M.W.; MONTRUCCHIO,D.P. Obstáculos <strong>da</strong>atenção farmacêutica no Brasil. Ver. Bras. Ciênc.Farm., v.41, n.4, p.409-413, 2007.65


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCPERCEPÇÕES DAS MÃES SOBRE A AUSÊNCIA DO GENITOR NA CRIAÇÃO DOS FILHOSRio Branco, B. M. V.¹*; Santos, J. P.²¹Graduan<strong>da</strong> em Psicologia pela Fun<strong>da</strong>ção Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Canoinhas Núcleo Porto União.E-mail: brunavicensii@yahoo.com.br² Professora, orientadora <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Canoinhas Núcleo Porto União.Palavras-chave: mães, ausência, genitor.IntroduçãoO <strong>de</strong>sempenho <strong>da</strong>s funções materno e paterno éessencial para a estrutura psíquica <strong>da</strong> criança, a falta <strong>de</strong>uma <strong>de</strong>stas funções po<strong>de</strong> ser um processo <strong>de</strong>sgastantepara a mesma, consi<strong>de</strong>rando que o tempo cronológico <strong>de</strong>uma criança é diferente do <strong>de</strong> um adulto, o tempo que ofilho ficará distante do progenitor, po<strong>de</strong>rá gerar diversostipos <strong>de</strong> sentimentos como o medo do abandono. De queforma a mãe po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>sempenhar sua função materna eaten<strong>de</strong>r as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s dos filhos no que diz respeito àfunção paterna?O objetivo <strong>de</strong>sta pesquisa é i<strong>de</strong>ntificar as percepções <strong>da</strong>smães com relação à criação <strong>de</strong> seus filhos e a nãoparticipação do genitor no contexto familiar.De acordo com Almei<strong>da</strong> (1) a constituição <strong>da</strong> famílianuclear forma<strong>da</strong> por pai, mãe e filhos on<strong>de</strong> o papel do paié ter autori<strong>da</strong><strong>de</strong> e o papel <strong>da</strong> mãe é <strong>da</strong>r educação aosfilhos e cui<strong>da</strong>r <strong>da</strong> rotina domestica ain<strong>da</strong> é predominantena atuali<strong>da</strong><strong>de</strong>. No entanto com o passar dos anosocorreram mu<strong>da</strong>nças na socie<strong>da</strong><strong>de</strong> que transformaram asconfigurações familiares, um dos fatores que proporcionaa formação <strong>de</strong> novas constituições familiares é ocrescente número <strong>de</strong> pessoas que preferem viversozinhas, ou que estão separa<strong>da</strong>s. Estas configurações<strong>de</strong> famílias estão obtendo espaço na socie<strong>da</strong><strong>de</strong>,provocando uma rea<strong>da</strong>ptação e reconstrução dos papeisno contexto familiar.Materiais e MétodosA pesquisa foi realiza<strong>da</strong> com seis mães on<strong>de</strong> o genitor éausente do contexto familiar, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente domotivo que levou a ocorrer esta ausência, mães comi<strong>da</strong><strong>de</strong> entre 20 a 45 anos, que resi<strong>de</strong>m em um municípiodo sul do Paraná. A principal fonte <strong>de</strong> informação foidiscurso <strong>da</strong>s mães escolhi<strong>da</strong>s, estes coletados por meio<strong>de</strong> entrevistas semi estruturas, que permite aoentrevistador maior exploração <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos fornecidos peloentrevistado, para a obtenção <strong>de</strong>stes <strong>da</strong>dos foi utilizadoum roteiro <strong>de</strong> entrevistas. Os sujeitos foram informadossobre o objetivo <strong>de</strong> estudo e foi obti<strong>da</strong> a sua autorizaçãopor meio <strong>da</strong> leitura <strong>de</strong> termo <strong>de</strong> esclarecimento livreesclarecido, assinado por eles. Depois <strong>de</strong> realiza<strong>da</strong> acoleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos, o conteúdo <strong>da</strong>s entrevistas foi analisadocom uma visão qualitativa.que se refere a criar ou cui<strong>da</strong>r seus filhos sem a presençado genitor expressam ter condições psicológicas, sociais,culturais e sentimentais. Isso po<strong>de</strong> estar relacionado aofato <strong>de</strong> que to<strong>da</strong>s as participantes relataram ter recebidoapoio dos seus pais durante e após sua gravi<strong>de</strong>z.Porém as mesmas ressaltam que há dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s namanutenção dos cui<strong>da</strong>dos e na educação dos filhos, poresse motivo elas sentem a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>da</strong>r conta esuperar estas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s encontra<strong>da</strong>s. Deste modo,<strong>de</strong>monstram com clareza a habili<strong>da</strong><strong>de</strong> em se a<strong>da</strong>ptar anova configuração e exigências do ambiente. Estascaracterísticas <strong>da</strong>s mães po<strong>de</strong>m estar relaciona<strong>da</strong>s àpercepção <strong>de</strong> Winnicott (2) no que diz respeito àhabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s mães em potencializar sua habili<strong>da</strong><strong>de</strong> como objetivo <strong>de</strong> serem <strong>de</strong> fato “suficientemente boa”.Entretanto é questionável o que <strong>de</strong> fato leva as mães aquerer <strong>da</strong>r conta do cui<strong>da</strong>do <strong>de</strong> seus filhos sozinha,mesmo possuindo um trabalho remunerado que lhesproporcione uma situação financeira boa, tendo condições<strong>de</strong> prover o sustendo <strong>de</strong> seus filhos, elas expressamacreditar na importância <strong>da</strong> função paterna. Pois, comouma <strong>da</strong>s informantes ressalta, a função paterna po<strong>de</strong> serexerci<strong>da</strong> por outras pessoas. Logo, esta <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> dointeresse e do real <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> acolher as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>ssurti<strong>da</strong>s na constituição familiar.ConclusõesConsi<strong>de</strong>rando as percepções apresenta<strong>da</strong>s pelas mães,po<strong>de</strong>-se compreen<strong>de</strong>r que criar um filho sem a presençado genitor não é restritamente um problema queacarretara consequências ao individuo, levando emconsi<strong>de</strong>ração que a função paterna po<strong>de</strong>rá ser<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> e coloca<strong>da</strong> em prática através <strong>de</strong> outraspessoas, e não necessariamente o pai biológico.Referências1. ALMEIDA, Leila Sanches <strong>de</strong>. Mãe, cui<strong>da</strong>dora etrabalhadora: as múltiplas i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> mães quetrabalham. Revista Departamento <strong>de</strong> Psicologia, UFF,Dez 2007, vol.19, no. 2, p.411-422. ISSN 0104-80232. WINNICOTT, Donald. W. O ambiente e os processos<strong>de</strong> maturação: estudos sobre a teoria do<strong>de</strong>senvolvimento emocional. Porto Alegre: ArtesMédicas, 1983.Resultados e DiscussõesForam i<strong>de</strong>ntificados alguns aspectos que permeiam ocontexto familiar on<strong>de</strong> existe ausência do genitor, como: orelacionamento dos filhos com os pais; os novosrelacionamentos do pai e <strong>da</strong> mãe; os aspectos <strong>da</strong>gravi<strong>de</strong>z e o relacionamento com a família; orelacionamento mãe e filho e as dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s com aausência do genitor.As participantes relataram que sentem interesse porconcluir ou ter uma formação <strong>de</strong> ensino superior, tambémse sentem bem trabalhando para manter sua família. E no66


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCCOMPARATIVO DOS NÍVEIS DE APTIDÃO FÍSICA RELACIONDA À SAÚDE DE IDOSOSPRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE ATI<strong>VI</strong>DADE FÍSICA DO MUNÍCIPIO DECONCÓRDIA - SCSartori, M. R.¹*; Angnes, G.²¹Licenciado em Educação Física pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia,E-mail: sartori110@hotmail.com²MSc. Orientador do ProjetoPalavras-chave: Idosos, aptidão física, ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física.IntroduçãoO objetivo principal do presente estudo é verificar ecomparar os níveis <strong>de</strong> aptidão física relaciona<strong>da</strong> à saú<strong>de</strong><strong>de</strong> idosos praticantes e não praticantes <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> físicado município <strong>de</strong> Concórdia - SC. A presente pesquisaserá do cunho quantitativo <strong>de</strong>scritivo. A amostra seráconstituí<strong>da</strong> por 60 pessoas <strong>de</strong> ambos os sexos, comi<strong>da</strong><strong>de</strong> igual ou acima <strong>de</strong> 60 anos, <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Concórdia- SC, <strong>de</strong> forma voluntária, on<strong>de</strong> serão convi<strong>da</strong>dos 30idosos resi<strong>de</strong>ntes no município <strong>de</strong> Concórdia que realizamativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s físicas durante uma hora por dia, duas vezespor semana e 30 idosos resi<strong>de</strong>ntes no município <strong>de</strong>Concórdia que não realizam ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s físicas e semostrarem interessa<strong>da</strong>s a participar do estudo. Sendo50% homens e 50% mulheres em ca<strong>da</strong> grupo. Asavaliações serão individuais e irão aferir a composiçãocorporal, flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong> e força. Ao final será feito umcomparativo entre as variáveis <strong>da</strong> aptidão física coleta<strong>da</strong>sdos idosos <strong>da</strong> amostra. Todos os <strong>da</strong>dos coletados serãotratados pela estatística paramétrica, através <strong>de</strong>percentual, média e <strong>de</strong>svio padrão. Os <strong>da</strong>dos serãoapresentados por tabelas e gráficos.Materiais e MétodosComposição CorporalPara avaliar a composição corporal será avaliado o Índice<strong>de</strong> Massa Corporal (IMC). É a proporção <strong>da</strong> massacorporal (MC em Kg) para a estatura (em metros) aoquadrado. IMC = Peso (Kg) ÷ Estatura (m²)Massa corporalMaterial: uma balança com precisão <strong>de</strong> 100g, marca G-TECH, mo<strong>de</strong>lo Slim.Protocolo: O avaliado <strong>de</strong>ve se posicionar em pé nabalança, com afastamento lateral dos pés, estando aplataforma entre os mesmos. Em segui<strong>da</strong> coloca-se sobree no centro <strong>da</strong> plataforma, ereto com o olhar num pontofixo á sua frente. Deve-se usar o mínimo <strong>de</strong> roupaspossível. É realiza<strong>da</strong> apenas uma medi<strong>da</strong>.EstaturaMaterial: um estadiômetro, marca WELMY, mo<strong>de</strong>lo soft,escala <strong>de</strong> 0,5 centímetros.Protocolo: o avaliado ficará na posição ortostática: em pé,posição ereta, braços estendidos ao longo do corpo, pésunidos, procurando pôr em contato com o instrumento <strong>de</strong>medi<strong>da</strong> as superfícies posteriores do calcanhar, cinturapélvica, cintura escapular e região occipital. A cabeçaestará orienta<strong>da</strong> paralela ao solo. O cursor (toesa) emângulo <strong>de</strong> 90º em relação à escala toca o ponto mais alto<strong>da</strong> cabeça no final <strong>de</strong> uma inspiração. Devem serrealiza<strong>da</strong>s três medi<strong>da</strong>s, consi<strong>de</strong>rando-se a média <strong>da</strong>smesmas com o valor real <strong>da</strong> estatura total. A ca<strong>da</strong>medi<strong>da</strong>, pe<strong>de</strong>-se para o avaliado sair e retornar à posição.O avaliador <strong>de</strong>verá se posicionado ao lado direito doavaliado e se necessário subir num banco para realizar amedi<strong>da</strong>. (1).Flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong>Este teste verifica o grau <strong>de</strong> amplitu<strong>de</strong> nos movimentos<strong>da</strong>s diversas partes do corpo. Está diretamente associadoà estrutura <strong>da</strong>s articulações e <strong>da</strong> elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> músculose tendões. Esses valores são alcançados através doteste, popularmente conhecido como sentar e alcançar,utilizando um aparato chamado <strong>de</strong> “Banco <strong>de</strong> Wells”.Material: “Banco <strong>de</strong> Wells", marca Sanny, escala <strong>de</strong> 1centímetro.Protocolo: o avaliado(a) <strong>de</strong>verá estar com os pés embaixodo “Banco <strong>de</strong> Wells”, com os joelhos completamenteestendidos (o avaliador po<strong>de</strong>rá segurá-los). O avaliado(a)<strong>de</strong>verá esten<strong>de</strong>r os braços á frente, com as palmas <strong>da</strong>smãos para baixo, procurar alcançar o máximo <strong>de</strong> distânciaao longo <strong>da</strong> escala <strong>de</strong> medição. Este procedimento serárepetido <strong>de</strong> 3 a 4 vezes, consi<strong>de</strong>rando-se a maiordistância (2).ForçaEste teste baseia-se no princípio <strong>da</strong> compressão. Umaforça externa é aplica<strong>da</strong> ao dinamômetro comprime umamola <strong>de</strong> aço e movimenta um ponteiro. A força necessáriapara movimentar o ponteiro por uma <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>distância <strong>de</strong>termina a força externa aplica<strong>da</strong> aodinamômetro (3).Material: um dinamômetro, marca GRIP-D, mo<strong>de</strong>lo digital,escala <strong>de</strong> 100 gramas.Protocolo: o avaliado <strong>de</strong>ve ficar sentado com a cabeça nahorizontal. O tamanho <strong>da</strong> pega<strong>da</strong> ajusta<strong>da</strong> <strong>de</strong> tal maneiraque a falange mediana do <strong>de</strong>do médio se encontre emângulo reto. O antebraço <strong>de</strong>ve ser posicionado emqualquer ângulo entre 90 graus e 180 graus em relaçãoao braço, que será colocado em posição vertical. O pulsoe o antebraço em leve pronação. O avaliado executarápor três vezes, com a mão direita e a mão esquer<strong>da</strong>alterna<strong>da</strong>mente uma força máxima e breve, comintervalos <strong>de</strong> trinta segundos. Os melhores resultados <strong>de</strong>ca<strong>da</strong> mão serão somados.Referências1. PETROSKI, Edio Luiz. Antropometria: técnicas ePadronizações. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 20032. NAHAS, Markus Vinicius. Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> Física, saú<strong>de</strong> equali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>: conceitos e sugestões para umestilo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> ativo. Londrina: Midiograf, 2001.3. McARDLE, William D.; KATCH, Franck L.; KATCH,Victor L. Fun<strong>da</strong>mentos <strong>de</strong> Fisiologia do Exercício. 2ed.Rio <strong>de</strong> Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.67


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS NA SÍNDROME DA IMOBILIDADEGrein, D.¹*; Campos, R.²¹Graduando em Fisioterapia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra, Bolsista artigo 170 pesquisa. E-mail:douglasgo<strong>de</strong>sckigrein@gmail.com²Pesquisadora <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado;Orientadora do acadêmicoPalavras-chave: imobilização, autonomia, capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional.IntroduçãoA imobilização no leito associa<strong>da</strong> à falta <strong>de</strong> autonomia é<strong>de</strong>scrita por alguns pacientes como uma <strong>da</strong>s experiênciasmais <strong>de</strong>sagradáveis do processo <strong>de</strong> hospitalização (1).Por vezes faz-se necessária a imobilização limita<strong>da</strong> <strong>de</strong>partes do corpo <strong>de</strong> uma pessoa enferma em <strong>de</strong>corrênciado tratamento <strong>de</strong> uma lesão, porém a limitação namobili<strong>da</strong><strong>de</strong> do paciente po<strong>de</strong> se tornar mais prejudicial doque a doença propriamente dita (2). Os efeitos <strong>da</strong>imobili<strong>da</strong><strong>de</strong> do paciente não são um estado permanente,e sim um processo dinâmico on<strong>de</strong> ações <strong>de</strong>vem serimplementa<strong>da</strong>s com o intuito <strong>de</strong> modificá-la, preveni-la oureduzi-la (3). As alterações provenientes <strong>da</strong> imobilizaçãoconsistem na redução <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional dossistemas em geral, sendo a prevenção o princípio básicopara um plano <strong>de</strong> tratamento (4). Desta forma torna-seessencial i<strong>de</strong>ntificar e conhecer as alterações fisiológicasna síndrome <strong>da</strong> imobili<strong>da</strong><strong>de</strong>, a fim <strong>de</strong> gerar <strong>da</strong>dos préterapêuticose fornecer subsídios para a atuação <strong>da</strong>equipe multidisciplinar com a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> diminuir osefeitos <strong>da</strong> imobili<strong>da</strong><strong>de</strong>.Materiais e MétodosEsta pesquisa tem caráter <strong>de</strong>scritiva, não intervencionistae quantitativa. Foi aplica<strong>da</strong> em pacientes hospitalizados<strong>de</strong> ambos os gêneros e i<strong>da</strong><strong>de</strong>s com tempo <strong>de</strong>internamento igual ou superior a 10 dias, na enfermaria <strong>de</strong>um hospital na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Mafra – SC. É constituí<strong>da</strong> <strong>de</strong>uma ficha <strong>de</strong> avaliação com o intuito <strong>de</strong> conhecer apatologia do paciente bem como informações sobre suasativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> diária (AVDs) para <strong>de</strong>terminar asalterações mais frequentes causa<strong>da</strong>s pela síndrome <strong>da</strong>imobili<strong>da</strong><strong>de</strong>, bem como seus exames laboratoriais nomomento <strong>da</strong> admissão e na avaliação do paciente.Resultados e DiscussõesNo período <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos foram avaliados 18pacientes dos quais todos com 10 dias ou mais <strong>de</strong>internamento sendo 44,4% do sexo feminino e 55,6% dosexo masculino. Observou-se in<strong>de</strong>pendência na<strong>de</strong>ambulação em 44,4% dos pacientes e <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong>auxílio para <strong>de</strong>ambulação em 55,6% sendo que 5,6%fazem uso <strong>de</strong> bengala, 22,2% utilizam ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> ro<strong>da</strong>s e27,8% não <strong>de</strong>ambulam. Na higiene pessoal constatou-sein<strong>de</strong>pendência em 44,4% dos pacientes, com auxílio <strong>de</strong>familiares 33,3% e totalmente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes 22,2%. Apósanalise dos exames laboratoriais conforme (Tab. 1)observa-se alteração na quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> leucócitos que sãocélulas especializa<strong>da</strong>s na proteção do organismo o quesugere casos <strong>de</strong> infecções, além <strong>de</strong> um aumento naquanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> plaquetas, células que atuam nacoagulação sanguínea e que favorecem trombose venosae em casos extremos a embolia pulmonar.Tab. 1. Características dos exames laboratoriais.VariávelMédia ±DPHemoglobinaAdmissão10,9±1,6Avaliação10,5±1,7ConclusõesHematócritoAdmissãoAvaliaçãoPotássioAdmissãoAvaliaçãoCreatininaAdmissãoAvaliaçãoUréiaAdmissãoAvaliaçãoLeucócitosAdmissãoAvaliaçãoPlaquetasAdmissãoAvaliaçãoSódioAdmissãoAvaliação33,7±5,432,7±4,54,1±14,2±1,51,3±11,1±0,458,4±41,544,1±2110.4±3.411.2±3.5261.0±82.0273.8±87.4137±5138±4Com base nas informações obti<strong>da</strong>s é possível associar aimobili<strong>da</strong><strong>de</strong> com o aumento do número <strong>de</strong> leucócitos e <strong>de</strong>plaquetas, assim a imobilização prolonga<strong>da</strong> po<strong>de</strong>predispor casos <strong>de</strong> infecções, tromboses e emboliaspulmonares.Referências1. TORALLES-PEREIRA, M.L. et al, Comunicação emsaú<strong>de</strong>: algumas reflexões a partir <strong>da</strong> percepção <strong>de</strong>pacientes acamados em uma enfermaria. Ciência &Saú<strong>de</strong> Coletiva, v.9, n.4, p.1013-1022, 2004.2. CORCORAN, P.J. Use it or lose it – The hazards ofbed rest and inactivity. The Western Journal ofMedicine, v.154, p.536-538, 1991.3. CALDAS, C.P. Envelhecimento com <strong>de</strong>pendência:responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s <strong>da</strong> família. Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong>Saú<strong>de</strong> Pública, v.19, n.3, p.773-781, 2003.4. OLIVEIRA, M.S.C.M. et al.Síndrome <strong>da</strong> imobilização.In: Greve, J,M.G.G.; Amatuzzi, M. Medicina <strong>de</strong>Reabilitação Aplica<strong>da</strong> à Ortopedia e Traumatologia.p.381-398. São Paulo: Roca, 1999.68


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCMANOBRA DE RECRUTAMENTO ALVEOLAR NA LESÂO PULMONAR AGUDASteffens, M. T.C.¹*; Campos, R.²¹Graduando em Fisioterapia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra.e-mail: jessica_steffens@hotmail.com²Orientadora <strong>de</strong> TCCPalavras-chave: recrutamento alveolar, uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Terapia intensiva, lesão pulmonar agu<strong>da</strong>.IntroduçãoA manobra <strong>de</strong> recrutamento alveolar (MRA) tem comoobjetivo recrutar uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s alveolares colapsa<strong>da</strong>s,aumentando a área pulmonar disponível para a trocagasosa e a oxigenação arterial (1).Essa manobra tem sido objeto <strong>de</strong> estudos por vários anosem pacientes com grave lesão pulmonar (LPA),submetidos à ventilação mecânica (VM); on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve sersegui<strong>da</strong> pelo ajuste dos níveis <strong>de</strong> pressão positivaexpiratória final (PEEP), o qual é fun<strong>da</strong>mental namanutenção <strong>da</strong> eficácia <strong>da</strong> manobra. A MRA po<strong>de</strong>diminuir a morbili<strong>da</strong><strong>de</strong> e a mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> (2).Contudo diversos protocolos <strong>de</strong> MRA têm sido utilizadosna tentativa <strong>de</strong> encontrar uma pressão suficiente paramanter o pulmão totalmente recrutado, sem promoveruma distensão pulmonar excessiva, a qual po<strong>de</strong> resultarem <strong>da</strong>no pulmonar (3). Este estudo objetiva avaliar amelhor forma <strong>de</strong> MRA para melhorar os parâmetrospulmonares dos pacientes com LPA sem gerar aumento<strong>da</strong> tensão aplica<strong>da</strong> ao tecido.Materiais e MétodosForam avaliados 8 pacientes internados em uma UTI doHospital <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Mafra. Os pacientes foramrandomicamente divididos em três grupos: 1) MRA comPEEP <strong>de</strong> 10; 2) MRA com PEEP <strong>de</strong> 15 e 3) MRA comPEEP <strong>de</strong> 20. Verificou-se a relação PaO 2/FiO 2 através <strong>da</strong>gasometria arterial que é um indicador <strong>de</strong> LPA. Osparâmetros ventilatórios foram analisados paracaracterizar a ventilação <strong>de</strong> base <strong>de</strong>stes pacientes. Nestaavaliação, verificamos o volume corrente (VC), pressão <strong>de</strong>pico (Ppico), pressão <strong>de</strong> platô (Pplatô), PEEP, fraçãoinspira<strong>da</strong> <strong>de</strong> oxigênio (FiO 2), frequência respiratória (FR),que foram verificados através do respirador mecânicoEvita 4 (Edition Drager, Alemanha).Resultados e DiscussõesA LPA é uma <strong>da</strong>s maiores indicações para realizar aMRA. Observa-se no gráfico 1, que a PEEP <strong>de</strong> 10cmH 2Ocausou diminuição <strong>da</strong> LPA após a MRA saindo do estado<strong>de</strong> lesão após 1 hora. Isto <strong>de</strong>ixa claro, que o PEEP <strong>de</strong> 10,foi suficiente para melhorar e manter constante o nível <strong>de</strong>oxigenação do paciente. Embora os outros níveis <strong>de</strong>PEEP utilizados tenham melhorado o índice <strong>de</strong>PaO 2/FiO 2, eles não conseguiram manter os níveis <strong>de</strong>oxigenação superiores ou igual a 300, valor consi<strong>de</strong>radocomo normal.A monitorização ventilatória é fun<strong>da</strong>mental para verificar oprogresso <strong>da</strong> mecânica pulmonar com a realização <strong>da</strong>MRA. Po<strong>de</strong>-se verificar na Tabela 1 que as medi<strong>da</strong>s <strong>da</strong>freqüência respiratória, volume corrente e PEEPpermaneceram sem alteração significativa nos três níveis<strong>de</strong> PEEP após a MRA; contudo as variáveis <strong>da</strong> pressão<strong>de</strong> pico e platô apresentaram valores menores na PEEP<strong>de</strong> 10 cmH 2O após a MRA, sendo que quanto menor ovalor menor é o risco <strong>de</strong> lesão pulmonar, sendo que nas69<strong>de</strong>mais PEEP essas variáveis não apresentaramdiferença.4 0 03 0 02 0 01 0 00P a O 2 F iO 2p r e 1 0 p ó s 1 0 ' 1 h 1 0 p r e 1 5 p o s 1 5 1 h 1 5 p r e 2 0 p ó s 2 0 1 h 2 0Fig. 1. Relação PaO 2/FiO 2 <strong>de</strong> acordo com os diferentes níves <strong>de</strong>PEEP.Tab. 1. Resultados <strong>da</strong> monitorização ventilatória nos três níveis<strong>de</strong> PEEP.PEEP 10 PEEP 15 PEEP 20FR (ipm)SpO 2 (%)VC (mL)Ppico(cmH 20)Pplatô(cmH 20)PEEP(cmH 20)ConclusõesPréPós1hPréPós1hPréPós1hPréPós1hPréPós1h18,3 ±416,7±517,3±296,3±3,995,7±5,997,3±4,6353,7±41,2315,3±90,5304,3±100,322,7±1,527±4,326±2,614±3,417,7±9,312,7±422±424,7±2,519,7±396,3±2,996,3±4,797±2,6330±175,6415,3±99,3454,3±89,935,7±1,130,7±7,530,7±319±3,426±10,521,3±4,118±8,513±1,419±597±2,8100±098±2,8473±38,2475±35,3479,5±2922±2,829,5±2,116,5±2,122±2,829,5±2,116,5±2,16,7±1,1 8±0 7±1,4Com a realização <strong>de</strong>sse estudo po<strong>de</strong>-se concluir que aMRA é uma técnica importante para diminuir o índice <strong>da</strong>lesão pulmonar agu<strong>da</strong> e melhorar a mecânica pulmonardo paciente, sendo que a PEEP <strong>de</strong> 10 cmH2O é a maissegura a ser utiliza.Referências1. TRINDADE, L. M. V. et al. Manobra <strong>de</strong> recrutamentoalveolar na contusão pulmonar: relato <strong>de</strong> caso erevisão <strong>da</strong> literatura. Rev. bras. ter. int., São Paulo,v. 21, n.1, Mar.2009 .2. NEVES, V. C.; et al. A manobra <strong>de</strong> recrutamentoalveolar em crianças submeti<strong>da</strong>s à ventilaçãomecânica em uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> terapia intensiva pediátrica.Rev. bras. ter. int., São Paulo, v.21, n.4, Dec.2009.3. PEREIRA, F.C. Protocolos <strong>de</strong> recrutamento alveolaresem pacientes portadores <strong>da</strong> síndrome angustiarespiratória. Arq Ciênc Saú<strong>de</strong>, v.12, n.1, p.32-36,2005.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCA IMPORTÂNCIA DA REABILITAÇÃO EM FISIOTERAPEUTICA EM PACIENTES COMOBESIDADEF. Cardoso, L.¹*; Campos, R.²¹Graduan<strong>da</strong> em Fisioterapia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra; Bolsista PIBIC-CNPq 2011/2012E-mail: luci_f.cardoso@hotmail.com² Docente <strong>da</strong> UnC e Orientadora do T.C.CPalavras-chave: terapia respiratória, fisioterapia, obesi<strong>da</strong><strong>de</strong>.Introdução“A ca<strong>da</strong> ano também aumenta o número <strong>de</strong> mortes<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s a doenças relaciona<strong>da</strong>s ao excesso <strong>de</strong> peso”(TEIXEIRA et al, 2007, pg.01).Através dos valores <strong>de</strong>Índice <strong>de</strong> Massa Corporal (IMC), são reconhecidos osseguintes níveis <strong>de</strong> obesi<strong>da</strong><strong>de</strong>: tipo I (IMC entre 30 e34,9 kg/m 2 ), tipo II (entre 35 e 39,9 kg/m 2 ), e tipo III(maior do que 40 kg/m 2 ) (TEIXEIRA et al, 2007).Aobesi<strong>da</strong><strong>de</strong> está associa<strong>da</strong> à comorbi<strong>da</strong><strong>de</strong>s como:cardiopatias, hipertensão arterial sistêmica (HAS),doença coronariana, morte súbita, diabetes mellitus(DM), além <strong>de</strong> complicações respiratórias. (FEITOSA,2010). Segundo Teixeira et al (2006), as complicaçõesrespiratórias em obesos resultam geralmente nosurgimento <strong>da</strong> dispnéia, taquipnéia, resistência nofluxo aéreo. Este trabalho tem como objetivo gerali<strong>de</strong>ntificar os benefícios <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong>reabilitação fisioterapêutica na diminuição <strong>da</strong>spossíveis complicações respiratórias associados àobesi<strong>da</strong><strong>de</strong>Materiais e MétodosForam incluídos 06 pacientes, <strong>de</strong> ambos os gêneros comi<strong>da</strong><strong>de</strong> entre 18 a 60 anos, estratificados pelo índice <strong>de</strong>IMC e classificados em grau I,II ou III <strong>de</strong> obesi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Aavaliação foi efetua<strong>da</strong> <strong>de</strong> forma quali-quantitativa pré epós intervenção fisioterapêutica. As variáveis avalia<strong>da</strong>sforam: pressão inspiratória (Pimax) e expiratória (Pemax),capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> inspiratória, obstrução ao fluxo aéreo,expansibili<strong>da</strong><strong>de</strong> torácica e teste <strong>de</strong> caminha <strong>de</strong> seisminutos. Foram realiza<strong>da</strong>s 12 sessões <strong>de</strong> fisioterapiasendo 10 sessões <strong>de</strong> intervenção e 02 sessões paraavaliação (pré e pós intervenção), 02 vezes por semanacom duração <strong>de</strong> 45 minutos ca<strong>da</strong>.A análise estatística foifeita por média e DP. As variáveis comparativas foramfeitas pelo teste T Stu<strong>de</strong>nt e com valor <strong>de</strong> significância sep


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCSEGURANÇA PARA CRESCERMaia, G.¹*; Campos, R.²¹Graduando em Fisioterapia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra; Bolsista PAEC-2011/2012E-mail: renatacs@unc.br² Docente <strong>da</strong> UnC e Orientadora do T.C.CPalavras-chave: aci<strong>de</strong>ntes, crianças, primeiro socorros.IntroduçãoO Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>fine aci<strong>de</strong>nte como sendo oevento não intencional e evitável, causador <strong>de</strong> lesõesfísicas e ou emocionais no âmbito doméstico ou nosoutros ambientes sociais, como o do trabalho, do trânsito,<strong>da</strong> escola, <strong>de</strong> esportes e o <strong>de</strong> lazer. (ACKER, 2009).Um relatório técnico, encomen<strong>da</strong>do pela ONG CriançaSegura (Safe Kids Brasil), aponta que os aci<strong>de</strong>ntes, oulesões não-intencionais, representam a principal causa <strong>de</strong>morte <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> 0 a 14 anos no Brasil. Tambémconcluiu que mais <strong>de</strong> 5 mil crianças morreram e mais <strong>de</strong>130 mil foram hospitaliza<strong>da</strong>s no ano <strong>de</strong> 2006, númerosesses repetidos no ano seguinte, configurando-se comouma séria questão <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública. (JORGE; KOIZUMI,2010).O objetivo do estudo foi i<strong>de</strong>ntificar o grau <strong>de</strong>conhecimento <strong>da</strong>s mães e ou responsáveis sobreprevenção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes domésticos e, se acontecer oaci<strong>de</strong>nte, que medi<strong>da</strong>s tomar.Materiais e MétodosEsta pesquisa foi transversal, <strong>de</strong> cunho investigativo com27 responsáveis por menores <strong>de</strong> 14 anos. Este estudo foiconduzido com funcionários <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> doContestado. Os <strong>da</strong>dos obtidos neste questionárioabrangeram a questão sócio-econômica, a incidência dosprincipais aci<strong>de</strong>ntes e o grau <strong>de</strong> conhecimento dosentrevistados sobre aci<strong>de</strong>ntes domésticos. Estes <strong>da</strong>dossão <strong>de</strong> suma importância para nortear ações preventivaspara os principais aci<strong>de</strong>ntes domésticos.Resultados e DiscussõesParticiparam do projeto 27 sujeitos, pertencentes adiversos setores como manutenção, administração ecorpo docente. A i<strong>da</strong><strong>de</strong> dos entrevistados ficou entre 25 e49 anos. A análise dos <strong>da</strong>dos apontou, que 44,4% dosentrevistados que <strong>de</strong>tém sob sua tutela duas criançase/ou adolescentes menor <strong>de</strong> 14 anos. A maioria dosparticipantes (52%) relatou ter vivenciado algum tipo <strong>de</strong>aci<strong>de</strong>nte (Fig. 1). A maioria dos entrevistados (63%)afirmou existir, em casa, alguém com noções <strong>de</strong> primeirossocorros. Com o objetivo <strong>de</strong> mensurar o nível <strong>de</strong>conhecimento, dos entrevistados, sobre medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>prevenção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes domésticos, foi solicitado queca<strong>da</strong> entrevistado citasse 5 medi<strong>da</strong>s preventivas, dosquais 74,1% mencionaram 5 medi<strong>da</strong>s preventivas. Dos<strong>de</strong>mais, 14,8% conseguiram enumerar 4 medi<strong>da</strong>s e11,1% indicaram apenas 3 medi<strong>da</strong>s (Fig. 2). Contudo,<strong>de</strong>stes, somente 40,7% fizeram algum curso oficial <strong>de</strong>primeiros socorros (Fig. 3).Fig. 1. Incidência <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes domésticos com menores <strong>de</strong> 14anos.Fig. 2. Número <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s preventivas cita<strong>da</strong>s pelosentrevistadosFig. 3. Participaram <strong>de</strong> algum treinamento sobre primeirosocorrosConclusõesConcluiu-se com este trabalho que os aci<strong>de</strong>ntesdomésticos estão presentes na vi<strong>da</strong> dos responsáveis pormenores <strong>de</strong> 14 anos. Embora os entrevistados tenhamconhecimento sobre medi<strong>da</strong>s preventivas, essas namaioria <strong>da</strong>s vezes são oriun<strong>da</strong>s <strong>de</strong> fontes não técnicas. Éimportante que a educação continua<strong>da</strong> em aci<strong>de</strong>ntesdomésticos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua prevenção até a atuação emnível emergencial <strong>de</strong>vam ser articulados como medi<strong>da</strong>s<strong>de</strong> prevenção e promoção <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.Referências1. ACKER, J.I.B.V.; CARTANA, M.H.F. Construção <strong>da</strong>participação comunitária para a prevenção <strong>de</strong>aci<strong>de</strong>ntes domésticos infantis. Rev Bras Enferm,Brasília 2009 jan-fev; 62(1): 64-702. JORGE, M.H.P.M.; KOIZUMI, M.S., Aci<strong>de</strong>ntes nainfância: magnitu<strong>de</strong> e subsídios para a sua prevenção.Relatório <strong>da</strong> pesquisa apresentado à Criança Segura,São Paulo, 2007.71


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCPREVALÊNCIA DOS ACIDENTES POR TITYUS COSTATUS E LOXOSCELES NO MUNICÍPIODE RIO NEGRINHO/SC E AÇÕES PROFILÁTICAS ADOTADAS PELA POPULAÇÃOJunkes, C. H. G.¹*; Mazon, L. M.²¹Graduan<strong>da</strong> em Enfermagem pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra, Bolsista Artigo 170 /CE/SC.E-mail:milajunkes@yahoo.com.br²Enfermeira, Docente <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado Mafra. E-mail: Lucimazon@hotmail.comPalavras-chave: Profilaxia, aci<strong>de</strong>ntes, animais peçonhentos.IntroduçãoOs aci<strong>de</strong>ntes por animais peçonhentos ocorrem no paísdurante todo o ano, tendo um aumento no número <strong>de</strong>casos no período <strong>de</strong> chuvas e altas temperaturas, épocaem que estes animais são mais ativos. As modificaçõesprovoca<strong>da</strong>s pelo homem no ambiente fazem com quearanhas e escorpiões saiam <strong>de</strong> seu habitat natural,buscando abrigo e alimento em residências, construçõese outros ambientes alterados e habitados pelo serhumano. O aumento <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sses animaissazonalmente e as alterações no meio po<strong>de</strong>m favorecer aocorrência <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes, embora não sejam condiçõessine qua non. Os escorpiões consi<strong>de</strong>rados <strong>de</strong> importânciamédica no Brasil são do gênero Tityus, tendo diversasespécies <strong>de</strong>scritas, <strong>de</strong>ntre as quais, a espécie Tityuscostatus (1), encontra<strong>da</strong> no município <strong>de</strong> Rio Negrinho/SC. Esta espécie <strong>de</strong> escorpião não é agressiva, logo osaci<strong>de</strong>ntes ocorrem apenas quando o animal sente-seameaçado pelo indivíduo. Sua peçonha causa apenasreação local, tendo uma evolução benigna na maioria doscasos. Dentre as aranhas <strong>de</strong> importância médica,encontra<strong>da</strong>s no país, está a Loxosceles, popular aranhamarrom. Endêmica do Paraná e Santa Catarina éresponsável por um consi<strong>de</strong>rável número <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntesdurante todo o ano (2). Assim como a espécie Tityuscostatus, não é agressiva, causando aci<strong>de</strong>ntes quandocomprimi<strong>da</strong> contra o corpo do indivíduo. Sua peçonhapo<strong>de</strong> causar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> reações locais até insuficiência renalagu<strong>da</strong> e óbito. Esta pesquisa teve como objetivoi<strong>de</strong>ntificar a prevalência dos aci<strong>de</strong>ntes pelas espéciessupracita<strong>da</strong>s no município <strong>de</strong> Rio Negrinho/ SC, assimcomo i<strong>de</strong>ntificar as medi<strong>da</strong>s profiláticas adota<strong>da</strong>s por estapopulação.Materiais e MétodosO estudo ocorreu em duas etapas. Inicialmente foirealiza<strong>da</strong> pesquisa documental em banco <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos online(DATASUS), para <strong>de</strong>terminar o número <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes porTityus costatus (CID 10- T63.2) e Loxosceles (CID 10- T63.3) no município <strong>de</strong> Rio Negrinho/ SC no período <strong>de</strong>2009 a 2011, assim como as áreas com maior número <strong>de</strong>animais encontrados e aci<strong>de</strong>ntes registrados. Foramutilizados ain<strong>da</strong> como fonte secundária, os registros <strong>da</strong>vigilância epi<strong>de</strong>miológica do município, disponibilizadoseletronicamente. Posteriormente se realizou pesquisa <strong>de</strong>campo com investigação in loco, <strong>de</strong> cunho qualitativo,utilizando instrumento semiestruturado, o qual foi aplicadoaos munícipes, para <strong>de</strong>terminar as ações adota<strong>da</strong>s para aprofilaxia dos aci<strong>de</strong>ntes por Tityus costatus e Loxosceles.A amostra foi aleatória, sendo adotado como amostrarepresentativa 1% <strong>da</strong> população, atendi<strong>da</strong> pelo CentroIntegrado <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (CIS), a qual correspon<strong>de</strong>u a 70sujeitos. O instrumento foi aplicado aleatoriamente aosindivíduos que comparecerem ao CIS nos meses <strong>de</strong>agosto e setembro <strong>de</strong> 2012. Foram utilizados comocritérios <strong>de</strong> inclusão para o estudo, ser resi<strong>de</strong>nte no72município <strong>de</strong> Rio Negrinho, possuir i<strong>da</strong><strong>de</strong> superior a 18anos e aceitar participar do estudo, assinando o termo <strong>de</strong>consentimento livre esclarecido. A apreciação <strong>de</strong>stasinformações se fará a luz <strong>da</strong> análise <strong>de</strong> discurso. Apesquisa obe<strong>de</strong>ceu a Resolução n°. 196/96 <strong>da</strong> ComissãoNacional <strong>de</strong> Ética e Pesquisa (CONEP), do ConselhoNacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (CNS) sendo aprova<strong>da</strong> pelo parecerconsubstanciado 69607/2012.Resultados e DiscussõesNo ano 2011 foram encontrados e registrados aci<strong>de</strong>ntespor Loxosceles em todos os bairros do município. Aespécie Tityus costatus só foi encontra<strong>da</strong> nos bairrosCentro, Bela vista e Jardim Hantschel.Participaram <strong>da</strong> pesquisa <strong>de</strong> campo 70 sujeitos, sendo 18homens e 52 mulheres. Dentre os entrevistados 10relaram já ter sofrido aci<strong>de</strong>nte por Loxosceles (14,29%) enenhum por Tityus costatus.Quanto a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> dossujeitos entrevistados em reconhecer as espécies,81,42% afirmam saber reconhecer a Tityus costatus e78,58% a Loxosceles (Tabela 1).Tabela 1. Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> dos sujeitos entrevistados em i<strong>de</strong>ntificaras espécies Tityus costatus e Loxosceles.Tityus costatusLoxoscelesNúmero <strong>de</strong> Percentual Número <strong>de</strong> PercentualpessoaspessoasSim 57 81,42% 55 78,58%Não 13 18,58% 15 21,42%No entanto <strong>da</strong>s pessoas que julgam serem capazes <strong>de</strong>reconhecer as espécies, somente 48 sujeitos <strong>de</strong>screvemcorretamente as características do Tityus costatus e 45 <strong>da</strong>Loxosceles. No que tange o reconhecimento <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>sprofiláticas que <strong>de</strong>vem ser adota<strong>da</strong>s para se preveniremos aci<strong>de</strong>ntes por animais peçonhentos, observou-se<strong>de</strong>sconhecimento por parcela significativa dos sujeitosentrevistados <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s que <strong>de</strong>vem seremprega<strong>da</strong>s.ConclusõesO estudo permitiu evi<strong>de</strong>nciar que a prevalência dosaci<strong>de</strong>ntes por Loxosceles superam aqueles por Tityuscostatus no município <strong>de</strong> Rio Negrinho. A população<strong>de</strong>monstra reconhecer os animais peçonhentos noentanto possuem dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> em apontar <strong>de</strong> forma corretaas medi<strong>da</strong>s profilática a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s para impedir osaci<strong>de</strong>ntes.Referências1. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual <strong>de</strong>Controle <strong>de</strong> Escorpiões. 1ª edição. 2009. Brasília.2. DATASUS. Aci<strong>de</strong>nte por animais peçonhentos:Notificações registra<strong>da</strong>s no Sistema <strong>de</strong> Informação <strong>de</strong>Agravos <strong>de</strong> Notificação. Disponível emwww.<strong>da</strong>tasus.gov.br. Acesso em fev 2012.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCCUIDADORA DE PESSOA COM DEFICIÊNCIA FÍSICA: PENSANDO NO ENVELHECERPanarotto, J.¹*; Simão,C. B.²; Oliva, D. R. S. D.³¹ Acadêmica <strong>de</strong> Fisioterapia, na Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado - UnC. Bolsista do Fundo <strong>de</strong> Apoio à Manutenção e aoDesenvolvimento <strong>da</strong> Educação Superior – FUMDES E-mail: janice.panarotto@yahoo.com.br² Educ.física, Mestre em Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> Física e Saú<strong>de</strong> na UFSC. Acadêmica <strong>de</strong> Fisioterapia, na UnC³ Docente e Pesquisadora <strong>da</strong> UnC, Mestre em Envelhecimento Humano (UPF)Palavras-chave: gerontologia; pessoas com <strong>de</strong>ficiência; cui<strong>da</strong>dores; pesquisa qualitativa.IntroduçãoO envelhecimento é inerente à vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> todos os sereshumanos, no entanto os <strong>de</strong>safios são mais amplosquando o tema é relacionado à <strong>de</strong>ficiência.Conhecendo as percepções <strong>de</strong> cui<strong>da</strong>dores, po<strong>de</strong>r-se-á<strong>de</strong>senvolver estratégias <strong>de</strong> enfrentamento por meio do"conversar sobre" e <strong>de</strong>ssa forma, proporcionarmu<strong>da</strong>nças. Sendo assim, o objetivo <strong>de</strong>sse artigo foi<strong>de</strong>screver percepções <strong>de</strong> uma idosa cui<strong>da</strong>dora doesposo com <strong>de</strong>ficiência física sobre o envelhecer <strong>de</strong>ambos.MetodologiaEstudo <strong>de</strong>scritivo do tipo qualitativo. A coleta dos <strong>da</strong>dosfoi realiza<strong>da</strong> através <strong>de</strong> entrevista domiciliar emfevereiro <strong>de</strong> 2012, após ser aprovado pelo Comitê <strong>de</strong>Ética sob o parecer N 461/11, contendo questões sobreconvivência do cui<strong>da</strong>dor com a pessoa com <strong>de</strong>ficiênciafísica (marido), conversas sobre o envelhecer <strong>de</strong>ambos, sobre autonomia/<strong>de</strong>pendência do cui<strong>da</strong>do,atitu<strong>de</strong>s toma<strong>da</strong>s para evitar o <strong>de</strong>samparo em caso <strong>de</strong>incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> auxílio pelo cui<strong>da</strong>dor e sobre asperspectivas do envelhecer. Foi colaboradora umamulher <strong>de</strong> 42 anos (Guerreira), cui<strong>da</strong>dora do esposo <strong>de</strong>40 anos com paraplegia há 4 anos. Na busca <strong>de</strong> atingirsignificados manifestos e latentes na operação, utilizousea análise temática, proposta por Minayo (2004), comas seguintes etapas: 1) Leitura do discurso <strong>de</strong> ca<strong>da</strong>sujeito; e 2) Exploração do material, com recorte,agregando-as em torno dos temas mais frequentes erelevantes para o objetivo proposto no estudo. A partir<strong>de</strong>ssa fase os temas foram agrupados em categoriasempíricas e analisados a luz do referencial teórico,como indica Minayo (2004).Resultados e DiscussõesOs resultados permeados <strong>de</strong> transcrição, leitura,releitura e organização <strong>da</strong> entrevista, evi<strong>de</strong>nciamaspectos relacionados às percepções do entrevistadonas seguintes categorias: 1) A ausência <strong>de</strong> lazer apósa <strong>de</strong>ficiência, impondo limitações na vi<strong>da</strong> cotidiana docui<strong>da</strong>dor, na maioria <strong>da</strong>s vezes, <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>iam,cansaço, <strong>de</strong>pressão, conflitos com o cônjuge, aumentodos problemas econômicos gerando fortes risco àsaú<strong>de</strong> e bem-estar, do cui<strong>da</strong>dor e <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a família.GONÇALVES et al., 2006). Percebe-se esta situaçãono relato <strong>de</strong> Guerreira quando: "Emagreci muito naépoca, ai eu comecei a não comer direito, comecei anão dormir direito porque não tinha só a preocupação<strong>de</strong> cui<strong>da</strong>r <strong>de</strong>le, mas eu tinha preocupação comfinanceiro que foi lá embaixo.” 2) A ausência <strong>de</strong> lazerapós a <strong>de</strong>ficiência no lar: O processo <strong>de</strong> cui<strong>da</strong>r do<strong>de</strong>ficiente em contexto domiciliar po<strong>de</strong> <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar oaparecimento <strong>de</strong> limitações na vi<strong>da</strong> cotidiana do73cui<strong>da</strong>dor, com consequente risco à sua saú<strong>de</strong> e bemestar,como, por exemplo, cansaço, <strong>de</strong>pressão,conflitos com o cônjuge, aumento dos problemaseconômicos (GONÇALVES et al., 2006). 3) Apreocupação excessiva do cui<strong>da</strong>dor: O cui<strong>da</strong>dorfamiliar ten<strong>de</strong> a valorizar em primeiro lugar asnecessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> pessoa que cui<strong>da</strong> <strong>de</strong>ixando para umsegundo plano as suas próprias necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s. 4) Oenvelhecer como... um amanhã <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte dopresente! No relato <strong>de</strong> Guerreira, nota-se que existe apreocupação com o envelhecimento, mas Guerreiraprefere <strong>de</strong>ixar claro suas esperanças <strong>da</strong> melhora <strong>de</strong>seu marido. “Sobre o envelhecimento a gente nãopensa muito, porque eu acredito que ca<strong>da</strong> dia tem suaspróprias preocupações, mas a gente sempre pensaassim, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte se ele ficar na ca<strong>de</strong>ira ou não avi<strong>da</strong> vai ser a mesma!ConclusõesAcredita-se que os objetivos <strong>de</strong>ste estudo foramalcançados. A partir dos resultados <strong>da</strong>s entrevistas foipossível <strong>de</strong>screver a perspectiva <strong>de</strong> uma cui<strong>da</strong>dorafamiliar que convive com pessoa com <strong>de</strong>ficiência frenteao processo <strong>de</strong> envelhecimento. Verificou-se que aprincipal preocupação <strong>da</strong> cui<strong>da</strong>dora são as limitaçõesimpostas pelo fato <strong>de</strong> ter que cui<strong>da</strong>r <strong>de</strong> um <strong>de</strong>ficiente, avonta<strong>de</strong> e esperança <strong>de</strong> melhora no quadro atual, afalta <strong>de</strong> lazer, a mu<strong>da</strong>nça no cotidiano, do que a com opróprio processo <strong>de</strong> envelhecimento.Referências1. GONÇALVES, Lucia Hisako Takase. et. al. Perfil <strong>da</strong>família cui<strong>da</strong>dora <strong>de</strong> idoso doente/fragilizado docontexto sociocultural <strong>de</strong> Florianópolis, SC. Texto &Contexto em Enfermagem, Florianópolis, v. 15, n.4, p. 570-577, 2006.2. MINAYO, Maria Cecília <strong>de</strong> Souza. O <strong>de</strong>safio doconhecimento: pesquisa qualitativa em saú<strong>de</strong>. 8ed. São Paulo: Hucitec, 2004. 269p.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCPLANEJAMENTO FAMILIARBorges, R. R.*¹; Leal, V. K.²; Pizzol G. D.³¹Graduando em Psicologia pela Fun<strong>da</strong>ção Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Canoinhas, Núcleo Porto União²Graduan<strong>da</strong> em Psicologia pela Fun<strong>da</strong>ção Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Canoinhas, Núcleo Porto União³Mestre em Psicologia, Professor pela Fun<strong>da</strong>ção Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Canoinhas, Núcleo Porto UniãoPalavras chave: planejamento familiar, gestação, métodos contraceptivos.IntroduçãoPlanejamento familiar é o direito a informação para que sepossa optar entre ter filhos e separar as relações volta<strong>da</strong>sà sexuali<strong>da</strong><strong>de</strong>, proporcionando ao casal a opção entre asrelações conjugais e a procriação (1). Pesquisas doInstituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e Estatísticas (IBGE)mostram que o número <strong>de</strong> pessoas por família nas duasúltimas déca<strong>da</strong>s tem caído, o que po<strong>de</strong>ria levar a pensarque os cônjuges estão exercendo o seu direito <strong>de</strong> optarem quando e quantos filhos querem ter (a média para opaís se manteve em 3,3 pessoas, segundo a Síntese <strong>de</strong>Indicadores Sociais <strong>de</strong> 2003) (2,3,4). Esta mesmapesquisa mostra que o número <strong>de</strong> mães sem cônjugestem aumentado. Fato que po<strong>de</strong> significar que mulheresestão <strong>de</strong>cidindo serem mães, sem a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> domesmo <strong>de</strong>sejo por parte <strong>de</strong> seus parceiros. Mas este fatotambém po<strong>de</strong> ser interpretado por outra ótica, a <strong>de</strong> queessas mulheres talvez não tiveram conhecimento sobremétodos contraceptivos, engravi<strong>da</strong>ndo sem ter planejado.A presente pesquisa ação se propôs a dialogar comgestantes, usuárias do Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (SUS) <strong>de</strong>uma ci<strong>da</strong><strong>de</strong> do Sul do Paraná; sobre PlanejamentoFamiliar, levando conhecimento sobre os vários métodoscontraceptivos e coletando informações sobre o nível <strong>de</strong>conhecimento <strong>de</strong>las sobre planejamento familiar.Materiais e MétodosPara a pesquisa, foi entrado em contato com o setor <strong>de</strong>Pré-Natal do SUS com a enfermeira responsável. Comopúblico alvo, gestantes usuárias do SUS, que estavamaguar<strong>da</strong>ndo o atendimento em sala <strong>de</strong> espera, on<strong>de</strong>ocorreu o contato. As ações foram <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s com aspacientes dos períodos matutino e vespertino. A ação se<strong>de</strong>u em três encontros (dois no período matutino e um novespertino) com as gestantes, sendo que foi <strong>de</strong>senvolvidoum diálogo on<strong>de</strong> foi levantado questões referentes acontracepção e planejamento familiar. Foramapresentados alguns métodos contraceptivos e instruídosobre o uso correto. O diálogo foi <strong>de</strong>senvolvido com baseem um roteiro.Resultados e DiscussõesNo período matutino foi dialogado com oito gestantes,sendo cinco multigestas e três primigestas. To<strong>da</strong>salegaram que não tiveram as gestações planeja<strong>da</strong>s.To<strong>da</strong>s relataram que já ouviram falar sobre planejamentofamiliar, no entanto, quando in<strong>da</strong>ga<strong>da</strong>s sobre o quesabiam, to<strong>da</strong>s permaneceram em silêncio. Afirmaram quejá receberam informações sobre métodos contraceptivos<strong>de</strong>ntro do setor do SUS em que se encontravam, sendomais comum informações sobre pílulas anticoncepcionais,camisinha e DIU. Quando solicitado sobre quais osmétodos contraceptivos mais utilizados por elas e seuscompanheiros, respon<strong>de</strong>ram uso mais freqüente <strong>de</strong> pílulae camisinha. Mas afirmaram não acreditar na eficáciaplena <strong>de</strong>stes métodos. Duas gestantes afirmaram terengravi<strong>da</strong>do mesmo fazendo uso <strong>da</strong> pílula. No períodovespertino foi dialogado com cinco gestantes, duas74multigestas e três primigestas. To<strong>da</strong>s afirmaram que nãoplanejaram a gravi<strong>de</strong>z. Nenhuma <strong>de</strong>las tinhaconhecimento sobre planejamento familiar, no entanto,afirmaram já terem recebido informações sobre métodoscontraceptivos no setor do SUS em que se encontravam,principalmente sobre pílula, camisinha e DIU. To<strong>da</strong>safirmaram utilizar pílula e camisinha. Sobre a eficácia dosmétodos, to<strong>da</strong>s acreditam que não há método eficaz <strong>de</strong>contracepção.ConclusõesMesmo tendo conhecimento <strong>de</strong> que o planejamentofamiliar é uma ação complexa e que envolve váriasesferas <strong>de</strong> um conjunto familiar, percebeu-se que ain<strong>da</strong>falta informação <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> à orientação <strong>da</strong> populaçãosobre medi<strong>da</strong>s e ações <strong>de</strong> maior amplitu<strong>de</strong> do quesimplesmente a aplicação <strong>de</strong> métodos contraceptivos.Mesmo a população investiga<strong>da</strong> sendo paciente <strong>de</strong> umauni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento a saú<strong>de</strong>, e alegando que foraminforma<strong>da</strong>s sobre métodos contraceptivos, caberia a estasuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s e similares, maior divulgação <strong>da</strong>s possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>scompreendi<strong>da</strong>s pela questão planejamento familiar. Ou,mesmo se atendo a questão contracepção/concepção,caberia então, ain<strong>da</strong> às uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, maioresinformações sobre estes métodos, já que nem to<strong>da</strong>s asgestantes entrevista<strong>da</strong>s conheciam todos os métodos. Seconsi<strong>de</strong>rar que ações sobre planejamento familiarabor<strong>da</strong>m uma gama <strong>de</strong> práticas em muitas esferas <strong>da</strong>vi<strong>da</strong>, não cabe somente às uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> aobrigação <strong>de</strong> investir esforços na divulgação e promoção<strong>de</strong> ações com este propósito. Seria i<strong>de</strong>al que to<strong>da</strong>instituição volta<strong>da</strong> à saú<strong>de</strong> e educação incentivasse aorientação e o conhecimento <strong>da</strong> população em geralsobre as possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s que envolvem o planejamentofamiliar. Este campo, <strong>de</strong>vido a sua complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> eamplitu<strong>de</strong>, acaba se tornando um tema fértil para estudose <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ações.Referências1. COELHO, E. A. C.; LUCENA, M. F. G.; SILVA, A. T.M. O planejamento familiar no Brasil no contexto <strong>da</strong>spolíticas públicas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>: <strong>de</strong>terminantes históricos.Disponível em: www.scielo.br/scielo. Acessado 18 <strong>de</strong>outubro <strong>de</strong> 2009.2. CONTAGEM <strong>de</strong> população. Disponível em:http://www.ibge.gov.br/ci<strong>da</strong><strong>de</strong>sat/. Acessado em 18<strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2009.3. NASCIDOS vivos. Disponível em:http://tabnet.<strong>da</strong>tasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinasc/cnv/nvpr.<strong>de</strong>f Acessado em 18 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2009.4. A família Brasileira. Disponível em:http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/pesquisas/familia.html. Acessado em 18 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2009.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCPSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO EM UMA EMPRESA FAMILIARLeal, V. K.*¹; Borges, R. R.²; Conceição, J.³¹Graduan<strong>da</strong> em Psicologia pela Fun<strong>da</strong>ção Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Canoinhas, Núcleo Porto União²Graduando em Psicologia pela Fun<strong>da</strong>ção Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Canoinhas, Núcleo Porto União³Mestre em Psicologia, Professora pela Fun<strong>da</strong>ção Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Canoinhas, Núcleo Porto UniãoPalavras chave: psicologia organizacional, empresa familiar, trabalho.IntroduçãoTemos que o trabalho é uma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> fun<strong>da</strong>mentalimportância do indivíduo. Praticamente, ao longo <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, oindivíduo se vê atrelado ao trabalho <strong>de</strong> forma quaseinseparável. Nele se monta gran<strong>de</strong> parte do seu mundosocial e cultural. Dessa forma, as condições que afetam otrabalho, afetam consequentemente, o homem. Com opropósito <strong>de</strong> verificar, orientar e melhorar as condições <strong>de</strong>trabalho e, por conseguinte, as condições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, bemestar e conforto do homem, surge a PsicologiaOrganizacional e do Trabalho. Compreen<strong>de</strong>ndo estas duasquestões: a importância do trabalho ao homem e asrelações implica<strong>da</strong>s, encontra-se no meio organizacionalum vasto campo para estudos e intervenções que visem amelhoria <strong>da</strong>s quali<strong>da</strong><strong>de</strong>s que afetam as circunstânciasacerca do trabalho. Foi com esse objetivo que seempregou esforços <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>sta pesquisa, a qual buscoulevantar <strong>da</strong>dos sobre as relações humanas no local <strong>de</strong>trabalho em uma empresa em uma ci<strong>da</strong><strong>de</strong> do Sul doParaná, a organização é uma empresa familiar do ramo <strong>de</strong>ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> construção. Estes <strong>da</strong>doscompreen<strong>de</strong>m um diagnóstico organizacional <strong>da</strong> empresa.Buscou-se levantar os fatores motivacionais dosfuncionários; observar os aspectos estressores dosfuncionários; observar os objetivos dos funcionários e <strong>da</strong>empresa; levantar os tipos <strong>de</strong> vínculos estabelecidos naorganização e observar os fatores que indicam que ofuncionário tem quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e saú<strong>de</strong> na função que exerce.Materiais e MétodosO instrumento utilizado para coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos foi umquestionário semi estruturado. Sendo um questionário parao diretor geral (proprietário) e um para os funcionários.Esses questionários foram aplicados pelos pesquisadoresem forma <strong>de</strong> entrevista, para melhor obtenção <strong>de</strong>informações, pois assim pu<strong>de</strong>ram utilizar <strong>de</strong> observações.Foram entrevistados seis funcionários <strong>da</strong> organização.Resultados e DiscussõesDentre os resultados po<strong>de</strong>m-se dividir as respostas emdois grupos, a relação empresa/funcionário e a relaçãoentre os funcionários. Empresa/funcionário, que osempregados, em sua maioria, partilham do mesmoobjetivo, aprimorar o atendimento ao cliente e promoverbons resultados <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>s. Isso po<strong>de</strong> <strong>de</strong>notar certacongruência entre os objetivos <strong>da</strong> organização e dosfuncionários. As <strong>de</strong>mais questões volta<strong>da</strong>s a relaçãoempresa/funcionário <strong>de</strong>monstraram resultadossatisfatórios por parte dos empregados, on<strong>de</strong> a maioriarelatou estar contente com as condições <strong>de</strong> trabalho,qualificação e remuneração. A relação entre osfuncionários apresentou alguns resultados mais diversos.Enquanto alguns afirmaram não haver dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s notratamento entre os funcionários, ou entre a direção e osfuncionários, outros afirmaram o contrario que haveria simdiferenças <strong>de</strong> tratamento. Primeiro cabe frisar que aempresa é constituí<strong>da</strong> por dois setores diferentes, o setor75<strong>de</strong> atendimento e ven<strong>da</strong>s – a loja em si – e o <strong>de</strong>pósito,on<strong>de</strong> funcionários <strong>de</strong> ambos os setores participaram <strong>da</strong>pesquisa. Um fato que po<strong>de</strong> apresentar alguma relevância<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ssa questão foi o fato <strong>de</strong> que os funcionários <strong>da</strong>loja afirmaram receber bonificações conforme a produção<strong>da</strong> loja enquanto que os funcionários do <strong>de</strong>pósito não orecebem. Há a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> que este fator financeiropossa influenciar a satisfação e motivação dos funcionáriosdos diferentes setores. No <strong>de</strong>mais os resultadosapresentaram respostas <strong>de</strong> satisfação, sejam entreempresa e funcionário ou entre os funcionários como umtodo.ConclusõesConsi<strong>de</strong>rando que já há a presença <strong>de</strong> uma consultoria<strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> empresa, um apontamento a ser feito em favor<strong>da</strong> melhoria <strong>da</strong>s condições organizacionais e relacionaisestá na afirmação <strong>de</strong> que a direção e <strong>de</strong>mais funcionáriosaceitem os apontamentos indicados pela consultoria econtribuam para que estes apontamentos sejamconstruídos, pois assim se tem a continui<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>congruência entre os objetivos que ficaram <strong>de</strong>stacados<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>sta pesquisa.Referências1. ANTUNES, Ricardo. O caracol e sua concha: ensaiosobre a nova morfologia do trabalho. São Paulo: Ed.Cortez/Ed Unicamp, 1995.2. FREITAS, Newton. História do dinheiro: Escambo amoe<strong>da</strong>-mercadoria. Disponível emhttp://www.newton.freitas.nom.br Acessado em 01 <strong>de</strong>abril <strong>de</strong> 2010.3. GOMIDES, Renato <strong>de</strong> Castilho. Hierarquia eempowerment: um estudo preliminar. Ca<strong>de</strong>rnosEBAPE, vol. IV, número 03, 2006. Disponível em:http://www.ebape.fgv.br/ca<strong>de</strong>rnosebape Acessado em01 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2010.4. ROLETE, Lojas Casa do. Disponível em:http://www.casadorolete.com.br/ Acessado em: 1º <strong>de</strong>Abril <strong>de</strong> 2010.5. OLIVEIRA, Carlos Roberto <strong>de</strong>. História do trabalho. 5ªEd.; São Paulo: Ática, 2006.6. PERES, Marcos Augusto <strong>de</strong> Castro. Dotaylorismo/fordismo à acumulação flexível toyotista:novos paradigmas e velhos dilemas. Facul<strong>da</strong><strong>de</strong>sUNOPEC, 2002/2004.7. ZANELLI, Jose Carlos; BASTOS, Antonio VirgílioBittencourt. Inserção profissional do psicólogo emorganizações e no trabalho. Porto Alegre: Artmed,2004.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCRELAÇÕES ENTRE O PERFIL DOS ADOLESCENTES DO BAIRRO <strong>VI</strong>LA NOVA - RIONEGRINHO/SC COM SUAS PERCEPÇÕES SOBRE SAÚDE BÁSICAAguiar, M.¹*; Wieczorkievicz, A.²¹Aca<strong>de</strong>mico <strong>de</strong> Enfermagem pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra, Bolsista Artigo 170.E-mail: maicon<strong>de</strong>aguiar@gmail.com²Pesquisadora Professora do curso <strong>de</strong> Enfermagem <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus MafraE-mail: adri.moro@gmail.comPalavras-chave: adolescente, saú<strong>de</strong>.IntroduçãoNa socie<strong>da</strong><strong>de</strong> atual, circulam i<strong>de</strong>ias sobre adolescência ejuventu<strong>de</strong> que se associam à noção <strong>de</strong> crise, <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m,irresponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, ou seja, sendo consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> esta fasecomo um problema social a ser resolvido, que mereceatenção publica. Para tanto o adolescente atual apresentaum perfil <strong>de</strong> inserção virtual, sendo bombar<strong>de</strong>ados <strong>de</strong>informações sobre os mais diversos assuntos, e a saú<strong>de</strong>é um <strong>de</strong>les. Talvez seja a situação a que menos sepreocupam, visto que a i<strong>da</strong><strong>de</strong> os faz crer que estão eficarão sempre em perfeitas condições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Destaforma, questiona-se com esta pesquisa: como osadolescentes do Bairro Vila Nova <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> RioNegrinho - SC percebem e buscam auxilio <strong>da</strong> saú<strong>de</strong>pública para manutenção e prevenção <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong>?Para respon<strong>de</strong>r a questão norteadora foi <strong>de</strong>limitado oseguinte objetivo geral: Relacionar o perfil dosadolescentes do Bairro Vila Nova - Rio Negrinho/SC comsuas percepções sobre saú<strong>de</strong> básica. E como objetivosespecíficos: Levantar os principais problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>que enfrentam os adolescentes do Bairro Vila Nova <strong>da</strong>ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Rio Negrinho - SC; Averiguar <strong>de</strong> que maneiraos adolescentes do Bairro Vila Nova <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> RioNegrinho buscam a melhoria <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong>, conhecem eenfrentam os problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> básica.Esta pesquisa justifica-se, visto que a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> atualoportuniza ca<strong>da</strong> vez mais informações sobre as políticaspúblicas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, o que faz com que parcela <strong>da</strong>socie<strong>da</strong><strong>de</strong> venha a ser informado <strong>de</strong> alguma maneira <strong>da</strong>oferta <strong>de</strong>stes serviços, e no caso dos adolescentes, estasinformações po<strong>de</strong>m ser adquiri<strong>da</strong>s via web ou até emorientações escolares. Desta forma, a aproximação dosprofissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> com o adolescente <strong>de</strong>ve serrealiza<strong>da</strong> conhecendo o seu perfil, para que o mesmo sejabem acolhido pelo serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong> maneiraa<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, respeitando-se o seu conhecimento prévio.Materiais e MétodosA metodologia a ser utiliza<strong>da</strong> consiste em uma pesquisa<strong>de</strong> campo, <strong>de</strong> cunho exploratório e <strong>de</strong>scritivo, comabor<strong>da</strong>gem quali-quantitativa, cuja amostra será <strong>de</strong> nomínimo <strong>de</strong> 35 adolescentes, já que segundo o Censo2010 a ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Rio Negrinho conta com 3.494adolescentes na faixa etária <strong>de</strong> 15 à 19 anos. A amostraserá alcança<strong>da</strong> <strong>de</strong> maneira aleatória utilizando-se <strong>da</strong>escola do Bairro em questão como Universo. Asentrevistas ocorrerão, até alcançar o número pretendido<strong>de</strong> respon<strong>de</strong>ntes, respeitando o mínimo <strong>de</strong> 20% para ototal <strong>de</strong> adolescentes <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> (166) com erro amostral<strong>de</strong> 5% e confiabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 90%. Como critérios <strong>de</strong>inclusão serão utilizados: Ser adolescentes com i<strong>da</strong><strong>de</strong>entre 15 e 19 anos, ser morador no Bairro Vila Nova <strong>da</strong>Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Rio Negrinho, aceitar respon<strong>de</strong>r aoquestionamentos do pesquisador, ter o termo <strong>de</strong>consentimento livre e esclarecido assinado pelo pai ouresponsável, e, como critério <strong>de</strong> exclusão não estar nai<strong>da</strong><strong>de</strong> compreendi<strong>da</strong> entre 15 e 19 anos, não ser moradordo Bairro Vila Nova <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Rio Negrinho, nãoaceitar respon<strong>de</strong>r aos questionamentos do pesquisador,não ter o Termo <strong>de</strong> consentimento Livre e esclarecidoassinado pelo pai os responsável.Referências1. FIGUEIREDO, Nébia Maria Almei<strong>da</strong> <strong>de</strong>. Ensinando aCui<strong>da</strong>r em Saú<strong>de</strong> Pública. 1. ed. São Paulo: YendisEditora, 2005.2. KAWAMOTO, Emilia Emi.Enfermagem Comunitária.São Paulo: editora EPU, 1995.3. MINUCHIN, Salvador. Famílias: funcionamento &tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas,1990.4. MURDOCK, George Peter. Social Structure. NewYork: Mac Millan, 1949.5. PAULI, Evaldo. As Fases <strong>da</strong> adolescência. Disponívelem:/www.cfh.ufsc.br/~SCIELO/ Bem <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>;/91sc4279-4319.html>. Acesso em: <strong>de</strong>z. 2011.76


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCSAÚDE DO TRABALHADOR PRODUTOR DE TABACO: DA TEORIA À REALIDADERodycz, A.¹*; Campos, R.²¹Graduando em Fisioterapia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra; Bolsista FUMDESE-mail:renatacs@unc.br²Docente <strong>da</strong> UnC e OrientadoraPalavras-chave: agricultores, tabaco, sistema único <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.IntroduçãoA saú<strong>de</strong> do trabalhador é um tema intrigante e <strong>de</strong>safiador.É articula<strong>da</strong> pelo Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> através <strong>da</strong> PolíticaNacional <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> do Trabalhador. Os fumicultores, alvo<strong>de</strong>ste estudo, estão expostos a inúmeros agentesagressores que possivelmente contribuam com prejuízo<strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong> em longo prazo. Objetivo: avaliar quais ascondições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes trabalhadores, bem comoavaliar as ações <strong>de</strong> promoção <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>spelo SUS.Materiais e MétodosEsta pesquisa foi transversal, <strong>de</strong> cunho investigativo com<strong>da</strong>dos parciais <strong>de</strong> 23 fumicultores do município <strong>de</strong>Itaiópolis <strong>da</strong> 25º SDR. Para investigar as condições <strong>de</strong>saú<strong>de</strong>, utilizou-se questionário, elaborado pelo própriopesquisador, com questões concernentes as suasativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s laborais, assim como a assistência do SUS.Para realizar a análise estatística foi utilizado o programaSPSS 18. Foi realiza<strong>da</strong> estatística por frequência <strong>da</strong>svariáveis categóricas (%) e média ± DP para asnuméricas.Resultados e DiscussõesForam avaliados 23 fumicultores com i<strong>da</strong><strong>de</strong> média <strong>de</strong>38,4±7,7 anos, sendo 52,2% <strong>da</strong> amostra do gêneromasculino. Estes agricultores se <strong>de</strong>dicam 11,0±1,0horas/dia à produção <strong>de</strong> fumo e estão nesta ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> há18,05±7,4 anos. A tabela 1 mostra as principaisalterações observa<strong>da</strong>s nesta população no que dizrespeito à saú<strong>de</strong> e medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> promoção <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> feitapelo SUS. Nota-se que a maior parte dos entrevistadostem algum tipo <strong>de</strong> patologia e apresentam dor. A dor, namaioria dos casos, se agrava com o trabalho. A maioriados entrevistados relatou que existem visitas dos agentes<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> frequentemente no domicílio e dizem estarsatisfeitos com o SUS, contudo, relataram não havernenhuma ação efetiva direciona<strong>da</strong> para a saú<strong>de</strong> dotrabalhador como preconiza a Política Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>ao Trabalhador.ConclusõesA principal alteração <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> relaciona<strong>da</strong> a interpretaçãoparcial <strong>de</strong>stes <strong>da</strong>dos foi a presença <strong>de</strong> dor. Isto já eraesperado, pois os pacientes permanecem horas emposturas que levam a sobrecarga <strong>da</strong>s articulações.Contudo, foi surpreen<strong>de</strong>nte o fato que embora existam asvisitas dos agentes <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> nas proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s rurais, asmesmas não estão direciona<strong>da</strong>s para a promoção <strong>de</strong>saú<strong>de</strong> relaciona<strong>da</strong> ao trabalho laboral <strong>de</strong>sta população.Tab. 1. Características observa<strong>da</strong>s nos fumicultoresN %PatologiaSimNãoDorSimNãoA dor piora com o trabalhoSimNãoIntoxicaçãoSimNãoVisita dos agentes <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> no domicílioSimNãoExistem ações <strong>de</strong> promoção <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>relaciona<strong>da</strong>s a produção do fumoSimNãoEstá satisfeito com o atendimento doSUSSimNão121116715822122122118552,247,869,630,465,234,88,791,395,74,38,791,382,617,4Referências1. BRASIL. Lei 8.080 <strong>de</strong> 1990. In. Congresso Nacional.Legislação Republicana Brasileira. Brasília, 1990.2. ______. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diretoria <strong>de</strong>Investimentos e Projetos Estratégicos. Critérios paraanálise <strong>de</strong> investimentos em saú<strong>de</strong>. Brasília: Ministério<strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>, 2005.3. SANTA CATARINA. Plano Estadual <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>.Florianópolis, 2010.4. Plataforma Brasileira <strong>de</strong> Direitos HumanosEconômicos, Sociais e Culturais. Relatório Brasileirosobre Direitos Humanos Econômicos, Sociais eCulturais. Edições Bagaço, Recife – 2003; 109 –215. Ranking <strong>de</strong>crescente do IDH-M dos municípios doBrasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa<strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s para o Desenvolvimento (PNUD)(2000). Página visita<strong>da</strong> em 11 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2008.6. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010.Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e Estatística (IBGE)(29 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2010).77


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCESTÁGIO CURRICULAR SUPER<strong>VI</strong>SONADO OBRIGATÓRIO EM PSICOLOGIA ESCOLAR II¹Piovesan, A.* ² Esteves, A.¹Graduan<strong>da</strong> em Psicologia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Canoinhas, Núcleo Universitário <strong>de</strong> Porto União.² Professora Orientadora.Palavras-chave: psicologia escolar, estágio em psicologia escolar, psicologia.IntroduçãoA psicologia iniciou seus estudos em laboratórios atéganhar o mundo. Muito se ouviu falar dos experimentosrealizados por Wundt, na déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 70, que tinham comoobjetivo estu<strong>da</strong>r o comportamento humano. Saindo doslaboratórios, houve a criação <strong>de</strong> clínicas que atendiampacientes com algum tipo <strong>de</strong> distúrbio. Mais tar<strong>de</strong>,passou-se a estu<strong>da</strong>r uma nova área, a Escolar. Por volta<strong>de</strong> 1880, começaram a serem <strong>de</strong>senvolvidos estudosrelacionados à Psicologia Escolar. Os pioneiros <strong>de</strong>ssapesquisa foram alguns países europeus e os EstadosUnidos. A Psicologia Escolar surgiu no Brasil por volta <strong>da</strong>déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 30, sob forte influência dos pesquisadoreseuropeus e norte americanos. Apesar <strong>de</strong> ter sofridoalgumas mu<strong>da</strong>nças <strong>de</strong>s<strong>de</strong> criação, a Psicologia Escolaratua sem <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> atingir seus objetivos. Assim comocoloca Netto (2001) em seu trabalho, a PsicologiaEscolar, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início tinha com propósito principalpromover o bem-estar <strong>da</strong> criança in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> suasdificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Dentro <strong>da</strong> escola o psicólogo po<strong>de</strong> atuar notrabalho com pais, professores, auxiliando a equipepe<strong>da</strong>gógica e criando estratégias que possam contribuircom o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> escola. Este trabalho refere-seao estágio <strong>de</strong>senvolvido por uma acadêmica <strong>de</strong>Psicologia do oitavo período na disciplina <strong>de</strong> EstágioCurricular Supervisionado Obrigatório <strong>de</strong> PsicologiaEscolar II em uma escola <strong>da</strong> re<strong>de</strong> pública.Materiais e MétodosOs instrumentos utilizados para a coleta <strong>de</strong> informaçõesforam observações, entrevistas e conversas informais.Foram realiza<strong>da</strong>s 105 horas <strong>de</strong> observação <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>escola. Num primeiro momento, as observaçõesocorreram na sala dos professores e no pátio, durante ointervalo <strong>da</strong>s crianças. Em segui<strong>da</strong>, as observações foramrealiza<strong>da</strong>s <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>s salas <strong>de</strong> aula para melhorcompreen<strong>de</strong>r o trabalho do professor e como se dá arelação com os alunos e <strong>de</strong>mais funcionários. Numsegundo momento foi elaborado um roteiro <strong>de</strong> entrevistasemi-estrutura<strong>da</strong>, contendo questões que contribuírampara uma visão mais <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> do contexto e dinâmicaescolar. A entrevista foi realiza<strong>da</strong> com todos osprofessores e estagiários que estão presentes na sala <strong>de</strong>aula, inclusive as coor<strong>de</strong>nadoras e a diretora. Asconversas informais serviram como um ícone a mais paraa coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos. A partir <strong>de</strong>sses instrumentos foiproposta a escola um plano <strong>de</strong> ação, o qual visavatrabalhar com os alunos <strong>de</strong> 1ª a 4ª série os temas respeitoe agressivi<strong>da</strong><strong>de</strong> e com todos os professores trabalho emequipe e ética.Resultados e DiscussõesA aceitação dos professores e alunos para o<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ste trabalho foi total, todos<strong>de</strong>monstraram gran<strong>de</strong> interesse em participar. Com osalunos realizados <strong>de</strong>z encontros com trinta minutos <strong>de</strong>duração, entre as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s realiza<strong>da</strong>s estavamdinâmicas <strong>de</strong> grupo, apresentação <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>os, contação <strong>de</strong>78histórias e teatro <strong>de</strong> fantoches. Com os professores foramrealizados quatro encontros com duas horas duração,entre as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s estavam dinâmicas <strong>de</strong> grupo,apresentação <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>os, sli<strong>de</strong>s e discussões a respeito <strong>de</strong>ca<strong>da</strong> tema.ConclusõesEste trabalho possibilitou conhecer e vivenciar o contextoescolar, assim como conhecer o papel do psicólogoescolar. Propôs a experiência <strong>de</strong> criar estratégias quecontribuam para um melhor funcionamento na escola.Proporcionou as pessoas <strong>de</strong>scobrir como um psicólogopo<strong>de</strong> atuar <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> escola, questioná-lo já que muitasvezes este profissional não é visto pela comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>escolar.Referências1. ANDRADA, Edla Grisard Cal<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>, NovosParadigmas na Prática do Psicólogo Escolar.Disponível em: .Acesso em Maio <strong>de</strong> 2011.2. BARBOSA, Rejane Maria e MARINHO-ARAÚJO,Clasy Maria Psicologia escolar no Brasil:consi<strong>de</strong>rações e reflexões históricas. Disponívelem: . Acesso em Abril<strong>de</strong> 2011.3. FERREIRA, Maria Elisa Caputo. O enigma <strong>da</strong>inclusão: <strong>da</strong>s intenções às práticas pe<strong>da</strong>gógicas.Disponível em: .Acesso em Abril <strong>de</strong> 2011.4. LIMA,Maria Odila Finger Fernan<strong>de</strong>s Pesquisando aspráticas <strong>da</strong> Psicologia no ambiente escolar.Disponível em: . Acesso em Março <strong>de</strong>2011.5. NETTO, Samuel Pfromm. As origens e o<strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> Psicologia Escolar. InWECHSLER, Solange Múglia (org) PsicologiaEscolar; pesquisa, formação e prática. São Paulo.Alínea, 2001 cap. 1 p. 21-37.6. OLIVEIRA, Cynthia Bisinoto Evangelista <strong>de</strong> eMARINHO-ARAÚJO, Claisy Maria A relação famíliaescola:intersecções e <strong>de</strong>safios. Disponível em:. Acesso emMarço <strong>de</strong> 2011.7. OLIVEIRA, Romualdo Portela <strong>de</strong> e ARAÚJO, Gil<strong>da</strong>Cardoso <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do ensino: uma novadimensão <strong>da</strong> luta pelo direito à educação.Disponível em: .Acesso em Maio <strong>de</strong> 2011.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS EM PACIENTES HOSPITALIZADOSTiburski, J. 1 ; Mazalli, K. 1 ; Campos, R.²¹Graduan<strong>da</strong>s em Fisioterapia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra,Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso.E-mail:karinemazalli@gmail.com2 Pesquisadora UnCPalavras-chave: Respiração, hospital, internação.IntroduçãoSabe-se que o tempo <strong>de</strong> internação po<strong>de</strong> ocasionarproblemas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m global a saú<strong>de</strong> do pacientedificultando a sua recuperação. As consequências doimobilismo são negativas para os vários sistemas,incluindo o sistema respiratório (1). Este estudo tem oobjetivo <strong>de</strong> avaliar quais as principais complicaçõesrespiratórias relaciona<strong>da</strong>s ao tempo <strong>de</strong> hospitalização.Materiais e MétodosForam incluídos 10 pacientes neste estudo. 10 pacientestinham pneumonia (PNM) e 4 tinham aci<strong>de</strong>nte vascularencefálico (AVE). Ain<strong>da</strong> foi feito um grupo controle com 10pacientes para servir como padrão <strong>de</strong> comparação. Foiavalia<strong>da</strong> a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> inspiratória através do uso doVoldyne. A força muscular respiratória foi avalia<strong>da</strong> tantona fase inspiratória (PIMAX) quanto expiratória (PEMAX)através do manovacuômetro. A Limitação ao fluxo aéreofoi avalia<strong>da</strong> pelo Peak Flow, on<strong>de</strong> foram feitas trêsmedi<strong>da</strong>s e registra<strong>da</strong> a maior. A expansibili<strong>da</strong><strong>de</strong> torácica éuma variável que se altera facilmente com a imobili<strong>da</strong><strong>de</strong> efoi avalia<strong>da</strong> através <strong>da</strong> cirtometria torácica.ConclusõesCom este estudo pô<strong>de</strong>-se constatar que há diferençasignificante nas variáveis respiratórias <strong>de</strong> ambas aspatologias <strong>de</strong>scritas neste trabalho quando compara<strong>da</strong>sao grupo controle.Referências1. FARIAS, Samantha H, NETO, Wilson L. M, Atuação<strong>da</strong> Fisioterapia Sobre os Efeitos do Imobilismono Sistema Osteomioarticular Revista Lato &Sensu, vol 9, nº 2,Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Da Amazônia,Belém, 20082. KOCK, Kelser S, PAES, Alessandra B, HUGEN, AnaP. V, Pico <strong>de</strong> Fluxo Expiratório e Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> Vitalem Indivíduos Jovens Saudáveis Revista Inspirar,Tubarão – SC, ed 3, 2009, Disponível em:http://www.inspirar.com.br/revista/2010/06/pico-<strong>de</strong>fluxo-expiratorio-e-capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>-vital-em-individuosjovens-sau<strong>da</strong>veis.3. LEAL, Renata Cristina <strong>de</strong> Ângelo Calsaverini.Manual Cínico do Fisioterapeuta PneumoFuncional. São Paulo SP: editora Santos, 2006.Resultados e DiscussõesA Tabela 1 apresenta as principais característica dosgrupos incluídos neste estudo. Observa-se que ospacientes com PNM eram mais idosos e o tempo <strong>de</strong>internação foi similar tanto para o AVE quanto para aPNM.A Tabela 2 traz informações sobre as variáveisrespiratórias. Interessante notas que a cirtometria foimenos na PNM (p=0,004), a PIMAX esteve diminuí<strong>da</strong>tanto na PNM quanto no AVC (p


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCPADRÕES RESPIRATÓRIOS EM PESSOAS PORTADORAS DE RINITE ALÉRGICAS. Gruber, L.¹*; Campos, R.²¹Graduan<strong>da</strong> em Fisioterapia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus MafraE-mail: lilianfisioterapia@hotmail.com² Docente <strong>da</strong> UnC e Orientadora do T.C.CPalavras-chave: rinite, respiração, volumes pulmonares.IntroduçãoQuanto mais <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> está a socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, maior onúmero <strong>de</strong> pessoas que apresentam sintomasrelacionados à rinite alérgica (RA). Esta sintomatologiapo<strong>de</strong> estar associa<strong>da</strong> a alterações <strong>de</strong> clima, tempo,variações <strong>da</strong>s estações e suas alterações na vegetação.O paciente com RA quando atinge o estágio crônico,apresenta constante estágio <strong>de</strong> esternutação, coriza eobstrução <strong>da</strong>s vias aéreas superiores, e em busca <strong>de</strong> umarespiração normal, buscam posturas compensatórias,po<strong>de</strong>ndo assim apresentar alterações posturais. Devido aessa obstrução o volume <strong>de</strong> ar inspirado é menor,sugerindo alterações dos padrões respiratórios. Diante<strong>de</strong>sta situação, abre-se um campo para estudoscientíficos uma vez que apresentam procedimentoscompatíveis as alterações possíveis ao quadro <strong>de</strong> rinite.Para tanto, o objetivo <strong>de</strong>sta pesquisa foi caracterizar ospadrões respiratórios bem como a disfunção na funçãopulmonar em pessoas que convivem com a RA.Materiais e MétodosEsta pesquisa foi transversal, <strong>de</strong> cunho investigativo com15 pacientes com RA. Utilizou-se <strong>de</strong> uma Ficha <strong>de</strong>avaliação contendo anamnese com queixa principal dopaciente. Ficha para avaliação dos padrões respiratóriosque envolvem a avaliação do tipo <strong>de</strong> respiração,classificação do tórax e possíveis <strong>de</strong>formi<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Aexpansibili<strong>da</strong><strong>de</strong> torácica avalia<strong>da</strong> através <strong>da</strong> perimetria.Fluxo expiratório forçado foi avaliado através do Peakflow. Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> Inspiratória (CI) avalia<strong>da</strong> através doVoldyne. Manovacuômetro para avaliar a força muscularinspiratória e expiratória (Pimax e Pemax,respectivamente). Foi avaliado a incidência dos pacientescom diagnóstico <strong>de</strong> Rinite alérgica, através doquestionário ISAAC II. Classificação <strong>da</strong> Rinite Alérgicacom relação a frequência, intensi<strong>da</strong><strong>de</strong>, sinais e sintomas,a partir <strong>da</strong> iniciativa ARIA. As variáveis numéricas estãoexpressas em média e as categóricas em % e N (número<strong>de</strong> amostra.Resultados e DiscussõesDe acordo com os <strong>da</strong>dos obtidos no ISAAC II (Tab. 1),100% dos entrevistados relataram ter sintomas referentesa RA, como coriza, espirros, lacrimejamento ocular eobstrução nasal. Ain<strong>da</strong> ressalta-se que os meses maispropícios para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> crise <strong>de</strong> rinite foram:abril, maio, junho, julho, agosto e setembro (93,3% doscasos). Observa-se que o inicio <strong>da</strong> patologia tem maiorpredomínio na infância, perfazendo 73,3% nessapesquisa. Com relação a genética 60% her<strong>da</strong>ram a RAdos pais. Nesta pesquisa apenas 26,7% são tabagistas e100% fazem uso <strong>de</strong> algum medicamento para a RA.Todos os pacientes apresentam tórax normolineo eexpansão torácica normal. Quando pesquisado o tipo <strong>de</strong>respiração, observou-se que 73,3% apresentamrespiração bucal <strong>de</strong>vido à obstrução nasal. 93,3%afirmam ter as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s cotidianas interferi<strong>da</strong>s, pelossintomas <strong>da</strong> rinite. Com relação à frequência, intensi<strong>da</strong><strong>de</strong>,sinais e sintomas, a partir <strong>da</strong> iniciativa ARIA, 100% dospacientes afirmaram que a duração <strong>da</strong>s crises é superiora quatro dias. A capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> inspiratória foi menor nestespacientes (1926,6 ml). Na PIMAX e PEMAX não houvediferença significativa quando comparado aos valores <strong>de</strong>referencia. (-94 cmH20; +80 cmH20, respectivamente).Estes pacientes ain<strong>da</strong> apresentam limitação ao fluxoaéreo (Peak Flow) obtiveram uma média <strong>de</strong> 312 lpm,sendo que o previsto era <strong>de</strong> 474,1 lpm (p


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCA RELAÇÃO DA ATI<strong>VI</strong>DADE FÍSICA COM O EQUILÍBRIO DE IDOSOSRosa, A.¹*, Furquim, N. Jr. 2¹Graduan<strong>da</strong> em Fisioterapia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra, Bolsista ART 171 FUMDES.E-mail: alesandra.mfa@gmail.com2 Dr. em Geriatria pela PUC RS, professor UnC, Campus Mafra.Palavras-chave: idoso, exercício físico, equilíbrio, que<strong>da</strong>.IntroduçãoNo início do século XX apenas 25% dos brasileiros tinhai<strong>da</strong><strong>de</strong> superior a 60 anos, já no do século XXI 65% doshomens e 78% <strong>da</strong>s mulheres ultrapassam este patamarmu<strong>da</strong>ndo o conceito do que se entendia por velhice. Aestimativa para 2025 é <strong>de</strong> 1,1 bilhões <strong>de</strong> pessoas commais <strong>de</strong> 65 anos e em duas déca<strong>da</strong>s, o Brasil que éconsi<strong>de</strong>rado um país jovem <strong>de</strong>verá ter a sexta população<strong>de</strong> idosos do mundo – 17 milhões <strong>de</strong> pessoas, ou seja,um em ca<strong>da</strong> 13 brasileiros será idoso em 2020. Esseaumento <strong>da</strong> população <strong>de</strong> idosos traz à tona a discussãoa respeito <strong>de</strong> eventos incapacitantes nessa faixa etária.Estes relacionados às ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> diária (AVDs),com <strong>de</strong>staque para a incidência <strong>de</strong> que<strong>da</strong>s, bastantecomum e temi<strong>da</strong> por suas consequências e sua difícilrecuperação (1) (2). O envelhecimento é um processodinâmico e progressivo, no qual há alteraçõesmorfológicas, funcionais e bioquímicas, com redução nacapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> a<strong>da</strong>ptação homeostática às situações <strong>de</strong>sobrecarga funcional, alterando progressivamente oorganismo e tornando-o mais susceptível às agressõesintrínsecas e extrínsecas. Entre as per<strong>da</strong>s apresenta<strong>da</strong>spelo idoso, está a instabili<strong>da</strong><strong>de</strong> postural, que ocorre<strong>de</strong>vido às alterações do sistema sensorial e motor,levando a uma maior tendência a que<strong>da</strong>s (5). Cerca <strong>de</strong>30% dos idosos em países oci<strong>de</strong>ntais sofrem que<strong>da</strong> aomenos uma vez ao ano. Seu custo para saú<strong>de</strong> pública éalto e o impacto social torna-se maior quando o idoso temdiminuição <strong>da</strong> autonomia e <strong>da</strong> in<strong>de</strong>pendência e assimpassa a necessitar <strong>de</strong> institucionalização. A recuperação<strong>de</strong> lesões e fraturas sofri<strong>da</strong>s por um indivíduo idoso émais prolonga<strong>da</strong> do que entre pessoas mais jovens. Paralesões <strong>da</strong> mesma gravi<strong>da</strong><strong>de</strong>, os idosos experimentammais incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong>, período mais longos <strong>de</strong> internações,extensos períodos <strong>de</strong> reabilitação e maior risco <strong>de</strong><strong>de</strong>pendência posterior, em alguns casos até levando amorte (4). Intervenções mais eficazes baseiam-se nai<strong>de</strong>ntificação precoce dos idosos com maior risco <strong>de</strong>que<strong>da</strong>s, <strong>da</strong> a<strong>de</strong>quação do espaço físico bem como <strong>da</strong>prática regular <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física. Os benefíciosalcançados na prática regular <strong>de</strong> exercícios físicos empessoas idosas têm sido continuamente estu<strong>da</strong>dos pelacomuni<strong>da</strong><strong>de</strong> científica, com ênfase àquelas que atuam namelhora <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional, equilíbrio, força,coor<strong>de</strong>nação motora e veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento, <strong>de</strong>forma a contribuir para uma maior segurança e prevenção<strong>de</strong> que<strong>da</strong>s entre as pessoas idosas (3). Para tal torna-senecessário estabelecer uma relação que envolva a prática<strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física regular à propensão a que<strong>da</strong>s napopulação idosa, <strong>de</strong> forma a elaborar propostas maiseficazes <strong>de</strong> prevenção e proporcionar melhorias naquali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong>stes indivíduos.Materiais e MétodosA amostra será composta por 60 (sessenta) indivíduos,com i<strong>da</strong><strong>de</strong> entre 60 e 75 anos <strong>de</strong> ambos os sexos, que seapresentarem como voluntários e estejam <strong>de</strong> acordo como termo <strong>de</strong> livre consentimento e participação. Os idososserão divididos em dois grupos. O grupo será formado por30 (trinta) indivíduos praticantes <strong>de</strong> musculação eintegrantes do projeto Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Aberta a Maior I<strong>da</strong><strong>de</strong>- UAMI. O grupo B será composto por 30 (trinta)indivíduos idosos se<strong>de</strong>ntários, resi<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>Mafra-SC. Todos os indivíduos <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>radossaudáveis, isentos <strong>de</strong> qualquer patologia ortopédica,neurológica ou qualquer outro distúrbio que possainterferir na análise do equilíbrio. A avaliação seráconstituí<strong>da</strong> <strong>de</strong> entrevista inicial (anamnese) e após osidosos serão submetidos ao teste <strong>de</strong> avaliação doequilíbrio por meio <strong>da</strong> Escala <strong>de</strong> Equilíbrio <strong>de</strong> Berg(versão brasileira) e do teste Timed Up & Go (Levanta-see An<strong>de</strong>). Esses métodos foram escolhidos por seremfuncionais, vali<strong>da</strong>dos, aceitos internacionalmente, <strong>de</strong>baixo custo e fácil aplicação.Resultados e DiscussõesCom o envelhecimento ocorre a per<strong>da</strong> <strong>da</strong> força e doequilíbrio que são capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>s fun<strong>da</strong>mentais para umavi<strong>da</strong> saudável. A prática regular <strong>de</strong> exercício físicocontribui <strong>de</strong> forma eficaz no ganho <strong>de</strong> forca, massamuscular e melhora do equilíbrio no idoso, permitindo-lhesegurança e confiança ao caminhar, evitando asocorrências <strong>de</strong> que<strong>da</strong>s e consequentemente suain<strong>de</strong>pendência funcional.Referências1. GUIMARÃES, L. H. C. T.; GERALDINO, D. C. A.;MARTINS, F. L. M. Comparação <strong>da</strong> Propensão <strong>de</strong>Que<strong>da</strong>s entre Idosos que Praticam Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> Física eIdosos Se<strong>de</strong>ntários. Revista Neurociências. V.12, n.2,2004.2. PEREIRA, S. R. M.; BUKSMAN, S. Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>Brasileira <strong>de</strong> Geriatria e Gerontologia: que<strong>da</strong>s emidosos. 16 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2001.3. NAHAS, Markus V. Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física e quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>: conceitos e sugestões para um estilo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>ativo. Londrina: Editora Midiograf, 2003.4. SANTOS, M. C; ANDRADE. M. C. Incidência <strong>de</strong>Que<strong>da</strong>s Relaciona<strong>da</strong> aos Fatores <strong>de</strong> Riscos emIdosos Institucionalizados. Rev Saú<strong>de</strong> Pública, v.29,p.57-68, jan/jun. 2005.5. CARVALHO FILHO E PAPALÉO NETTO, E. T..Geriatria – fun<strong>da</strong>mentos, clínica e terapêutica. 1. ed.São Paulo: Atheneu, 2000.81


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCENFERMAGEM NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UM ESTUDO DOS ASPECTOSEMOCIONAIS DE IDEAÇÃO SUICIDA E DESESPERANÇA DOS PROFISSIONAIS DE UMHOSPITAL GERALBatista, F. C. N.¹*; Pawlowytsch. P. W. M.²¹Graduan<strong>da</strong> em Psicologia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra. E-mail: ferzinhaah@hotmail.com²Docente <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado- Campus Mafra, Mestran<strong>da</strong>, Psicóloga Hospitalar, Pesquisadora do NUPESC,E-mail: pollyana@netuno.com.brPalavras-chave: uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> terapia intensiva, enfermagem, psicologia.IntroduçãoAo nos <strong>de</strong>pararmos com o termo Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> TerapiaIntensiva, a primeira impressão que a socie<strong>da</strong><strong>de</strong>geralmente apresenta é a <strong>de</strong> medo, espanto. Sebastianiapud Angerami-Camon (2010) citam em uma <strong>de</strong> suasobras que há na socie<strong>da</strong><strong>de</strong> um estereótipo bastantearraigado acerca <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> cui<strong>da</strong>do intensivocomo sendo sinônimo <strong>de</strong> morte, sofrimento. Mello (2007,pg. 36) porém, <strong>de</strong>fine que: “A Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> TerapiaIntensiva é uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> a receber pacientesclínicos, pós -cirúrgicos, terminais e em estado grave compossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> recuperação, que advém <strong>de</strong> outrossetores do hospital para um tratamento diferenciado,exclusivo e intensivo. É um setor que possuiequipamentos específicos, recursos materiais etecnológicos, assim como também uma equipepermanente <strong>de</strong> profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. As ações ali<strong>de</strong>sempenha<strong>da</strong>s são diuturnas, rápi<strong>da</strong>s e precisas e, porisso exigem o máximo <strong>de</strong> eficiência <strong>da</strong> equipe”. Entre to<strong>da</strong>a equipe multiprofissional, os que possuem contato diretoe por tempo prolongado com os pacientes, são osprofissionais <strong>da</strong> enfermagem (auxiliares, técnicos eenfermeiros), sendo que sua atuação é basea<strong>da</strong>constantemente em situações <strong>de</strong> pressão, angustia,incertezas, medo. O trabalho dos enfermeiros envolvepessoas doentes que estão atingi<strong>da</strong>s na integri<strong>da</strong><strong>de</strong>física, psíquica e social, além <strong>de</strong> terem a auto-estimavulnerável.Frente à importância <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> terapia Intensiva,bem como dos profissionais que atuam <strong>de</strong> formaintensiva, durante 24 horas em regime <strong>de</strong> escala, queeste estudo propôs i<strong>de</strong>ntificar a percepção que osprofissionais <strong>de</strong> enfermagem que atuam neste ambientepossuem do seu local <strong>de</strong> trabalho, levando emconsi<strong>de</strong>ração todos os aspectos envolvidos nesteprocesso.Materiais e MétodosPara realização <strong>de</strong>sta pesquisa foram utilizados comoinstrumento o TCLE, um Questionário Sócio Demográfico,uma Entrevista Semi estrutura<strong>da</strong> e os Inventários <strong>de</strong>Desesperança e I<strong>de</strong>ação Suici<strong>da</strong> (os quais fazem parte doconjunto <strong>da</strong>s Escalas Beck). Os <strong>da</strong>dos foram tratados <strong>de</strong>forma quantitativa e qualitativamente.Resultados e DiscussõesEm relação à amostra pesquisa<strong>da</strong> po<strong>de</strong>-se i<strong>de</strong>ntificar quea maior incidência é <strong>de</strong> profissionais do gênero feminino,com faixa etária entre 24 e 28 anos <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>, atuando amais <strong>de</strong> um ano no ambiente <strong>da</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> TerapiaIntensiva. No que diz respeito ao nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>sesperançamensurado nos profissionais que atuam na Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> foiencontrado que 96,15% apresentam nível mínimo <strong>de</strong><strong>de</strong>sesperança e 3,85% nível leve. Na I<strong>de</strong>ação Suici<strong>da</strong>82obteve-se resultado semelhante, pois 96,15%apresentaram ausência <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ação suici<strong>da</strong> e 3,85%presença <strong>de</strong> pensamentos suici<strong>da</strong>s.Fig. 1. Dados referente aos níveis dos aspectos <strong>de</strong><strong>de</strong>sesperança e i<strong>de</strong>ação suici<strong>da</strong> na amostra pesquisa<strong>da</strong>.Além dos <strong>da</strong>dos quantitativos, foi questionado aosindivíduos <strong>da</strong> amostra sobre o que justifica na opinião<strong>de</strong>stes sobre os níveis baixos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sesperança e i<strong>de</strong>açãosuici<strong>da</strong>. De acordo com a percepção apresenta<strong>da</strong> pelosindivíduos diante do contato diário com o sofrimento dospacientes e familiares, as suas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, queixas e<strong>de</strong>mais sofrimentos, apren<strong>de</strong>m a valorizar mais a sua vi<strong>da</strong>e pensar antes <strong>de</strong> queixarem-se. Para autores comoGutierrez e Ciampone (2006) obtiveram em seus estudosque ao longo do tempo <strong>de</strong> atuação dos profissionais <strong>de</strong>enfermagem, os indivíduos restabelecem seu equilíbrioemocional se apegando na esperança como um fator <strong>de</strong>“consolo” a to<strong>da</strong>s as situações que vivenciam no dia a dia.ConclusõesPortanto através dos <strong>da</strong>dos obtidos na realização <strong>de</strong>steestudo foi encontrado que existe uma relação entre osníveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>sesperança e i<strong>de</strong>ação suici<strong>da</strong>, porém estessintomas não se mostraram efetivos na amostraestu<strong>da</strong><strong>da</strong>.Referências1. ANGERAMI -CAMON, Val<strong>de</strong>mar Augusto (Org.).Psicologia Hospitalar: teoria e prática. 2.ed. SãoPaulo: Cengage Learning, 2010.2. GUTIERREZ, Beatriz Apareci<strong>da</strong> Ozello; CIAMPONE,Maria Helena Trench. O processo <strong>de</strong> morrer e a morteno enfoque dos profissionais <strong>de</strong> enfermagem <strong>de</strong> UTI´s.Revista <strong>de</strong> Enfermagem, 2007. Disponível em. Acesso em13 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2011.3. MELLO, Priscila Carvalho <strong>de</strong>. A atuação do Psicólogona Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Terapia Intensiva. Disponível em . Acesso em 28 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2011.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCPERFIL DOS TRABALHADORES DAS INDÚSTRIAS MADEIREIRAS DE MUNICÍPIO DEMAFRA E SUA RELAÇÃO COM A OCORRÊNCIA DE ACIDENTES DE TRABALHO EDOENÇAS OCUPACIONAISFaleiro, H.¹*; Wieczorkievicz, A.²¹Aca<strong>de</strong>mico <strong>de</strong> Enfermagem pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra, Bolsista Artigo 170.E-mail: lolofaleiro@hotmail.com²Pesquisadora Professora do curso <strong>de</strong> Enfermagem <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus MafraE-mail: adri.moro@gmail.comPalavras-chave: trabalho, saú<strong>de</strong>.IntroduçãoOs assuntos relacionados à saú<strong>de</strong> do trabalho, bem comoaci<strong>de</strong>ntes e doenças ocupacionais, tem se tornando muitofrequente nos noticiários atuais. Motivado por inúmerasrazões, pela preocupação <strong>da</strong> segurança e saú<strong>de</strong> dotrabalhador ou pelas tentativas do governo em tornarresponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos empresários os valores gastos comauxílio doença, aquelas <strong>de</strong>correntes do trabalho oufunção exerci<strong>da</strong>. Alguns aci<strong>de</strong>ntes relacionados aotrabalho acometem trabalhadores no auge <strong>de</strong> suaprodutivi<strong>da</strong><strong>de</strong>, muitas vezes em uma faixa etária on<strong>de</strong> nãohá preocupação com a saú<strong>de</strong> ou doença. A situação <strong>de</strong>suprir necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s cotidianas, vi<strong>da</strong> confortável,remuneração baixa e tendo ambição em tornar a vi<strong>da</strong> <strong>de</strong>seus familiares mais agradável faz com que algunstrabalhadores tenham mais <strong>de</strong> um emprego, tornando ocansaço físico e mental um potente inimigo à atenção emfunções on<strong>de</strong> o risco <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes é gran<strong>de</strong>.A falta dostrabalhadores nas empresas, bem como o absenteísmotraz gran<strong>de</strong>s prejuízos a economia <strong>de</strong> maneira geral,po<strong>de</strong>ndo com custo inferior elaborar situações preventivase <strong>de</strong> educação entre os trabalhadores.Desta forma, questiona-se com esta pesquisa: qual operfil dos trabalhadores <strong>de</strong> indústria <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> Mafra– SC? Investigar a ocorrência <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalhoincapacitantes em uma amostra <strong>de</strong> trabalhadores <strong>da</strong>indústria no ramo <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ireiras no município <strong>de</strong> Mafra.Materiais e MétodosA metodologia a ser utiliza<strong>da</strong> consiste em uma pesquisa<strong>de</strong> campo, <strong>de</strong> cunho exploratório e <strong>de</strong>scritivo, comabor<strong>da</strong>gem quali-quantitativa, cuja amostra será <strong>de</strong> nomínimo <strong>de</strong> 44 trabalhadores, já que existem na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> 36indústrias <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira. A amostra será alcança<strong>da</strong> <strong>de</strong>maneira aleatória utilizando-se <strong>da</strong> visita à empresas <strong>da</strong>ci<strong>da</strong><strong>de</strong> para coleta. As entrevistas ocorrerão, até alcançaro número pretendido <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>ntes, respeitando omínimo <strong>de</strong> 20% para o número <strong>de</strong> funcionários <strong>de</strong>empresas escolhi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> forma aleatória (220) com erroamostral <strong>de</strong> 5% e confiabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 90%. Como critérios<strong>de</strong> inclusão serão utilizados: ser maior <strong>de</strong> 18 anos; aceitarassinar o termo <strong>de</strong> consentimento livre e esclarecido. Ecomo critérios <strong>de</strong> exclusão: ter i<strong>da</strong><strong>de</strong> inferior a 18 anos;não aceitar assinar o termo <strong>de</strong> consentimento livre eesclarecido.Resultados e DiscussõesNo resultado obtido através dos questionários aplicadosaos colaboradores <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ireira do município <strong>de</strong> MafraSC, percebe-se que o índice <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalhoocorre com maior frequência em funcionários do gêneromasculino em relação a feminino.Fig. 1. Resultados dos questionários aplicados em relação uso<strong>de</strong> EPI e faixa etária.Fig. 2. Relação <strong>da</strong> ocorrência <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalho e gênero.ConclusõesVárias características que <strong>de</strong>finem o perfil do trabalhador<strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ireiras <strong>de</strong> Mafra SC po<strong>de</strong>m influenciar naocorrência ou não <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes e doenças ocupacionais,percebeu-se nesta pesquisa que aqueles funcionárioscom i<strong>da</strong><strong>de</strong> entre 41 e 50 anos tem maior resistência emutilizar EPI, sendo também esta faixa etária com maioríndice <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> trabalho.Referências1. BRASIL. Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> do Brasil.Representações no Brasil <strong>da</strong> OPAS/OMS.Doenças relaciona<strong>da</strong>s ao trabalho: manual <strong>de</strong>procedimentos para os serviços <strong>da</strong> saú<strong>de</strong>.Brasília: Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> do Brasil, 2001.2. CARVALHO, GERALDO MOTA DE.Enfermagem do Trabalho. São Paulo: EPU,2001.3. FERREIRA JUNIOR, MARIO. Saú<strong>de</strong> noTrabalho: temas básicos para o profissionalque cui<strong>da</strong> <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> dos trabalhadores. SãoPaulo: Roca, 2000.83


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCO USO DO PEP EM PACIENTES EM DPOC HOSPITALIZADOOliveira, A.; Basso 1 , L. M.; Hasse, M. A. 1 ; Linzmeier, P. 1 ; Sartori, D. A. 2 ; Kalil, D. A. A. 2 ;Luz, A.; Campos, R. 2 ; Fuentes, A. R. F. G. 2 ; Horo<strong>de</strong>ski, J. S. 2 *¹Egressos do Curso <strong>de</strong> Fisioterapia, <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra.² Docentes e Orientadores <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra. Email: jaqueline@unc.brPalavras-chave: Fisioterapia respiratória, DPOC, PEP.IntroduçãoA DPOC é caracteriza<strong>da</strong> por uma obstrução do fluxoaéreo, e geralmente associa-se com uma respostainflamatória pulmonar <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>a<strong>da</strong> por exposição apartículas <strong>de</strong> gases tóxicos, sendo o tabaco o agenteagressor mais frequente.(1). O PEP é um recurso simplese eficiente para treinar a musculatura, com controle <strong>de</strong>carga percentual em relação a força máxima do individuo.É uma técnica <strong>de</strong> Fisioterapia respiratória facilmentereprodutível. A necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Fisioterapia Respiratória,visa a recuperação funcional e respiratória do paciente omais breve possível. As manobras <strong>de</strong> fisioterapia,agrega<strong>da</strong>s aos cui<strong>da</strong>dos que se prestam aos doentes,tem como objetivo <strong>de</strong> prevenir complicações nospacientes sob este risco.(3). O objetivo <strong>de</strong>sta pesquisa foiverificar a eficácia <strong>da</strong> aplicação do PEP pré e pós PEP empacientes DPOC hospitalizados.Fig. 2. Avaliação <strong>da</strong> frequência respiratóriaMateriais e MétodosEsta pesquisa foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> na enfermaria <strong>de</strong> umHospital no município <strong>de</strong> Mafra. Foram avaliados 14mulheres entre 55 à 81 anos com diagnóstico clínico <strong>de</strong>Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), comprescrição médica para fisioterapia respiratória. Foirealizado avaliação em segui<strong>da</strong> aplicado o PEP por 3vezes com intervalo <strong>de</strong> 2 minutos, após 10 minutos osmesmos foram reavaliados. Sendo que na avaliação ereavaliação foram coletados FC, FR, SpO2, Pimax,Pemax e Peak Flow.As variáveis analisados estão expressas por médias.Resultados e DiscussõesObservamos na Fig. 1, que a Saturação <strong>de</strong> oxigênioaumentou discretamente na pós aplicação <strong>de</strong> PEP. Nãoforam observa<strong>da</strong>s diferenças na frequência respiratória(Fig. 2), bem como na obstrução ao fluxo aéreo (Fig. 3)após o uso <strong>da</strong> técnica.ConclusõesFig. 3. Avaliação do Peak Flow.O uso do PEP, em aplicação única, não se mostroueficaz para melhorar as variáveis respiratórias.Referências1. NERY, LE, et al Guias <strong>de</strong> Medicina Ambulatorial eHospitalar. Editora Manole, Barueri – SP, 2006.2. COSTA, Dirceu. Fisioterapia respiratória básica.Editora Atheneu, São Paulo – SP. 2004.3. YOKOTA C, et al. Fisioterapia respiratória empacientes Sob ventilação mecânica.Rev. Ciênc.Méd., Campinas, 15(4):339-345, jul./ago., 2006.Fig. 1. Saturação <strong>de</strong> oxigênio84


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCCINESIOTERAPIA COMO RECURSO TERAPÊUTICO NO EQUILÍBRIO DE IDOSOSINSTITUCIONALIZADOS NO RECANTO DO IDOSO DE CONCÓRDIA - SANTA CATARINADimbarre, C.¹*; Oliva, R. S. D.²¹Acadêmica do Curso <strong>de</strong> Fisioterapia UnC, Bolsista CNPQ/PIBIC. E-mail: Carolis_dj@hotmail.com²Oliva, Daniela R. S. D (Professora Mestre em Envelhecimento Humano)Palavras-chave: idoso, fisioterapia, instituição <strong>de</strong> longa permanência para idosos, aci<strong>de</strong>ntes por que<strong>da</strong>s.IntroduçãoOs aci<strong>de</strong>ntes são a quinta causas <strong>de</strong> morte entre osidosos e as que<strong>da</strong>s são responsáveis por dois terços<strong>de</strong>stas mortes aci<strong>de</strong>ntais. A Que<strong>da</strong> é um evento frequentee limitante, sendo consi<strong>de</strong>rado um marcador <strong>de</strong>fragili<strong>da</strong><strong>de</strong>, morte, institucionalização e <strong>de</strong> <strong>de</strong>clínio nasaú<strong>de</strong> <strong>de</strong> idosos (2). A que<strong>da</strong>, geralmente, é responsávelpelas per<strong>da</strong>s <strong>da</strong> autonomia e <strong>da</strong> in<strong>de</strong>pendência do idoso,mesmo que por tempo limitado. Suas consequências maiscomuns são: as fraturas, a imobili<strong>da</strong><strong>de</strong>, a restrição <strong>de</strong>ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, o aumento do risco <strong>de</strong> institucionalização, o<strong>de</strong>clínio <strong>da</strong> saú<strong>de</strong>, prejuízos psicológicos, como o medo<strong>de</strong> sofrer novas que<strong>da</strong>s, e, também, o risco <strong>de</strong> morte,além do aumento dos custos com os cui<strong>da</strong>dos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> eprejuízos sociais relacionados à família. Um idoso<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte mu<strong>da</strong>rá a dinâmica familiar, e terá dificul<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> interação com a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, na qual está inseridoUma <strong>da</strong>s formas <strong>de</strong> tentar amenizar a que<strong>da</strong> é a prática<strong>da</strong> cinesioterapia como meio <strong>de</strong> treinamento para oequilíbrio (3).Neste trabalho po<strong>de</strong> averiguar o equilíbrioestático e dinâmico <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> idososinstitucionalizados, antes e após a prática <strong>de</strong>cinesioterapia(1).Materiais e MétodoPesquisa quantitativa e qualitativa, na qual contou comuma amostra <strong>de</strong> cinco idosos <strong>de</strong> ambos os sexos,institucionalizados em um lar <strong>de</strong> idosos <strong>de</strong> Concórdia,Santa Catarina, em Julho <strong>de</strong> 2012, com integri<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>compreensão e possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ficar em pé, a fim <strong>de</strong>respon<strong>de</strong>r ao questionário e realizar os exercíciospropostos. Foi utiliza<strong>da</strong> a Escala <strong>de</strong> equilíbrio <strong>de</strong> BERG eum protocolo <strong>de</strong> cinesioterapia volta<strong>da</strong> à recuperação <strong>de</strong>equilíbrio estático e dinâmico. Os testes foram aplicadosantes e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> <strong>de</strong>z sessõesResultados e DiscussõesObservou-se que dos 5 (100%) idosos submetidos àintervenção, sendo 2 do sexo masculino (40 %) com ai<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 75 anos, e 3 do sexo feminino (60 %) com ai<strong>da</strong><strong>de</strong> média <strong>de</strong> 68 á 85, todos institucionalizados áaproxima<strong>da</strong>mente dois anos. Obteve-se o plano <strong>de</strong>tratamento baseado na cinesioterapia e mostrou ter efeitobenéfico perante o equilíbrio postural dos idosos, porém<strong>da</strong>ndo continui<strong>da</strong><strong>de</strong> no plano <strong>de</strong> tratamento diariamentevisando o treino a manutenção e consequentementemelhoria dos resultados. Em relação às questões <strong>da</strong>Escala <strong>de</strong> Equilíbrio <strong>de</strong> Berg para melhor visualização osresultados antes e <strong>de</strong>pois <strong>da</strong> intervenção, estão<strong>de</strong>monstra<strong>da</strong>s no Gráfico:Níveis Percentuais em Relação a Avaliação 1 e 2Gráf. 1. Refere ao valor <strong>da</strong> avaliação 1 e 2 <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> voluntárioantes e <strong>de</strong>pois <strong>da</strong> intervenção <strong>da</strong> Escala <strong>de</strong> Equilíbrio <strong>de</strong> Berg.ConclusõesConclui-se, portanto que o plano <strong>de</strong> tratamento baseadona cinesioterapia tem efeito benéfico perante o equilíbriopostural dos idosos, porém <strong>da</strong>ndo continui<strong>da</strong><strong>de</strong> no plano<strong>de</strong> tratamento diário visando a manutenção econsequentemente melhoria dos resultados. Osresultados obtidos nessa pesquisa não são extrapoláveise significamente representativos, uma vez que foirealizado com um número reduzido <strong>de</strong> voluntários, masdão subsídios para novos estudos que objetivem aavaliação <strong>da</strong> efetivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> fisioterapiadiante do risco <strong>de</strong> que<strong>da</strong>s em idosos.Referencias1. SILVA, Ana Paula Souza & SILVA, Jaqueline Souza. Ainfluencia dos fatores extrínsecos nas que<strong>da</strong>s <strong>de</strong>idosos. Revista Reabilitar, 2003.2. TOIGO, LEAL, JUNIOR International. A Prevenção <strong>de</strong>Que<strong>da</strong>s Na Vi<strong>da</strong> Adulta. Dan.Med. Bull 2007.3. ZAMBALDI, Claudia Rita Andra<strong>de</strong> Melo. Fisioterapiana terceira i<strong>da</strong><strong>de</strong> - O futuro <strong>de</strong> ontem é a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>hoje. Artigo, Revista Reabilitar, 1999.85


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCFLEXO-DISTRAÇÃO APLICADA EM PACIENTES COM HÉRNIA DE DISCO LOMBARGerke, H. S.¹*; Luz, D. A. A.²¹Graduan<strong>da</strong> em Fisioterapia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra.E-mail:helogerke@hotmail.com²Orientadora do estudo e docente <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra.Palavras-chave: Dor, flexo-distração e hérnia <strong>de</strong> disco.IntroduçãoA estimativa é que 30% a 40% <strong>da</strong> população sejamacometidos com a hérnia <strong>de</strong> disco lombar assintomática,e que <strong>de</strong> 2% a 3% <strong>da</strong> população seja acometi<strong>da</strong> com asintomática (1).Os sintomas causados pela hérnia <strong>de</strong> disco tem diretaligação com a compressão mecânica <strong>da</strong>s raízes nervosaslombares, e por fator inflamatório provocado pelaestrutura do núcleo pulposo, que ocorre <strong>de</strong>vido contatodos componentes bioquímicos do núcleo pulposo emcontato com o tecido nervoso. A compressão <strong>da</strong> raiznervosa surge <strong>de</strong>vido extravasamento do discointervertebral lesado para o canal vertebral.A hérnia discal é classifica<strong>da</strong> como protusa,extrusas ousequestra<strong>da</strong>s <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>da</strong> sua intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> (2).O tratamento conservador é indicado antes <strong>de</strong> umacirurgia, aproxima<strong>da</strong>mente 90% dos pacientes relatammelhora, as técnicas utiliza<strong>da</strong>s são não invasivas comexercícios <strong>de</strong> alongamento, fortalecimento, eletroterapia ea flexo-distração que proporcionam a diminuição doquadro álgico e consequentemente eliminando os riscospertinentes <strong>de</strong> to<strong>da</strong> cirurgia.A técnica <strong>de</strong> flexão-extensão na flexão aumenta o espaçodo disco posterior em altura, diminuir a protusão do discoe reduzir a estenose, alonga o ligamento amarelo parareduzir a estenose, abre o canal vertebral em 2mm à6mm, aumenta o transporte <strong>de</strong> metabólicos para o disco,abre as articulações apofisárias reduzindo a tensão dodisco posterior, a abertura foraminal intervertebralaumenta <strong>da</strong>ndo espaço para o nervo gânglio <strong>da</strong> raizdorsal e a pressão intradisco cai sob a tração para menos100mmHg e na extensão o núcleo projeta-seanteriormente reduzindo a protusão e aumentando ocanal vertebral, ocorre a abertura dos foramesintervertebrais <strong>da</strong>ndo espaço para o nervo e gânglios <strong>da</strong>raiz dorsal e ocorre diminuição <strong>da</strong> dor por ativação dosistema <strong>de</strong> comportas. (3)Materiais e MétodosA pesquisa foi <strong>de</strong> caráter prospectivo, qualitativo,quantitativo, randomizado e com grupo <strong>de</strong> controle. Foi<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> na clínica <strong>de</strong> fisioterapia Fisioclínica,localiza<strong>da</strong> na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Rio Negro/PR, com a participação<strong>de</strong> 20 pacientes, <strong>de</strong> ambos os sexos, <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> entre 18 a60 anos e com o diagnóstico clínico <strong>de</strong> hérnia <strong>de</strong> discolombar. Foram realizados dois grupos com <strong>de</strong>z pacientesem ca<strong>da</strong>, o grupo número 1 fará a técnica <strong>de</strong> flexodistraçãoe o grupo número 2 realizará fisioterapia comtécnicas <strong>de</strong> cinesioterapia convencional e eletroterapia(TENS), tendo frequência <strong>de</strong> duas vezes semanais.O trabalho foi dividido em três etapas: aplicação <strong>da</strong> escalaanalógica <strong>da</strong> dor, questionário Oswestry para analisar aincapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional, teste <strong>de</strong> Schober, teste <strong>de</strong>domédio ao chão, e amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento através doflexímetro. Em to<strong>da</strong>s as sessões foram avaliados essesitens e após quinze dias <strong>de</strong> término <strong>de</strong> tratamentorealiza<strong>da</strong> reavaliação.86ResultadosNa pesquisa foi observado que em escala analógica <strong>de</strong>dor a média pré-tratamento convencional foi 7,3 e atingiuno pós tratamento 4,4 e em tratamento <strong>de</strong> flexo-distraçãopré 6,6 para 0,1. A maior porcentagem <strong>de</strong> melhora com atécnica <strong>de</strong> flexo-distração (40%) ocorreu no terceiro dia <strong>de</strong>tratamento,conseguindo em escala analógica <strong>de</strong> dorpontuar zero.7,3Pré(Conv.)Fig. 1. Resultado <strong>da</strong> média <strong>de</strong> dor pré e pós tratamentoConv. (convencional) e F.D.(flexo-distração) Média <strong>de</strong> escala analógica <strong>da</strong> dorresultado <strong>de</strong> 0 a 10.20%40%4,4Pós(Conv.)10%20%6,6Pré (F.D.)00,1Pós(F.D.)10%1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ªFig. 2. Grupo F.D grau O <strong>da</strong> Escala visual analógica <strong>de</strong> dor.Obs: Grupo Conv. não atingiu o grau 0 <strong>da</strong> escala.ConclusõesA pesquisa mostrou que com relação à diminuição <strong>de</strong> dora técnica <strong>de</strong> flexo-distração promoveu maior alívio <strong>da</strong> dore em menor tempo.Referências1. NEGRELLI, Hernia discal: Procedimentos <strong>de</strong>tratamento. Acta Ortop.Bras,p.39-45,2001. Disponível:˂www.scielo.com.br˃ Acesso em: 04 agosto 2012.2. NEGRELLI, Hernia discal: Procedimentos <strong>de</strong>tratamento. Acta Ortop. Bras, p.39-45, 2001.Disponível em: ˂www.scielo.com.br˃ Acesso em: 04agosto 2012.3. COX, James. Dor lombar. Barueri, SP: Manole, 2002.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCAVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO ESTÁTICO ATRAVÉS DO BAROPODÔMETRO EM INDIVÍDUOSCOM HEMIPLEGIACosta, A.; Zierhut, N.; Ferens, P.; Lurezovoski, S. M.¹Kalil, D.*; Filho, A. R. F.; Horo<strong>de</strong>ski, J. S; Sartori, D. A.; Campos, R.; Luz, A. G.²¹Egressos do Curso <strong>de</strong> Fisioterapia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra.²Orientadores e Docentes <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado,Campus MafraPalavras-chave: hemiplegia,equilíbrio,baropodometria.IntroduçãoA Hemiplegia, ou paralisia <strong>de</strong> um lado do corpo, é umsinal clássico <strong>de</strong> doença neurovascular do cérebro,levando a um comprometimento cerebral em vários níveis(PERKIN, 1998).O equilíbrio estático é a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> do individuo emmanter-se parado em uma posição, e ser capaz <strong>de</strong>dominar seu controle postural, permanecendo estávelsobre suas bases <strong>de</strong> apoio (SPIRDUSO, 2005).A Baropodometria é um método <strong>de</strong> análise que avalia apressão dos pés em posição estática ou dinâmica atravésdo Baropodômetro, que quantifica e mensura a pressãodos pés por sensores dispostos em uma plataforma,diagnosticando com exatidão tipos diversos <strong>de</strong> pé e ospontos máximos <strong>de</strong> pressão plantar (BELLENZANI, 2006).Os objetivos do trabalho foram: Analisar o equilíbriocorporal estático através <strong>da</strong> utilização <strong>da</strong> avaliaçãobaropodométrica,comparar <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> peso corporalentre o hemicorpo sadio e plégico e verificar oscilações docentro <strong>de</strong> pressãoMateriais e MétodosA pesquisa é <strong>de</strong> caráter <strong>de</strong>scritivo com abor<strong>da</strong>gemqualiquantitativa. Foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> na clínica Escola <strong>de</strong>Fisioterapia Neurofuncional <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> doContestado Campus-Mafra,contando com uma amostra<strong>de</strong> Oito indivíduos, sendo 3 do gênero masculino e 5 dogênero feminino. Os sujeitos participaram <strong>da</strong> pesquisavoluntariamente os quais informaram altura, peso etamanho do calçado. Os <strong>da</strong>dos para a análise nesteestudo são as oscilações antero-posteriores, laterais e aoscilação do centro <strong>de</strong> pressão em superfície aferi<strong>da</strong>através <strong>de</strong> um baropodômetro eletrônico Arquipélago. Acoleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos foi realiza<strong>da</strong> com os sujeitos <strong>de</strong>scalços,com apoio bipo<strong>da</strong>l e braços no prolongamento do corposobre a plataforma, permanecendo durante 5 segundospara ca<strong>da</strong> análise.Resultados e DiscussõesFig. 1. Distância do Centro <strong>de</strong> Pressão entre as bases dosmembros inferiores.Fig. 2. Os indivíduos A,B,E,F,G e H com hemiplegia a direita<strong>de</strong>slocaram maior pressão para esquer<strong>da</strong> e os paciente C e Dcom hemiplegia esquer<strong>da</strong>, <strong>de</strong>slocaram para a direita.Fig. 3. Sendo a maior parte <strong>da</strong> amostra hemiplégico a direita,resultou em maiores oscilações também a direita.Fig. 4. A análise apresentou maior <strong>de</strong>sgar<strong>da</strong> <strong>de</strong> peso para regiãoanterior exceto para os indivíduos B e E que oscilaram mais pararegião posterior.ConclusõesAtravés <strong>de</strong>ste estudo foi possível observar que nospacientes hemiplégicos ocorre um <strong>de</strong>slocamento docentro <strong>de</strong> pressão maior para o lado sadio, assimcomo no <strong>de</strong>slocamento látero-lateral. Quandoavaliado ântero-posterior e oscilações do corpoocorreu maior <strong>de</strong>slocamento para anterior, sendoassim conclui-se que os pacientes ten<strong>de</strong>m a utilizarmais seu hemicorpo sadio.Referências1. PERKIN, G. David. Atlas Mosby em Cores e texto <strong>de</strong>Neurologia. 1ed. São Paulo: Manole, 1998.2. Spirduso, Waneen Wyrick. Dimensões físicas doenvelhecimento. São Paulo : Manole, 20053. SCHMIDT, A; BANKOFF, A. D. P; ZAMAI, C. A.;BARROS, D. D. Estabilometria: Estudo do EquilíbrioPostural através <strong>da</strong> Baropodometria Eletrônica. 2004.87


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCAVALIAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DE IDOSOS RESIDENTES EMINSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIAOsmarini, M. B.¹; Vinotti, M. M.¹; Meira, V. A. L.¹;Kalil, D. A. A.²; Filho, A. R. F.²; Sartori, D. A.²; Horodéski, J. S.²; Campos, R.²; Luz, A. G.²*¹Egressos do Curso <strong>de</strong> Fisioterapia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra.²Orientadores e docentes <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado,Campus MafraPalavras-chave: idoso, in<strong>de</strong>pendência, instituições.IntroduçãoAtualmente se observa no mundo todo, o aumentoabsoluto e proporcional <strong>da</strong> população idosa e, sabendo-seque o <strong>de</strong>clínio <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional aumenta com ai<strong>da</strong><strong>de</strong>, todos os esforços fisioterapêuticos <strong>de</strong>vem serenvi<strong>da</strong>dos no sentido <strong>de</strong> prevenir a <strong>de</strong>pendência física e<strong>de</strong> retardá-la o máximo possível, para que o idoso possaviver por mais tempo no seu ambiente familiar.Consi<strong>de</strong>rando-se que a institucionalização po<strong>de</strong> resultarem <strong>de</strong>clínio funcional, com conseqüente per<strong>da</strong> <strong>da</strong>in<strong>de</strong>pendência para <strong>de</strong>sempenho <strong>da</strong>s AVD´s¹, este estudoteve como objetivo avaliar o grau <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência para arealização <strong>de</strong> AVD´s dos idosos resi<strong>de</strong>ntes nasinstituições asilares por meio do Índice <strong>de</strong> Katz.Materiais e MétodosEste estudo é do tipo exploratório com abor<strong>da</strong>gemquantitativa. A pesquisa foi realiza<strong>da</strong> em duas instituições<strong>de</strong> longa permanência <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s como abrigo para idosos.Participaram do estudo todos os resi<strong>de</strong>ntes com i<strong>da</strong><strong>de</strong>igual ou superior a 60 anos completos (critério <strong>de</strong> inclusãono estudo),on<strong>de</strong> foi aplicado o método katz e avaliado ograu <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência <strong>de</strong>stes idosos.Fig 3. Comparação do grau <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência do gênerofeminino entre as instituições A e B, on<strong>de</strong> mostra que ainstituição B é mais in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do que a instituição A.Resultados e DiscussõesFig 4. Comparação do grau <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência entre asinstituição, on<strong>de</strong> mostra que ambas as instituições apresentamo mesmo grau <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência.Fig. 1. Media <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> representativa, através do gênero. Ográfico azul mostra a média <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> gênero masculino e ográfico rosa mostra a média <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> do gênero feminino.Fig. 2. Índice <strong>de</strong> Katz, comparação entre as instituições A e B,mostrando que ambas as instituições tem o mesmo grau<strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência.ConclusõesConclui-se que entre as instituições A e B, analisandoambos os gêneros, o grau <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência é a mesma.Na instituição A e B o grau <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência é maior nogênero masculino que no feminino. Com relação aogênero feminino comparados entre a duas instituições ograu <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência é maior na instituição B.Comrelação ao gênero masculino comparados entre a duasinstituições o grau <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência é maior na instituiçãoReferências1. ARAÚJO, Maria O.P.H; CEOLIM, Maria F. Avaliaçãodo grau <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> idosos resi<strong>de</strong>ntes eminstituições <strong>de</strong> longa permanência. Revista EscEnfermagem USP, 2007; 41(3):378-85. Disponível emwww.ee,usp.br/reeusp/.com.br acessado em 23 <strong>de</strong>agosto <strong>de</strong> 2011 as 15:30hrs .88


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCESTABILOMETRIA COM ROTAÇÃO DE TRONCO EM CRIANÇASCOM PARALISIA CEREBRAL - HEMIPLÉGICASSidorak, A. C. N.¹; Bannach, D. G.¹; Schafascheck, L.¹; Worell, R. F.¹;Filho, A. R. F.²; Luz, A. G.²; Kalil, D. A. A.²; Horodéski, J. S.²; Campos, R.²; Sartori, D. A.²*¹Egressos do Curso <strong>de</strong> Fisioterapia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra²Orientadores e docentes <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado,Campus MafraPalavras-chave: crianças, paralisia cerebral, estabilometria.IntroduçãoA paralisia cerebral é uma <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m do movimento e <strong>da</strong>postura <strong>de</strong>vido a uma alteração no cérebro imaturo, osdistúrbios motores presentes são diferenciados <strong>de</strong> acordocom a parte comprometi<strong>da</strong> do corpo, como a Hemiplegia,que é uma paralisia <strong>de</strong> um hemicorpo causado por uma<strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m no sistema nervoso central on<strong>de</strong> a principalcaracterística é a alteração <strong>de</strong> tônus muscular. Aestabilometria é um método avaliativo fisioterapêuticoutilizado para quantificar o equilíbrio estático, dinâmico e ocentro <strong>de</strong> pressão <strong>de</strong> um corpo quanto posicionado emortostatismo em sua plataforma.O objetivo <strong>de</strong>ste trabalhofoi analisar a estabilometria na rotação <strong>de</strong> tronco emcrianças hemiplégicas com diagnóstico clínico <strong>de</strong>paralisia cerebral.Fig. 3. Representou-se que no Corpo houve maior Amplitu<strong>de</strong> docentro <strong>de</strong> pressão nas oscilações latero laterais na rotação parao lado direito, que é mensurado em cm/s (centímetros porsegundo), analisados na estabilometria realiza<strong>da</strong> pelobaropodômetro.Materiais e MétodosPesquisa prospectiva, quali-quantitativa, sem grupocontrole. Foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> na Clínica Escola <strong>de</strong>Neuropediatria <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado,CampusMafra,contando com uma amostra <strong>de</strong> 4 crianças <strong>de</strong> 9 a 14anos, com diagnóstico clínico <strong>de</strong> Paralisia Cerebral comHemiplegiaResultados e DiscussõesFig. 4. Representou-se que no Corpo houve maior Amplitu<strong>de</strong> docentro <strong>de</strong> pressão nas oscilações latero laterais na rotação parao lado esquerdo, que é mensurado em cm/s (centímetros porsegundo), analisados na estabilometria realiza<strong>da</strong> pelobaropodômetro.Fig. 1.Representou-se que no lado sadio houve maior Amplitu<strong>de</strong>do centro <strong>de</strong> pressão nas oscilações antero posterioresna rotação para o lado direito, que é mensurado em cm/s(centímetros por segundo), analisados na estabilometriarealiza<strong>da</strong> pelo baropodômetro.ConclusõesNo movimento rotacional <strong>de</strong> tronco em pacientesportadores <strong>de</strong> Paralisia Cerebral com Hemiplegia,verificou-se através dos <strong>da</strong>dos estabilométricososcilações maiores no lado sadio. Portanto, conclui-seque o peso corporal juntamente com o centro <strong>de</strong> pressãoanteroposterior e latero-lateral tem maior distribuição parao lado sadio, <strong>de</strong>vido à fraqueza muscular e a instabili<strong>da</strong><strong>de</strong>do lado hemiplégico.Fig. 2. Representou-se que no lado sadio houve maior Amplitu<strong>de</strong>do centro <strong>de</strong> pressão nas oscilações antero posterioresna rotação para o lado esquerdo, que é mensurado emcm/s (centímetros por segundo), analisados naestabilometria realiza<strong>da</strong> pelo baropodômetro.89


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCAVALIAÇÃO BAROPODOMÉTRICA EM INDIVÍDUOS PORTADORES DE LOMBALGIALopes, A. P. S. L. 1 ; Nogueira, A. C. C. 1 ; Men<strong>de</strong>s, S. F. 1 ; Sartori, D. A. 2 ; Kalil, D. A. A. 2 ;Luz, A. G. 2 ; Horo<strong>de</strong>ski, J. S. 2 ; Campos, R. 2 ; Fuentes, A. R. F. 2 *¹Egressos do Curso <strong>de</strong> Fisioterapia, <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra.² Docentes e Orientadores <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafr. Email: arpfisio@uol.com.brPalavras-chave: baropodômetro, lombalgia, dor.IntroduçãoA Lombalgia é uma disfunção que acomete a regiãolombar, em ambos os gêneros, po<strong>de</strong>ndo variar <strong>de</strong> umador súbita à dor intensa e prolonga<strong>da</strong>; levando aalterações <strong>de</strong> pressão exerci<strong>da</strong> em membros inferioresque po<strong>de</strong>m ser analisa<strong>da</strong>s através do baropodômetro. Oobjetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi Avaliar alteraçõesbaropodométricas em indivíduos portadores <strong>de</strong> lombalgia.Materiais e MétodosA presente pesquisa contou com quatro indivíduos sendoeles, um do gênero feminino e três do gênero masculino,com média <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> entre 48 anos. On<strong>de</strong> foi realiza<strong>da</strong>avaliação dos mesmos na posição ortostática, <strong>de</strong> maneiraconfortável, em apoio bipo<strong>da</strong>l, <strong>de</strong>scalços, permanecendopor 10 segundos sobre a plataforma baropodométrica.Resultados e DiscussõesA partir <strong>de</strong>ste trabalho observamos que o ponto <strong>de</strong> maiorpressão em pacientes com lombalgia foi em calcâneoesquerdo, tendo apenas um caso com pontos <strong>de</strong> maiorpressão em ante pé esquerdo (Fig.1 e 2)Fig. 2. Pressão exerci<strong>da</strong> em membro inferior direitoConclusõesCom esta pesquisa conclui-se que pacientes comlombalgia apresentam como característica a maior<strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> peso para o lado contra-lateral ao <strong>de</strong> maiorintensi<strong>da</strong><strong>de</strong> álgica.Fig. 1. Pressão exerci<strong>da</strong> em membro inferior esquerdo90


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCPROMOÇÃO DE SAÚDE E PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS AO DIABETES:ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM UM GRUPO DE DIABÉTICOS DE CONCÓRDIA- SC¹Sacon, J.²*; Oliva, D. R. S. D.³1 Resultado <strong>da</strong> pesquisa <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso. Fisioterapia. Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado1 Discente 8ª fase. Graduação em Fisioterapia. UnC. E-mail josianesacon@hotmail.com1 Orientadora. Fisioterapeuta. Mestre em Envelhecimento humano pela UPF-RS, Docente <strong>de</strong> graduação naUniversi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado- UnC- Concórdia E-mail: <strong>da</strong>nielaoliva@unc.brPalavras Chaves: Complicações do Diabetes, Conhecimento, Fisioterapia, Diabetes Mellitus.IntroduçãoO alto índice <strong>de</strong> mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> e incidência do DM repercuteem alto custo social e financeiro para a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e ossistemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, o reconhecimento <strong>de</strong>sse impactocrescente vem <strong>de</strong>terminando a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos serviçospúblicos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> se estruturar a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente ecriativamente para conseguir enfrentar o problema comeficácia e eficiência. (2). No entanto diferentemente <strong>de</strong>outras patologias, o DM tem sido acompanhado peloSUS, no qual promove ações preventivas e não sócurativas. Dentre as ações em saú<strong>de</strong> coletiva <strong>de</strong>staca-sea criação <strong>de</strong> programas que visam a inclusão dosdiabéticos em grupos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo cerca <strong>de</strong>valores anuais que aju<strong>de</strong>m no controle e melhorem o bemestar <strong>da</strong>s pessoas com diabetes.(3). A diabetes mellitus éa doença metabólica, classifica<strong>da</strong> em 2 tipos maiscomuns, sendo tipo 1 e tipo 2 que po<strong>de</strong> levar acomplicações agu<strong>da</strong>s e crônicas, caso não seja utilizado<strong>de</strong> meios preventivos e <strong>de</strong> reabilitação, essascomplicações po<strong>de</strong>m comprometer parcialmente outotalmente o indivíduo causando alterações funcionais ouaté mesmo sensoriais. (1).O conhecimento sobre a doença é uma <strong>da</strong>s possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong> evitar tais complicações, portanto a conscientização eo conhecimento do individuo com diabetes sobre asconsequências <strong>da</strong> doença se não trata<strong>da</strong> corretamente, ea importância do tratamento fisioterápico em casos <strong>de</strong>complicações neuropáticas, no qual envolve déficit <strong>de</strong>sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, alteração <strong>da</strong> percepção corporal, interferemno hábito <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> do paciente, alterando o seu autoestimae levando à limitações do dia-a-dia.Materiais e MétodosEstudo quantitativo, contando com uma amostra <strong>de</strong> 25pessoas, ca<strong>da</strong>stra<strong>da</strong>s no programa HiperDia e residindona região <strong>da</strong> AMAUC. Foi realizado um encontro com ospacientes diabéticos aon<strong>de</strong> foi abor<strong>da</strong>do sobre: Tipos <strong>de</strong>DM, sinais e sintomas, complicações e formas <strong>de</strong>reabilitação; em segui<strong>da</strong> foi aplicado algumas questõesaleatórias dos questionários Escala PAID, QAD e umaficha <strong>de</strong> investigação que correspondiam aos objetivos <strong>da</strong>pesquisa.Resultados e DiscussõesPercebe-se que a população <strong>de</strong>sse estudo contou com 25pessoas, com i<strong>da</strong><strong>de</strong> que variou <strong>de</strong> 50 á 80 anos, ambosos sexos prevaleceu o sexo masculino com (56%), e comum tempo <strong>de</strong> diagnóstico <strong>de</strong> 04 á 20 anos. Quandoquestionados quanto ao conhecimento do tipo <strong>de</strong> DM, seteve um número significativo á falta <strong>de</strong> conhecimento domesmo, no qual (76%) dos participantes não sabiam,quanto aos sintomas existentes dos quais são diversosobservou-se (29%) dos participantes com dores naspernas e pés. Na questão que argumentava sobre oconhecimento do diabético quanto às complicações que amesma po<strong>de</strong> ocasionar, quando não controlado os níveis<strong>de</strong> glicemia obteve-se um resultado <strong>de</strong> (80%) noconhecimento <strong>de</strong>ssas alterações, porém quanto àpreocupação dos mesmos com a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> adquirircomplicações e li<strong>da</strong>r com elas não representa um fatorpreocupante para os mesmos, no qual (64%) dosparticipantes não consi<strong>de</strong>ram um problema, sobre aatuação <strong>da</strong> fisioterapia nas complicações diabéticas(88%) não tinham conhecimento.ConclusãoPo<strong>de</strong>-se dizer que a população na qual foi realiza<strong>da</strong> apesquisa é <strong>de</strong> uma faixa etária mais avança<strong>da</strong>, no qualpo<strong>de</strong>mos correlacionar com o pouco conhecimento sobrea doença que possuem e os métodos a serem realizadospara se evitar complicações e disfunções no organismo,cabe ressaltar a importância <strong>de</strong> realizar ações paraprevenção e promoção <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> no âmbito <strong>da</strong>Fisioterapia e até mesmo para proporcionar conhecimentoe possivelmente, mu<strong>da</strong>nças <strong>de</strong> condutas em prol <strong>da</strong>promoção <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e bons hábitos.Referências1. BIACO, Giselle Torres. Diabetes 2011. Disponívelem:.Acesso em: 12. Mar. 2012.2. CONSENSO BRASILEIRO SOBRE DIABETES.Diagnóstico e Classificação <strong>da</strong> Diabetes mellitus.Disponívelem:.Acesso em: 20. Fev. 2012.3. SOUZA; Renilson Rehen. O Sistema Público <strong>de</strong>Saú<strong>de</strong> Brasileiro. Brasília: Coor<strong>de</strong>nação Geral <strong>de</strong>Documentação e Informação/SAA/SE, 2002.91


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCPERFIL METABÓLICO E APTIDÕES FÍSICAS RELACIONADAS À SAÚDE DEPARTICIPANTES DA ACADEMIA DA TERCEIRA IDADE DE MAFRAPetreça, D. R.¹; Santana, F. J.²*¹ Professor do Núcleo <strong>de</strong> Educação Física. Fun<strong>da</strong>ção Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado - UnC Campus Mafra² Acadêmico do Curso <strong>de</strong> Educação Física. Fun<strong>da</strong>ção Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado - UnC Campus Mafra. E-mail:fabiano.mfa@hotmail.comPalavras-chave: idosos, aptidões físicas, metabólicos.IntroduçãoO número <strong>de</strong> pessoas idosas na atuali<strong>da</strong><strong>de</strong> é maior queem qualquer outro tempo <strong>da</strong> história, sendo que, com oaumento <strong>de</strong>sta população, muitos aspectos relativos aoenvelhecimento têm sido estu<strong>da</strong>dos. O processo <strong>de</strong>envelhecimento humano é gradual, universal eirreversível, mas provoca discussões em torno <strong>de</strong> como epor que envelhecemos, buscando premissas <strong>de</strong> quererviver mais, com quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> e capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional(1). Nesse sentido, a análise <strong>da</strong>s condições funcionais emetabólicas é <strong>de</strong> suma importância para a promoção <strong>da</strong>saú<strong>de</strong> e prevenção <strong>de</strong> doenças nesta população. Opresente estudo teve como objetivo analisar o perfil <strong>da</strong>saptidões físicas relaciona<strong>da</strong>s à saú<strong>de</strong> e metabólico <strong>de</strong>participantes <strong>da</strong> aca<strong>de</strong>mia <strong>da</strong> terceira i<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Mafra, SC.Materiais e MétodosA população foi composta por 150 indivíduos, adotadocomo critério <strong>de</strong> inclusão indivíduos com i<strong>da</strong><strong>de</strong> superior a50 anos e que realizaram todos os testes com êxito,obtendo assim, uma amostra <strong>de</strong> 86, sendo 72,4% dogênero feminino e 27,6% do masculino, com média <strong>de</strong>i<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 60,15 anos. Os instrumentos utilizados foram:medi<strong>da</strong>s antropométricas (estatura, massa corporal eperímetro <strong>de</strong> cintura), Índice <strong>de</strong> Massa Corporal,percentual <strong>de</strong> gordura obtido através bioimpedância <strong>da</strong>Marca HBF 306. Para avaliar a flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong> foi utilizado oTeste <strong>de</strong> Sentar e Alcançar e o teste <strong>de</strong> ombro. O teste <strong>de</strong>força foi realizado por meio <strong>de</strong> um dinamômetro <strong>de</strong>preensão manual. Para o teste <strong>de</strong> aptidãocardiorrespiratória foi utilizado o teste <strong>de</strong> meia-milha. Paraas variáveis metabólicas foram realizados exames <strong>de</strong>sangue a fim <strong>de</strong> se obter os valores <strong>de</strong> glicemia,triglicerí<strong>de</strong>os e colesterol em laboratório <strong>de</strong> análisesclínicas. A análise <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos foi realiza<strong>da</strong> por meio <strong>de</strong>estatística <strong>de</strong>scritiva e análise <strong>de</strong> frequência.Resultados e DiscussõesA tabela 1 apresenta os valores <strong>de</strong>scritivos <strong>da</strong> bateria <strong>de</strong>testes. Ao avaliar, <strong>de</strong> acordo com os pontos <strong>de</strong> corterelacionados por teste, verificou-se no Índice <strong>de</strong> MassaCorporal que 43,6% foram classificados como“obesi<strong>da</strong><strong>de</strong>”. Em relação ao perímetro <strong>de</strong> cintura,observou-se que 56,3% foram classificados como “altorisco”. Ao verificar o percentual <strong>de</strong> gordura observou-seque 93,1% estão classificados como “muito alto”.Mu<strong>da</strong>nças na composição corporal ocorrem diante doenvelhecimento (2), porém neste estudo i<strong>de</strong>ntificaram-sealtos padrões dos métodos para análise do fracionamentoe distribuição corporal. A força é uma aptidão física <strong>de</strong>suma importância para o envelhecimento, neste estudo52,9% se classificam como “regular”. Ao analisar osresultados obtidos no teste <strong>de</strong> flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> quadrilobservou-se que 42,5% do grupo foram classificadoscomo “excelente”, porem, ao analisar os resultadosobtidos nos testes <strong>de</strong> flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ombro observou-seque 82,8% do grupo estão classificados como “condição<strong>de</strong> risco” para os ombros direito e esquerdo. Estadificul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento articular nos membrossuperiores po<strong>de</strong>m dificultar algumas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s diárias.Segundo os resultados obtidos no teste <strong>de</strong> resistênciaaeróbia, 49,4% do grupo pesquisado foi classificado como“muito fraco”. Através dos exames <strong>de</strong> glicemia foi possívelobservar que 71,3% dos idosos foram classificados como“normais” e 8% como “diabetes”. Ao analisar os exames<strong>de</strong> triglicerí<strong>de</strong>os e colesterol total, verificou-se que 49,4%dos indivíduos avaliados pelo exame <strong>de</strong> triglicerí<strong>de</strong>os seclassificam como “<strong>de</strong>sejável”, mesma classificação <strong>de</strong>59,8% dos indivíduos que realizaram o exame <strong>de</strong>colesterol total. Vários fatores <strong>de</strong> risco para o<strong>de</strong>senvolvimento aterogênico têm sido <strong>de</strong>scritos, entreeles aumento dos níveis <strong>de</strong> triglicerí<strong>de</strong>os e <strong>de</strong> colesteroltotal.Tab. 1. Valores <strong>de</strong>scritivos <strong>da</strong> bateria <strong>de</strong> testes dos participantes<strong>da</strong> Aca<strong>de</strong>mia <strong>da</strong> Terceira I<strong>da</strong><strong>de</strong>.Variáveis Media Desvio PadrãoMassa corporal (kg) 71,31 12,88Altura (cm) 158 6,31IMC (kg/m²) 28,59 5,12% G 38,87 6,31PC (cm) 38,87 6,31Força (Kgf) 34,3 9,56Flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong> quadril (cm) 21,2 8,7Flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong> ombro direito (cm) -8 10,4Flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong> ombro esquerdo (cm) -11,6 9,6GL (mg/dL) 101,1 26,4CT 197,6 41,4TG 173,5 91,5Consi<strong>de</strong>rações FinaisA amostra pesquisa<strong>da</strong> apresenta aptidões físicasrelacionas a saú<strong>de</strong> em níveis ina<strong>de</strong>quados, com exceção<strong>de</strong> flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> quadril, aumentando o risco do <strong>de</strong>clíniofuncional precoce. As variáveis metabólicas encontramem níveis satisfatórios quanto às classificaçõesinternacionais exceto o colesterol.Referências1. HAYFLICK, L. (1997). Como e por que envelhecemos.Rio <strong>de</strong> Janeiro:Campus, ed.2..2. MATSUDO, S.M; BARROS NETO, T.L; MATSUDO,V.K.R. (2002). Perfil antropométrico <strong>de</strong> mulheresmaiores <strong>de</strong> 50 anos, fisicamente ativas, <strong>de</strong> acordocom a i<strong>da</strong><strong>de</strong> cronológica - evolução <strong>de</strong> um ano.Revista Brasileira <strong>de</strong> Ciência e Movimento. Brasília. v.10, n. 2, p.15-26.92


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCPREVALÊNCIA DE DOR CRÔNICA EM INDIVÍDUOS PRATICANTES DE ATI<strong>VI</strong>DADE FÍSICAHumenhuk, G.¹*; Lima, M.C.A.M.²¹Graduan<strong>da</strong> em Fisioterapia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra. E-mail:gislaynehumenhuk@yahoo.com.br²Mestre, Orientadora do estudo e docente <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra.Palavras-chave: Dor crônica, lombalgia, joelho, ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física.IntroduçãoA dor é compreendi<strong>da</strong> como uma experiência multifatorial,on<strong>de</strong> a lesão tecidual, aspectos emocionais socioculturaise ambientais são parte <strong>de</strong>sta experiência ¹. Quando essador atinge duração superior a três meses, caracterizam-secomo dor crônica, afetando aspectos sociais eeconômicos <strong>da</strong> população ². Essa dor passa a ser ocentro <strong>da</strong>s atenções e com isso trás alteraçõesbiopsicossociais, o que enfatiza ain<strong>da</strong> mais a importância<strong>de</strong> saber sua prevalência, visando o planejamento <strong>de</strong>medi<strong>da</strong>s para seu controle e tratamento ¹. O alívio doquadro álgico <strong>de</strong>ve ser posto como uma preocupaçãoconstante, on<strong>de</strong> a mensuração e avaliação <strong>da</strong> dor <strong>de</strong>vemser realiza<strong>da</strong>s como uma assistência para uma pessoa,pois com os <strong>da</strong>dos obtidos po<strong>de</strong>-se promover um bomplanejamento <strong>de</strong> intervenções terapêuticas, visando ocontrole <strong>da</strong> dor. Nesta pesquisa, foi analisa<strong>da</strong> aprevalência <strong>de</strong> dor crônica em praticantes <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>física.Materiais e MétodosA pesquisa é <strong>de</strong> caráter <strong>de</strong>scritivo com abor<strong>da</strong>gemprospectiva qualiquantitativa. Foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> naaca<strong>de</strong>mia Água Viva, localiza<strong>da</strong> na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> RioNegro/PR, contando com uma amostra <strong>de</strong> 93 indivíduos,<strong>de</strong> ambos os sexos, participantes do programa HidroMafra. Estes indivíduos são hipertensos controlados eliberados para a realização <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física e participamdo Programa Hiperdia <strong>da</strong> secretaria municipal <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><strong>de</strong> Mafra.A coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos foi realiza<strong>da</strong> em três etapas: avaliação<strong>da</strong> cognição através do Mini Exame do Estado Mental(MEEM); questionário com perguntas relaciona<strong>da</strong>s aosseus <strong>da</strong>dos gerais, pessoais e sua dor; avaliação <strong>da</strong> doratravés <strong>de</strong> uma a<strong>da</strong>ptação do questionário <strong>de</strong> dor <strong>de</strong>McGill e pela Escala Visual Analógica <strong>da</strong> Dor (EVA).Resultados e DiscussõesA amostra foi forma<strong>da</strong> por 87% indivíduos do sexofeminino e 13% do sexo masculino. A média geral <strong>de</strong>i<strong>da</strong><strong>de</strong> encontra<strong>da</strong> foi <strong>de</strong> 62,47 anos (DP 10,10). Entre osparticipantes, foi observado que 93% apresentam suasdores por mais <strong>de</strong> três meses (dor crônica).Tabela 1. Distribuição <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos em relação à duração <strong>da</strong> dorDentre os <strong>da</strong>dos obtidos sobre o local atingido pela dorcrônica, foi observado maior prevalência em colunalombar com 35%, e em joelhos com 34%, do que emoutros locais do corpo que somados obtiveram 31%.De acordo com a prática <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física, 69% dosindivíduos realizam ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física somente uma vez porsemana, além <strong>de</strong> suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s domiciliares(irregularmente ativos B); 28% realizam ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> físicaaté duas vezes na semana, além <strong>de</strong> suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>sdomiciliares (irregularmente ativos A); 3% realizamativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física até 4 vezes por semana, além <strong>de</strong> suasativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s domiciliares (ativos). Entre os participantes,64% disseram que suas dores limitam suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> diária (AVD’s).Segundo Sá et al (2009) ³, em seu estudo foi observadopresença <strong>de</strong> dor crônica em 41,4% <strong>da</strong> população total,tendo a região lombar como localização corporal <strong>de</strong> dorcrônica mais predominante com 16,3%, logo segui<strong>da</strong> pordor nos joelhos com 11,2%, estando relacionado com os<strong>da</strong>dos obtidos em nosso trabalho.ConclusõesA pesquisa revelou que há maior prevalência <strong>de</strong> dorcrônica em região <strong>de</strong> joelhos e coluna lombar empraticantes <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física do que em outros locais docorpo e que essas dores causam limitações pararealização <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> diária <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> indivíduo.ReferênciasParticipantesNão referiram dorReferiram dor com duração menor que3 meses (dor agu<strong>da</strong>)Referiram dor com duração maior que3 meses (dor crônica)TotalFrequêncian %20 225 568 7393 1001. DELLAROZA, Mara Solange Gomes; PIMENTA,Cibele Andruciolli <strong>de</strong> Mattos; MATSUO, Tiemi.Prevalência e caracterização <strong>da</strong> dor crônica em idososnão institucionalizados. Ca<strong>de</strong>rneta <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Pública,n.5, p. 1151-1160. 2007.2. ALMEIDA, Isabela Costa Guerra Barreto et al.Prevalência <strong>de</strong> dor lombar crônica na população <strong>da</strong>ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Salvador. Revista Brasileira <strong>de</strong> Ortopedia,n.3, p. 96-102. 2008.3. SÁ, Katia et al. Prevalência <strong>de</strong> dor crônica e fatoresassociados na população <strong>de</strong> Salvador, Bahia. Revista<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Pública, n.4, p. 622-630. 2009.93


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCADOLESCÊNCIA x DROGASLemos, D. N. J.¹*; Pizzol, D. G.²¹Graduan<strong>da</strong> em Psicologia UnC – Canoinhas, Núcleo Porto União, E-mail: lemosjessica@yahoo.com.br²Mestre em Psicologia, Professor pela UnC – Canoinhas, Núcleo Porto UniãoPalavras-chave: psicologia social, drogas, adolescência.IntroduçãoCompreen<strong>de</strong>-se no dia a dia o anseio <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> emorientar os jovens com relação ao uso abusivo <strong>de</strong> drogas,tendo o numero <strong>de</strong> usuários aumentado, em umasocie<strong>da</strong><strong>de</strong> que camufla a dor e preconceito que impõe aestes. Com esse objetivo, houve a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>pesquisar e buscar alternativas para colaborar com aformação integral dos adolescentes <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, aqual teve como <strong>da</strong>dos obtidos, <strong>de</strong> uma ci<strong>da</strong><strong>de</strong> do Sul doParaná. Estes <strong>da</strong>dos compreen<strong>de</strong>m um projeto socialaplicado nesta comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>. Buscou-se utilizar medi<strong>da</strong>spara reduzir o consumo abusivo, tornando o sujeito maisconsciente <strong>da</strong>s escolhas que vir a fazer frente suareali<strong>da</strong><strong>de</strong>; refletir sobre a sedução e consequências <strong>da</strong>sdrogas na vi<strong>da</strong> social, emocional, e psicológica;alternativas <strong>de</strong> orientação aos jovens no sentido <strong>de</strong> supriros questionamentos levantados por eles <strong>de</strong> forma clara ecoerente.Materiais e MétodosO instrumento utilizado para coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos foi umquestionário estruturado. Sendo a seleção dosquestionários realiza<strong>da</strong> <strong>de</strong> forma aleatória, comparticipação voluntária. Contando com a participação <strong>de</strong>15 adolescentes, com faixa etária entre 13 e 15 anos. Osquestionários foram aplicados pela pesquisadora, ao queos adolescentes se dirigiram a uma sala para realização<strong>de</strong>stes. Tratou-se <strong>de</strong> uma pesquisa <strong>de</strong>scritiva, contandocom uma intervenção, em ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s para o grupoinvestigado.Resultados e DiscussõesDentre os resultados percebeu-se, a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>informações que os sujeitos <strong>da</strong> pesquisa <strong>de</strong>monstraram, aimportância sobre sua forma <strong>de</strong> pensar e <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir sobresua vi<strong>da</strong>. Sendo observado que os participantes nãopossuíam informações sobre o tema discutido. Observousena ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s realiza<strong>da</strong>, a tendência que o adolescentevivencia ao uso <strong>da</strong> droga, quando está inserido em umcontexto familiar, que faz uso <strong>da</strong> substância. O uso tornase<strong>de</strong> fácil acesso, com o exemplo dos <strong>de</strong>mais. O queficou evi<strong>de</strong>nte, propiciando indícios ao uso e abuso <strong>da</strong>ssubstancias, é a falta <strong>de</strong> um “sentido”, sonhos, metas,projetos, contribuindo assim, para a ausência <strong>de</strong>realizações pessoais, profissionais, e emocionais.Em segui<strong>da</strong> na ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s proposta, notou-se a sedução,<strong>da</strong> qual o adolescente vivencia, na importância <strong>de</strong>pertencer a um grupo <strong>de</strong>terminado, em que pensamentose ações torna-se importantes nessa fase. Compreen<strong>de</strong>-seque a fase <strong>da</strong> adolescência, necessita <strong>de</strong> um diálogoaberto e franco, e a compreensão por parte <strong>de</strong>profissionais <strong>da</strong> área <strong>da</strong> saú<strong>de</strong>, pais e professores, tornasevalioso neste momento.ConclusõesConsi<strong>de</strong>rando que as droga <strong>de</strong>sempenham um papel <strong>de</strong>sedução, <strong>de</strong> fácil acesso, com mínimos riscos durante oato, produzindo uma vivencia <strong>de</strong> iluminação e prazermomentânea, contribuindo para o afastamento doadolescente na convivência com outros. A pesquisapossibilitou a reflexão sobre a ausência <strong>de</strong> informações<strong>de</strong> drogas – lícitas e ilícitas; intervindo para com oadolescente, informações necessárias, procurandoauxiliar estes, fun<strong>da</strong>mentar opiniões críticas e escolhasconscientes em sua caminha<strong>da</strong>. Verificou-se anecessi<strong>da</strong><strong>de</strong> do profissional habilitado em Psicologia,auxiliar o sujeito à re-significar sua historia na inclusão<strong>de</strong>stes, na socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e, buscando possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>intervenções, em conversas francas, ao meio que oadolescente está inserido, contribuindo em sua i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong>como sujeito. nossas relações.Referências1. Bock, Adolescências construí<strong>da</strong>s: a visão <strong>da</strong>psicologia sócio histórica - Sergio Ozella(ORG) –São Paulo : Cortez, 2003.2. Bucher- Ferro, J. S. N. Leis, transgressões, família,instituições: elementos para uma reflexãosistêmica. In: Psicologia: teoria e prática. Brasília:UNB; n. 3. 1992. p. 475-483.3. Costa, A. C. L. L. (1989). A família e as drogas. In:Bucher, R. Prevenção ao uso in<strong>de</strong>vido <strong>de</strong> drogas.Brasília: editora <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasília. 2v, p. 77-84.4. Novello, F. P. Psicologia <strong>da</strong> Adolescência Despertarpara a Vi<strong>da</strong>. Ed. Paulinas: SP – 19995. Rigoni M. S., Oliveira M. S., Moraes J. F. D. &Zambom L. F. citando Jungerman e Dunn 1998 . Oconsumo <strong>de</strong> maconha na adolescência e asconsequências nas funções cognitivas . Psicologiaem Estudo, Maringá, v. 12, n. 2, p. 267-275, maio/ago.2007.6. TIBA, I. Sexo e Adolescência. 10ª ed. Editora Ática,SP - 1997.7. ZACURY, Tânia. O Adolescente por ele mesmo. 16ªEd. – Rio <strong>de</strong> Janeiro: Editora Recor, 2009.94


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCEXPOSIÇÕES ITINERANTES DE ANATOMIA VETERINÁRIA PARA EDUCAÇÃO AMBIENTALNO MUNICÍPIO DE CANOINHASMatias, M. R.¹*; Machado, M.²¹Graduan<strong>da</strong> em Medicina Veterinária pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado - UnC, Campus Canoinhas, Bolsista PAEC.E-mail: maria<strong>de</strong>matias@hotmail.com²Orientador, Professor Titular do Departamento <strong>de</strong> Medicina Veterinária, UnC - Campus CanoinhasPalavras-chave: educação ambiental, exposição itinerante, anatomia veterinária, escolas públicas.IntroduçãoNas últimas déca<strong>da</strong>s se intensificaram as preocupaçõesinerentes a temáticas ambientais e é crescente o número<strong>de</strong> projetos, ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e campanhas <strong>de</strong> universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s eoutros setores <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> para a sensibilização sobre anecessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>r os hábitos e adotar novascondutas ambientais (1). Neste contexto, a universi<strong>da</strong><strong>de</strong>acumula importante papel com ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> extensão afavor <strong>da</strong> preservação ambiental. A Educação Ambiental(EA) nas escolas públicas <strong>de</strong>ve ser um processopermanente, promovido por meio <strong>de</strong> métodos que<strong>de</strong>spertem o interesse e <strong>de</strong>senvolvam o senso-crítico e aparticipação dos alunos, mas para isso é necessário queos professores rompam com os mo<strong>de</strong>los tradicionais <strong>de</strong>educação, usando a interdisciplinari<strong>da</strong><strong>de</strong> (2).Materiais e MétodosForam visita<strong>da</strong>s <strong>de</strong>z escolas públicas do município <strong>de</strong>Canoinhas-SC, abrangendo cerca <strong>de</strong> mil alunos. Asexposições eram constituí<strong>da</strong>s <strong>de</strong> uma palestraintrodutória, segui<strong>da</strong> <strong>de</strong> uma exposição guia<strong>da</strong>. Naintenção <strong>de</strong> familiarizar os estu<strong>da</strong>ntes com a suareali<strong>da</strong><strong>de</strong> e aproximá-los <strong>da</strong>s questões ambientaisapresenta<strong>da</strong>s, foram contemplados assuntos regionais eanimais selvagens <strong>da</strong> fauna local. A exposição guia<strong>da</strong>contou com 14 animais taxi<strong>de</strong>rmizados, 08 crânios <strong>de</strong>animais com sinais <strong>de</strong> abate por caça e diversosinstrumentos <strong>de</strong> caça e pesca pre<strong>da</strong>tória apreendidospela Policia Militar Ambiental. Com o objetivo <strong>de</strong> analisar ograu <strong>de</strong> sensibilização do público alvo, além <strong>de</strong> suasconcepções sobre EA e experiências prévias, foramelaborados questionários específicos, um para alunos eoutro para professores.Resultados e DiscussãoCom base no questionário aplicado aos alunos,constatamos que a maioria (97%) compreen<strong>de</strong>u osobjetivos <strong>de</strong> uma ação <strong>de</strong> EA. Uma pequena minoria (7%)não pô<strong>de</strong> ser avalia<strong>da</strong> por não ter respondido à questãoreferente ao assunto. Uma maioria (85%) afirmou que osanimais taxi<strong>de</strong>rmizados foram o principal atrativo, o quecomprova que ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que envolvem animaisefetivamente <strong>de</strong>spertam a atenção <strong>da</strong>s crianças. Osprofessores <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as escolas foram unânimes emafirmar que o trabalho foi a primeira ação <strong>de</strong>sta naturezaem sua instituição. Entretanto, verificamos que apenas45% dos professores conversaram previamente com seusalunos sobre EA, <strong>de</strong> modo a prepara-los para o evento.Todos os alunos e professores entrevistados afirmaramque a exposição <strong>de</strong>spertou neles o interesse em conheceroutras exposições e museus voltados à preservação domeio ambiente. Também constatamos que 59% dosalunos têm como principal ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> lazer assistir àtelevisão e, apenas 5%, visitam museus ou exposições(Fig.1), hábito que po<strong>de</strong> ser justificado pela carência <strong>de</strong>opções na região. Por fim, observamos que osprofessores têm interesse em levar seus alunos a museuse em promover ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s educacionais extraclasse, noentanto são impossibilitados por diversas dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s,especialmente financeiras e burocráticas.Fig. 1. Gráfico representativo do resultado referente à perguntado questionário dos alunos: “Quais <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>srelaciona<strong>da</strong>s você realiza com mais frequência?”.Fig. 2. Momento <strong>da</strong> exposição guia<strong>da</strong> em uma <strong>da</strong>s escolasvisita<strong>da</strong>s.ConclusõesA exposição itinerante <strong>da</strong> forma como foi promovi<strong>da</strong>constituiu ação inédita no município e <strong>de</strong>monstrou ser ummétodo eficiente para a promoção <strong>da</strong> EA entre criançasdo ensino fun<strong>da</strong>mental, <strong>de</strong> modo que a sensibilizaçãosobre os temas apresentados foi satisfatoriamentealcança<strong>da</strong>. Também ficou evi<strong>de</strong>nte a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> doapoio <strong>da</strong> universi<strong>da</strong><strong>de</strong> em ações <strong>de</strong>sta natureza junto aescolas públicas <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong>.Referências1. RUY, R.A.V. A educação ambiental na escola. RevistaEletrônica <strong>de</strong> Ciências, n. 26, 2004. UNESP <strong>de</strong> Rio Claro.Disponível em Acessado em 06 set. 2012.2. DIAS, G. F. Elementos para capacitação em educaçãoambiental. Ilhéus: Editus, 1999.3. ROCHA, Eduardo Venâncio. O ensino <strong>da</strong> educaçãoambiental com o auxílio <strong>de</strong> animais taxi<strong>de</strong>rmizados.Disponível em: Acesso em 27 mai.2012.95


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCIDOSO: DOENÇAS E SUAS CONSEQUÊNCIASSauer, S.¹*; Antunes, E.²¹Acadêmico <strong>de</strong> enfermagem pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra,Bolsista FUMDES- artigo 171Evlantunes@hotmail.com²Professor <strong>da</strong> UnCPalavras-chave: idoso, família,doenças.ResumoEste estudo tem como tema o IDOSO: DOENÇAS ESUAS CONSEQUÊNCIAS O objetivo geral I<strong>de</strong>ntificar aspossíveis consequências <strong>da</strong> ausência familiar para asaú<strong>de</strong> física e mental do idoso excluído em comparaçãoaqueles idosos que recebem visita familiar regular <strong>de</strong> umlar para idosos <strong>de</strong> um município do planalto norteCatarinense.Será utilizado a pesquisa qualitativoquantitativo, <strong>de</strong>scritiva, abrangendo 50 idosos em um lar<strong>de</strong> idosos. Serão entrevistados 50 moradores do lar <strong>de</strong>idosos. Após concluí<strong>da</strong> a pesquisa <strong>de</strong> campo, asrespostas serão sistematiza<strong>da</strong>s e analisa<strong>da</strong>s eapresentado em gráficos, quadros ou tabelas. A situação<strong>de</strong> exclusão familiar po<strong>de</strong> acontecer em condições muitodistintas na vi<strong>da</strong> do ser humano. Dessa forma, enten<strong>de</strong>-sepor exclusão familiar uma situação vivencia<strong>da</strong> pelohomem que po<strong>de</strong> <strong>de</strong>correr <strong>de</strong> múltiplos fatores, comoausência <strong>da</strong> convivência social, dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s relaciona<strong>da</strong>sà convivência familiar, inexistência <strong>de</strong> família e <strong>de</strong>parentes, relações conflituosas vivi<strong>da</strong>s ao longo <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>nos grupos <strong>de</strong> pertencimento; dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s estabeleci<strong>da</strong>snos relacionamentos sociais, incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong>s funcionais eper<strong>da</strong> total <strong>de</strong> autonomia. A exclusão familiar do idosoestá relacionado com sua história <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> e comcaracterísticas individuais <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ser humano. Essaspesquisas apontam para questões que dizem respeito àsrelações humanas, principalmente as relaçõesinterpessoais que foram construí<strong>da</strong>s ao longo <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, eque, na velhice, se <strong>de</strong>sdobram com mais clareza quando<strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> maior atenção, cui<strong>da</strong>dos diante <strong>da</strong>sfragili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>correntes do processo <strong>de</strong> envelhecimento.Muitas <strong>da</strong>s situações <strong>de</strong> sentimentos <strong>de</strong> abandono sãoreflexos <strong>da</strong> per<strong>da</strong> <strong>de</strong> afetos, representa<strong>da</strong> pela per<strong>da</strong> docompanheiro, <strong>de</strong> filhos, familiares e amigos. Quando osvínculos afetivos são rompidos e as relações se mantêmapenas por meio <strong>de</strong> lembranças passa<strong>da</strong>s, o idosopercebe o quanto está só e os motivos que geraram essacondição. A condição <strong>de</strong> abandono também po<strong>de</strong> estarrelaciona<strong>da</strong> a situações <strong>de</strong> fragili<strong>da</strong><strong>de</strong> em que o idosocom incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional é gra<strong>da</strong>tivamente isolado docircuito familiar, aumentando seu sentimento <strong>de</strong><strong>de</strong>pendência pelos limites impostos pela incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong>. Osidosos conseguem diferenciar a situação <strong>de</strong> estar só <strong>da</strong>situação provoca<strong>da</strong> pela solidão. Muitos vivem sozinhospor escolha própria, mas não se sentem isolados <strong>de</strong>vidoàs condições que criaram para <strong>de</strong>senvolver suasativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> diária, po<strong>de</strong>ndo inclusive sentir solidão<strong>de</strong>corrente <strong>da</strong> sua condição humana, mas não associamao sentimento <strong>de</strong> abandono. Po<strong>de</strong>-se dizer então queexistem variáveis objetivas e subjetivas que influenciamessa condição. Tanto a nível mundial quanto nacional oaumento significativo <strong>da</strong> longevi<strong>da</strong><strong>de</strong> do homem graças,principalmente, à evolução <strong>da</strong>s ciências tecnológicas,biomédicas e <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> associa<strong>da</strong>s às baixas taxas <strong>de</strong>fecundi<strong>da</strong><strong>de</strong> tem <strong>de</strong>terminado o ¿envelhecimento¿ <strong>da</strong>população. Isso se traduz na ampliação <strong>de</strong> um públicoque possui necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s específicas e, por conseguinte,requer uma atenção diferencia<strong>da</strong>, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do96âmbito que se queira abor<strong>da</strong>r. Nesse sentido, énecessário criar programas voltados para esta faixaetária, com temas que abor<strong>de</strong>m alternativas preventivas,pois é nessa etapa <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> que geralmente surgemmúltiplas doenças e em sua maioria são crônico<strong>de</strong>generativas. No que diz respeito à área <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> estaatenção exige ain<strong>da</strong> uma maior concentração <strong>de</strong> esforçosno sentido <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>sse público,<strong>de</strong>vido à suas características peculiares, que faz com queo cui<strong>da</strong>do <strong>de</strong>va ser diferenciado dos <strong>de</strong>mais gruposetários. Isso faz com que o sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> públicapasse a enfrentar novos <strong>de</strong>safios, que irão requerer aformulação <strong>de</strong> novas concepções e mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> atenção àsaú<strong>de</strong> fun<strong>da</strong>mentados em critérios como prevenção,promoção, recuperação e reabilitação <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>stesidosos. No Brasil o Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia eEstatística (IBGE,2011) calculam que até 2025, 15% <strong>da</strong>população total seja <strong>de</strong> idosos.Observação: pesquisa inicia<strong>da</strong> 10/09/2012


% viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> celular% viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> celular% viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> celular<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCAVALIAÇÃO DO MECANISMO DE AÇÃO ENVOL<strong>VI</strong>DO NO EFEITO NEUROPROTETOR DOÁCIDO DOCOSAHEXAENÓICO (DHA) EM UM MODELO IN <strong>VI</strong>TRO DE ISQUEMIA CEREBRALOlescowicz, G. 1 * ; Kraus, J. R. 1 ; Ludka, F.K. 1 ; Molz, S. 11 Laboratório <strong>de</strong> Pesquisa, Curso <strong>de</strong> Farmácia, FUnC, Canoinhas/SC.Palavras-chave: isquemia, neuroproteção, DHAIntroduçãoA privação <strong>de</strong> glicose e oxigênio (PGO) resultante <strong>da</strong>interrupção do fornecimento <strong>de</strong> sangue durante aisquemia cerebral causa estresse oxi<strong>da</strong>tivo, aumento <strong>da</strong>liberação <strong>de</strong> glutamato, excitotoxici<strong>da</strong><strong>de</strong> e morte celular.(1). A a<strong>de</strong>nosina tem papel neuromodulator através <strong>da</strong>ativação <strong>de</strong> receptores A1, A2A, A2B e A3, que resultaem neuroproteção frente a isquemia cerebral in vivo efrente a mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> PGO que utilizaram fatias <strong>de</strong>hipocampo. O ácido docosahexaenoico (DHA) é um ácidograxo <strong>da</strong> família ω-3 que apresenta potente efeitoneuroprotetor (2). Tendo em vista que a ativação <strong>de</strong>receptores <strong>de</strong> a<strong>de</strong>nosina e o DHA são neuroprotetores, oobjetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi investigar o envolvimento <strong>da</strong>ativação <strong>de</strong> receptores <strong>de</strong> a<strong>de</strong>nosina no efeitoneuroprotetor do DHA em fatias <strong>de</strong> hipocamposubmeti<strong>da</strong>s a PGO, um mo<strong>de</strong>lo in vitro <strong>de</strong> isquemiacerebral.O efeito neuroprotetor do DHA frente a morte celularinduzi<strong>da</strong> pela PGO foi completamente preveni<strong>da</strong> napresença <strong>de</strong> um antagonista <strong>de</strong> receptor A1 <strong>de</strong> a<strong>de</strong>nosina(DPCPX 100nM, 68% <strong>de</strong> viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> celular, n=6, Figura2a) e parcialmente prevenido na presença <strong>de</strong> antagonistaA2B <strong>de</strong> a<strong>de</strong>nosina (aloxazina 0,1µM, 70% <strong>de</strong> viabili<strong>da</strong><strong>de</strong>celular, n=6, Figura 2b) ou <strong>de</strong> antagonista A3 <strong>de</strong>a<strong>de</strong>nosina (VUF5574, 1µM, 72% <strong>de</strong> viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> celular,n=6, Figura 2c). O efeito neuroprotetor do DHA não foialterado na presença <strong>de</strong> um antagonista <strong>de</strong> receptor A2A<strong>de</strong> a<strong>de</strong>nosina (ZM241385 50nM, 78% <strong>de</strong> viabili<strong>da</strong><strong>de</strong>celular, n=6, Figura 2d).15010050** ** * *#15010050*** ** ** * #Materiais e MétodosUtilizou-se camundongos machos swiss (60-90dias)(CEUA 986/09). As fatias <strong>de</strong> hipocampo foram préincuba<strong>da</strong>sna presença do DHA em tampão HEPESsalinae gaseifica<strong>da</strong>s com O 2. Posteriormente este meiofoi retirado e as fatias foram então incuba<strong>da</strong>s por 15minutos com DHA em tampão HEPES-salina on<strong>de</strong> a D-glucose foi substituí<strong>da</strong> por 2-<strong>de</strong>oxy-glucose (PGO) egaseifica<strong>da</strong>s com N 2, seguido <strong>de</strong> 2 horas <strong>de</strong> reperfusãoem tampão HEPES-salina com O 2. A viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> celularfoi avalia<strong>da</strong> através do método MTT (3-(4,5-dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyltetrazolium bromi<strong>de</strong>). Osresultados foram analisados por ANOVA <strong>de</strong> uma viaseguido do teste <strong>de</strong> Tukey e consi<strong>de</strong>rados significativosquando p


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCO COMPORTAMENTO DOS ADOLESCENTES INFRATORES EM RESPOSTA ÀS SANÇÕESJUDICIAIS COMO UM DOS FATORES DA REINCIDÊNCIAGoe<strong>de</strong>rt, D.¹*; Fediuk, M. M.²¹Graduando em Psicologia pela Fun<strong>da</strong>ção Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Canoinhas, Núcleo <strong>de</strong> Porto União.E-mail: <strong>da</strong>nielly_goe<strong>de</strong>rt@hotmail.com²Professora Orientadora <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus <strong>de</strong> Canoinhas, Núcleo <strong>de</strong> Porto União.Palavras-chave: adolescente, ato infracional, medi<strong>da</strong>s sócio educativas.IntroduçãoA importância <strong>de</strong> se observar a reação dos adolescentesao serem repreendidos por cometerem algo que foge asnormas legais <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, se dá em função docrescente número <strong>de</strong> <strong>de</strong>linquência juvenil, que vemocorrendo ca<strong>da</strong> vez mais cedo. É importante observar areação <strong>de</strong>stes adolescentes para saber se a punição quelhes é atribuí<strong>da</strong> consegue incutir o sentimento <strong>de</strong> medo,<strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, enfim, se efetivamente faz com oadolescente não volte a cometer infrações, ou se estesimplesmente ignora a advertência e continua a cometeratos infracionais.De acordo com Ranña (1), os fatores que levam oadolescente a cometer um ato infracional po<strong>de</strong>m serdiversos e ca<strong>da</strong> caso tem sua particulari<strong>da</strong><strong>de</strong>. Porém, osmais comuns são falta <strong>de</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong> dos pais, ausência<strong>de</strong> um dos cui<strong>da</strong>dores (pai ou mãe), falta <strong>de</strong> carinho eestímulo, situação financeira precária, falta <strong>de</strong>oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> frequentar a escola e, sobretudo aviolência <strong>de</strong>ntro e fora <strong>de</strong> casa.Knobel (2), <strong>de</strong>staca que a adolescência é um períodobastante turbulento <strong>de</strong>vido o fato <strong>de</strong> estarem acontecendomuitas mu<strong>da</strong>nças, tanto físicas quanto psicológicas, navi<strong>da</strong> do adolescente. Portanto, é natural que ajamconflitos com a família e o grupo social no qual estáinserido. No entanto, quando estes conflitos <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong>ser uma conduta <strong>de</strong>corrente <strong>da</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> e tornam-se maisfrequentes e graves, po<strong>de</strong>m vir a constituir crimes ou atése transformarem em patologias.Contudo é pertinente saber: Como os adolescentesreagem frente à sanção/advertência em razão docometimento <strong>de</strong> um ato ilícito?Materiais e MétodosA pesquisa foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> com onze adolescentes emconflito com a lei, durante suas audiências <strong>de</strong>apresentação, no Fórum <strong>da</strong> Comarca <strong>de</strong> uma ci<strong>da</strong><strong>de</strong> doNorte Catarinense.O roteiro <strong>de</strong> observação foi construído <strong>de</strong> forma semiestrutura<strong>da</strong>e continha <strong>de</strong>zenove questões relaciona<strong>da</strong>sao tema, que eram respondi<strong>da</strong>s pela pesquisadora no<strong>de</strong>correr <strong>da</strong> audiência.Resultados e DiscussõesDurante as audiências <strong>de</strong> apresentação e apuração <strong>de</strong>atos infracionais, os atos ilícitos observados foram furto,roubo, agressão, briga na rua e na escola.Quando se tratava <strong>da</strong> confirmação dos adolescentesacerca dos atos ilícitos cometidos, gran<strong>de</strong> parte negava oacontecido, relatando <strong>de</strong>sconhecer o motivo <strong>de</strong> estar ali.Os adolescentes em questão apresentavam faixa etáriaentre 15 e 18 anos, na sua maioria, vinham <strong>de</strong> umareali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sditosa, moravam em bairros violentos, nãofrequentavam a escola, trabalhavam <strong>de</strong>s<strong>de</strong> cedo, gran<strong>de</strong>parte dos adolescentes conviviam com a ausência <strong>de</strong> pelo98menos um dos pais e em alguns casos o cui<strong>da</strong>dor era aavó, o avô, a irmã, etc. Uma quantia consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong>ssesadolescentes fazia o uso <strong>de</strong> drogas, e apenas um dosonze era do sexo feminino.No Brasil, um levantamento (3) aponta essa a reali<strong>da</strong><strong>de</strong>afirmando que dos adolescentes autores <strong>de</strong> atoinfracional: 90% são do sexo masculino, 76% tem i<strong>da</strong><strong>de</strong>entre 16 e 18 anos, 51% não frequentam a escola, 81%vivem com a família, 85,6% são usuários <strong>de</strong> drogas, 57%são autores <strong>de</strong> ato infracional “contra o patrimônio” e25,5% “contra pessoas e/ou costumes”.A medi<strong>da</strong> sócio educativa mais aplica<strong>da</strong> foi a advertência,utiliza<strong>da</strong> em quase todos os casos, soma<strong>da</strong> ou não aoutra medi<strong>da</strong> sócio educativa. Quando na necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>aplicação <strong>da</strong> advertência o Promotor se dirigia aoadolescente explicando-lhe a gravi<strong>da</strong><strong>de</strong> do ato ilícitocometido por ele e lembrando-lhe <strong>da</strong>s consequências queato cometido po<strong>de</strong>ria repercutir na vi<strong>da</strong> <strong>de</strong>le e nasocie<strong>da</strong><strong>de</strong>. Outra medi<strong>da</strong> sócio educativa aplica<strong>da</strong> emgran<strong>de</strong> parte dos casos foi a prestação <strong>de</strong> serviço acomuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, nos períodos <strong>de</strong> 1 a 3 meses.Além <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s sócio educativas aplica<strong>da</strong>s, em algunscasos, foi <strong>de</strong>terminado ao adolescente sua matricula naescola; a internação em uma clínica <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong><strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes químicos; bem como a providência <strong>de</strong>doação <strong>de</strong> roupas e sapatos aos mais carentes.A reação dos adolescentes frente à advertência/ sançãoapós o cometimento do ato ilícito foi praticamente amesma em to<strong>da</strong>s as audiências. Na maior parte doscasos os adolescentes agiam <strong>de</strong> forma natural, sendo queapenas alguns <strong>de</strong>monstravam estar atentos aosquestionamentos. Gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong>les não aparentava <strong>da</strong>ra <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> importância ao que estava sendo colocado nahora <strong>da</strong> advertência, <strong>de</strong>sviando o olhar para outros pontos<strong>da</strong> sala <strong>de</strong> Audiência.ConclusõesFoi possível observar o <strong>de</strong>scaso dos adolescentes nomomento em que estavam sendo aplica<strong>da</strong>s às medi<strong>da</strong>ssócio educativas. Tal constatação leva a crer que esteseja um dos fatores que fomentem a reincidência entre osadolescentes em conflito com a lei.Referências1. RANÑA, Wagner. Os <strong>de</strong>safios <strong>da</strong> adolescência. ViverMente & Cérebro. São Paulo: Duetto, ed. 155 p.42-49,mensal, <strong>de</strong>z. 2005.2. KNOBEL, Maurício. A síndrome <strong>da</strong> adolescêncianormal em ABERASTURY, Armin<strong>da</strong>, KNOBEL,Maurício. Adolescência normal. Porto Alegre: ArtesMédicas, 1981.3. BRASÍLIA, Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Psicologia. BancoSocial <strong>de</strong> Serviços em Psicologia. Relatório Final doProjeto: Medi<strong>da</strong>s Sócio Educativas em Meio Aberto “OAdolescente e o Futuro: Nenhum a Menos”. Brasília,2005.


Tempo imobili<strong>da</strong><strong>de</strong> (s)Número <strong>de</strong> cruzamentosTempo imobili<strong>da</strong><strong>de</strong> (s)Número <strong>de</strong> cruzamentos<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCAVALIAÇÃO DO EFEITO TIPO-ANTIDEPRESSIVO DO EXTRATO HIDROALCÓOLICO DEERVA MATE (Ilex paraguariensis) EM CAMUNDONGOSTandler, L. F. 1 ; Woehl, K. C.S. 2 ; Ludka, F. K. 3¹Graduan<strong>da</strong> em Farmácia, Bolsista, estagiária e pesquisadora <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Canoinhas,tandlerlori@yahoo.com.br²Graduan<strong>da</strong> em Farmácia <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Canoinhas, pesquisadora voluntária.³Docente do curso <strong>de</strong> Farmácia <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado – Campus Canoinhase-mail:Palavras-chave: <strong>de</strong>pressão, extrato <strong>de</strong> erva-mate (Ilex paraguariensis), Teste <strong>de</strong> Suspenção pela Cal<strong>da</strong> (TSC).IntroduçãoA <strong>de</strong>pressão é um transtorno grave e <strong>de</strong>bilitante que afetamilhões <strong>de</strong> pessoas em todo o mundo. A observação <strong>de</strong> que ossintomas clínicos dos pacientes com <strong>de</strong>pressão são influenciadoscom a manipulação farmacológica do sistema monoaminérgico,trouxe a hipótese <strong>de</strong> que a <strong>de</strong>pressão resulta <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>ficiênciafuncional ou quantitativa <strong>da</strong>s monoaminas, (3 e 4) e baseadosnesta hipótese os anti<strong>de</strong>pressivos clássicos foram criados. Osanti<strong>de</strong>pressivos utilizados na clínica apresentam muitos efeitoscolaterais e a sintomatologia clínica só começa a ser reverti<strong>da</strong>após semanas do uso <strong>de</strong>sses medicamentos e leva a procuraincessante por novas substâncias com ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> anti<strong>de</strong>pressiva(7).A erva mate (Ilex paraguariensis), pertence á família botânicaAquifoliacea, é uma árvore nativa do Sul <strong>da</strong> América do Sul. Asfolhas constituem a parte mais importante <strong>da</strong> planta (6). Suasfolhas tem muitas proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s medicinais, com os extratos <strong>da</strong>planta, têm sido relata<strong>da</strong>s, entre elas, efeitos em nível <strong>de</strong> sistemanervoso central (SNC).Estudos pré-clínicos <strong>de</strong>monstraram oefeito <strong>de</strong>sses extratos em nível <strong>de</strong> memória e aprendizado (5),Desta forma, o objetivo <strong>de</strong>ste trabalho é avaliar o efeitoanti<strong>de</strong>pressivo do extrato hidroalcóolico <strong>de</strong> erva-mate (Ilexparaguariensis) em camundongos.Materiais e MétodosPreparação do extrato hidroalcóolico <strong>de</strong> Ilex paraguariensis:Folhas secas e pulveriza<strong>da</strong>s foram utiliza<strong>da</strong>s para o preparo doextrato. As folhas foram macera<strong>da</strong>s por 14 dias utilizando comosolvente etanol/água (1:1).Tratamento dos animais: Os animais receberam por via oral(p.o.), utilizando a metodologia <strong>de</strong> gavagem, em diferentesconcentrações (0,1 – 10 mg/mL) (1).Teste <strong>de</strong> Suspensão pela Cau<strong>da</strong> (TSC): O tempo total <strong>da</strong>imobili<strong>da</strong><strong>de</strong> foi medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> acordo com o método Steru et al.(1985). Os camundongos, foram suspensos e a imobili<strong>da</strong><strong>de</strong> foiregistra<strong>da</strong> durante 6 minutos (2).Teste do Campo Aberto (TCA):, os camundongos foramsubmetidos a uma sessão no TCA, como <strong>de</strong>scrito por Rodrigueset al. (1996). O teste foi realizado em uma caixa <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iramedindo 40 x 60 x 50 cm altura, com o chão dividido em 12quadrados iguais.Resultados e DiscussõesInicialmente, a fim <strong>de</strong> vali<strong>da</strong>r o mo<strong>de</strong>lo experimental em nossaUniversi<strong>da</strong><strong>de</strong>, os animais foram tratados com fluoxetina(10mg/kg, p.o.) e foram posteriormente submetidos ao TSC e aoTCA. Os resultados são mostrados na figura 1.250200150100500Controle***Fluoxetina 10mg/kg100500ControleFluoxetina 10mg/kgFig. 1. Efeito tipo-anti<strong>de</strong>pressivo <strong>da</strong> administração agu<strong>da</strong> <strong>de</strong>fluoxetina a camundongos. Efeito <strong>da</strong> administração oral <strong>de</strong> fluoxetina (10mg/kg) no tempo <strong>de</strong> imobili<strong>da</strong><strong>de</strong> no TSC (A) e no número <strong>de</strong> cruzamentosno TCA (B). Fluoxetina (p.o.) foi administra<strong>da</strong> 1 hora antes dos testes.Valores foram expressos como média + erro padrão (n=8-10). ***p < 0,001quando compara<strong>da</strong> com o grupo controle tratado com salina (ANOVA <strong>de</strong>uma via segui<strong>da</strong> do teste <strong>de</strong> Tukey).A administração do extrato hidroalcoólico <strong>de</strong> erva mate (IlexParaguarienses) (0,1; 1,0 e 10,0 mg/kg, p.o.) em camundongos<strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ou um efeito tipo-anti<strong>de</strong>pressivo no TSC sem alterar aativi<strong>da</strong><strong>de</strong> locomotora no TCA o que caracteriza um efeitoanti<strong>de</strong>pressivo (fig. 2).250200150100500**C 0,1 1 10Extrato hidroalcólico <strong>de</strong> Ilex paraguariensis**250200150100500C 0,1 1 10Extrato hidroalcólico <strong>de</strong> Ilex paraguariensisFig. 1. Efeito tipo-anti<strong>de</strong>pressivo <strong>da</strong> administração agu<strong>da</strong> do extratohidroalcoolico <strong>de</strong> erva-mate a camundongos. Efeito <strong>da</strong> administraçãooral do extrato (0,1; 1,0 e 10 mg/kg) no tempo <strong>de</strong> imobili<strong>da</strong><strong>de</strong> no TSC (A) eno número <strong>de</strong> cruzamentos no TCA (B). O extrato (p.o.) foi administrado 1hora antes dos testes. Valores foram expressos como média + erro padrão(n=8-10). **p< 0,01; *p


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCAVALIAÇÃO DO NÚMERO DE ANOREXÍGENOS DISPENSADOS EM UMA FARMÁCIA DEMANIPULAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CONCÓRDIA-SCLongo, M. L. 1* ; Valentini, J. 2¹ Acadêmica <strong>de</strong> Farmácia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia. E-mail:luanamara_longo@hotmail.com*²Farmacêutica e Bioquímica, Doutora em Toxicologia, Docente do curso <strong>de</strong> Farmácia <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado-UnC, Concórdia, SC.Palavras-chave: anorexígenos, manipulação, Concórdia.IntroduçãoA obesi<strong>da</strong><strong>de</strong> é uma enfermi<strong>da</strong><strong>de</strong> crônica comrepercussões negativas para a saú<strong>de</strong>, sendo atualmenteconsi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> uma epi<strong>de</strong>mia global 1,2 . A ingestão excessiva<strong>de</strong> calorias, gasto insuficiente <strong>de</strong> energias e estilo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>se<strong>de</strong>ntária são apontados como causas <strong>da</strong> obesi<strong>da</strong><strong>de</strong>.Nesse contexto, surgem diversos medicamentosprometendo emagrecimento fácil e criando um mercadoeconomicamente promissor 1,2 . Entre essesmedicamentos, os <strong>de</strong>rivados anfetamínicos <strong>de</strong>stacam-sepor seu efeito anoréxico e também por serem usadosintensamente e na maioria dos casos <strong>de</strong> maneiraincorreta 3,4,5 . Devido a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> informações sobreesses medicamentos a presente pesquisa buscou avaliara prevalência <strong>da</strong>s prescrições <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2010 à outubro<strong>de</strong> 2011 (período em que a dispensação <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivadosanfetamínicos era permiti<strong>da</strong>), bem como a prevalênciaentre os gêneros (masculino e feminino) em uma<strong>de</strong>termina<strong>da</strong> farmácia <strong>de</strong> manipulação do município <strong>de</strong>Concórdia, Santa Catarina, Brasil.Materiais e MétodosFoi escolhi<strong>da</strong> uma farmácia <strong>de</strong> manipulação do município<strong>de</strong> Concórdia. A avaliação <strong>da</strong> prevalência foi realiza<strong>da</strong> nomês <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011. Os <strong>da</strong>dos foram computadose analisados pelo programa StatView 6.0.Resultados e DiscussõesA Figura 1A <strong>de</strong>monstra que a Anfepramona foi o fármacomais dispensado. Já os maiores consumidores <strong>de</strong>anfetaminas foram as mulheres (Figura 1C)comparativamente aos homens (Figura 1D). A estação doano <strong>de</strong> maior dispensação <strong>de</strong>sses fármacos foi o outono(Figura 1B).Figuras 1 (A-D). Em Figura 1A a prevalência <strong>de</strong> anorexígenosdispensados. Em 1B prevalência <strong>de</strong> prescrição por estação doano. Em 1C e 1B a prevalência <strong>de</strong> prescrição entre os gênerosmasculino e feminino, respectivamente.ConclusõesA anfepramona foi o fármaco mais prescrito, enquanto asmulheres foram as principais consumidoras <strong>de</strong>sses e,interessantemente, a estação do ano <strong>de</strong> maiordispensação foi o outono.Referências1. ANDRADE, A; BOSI, M. Mídia e subjetivi<strong>da</strong><strong>de</strong>; impactono comportamento alimentar feminino. Revista <strong>de</strong>Nutrição. Campinas, n. 1 p. 37-41, semestral, mar.2003.2. CONTI,M; FRUTUOSO, F. Excesso <strong>de</strong> peso einsatisfação corporal em adolescente. Revista <strong>de</strong>Nutrição. Campinas, n. 4, p. 27-33, bimestral, jul./ago.2005.3. FERREIRA, F.; SOUZA, J. Estudo <strong>da</strong>s prescriçõespsicotrópico e anorexígeno segundo a especiali<strong>da</strong><strong>de</strong>médica, na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Campo Gran<strong>de</strong>-MS. RevistaBrasileira <strong>de</strong> Psiquiatria. São Paulo, n 24, p41-43,Out.2002.4. MANCINI, Márcio. Mo<strong>de</strong>radores <strong>de</strong> apetite. Revista <strong>de</strong>Nutrição. Campinas, n.7, p.27-31, bimestral, maio/jun.2002.5. ROSA, Behar. Anorexígnos; indicaciones einteracciones. Revista Chilena Neuro psiquiatria.Chile, n.40, p.21-36, bimestral, abr/Jun. 2002.100


Número <strong>de</strong> indivíduos<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCA INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS E DE TRABALHO NOS PROFISSIONAIS QUEATUAM NA POLICIA MILITARBatista, L.R.B¹; Batista, F.C.N.²; Pawlowytsch, P.W.M.³¹Graduando em Psicologia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra. E-mail: luciano_lrb@hotmail.com² Graduan<strong>da</strong> em Psicologia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra. E-mail:ferzinhaah@hotmail.com³ Docente <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado- Campus Mafra, Mestran<strong>da</strong>, Psicóloga Hospitalar, Pesquisadora doNUPESC, E-mail: pollyana@netuno.com.brPalavras-chave: polícia militar, sintomas psicológicos, sintomas físicos.IntroduçãoAs profissões exigem dos indivíduos a<strong>da</strong>ptações emtodos os sentidos, sejam em relação ao ambiente,condições sociais, relacionamento, físicas, psicológicas,entre várias outras. Desta forma tem-se que <strong>de</strong>vido aestas a<strong>da</strong>ptações que os indivíduos são forçados aoserem inseridos no mercado <strong>de</strong> trabalho, po<strong>de</strong>m vir ainfluenciar no aparecimento <strong>de</strong> sintomas físicos epsicológicos ao longo dos anos trabalhados.Na área <strong>da</strong> segurança pública, mais especificamente naPolicia Militar também é requerido aos profissionais quese a<strong>da</strong>ptem a várias condições ambientais, como porexemplo: pressão, ansie<strong>da</strong><strong>de</strong>, medo, frio, sono, fome,se<strong>de</strong>. Segundo Bleger (1984) os profissionais <strong>da</strong>segurança pública vão ao longo dos anos modificando asua estrutura psicológica. Hirt (2006) traz em seusestudos que os profissionais passam a serem regidos porconceito peculiares <strong>de</strong>sta situação, até mesmo comreferencia a sua aparência pessoal, po<strong>de</strong>ndo receberpunição se assim não agir <strong>de</strong> acordo.Frente às a<strong>da</strong>ptações ambientais, <strong>de</strong> regras e <strong>de</strong>maiscondições impostas aos policiais militares, que esteestudo teve como objetivo realizar um levantamento dossintomas físicos e psicológicos que estes profissionaisapresentam influenciados pela sua atuação profissional.Materiais e MétodosEste estudo utilizou como materiais um QuestionárioSócio Demográfico com o objetivo <strong>de</strong> caracterizar aamostra estu<strong>da</strong><strong>da</strong> e uma entrevista semi estrutura<strong>da</strong>. Ossujeitos <strong>da</strong> pesquisa assinaram o termo <strong>de</strong> consentimentolivre e esclarecido. A coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos foi realiza<strong>da</strong> em umúnico encontro, on<strong>de</strong> foi explicado o objetivo <strong>da</strong> pesquisaaos profissionais, entregue os documentos equestionários, sendo que a entrevista paracomplementação dos <strong>da</strong>dos foi realiza<strong>da</strong> após a entregados questionários.Resultados e DiscussõesDe acordo com a coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos realiza<strong>da</strong> foi possívelcaracterizar a amostra como sendo predominantementedo sexo masculino, com i<strong>da</strong><strong>de</strong> entre 20 e 45 anos <strong>de</strong>i<strong>da</strong><strong>de</strong>, atuando a no mínimo 05 anos na Instituição <strong>da</strong>Policia Militar. Com relação ao objetivo <strong>da</strong> pesquisa,obteve-se que 46,15% dos profissionais apresentaramsintomas psicológicos, 46,15% sintomas físicos epsicológicos e 7,70% somente sintomas físicos.Diante <strong>da</strong>s verbalizações encontra<strong>da</strong>s nas entrevistarealiza<strong>da</strong>s, justifica-se a predominância <strong>de</strong> sintomaspsicológicos visto as inúmeras a<strong>da</strong>ptações a regras,comportamentos e formas <strong>de</strong> agir e reagir nas situações,após terem iniciado suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s profissionais.Os principais sintomas psicológicos <strong>de</strong>scritos pelosprofissionais em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente foram os seguintes:diminuição do senso <strong>de</strong> humor, ansie<strong>da</strong><strong>de</strong>, irritabili<strong>da</strong><strong>de</strong>,101aumento súbito <strong>de</strong> motivação, problemas com a memória,raiva, agressivi<strong>da</strong><strong>de</strong>, angústia, pensa somente em umassunto, sensação <strong>de</strong> incompetência, presença <strong>de</strong> idéiassuici<strong>da</strong>s, sintomas <strong>de</strong> <strong>de</strong>pressão.Conforme Costa, Lima e Almei<strong>da</strong> (2007) enfatizam emsua obra, é <strong>de</strong>vido as várias a<strong>da</strong>ptações ao ambiente <strong>de</strong>regras e mo<strong>de</strong>los que os profissionais militares sãosubmetidos, a maioria <strong>da</strong> sintomatologia apresenta<strong>da</strong> porestes é <strong>de</strong> natureza psicológica, influenciando nos <strong>de</strong>maisaspectos <strong>de</strong> sua vi<strong>da</strong>, sejam eles físicos, sociais, entreoutros.Os principais <strong>da</strong>dos obtidos na pesquisa po<strong>de</strong>m servisualizados na Figura 1, apresenta<strong>da</strong> logo abaixo.7654321016 6Físicos Físicos e psicológicos PsicológicosPredomiância dos sintomasFig. 1. Apresentação dos <strong>da</strong>dos referente aos sintomasapresentados pela amostra pesquisa<strong>da</strong>.ConclusõesSendo assim po<strong>de</strong>-se i<strong>de</strong>ntificar que os principaissintomas apresentados pelos profissionais foram <strong>de</strong>natureza psicológica, os quais apresentam uma relaçãodireta com as condições <strong>de</strong> sua atuação profissional.Além disto, observou-se que a partir <strong>da</strong> sintomatologiapsicológica que <strong>de</strong>correm os sintomas físicos, maisespecificamente <strong>de</strong>nominados <strong>de</strong> psicossomáticos.Sugere-se então que novas pesquisas sejam realiza<strong>da</strong>sna área <strong>da</strong> segurança publica, visando i<strong>de</strong>ntificar oimpacto <strong>da</strong>s condições <strong>de</strong> trabalho nos profissionais.Referências1. BLEGER, José. Psico-higiene e psicologiainstitucional. Editora Artmed: Porto Alegre, 1984.2. COSTA, José Roberto Alves <strong>da</strong>. LIMA, Josefa Vieira<strong>de</strong>. ALMEIDA, Paulo Cesar <strong>de</strong>. Stress no trabalho doenfermeiro. Acesso online em 20-07-2011, disponívelem 3. HIRT, V. José. Policiais Civis e Militares –Competências. Relatório final <strong>de</strong> pesquisa (Programa<strong>de</strong> Bolsa <strong>de</strong> Pesquisa do Artigo 170) Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> doContestado – UnC Mafra. Mafra. 2006.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCACESSIBILIDADE EM DUAS ESCOLAS DE CONCÓRDIA – PERCEPÇÃO DE GESTORES,PROFESSORES E PAIS DE ALUNOS COM DEFICIENCIA FÍSICACavalher, Z. D.¹; Oliva, D. D. O.²¹Estu<strong>da</strong>nte do curso <strong>de</strong> Fisioterapia - Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia, Bolsista FAP. E-mail:diandra_cavalher@hotmail.com²Fisioterapeuta. Mestre em Envelhecimento humano pela UPF-RS, Docente <strong>de</strong> graduação na Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> doContestado- UnC- Concórdia. E-mail: <strong>da</strong>nielaoliva@uncnet.brPalavras-chave: acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, leis <strong>de</strong> inclusão, pessoas com <strong>de</strong>ficiência física.IntroduçãoA acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> ao meio físico promove a inclusão, aequiparação <strong>de</strong> oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s e o exercício <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>da</strong>niapara to<strong>da</strong>s as pessoas. Diante disso ações que garantama acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> tais como a circulação em áreas públicascumprem com respeito <strong>de</strong> seus direitos fun<strong>da</strong>mentaiscomo indivíduos. (QUEIROZ; <strong>VI</strong>TAL, 2008). AConstituição garante a todos o direito à educação e aoacesso à escola. To<strong>da</strong> escola, assim reconheci<strong>da</strong> pelosórgãos oficiais como tal, <strong>de</strong>ve aten<strong>de</strong>r aos princípiosconstitucionais, não po<strong>de</strong>ndo excluir nenhuma pessoa emrazão <strong>de</strong> sua origem, raça, sexo, cor, i<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>ficiência ouausência <strong>de</strong>la. (MAZZOTA, 2006).Materiais e MétodosEstudo qualitativo na qual foram incluídos dois gestores,dois professores e dois pais <strong>de</strong> pessoas com <strong>de</strong>ficiênciafísica cujos filhos estão matriculados nas escolas públicas“Margari<strong>da</strong>” e “Gerbera” <strong>de</strong> Concórdia Santa Catarina,durante o período <strong>de</strong> abril e maio <strong>de</strong> 2012.Inicialmente foi proporciona<strong>da</strong> a autorização <strong>da</strong>s Escolaspara a aplicação <strong>da</strong> pesquisa, uma carta <strong>de</strong>esclarecimento e consentimento para os pais ouresponsáveis, foi realiza<strong>da</strong> uma pesquisa com osgestores, professores e pais <strong>de</strong> alunos com <strong>de</strong>ficiência epara esta pesquisa foi usado alguns roteiros <strong>de</strong> perguntasproposto por (CHAVES, 2006).Resultados e DiscussõesA partir <strong>da</strong> coleta dos <strong>da</strong>dos e <strong>da</strong> entrevista realiza<strong>da</strong>sobre a acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, po<strong>de</strong>-se afirmar que em uma <strong>da</strong>sescolas há melhores condições <strong>de</strong> inclusão em algumasquestões que vão ser <strong>de</strong>scritas abaixo.Na escola Gerbera, durante a avaliação, observou-se queno banheiro a porta possui um vão livre <strong>de</strong> 80 cm e possuientra<strong>da</strong> in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte para <strong>de</strong>ficiente físico. O piso éanti<strong>de</strong>rrapante e possui bom estado <strong>de</strong> conservação. Nobanheiro não possui boxe <strong>de</strong>stinado ao D.F, assimimpedindo o livre acesso.Já na Escola Margari<strong>da</strong> o banheiro é acessível paraalunos com <strong>de</strong>ficiência, tendo uma porta com vão livre <strong>de</strong>80 cm e possui acesso in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte para os alunos com<strong>de</strong>ficiência. O piso esta em bom estado <strong>de</strong> conservação,existe um boxe que permite o uso do ca<strong>de</strong>irante <strong>de</strong> 1,50 x2,20m.Na escola Margari<strong>da</strong> a mãe <strong>da</strong> aluna relata que “após areforma melhorou muito o acesso”.Na escola do Gerbera o pai <strong>de</strong> um aluno com <strong>de</strong>ficiênciafísica relata que: “o banheiro que não esta a<strong>de</strong>quado, e omeu filho precisa <strong>de</strong> aju<strong>da</strong> <strong>de</strong> alguém para usá-lo (...) Oacesso à biblioteca não esta a<strong>da</strong>ptado, existe uma esca<strong>da</strong>que impe<strong>de</strong> o acesso,então ele não consegue usá-la.”De acordo com a pesquisa intitula<strong>da</strong> Preconceito eDiscriminação no Ambiente Escolar, realiza<strong>da</strong> pelaFun<strong>da</strong>ção Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Econômicas (Fipe) a102pedido do Instituto Nacional <strong>de</strong> Estudos e PesquisasEducacionais Anísio Teixeira (Inep), 96,5% dosentrevistados têm preconceito com relação a pessoascom <strong>de</strong>ficiência. (BRASIL, 2009).Outro ponto que chamou a atenção na avaliação foi adiferença do mobiliário <strong>da</strong>s salas <strong>de</strong> aula:Na escola Gerbera, a sala <strong>de</strong> aula em que o aluno estu<strong>da</strong>possui um bom estado <strong>de</strong> conservação ,porém quanto aomobiliário escolar não possui mesa e ca<strong>de</strong>ira acessívelpara o aluno com <strong>de</strong>ficiência.Na escola Margari<strong>da</strong> a sala <strong>de</strong> aula on<strong>de</strong> a aluna estu<strong>da</strong> opiso possui um bom estado <strong>de</strong> conservação, o mobiliárioé a<strong>de</strong>quado possuindo mesa e ca<strong>de</strong>ira a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, comauxilio para os pés, para a aluna com <strong>de</strong>ficiência.Para possibilitar o acesso <strong>de</strong> pessoas com <strong>de</strong>ficiênciafísica ou mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> reduzi<strong>da</strong>, to<strong>da</strong> escola <strong>de</strong>ve eliminarsuas barreiras arquitetônicas e <strong>de</strong> comunicação, tendo ounão alunos com <strong>de</strong>ficiência nela matriculados nomomento (BRASIL, 1989; BRASIL, 2000ª.).ConclusõesOs resultados foram visíveis, o que impe<strong>de</strong> o acesso maisa<strong>de</strong>quado à estes alunos é a falta <strong>de</strong> recurso financeiro,por serem escolas municipais. Concluiu-se que aacessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> é insatisfatória em ambas as escolas, naquestão <strong>da</strong> falta <strong>de</strong> acesso à banheiros, ao setor <strong>de</strong>gestão e à setores <strong>de</strong> aprendizagem, on<strong>de</strong> éindispensável o acesso in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte para os alunos com<strong>de</strong>ficiência física.Referências1. BRASIL. Lei Nº10. 098, Dispõe sobre normas gerais ecritérios básicos para a promoção <strong>da</strong> acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>da</strong>s pessoas portadoras <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência. De: 19 <strong>de</strong>z.2008.2. QUEIROZ, Marco Antônio; <strong>VI</strong>TAL, Flávia Maria <strong>de</strong>Paiva. A CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DASPESSOAS COM DEFICIÊNCIA COMENTADA. Pag.44. Brasília. 2008.3. CHAVES, Gior<strong>da</strong>na Calado. ACESSIBILIDADE NOAMBIENTE ESCOLAR:reflexões com base no estudo<strong>de</strong> duas escolas municipais <strong>de</strong> Natal-RN. Dissertação.Natal-RN, 2006.4. BRASIL. Secretaria <strong>de</strong> Educação Continua<strong>da</strong>,Alfabetização e Diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> – Secad. Pesquisa:Preconceito e Discriminação no Ambiente Escolar.2009.5. BRASIL. Presidência <strong>da</strong> República. DECRETO Nº 6.949, DE 25 DE AGOSTO DE 2009. ConvençãoInternacional sobre os Direitos <strong>da</strong>s Pessoas comDeficiência e seu Protocolo Facultativo._____. Lei Nº 10. 048/00, Dispõe sobre Priori<strong>da</strong><strong>de</strong> dosatendimentos. De: 08. Nov. 2000.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCSER<strong>VI</strong>ÇO DE INFORMAÇÃO E ORIENTAÇÃO PROFISSIONALLuz, A.¹; Martins, R. C.²*; Favretto, L. M. H.³¹Graduan<strong>da</strong> em Psicologia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia, Estagiária do Projeto <strong>de</strong> ExtensãoServiço <strong>de</strong> Informação e Orientação Profissional <strong>da</strong> UnC Concórdia. E-mail: anecarolzinh@gmail.com²Graduan<strong>da</strong> em Psicologia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia, Estagiária do Projeto <strong>de</strong> ExtensãoServiço <strong>de</strong> Informação e Orientação Profissional <strong>da</strong> UnC Concórdia. E-mail: rafaelacostamartinspvh@hotmail.com³ Docente na Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado e Coor<strong>de</strong>nadora do Projeto <strong>de</strong> Extensão Serviço <strong>de</strong> Informação e OrientaçãoProfissionalPalavras-chave: orientação profissional; escolha profissional; adolescentes.IntroduçãoSabe-se que a escolha <strong>de</strong> uma profissão geralmente écaracteriza<strong>da</strong> por incertezas, angustias, conflitos, poiscoinci<strong>de</strong> com o período <strong>da</strong> adolescência em que o jovemestá se conhecendo melhor e i<strong>de</strong>ntificando as suaspreferências. Nesse sentido, o Serviço <strong>de</strong> Informação eOrientação Profissional (SIOP) <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> doContestado - Concórdia, busca auxiliar o jovem no seuprocesso <strong>de</strong> escolha, aju<strong>da</strong>ndo-o a organizar e utilizarinformações objetivas em relação a si e ao mundo dotrabalho. Sabe-se que antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir-se por umaprofissão, é necessário conhecer em que consiste amesma, analisar as suas atribuições/responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s etambém os seus aspectos positivos e negativos. É precisoque a escolha não aconteça pela representação do papelprofissional na socie<strong>da</strong><strong>de</strong>. A orientação profissional, po<strong>de</strong>ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> como: “um processo amplo no qual se fazpresente as informações profissionais e existe to<strong>da</strong> umabusca no sentido <strong>de</strong> auxiliar o orientando a umconhecimento <strong>de</strong> suas características pessoais, familiarese sociais, promovendo assim, o encontro <strong>da</strong>s afini<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong>ste com aquilo que po<strong>de</strong>rá vir a realizar em forma <strong>de</strong>um projeto <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> profissional”(VASCONCELOS, 1995,p. 24). Neste sentido, o projeto SIOP tem como objetivos:Contribuir para a escolha profissional dos alunos doensino médio <strong>da</strong>s escolas publicas e particulares <strong>da</strong>região <strong>da</strong> AMAUC; Apresentar as diversas profissõesexistentes relacionado-as as habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s/competênciasnecessárias; Oferecer informações sobre ensino superiore mercado <strong>de</strong> trabalho.Materiais e MétodosPara a realização do referido projeto, foi solicitadoautorização <strong>da</strong> Secretaria <strong>de</strong> Desenvolvimento Regional(SDR Concórdia e Seara) e posterior contato com asescolas estaduais <strong>da</strong>s referi<strong>da</strong>s regionais, para apresentaro projeto/objetivos do SIOP, <strong>da</strong> mesma forma com asescolas particulares. A participação dos alunos no Projetoacontece conforme sistemática adota<strong>da</strong> pela direção <strong>da</strong>escola, ou seja, po<strong>de</strong>rá ser realiza<strong>da</strong> com to<strong>da</strong> a turma,ou feito em forma <strong>de</strong> inscrição, assim, participandosomente alunos com interesse no projeto. Quanto aonumero <strong>de</strong> encontros: po<strong>de</strong>m ser realizados em torno <strong>de</strong>três a cinco encontros na própria escola, com duração <strong>de</strong>1hora e 30 min ca<strong>da</strong> encontro, ou três encontros <strong>de</strong> 4horas ca<strong>da</strong>. As ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s acontecem em grupos por meio<strong>de</strong> vivencias, sendo que busca-se trabalhar oconhecimento pessoal; conhecimento <strong>da</strong>s profissões; e aescolha propriamente dita. Também acontece uma mesaredon<strong>da</strong> com profissionais <strong>de</strong> maior interesse <strong>da</strong> turma,para discussão sobre formação, atuação profissional emercado <strong>de</strong> trabalho.Resultados e DiscussõesConstata-se interesse <strong>da</strong>s escolas pelo projeto. Asmesmas avaliam <strong>de</strong> forma positiva as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s com os alunos, pois estes <strong>de</strong>monstraminteresse e relatam a contribuição do projeto na escolha<strong>da</strong> futura profissão.Percepção do projeto quanto as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>scom os adolescentes: Alguns apresentam conhecimentosobre os aspectos envolvidos na escolha <strong>de</strong> umaprofissão; entretanto, outros ain<strong>da</strong> <strong>de</strong>sconhecem asativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s realiza<strong>da</strong>s pelas profissões e umdistanciamento <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong> do mundo do trabalho.Tab. 1. Número <strong>de</strong> Municípios e numero <strong>de</strong> alunos doensino médio <strong>da</strong> Região <strong>da</strong> AMAUC atendidos peloProjeto SIOP.Municípios Jun. Jul. Ago. Set. Nº AlunosAtendidospelo SIOPConcórdia 74 104 295 140 613Lindóia do 27 - 12 - 39SulSeara 9 24 39 - 72Irani 60 90 90 - 240Ipumirim - - - 90 90Arabutã - - - 34 34Presi<strong>de</strong>nte - - - 35 35CasteloBrancoTOTAL: 170 218 436 299 1.123,00ConclusõesPercebe-se a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalhar aspectos domundo do trabalho não somente no ultimo ano do ensinomédio, mas a partir do ensino fun<strong>da</strong>mental; para quetenham maior conhecimento dos aspectos inerentes aoprocesso <strong>de</strong> escolha profissional e trabalho.ReferênciasBOCK, B. M. A et al. A escolha profissional emquestão. São Paulo: Casa do psicólogo, 1995.BOHOSLASKY, R. Orientação Vocacional - Aestratégia Clínica. São Paulo:Martins Fontes, 1993.LISBOA, Marilu; SOARES, Dulce Helena. OrientaçãoProfissional em ação: formação e prática <strong>de</strong>orientadores. São Paulo: Summus, 2000.SOARES, Dulce Helena. A escolha profissional: doJovem ao adulto. São Paulo: Summus, 2002.103


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCPRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS PARA PORTADORES DE LÚPUS ERITEMATOSORibeiro, K.¹*; Socha, K.²¹Graduan<strong>da</strong> em Educação Física pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos, Bolsista FAP. E-mail:karine.beatriz@bol.com.br²Docente UnC CuritibanosPalavras-chave: Lúpus Eritematoso, exercícios, periodização.IntroduçãoO Lúpus Eritematoso (LES) é uma doença crônica,inflamatória, auto-imune, multissistêmica, po<strong>de</strong>ndo afetarqualquer órgão ou tecido do corpo, principalmente a pele,articulações, sangue e rins sua etiologia é <strong>de</strong>sconheci<strong>da</strong>,mas parece ter influência <strong>de</strong> fatores genéticos eambientais. A doença é ocasiona<strong>da</strong> <strong>de</strong>vido a uma<strong>de</strong>sorganização do sistema imunológico, ocorrendo que oorganismo acaba por não distinguir entre as própriascélulas do corpo e antígenos, empregando os anticorposcontra si mesmo. O presente trabalho trata <strong>de</strong> umapesquisa bibliográfica juntamente com a proposta <strong>de</strong>prescrição <strong>de</strong> exercícios que possam trazer ganhos aoorganismo do portador, já que os principais sintomasacometem as articulações e a musculatura, ocasionandouma gran<strong>de</strong> fadiga muscular e até em casos mais gravespo<strong>de</strong>ndo ocorrer miastenia. O exercício físico proporcionainúmeros ganhos para o organismo, oferecendo proveitosmusculares, cardiovasculares e aumento <strong>da</strong> mobili<strong>da</strong><strong>de</strong>articular.MétodoA pesquisa ocorreu por meio <strong>de</strong> análise exploratória<strong>de</strong>scritiva, on<strong>de</strong> foi prescrito um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> treinamentopara portadores <strong>da</strong> doença em geral, segundo oconhecimento <strong>da</strong> patologia e o tipo <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> que seenquadra <strong>de</strong> acordo com pesquisas bibliográficas on<strong>de</strong>buscaram-se subsídios nas bases teóricas <strong>de</strong> livros e embanco <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos eletrônicos, Scielo, LILACS, pesquisandocomo palavras chave: prescrição <strong>de</strong> exercícios, lúpuseritematoso e ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física. A fim <strong>de</strong> analisar osexercícios a serem prescritos enfatizou-se asintomatologia <strong>de</strong>scrita estu<strong>da</strong>ndo exercícios <strong>de</strong> força,aeróbicos e <strong>de</strong> flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong>.Resultados e DiscussõesDe acordo com a literatura as seguintes ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s sãopropostas: Exercícios resistidos, exercícios aeróbicos,hidroginástica e exercícios <strong>de</strong> flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong>. A proposta <strong>de</strong>periodização fica <strong>da</strong> seguinte forma:PERIODIZAÇÃOMESES 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10MESOCICLOS Resistência Resistência Flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong>muscular cardiorrespiratória erelaxamentoMICROCICLO 1A 1A 2B 2B RC RC RC MT MT MTMicrociclo 1AObjetivo fortalecimento e hipertrofia (portadores <strong>de</strong> LúpusEritematoso)Cargas <strong>de</strong> 70 a 80 RM 60 a 70 FCM Ritmo mo<strong>de</strong>rado Intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> média Exercícios com objetivo <strong>de</strong> fortalecer amusculatura e aumentar a tonici<strong>da</strong><strong>de</strong> muscularMicrociclo 2 AObjetivo fortalecimento e hipertrofia (portadores <strong>de</strong> LúpusEritematoso) 70 a 80 FCM Ritmo altoIntensi<strong>da</strong><strong>de</strong> altaExercícios com objetivo <strong>de</strong> Força Muscular eresistência aeróbicaMicrociclo RC – Resistência cardiorrespiratóriaMicrociclo MT – Flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong> (portadores <strong>de</strong> LúpusEritematoso) e relaxamento.Dentro dos microciclos serão utilizados os mais diversosambientes e aparelhos, assim como aca<strong>de</strong>mia, sala <strong>de</strong>Yoga e piscina, também a diversificação nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s eexercícios com o objetivo <strong>de</strong> resgatar e <strong>de</strong>senvolver força,flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong> e a resistência aeróbica, que posteriormentepo<strong>de</strong>rão ser colocados em prática.ConclusõesReunindo to<strong>da</strong> a literatura e fazendo concordância comdiversos autores, enfatizando os benefícios <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>sfísicas cita<strong>da</strong>s acima e a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> do paciente lúpico<strong>de</strong> acordo com a patogenia, po<strong>de</strong>-se traçar uma forma <strong>de</strong>periodização que a diante po<strong>de</strong>rá trazer ganhos, poistrabalhará em cima <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> sintomatologia e patologiagera<strong>da</strong> pela doença muitas vezes como tratamentopaliativo ou até como agente <strong>de</strong> prevenção <strong>de</strong><strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s manifestações que acontecem no <strong>de</strong>correr<strong>da</strong> doença.Referências1. POVOA, Thaís Inácio Rolim. Lúpus eritematososistêmico, exercício físico e quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>.Disponível em http://www.ef<strong>de</strong>portes.com/ Revistadigital- Buenos Aires -ano 15- N° 144 - Maio <strong>de</strong> 2010/Acesso em 20 Setembro. 2010.2. TEIXEIRA, Luzimar. Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong> e saú<strong>de</strong> <strong>da</strong>teoria a prática. São Paulo, Phorte: 20083. SIMÃO, R. Fisiologia e prescrição <strong>de</strong> exercíciospara grupos especiais. São Paulo, Phorte: 2004.104


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCRELAÇÕES ENTRE O PERFIL DOS ADOLESCENTES DO BAIRRO <strong>VI</strong>LA NOVA -RIO NEGRINHO/SC COM SUAS PERCEPÇÕES SOBRE SAÚDE BÁSICAAguiar, M.¹*; Wieczorkievicz, A.²¹Aca<strong>de</strong>mico <strong>de</strong> Enfermagem pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra, Bolsista Artigo 170.E-mail: maicon<strong>de</strong>aguiar@gmail.com²Pesquisadora Professora do curso <strong>de</strong> Enfermagem <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus MafraE-mail: adri.moro@gmail.comPalavras-chave: adolescente, saú<strong>de</strong>.IntroduçãoNa socie<strong>da</strong><strong>de</strong> atual, circulam i<strong>de</strong>ias sobre adolescência ejuventu<strong>de</strong> que se associam à noção <strong>de</strong> crise, <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m,irresponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, ou seja, sendo consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> esta fasecomo um problema social a ser resolvido, que mereceatenção publica. Para tanto o adolescente atual apresentaum perfil <strong>de</strong> inserção virtual, sendo bombar<strong>de</strong>ados <strong>de</strong>informações sobre os mais diversos assuntos, e a saú<strong>de</strong>é um <strong>de</strong>les. Talvez seja a situação a que menos sepreocupam, visto que a i<strong>da</strong><strong>de</strong> os faz crer que estão eficarão sempre em perfeitas condições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Destaforma, questiona-se com esta pesquisa: como osadolescentes do Bairro Vila Nova <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> RioNegrinho - SC percebem e buscam auxilio <strong>da</strong> saú<strong>de</strong>pública para manutenção e prevenção <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong>?Para respon<strong>de</strong>r a questão norteadora foi <strong>de</strong>limitado oseguinte objetivo geral: Relacionar o perfil dosadolescentes do Bairro Vila Nova - Rio Negrinho/SC comsuas percepções sobre saú<strong>de</strong> básica. E como objetivosespecíficos: Levantar os principais problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>que enfrentam os adolescentes do Bairro Vila Nova <strong>da</strong>ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Rio Negrinho - SC; Averiguar <strong>de</strong> que maneiraos adolescentes do Bairro Vila Nova <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> RioNegrinho buscam a melhoria <strong>de</strong> sua saú<strong>de</strong>, conhecem eenfrentam os problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> básica.Esta pesquisa justifica-se, visto que a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> atualoportuniza ca<strong>da</strong> vez mais informações sobre as políticaspúblicas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, o que faz com que parcela <strong>da</strong>socie<strong>da</strong><strong>de</strong> venha a ser informado <strong>de</strong> alguma maneira <strong>da</strong>oferta <strong>de</strong>stes serviços, e no caso dos adolescentes, estasinformações po<strong>de</strong>m ser adquiri<strong>da</strong>s via web ou até emorientações escolares. Desta forma, a aproximação dosprofissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> com o adolescente <strong>de</strong>ve serrealiza<strong>da</strong> conhecendo o seu perfil, para que o mesmo sejabem acolhido pelo serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong> maneiraa<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, respeitando-se o seu conhecimento prévio.Materiais e MétodosA metodologia a ser utiliza<strong>da</strong> consiste em uma pesquisa<strong>de</strong> campo, <strong>de</strong> cunho exploratório e <strong>de</strong>scritivo, comabor<strong>da</strong>gem quali-quantitativa, cuja amostra será <strong>de</strong> nomínimo <strong>de</strong> 35 adolescentes, já que segundo o Censo2010 a ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Rio Negrinho conta com 3.494adolescentes na faixa etária <strong>de</strong> 15 à 19 anos. A amostraserá alcança<strong>da</strong> <strong>de</strong> maneira aleatória utilizando-se <strong>da</strong>escola do Bairro em questão como Universo. Asentrevistas ocorrerão, até alcançar o número pretendido<strong>de</strong> respon<strong>de</strong>ntes, respeitando o mínimo <strong>de</strong> 20% para ototal <strong>de</strong> adolescentes <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> (166) com erro amostral<strong>de</strong> 5% e confiabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 90%. Como critérios <strong>de</strong>inclusão serão utilizados: Ser adolescentes com i<strong>da</strong><strong>de</strong>entre 15 e 19 anos, ser morador no Bairro Vila Nova <strong>da</strong>Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Rio Negrinho, aceitar respon<strong>de</strong>r aoquestionamentos do pesquisador, ter o termo <strong>de</strong>consentimento livre e esclarecido assinado pelo pai ouresponsável, e, como critério <strong>de</strong> exclusão não estar nai<strong>da</strong><strong>de</strong> compreendi<strong>da</strong> entre 15 e 19 anos, não ser moradordo Bairro Vila Nova <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Rio Negrinho, nãoaceitar respon<strong>de</strong>r aos questionamentos do pesquisador,não ter o Termo <strong>de</strong> consentimento Livre e esclarecidoassinado pelo pai os responsável.Referências1. FIGUEIREDO, Nébia Maria Almei<strong>da</strong> <strong>de</strong>. Ensinando aCui<strong>da</strong>r em Saú<strong>de</strong> Pública. 1. ed. São Paulo: YendisEditora, 2005.2. KAWAMOTO, Emilia Emi.Enfermagem Comunitária.São Paulo: editora EPU, 1995.3. MINUCHIN, Salvador. Famílias: funcionamento &tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas,1990.4. MURDOCK, George Peter. Social Structure. NewYork: Mac Millan, 1949.5. PAULI, Evaldo. As Fases <strong>da</strong> adolescência. Disponívelem:/www.cfh.ufsc.br/~SCIELO/ Bem <strong>de</strong>Saú<strong>de</strong>;/91sc4279-4319.html>. Acesso em: <strong>de</strong>z. 2011.105


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCBULLYINGTabbert, A. F.¹¹Graduan<strong>da</strong> em Psicologia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra , Comercial e Financeiro do IDI-Instituto<strong>de</strong> Desenvolvimento Integral(ONG) , Bolsista do FUNDES art171 Pesquisa. E-mail: andreiatabbert@hotmail.comPalavras-chave: bullying, problema social, prevenção.IntroduçãoA violência é um problema social grave que atinge to<strong>da</strong> apopulação, e necessita ca<strong>da</strong> vez mais <strong>de</strong> atenção eestratégias que visem a sua diminuição, através <strong>de</strong>intervenções junto a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> escolar, avaliando anecessi<strong>da</strong><strong>de</strong> urgente, não só <strong>de</strong> <strong>de</strong>batermos ecompreen<strong>de</strong>rmos quais são as conseqüênciasemocionais do Bullying como também elaborarmos, emconjunto, ações que possam ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s junto aosalunos, suas famílias, escolas e à socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> modomais amplo, a fim <strong>de</strong> minimizá-lo. E é com este olhar queprocurou-se levantar quais são consequênciasemocionais do Bullying sobre o ambiente escolar, comfinali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se trabalhar <strong>de</strong> forma preventiva sobre esteFenômeno que é tão antigo quanto prejudicial para alunose educadores, que além <strong>de</strong> possibilitar conhecimento ediminuir os prejuízos causados, serve também como basefutura para melhorar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>sescolas. Desta forma os trabalhos elaborados <strong>de</strong>ntro e atémesmo fora <strong>da</strong> escola po<strong>de</strong>m usufruir do conhecimentocontido nesse projeto, e também po<strong>de</strong>m servir como basepara projeções ou pesquisas futuras que visem abrangeralém <strong>da</strong>s relações entre pares, mas também a relaçãoentre aluno-professor, no que diz respeito acomportamentos violentos, mais especificamente oBullying.Materiais e MétodosSerão utiliza<strong>da</strong>s no <strong>de</strong>correr <strong>da</strong> pesquisa folhas <strong>de</strong> papelA4 questionários elaborados com o tema e canetas; Estãoparticipando <strong>da</strong> pesquisa alunos <strong>de</strong> 5 escolas publicas doMunicípio <strong>de</strong> Mafra. Após o contato é feito palestras <strong>de</strong>orientação, bem como trabalhos em grupos abor<strong>da</strong>ndooutros princípios como educação receptivi<strong>da</strong><strong>de</strong> ci<strong>da</strong><strong>da</strong>niaentre outros. Contribuindo assim com uma melhora.Referências1. Cyberbullying disponível emhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying acessado em 25<strong>de</strong> Junho 20102. Cyberbullying disponível emhttp://www.educare.pt/educare/Actuali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Noticia.Aspx?Contentid=45F563C7EFA931C9E04400144F16FAAE&opsel=1&channelid=0 acessado em 14 <strong>de</strong>novembro 2010.3. Cyberbullying disponívelhttp://www.insoonia.com/cyberbullying-dificil-<strong>de</strong>escrever-dificil-<strong>de</strong>-aceitaracessado em 14 <strong>de</strong>novembro 2010.4. FANTE, C. O Fenômeno bullying e as suasconsequências psicológicas 2007 disponível emwww.psicologia.org.br/internacional/pscl84.htmacessado em 14 <strong>de</strong> novembro 2010.5. MIDDELTON, J.; ZAWADSKI.M.L.; Bullying Estratégia<strong>de</strong> Sobrevivência para Crianças e Adultos, Artmed,p.13-20 2007.6. PINHEIRO, F.M.F. WILLIAMS, L.C.A. Violênciaintrafamiliar e envolvimento em “bullying” noensino fun<strong>da</strong>mental. Dissertação <strong>de</strong> Mestrado,Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> São Carlos. São Carlos, SP.2006.7. PINTO, NEIDE, A, R. Relatório Final <strong>de</strong> Estágio emPsicologia Escolar.2007, p 43. Trabalho Científico-Curso <strong>de</strong> Psicologia. UnC, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> doContestado, Campus Mafra.8. SHAPIRO, R,M.; JANKOWSKI, M,A.; Bullis Tiranos,Valentões e pessoas difíceis: Como Conviver ComEles , Butterfly, 2008.9. Tavares, J. Brinca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> Mau Gosto. Gláucia Viola.Ciência & Vi<strong>da</strong> Psique, Ano V-Edição 58,p. 38-47, Out,201 0.106


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCAPLICAÇÃO DE DUAS DIFERENTES MODALIDADES DE EXERCÍCIO FÍSICO E SUACORRELAÇÃO COM AS LIPOPROTEÍNAS (HDL E LDL) E A PRESSÃO ARTERIALMetz, A. L. F. V 1 . Vernize, A. 21 Gradua<strong>da</strong> em Educação Física <strong>da</strong> UnC – Concórdia. En<strong>de</strong>reço: Aveni<strong>da</strong> Assis Brasil Fone: (49) 99255754 e-mail:anynhavasselai@hotmail.com2 Professor <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado –UnC – Concórdia. Doutorando em Fisiologia do Exercício pelaUniversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> La República Uruguay - REMH/RJ. Fone (49) 91186193 e-mail: ale.vernize@hotmail.comPalavras-chave: pressão arterial, dislipi<strong>de</strong>mias, exercício físico.IntroduçãoO trabalho tem por objetivo aplicar duas diferentesmo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> exercícios físicos e correlacioná-las comas lipoproteínas (HDL e LDL) e a pressão arterial em umgrupo <strong>de</strong> idosas.Materiais e MétodosA amostra constituiu-se por vinte e dois indivíduos: onzedo Grupo <strong>de</strong> Ginástica e onze do Grupo <strong>de</strong> Dança, <strong>de</strong>Arabutã - SC, do naipe feminino, faixa etária 60 a 80anos. O tempo <strong>de</strong> aplicação do protocolo foi <strong>de</strong> trêsmeses. As ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s foram realiza<strong>da</strong>s duas vezes porsemana, com duração <strong>de</strong> 45 minutos, tendo umaavaliação dos níveis <strong>de</strong> colesterol no primeiro dia <strong>de</strong>aplicação do protocolo e outra ao final dos três meses. Averificação <strong>da</strong> pressão arterial ocorreu semanalmente.Resultados e DiscussõesP res s ão arterial s itólic a média dosg rupos123,70121,78123,60P R É P ÓS P R É P ÓSDANÇ AG INÁS TIC A119,67Gráfico 1. Pressão arterial sistólica média dos gruposP res s ão arterial dias tólic a média dosg ruposL iptog rama HDL md/dl médio dosg rupos51,27 51,3654,91 54,55P R É P ÓS P R É P ÓSDANÇ AG INÁS TIC AGráfico 3. Liptograma HDL md/dl médio dos gruposL iptog rama L DL md/dl médio dosg rupos156,36 168,27133,09 124,18P R É P ÓS P R É P ÓSDANÇ AG INÁS TIC AGráfico 4. Liptograma LDL md/dl médio dos gruposNota-se que os níveis <strong>de</strong> colesterol referente ao HDLmg/dl, não estão fora dos parâmetros. Porém, quandoanalisados os valores do LDL mg/dl, o grupo <strong>da</strong> <strong>da</strong>nçatem um regresso.É importante ressaltar que muitos fatores po<strong>de</strong>mcontribuir para o aumento do colesterol. Sendo eles,tendências genéticas ou hereditárias, obesi<strong>da</strong><strong>de</strong> eativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física reduzi<strong>da</strong>, estresse emocional, infartoagudo do miocárdio, uso <strong>de</strong> certos medicamentos e fumo.No entanto, um dos fatores mais comuns é a dieta.78,9277,8279,02P R É P ÓS P R É P ÓSDANÇ AG INÁS TIC A77,60Gráfico 2. Pressão arterial diastólica dos gruposVê-se que a o grupo <strong>da</strong> ginástica teve uma performancemelhor que o grupo <strong>da</strong> <strong>da</strong>nça, mas o importante é queambos os grupos conseguiram alcançar o objetivo <strong>de</strong>reduzir ou estabilizar a pressão, ou seja, observou-se queo efeito pós- exercício físico é hipotensivo.Um fator importante a ser lembrado é que ambos osgrupos foram submetidos a sessões <strong>de</strong> exercícios físicoscom a mesma intensi<strong>da</strong><strong>de</strong>, porém justifica-se o melhor<strong>de</strong>sempenho do grupo <strong>da</strong> ginástica <strong>de</strong>vido ao estado <strong>de</strong>repouso fisiológico, que é um mecanismo fisiológico queage minimizando as alterações do meio interno e assimpreservando a homeostasia.107ConclusõesA pressão arterial do grupo <strong>da</strong> ginástica reduziu bemcomo o colesterol ruim LDL, isso se <strong>de</strong>u fisiologicamente<strong>de</strong>vido a viscosi<strong>da</strong><strong>de</strong> do sangue estar diretamenterelaciona<strong>da</strong> com a dosagem <strong>de</strong> colesterol na correntesanguínea, esta ocorreu <strong>de</strong>vido à realização contínua <strong>da</strong>ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física. Desse modo, a que<strong>da</strong> consi<strong>de</strong>rável noLDL po<strong>de</strong> ter sido o motivo <strong>da</strong> redução <strong>da</strong> pressão arterialnesse grupo. Salienta-se que o mesmo processo ocorreucom o grupo <strong>da</strong> <strong>da</strong>nça, como aumentou o nível <strong>de</strong>colesterol LDL, aumentou a viscosi<strong>da</strong><strong>de</strong> do sangue,afetando na pressão arterial.Referências1. GOMES, Ivan Lourenço. Revisão Tecnica MarléaChagas Moreira; [consultoras e revisoras <strong>da</strong> Ed.Original Margaret Hamilton Birney...et al.].Fisiopatologia. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Guanabara Koogan,2007 il. Editora LAB.2. NAHAS, Markus Vinicios. Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física, saú<strong>de</strong> equali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>: conceitos e sugestões para umestilo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> ativo. 2. ed. Londrina: Midiograf, 2001.3. PORTO, Jeferson Corrêa. Longevi<strong>da</strong><strong>de</strong>: ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>física e envelhecimento. Maceió: EDUFAL, 2008.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCCARACTERÍSTICAS BIOQUÍMICAS E FISIOLÓGICAS DE ATLETAS DE FUTSAL MASCULINOADULTO DA REGIÃO OESTE DE SANTA CATARINARotta, R. L.¹*; Vernize, A.²¹Graduado em Educação Física pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia,E-mail: rogerrotta@hotmail.com²Professor Doutorando em Fisiologia do Exercício pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> La República do Uruguay – UDELARE-mail: alessandro@unc.brPalavras-chave: biomarcadores, futsal e treinamento <strong>de</strong>sportivo.IntroduçãoO futsal é uma mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> coletiva que se caracterizapela necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> ações motoras em umcontexto (jogo) <strong>de</strong> eleva<strong>da</strong> instabili<strong>da</strong><strong>de</strong> eimprevisibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, ou seja, é uma mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> que exige aexecução <strong>de</strong> habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s motoras abertas. As açõestécnicas (fun<strong>da</strong>mentos) <strong>de</strong>vem ocorrer em função <strong>da</strong>srequisições momentâneas do jogo. (RÉ, 2008). Barela,Eleno e Kokubun (2002), enfatizam que característicasmorfológicas dos atletas são <strong>de</strong> fun<strong>da</strong>mental importância,uma vez que as mesmas fornecem elementos para otreinamento <strong>da</strong>s quali<strong>da</strong><strong>de</strong>s físicas necessárias para umbom <strong>de</strong>sempenho do atleta.Desta forma, a importância <strong>da</strong>s quali<strong>da</strong><strong>de</strong>smorfofuncionais na melhora do rendimento nos esportesaumentou o interesse no aprimoramento dos níveis <strong>de</strong>aptidão física dos atletas. Nestes princípios, o presentetrabalho visou analisar e <strong>de</strong>terminar característicasbioquímicas e fisiológicas em atletas <strong>de</strong> futsal masculino.Na pós tempora<strong>da</strong>, o maior resultado referente ao Lactatono pós imediato foi <strong>de</strong> 13,8 mmol/L e o menor <strong>de</strong> 7,0mmol/L. Sendo assim, a equipe na pós tempora<strong>da</strong>alcançou uma média <strong>de</strong> 10,3 mmol/L. Com relação acoleta após 3’, o maior resultado alcançado foi <strong>de</strong> 11,2mmol/L e o menor <strong>de</strong> 6,6 mmol/L. Dessa forma, a média<strong>da</strong> equipe ficou em 8,6 mmol/L.Graf. 1. Avaliação do VO 2 máximo.Materiais e MétodosOs atletas passaram por uma avaliação na pré e póstempora<strong>da</strong> 2011, a partir <strong>de</strong> protocolos estabelecidos eaceitos cientificamente, sendo utilizado os seguintesinstrumentos para coleta dos <strong>da</strong>dos: Aparelho <strong>de</strong> sompara realizar o Teste Leger e Lambert (1982) com agravação em um CD <strong>da</strong>s instruções e protocolos teste,para então po<strong>de</strong>r ser <strong>de</strong>terminado o Limiar <strong>de</strong> Lactato;Accutrend Puls Cobas, aparelho portátil, com tiraspadroniza<strong>da</strong>s para ca<strong>da</strong> teste, o qual foi utilizado paraquantificar o limiar <strong>de</strong> lactato; Esteira Rolante Micro Med,Senturium 300, utiliza<strong>da</strong> para <strong>de</strong>terminar o consumomáximo <strong>de</strong> oxigênio (VO 2 máx); Exame laboratorial <strong>de</strong>sangue, realizado em um laboratório <strong>de</strong> Análises Clínicas,para a verificação do índice <strong>de</strong> creatinafosfoquinase(CPK).Resultados e DiscussõesNo gráfico 1, po<strong>de</strong>-se observar uma avaliação geral <strong>da</strong>equipe em que o maior resultado referente ao VO 2 máx <strong>da</strong>equipe na pré tempora<strong>da</strong>, foi <strong>de</strong> 60,73 ml/kg.min, e omenor foi <strong>de</strong> 45,3 ml/kg.min. Dessa forma a média dogrupo na pré tempora<strong>da</strong> ficou em 55,09 ml/kg.min. Na póstempora<strong>da</strong>, o maior resultado referente ao VO 2 máx <strong>da</strong>equipe foi <strong>de</strong> 67,47 ml/kg.min e o menor <strong>de</strong> 49,58ml/kg.min. Sendo assim, a equipe na pós tempora<strong>da</strong>alcançou uma média <strong>de</strong> 56,46 ml/kg.min.No gráfico 2 observa-se uma análise geral <strong>da</strong> avaliaçãodo lactato. Na pré tempora<strong>da</strong> o maior resultado referenteao Lactato no pós imediato, foi <strong>de</strong> 12,6 mmol/L, e o menorfoi <strong>de</strong> 9,0 mmol/L. Dessa forma a média do grupo na prétempora<strong>da</strong> ficou em 10,2 mmol/L. Após 3’ o maiorresultado referente a remoção do Lactato foi <strong>de</strong>12,7 mmol/L e o menor <strong>de</strong> 6,7 mmol/L. Sendo assim, amédia <strong>da</strong> equipe fechou em 9,5 mmol/L.108Graf. 2. Avaliação do Lactato.ConclusõesO presente estudo conclui que a média geral do ConsumoMáximo <strong>de</strong> Oxigênio (VO 2 máximo) dos atletas teve umaumento, mas não <strong>de</strong> maneira significativa. Com relaçãoao valor médio do Limiar <strong>de</strong> Lactato, observa-se umaumento <strong>da</strong> média na coleta pós imediata ao teste, massem diferença significativa. Já na coleta dos 3’ após otérmino do teste, a equipe teve uma pequena diminuiçãona média <strong>de</strong> remoção.Referências1. RÉ, Alessandro N. Características do Futebol e doFutsal: implicações para o treinamento <strong>de</strong>adolescentes e adultos jovens. Revista Digital.Buenos Aires – Ano 13 – nº 127 - Dezembro <strong>de</strong> 2008.Disponível em http://www.ef<strong>de</strong>portes.com.2. BARELA, José A; ELENO, Thaís G; KOKUBUN,Eduardo. Tipos <strong>de</strong> esforços e Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>s Físicasdo Han<strong>de</strong>bol. Revista Brasileira <strong>de</strong> Ciências doEsporte. V. 24. n.1. p.83-98. Campinas, 2002.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCCONTROLE JUDICIAL DAS POLÍTICAS PÚBLICASStockschnei<strong>de</strong>r, L. C.¹¹Acadêmico do curso <strong>de</strong> Direito <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra,Bolsista CNPQ/PIBIC. E-mail: leonardormfa@hotmail.comPalavras-chave: controle judicial, políticas públicas, po<strong>de</strong>r judiciário.IntroduçãoO controle judicial <strong>da</strong>s políticas públicas está relacionadoà possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> que o judiciário tem para controlar todosos atos administrativos, para garantir o efetivo exercíciodos direitos fun<strong>da</strong>mentais esculpi<strong>da</strong>s na ConstituiçãoFe<strong>de</strong>ral.As políticas públicas têm uma gran<strong>de</strong> missão naconcretização dos direitos fun<strong>da</strong>mentais <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ci<strong>da</strong>dão.Des<strong>de</strong> modo, havendo violação <strong>de</strong> um direito fun<strong>da</strong>mentalpor abusivi<strong>da</strong><strong>de</strong> governamental, cabe ao Po<strong>de</strong>r Judiciárioa possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> intervir para que todos tenham acessoaos direitos que lhes foram injustamente recusados peloEstado.O referido controle era admitido somente para controlaratos vinculados do Po<strong>de</strong>r Executivo pelo fato <strong>de</strong> que sehouvesse a intervenção no tocante ao mérito, estaríamosdiante <strong>de</strong> uma afronta à separação dos po<strong>de</strong>res. Noentanto, esta corrente doutrinária e jurisprudência vêmevoluindo para intervenção quando ao mérito, visto agran<strong>de</strong> aceitação <strong>da</strong> doutrina dos “motivos <strong>de</strong>terminantesdos atos administrativos”.Então este projeto tem como objetivo estu<strong>da</strong>r fontesdoutrinárias e jurispru<strong>de</strong>nciais que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m aintervenção do po<strong>de</strong>r judiciário no controle <strong>da</strong>s políticaspúblicas, tendo como ótica a doutrina dos motivos<strong>de</strong>terminantes dos atos administrativos.Materiais e MétodosMatérias utilizado se baseia exclusivamente em doutrinase jurisprudências, tendo como método a pesquisa <strong>da</strong>evolução do pensamento sobre controle judicial <strong>de</strong>políticas públicas a partir <strong>da</strong> ADPF nº 45 MC/DF, on<strong>de</strong> oMin. Relator Celso <strong>de</strong> Mello.Resultados e DiscussõesOs atos administrativos quando <strong>de</strong>scumprirem preceitosfun<strong>da</strong>mentais são passiveis <strong>de</strong> intervenção do Po<strong>de</strong>rJudiciário, visto que a Constituição Fe<strong>de</strong>ral em seu artigo102 § 1º que <strong>de</strong>screve:Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral,precipuamente, a guar<strong>da</strong> <strong>da</strong> Constituição, cabendo-lhe:(...)§ 1.º A argüição <strong>de</strong> <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> preceitofun<strong>da</strong>mental, <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong>sta Constituição, seráaprecia<strong>da</strong> pelo Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral, na forma <strong>da</strong> lei.(Transformado em § 1º pela Emen<strong>da</strong> Constitucional nº 3,<strong>de</strong> 17/03/93)Assim o Po<strong>de</strong>r Constituinte Originário <strong>de</strong>ixou claro quequalquer afronta ou <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> preceitofun<strong>da</strong>mental será aprecia<strong>da</strong> pelo Po<strong>de</strong>r Judiciário, nestecaso o Supremo Tribunal <strong>de</strong> Justiça.Para os doutrinadores Pedro Lenza¹ e Alexandre <strong>de</strong>Moraes² e a jurisprudência do Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ralfirmaram entendimento <strong>de</strong> que a norma prevista no artigo102 § 1º <strong>da</strong> Constituição Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> 1988 consistia emuma norma <strong>de</strong> eficácia limita<strong>da</strong>, ou seja, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>lei para sua apreciação.Des<strong>de</strong> modo a resposta legislativa só veio em 1999através <strong>da</strong> Lei 9.882 que dispõe sobre processo ejulgamento <strong>de</strong> argüição <strong>de</strong> <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> preceitofun<strong>da</strong>mental e em seu artigo 1º parágrafo único inciso I<strong>de</strong>screve:Art. 1º A argüição prevista no § 1o do art. 102 <strong>da</strong>Constituição Fe<strong>de</strong>ral será proposta perante o SupremoTribunal Fe<strong>de</strong>ral, e terá por objeto evitar ou reparar lesãoa preceito fun<strong>da</strong>mental, resultante <strong>de</strong> ato do Po<strong>de</strong>rPúblico.Parágrafo único. Caberá também argüição <strong>de</strong><strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> preceito fun<strong>da</strong>mental:I - quando for relevante o fun<strong>da</strong>mento <strong>da</strong> controvérsiaconstitucional sobre lei ou ato normativo fe<strong>de</strong>ral, estadualou municipal, incluídos os anteriores à Constituição;Por meio <strong>de</strong>sta hipótese é possível argüir o<strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> preceito fun<strong>da</strong>mental quando houvercontovércia constitucional sobre lei ou ato normativoemanados dos po<strong>de</strong>res fe<strong>de</strong>rais, estaduais e municipais.A corrente doutrinária e jurispru<strong>de</strong>ncial ganhou força apóso julgamento <strong>da</strong> ADPF nº 45 MC/DF, on<strong>de</strong> o Min. RelatorCelso <strong>de</strong> Mello.Desta forma, quando o ato administrativo afronta ospreceitos fun<strong>da</strong>mentais <strong>de</strong>scritos na Constituição Fe<strong>de</strong>ral<strong>de</strong> 1988, este ato po<strong>de</strong> sofre controle e intervenção doPo<strong>de</strong>r Judiciário bem como dos outros po<strong>de</strong>res visto queao ADPF nº 45 MC/DF impõe que os direitosfun<strong>da</strong>mentais sejam preservados por todos os po<strong>de</strong>res.ConclusõesO Controle Judicial <strong>da</strong>s Políticas Públicas a partir <strong>da</strong>ADPF nº 45 MC/DF julgou a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> intervençãodo Po<strong>de</strong>r Judiciário, quando configura<strong>da</strong> hipótese <strong>de</strong>abusivi<strong>da</strong><strong>de</strong> governamental, com a argüição <strong>de</strong><strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> preceito fun<strong>da</strong>mental.Referências1. BRASIL. Lei n º Lei 9.882 <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1999.Dispõe sobre o processo e julgamento <strong>da</strong> argüição <strong>de</strong><strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> preceito fun<strong>da</strong>mental, nos termosdo § 1o do art. 102 <strong>da</strong> Constituição Fe<strong>de</strong>ral.2. BRASIL. Constituição (1998). Lex: legislação fe<strong>de</strong>ral emarginalia, D:\GuiaJuridico2012.html.3. BRASIL. Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral. ADPF nº 45MC/DF, Min. Relator Celso <strong>de</strong> Mello.111


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCSOUTHERN BRAZIL LUMBERClemente, C.¹*¹Graduado em História pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra, acadêmico do curso <strong>de</strong> Educação FísicaPARFOR pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado <strong>de</strong> Mafra.E-mail: Claudinei_clemente@yahoo.com.brPalavras-chave: Guerra do Contestado, Lumber, Percival Farquhar.IntroduçãoO início <strong>da</strong> Guerra do Contestado em 2012 completaum século, sendo que para estu<strong>da</strong>r to<strong>da</strong>s as variáveishistóricas é excencial analizar os empreendimentos <strong>de</strong>Percival Farquhar na região, bem como as riquezasnaturais <strong>da</strong> região do Contestado. A Lumber foi a maiorma<strong>de</strong>ireira <strong>da</strong>s Américas no início do século XX, sendoque po<strong>de</strong>mos compará-la com as maiores ma<strong>de</strong>ieiras<strong>da</strong> atuali<strong>da</strong><strong>de</strong>. O artigo visa o estudo a implantação e aprodução <strong>da</strong> Souther Brazil Lumber (Lumber) entre osrios Negro, São João e Canoinhas.MetodologiaPesquisa bibliográfica, sendo o levantamento domaterial teórico na literatura clássica sobre o assunto.Também vali<strong>da</strong><strong>da</strong> as informações valoriza<strong>da</strong>s pelaEscola <strong>de</strong> Annales.Resultados e DiscussõesTermina<strong>da</strong>s as obras <strong>da</strong> estra<strong>da</strong> <strong>de</strong> ferro São Paulo-Rio Gran<strong>de</strong>, Percival Farquhar se <strong>de</strong>dica à segun<strong>da</strong>etapa, a construção <strong>da</strong>s ma<strong>de</strong>ireiras, sendo queconstruiu um ramal ferroviário ligando Porto União àTrês Barras até o porto <strong>de</strong> São Francisco (SC) on<strong>de</strong>instalou entre os rios Negro, São João e Canoinhas ,em 1913, a se<strong>de</strong> <strong>da</strong> Southern Brazil Lumber, parabenificiar a ma<strong>de</strong>ira (Araucaria angustifolia e Ocoteaporosa) <strong>da</strong>s matas <strong>da</strong> região.Percival Farquhar entre 1905 e 1950 possuía 138empresas no Brasil, todos gran<strong>de</strong>s empreendimentosou empresas.A montagem <strong>da</strong> Lumber iniciou em 1909, a cargo <strong>de</strong>Hiram Smith, planeja<strong>da</strong> para ser mecaniza<strong>da</strong> com asmelhores máquinas. “A Lumber iniciou suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>sem 22 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1911, com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>serrar 200.000 pés <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira por dia.” (3)O lucro em 1912 foi <strong>de</strong> 90.000 libras, e em <strong>de</strong> 1913saltou para 160.000 libras. (3)Fabricava entre 10.000 a 12.000 metros cúbicos <strong>de</strong>ma<strong>de</strong>ira por mês, conforme a tabela abaixo.Tab. 1. Exportações pinheiro <strong>da</strong> Lumber (3)AnoTonela<strong>da</strong>s1911 4.4121912 3.7361913 11.9321914 5.8091915 30.7191916 71.1261917 45.7131918 15.20211919 71.621Déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 20 950.296Déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 30 1.594.194Em 1911 foram construi<strong>da</strong>s estufas <strong>de</strong> secagem paraas ma<strong>de</strong>iras serra<strong>da</strong>s. Em 1912, trabalhavam 400homens na ma<strong>de</strong>ireira <strong>de</strong> Três Barras, aumentandopara 655 homens em 1915. “Construi<strong>da</strong> nos EstadosUnidos, mas com capital levantado na Europa,Southern Brazil Lumber and Colonization ColonizationCompany foi a primeira multinacional a estabelecer noContestado” (2)Segundo Bento José <strong>de</strong> Lima “quando a CompanhiaLumber vendia seus terrenos a prestações reservavapara si a ma<strong>de</strong>ira industrializável neles contidos [...]” (1)A indústria ma<strong>de</strong>ireira ocupava uma área <strong>de</strong> 60hectares e empregou 800 operários na sua fase inicial,número que chegaria dobrar. O complexo ma<strong>de</strong>ireirose transformou em uma ver<strong>da</strong><strong>de</strong>ira ci<strong>da</strong><strong>de</strong>, com 214casas para os empregados superiores, que dispunham<strong>de</strong> água encana<strong>da</strong>, energia elétrica, aquecimentocentral e água quente, proveniente <strong>da</strong>s cal<strong>de</strong>iras quemoviam a serraria. Até uma fábrica <strong>de</strong> gelo foi aliinstala<strong>da</strong>. O padrão <strong>de</strong> estilo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> eraamericanizado. Para a diversão dos operários, utilizouo 3º projetor cinematográfico trazido para o Brasil, oúnico ao sul <strong>de</strong> São Paulo.Em 22 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1940 a Lumber foi incorpora<strong>da</strong> aopatrimônio <strong>da</strong> União, pelo <strong>de</strong>creto lei nº 2436. Após a<strong>de</strong>sativação <strong>da</strong> serraria, instalou-se o em 1952 ocomando do Campo <strong>de</strong> Instrução Marechal Hermes.Consi<strong>de</strong>rações FinaisA Southern Brazil Lumber and Colonization Company<strong>de</strong>vido ao seu porte e benefícios governamentais,contribuiu para a falência <strong>de</strong> pequenas ma<strong>de</strong>ireiras naregião. O volume <strong>da</strong> produção era escoado para osgran<strong>de</strong>s centros brasileiros e mercado internacional.Após a exploração <strong>da</strong> ma<strong>de</strong>ira, as regiões <strong>de</strong>vasta<strong>da</strong>sforam coloniza<strong>da</strong>s pela companhia <strong>de</strong> Farquhar,propiciando enormes lucros. A falência <strong>de</strong>vesse avários fatos nacionais e internacionais como a Lei doPinho, a crise <strong>de</strong> 1929 e as guerras mundiais.Referências1. CAVALLAZZI; Rosangela Lunar<strong>de</strong>lli. Contestado:espaço do camponês, tempo <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>priva<strong>da</strong>. Florianópolis: Fun<strong>da</strong>ção Boiteux, 2003.2. D’ANGELIS; Wilmar.Contestado: a revolta dos sem- terras.São Paulo: FTD, 19913. VALENTINI; Delmir José. Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> BrazilRailway Company no Sul do Brasil. A instalação<strong>da</strong> Lumber e a Guerra do Contestado (1906 – 1916)Disponível em: Acesso em 10 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2012.112


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCDESAPARECIMENTO POLÍTICO DE LUCINDO COSTA: O SOFRIMENTO DE UMA FAMÍLIANA BUSCA DE INFORMAÇÕES NA DITADURA MILITAR DE 1964Clemente, C.¹*¹Graduado em História pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra, acadêmico do curso <strong>de</strong> EducaçãoFísica PARFOR pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado <strong>de</strong> Mafra.. E-mail: Claudinei_clemente@yahoo.com.brPalavras-chave: ditadura militar, perseguição política, repressão; <strong>de</strong>saparecidos políticos.IntroduçãoCom o golpe militar no Brasil ocorrido em 31 <strong>de</strong> março <strong>de</strong>1964, o autoritarismo cerceou a liber<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> brasileirosque se opuseram ao golpe e ao regime. Houveperseguições, prisões, exílio e outras atroci<strong>da</strong><strong>de</strong>s queculminaram no <strong>de</strong>saparecimento <strong>de</strong> várias pessoasconsi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s pelo regime como inimigos <strong>da</strong> or<strong>de</strong>mpública. Este trabalho <strong>de</strong>stina-se a conhecer a saga <strong>da</strong>família Costa durante o regime militar na busca <strong>de</strong>informações do para<strong>de</strong>iro do patriarca <strong>da</strong> família noperíodo do seu <strong>de</strong>saparecimento.Materiais e MétodosO A pesquisa foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> usando duas formas <strong>de</strong>fontes, a bibliográfica e a orali<strong>da</strong><strong>de</strong>. As pesquisas oraissão respal<strong>da</strong><strong>da</strong>s pela Escola <strong>de</strong> annales, sendo que foientrevistado pessoas com informações relevantes doobjeto <strong>de</strong> pesquisa.Referencial TeóricoLucindo Costa foi fichado no DOPS em 1955 (1.). Comidéias socialistas, simpatizante <strong>da</strong> esquer<strong>da</strong> sempre sofriacoerções. Com a instalação do regime militar <strong>de</strong> 64 erasempre vigiado, a família já tinha percebido amovimentação estranha próxima a sua residência. Essamovimentação não restringe a Riomafra (ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Mafrae Rio Negro), mas em todos os locais on<strong>de</strong> residiu: “Em1966 e no primeiro semestre <strong>de</strong> 1967, [Lucindo] estevepreso nas <strong>de</strong>legacias <strong>de</strong> Mafra - SC, Joinville-SC, PortoUnião- SC e Rio Negro-PR (vi<strong>de</strong> <strong>de</strong>poimentos <strong>de</strong> colegasem Juízo) por acusações <strong>de</strong> práticas comunistas”. (1)A se<strong>de</strong> <strong>da</strong> empresa on<strong>de</strong> trabalhava ficava em Curitiba efrequentemente dirigia a capital do PR, o <strong>de</strong>slocamentoera realizado por carona, pois trabalhava Posto <strong>de</strong>Classificação <strong>de</strong> Rio Negro, do Ministério <strong>da</strong> Agricultura,as margens <strong>da</strong> BR 116.O <strong>de</strong>saparecimento ocorreu em um dos <strong>de</strong>slocamentosaté Curitiba em 1966. Com o <strong>de</strong>saparecimento donaElizabeth (esposa <strong>de</strong> Lucindo) comunicou a todos osamigos, e na medi<strong>da</strong> do possível ca<strong>da</strong> um ajudou.Devido à situação financeira, a matriarca <strong>da</strong> família foiobriga<strong>da</strong> a buscar uma amenização na situaçãoeconômica, pois, sendo que há três meses não possuíaos proventos <strong>de</strong> seu marido. Saiu para procurar empregoou aju<strong>da</strong> sendo que chegou a uma rua, na segun<strong>da</strong> casaque visitara teve a informação: “meu cunhado ta com osdocumentos <strong>de</strong>le em Curitiba no necrotério, ele é guar<strong>da</strong>no necrotério [...] fui para Curitiba, (2.)Com uma nova hipótese para o <strong>de</strong>saparecimento, asenhora Elizabeth foi averiguar em Curitiba. Ao chegar aonecrotério entrou pela porta dos fundos, mas o vigia queestava com os documentos não trabalhava mais naempresa. Ao perguntar dos documentos soube que seumarido estava morto sendo que: “enterraram ele comoindigente. Ele ficou uns dois meses aqui na gela<strong>de</strong>ira,113mas, não apareceu ninguém, foi enterrado comoindigente” (2.).A família teve a informação que seus documentosestavam na <strong>de</strong>legacia, ao procurá-los: “lá, apenasliberaram o atestado <strong>de</strong> óbito, assinado no dia 15 <strong>de</strong>novembro, com a informação que o mesmo o mesmo era<strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Mafra, e que foi enterrado como indigente, eque <strong>de</strong>u entra<strong>da</strong> no necrotério em óbito no dia 26 <strong>de</strong> julho,portanto dois dias após o seu <strong>de</strong>slocamento paraCuritiba.” (1.)A causa <strong>da</strong> morte foi Traumatismo crânio-encefálico,sendo até apurado pela família os aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trânsitoem Curitiba, mas na<strong>da</strong> constataram. Para amenizar osproblemas financeiros, dona Elizabet foi trabalhar namesma empresa que seu marido. Segundo parafraseandoAntonio Dias, a família Costa não sepultou o corpo, massepultou Lucindo Costa no coração.Seu corpo não foi encontrado e pós morte “uma pessoanão i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> foi até sua casa e confiscou todos osseus documentos.Cinco dias após o <strong>de</strong>saparecimento,Lucindo foi <strong>de</strong>mitido do emprego no Posto <strong>de</strong>Classificação <strong>de</strong> Rio Negro, do Ministério <strong>da</strong> Agricultura,por “incompetência <strong>de</strong> conduta e indisciplina”. Em suaficha funcional, no entanto não constava uma únicaadvertência.” (3.)Atualmente Lucindo Costa é reconhecido como<strong>de</strong>saparecido político, sendo que a família Costa continuabuscando informações do para<strong>de</strong>iro do seu pater familiar.ConclusõesA ditadura <strong>de</strong> 64 foi avassaladora com seus adversários,sendo que nas ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Riomafra tivemos um caso <strong>de</strong><strong>de</strong>saparecimento, um exílio, muitas prisões e muitaspessoas chama<strong>da</strong>s a <strong>da</strong>r esclarecimentos. Inclusive écontroverso o fato <strong>de</strong> um indigente não possuir nome (nocaso <strong>de</strong> Lucindo), mas ser conhecido à ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> origem!Outro fator relevante é a <strong>de</strong>mora do reconhecimento nacondição <strong>de</strong> <strong>de</strong>saparecido político <strong>de</strong> Lucindo Costa! Coma abertura ampla dos arquivos referente à ditadura, váriasin<strong>da</strong>gações terão suas respostas.Referências1. COSTA, A. A Ditadura Passou Por Aqui: 1967 Ahistória <strong>de</strong> uma Família Mafrense. Mafra: EditoraNos<strong>de</strong>, 2004.2. COSTA, E, Entrevista grava<strong>da</strong> em 12 <strong>de</strong> jun <strong>de</strong> 2007.Fita K 73. Secretaria Especial dos Direitos Humanos <strong>da</strong>Presidência <strong>da</strong> República. Comição Especial sobreMortos e Desaparecidos políticos. Direito a Memóriae á Ver<strong>da</strong><strong>de</strong>. Disponível em:.Acesso em 7 <strong>de</strong> set. <strong>de</strong> 2007.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCA RELATI<strong>VI</strong>ZAÇÃO DA COISA JULGADA NO PROCESSO CI<strong>VI</strong>L BRASILEIRODomingues, A. C.¹*¹Graduando em Direito pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra, Estagiária do Ministrério Público Fe<strong>de</strong>ral –PRM Mafra, Bolsista art. 170 Pesquisa. E-mail: anacaroline_dom@yahoo.com.brPalavras-chave: relativização, coisa julga<strong>da</strong>, segurança jurídica.IntroduçãoA coisa julga<strong>da</strong> está inseri<strong>da</strong> nos direitos e garantiasfun<strong>da</strong>mentais elencados pela Carta Magna <strong>de</strong> 1988,sendo que é analisa<strong>da</strong> conjuntamente com o princípio <strong>da</strong>segurança jurídica, o qual norteia o direito pátrio comosendo um meio necessário para que se observe aefetivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> tutela jurisdicional. A partir <strong>da</strong> apresentaçãodo tema, é possível apontar <strong>de</strong>terminados problemas queenvolvem a questão. O principal <strong>de</strong>les diz respeito aovalor que se atribui à coisa julga<strong>da</strong> no sentido <strong>de</strong>ste serou não absoluto. A coisa julga<strong>da</strong> é questão <strong>de</strong> direitopúblico, além <strong>de</strong> constituir direito fun<strong>da</strong>mental previsto naConstituição Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> 1988; portanto, diz respeito atodos os jurisdicionados. Logo, justifica-se a escolha dotema pelo interesse em comum <strong>da</strong> coletivi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Comoobjetivo geral, preten<strong>de</strong>-se compreen<strong>de</strong>r até quemomento as <strong>de</strong>cisões contrárias às normas estabeleci<strong>da</strong>spelo or<strong>de</strong>namento jurídico pátrio, as que resolverem li<strong>de</strong>sbasea<strong>da</strong>s em frau<strong>de</strong> processual, as que <strong>de</strong>cidiram combase em norma jurídica contrária à Carta Magna ou atémesmo as que <strong>de</strong>srespeitaram os direitos e garantiasfun<strong>da</strong>mentais <strong>de</strong>vem permanecer inaltera<strong>da</strong>s em virtu<strong>de</strong><strong>da</strong> ocorrência <strong>de</strong> coisa julga<strong>da</strong>.Materiais e MétodosPara a realização <strong>da</strong> pesquisa foi adotado o métodoindutivo, <strong>de</strong> acordo com a técnica do referente. Comomateriais necessários à realização <strong>da</strong> pesquisa,elencaram-se os seguintes: computador com acesso àinternet a fim <strong>de</strong> garantir acesso à jurisprudênciabrasileira, doutrina brasileira relativa ao tema em questão,folhas sulfites A4 para a impressão <strong>de</strong> materiaisdisponibilizados na internet acerca do tema.Resultados e DiscussõesPo<strong>de</strong>-se vincular a coisa julga<strong>da</strong> com o término doprocesso que garante a imutabili<strong>da</strong><strong>de</strong> à <strong>de</strong>cisão proferi<strong>da</strong>,sendo que a partir do momento em que ocorra oesgotamento <strong>da</strong>s vias recursais ou em que tenha seobservado a preclusão temporal para a interposição <strong>de</strong>recursos, a <strong>de</strong>cisão não po<strong>de</strong> ser modifica<strong>da</strong>. Entretanto,a coisa julga<strong>da</strong> vai além <strong>de</strong> um mero instituto processual;é uma importante garantia fun<strong>da</strong>mental estabeleci<strong>da</strong> pelolegislador constituinte originário que ampara todos osjurisdicionados. A coisa julga<strong>da</strong> formal po<strong>de</strong> serassimila<strong>da</strong> com a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> término do processo, sendoseu objeto qualquer sentença ou acórdão que tenha ocunho <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, seja ou não <strong>de</strong> mérito. Os autoresain<strong>da</strong> associam a coisa julga<strong>da</strong> formal com a expressão“preclusão máxima”, ocorrendo a partir <strong>da</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>da</strong> qualnão caiba mais recurso. Já a coisa julga<strong>da</strong> materialapenas po<strong>de</strong> ser observa<strong>da</strong> quando se tratar <strong>de</strong> sentença<strong>de</strong> mérito e torna imutável a <strong>de</strong>cisão além dos limites doprocesso, não po<strong>de</strong>ndo a matéria <strong>de</strong>cidi<strong>da</strong> ser rediscuti<strong>da</strong>em outro processo. A proteção <strong>da</strong><strong>da</strong> pela Carta Magna àcoisa julga<strong>da</strong> não impe<strong>de</strong> que outras leis estabeleçamnormas para sua rescisão mediante a atuação114jurisdicional. A cautela do legislador constituinte origináriofoi no sentido <strong>de</strong> proteger a coisa julga<strong>da</strong> <strong>de</strong> ataque direto<strong>da</strong>s leis posteriores, sendo que estas não po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>sfazera coisa julga<strong>da</strong>. No entanto, é lícito que a lei estabeleçaas hipóteses em que a coisa julga<strong>da</strong> po<strong>de</strong> ser rescindi<strong>da</strong>,a exemplo do que <strong>de</strong>termina o Código <strong>de</strong> Processo Civilno artigo 485. Para as hipóteses não previstas na leisurge a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> relativização <strong>da</strong> coisa julga<strong>da</strong>. Arelativização <strong>da</strong> coisa julga<strong>da</strong> é tema que envolveprincípios do direito constitucional que entram em conflitona busca <strong>da</strong> solução <strong>da</strong> li<strong>de</strong> pelo po<strong>de</strong>r judiciário. Logo,os operadores do direito <strong>de</strong>vem ater-se a esse fenômenoa fim <strong>de</strong> pon<strong>de</strong>rar princípios, <strong>de</strong> modo a garantir maiora<strong>de</strong>quação ao sistema jurídico.ConclusõesA relativização <strong>da</strong> coisa julga<strong>da</strong> é meio pelo qual umacorrente <strong>de</strong> processualistas civis brasileiros acredita queseja apto a <strong>de</strong>sconstituir <strong>de</strong>cisões consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s imorais einconstitucionais, mesmo após a ocorrência do trânsitoem julgado. Verifica-se há que se optar pelo princípioconstitucional que melhor se a<strong>da</strong>pte ao sistemaprocessual brasileiro, <strong>de</strong> modo que haja certo equilíbrioentre os critérios <strong>da</strong> proporcionali<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>da</strong> justiça com opróprio princípio <strong>da</strong> segurança jurídica, consagradoconstitucionalmente. Não restam dúvi<strong>da</strong>s que o tema emquestão é extremamente polêmico, tendo em vista asmais varia<strong>da</strong>s consequências que po<strong>de</strong>rão sobrevir, sejapela adoção <strong>de</strong> um ou <strong>de</strong> outro posicionamento. Noentanto, <strong>de</strong> acordo com o que acima foi exposto, acorrente que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> o princípio <strong>da</strong> segurança jurídicaparece ser a que mais se adéqua à vonta<strong>de</strong> do legisladorconstituinte, tendo em vista que, pelos argumentos dosa<strong>de</strong>ptos à relativização <strong>da</strong> coisa julga<strong>da</strong>, o critério que<strong>de</strong>veria orientar as <strong>de</strong>cisões seria o <strong>da</strong> justiça, o que po<strong>de</strong>gerar <strong>de</strong>masia<strong>da</strong> instabili<strong>da</strong><strong>de</strong> ao sistema. A<strong>de</strong>mais,relativizando a coisa julga<strong>da</strong> corre-se o risco <strong>de</strong> que<strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s li<strong>de</strong>s permaneçam insanáveis face àpossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> que resi<strong>de</strong> no fato <strong>de</strong> que sempre haverámargem para rediscussão <strong>da</strong> matéria se analisado ocritério <strong>de</strong> justiça, que é relativo a ca<strong>da</strong> indivíduo. Logo,restam aos tribunais superiores firmarem entendimentonum ou noutro sentido, a fim <strong>de</strong> que não sejam cometi<strong>da</strong>sarbitrarie<strong>da</strong><strong>de</strong>s pelos <strong>de</strong>mais aplicadores do direito.Referências1. MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz.Processo <strong>de</strong> conhecimento. v. 2. 8. ed. São Paulo:Editora Revista dos Tribunais, 2010.2. THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso <strong>de</strong> direitoprocessual civil e processo <strong>de</strong> conhecimento. v. 1. 51.ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Forense, 2010.3. WAMBIER, Luiz Rodrigues; TALAMINI, Eduardo.Curso avançado <strong>de</strong> processo civil: teoria geral doprocesso e processo <strong>de</strong> conhecimento. v.1. 11. ed. 1. SãoPaulo: Revista dos Tribunais, 2010.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCRESGATE HISTÓRICO DA COMUNIDADE DE DAL PAI: MEMÓRIAS DE UM POVORibeiro, J. <strong>da</strong> S.¹*; Ro<strong>de</strong>rmel, J.²¹Aca<strong>de</strong>mica <strong>da</strong> 8º fase <strong>de</strong> Pe<strong>da</strong>gogia <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos,bolsista artigo 170 E-mail: jackyribeiro23@gmail.com²Professora orientadora forma<strong>da</strong> em pe<strong>da</strong>gogia bacharel em história e mestre em educaçãoPalavras-chave: História, memórias, Dal Pai.IntroduçãoA história é concebi<strong>da</strong> como o estudo <strong>da</strong> experiênciahumana no passado e no presente, ela ensina a terrespeito pelas diferenças permitindo entendimentos domundo em que se vive ou em que gostaria <strong>de</strong> se viver eassim po<strong>de</strong>r intervir transformando reali<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Conhecero passado é um direito <strong>de</strong> todo ci<strong>da</strong>dão, posto que é umaforma <strong>de</strong> levar o ser humano a questionar e enten<strong>de</strong>r asraízes <strong>de</strong> varias questões. Percebendo a importância queo estudo <strong>da</strong> história tem para a formação do homem que<strong>de</strong>ve tornar-se sujeito que transforma sua vi<strong>da</strong>, assumeseus <strong>de</strong>veres, luta por seus direitos, resolve seusproblemas e assume sua ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia. Po<strong>de</strong>mos enten<strong>de</strong>r ahistoria por meio dos diversos registros, ações humanas,documentos, monumentos, <strong>de</strong>poimentos <strong>de</strong> pessoas,fotografias, objetos, vestuários, que o real vivido porhomens e mulheres nos diversos tempos e espaçoschega até nós. Portanto essa pesquisa visa por meio <strong>de</strong>uma investigação com os moradores locais conseguirinformações sobre o passado <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Dal Paidistrito <strong>de</strong> Campos Novos, e <strong>da</strong>r subsídios para seushabitantes conhecerem a história e compreen<strong>de</strong>-la vistoque não há na<strong>da</strong> registrado sobre os fatos históricos <strong>da</strong>comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>.Materiais e MétodosEssa pesquisa <strong>de</strong> natureza histórica, realiza<strong>da</strong> sob aforma <strong>de</strong> observação direta extensiva, foi realiza<strong>da</strong>examinando a História <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> cinco moradores maisantigos <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Dal Pai. (2) Esse tipo <strong>de</strong>pesquisa tenta obter <strong>da</strong>dos relativos à experiência intima<strong>de</strong> alguém que tenha significado importante para oconhecimento do objeto em estudo. Assim a pesquisaorganizou a história <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> a partir <strong>da</strong>smemórias dos moradores locais, trazendo e contandosobre sua história <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>. O primeiro passo prarealização <strong>da</strong> pesquisa foi buscar no campo a serexplorado os cinco moradores mais antigos; tendoconstatado, organizou-se algumas perguntas para aentrevista sobre o local a ser explorado a partir <strong>da</strong>smemórias <strong>de</strong> seus moradores.Resultados e DiscussõesConversando com os moradores <strong>de</strong> Dal Pai elesrelataram que por volta <strong>de</strong> 1900 moravam em Dal PaiEugênio Becker dono <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> terra,Benedito Moreira e João Godini. Com o passar dos anosforam se instalando na região, Lau<strong>de</strong>lino Becker, JoaquimLuiz Cor<strong>de</strong>iro, José N. Serpa, Sebastião N. Becker,Argemiro Becker, Francisco Antonio Ribeiro entre outros,esses homens produziam o necessário para sobreviver eo que não produziam iam a cavalo até as ci<strong>da</strong><strong>de</strong>spróximas para comprar. Em 1946 chegou na locali<strong>da</strong><strong>de</strong>Angelo Dal Pai, João Marcon, Brancalhão Ranqueti eArduino Emer a cavalo para fazer uma caça<strong>da</strong> a convite<strong>de</strong> Sebastião Ribeiro, com a intenção <strong>de</strong> conhecer asterras e ver os pinheirais, esses homenseram115ma<strong>de</strong>ireiros. No ano seguinte Ângelo e Rafael Dal Pai,Américo e Arduino voltaram com uma carroça na casa <strong>de</strong>Almiro Ribeiro on<strong>de</strong> ficaram 15 dias até abrir o mato echegar no local on<strong>de</strong> adquiriram terras <strong>de</strong> Alindro e JoãoGodini para construir uma Serraria. Já em 1948 a Serrariacomeçou a funcionar contando com cinco funcionários acomando <strong>de</strong> Ângelo Dal Pai. No inicio a ma<strong>de</strong>ira eratransporta<strong>da</strong> com terno <strong>de</strong> mula até o Rio Marombas <strong>de</strong>on<strong>de</strong> a travessia era feita por balsa e envia<strong>da</strong> a SãoFrancisco. Com o crescimento <strong>da</strong> ma<strong>de</strong>ireira houveaumento <strong>de</strong> moradores, surgiram casas <strong>de</strong> comércio emuitos italianos chegaram na comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> e começaramcultivar parreiras e fabricar vinho. Em 1949 foi fun<strong>da</strong><strong>da</strong>primeira escola <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, as aulas eramministra<strong>da</strong>s na igreja mas foi em 1964 que foi inauguradoo atual prédio escolar, on<strong>de</strong> funcionou segundo grau pornove anos e então <strong>de</strong>sativado por falta <strong>de</strong> alunos. Aprimeira igreja foi construí<strong>da</strong> em 1949 com a colaboração<strong>de</strong> todos os moradores, a construção <strong>da</strong> atual igrejainiciou-se em 1965 e foi concluí<strong>da</strong> em 1975. A primeiraautori<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> foi o senhor Tidias Ribeirocomo <strong>de</strong>legado, em segui<strong>da</strong> Joaquim Moreira e AvelinoMorais dos Santos. Foram vereadores pelo distríto <strong>de</strong> DalPai Luiz Ribeiro Gonçalves, Delsi Dal Pai, Domingos Rigo,Alci<strong>de</strong>s Serpa e Vasquinho Marcon. A comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> jácontou com moinho <strong>de</strong> arroz e milho, farmácia, <strong>de</strong>ntista,alfaiate, fábrica <strong>de</strong> móveis, sapateiro, lojas e linha <strong>de</strong>ônibus quatro vezes ao dia. Hoje são poucos moradoresnesse local em maioria pessoas aposenta<strong>da</strong>s eagricultores que produzem milho, feijão, soja e trigo e a oúnico comércio é um pequeno mercado e um bar.ConclusõesA comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Dal Pai valoriza bastante os sujeitosque foram responsáveis pelo <strong>de</strong>senvolvimento do lugar,apesar <strong>da</strong> ma<strong>de</strong>ireira Dal Pai não funcionar mais e nãohaver nenhum <strong>de</strong> seus <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes morando ali, osmoradores reconhecem que essas pessoas foramimportantes e que merecem ser lembra<strong>da</strong>s. Por isso oshomenageiam nomeando escola, ginásio e a próprialocali<strong>da</strong><strong>de</strong> com nomes <strong>de</strong>ssas pessoas que fizeram ahistória <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>. Através <strong>da</strong> sistematização doconhecimento referente ao Dal Pai, a pesquisa atingiuseus objetivos, pois agora os moradores mais jovens quenão conhecem a história do lugar on<strong>de</strong> vivem po<strong>de</strong>rãoconhece-la pois este artigo passa a ser fonte <strong>de</strong> pesquisaeternizando as memórias dos moradores mais antigos<strong>de</strong>sta comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>.Referências1. FONSECA, Selva Guimarães. Didática e Prática <strong>de</strong>Ensino <strong>de</strong> História. São Paulo: Papirus,2007.2. MARCONI, Marina <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>; LAKATOS, Eva Maria.Metodologia do Trabalho Científico.- 6.ed.-São Paulo:Atlas, 2001.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCA INFLUÊNCIA DOS VALORES URBANOS NA <strong>VI</strong>DA DAS MULHERES RURAIS, DASCOMUNIDADES DO RIO D’AREIA DO MEIO E DE BONETES - CANOINHASPassos J.¹; Milani M.²*¹Graduan<strong>da</strong> em Ciências Sociais pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Canoinhas, Bolsista FUMDESE-mail: josiane.sp@gmail.comProfessora Drª <strong>da</strong> UnC - Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado e Orientadora do ProjetoPalavras-chave: mulher rural, valores urbanos, campo e ci<strong>da</strong><strong>de</strong>.IntroduçãoA partir do perfil já levantado por mim anteriormente, napesquisa intitula<strong>da</strong> O Perfil <strong>da</strong> Mulher Rural Inseri<strong>da</strong> nosGrupos <strong>de</strong> Geração <strong>de</strong> Trabalho e Ren<strong>da</strong> nas Microbaciasdo Córrego do Souza, Córrego do Fuck, Córrego <strong>da</strong>sFlores e Rio dos Pardos – Canoinhas – SC e sendosensível a fala <strong>da</strong>s mulheres que não apareceram nesteprimeiro levantamento já realizado, é que proponhorealizar este novo trabalho que tem como temáticainvestigar a influência dos valores urbanos na vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>mulher rural, que resi<strong>de</strong>m nas comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> RioD’Areia do Meio e <strong>de</strong> Bonetes, ambas no município <strong>de</strong>Canoinhas - SC. Este trabalho surge <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>compreen<strong>de</strong>r como os valores urbanos estãotransformando o modo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> dos habitantes <strong>de</strong>stascomuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s e como esta influência interfere nos hábitostendo como objetivo pesquisar: os padrões <strong>de</strong> consumo, ocotidiano, a percepção <strong>de</strong>stas mulheres sobre o campo ea ci<strong>da</strong><strong>de</strong> e as potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>s do meio rural em aten<strong>de</strong>r osseus anseios. Como problemática <strong>de</strong>ste estudo, busca-secompreen<strong>de</strong>r o momento atual, sem, <strong>de</strong>svinculá-lo doprocesso histórico, sendo o ponto <strong>de</strong> parti<strong>da</strong> a buscapelas origens do processo <strong>de</strong> dicotomização entre campoe ci<strong>da</strong><strong>de</strong>, rural e urbano, esta dicotomia fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong> emmitos que ora consolidou a supremacia <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> e domodo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> urbano, ora fortaleceu a i<strong>de</strong>alização docampo e do modo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> rural. Mitos historicamenteconstruídos e que contribuíram para consoli<strong>da</strong>r i<strong>de</strong>ologiasain<strong>da</strong> presentes nos dias atuais. Essas influências trarãoelementos importantes para o enriquecimento <strong>da</strong>discussão, to<strong>da</strong>via as mu<strong>da</strong>nças não culminam com ahomogeneização dos espaços, as diferenças se mantêm,fortalecendo a relação <strong>de</strong> complementari<strong>da</strong><strong>de</strong> entrecampo e ci<strong>da</strong><strong>de</strong>. A reali<strong>da</strong><strong>de</strong> se pluraliza ressaltando ascontradições, o rural e o urbano são re<strong>de</strong>finidos, mas atéque ponto o novo traz a ruptura com o pensar passado.De um lado, o campo i<strong>de</strong>alizado pelos atributos naturais;<strong>de</strong> outro, a ci<strong>da</strong><strong>de</strong> i<strong>de</strong>aliza<strong>da</strong> pelo po<strong>de</strong>r centralizador.In<strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s ficam as <strong>de</strong>finições que se fun<strong>da</strong>mentamnas negações, os espaços passam a ser visualizadospelo não-ser. A existência do rural é entendi<strong>da</strong> pelacontraposição ao urbano, e assim também inversamente.Ao buscar aquilo que os espaços não contêm, ou seja, oque não são pela negação do que há no outro,impossibilita<strong>da</strong> fica a visualização <strong>da</strong>quilo que eles <strong>de</strong> fatosão perdidos ficam seus ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iros significados erepresentações.Materiais e MétodosPara investigar a influência dos valores urbanos na vi<strong>da</strong><strong>da</strong>s mulheres rurais, que resi<strong>de</strong>m nas comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>Rio D’Areia do Meio e <strong>de</strong> Bonetes o escopo <strong>de</strong>stapesquisa, teve como base seus fatores causais.Para elencar esses fatores, foi necessário reconhecer oque ocorre em ca<strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> supracita<strong>da</strong>. Foramutiliza<strong>da</strong>s bibliografias diversas para o embasamentoteórico aprofun<strong>da</strong>do sobre o tema pesquisado, além doque já foi brevemente explicitado. Foram entrevista<strong>da</strong>s 30mulheres na faixa etária entre 18 e 45 anos, o métodoutilizado foi o <strong>de</strong> caráter qualitativo, pois as pesquisasqualitativas são exploratórias, ou seja, estimulam oentrevistado a pensar livremente sobre o tema trabalhado,foi utilizado questionário semiestruturado, composto por11 perguntas aberta e fecha<strong>da</strong>s. Realiza<strong>da</strong> pesquisa <strong>de</strong>campo, ao verificar a disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos encontros e <strong>de</strong>acordo com os dias que as mesmas se reuniam com seusgrupos, sendo necessárias diversas visitas sistemáticasque possibilitaram a aproximação <strong>da</strong>s entrevista<strong>da</strong>s coma pesquisadora.Resultados e DiscussõesNesse preten<strong>de</strong>-se apresentar algumas questões quepermeiam o processo <strong>de</strong> dicotomização entrecampo/ci<strong>da</strong><strong>de</strong> e rural/urbano. Já com as pesquisasrealiza<strong>da</strong>s, proce<strong>de</strong>r-se-á a organização compilação dos<strong>da</strong>dos estatísticos e conceituais, após isto serãocodificados e tabulados e relacionados. Os <strong>da</strong>dos serãodivulgados com intuito <strong>de</strong> contribuir no processo <strong>de</strong>toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> conhecimento <strong>da</strong> influência dos valoresurbanos na vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s mulheres rurais.ConclusõesA reali<strong>da</strong><strong>de</strong> urbana e a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> rural não são estanquese estas têm passado por rápi<strong>da</strong>s e intensastransformações, as quais têm refletido <strong>de</strong> forma direta nareorganização do espaço, na re<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> relações e naconstituição <strong>de</strong> novas territoriali<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Nesta pesquisa ointuito analisar como estas influências urbanas interferemnos hábitos, padrões <strong>de</strong> consumo, ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s econômicase religiosas <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s pelos moradores do local emanálise. Além disso, estu<strong>da</strong>r percepção dos mesmossobre o campo e a ci<strong>da</strong><strong>de</strong>.Referências1. ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrárioem questão. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1998.2. PAULILO, M. Trabalho familiar: uma categoriaesqueci<strong>da</strong> <strong>de</strong> análise. Estudos Feministas, jan./abr.20043. MENASCHE, Renata. ESCHER, Salete. Gênero eagricultura familiar: cotidiano <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> e trabalho naprodução <strong>de</strong> leite. Curitiba: DESER e ComissãoEstadual <strong>de</strong> Mulheres Trabalhadoras Rurais doParaná .1996.116


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCNATUREZA, DIREITO E HOMEM: SOBRE A FUNDAMENTAÇÃO DE UM DIREITO DO MEIOAMBIENTEMorais, R. Z.¹*; Gomes, A. K.²¹Graduando em Direito pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado (UnC), Campus Concórdia, Bolsista <strong>de</strong> Iniciação CientíficaVoluntário. Membro do Grupo <strong>de</strong> Pesquisa Justiça, Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e Direitos Humanos – CNPq. E-mail:rzomorais@bol.com.br²Professor Titular no Curso <strong>de</strong> Direito na UnC – Concórdia. Orientador <strong>da</strong> Presente Pesquisa. Lí<strong>de</strong>r do Grupo <strong>de</strong> PesquisaJustiça, Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e Direitos Humanos – CNPq. Mestre e Bacharel em Direito pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Vale do Rio dos Sinos(Unisinos). E-mail: arielkgomes@gmail.comPalavras-chave: Meio ambiente, teoria <strong>da</strong> evolução, direito.IntroduçãoA partir <strong>da</strong>s constatações dos mais variados problemasque ameaçam o ecossistema <strong>da</strong> Terra – tais como osburacos na cama<strong>da</strong> <strong>de</strong> ozônio, o aumento gra<strong>da</strong>tivo <strong>da</strong>temperatura, as mutações climáticas, entre outros – faz-senecessário repensar a relação entre natureza, direito ehomem a partir <strong>de</strong> uma perspectiva ético-filosófica,biológica e jurídica. Ain<strong>da</strong> vivemos num entendimentoantropocêntrico, ultrapassado, em que os interesseshumanos estão acima <strong>de</strong> qualquer outro interesse, tendoem vista que ain<strong>da</strong> se acredita que somos os únicos seresdotados <strong>de</strong> razão e, por isso, somos superiores a to<strong>da</strong>natureza. Isso, também, porque se acreditava que osrecursos naturais eram infinitos e que a natureza semprese regeneraria. To<strong>da</strong>via, hoje se constata que essesrecursos não são infindáveis e que – se seguirmos nestecaminho <strong>da</strong> evolução – chegaremos a um ponto em quenão será mais possível haver vi<strong>da</strong> na Terra. Por isso,temos que repensar essa relação entre natureza, direito ehomem: <strong>de</strong>vemos repensar este mo<strong>de</strong>lo antropocêntricono qual o Direito está calcado – seguindo, assim, osavanços <strong>da</strong>s ciências <strong>da</strong> natureza (tais como: biologia,física e química). Portanto, se preten<strong>de</strong> buscarfun<strong>da</strong>mentos contemporâneos para o direito que estejam<strong>de</strong> acordo com as evoluções <strong>da</strong>s ciências naturais –ciências essas que estu<strong>da</strong>m a natureza em si.Materiais e MétodosO material a ser utilizado é, basicamente, o bibliográfico,além <strong>da</strong> pesquisa <strong>de</strong> jurisprudência em torno do tema. Ametodologia <strong>da</strong> presente pesquisa é, <strong>de</strong>finitivamente,transdisciplinar, como a matéria o exige, e será trabalhado<strong>de</strong> forma coerente com o seu referencial teórico, isto é, <strong>de</strong>forma dialética.Resultados e DiscussõesPreten<strong>de</strong>-se repensar a relação entre Natureza, Direito eHomem a partir <strong>de</strong> um sistema neoplatônico eneo-hegeliano proposto pelo filósofo Carlos Cirne-Lima, <strong>da</strong>Teoria <strong>da</strong> Evolução (<strong>de</strong> Charles Darwin e <strong>de</strong>neo<strong>da</strong>rwinistas) e <strong>da</strong> proposta <strong>de</strong> proteção jurídica <strong>da</strong>natureza pela própria natureza feita por François Ost eChristopher Stone. Preten<strong>de</strong>-se, portanto, <strong>de</strong>senvolveruma reflexão crítica que problematiza o Direito a partir <strong>de</strong>um conjunto <strong>de</strong> construções teóricas contemporâneas oque ten<strong>de</strong> a viabilizar o <strong>de</strong>senvolvimento científico <strong>da</strong> áreae, bem como, o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> práticas jurídicasinovadoras; elaborar uma construção teórica que busquenão apenas compreen<strong>de</strong>r as estruturas regulatóriascontemporâneas, mas, sobretudo, fornecer ferramentasque aportem elementos aptos, necessários e suficientespara o afinamento <strong>de</strong> uma leitura crítico-reflexiva volta<strong>da</strong>ao refinamento do Direito, tendo em vista a complexi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> tecnocientífica contemporânea.ConclusõesO Direito, atualmente, coloca a natureza como um bem dohomem, um bem <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>. As legislações, tantonacionais quanto internacionais, – o Direito (ciência),firmado num antropocentrismo, também – afirmam que anatureza, o meio ambiente, é um direito <strong>de</strong> todos e, porisso, <strong>de</strong>ve ser protegi<strong>da</strong> e manti<strong>da</strong>. É um <strong>de</strong>ver do Po<strong>de</strong>rPúblico e <strong>da</strong> coletivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>fendê-la e preservá-la para asgerações presentes e futuras. Logo, fica claro que o Direitotem como base a perspectiva antropocêntrica, tendo emvista que coloca a natureza como um bem <strong>de</strong> todos, umdireito <strong>de</strong> todos, e, por ser um bem dos seres humanos, éque ela <strong>de</strong>ve ser protegi<strong>da</strong>. O homem é a razão <strong>da</strong>proteção <strong>da</strong> natureza e não a natureza em si, isto é, anatureza <strong>de</strong>ve ser protegi<strong>da</strong> por causa do homem e nãopor causa <strong>de</strong>la mesma. Isto é, o homem sendo colocadonuma posição totalmente superior à natureza, como se não<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>sse <strong>de</strong>la.Contudo, é <strong>de</strong> fácil constatação que o ser humano não vivesem a natureza, logo, essa superiori<strong>da</strong><strong>de</strong> cria<strong>da</strong> peloantropocentrismo se <strong>de</strong>monstra equivoca<strong>da</strong>. Também apartir <strong>da</strong> Teoria <strong>da</strong> Evolução <strong>de</strong> Charles Darwin<strong>de</strong>scobrimos que somos frutos <strong>da</strong> evolução <strong>da</strong> natureza,isto é, viemos <strong>da</strong> natureza, somos “filhos” <strong>da</strong> natureza, e,portanto, novamente se <strong>de</strong>monstra que não somossuperiores a ela: po<strong>de</strong>mos dizer que ela gerou a vi<strong>da</strong> quechegou até a essa diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>s que há na Terra(inclusive a dos seres humanos).Assim sendo, o homem se <strong>de</strong>scobre como fazendo parte<strong>da</strong> natureza e, mais, é <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>la. O homem estáinserido na natureza e não acima <strong>de</strong>la (não é superior aela). A partir disso, <strong>de</strong>ve-se repensar a ética e o Direitoambos inseridos na natureza e se a<strong>da</strong>ptando àsconstantes mutações <strong>de</strong>sta.Referências1. CIRNE-LIMA, C. R. Dialética para principiantes. 3.ed. São Leopoldo: Unisinos, 2005. 247 p.2. DARWIN, C. Origem <strong>da</strong>s espécies. Belo Horizonte:Itatiaia, São Paulo, SP: EDUSP, 1985. 366 p.3. GOMES, A. K. O conceito <strong>de</strong> pessoa e o direito. In:Revista Filosofia do Direito e Intersubjetivi<strong>da</strong><strong>de</strong>. v.2, 2009.4. OST, F. A natureza à margem <strong>da</strong> lei: a ecologia àprova do direito. Lisboa: Instituto Piaget, 1995. 399 p.5. STONE, C. D. Should trees have standing?: law,morality, and the environment. New York: OxfordUniversity Press, 2010. 248 p.117


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação CientíficaSIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCA ATUAÇÃO DO TERCEIRO SETOR NA PRESTAÇÃO DE SER<strong>VI</strong>ÇO PÚBLICO NO MUNICÍPIODE MAFRA/SCJesus, D. V. <strong>de</strong>Graduando em Direito pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra/SC, Estagiário <strong>da</strong> Justiça do Trabalho, BolsistaCNPQ/PIBIC. E-mail: digo_bal@yahoo.comPesquisador do Direito Administrativo, Terceiro SetorPalavras-chave: Terceiro Setor, Planalto Norte Catarinense, constitucional.IntroduçãoCom a Constituição Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> 1988, ganharam maisrelevância e força normativa os direitos sociais, previstoscomo segun<strong>da</strong> dimensão. A partir <strong>de</strong>ssa previsãoconstitucional, os direitos sociais, como direitosprestacionais, vincularam-se diretamente coma efetivação<strong>da</strong> digni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> pessoa humana. Nesse contexto, oEstado é responsável pela instituição <strong>de</strong> políticas públicascapazes <strong>de</strong> garantir os direitos sociais.Pela norma constitucional, a prestação do serviço públicopo<strong>de</strong>rá ser realiza<strong>da</strong> diretamente pelo Estado ou por seusprepostos. A prestação <strong>de</strong> serviço público tem sido ca<strong>da</strong>vez mais repassa<strong>da</strong> ao Terceiro Setor, constituídoprincipalmente pelas Organizações Sociais <strong>de</strong> interessepúblico (Lei nº 9.790/99) e Organizações Sociais (Lei nº9.637/98). Em quanto isso, o Estado, responsávelconstitucionalmente pela prestação do serviço público,tem se afastado <strong>de</strong> suas obrigações.No âmbito regional do planalto norte <strong>de</strong> Santa Catarianae, especificamente no Município <strong>de</strong> Mafra/SC, a prestaçãodo serviço público esta diretamente liga<strong>da</strong> ao TerceiroSetor, nota<strong>da</strong>mente na área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e educação. Des<strong>de</strong>modo, o presente trabalho ganha relevância no camporegional e local, visando i<strong>de</strong>ntificar a importância <strong>da</strong>participação do Terceiro setor na prestação do serviçopublico no âmbito dos direitos sociais, analisando suaeficiência e abrangência.Materiais e MétodosSerão utiliza<strong>da</strong>s as seguintes técnicas <strong>de</strong> pesquisa:Bibliográfica e <strong>de</strong> campo.A pesquisa Bibliográfica caracteriza-se pelo levantamento<strong>de</strong> <strong>da</strong>dos a partir <strong>da</strong> leitura e analise <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s aspublicações impressas ou eletrônicas acerca do tema.No contexto <strong>da</strong> pesquisa <strong>de</strong> campo serão emprega<strong>da</strong>sentrevistas estrutura<strong>da</strong>s, que terão como entrevistados aspessoas jurídicas que compõem o Terceiro Setor emMafra/SC.Sobre outro aspecto, aplicar-se-á o método indutivo, que<strong>de</strong>fine como aquele que adquire conclusões geraispartindo <strong>de</strong> premissas particulares.JustificativaA Constituição <strong>de</strong> 1988 implantou no Brasil o EstadoDemocrático <strong>de</strong> Direito, que importou em maiorvalorização e aplicabili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos direitos sociais. O<strong>de</strong>stinatário dos serviços realizados pelo Estado passouentão a receber maior atenção <strong>da</strong> administração pública,tendo em vista a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> exigência, pela viajurisdicional, dos direitos sociais garantidosconstitucionalmente.A previsão constitucional, quanto aos serviços públicos,<strong>de</strong>termina que o Estado os realize <strong>de</strong> forma pessoal ouatravés <strong>de</strong> terceiros (art. 175, CF). Desta forma, oTerceiro Setor acabou se tornando uma alternativa <strong>de</strong>118suma importância para o <strong>de</strong>sempenho e atendimento dosserviços públicos <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do Estado. OTerceiro Setor passou atuar especialmente na área <strong>de</strong>saú<strong>de</strong> e educação, fato que vem se tornando ca<strong>da</strong> vezmais frequente no âmbito regional e municipal.A instituição do Terceiro Setor permitiu que se fizessemdistribuições, por meio <strong>de</strong> convênios, subvenções etermos <strong>de</strong> parcerias, <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> volume <strong>de</strong> orçamentopara prestação a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> dos serviços públicos estatais.Neste contexto, os questionamentos inquietantescomeçaram a surgir quanto à submissão ou não doTerceiro Setor às regras <strong>de</strong> licitação, conforme previsto naConstituição Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> 1988, regulamenta<strong>da</strong> pela Lei8.666/93, para to<strong>da</strong> a administração pública e na própriaexigência <strong>de</strong> concurso público ou submissão a processopúblico <strong>de</strong> seleção <strong>da</strong> melhor oferta. A não aplicação <strong>da</strong>snormas no procedimento licitatório às ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>spresta<strong>da</strong>s pelo Terceiro Setor po<strong>de</strong> implicar na utilizaçãoin<strong>de</strong>vi<strong>da</strong> do orçamento público, não po<strong>de</strong>ndo contarapenas com a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> controle pelos órgãos <strong>de</strong>fiscalização.Se por um lado, é reconheci<strong>da</strong> a gran<strong>de</strong> participação doTerceiro Setor na prestação do serviço público, por outro,<strong>de</strong>ve-se buscar sua compatibilização com a observânciados preceitos constitucionais <strong>de</strong> aplicação a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> doorçamento público.Deste modo, o tema ganha gran<strong>de</strong> relevância social,especialmente quando se analisa a garantia <strong>da</strong> aplicaçãoa<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> do orçamento público na prestação <strong>de</strong> serviços<strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do Estado, observando acorrespondência direta entre a eficiência do serviçoprestado e a observância dos princípios constitucionais <strong>da</strong>administração pública.Referências1. FORTINI, Cristiana (Org.). Terceirização naAdministração: estudos em homenagem ao ProfessorPedro Paulo <strong>de</strong> Almei<strong>da</strong> Dutra. Belo Horizonte: Fórum,2009.2. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Parcerias naAdministração Pública: concessão, permissão,franquia, terceirização, parceria público-priva<strong>da</strong> eoutras formas. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2009.3. ______. Direito Administrativo. 24. ed. São Paulo:Atlas, 2011.4. MELLO, Celso Antônio Ban<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>. Eficácia <strong>da</strong>sNormas Constitucionais e Direitos Sociais. 1 ed. 2ª tir.São Paulo: Malheiros Editores, 2010.5. ______. Curso <strong>de</strong> Direito Administrativo. 26. ed. SãoPaulo: Malheiros Editores, 2009.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCFAZENDO JORNALISMO NA ESCOLABudke, S.¹*; Fachi, C. C. P.²¹Graduando em Comunicação Social – Jornalismo pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia, bolsista doPAEC. E-mail: soraiabudke@yahoo.com.br²Coor<strong>de</strong>nadora do Curso <strong>de</strong> Jornalismo <strong>da</strong> UnC Concórdia e professora orientadora.Palavras-chave: Comunicação; Educação; Jornalismo Impresso.IntroduçãoA comunicação existe em todos os lugares on<strong>de</strong> énecessária uma interação entre pessoas <strong>de</strong> diferentessetores e públicos. A escola, por exemplo, exige que hajaentendimento entre as li<strong>de</strong>ranças, seja do estado oumunicípio, e dos proprietários com os diretores,professores e <strong>de</strong>mais funcionários, e ain<strong>da</strong> com osalunos.Por isso, este projeto busca levar ao adolescenteconhecimentos sobre a importância <strong>da</strong> comunicação, emto<strong>da</strong>s as suas esferas, incluindo a sala <strong>de</strong> aula. Aintenção também é valorizar a educação através dosmeios <strong>de</strong> comunicação tradicionais, evitando assim quepercam espaço para as novi<strong>da</strong><strong>de</strong>s digitais.Diante disso, o projeto Fazendo Jornalismo na Escolainseriu os alunos no contexto jornalístico através <strong>da</strong>produção <strong>de</strong> um jornal mural e um informativo.Materiais e MétodosAs ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do projeto Fazendo Jornalismo na Escolaforam <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s nas escolas <strong>de</strong> educação básicaRaimundo Corrêa e Seara, ambas <strong>da</strong> re<strong>de</strong> estadual <strong>de</strong>ensino, na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Seara-SC, com os alunos dosegundo e terceiro anos do ensino médio. Criado peloCurso <strong>de</strong> Comunicação Social – Jornalismo <strong>da</strong>Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, o projeto busca aproximar ocurso <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> escolar. Além disso, uma <strong>da</strong>sprincipais tarefas é levar as ferramentas <strong>de</strong> comunicaçãopara <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> sala <strong>de</strong> aula. Com isso, preten<strong>de</strong>-semostrar não apenas a rotina produtiva <strong>da</strong> profissãojornalística, mas também estimular a leitura e o<strong>de</strong>senvolvimento crítico dos alunos.Através <strong>de</strong> pesquisas bibliográficas em livros, revistas,artigos e <strong>de</strong>mais materiais impressos e digitais relevantesao projeto, foi feito um estudo e preparado material teóricopara <strong>da</strong>r embasamento às ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Ví<strong>de</strong>os e trabalhosimpressos <strong>de</strong>senvolvidos pelo curso <strong>de</strong> jornalismo <strong>da</strong>universi<strong>da</strong><strong>de</strong> foram utilizados, assim como textos emateriais <strong>de</strong> veículos e jornalistas já consagrados, paraexemplificar o conteúdo apresentado.Resultados e DiscussõesA ca<strong>da</strong> encontro na escola foi repassado um pouco <strong>de</strong>tudo que envolve a comunicação social. Inicialmente, foifeita uma contextualização sobre o surgimento <strong>da</strong>comunicação e como ela se <strong>de</strong>senvolveu no mundo e noBrasil. Depois disso voltou-se mais especificamente àcomunicação social, mostrando quem é o jornalista equais são suas áreas <strong>de</strong> atuação. Foi mostrado um pouco<strong>de</strong> como é a estrutura e o trabalho em ca<strong>da</strong> plataforma,como rádio, jornal, revista, televisão e assessoria <strong>de</strong>imprensa, sem <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> lado o jornalismo online. Aintenção foi mostrar as peculiari<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> uma e tudoo que uma produção jornalística envolve, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><strong>de</strong>finições <strong>de</strong> pauta e produção dos textos.As explicações foram se afunilando até chegar ao maiorobjetivo: o texto jornalístico, através do gênero notícia. Foi119explicado e exemplificado aos alunos o que é notícia,como ela é elabora<strong>da</strong>, qual a linguagem a ser utiliza<strong>da</strong>,que critérios <strong>de</strong>vem ser seguidos na produção e a suaestrutura. Sempre com a utilização <strong>de</strong> exemplos.Com a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver o senso crítico dosalunos, também foram repassa<strong>da</strong>s noções do jornalismoopinativo, tomando como base a crônica, a resenha e oscomentários. Através <strong>da</strong>s explicações teóricas, e <strong>de</strong>poisdo <strong>de</strong>senvolvimento prático, os alunos entram no mundodo jornalismo e têm uma noção <strong>de</strong> como é produzido otrabalho que chega pronto às suas casas, seja natelevisão, rádio, jornal, revista ou internet.ConclusõesA nossa socie<strong>da</strong><strong>de</strong> exige ca<strong>da</strong> vez mais ci<strong>da</strong>dãos críticose informados. Com este projeto chegou-se à conclusãoque uma <strong>da</strong>s formas <strong>de</strong> obter este resultado po<strong>de</strong> ser acomunicação e educação.Na fase escolar, os estu<strong>da</strong>ntes estão em plena formação<strong>de</strong> suas personali<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Por isso, é preciso que haja porparte dos educadores esse estímulo à leitura <strong>de</strong> notíciasque os mantenham atualizados sobre o que os cerca.Paralelo a isso, é aprimorado o <strong>de</strong>senvolvimento do sensocrítico.Com a experiência do projeto nas instituições <strong>de</strong> ensino,foi possível perceber a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> construir açõesconjuntas, em que as ferramentas <strong>de</strong> comunicaçãopossam ser usa<strong>da</strong>s na aprendizagem escolar. Através dojornal mural, foi possível incentivar os alunos a buscareminformações sobre o cotidiano, assuntos que fazem partedo dia a dia. Mas como a prática do jornal-mural não étão associa<strong>da</strong> ao jornalismo como o jornal impresso, estefoi melhor aceito pelos alunos e comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> escolar. Otrabalho contou com a <strong>de</strong>dicação dos alunos, quei<strong>de</strong>ntificaram o que é notícia no próprio ambiente em queestão inseridos.Referências1. GALDINO, Rodrigo; FUSER, Bruno.Educomunicação: jornalismo comunitário eci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia no Projeto Nossa Mídia. Disponível em:. Acesso em: 12 jun. 20122. GOMES, Luana Amorim. A importância doprocesso <strong>de</strong> formação em projetos <strong>de</strong>comunicação e educação para crianças eadolescentes. Disponível em: Acesso em: 20 abr. 20123. METZKER, Gabriela Felippe Rodrigues.Educomunicação: o novo campo e suas áreas <strong>de</strong>intervenção social. Disponível em:.Acesso em 12jun. 2012


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCAS PRERROGATIVAS DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NAS LICITAÇÕES PÚBLICASCasagran<strong>de</strong>, I. 1 *; Wacheleski, M. P. 2¹Graduando em Direito pela Fun<strong>da</strong>ção Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra, Estagiário <strong>da</strong> Justiça Fe<strong>de</strong>ral,Bolsista Art. 170. E-mail: Igor_casa@hotmail.com2 Professor <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado Campus Mafra e Orientador do Projeto.Palavras-chave: micro e pequenas empresas. licitações.IntroduçãoO Estatuto Nacional <strong>da</strong>s Microempresas (ME) e Empresas<strong>de</strong> Pequeno Porte (EPP) foi instituído pela LeiComplementar nº 123 <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006.Nos arts. 42 a 49 do Estatuto, está compreendido oCapítulo V, que tem como título: DOS ACESSOS AOSMERCADOS – Seção única: Das Aquisições Públicas.Neste capítulo, a lei tratou <strong>de</strong> oferecer às ME e EPPtratamento diferenciado e favorecido, no que tange aoscertames licitatórios públicos.A Lei em comento aten<strong>de</strong> a previsão constitucional dosart. 170, IX e 179 <strong>da</strong> Constituição Fe<strong>de</strong>ral (CF), os quaisestabelecem que a União, Estados, Distrito Fe<strong>de</strong>ral eMunicípios dispensarão às Microempresas e Empresas <strong>de</strong>Pequeno Porte tratamento jurídico diferenciado, visandoincentivá-las pela simplificação <strong>de</strong> suas obrigaçõesadministrativas, tributárias, previ<strong>de</strong>nciárias e creditícias.Publica<strong>da</strong> a Lei Complementar 123/06 iniciou a discussãoquanto à sua constitucionali<strong>da</strong><strong>de</strong>, sob a ótica <strong>de</strong> violar oPrincípio <strong>da</strong> Isonomia, favorecendo um grupo específico<strong>de</strong> empresas em <strong>de</strong>trimento <strong>da</strong>s outras.Materiais e MétodosTrata-se <strong>de</strong> projeto elaborado para <strong>de</strong>senvolver pesquisacientífica sobre as Prerrogativas <strong>da</strong>s Microempresas eEmpresas <strong>de</strong> Pequeno Porte nas Licitações Públicas. Oprojeto será <strong>de</strong>senvolvido com pesquisas bibliográficas eaten<strong>de</strong>rá aos princípios <strong>da</strong> pesquisa científica. Oreferencial teórico será elaborado com pesquisas naConstituição Fe<strong>de</strong>ral, Lei Complementar n. 123/2006, Lei8.666/93 e <strong>de</strong>mais leis, assim como, a utilização <strong>da</strong>doutrina. Materiais utilizados: computador; papel A4;canetas e livros.Resultados e DiscussõesO Art. 3º <strong>da</strong> Lei Complementar nº 123/06 dispõe que,consi<strong>de</strong>ram-se microempresas ou empresas <strong>de</strong> pequenoporte a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> empresária, a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> simples, aempresa individual e o empresário a que se refere o art.966 do Código Civil, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que: I - no caso <strong>da</strong>microempresa aufira, em ca<strong>da</strong> ano-calendário, receitabruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos esessenta mil reais); e II - no caso <strong>da</strong> empresa <strong>de</strong> pequenoporte aufira, em ca<strong>da</strong> ano-calendário, receita brutasuperior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais)e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões eseiscentos mil reais).Com a edição <strong>da</strong> Lei 11.488 <strong>de</strong> 2007, as Cooperativas(COOP), <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s no Art. 4º <strong>da</strong> Lei 5.764 <strong>de</strong> 1971, foramequipara<strong>da</strong>s às Empresas <strong>de</strong> Pequeno Porte e a elas éassegurado o tratamento diferenciado previsto na LeiComplementar 123/06.A to<strong>da</strong>s as empresas é garanti<strong>da</strong> a participação emqualquer mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> licitação. O que a LC 123/06oferece são prerrogativas (benefícios) às Micro ePequenas Empresas para participação, exclusivamente,nas mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> concorrência, toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> preço,120convite ou pregão do tipo menor preço, bem como, <strong>de</strong>leilões e <strong>de</strong> licitações <strong>de</strong> julgamento por maior lance.Essas prerrogativas constituem em: a) a participação <strong>da</strong>sME e EPP nas licitações, mesmo que irregulares com ofisco, sendo permiti<strong>da</strong> a regularização após a <strong>de</strong>claração<strong>de</strong> vencedoras, conforme art. 43, §1º do Estatuto; b) aconcessão do direito <strong>de</strong> apresentar nova proposta naocasião <strong>de</strong> empate real ou ficto, conforme art. 45 <strong>da</strong> Leiem comento; c) a emissão <strong>de</strong> cédula <strong>de</strong> créditoempresarial, nos termos do art. 46 <strong>da</strong> LC n. 123/2006; d)a realização <strong>de</strong> licitações diferencia<strong>da</strong>s, quando previstoem legislação competente, segundo os art. 47 e 48 doestatuto.A principal problemática <strong>de</strong>ssas prerrogativas é a suaaplicabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, pois apenas duas são amplamenteaplica<strong>da</strong>s: a participação <strong>de</strong>ssas empresas mesmo queirregulares e a concessão do direito <strong>de</strong> apresentar novaproposta. A emissão <strong>de</strong> cédulas crédito ain<strong>da</strong> necessita<strong>de</strong> regulamentação específica. As licitações diferencia<strong>da</strong>sque compreen<strong>de</strong>m: a) licitações exclusivas para micro epequenas empresas; b) subcontratação exclusiva <strong>de</strong> MEe EPP; c) reserva <strong>de</strong> parcela do objeto <strong>da</strong> licitação paraME e EPP, ain<strong>da</strong> não são aplica<strong>da</strong>s pela maioria dosadministradores públicos, pois <strong>de</strong>sconhecem a lei ou osseus benefícios para a administração pública e tambémpara o <strong>de</strong>senvolvimento regional.Na busca <strong>de</strong> esclarecer essas prerrogativas aosadministradores, o Tribunal <strong>de</strong> Contas do Estado doParaná (TCE-PR) e o Sebrae-PR firmaram um convênioem novembro <strong>de</strong> 2011. Um dos resultados práticos <strong>de</strong>staparceria é uma série <strong>de</strong> palestras que estão sendoministra<strong>da</strong>s em todo o território estadual para divulgar osbenefícios <strong>de</strong> os governos municipais comprarem <strong>da</strong>smicro e pequenas empresas. Um dos focos dos eventos éa Lei Complementar 123/2006, que confere ao setorpreferência nas licitações públicas. Técnicos do TCE econsultores do Sebrae mostram os benefícios <strong>da</strong>legislação e <strong>de</strong> se adquirir bens e serviços localmente.Medi<strong>da</strong> que po<strong>de</strong> ser adota no Estado <strong>de</strong> Santa Catarina.Essas prerrogativas nas licitações permitem que as ME eEPP possam competir com outras empresas <strong>de</strong> maiorporte que, normalmente, dominam o mercado <strong>da</strong>scontratações públicas. A contratação <strong>da</strong>s ME e EPPfortalece a região do órgão licitante e, consequentemente,trará benefícios à própria administração pública.ConclusõesO Estatuto <strong>da</strong>s Micro e Pequenas Empresas, editado combase nos arts. 170, IX e 179 <strong>da</strong> Constituição Fe<strong>de</strong>ral, visapromover o princípio <strong>da</strong> igual<strong>da</strong><strong>de</strong>. Entretanto, algumas<strong>da</strong>s prerrogativas não são amplamente aplica<strong>da</strong>s, muitasvezes por <strong>de</strong>sconhecimento <strong>da</strong> lei ou dos benefícios <strong>de</strong>la,o que prejudica o <strong>de</strong>senvolvimento regional.Referências1 – BRASIL, Constituição Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> 1988.2 – BRASIL, Lei Complementar 123/2006


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCACOLHIMENTO INSTITUCIONAL NO MUNICÍPIO DE CANOINHAS-SCMathias, N.¹*; Conceição, J.²¹Nataly Stefany Mathias. Graduando em Direito pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Bolsista Artigo 170. E-mail:naty_mathias@yahoo.com.br²Jaquelini Conceição. Professora <strong>da</strong> disciplina <strong>de</strong> Psicologia Jurídica do Curso <strong>de</strong> Direito <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> doContestado. E-mail: jaquelini@unc.brPalavras-chave: família, garantia <strong>de</strong> direitos, acolhimento, crianças e adolescentes.IntroduçãoEnten<strong>de</strong>-se por família natural a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> forma<strong>da</strong>pelos pais ou qualquer <strong>de</strong>les e seus <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes, mas ofato <strong>de</strong> estar/pertencer à família natural <strong>de</strong>ve associar-sea execução <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s, aos <strong>de</strong>veres edireito estabelecidos pelo Estatuto <strong>da</strong> Criança eAdolescente (ECA), que esta em vigor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> julho<strong>de</strong> 1990 (2).Quando violados os direitos e <strong>de</strong>veres <strong>da</strong>s crianças é quea justiça entra em ação, a fim <strong>de</strong> assegurar e garantir osseus direitos, e nesses casos, surge à necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>retirar a tutela <strong>de</strong> sua família e abrigá-las em outro espaçopara salvaguar<strong>da</strong>r sua integri<strong>da</strong><strong>de</strong> física- mentalemocional.Ain<strong>da</strong> assim é necessário respeitar os vínculos afetivosestabelecidos entre os abrigados e seus familiares, sendoesse um dos direitos <strong>da</strong>s crianças/adolescentes mantidos(3).Assim, percebe-se o crescimento do interesse <strong>da</strong>sdiversas áreas do conhecimento pelo estudo sobrefamília, visto a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> em compreen<strong>de</strong>r a evolução<strong>da</strong> sua estruturação, seu funcionamento e sua influênciana formação <strong>da</strong> personali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s pessoas eprincipalmente no cui<strong>da</strong>do as pessoas que sãopriori<strong>da</strong><strong>de</strong>s absolutas <strong>da</strong> legislação vigente, que são ascrianças e adolescentes e idosos e <strong>de</strong>ficientes, visto quesão pessoas que compõem o público que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m dosoutros.Acreditar que aplicar os princípios tratados no Estatuto <strong>da</strong>Criança e do Adolescente, refere-se a “ensinar a umacriança os bons sentimentos é ensinar-lhe ética, essamesma moral <strong>de</strong> que a criança precisará por to<strong>da</strong> a vi<strong>da</strong>,em qualquer tempo, on<strong>de</strong> quer que seja.” (1)Materiais e MétodosA pesquisa <strong>de</strong>senvolve-se com crianças e adolescentescom visitas semanais. A pesquisa ocorre em umainstituição que oferece o serviço <strong>de</strong> acolhimentoinstitucional as crianças e adolescentes, compreen<strong>de</strong>ndoi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> 0 a 18 anos, e que realiza nesta um serviço <strong>de</strong>alta complexi<strong>da</strong><strong>de</strong>, tipificado pelo Sistema Único <strong>da</strong>Assistência Social- SUAS.Está sendo utiliza<strong>da</strong> a entrevista com a equipe técnica,monitores, serventes, e a observação e o diálogo informalcom os acolhidos <strong>da</strong> instituição, pois se parte do princípioque todos fazem parte <strong>de</strong>ste cenário social.Resultados e DiscussõesA pesquisa encontra-se em fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, masalguns <strong>da</strong>dos po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>rados e serão <strong>de</strong>scritosabaixo, então <strong>da</strong>r-se-á início com a contextualização <strong>da</strong>smu<strong>da</strong>nças estruturais obrigatórias que ocorrerão com estainstituição <strong>de</strong> acolhimento.121Até o início <strong>de</strong> 2012, na comarca do Fórum <strong>de</strong> Caninhashavia um pacto <strong>de</strong> atendimento as crianças eadolescentes acolhidos diferenciados do que épreconizado pela legislação. Então o município <strong>de</strong>Canoinhas funcionava com dois “abrigos” que atendiampúblicos diferenciados por i<strong>da</strong><strong>de</strong> e sexo. O primeiro eraUma Associação Espírita que atendia crianças 0 a 6 anos,e trabalhava com recursos diversos, e o segundo abrigo,uma casa <strong>de</strong> meninas, que atendia garotas 7 a 18 anos, efuncionava com recursos do governo municipal. Já osmeninos <strong>de</strong> 7 a 18 anos iriam para o município vizinho,que tinha uma casa com recursos diversos. Mas, <strong>de</strong>vidoa intervenção e <strong>de</strong>terminação <strong>da</strong> corregedoria doMinistério Público estadual foi estabelecido o prazo até2012 para a regularização <strong>da</strong> situação.Durante o início <strong>da</strong> aplicação <strong>da</strong> pesquisa foi possívelperceber as mu<strong>da</strong>nças, pois estava num momento <strong>de</strong>ingresso <strong>de</strong> funcionários novos, a<strong>da</strong>ptação <strong>de</strong> novasregras. Nas visitas, percebe-se que há comprometimentoe união entre os profissionais, pois, sabem que eles são arepresentação <strong>de</strong> família para as crianças e adolescenteacolhidos e que têm sua permanência na casa.Ressalta-se ain<strong>da</strong> o fato <strong>de</strong> que, o acolhimentoinstitucional é uma medi<strong>da</strong> provisória e não permanente, eque somente em situações extremas é que as crianças eadolescentes precisam ser retira<strong>da</strong>s do seio <strong>da</strong> família. E,nesses casos, é crucial que se encontrem alternativas quepossibilitem o reestabelecimento <strong>da</strong> família <strong>de</strong> origem, eassim a guar<strong>da</strong> e o retorno <strong>de</strong> seus filhos (4).Em contato com os acolhidos, alguns culpam acoor<strong>de</strong>nadora <strong>da</strong> instituição e os trabalhadores por elasestarem longe <strong>de</strong> suas famílias. É comum escutar relatos<strong>de</strong>les sobre esse assunto, que não acreditam ser justaessa medi<strong>da</strong>, mesmo que explicado e <strong>de</strong>monstrado osmotivos. É compreensível a situação e <strong>de</strong>vido a condiçãodo seu <strong>de</strong>senvolvimento ain<strong>da</strong> não compreen<strong>de</strong>m asregras do sistema.ConclusõesDevido esta pesquisa estar em an<strong>da</strong>mento não se temtodos os <strong>da</strong>dos concretos para conclusão, mas antecipaseuma consi<strong>de</strong>ração como a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> maisinvestimentos em estudos e produção científica/literaturana Vara <strong>da</strong> Família.Referências1. ANTUNES, Celso. A linguagem do afeto. 2 ed.Campinas-SP Papirus, 2005.2. SENADO FEDERAL. Estatuto <strong>da</strong> criança e doadolescente. 7. ed. Brasília - DF: Secretaria especial<strong>de</strong> editoração e publicações, 2006.3. SILVA, Enid Rocha Andra<strong>de</strong>. O Direito à convivênciafamiliar e comunitária: os abrigos para crianças eadolescentes no Brasil. IPEA, 20044. RIZZINI, Irene. (Coord.). Acolhendo crianças eadolescentes. São Paulo: Cortez, 2006.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCLIVRE EXPRESSÃO DE PENSAMENTO E OS LIMITES DA IMPRENSA NO BRASIL.Baumgartner, A.¹*; Wacheleski, P.²¹Graduando em Direito pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra, Estagiário <strong>da</strong> Polícia Civil do Estado doParaná, Bolsista Art. 170. E-mail: alissonbaum@bol.com.br²Graduado e Mestre em Direito, Advogado, Orientador do presente artigo cientifico.Palavras-chave: lei <strong>de</strong> imprensa, constituição fe<strong>de</strong>ral, <strong>de</strong>mocracia.IntroduçãoA participação popular, como meio <strong>de</strong> exercício <strong>da</strong>soberania popular, constitui elemento indispensável paraa <strong>de</strong>mocracia brasileira. Qualquer tipo <strong>de</strong> restrição quetorne o processo <strong>de</strong> expressão dificultoso <strong>de</strong>ve serexpugnado, pois contraria todos os princípios <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong>mocrática.A lei <strong>de</strong> Imprensa, <strong>de</strong> 1967, é um dos duros golpes que anossa <strong>de</strong>mocracia sofreu. Pois não somente limitava asativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> informação, mas também, tratava<strong>de</strong>sigualmente aos que tinham o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> cumpri-la. Amesma almejava facilitar o “controle” dos que se opunhama tirania, tentava calar os que rejeitavam a aceitar taiscalami<strong>da</strong><strong>de</strong>s, aos que tentavam por meio <strong>da</strong>s palavras,abrir os olhos <strong>de</strong> uma socie<strong>da</strong><strong>de</strong> corrompi<strong>da</strong> eamedronta<strong>da</strong>. Tudo por abusos <strong>de</strong> um governo, que nãohesitava em eliminar quem não concor<strong>da</strong>sse com seusprincípios.O vácuo legislativo e a contrarie<strong>da</strong><strong>de</strong> com os princípiosconstitucionais, eram mais do que evi<strong>de</strong>ntes. A Lei <strong>de</strong>Imprensa vigorou até 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2009, quando oSupremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong>clarou, através <strong>da</strong> ADPF130, por maioria, a sua não recepção pela ConstituiçãoFe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> 1988. Mostrando a ineficácia legislativa noBrasil, on<strong>de</strong> uma lei, com essência ditatorial, acabou porreger o povo durante um período em que se comemora aci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia e a <strong>de</strong>mocracia como conquistas positiva<strong>da</strong>s.Questionam-se os impactos nas relações sociais e osprejuízos para a <strong>de</strong>mocracia <strong>da</strong> inexistência <strong>de</strong> normaregulamentadora <strong>da</strong>s relações <strong>da</strong> imprensa, bem como apossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> harmonização do exercício <strong>da</strong> livreexpressão do pensamento, direito à informação e agarantia <strong>da</strong> privaci<strong>da</strong><strong>de</strong>, mormente quando temos umaimprensa sobremaneira investigativa e livre <strong>de</strong> quaisquerlimites legais.Materiais e MétodosBusca analisar a compatibili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos princípiosconstitucionais <strong>da</strong> liber<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> expressão dopensamento, direito à informação e à privaci<strong>da</strong><strong>de</strong>. Focaem pesquisa bibliográfica e utiliza referencial teóricoelaborado com pesquisas na Constituição Fe<strong>de</strong>ral, Lei <strong>de</strong>Imprensa 5.250/67, e <strong>de</strong>mais leis, assim como a utilização<strong>da</strong> doutrina.Resultados e DiscussõesDiante do exposto a Lei <strong>de</strong> imprensa foi <strong>de</strong>clara<strong>da</strong>incompatível com os dispositivos constitucionais vigentes.Essa <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> incompatibili<strong>da</strong><strong>de</strong> do texto <strong>da</strong> lei <strong>de</strong>imprensa com a Constituição Fe<strong>de</strong>ral pelo SupremoTribunal Fe<strong>de</strong>ral, não veio acompanha<strong>da</strong> do trabalholegislativo apresentando outro texto normativoregulamentando o trabalho <strong>da</strong> imprensa. Nesse aspectopermanecem controversas as relações sociais paracompatibilização do direito à livre manifestação dopensamento e direito à privaci<strong>da</strong><strong>de</strong>. Porém, emdiversi<strong>da</strong><strong>de</strong>, a existência <strong>de</strong> norma que regule a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>da</strong> imprensa, ten<strong>de</strong> a pen<strong>de</strong>r para um rumo ditatorial,on<strong>de</strong> se focaliza em restrições in<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s e mecanismos<strong>de</strong> controle que inibam a livre expressão, <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong>lado o ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro foco que <strong>de</strong>ve ter a lei, qual seja o <strong>de</strong>controle e harmonização <strong>da</strong>s relações sociais.ConclusõesA <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> incompatibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Lei <strong>de</strong> Imprensa, aprincipio foi benéfica, pois não apenas se está eliminandodo or<strong>de</strong>namento jurídico lei que na<strong>da</strong> mais é do quemecanismo para os abusos estatais, mas também<strong>de</strong>ixamos para trás mais um marco ditatorial quecarregamos em nossos ombros no <strong>de</strong>correr <strong>da</strong> história.Por outro lado, temos uma situação on<strong>de</strong> as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>expressão <strong>da</strong> imprensa se encontram <strong>de</strong>senfrea<strong>da</strong>s, pois<strong>de</strong> fato, a imprensa é lesiva e po<strong>de</strong> causar <strong>da</strong>nosirreversíveis a quem quer que seja. Com a ausência <strong>de</strong>norma jurídica reguladora, nos encontramos em face <strong>de</strong>um estado que permite muito mais do que inibe, <strong>de</strong>ixandoassim uma pendência, o que não menos, caracteriza oinstituto <strong>da</strong> insegurança jurídica.Referências1. LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado.15ª Edição, 2011. Editora Saraiva. (pgs. 881-882)(pgs. 893- 894) (pgs. 1079-1086).2. ____. Direito Constitucional. 7 ed. Coimbra: LivrariaAlmedina, 2003.3. BOBBIO, Norberto. Política e Direito in Teoria geral<strong>da</strong> política – a filosofia política e as lições dosclássicos. Org. Michelangelo Bovero. Trad. DanielaBeccaccia Versiani. 9 reimp. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Elsevier,20004. BONA<strong>VI</strong>DES, Paulo (et. al). Constituição eDemocracia: estudos em homenagem ao Professor J.J. Gomes Canotilho. São Paulo: Malheiros, 2006.122


INC – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCPERCEPÇÃO DE AGRICULTORES DO ENTORNO DO PARQUER ESTADUAL FRITZPLAUMANN SOBRE O CÓDIGO FLORESTALCasagran<strong>de</strong>, I.¹ Miran<strong>da</strong>, C. R. De², Monticelli, C. J.²¹Graduando em Agronomia pela FACC- Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> Concórdia, Estagiária <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves, Bolsista <strong>Embrapa</strong>.E-mail: indianarabc@hotmail.com²Pesquisador <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesPalavras-chave: código florestal; meio ambiente; percepção.IntroduçãoA agricultura é uma <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s produtivas que maisimpactam o meio ambiente, em função disso a socie<strong>da</strong><strong>de</strong>tem aumentado <strong>de</strong> forma crescente as formas <strong>de</strong>regulação sobre a sua execução, especialmente por meiolegislações. Uma <strong>da</strong>s leis brasileiras que mais afeta omeio rural e a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> agropecuária é o <strong>de</strong>nominadoCódigo Florestal.Essa lei, especialmente nos últimos anos, tem sido motivo<strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s controvérsias. Estando, no momento, no auge<strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> polêmica envolvendo ambientalistas eruralistas.Em que pese os legítimos interesses <strong>de</strong>ssas diferentescorrentes, percebe-se que os agricultores, partediretamente interessa<strong>da</strong> nesta questão, não tem umaoportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> <strong>de</strong> expressar a sua opinião sobreesse assunto. Além disso, a circulação <strong>de</strong> informaçõescontraditórias geram dúvi<strong>da</strong>s sobre seus efeitos,nota<strong>da</strong>mente em agricultores que resi<strong>de</strong>m emproximi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Conservação, haja vistaque a legislação ambiental nesses espaços torna-se ain<strong>da</strong>mais restritiva para as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s produtivas.O Presente estudo tem por objetivo analisar aspercepções dos proprietários que vivem no entorno doParque Estadual Fritz Plaumann, em Concórdia/SC, sobreo Código Florestal.Materiais e MétodosA presente pesquisa foi conduzi<strong>da</strong> como parte integrante<strong>de</strong> estudo realiza<strong>da</strong> pelo projeto Agricultura e meioambiente no território do Alto Uruguai, realiza<strong>da</strong> noperíodo <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> maio à 14 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2012, por meio <strong>da</strong>aplicação <strong>de</strong> questionários para os moradores <strong>da</strong>scomuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s localiza<strong>da</strong>s na área <strong>de</strong> amortecimento doParque Estadual Fritz Plaumann, Concórdia -SC.No total são 64 estabelecimentos que fazem parte <strong>da</strong> área<strong>de</strong> amortecimento, dos quais os representantes <strong>de</strong> 57estabelecimentos respon<strong>de</strong>ram o questionário.Duas <strong>da</strong>s questões <strong>de</strong>ssa pesquisa diziam respeito atemática “código Florestal”: Respon<strong>de</strong>ram duas perguntasreferentes ao código florestal: 1) O senhor temconhecimento sobre o Código Florestal?” e “ Qual a suaopinião sobre o Código Florestal?”.As respostas obti<strong>da</strong>s foram organiza<strong>da</strong>s em planilhaseletrônicas e submetidos a análise estatística <strong>de</strong>scritiva.Resultados e DiscussõesO Parque Estadual Fritz Plaumann foi criado no ano <strong>de</strong>2003 com objetivo <strong>de</strong> preservar remanescentes <strong>da</strong>sflorestas que recobriam originalmente o Alto rio Uruguaino Estado <strong>de</strong> Santa Catarina. Situado no município <strong>de</strong>Concórdia, o Parque tem aproxima<strong>da</strong>mente 741 Hectares,localizado às margens do lago formado pela barragem <strong>da</strong>Usina Hidrelétrica Itá, no rio Uruguai.É uma Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Conservação <strong>de</strong> proteção integral,<strong>de</strong>stina<strong>da</strong> à proteção <strong>da</strong> natureza, à pesquisa científica, àeducação ambiental e ao turismo ecológico.123Dos 64 moradores proprietários que foram ca<strong>da</strong>strados,mas <strong>de</strong>stes apenas 57 respon<strong>de</strong>ram o mesmo, dos 57respon<strong>de</strong>ntes, observamos que 25% informaram que nãoconheciam o código florestal, por sua vez 75%respon<strong>de</strong>ram que tinham conhecimento, pelo menos <strong>de</strong>alguns aspectos do referido código. Em relação aos queinformaram positivamente a questão anterior,perguntava-se quais aspectos que eles conheciam, tendosido citados <strong>de</strong> forma predominante a questão <strong>da</strong>sdistâncias em relação as margens <strong>de</strong> rios e fontes(APPs),bem como em relação as área <strong>de</strong> reserva legal .Em relação a opinião dos entrevistados sobre o código,constatou-se uma certa dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> para se tatar <strong>de</strong>sseassunto, pois percebia-se um certo receio <strong>de</strong> que as suasrespostas pu<strong>de</strong>ssem ter alguma consequênciaprejudicial aos seus interesses. No entanto, a medi<strong>da</strong> quese esclarecia sobre os objetivos <strong>de</strong>ssas questões, osentrevistados passaram a manifestar as suas opiniõessobre o código florestal, constatando-se a predominância<strong>de</strong> uma visão negativa em relação ao mesmo. Asprincipais objeções dizem respeito a redução <strong>da</strong>s áreasdisponíveis provoca<strong>da</strong>s pela necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> preservação<strong>de</strong> margens <strong>de</strong> rios e fontes, bem como <strong>da</strong> área <strong>de</strong>reserva legal <strong>da</strong>s proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Por isso, acrescentamque a legislação <strong>de</strong>veria ser regionaliza<strong>da</strong>, consi<strong>de</strong>randoo tamanho <strong>da</strong>s proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s e a topografia <strong>da</strong>s diferentesregiões. Uma minoria dos entrevistados, to<strong>da</strong>via, apontouos aspectos positivos do código, especialmente ao quediz respeito a sua contribuição na preservação <strong>da</strong> fauna eflora <strong>da</strong> região.ConclusõesConstata-se que 75% dos entrevistados informaram queconhecem,mesmo que parcialmente,o código florestal.Predominando uma avaliação negativa em relação aomesmo, especialmente em relação as medi<strong>da</strong>srelaciona<strong>da</strong>s a manutenção <strong>de</strong> área <strong>de</strong> reserva legal eáreas <strong>de</strong> preservação permanente, pois sãoconsi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s exagera<strong>da</strong>s para as suas condições <strong>de</strong>pequenos agricultores localizados em uma região <strong>de</strong>topografia montanhosa.Referências1. O PARQUE Estadual Fritz Plaumann Disponível em:. Acesso em: 17 set. 2012.2. AHRENS, Sergio. O “NOVO” CÓDIGO FLORESTALBRASILEIRO: CONCEITOS JURÍDICOSFUNDAMENTAIS. Disponível em: . Acesso em: 17 set. 2012.3. CÓDIGO FLORESTAL Enten<strong>da</strong> o que está em jogocom a reforma <strong>da</strong> nossa legislação ambientalDisponível em: .Acesso em: 17 set. 2012.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCSUBSTITUIÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PRE<strong>VI</strong>DENCIÁRIA PATRONAL INCIDENTE SOBRE AFOLHA SALÁRIO PELA INCIDENTE SOBRE A RECEITA OU FATURAMENTOCarneiro, C.¹*; Marques, S.²¹Graduando em Direito pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra, Estagiário do Tribunal Regional do Trabalho <strong>da</strong>12ª região, Bolsista art. 170 pesquisa. E-mail: clever_son_@hotmail.com²Professora <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Gradua<strong>da</strong> em Direito pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Vale do Itajaí, Especialista emDireito Civil pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Tuiuti do Paraná.Palavras-chave: trabalho, encargos, tributação.IntroduçãoO trabalho tem suma importância para a socie<strong>da</strong><strong>de</strong>.Proporciona ao trabalhador sua remuneração, commenores retenções, que garantirá sua subsistência, bemcomo sua in<strong>de</strong>pendência financeira, além disso, propicia aele que se insira na socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, tenha um papel efetivo,obtendo a sua valorização. Garante também maior oferta<strong>de</strong> empregos e <strong>de</strong>soneração <strong>da</strong> carga tributária peloempregador. Assim se o homem per<strong>de</strong> o seu trabalho elenão só <strong>de</strong>ixa a sua in<strong>de</strong>pendência, mas também per<strong>de</strong> amotivação para sua existência. Atualmente a roupagemassumi<strong>da</strong> pelas relações trabalho na socie<strong>da</strong><strong>de</strong> capitalista,com a industrialização é no sentido <strong>da</strong> <strong>de</strong>svalorização dotrabalhador e a sua exploração. Historicamente po<strong>de</strong>-senotar que anteriormente a existência <strong>de</strong> normastrabalhistas que os trabalhadores eram explorados. Eatualmente com a industrialização e com o mercado <strong>de</strong>produção, a economia acelera<strong>da</strong> vê-se que ostrabalhadores estão sendo substituídos por máquinas,gerando o problema do <strong>de</strong>semprego. Tal situação ain<strong>da</strong> seagrava com a excessiva carga <strong>de</strong> encargos advindos <strong>da</strong>contratação <strong>de</strong> empregados. Neste compasso aprevidência social que é custea<strong>da</strong> pela União, Estados,Distrito Fe<strong>de</strong>ral, Municípios, e ain<strong>da</strong> pelas contribuiçõesrealiza<strong>da</strong>s pelo empregador sobre as folhas <strong>de</strong> salário,sobre o seu faturamento e sobre o lucro. O que dificulta emmuito as pequenas empresas a oferecerem empregos,bem como a manutenção <strong>da</strong>quelas que necessitam <strong>de</strong>muita mão <strong>de</strong> obra. Assim a substituição <strong>da</strong> incidência <strong>da</strong>contribuição sobre a folha <strong>de</strong> salário pela inci<strong>de</strong>nte sobre olucro ou faturamento tornaria possível a criação <strong>de</strong> maisempregos e o crescimento <strong>da</strong>s pequenas empresas e<strong>da</strong>quelas que necessitam empregar mais, aplicando-se oprincipio <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> contributiva, sendo que as gran<strong>de</strong>sempresas que tem mais capital e po<strong>de</strong>m contribuir mais ofaçam para que as com menos capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> não tenhamtanta dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>, incentivando-as a contratar e diminuindoas <strong>de</strong>sigual<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Este é o tema que esta sendo<strong>de</strong>senvolvido nesta pesquisa.Materiais e MétodosA pesquisa é conduzi<strong>da</strong> com base no método <strong>de</strong>dutivo,com a base <strong>da</strong> sustentação teórica busca<strong>da</strong> naConstituição Fe<strong>de</strong>ral e <strong>de</strong>mais leis referentes ao tema,bem como na doutrina. Sendo realizado o levantamento doacervo bibliográfico, a seleção <strong>de</strong> todo o material, a leiturae análise <strong>da</strong>s obras seleciona<strong>da</strong>s, efetuando seusfichamentos. E posteriormente a revisão <strong>da</strong> literatura,buscando-se respostas ao problema e aos objetivospropostos para a pesquisa.Resultados e DiscussõesDurante a leitura e seleção do material para construção <strong>da</strong>resposta à problemática, foram encontra<strong>da</strong>s diversasobras referentes à industrialização <strong>da</strong>s empresas em<strong>de</strong>trimento do mercado <strong>de</strong> trabalho, bem como <strong>da</strong>124importância <strong>de</strong> se encontrar uma medi<strong>da</strong> que amenize o<strong>de</strong>semprego. Sendo que doutrinadores renomadosafirmam que os encargos sobre a folha <strong>de</strong> salário são umproblema para o aumento <strong>da</strong>s vagas <strong>de</strong> emprego.ConclusõesAtualmente não se po<strong>de</strong> tecer muitas consi<strong>de</strong>raçõesacerca <strong>de</strong> uma conclusão, <strong>de</strong>vido ao trabalho estar em<strong>de</strong>senvolvimento, entretanto a priori vê-se que substituição<strong>da</strong> incidência <strong>da</strong> contribuição sobre a folha <strong>de</strong> salário pelareceita ou faturamento seria viável e amenizaria em parte oproblema do <strong>de</strong>semprego, valorizando a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> laboral.Referências1. AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 17ªed. São Paulo: Saraiva, 2011.2. BAGNOLI, Vicente. Direito econômico. 2ª ed. SãoPaulo: Atlas, 2006.3. BIAVASCHI, Mag<strong>da</strong> Barros. Direito do Trabalho noBrasil 1930-1942: A construção do sujeito <strong>de</strong> direitostrabalhistas 1ª ed. São Paulo: Ltr, 2007.4. CARMO, Paulo Sérgio do. A I<strong>de</strong>ologia do Trabalho.2ª ed. São Paulo: Mo<strong>de</strong>rna, 2005.5. CARRAZZA, Roque Antonio. Curso <strong>de</strong> DireitoConstitucional Tributário. 27ª ed. São Paulo:Malheiros Editores, 2011.6. CARVALHO, Cristiano. A Análise Econômica doDireito Tributário. Disponível em:. Acessado em: 01/03/2012.7. CASTRO, Carlos Alberto Pereira <strong>de</strong>; LAZZARI, JoãoBatista. Manual <strong>de</strong> Direito Previ<strong>de</strong>nciário. 12ª ed.Florianópolis: Conceito Editorial, 2010.8. FRANCO, Adonilson. Contribuição previ<strong>de</strong>nciária -Substituição <strong>da</strong> incidência sobre a folha <strong>de</strong>pagamentos pela receita bruta - Lei 12.546(14.12.2011 - DOU 15.12.2011) - (Conversão <strong>da</strong> MP540). Disponível em:.Acessado em 26 fev. 2012.9. HERÉDIA, Vania Beatriz Merlotti. O Trabalho naSocie<strong>da</strong><strong>de</strong> Contemporânea. Disponível em:. Acessado em: 26 fev. 2012.10. KERTZMAN, Ivan. Curso Prático <strong>de</strong> DireitoPrevi<strong>de</strong>nciário. 8ª ed. Salvador: Jus PODIVM, 2011.11. MACHADO, Hugo <strong>de</strong> Brito. Curso <strong>de</strong> DireitoTributário. 32ª ed. São Paulo: Malheiros Editores,2011.12. MARTINS, Sergio Pinto. Direito <strong>da</strong> Seguri<strong>da</strong><strong>de</strong>Social. 31ª ed. São Paulo: Atlas, 2011.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOSSchmidt, C.¹*; Zilio, K.²*¹Graduan<strong>da</strong> em Letras Trilingue pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos, Bolsista Artigo 170.E-mail: teacher_cristiane@hotmail.com²Professora e orientadoraPalavras-chave: alfabetização, conhecimento, ensino.IntroduçãoA educação <strong>de</strong> jovens e adultos teve início através <strong>de</strong>movimentos ou iniciativas individuais <strong>de</strong> grupos, órgãospúblicos e privados ou pesquisadores <strong>de</strong>cididos aenfrentar o problema <strong>da</strong> existência <strong>de</strong> uma espantosapopulação que não a teve condições ou oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>frequentar a escola regular.A necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> alfabetização traz a perspectiva <strong>da</strong>totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> escolarização fun<strong>da</strong>mental, tanto para aqualificação pessoal, quanto profissional do ci<strong>da</strong>dão,oferecendo assim o acesso a diferentes espaços culturais.A alfabetização <strong>de</strong> jovens e adultos é um <strong>de</strong>safio para asocie<strong>da</strong><strong>de</strong>, assim como para muitas instituições,universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, e principalmente para o próprio aluno.A construção <strong>de</strong> conhecimento busca <strong>de</strong>spertar aconsciência crítica e reflexiva, on<strong>de</strong> as capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>s,atitu<strong>de</strong>s e valores são essenciais para que as pessoasmelhorem a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> e continuem apren<strong>de</strong>ndo,tendo uma vi<strong>da</strong> justa e digna. Neste trabalho estudou-secomo se dá o processo <strong>de</strong> alfabetização <strong>de</strong> jovens eadultos, consi<strong>de</strong>rando pesquisa sobre a aprendizagem <strong>da</strong>leitura e <strong>da</strong> escrita e formação e interpretação textual.Materiais e MétodosEm busca <strong>de</strong> conhecimentos na área <strong>da</strong> educação <strong>de</strong>jovens e adultos, i<strong>de</strong>alizou-se este trabalho, tendo comofoco a alfabetização <strong>de</strong> pessoas que não tiveramoportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> estu<strong>da</strong>r anteriormente. Esta se realizouna Instituição NAES (Núcleo Avançado EducaçãoSupletiva), na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Salete.As técnicas emprega<strong>da</strong>s para a pesquisa foramobservação assistemática, aplicação <strong>de</strong> questionárioscom perguntas referentes ao processo <strong>de</strong> ensino e,entrevistas grava<strong>da</strong>s. Logo, proce<strong>de</strong>u-se a discussão dosresultados numa perspectiva <strong>de</strong> análise dos <strong>da</strong>doscoletados a fim <strong>de</strong> se alcançar os objetivos almejados ecitados na pesquisa.Resultados e DiscussõesA educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos é um programa quemu<strong>da</strong> os rumos sociais do nosso país, proporcionandoaos jovens e adultos a alfabetização consciente, sendoesta, a formação para transformação do ci<strong>da</strong>dão em seuexercício social. Em seu estágio inicial, este trabalhobuscou compreen<strong>de</strong>r <strong>de</strong> que maneira a formação <strong>de</strong>jovens e adultos ocorre; quais as maiores dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>sencontra<strong>da</strong>s, consi<strong>de</strong>rando-se principalmente a i<strong>da</strong><strong>de</strong> dosalunos e suas condições sociais.Através <strong>de</strong> pesquisa bibliográfica este trabalho foiiniciado, sendo, <strong>de</strong>sta forma, possível compreen<strong>de</strong>r qual opropósito <strong>da</strong> educação <strong>de</strong> jovens e adultos. Em umprimeiro momento, visitou-se a sala <strong>de</strong> aula, e apenasobservou-se o trabalho dos professores e <strong>de</strong> que maneiraos alunos recebiam as informações <strong>da</strong><strong>da</strong>s e osconhecimentos então adquiridos. O ambiente em queestão inseridos é o mesmo <strong>da</strong> escola com estudo regular.125Os conteúdos são apresentados e explicados <strong>de</strong> maneiramuito relativa. Os alunos têm seus ca<strong>de</strong>rnos e livros,material, etc., e as professoras lhes ensinam <strong>de</strong> acordocom a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> “absorção dos conteúdos”. Omaterial utilizado pelas professoras é vindo do governo;são livros voltados inteiramente para alfabetização. Usamtambém <strong>de</strong> aulas prepara<strong>da</strong>s pelas professoras, comativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s diversas, direciona<strong>da</strong>s a ca<strong>da</strong> matériaespecífica (matemática, artes, ciências, etc.). Asativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s propostas são aceitas e as dúvi<strong>da</strong>s que surgemsão tira<strong>da</strong>s pelas professoras, às vezes com o grupo todo,e se necessário individualmente.A partir <strong>de</strong> tal observação, elaborou-se um questionáriocom perguntas a serem respondi<strong>da</strong>s pelos alunos,referentes ao processo <strong>de</strong> alfabetização, leitura e escrita eprodução textual.Em um segundo momento, foi possível interagir com aturma. Algumas perguntas foram feitas através dosquestionários, as quais eles respondiam. Alguns alunosprecisaram <strong>da</strong> aju<strong>da</strong> <strong>da</strong>s professoras para respon<strong>de</strong>r,enquanto outros se sentiam completamente à vonta<strong>de</strong>para respon<strong>de</strong>r sozinhos. Os <strong>da</strong>dos coletados ao final <strong>da</strong>pesquisa trouxeram a certeza <strong>de</strong> que a educação <strong>de</strong>jovens e adultos é bastante inovadora, porém o trabalho éárduo, e a <strong>de</strong>dicação precisa ser recíproca, professores ealunos têm <strong>de</strong> estar em sintonia e é assim que o fazem.ConclusõesO <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sse projeto permitiu através <strong>da</strong>aplicação dos questionários uma maior compreensão doensino-aprendizagem <strong>de</strong> alunos adultos e <strong>de</strong> que maneiraele influencia sobre esses indivíduos. A metodologiautiliza<strong>da</strong> em sala <strong>de</strong> aula, embora muito simples, traz onecessário, sendo que os conteúdos são trabalhados <strong>de</strong>acordo com as possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> turma.Neste sentido, consi<strong>de</strong>rando que os diferentes processos<strong>de</strong> trabalho enfocados ocorrem <strong>de</strong> tal maneira,compreen<strong>de</strong>u-se que a <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um dosalunos é o que faz uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino para jovens eadultos ser tão benquista nos dias atuais, uma vez queum grau a mais <strong>de</strong> escolari<strong>da</strong><strong>de</strong> ou ain<strong>da</strong> o simples fato<strong>de</strong> ser ou não alfabetizado, influencia significativamentena vi<strong>da</strong> ci<strong>da</strong>dã <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> indivíduo.Referências1. FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo. 12ªed. São Paulo: Cortez, 1998.2. FREIRE, Paulo. A importância do ato <strong>de</strong> ler: em trêsartigos que se completam. 48ª ed., São Paulo:Cortez, 2006.3. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Desven<strong>da</strong>ndo ossegredos do texto. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2011


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCTERMOS DIALÉTICOS PROVENIENTES DOS CABOCLOS E JAGUNÇOS DA GUERRA DOCONTESTADO PRESENTES NAS FALAS ATUAISUlbricht, J.¹*; Oliveira S. T.²; Valério R. W.³¹Graduan<strong>da</strong> em Letras – Português, Inglês e Respectivas Literaturas pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra.E-mail: jessica.ulb@gmail.com²Professora <strong>de</strong> Lingua Portuguesa e Linguística <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra. E-mail:sueliterezinha.oliveira@bol.com.br³Coor<strong>de</strong>nadora do Curso <strong>de</strong> Letras <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra. E-mail:raquelwvalerio@hotmail.comPalavras-chave: dialeto, caboclos e jagunços, variáveis.IntroduçãoA Guerra do Contestado, embora seja uma passagemhistórica um tanto quanto trágica, permite-nos analisaraspectos histórico-culturais, presentes na vivência dospovos <strong>da</strong>quela época, especialmente os caboclos ejagunços, que eram o resultado <strong>da</strong> mistura dos povoseuropeus, instalados na região juntamente com índios enegros para sobreviver <strong>da</strong> lavra (1). Destarte mol<strong>da</strong>ramcostumes que ain<strong>da</strong> hoje fazem parte <strong>da</strong> cultura dospovos que habitam a região contesta<strong>da</strong>. Juntamente coma cultura, permaneceram também aspectos linguísticosprovenientes <strong>de</strong>stes povos, tanto palavras típicasutiliza<strong>da</strong>s pelos caboclos e jagunços, como alterações empalavras já existentes, omitindo ou trocando fonemas.Para a análise e comprovação <strong>da</strong> permanência <strong>de</strong>stesaspectos linguísticos, estu<strong>da</strong>ram-se os termos dialéticosutilizados pelos caboclos e jagunços que fizeram parte<strong>de</strong>ste conflito, e qual a utilização <strong>de</strong>stes termos na fala <strong>da</strong>população que vive na região do contestado após cemanos <strong>da</strong> Guerra.Materiais e MétodosFazendo-se valer <strong>da</strong> teoria <strong>da</strong> variação linguísticaproposta por LABOV (2), selecionou-se a variável, sendoum grupo <strong>de</strong> jagunços e caboclos. Os estudos linguísticosreferentes a estes foram realizados por meio <strong>da</strong> leitura <strong>de</strong>livros e escritos, nos quais se pu<strong>de</strong>ram observar aspectosculturais e termos linguísticos específicos <strong>de</strong>stes grupos.Em meio a um gran<strong>de</strong> acervo <strong>de</strong> palavras e termoslinguísticos provenientes <strong>de</strong>sta variável, tomou-se comoexemplo as palavras miú<strong>da</strong> (para <strong>de</strong>signar algo pequeno)e lonjura (relativo a distância) ou nomes <strong>de</strong> comi<strong>da</strong>s comocharque (carne seca) e virado (prato típico com feijão).Um termo utilizado especificamente pelos jagunços é obombeiro, que para eles eram os homens que ficavamobservando o inimigo (3). Após este levantamento <strong>de</strong><strong>da</strong>dos, fez-se uma relação entre o dialeto <strong>de</strong>stes povos eo dialeto <strong>da</strong> população que resi<strong>de</strong> atualmente nesta área .Para isso separou-se esta população atual em duasvariáveis, uma <strong>de</strong>las composta por habitantes <strong>da</strong> zonarural e outra composta por habitantes <strong>da</strong> zona urbana,ambas habitantes <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Mafra, Santa Catarina.Para constatações do dialeto <strong>de</strong>stas novas variáveis,algumas pessoas resi<strong>de</strong>ntes nas respectivas áreas foramentrevista<strong>da</strong>s, outras apenas ouvi<strong>da</strong>s falando sobrehistórias e por fim algumas que apenas foramobserva<strong>da</strong>s, sem que o pesquisador tivesse qualquercontato que pu<strong>de</strong>sse interferir na fala do pesquisado.Resultados e DiscussõesApós contextualização histórica, foram analisa<strong>da</strong>s asentrevistas e diálogos <strong>de</strong>senvolvidos com as variáveisrural e urbana. Po<strong>de</strong>-se constatar que muito do dialetodos jagunços e caboclos utilizado na época <strong>da</strong> Guerra doContestado ain<strong>da</strong> permanece na fala <strong>da</strong>s pessoas quevivem nesta região. Embora palavras como miú<strong>da</strong>, graú<strong>da</strong>ou lonjura estejam mais presentes nos dialetos rurais,nomes <strong>de</strong> pratos típicos ou até mesmo ditados popularesestão fortemente presentes nos falares urbanos.Observou-se também que, quanto mais interiorano e maisidoso for o falante, maior a incidência <strong>de</strong> fonemasmodificados, como a troca <strong>de</strong> /l/ por /r/ em palavras comoplanta/pranta ou <strong>de</strong> /lh/ por /i/ como em mulher/muié evelho/véio. Constatou-se também que, o termo bombeiroutilizado anteriormente pelos jagunços para nomear aspessoas que ficavam observando as atitu<strong>de</strong>s do inimigo, ébastante presente nos dialetos, tanto o urbano quanto orural, porém houve uma mu<strong>da</strong>nça no termo, o qual <strong>de</strong>ixou<strong>de</strong> ser usado na forma substantiva bombeiro para serusado na forma verbal bombear, que quer dizer espionar.ConclusõesA dialética <strong>da</strong> população mafrense carrega muitosaspectos culturais provenientes dos caboclos e jagunços,embora a maior parte <strong>da</strong> população analisa<strong>da</strong> nãosoubesse que os termos utilizados em ca<strong>da</strong> idioletofizessem referência a estes grupos. Percebeu-se tambémque uma parte <strong>da</strong>s pessoas que compunham as variáveis(a maioria <strong>de</strong>las faz parte <strong>da</strong> variável urbana), apresentoualgum tipo <strong>de</strong> preconceito quanto a estas constatações, emuitos também afirmaram que não tinham conhecimento<strong>de</strong> quem eram estes povos aos quais antece<strong>de</strong>ram einfluenciaram a formação dos dialetos falados pelapopulação atual.Referências1. CAVALCANTI, W. T. Guerra do Contestado: ver<strong>da</strong><strong>de</strong>histórica. Coleção Rebento. Florianópolis: EdUFSC,1995.2. LABOV, W. Padrões sociolinguísticos. São Paulo:Parábola, [1972] 2008.3. OLIVEIRA, F. O. O Jagunço: Um episódio <strong>da</strong> Guerrado Contestado. Coleção Cultura Catarinense.Florianópolis: Composto e impresso nas oficinasgráficas <strong>da</strong> IOESC – Imprensa Oficial do Estado <strong>de</strong>Santa Catarina – S.A., 1978.4. TARALLO, F. A pesquisa Sociolinguística. São Paulo:Ática, 1994.126


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCO DIREITO FUNDAMENTAL À MORADIAPartala, D.¹*¹Graduando em Direito pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra, Estagiário no Tribunal Regional Eleitoral doEstado <strong>de</strong> Santa Catarina. E-mail: dhuguin_4@hotmail.comPalavras-chave: direitos fun<strong>da</strong>mentais, direito à moradia, digni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> pessoa humana.IntroduçãoO presente trabalho refere-se ao direito fun<strong>da</strong>mental àmoradia que é muito mais abrangente do que se falar emapenas um teto e quatro pare<strong>de</strong>s. O direito à moradiaintegra o direito a um padrão <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> a<strong>de</strong>quado. Não seresume a apenas um teto e quatro pare<strong>de</strong>s, mas aodireito <strong>de</strong> to<strong>da</strong> pessoa ter acesso a um lar e a umacomuni<strong>da</strong><strong>de</strong> seguros para viver em paz, saú<strong>de</strong> física emental, estando diretamente ligado à digni<strong>da</strong><strong>de</strong> humana.A moradia a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> <strong>de</strong>ve incluir: segurança <strong>de</strong> posse,disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> serviços, infraestrutura e equipamentospúblicos, custo acessível, habitabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, não<strong>de</strong>scriminação e priorização <strong>de</strong> grupos vulneráveis,localização a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, a<strong>de</strong>quação cultural.O direito á moradia foi previsto <strong>de</strong> modo expresso comodireito social pela Emen<strong>da</strong> Constitucional n. 26/2000, quemodificou a re<strong>da</strong>ção do Art. 6º <strong>da</strong> Constituição Fe<strong>de</strong>ral,esta Carta Maior proclama, com a modificação <strong>da</strong>re<strong>da</strong>ção, serem direitos sociais a educação, a saú<strong>de</strong>, amoradia, o lazer, a segurança, a previdência social, aproteção à materni<strong>da</strong><strong>de</strong> e à infância, a assistência aos<strong>de</strong>samparados. Muito embora, o direito <strong>de</strong> moradia jáestava amparado pela Constituição Fe<strong>de</strong>ral nos termos doart. 23, IX, todos os entes fe<strong>de</strong>rativos têm competênciaadministrativa para promover programas <strong>de</strong> construção <strong>de</strong>moradias e melhoria <strong>da</strong>s condições habitacionais e <strong>de</strong>saneamento básico.O gran<strong>de</strong> problema <strong>de</strong>ste direito é a sua efetiva aplicação,pois direitos sociais são tidos em nosso país como meraexpectativa <strong>de</strong> direito, diferentemente dos direitosindividuais que possuem maior respaldo jurídico. Emboraeste direito seja um ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro <strong>de</strong>ver do Estado, suaaplicabili<strong>da</strong><strong>de</strong> está muito limita<strong>da</strong>, tendo em vista que osdireitos sociais exigem uma ação efetiva do Estado. Aviolação do direito à moradia está liga<strong>da</strong> a omissão porparte do Estado no que tange forte suporte e intervençãopara sanar tal precarie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ste direito, que acabaafetando diretamente a vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s pessoas.Os direitos individuais possuem instrumentos como oHabeas Corpus, Man<strong>da</strong>do <strong>de</strong> Segurança, o princípio <strong>da</strong>legali<strong>da</strong><strong>de</strong>, entre outros, <strong>de</strong>stinados à garantia do ci<strong>da</strong>dãocontra arbitrarie<strong>da</strong><strong>de</strong>s estatais, verifica-se a, porém,conforme entendimento <strong>de</strong> Pedro Lenza, que, enquantoos direitos fun<strong>da</strong>mentais (alocados no Título II <strong>da</strong> CF/88),os direitos sociais têm aplicação imediata (art. 5º,parágrafo 1º) e po<strong>de</strong>m ser implementados, em caso <strong>de</strong>omissão do po<strong>de</strong>r legislativo, pelas técnicas <strong>de</strong> controle,ou seja, man<strong>da</strong>do <strong>de</strong> injunção ou a ADO (ação direta <strong>de</strong>inconstitucionali<strong>da</strong><strong>de</strong> por omissão). Porém esse caminhoé mais difícil, já que as pessoas não po<strong>de</strong>m ficaresperando a boa vonta<strong>de</strong> dos governantes para teremdireitos fun<strong>da</strong>mentais <strong>de</strong> suma importância garantidos eefetivados, mas como se verifica no Brasil, na prática ateoria é outra.Neste norte, verifica-se que o tema é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>importância social, já que, partindo <strong>da</strong> i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> digni<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>da</strong> pessoa humana (art. 1º, III, CF/88), não há dúvi<strong>da</strong> <strong>de</strong>que o direito à moradia busca consagrar o direito àhabitação digna e a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, atribuindo essas funçõesaos entes fe<strong>de</strong>rativos para que estes busquem combateras causas <strong>da</strong> pobreza e os fatores <strong>de</strong> marginalização,promovendo a integração social dos setores<strong>de</strong>sfavorecidos. Sendo assim, o direito à moradia, como jámencionado anteriormente, é muito mais abrangente doque se falar em um teto e quatro pare<strong>de</strong>s para morar, dizrespeito à essência <strong>da</strong> digni<strong>da</strong><strong>de</strong> humana.O direito à moradia é um direito essencial, já há muitotempo faz parte do texto constitucional, por isso mereceatenção, o presente trabalho visa apresentar situaçõesgerais <strong>de</strong>sse direito social na região do planalto norte <strong>de</strong>Santa Catarina, e consequentemente enfatizar os maioresproblemas regionais quanto ao direito à moradia no quetange as condições <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> população <strong>da</strong> região.Referências1. LENZA, Pedro. Direito constitucionalesquematizado. 15.ed. São Paulo: Saraiva, 2011.2. MORAES, Alexandre <strong>de</strong>. Direito constitucional.24.ed.São Paulo: Atlas, 2009.3. NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. O princípioconstitucional <strong>da</strong> digni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> pessoahumana,São Paulo: Saraiva, 2002.4. ONU. Relatoria Especial do Conselho <strong>de</strong> DireitosHumanos. Moradia é um direito humano. Disponívelem: . Acesso em: 15 abr.2012.127


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCA ARTE DE EDUCAR CONSTRUINDO VALORESMaciel, A.¹*; Aranha, E.²¹Curso <strong>de</strong> Licenciatura em Pe<strong>da</strong>gogia na Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos, Auxiliar Administrativa naCooperativa <strong>de</strong> Crédito com Interação Solidária Cresol Frei Rogério, Bolsista Art 170. E-mail: anymaciel1@hotmail.comPalavras-chave: escola, família, socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, ensino <strong>de</strong> valores.IntroduçãoPercebe-se a gran<strong>de</strong> importância <strong>de</strong> vivenciar valoresque <strong>de</strong>vem ser trabalhados na escola, garantindo umamelhor convivência humana, com ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que<strong>de</strong>senvolvam o afetivo, a moral e a ética, fatores essesque levam as pessoas a agir com base nos valores. “Aleitura <strong>de</strong> um povo é o <strong>de</strong>senvolvimento do que ele tem <strong>de</strong>mais sublime nas idéias <strong>de</strong> mais filosófico nopensamento, <strong>de</strong> mais heróico na moral e <strong>de</strong> mais belo nanatureza.” Magalhães 1980, p. 18)Na visão <strong>de</strong> acadêmica voluntária, procurando umamelhor convivência em sala <strong>de</strong> aula <strong>de</strong>senvolveu-se opresente projeto para ressaltar a importância do trabalhocoletivo no processo <strong>de</strong> construção do conhecimento,rumo ao <strong>de</strong>senvolvimento social, baseado na justiça e norespeito mútuo, resgatando valores morais e culturais,para que não sejam tirados os direitos do ser humano <strong>de</strong>sonhar, ter esperança e acreditar em uma perspectiva <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>, on<strong>de</strong> haja uma convivência pacifica e harmoniosa,começando pela relação família, comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> e escola.Materiais e MétodosA pesquisa realiza<strong>da</strong> foi <strong>de</strong> caráter científico, comembasamento bibliográfico através <strong>de</strong> livros, artigos erevistas, Também contou com a observação dopesquisador e com a aplicação <strong>de</strong> questionáriosaplicados. Foram realiza<strong>da</strong>s observações prévias <strong>da</strong>escola Centro Municipal Adolfo Soletti do município <strong>de</strong>Frei Rogério SC para posteriormente serem elaboradosos questionários visando assim atingir os objetivos <strong>de</strong><strong>de</strong>tectar as maiores dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s encontra<strong>da</strong>s referente aoensino <strong>de</strong> valores. Os questionários foram elaboradoscontendo para os alunos 13 perguntas e para osprofessores 11 perguntas, para assim analisar questõesliga<strong>da</strong>s ao ensino dos valores nesta escola do município.A aplicação dos questionários possibilitou umlevantamento <strong>de</strong> informações, on<strong>de</strong> os alunos eprofessores, respon<strong>de</strong>ram as questões, apontaramcríticas e sugeriram possíveis melhorias para incentivo <strong>de</strong>se ensinar valores.Resultados e DiscussõesAnalisando os <strong>da</strong>dos coletados com aos alunos constataseque os valores então muito presentes na vi<strong>da</strong> escolar efamiliar dos alunos do Centro Municipal Adolfo Soletti,pelas respostas dos entrevistados a maioria cultiva eapren<strong>de</strong> valores <strong>de</strong> respeito, igual<strong>da</strong><strong>de</strong>, digni<strong>da</strong><strong>de</strong>,autonomia, po<strong>de</strong>mos relevar esse fato por tratar-se <strong>de</strong>uma escola <strong>de</strong> interior aon<strong>de</strong> por um lado negativo aevolução capitalista tar<strong>da</strong> chegar, entretanto por um ladopositivo as pessoas estão mais afasta<strong>da</strong>s <strong>da</strong>marginali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> a violência <strong>da</strong>s drogas e mas influênciasdos gran<strong>de</strong>s centros. “Gran<strong>de</strong> parte <strong>da</strong>s pessoas domunicípio se conhecem, aju<strong>da</strong>m uns aos outros econvivem em uma relação harmoniosa isso se reflete naescola, facilitando os trabalhos realizados na mesma.”Relata a professora <strong>da</strong> Centro Municipal Adolfo Soletti.Analisando os <strong>da</strong>dos coletados com o grupo <strong>de</strong>educadoras constata-se que as professoras seempenham muito em ensinar valores não há, entretantonecessariamente aula especifica para isso, com dia ehorário previamente estabelecidos, para o ensino <strong>de</strong>valores. Ao contrário, o ensino <strong>de</strong> valores <strong>de</strong>corre <strong>de</strong>ocasiões que surgem ao acaso como uma flagrante <strong>de</strong>uma cola durante a realização <strong>de</strong> uma prova em sala <strong>de</strong>aula ou <strong>de</strong> uma briga entre alunos na hora do recreio ou<strong>de</strong> ocasiões já previstas na proposta pe<strong>da</strong>gógica,<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>da</strong> sensibilização do professor, um temaconsi<strong>de</strong>rado relevante para a educação moral dos alunos.A educação em valores está presente em to<strong>da</strong>s asdisciplinas do currículo escolar. Para educar em valores, énecessário que o professor organize seu plano <strong>de</strong> ensinoem ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s lúdicas, reflexivas e conceituais sobretemas transversais. Po<strong>de</strong>-se perceber com os <strong>da</strong>doslevantados apontam que isso acorre na escola.Todo grupo educacional do Centro Municipal AdolfoSoletti se preocupa na formação <strong>de</strong> valores <strong>de</strong> seusalunos, <strong>de</strong>stacamos também a importância que a união <strong>da</strong>família e <strong>da</strong> escola tem para alcançar os objetivos com oensino <strong>de</strong> valores.To<strong>da</strong>s as professoras acreditam no resultado <strong>de</strong> ensinarvalores com eles os alunos apren<strong>de</strong>m a ser e a conviverque os valores humanos são fun<strong>da</strong>mentos morais eespirituais <strong>da</strong> consciência humana. Muitas causas queafligem a humani<strong>da</strong><strong>de</strong> estão na negação <strong>de</strong>stes valores,como suporte e inspiração para o <strong>de</strong>senvolvimentointegral do potencial individual e consequentemente dosocial. A vivência <strong>de</strong> tais valores alicerça o caráter,reflete-se na conduta como uma conquista espiritual <strong>da</strong>personali<strong>da</strong><strong>de</strong>, mu<strong>da</strong>ndo o ambiente no entorno do ser edos seus semelhantes e, assim mu<strong>da</strong>ndo o mundo, <strong>de</strong>ssaconquista virão paulatinamente, a saú<strong>de</strong> mental,espiritual, emocional, física e financeira, equilibra<strong>da</strong>s eintegra<strong>da</strong>s sem atropelo.ConclusõesA preocupação dos educadores e pais com a instruçãodos filhos é notável na escola on<strong>de</strong> foi realiza<strong>da</strong> apesquisa, buscando a ética, justiça, disciplina,honesti<strong>da</strong><strong>de</strong>, soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong>, ver<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong>mais valoressemelhantes, se percebem muitas ações on<strong>de</strong> se<strong>de</strong>senvolvem ações educativas embasa<strong>da</strong>s em valores.Referências1. ZABALA,M.Como Educar em Valores naEscola.Revista Pátio. Porto Alegre. Ano 04, n°13.jan/jul 2000.2. PIAGET,J.O Julgamento Moral <strong>da</strong> Criança. SãoPaulo. Mestre YOU, 1977.3. MAGALHAES.D.J.G.Advertência.In:Coutinho, A (org)Caminhos do Pensamento Critico. Rio <strong>de</strong> Janeiro,Pallas, 1980.128


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCCONTABILIDADE TRIBUTÁRIA: ANÁLISE DAS FORMAS DE TRIBUTAÇÃO –ESTUDO DE CASO EM EMPRESA COMERCIAL VAREJISTA EM CURITIBANOS, SCComelli, A.¹*; Brocardo, E. T.²¹Pós-graduan<strong>da</strong> em Ciências Contábeis pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos. Email:adrianecomellisc@hotmail.com²Docente Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus CuritibanosPalavras-chave: planejamento, tributo, empresa.IntroduçãoSendo o Sistema Tributário Nacional um dos maiscomplexos do mundo, seu conhecimento, entendimento ecorreta aplicação no cotidiano empresarial exigem abusca por constante atualização e, por essa razão estu<strong>da</strong>ro tema é uma ação <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> relevância não só para oprofissional <strong>da</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> como também para osadministradores empresariais. Enten<strong>de</strong>-se porplanejamento tributário a previsão e <strong>de</strong>talhamento <strong>da</strong>salternativas disponíveis à empresa num <strong>de</strong>terminadoperíodo <strong>de</strong> tempo no que se refere aos tributos que<strong>de</strong>verá recolher <strong>de</strong> acordo com suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>soperacionais. Este planejamento tem por objetivo levar àeconomia <strong>de</strong> tributos e, por conseguinte à redução <strong>de</strong>custos e maximização <strong>de</strong> lucros. Atualmente a legislaçãotributária brasileira aceita quatro formas <strong>de</strong> tributação paraas pessoas jurídicas, sendo elas: Lucro Real, LucroPresumido, Lucro Arbitrado e Simples Nacional e,proce<strong>de</strong>ndo-se à observação mais profun<strong>da</strong> acerca <strong>de</strong>tais formas <strong>de</strong> tributação po<strong>de</strong>-se i<strong>de</strong>ntificarcaracterísticas que, conjuga<strong>da</strong>s ao perfil operacional <strong>da</strong>sempresas po<strong>de</strong> lhes trazer benefícios ou malefícios.Materiais e MétodosA elaboração do trabalho ocorreu basea<strong>da</strong> em dois eixosprincipais: a teoria e a prática. O embasamento teórico foiobtido através <strong>de</strong> pesquisa bibliográfica em livros, sítios<strong>da</strong> internet, revistas especializa<strong>da</strong>s, etc. e, a execuçãoprática se <strong>de</strong>u pela verificação <strong>de</strong> relatórios contábeis egerenciais <strong>da</strong> empresa caso, disponibilizados pelo setor<strong>de</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sta. Constitui-se, portanto num estudo<strong>de</strong> caso.Resultados e DiscussõesA simulação <strong>de</strong> Demonstração do Resultado do Exercícioabaixo exposta foi feita com base na DRE original <strong>da</strong>empresa caso relativa ao ano <strong>de</strong> 2011 (período no qual aempresa foi optante pelo Simples Nacional). Os valores<strong>de</strong> receitas, custos e <strong>de</strong>spesas foram mantidosinalterados; entretanto, se fez necessário proce<strong>de</strong>r algunsajustes relativos à estrutura <strong>da</strong> <strong>de</strong>monstração a fim <strong>de</strong>facilitar a análise comparatória, como, por exemplo, comrelação aos créditos <strong>de</strong> ICMS (no lucro real e presumido)e créditos <strong>de</strong> PIS e Cofins (no lucro real). Pela simplesobservação do lucro final obtido em ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s formas<strong>de</strong> tributação po<strong>de</strong>-se perceber, <strong>de</strong> imediato, que oregime tributário que proporcionou um lucro operacionalmais elevado foi o Simples Nacional. Ou, em outraspalavras, caso a empresa fosse optante por outra forma<strong>de</strong> tributação que não o Simples não alcançaria lucrosmenores. Além disso, constata-se inclusive uma gran<strong>de</strong>variação no resultado final entre as três formas: no LucroReal, apresentaria um lucro final <strong>de</strong> R$ 29.817,91, noLucro Presumido, o resultado seria um prejuízooperacional no importe <strong>de</strong> R$ 12.153,04 e, por fim noSimples Nacional, um lucro <strong>de</strong> R$ 42.703,78. Conclui-se,129após a análise <strong>da</strong> simulação <strong>da</strong> DRE comparativa <strong>da</strong>s trêsformas <strong>de</strong> tributação, que o Simples Nacional éinfinitamente mais econômico para empresa, visto ser aforma que, no resultado operacional apresentou um lucromaior. Chegando-se ao ponto <strong>de</strong> verificar a ocorrência <strong>de</strong>prejuízo operacional caso a opção fosse pelo LucroPresumido No caso do Lucro Real, a opção só não semostrou mais onerosa para a empresa do que o lucroPresumido <strong>de</strong>vido a duas situações: a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>crédito sobre estoque inicial (quando no ano anterior aempresa foi optante pelo Simples), o que permitiu umaproveitamento em 12 parcelas <strong>da</strong>s porcentagens <strong>de</strong> 3%e 0,65% a título <strong>de</strong> crédito presumido <strong>de</strong> Cofins e PIS,respectivamente aplica<strong>da</strong> sobre o estoque inicial) e, pordurante o ano gran<strong>de</strong> maioria dos produtos revendidospela empresa terem passado à tributação <strong>de</strong> ICMS porSubstituição Tributária, o que fez com que a empresativesse que apurar e recolher (parcela<strong>da</strong>mente) omontante <strong>de</strong>vido <strong>de</strong> ICMS sobre seus estoques <strong>de</strong>mercadorias para reven<strong>da</strong>, isso fez com que o lucro final<strong>de</strong>sse ano diminuísse.Tab. 1. Simulação <strong>da</strong> DRE – empresa caso ano 2011Fonte: <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> pesquisa (2011) elaborado pela autoraConclusõesEntre as três formas <strong>de</strong> tributação estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s ecompara<strong>da</strong>s no <strong>de</strong>correr <strong>de</strong>ste trabalho (SimplesNacional, Lucro Presumido e Lucro Real), por meio <strong>da</strong>simulação <strong>da</strong> Demonstração do Resultado do Exercício<strong>da</strong> empresa caso encontrou-se uma variação <strong>de</strong> mais <strong>de</strong>100% no valor <strong>de</strong> impostos a serem recolhidos entre umregime e outro. Fato este que não <strong>de</strong>ixa dúvi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> quemesmo a carga tributária sendo tão pesa<strong>da</strong> quanto é noBrasil, há meios <strong>de</strong> fazer com que esta seja o menosimpactante possível e, uma <strong>de</strong>ssas formas é a realização<strong>de</strong> um correto planejamento e acompanhamento <strong>da</strong>sativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s operacionais e do perfil <strong>da</strong>s empresas, funçãoesta que <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>sempenha<strong>da</strong> pelo responsável pelaContabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, o qual <strong>de</strong>ve estar <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente preparadoe qualificado para a função.Referências1. IUDÍCIBUS, Sérgio <strong>de</strong>; MARION, José Carlos. Teoria<strong>da</strong> Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. São Paulo, Atlas, 2004.2. LATORRACA, Nilton. Direito tributário: imposto <strong>de</strong>ren<strong>da</strong> <strong>da</strong>s empresas. 15 ed. São Paulo: Atlas, 2000.3. MACHADO, Hugo <strong>de</strong> Brito. Curso <strong>de</strong> direitoTributário. 18 ed. São Paulo: Malheiros, 2000.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCEMPREENDEDORISMO, ESTRATÉGIA E COMPETITI<strong>VI</strong>DADE EMPRESARIAL NAMICRORREGIÃO SERRANA DE CURITIBANOS-SCTuratto, G.¹*; Almei<strong>da</strong>, D. A.²¹Graduan<strong>da</strong> em Administração pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos, Bolsista FAP. E-mail:gabrielaturatto@yahoo.com.br²Professora e Coor<strong>de</strong>nadora do Curso <strong>de</strong> Administração <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos.Palavras-chave: estratégia, empreen<strong>de</strong>dorismo, competitivi<strong>da</strong><strong>de</strong>.IntroduçãoAs empresas <strong>de</strong> modo geral necessitam <strong>de</strong> meios quediferenciem seus serviços e produtos, pois a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> competidores no mercado é muito ampla que obrigauma empresa a ter um diferencial em seus meios <strong>de</strong>produção. Estratégia é uma ferramenta indispensávelpara organizações que preten<strong>de</strong>m estar sempre à frente<strong>de</strong> seus concorrentes. Prazos <strong>de</strong> entrega corretos ediferenciados, disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> várias opções <strong>de</strong>serviços e produtos, e produtos inovadores são peças <strong>de</strong>varias ações que po<strong>de</strong>m ser toma<strong>da</strong>s por empresas queusam <strong>de</strong> estratégias para serem as melhores. (1) Planejarestrategicamente é criar condições para que asorganizações <strong>de</strong>ci<strong>da</strong>m rapi<strong>da</strong>mente diante <strong>de</strong>oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s e ameaças, otimizando as vantagenscompetitivas em relação ao ambiente concorrencial emque atuam. O estudo preten<strong>de</strong> mostrar através <strong>de</strong>pesquisas qualitativas como as três empresas <strong>de</strong> ramosdiferenciados, cooperativismo, fosforeiro e financeiro, <strong>da</strong>microrregião serrana <strong>de</strong> Curitibanos-SC se colocam nomercado <strong>de</strong> negócios frente à concorrência e quais osmétodos utilizados que os diferem e assim trazem maisbenefícios para a empresa e também para a região.Materiais e MétodosQuanto ao procedimento a pesquisa baseou-se emmétodo comparativo. A principal forma <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dosfoi a leitura (livros, revistas, jornais, internet etc.). Estatécnica também é chama<strong>da</strong> <strong>de</strong> pesquisa bibliográfica.Para realização <strong>de</strong>sta pesquisa utilizou-se basicamente,dois tipos <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos- Dados Secundários: <strong>da</strong>dos que já seencontram disponíveis, e que já sofrerem estudo eanálise, como livros e artigos. Dados Primários: Dadosque ain<strong>da</strong> não sofreram estudos ou análise. Na pesquisaocorreu a utilização <strong>de</strong> questionário, separado porperguntas referentes aos diferentes setores <strong>de</strong> serviços<strong>da</strong> empresa e <strong>de</strong> terceiros, como as informações sobreclientes, sobre os fornecedores, competidores e assuntosreferentes à parte interna <strong>da</strong> empresa como a gestão <strong>de</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>, investimentos e tecnologia, asexportações, as aberturas <strong>de</strong> integrações regionais eentorno.Resultados e DiscussõesQuanto às empresas pesquisa<strong>da</strong>s <strong>de</strong>finiram-se trêsempresas potenciais caracterizando-se por amostragemintencional para os cinco municípios consi<strong>de</strong>rados mais<strong>de</strong>senvolvidos <strong>da</strong> microrregião serrana <strong>de</strong> Curitibanos.Dentre as empresas pesquisa<strong>da</strong>s optou-se por ramosdiferenciados, sendo assim uma indústria, um banco euma cooperativa. União Fosforeira/Curitibanos, Sicoob/Brunópolis e Copercampos/Campos Novos. Os resultados<strong>da</strong>s análises (Fig.1) são <strong>de</strong>monstrados abaixo.TÓPICOS SICCOB COPERCAMPOSInformação sobrea EmpresaInformação sobreos clientesInformaçõessobre osFornecedoresInformação sobreos CompetidoresInvestimento eTecnologiaGestão <strong>da</strong>Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>da</strong>Produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>ExportaçõesAbertura eIntegraçãoRegionalEntornoCooperativa <strong>de</strong>CréditoColetam Informaçõessobre o Perfil doClienteMatéria-prima:DinheiroNos últimos 4 anosos competidores nasprincipais linhasprodutivas <strong>da</strong> firmanão aumentouDe 2000 a 2010 aempresa investiumais <strong>de</strong> US$ 2500Utiliza indicadorespara avaliar aeficiência <strong>da</strong>empresaNão exporta------------------------Não consi<strong>de</strong>ralocalização comofator <strong>de</strong> diferenciaçãopositiva em termos<strong>de</strong> competitivi<strong>da</strong><strong>de</strong>Cooperativa AgrícolaColetam Informaçõessobre o Perfil doClienteMatéria-prima:insumos cereais enutrientes.Nos últimos 4 anosos concorrentes nasprincipais linhasprodutivas <strong>da</strong> firmaaumentaramligeiramenteDe 2000 a 2010 aempresa investiumais <strong>de</strong> US$ 2500Utiliza indicadorespara avaliar aeficiência <strong>da</strong>empresaOs produtosrequerema<strong>da</strong>ptações em<strong>de</strong>senhos/ processospara satisfazer osmercados externosNo período <strong>de</strong> 2005-2009 fez: contatoscom fornecedores,produtores domercosul e comoutros países.Consi<strong>de</strong>ra alocalização comofator positivo emtermos <strong>de</strong>competitivi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Háutilização <strong>de</strong> serviçosprodutivos porterceiros para acomercializaçãoUNIÃOFOSFOREIRAIndústriaColetamInformações sobreo Perfil do ClienteMatéria- Prima:Clorato <strong>de</strong>Potássio, Oxido <strong>de</strong>Zinco, Enxofre eCartão.Nos últimos 4 anosos concorrentesnas principaislinhas produtivas <strong>da</strong>firma não aumentouDe 2000 a 2010 aempresa investiu<strong>de</strong> US$ 1001 a1500Utiliza indicadorespara avaliar aeficiência <strong>da</strong>empresaNão exporta <strong>de</strong>s<strong>de</strong>2000----------------------Não consi<strong>de</strong>ra alocalização comofator positivo emtermos <strong>de</strong>competitivi<strong>da</strong><strong>de</strong>.Não há utilização<strong>de</strong> serviçosprodutivos porterceiros para acomercializaçãoFig. 1. Demonstrativo <strong>de</strong> categorização dos resultados <strong>da</strong>pesquisa qualitativa.ConclusõesComprovou-se que quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do produto, cumprimento doprazo <strong>de</strong> entrega, e diferenciação no atendimento e nomodo <strong>de</strong> produção criam vantagens para as empresasperante seus concorrentes. Ter uma boa relação <strong>de</strong>ntro<strong>da</strong> organização é primordial para o <strong>de</strong>sempenho emotivação profissional. A exportação ain<strong>da</strong> encontrabarreiras em relação a taxas e o Custo Brasil. E nas trêsempresas a utilização <strong>de</strong> propagan<strong>da</strong>s em rádios,televisão, jornais, revistas e internet trariam maiorrepercussão para os serviços e produtos <strong>da</strong> empresa.Referências1. COBRA, Marcos. Plano estratégico <strong>de</strong> marketing:Série estratégia <strong>de</strong> negócios. 3 ed. São Paulo: Atlas,1995.130


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCESTUDO ACERCA DO ENTENDIMENTO DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE CIÊNCIASCONTÁBEIS SOBRE O DEPARTAMENTO PESSOAL – RECURSOS HUMANOS E SUASIMPLICAÇÕESSouza, M. A. <strong>de</strong>.¹*; Sampaio, G.²¹Graduando em Ciências Contábeis pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos.E-mail:mas-souzai@hotmail.com²Docente Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus CuritibanosPalavras-chave: recursos humanos, contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, pessoas.IntroduçãoA presente pesquisa tem como objetivo principalproce<strong>de</strong>r à análise acerca <strong>de</strong> um dos três pilares básicos<strong>da</strong> Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> no que se refere às ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong>sempenha<strong>da</strong>s no âmbito <strong>de</strong> um escritório que prestaserviços <strong>de</strong> assessoria contábil, o <strong>de</strong>nominado setorpessoal ou <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> recursos humanos. No quese refere à função <strong>da</strong> Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, po<strong>de</strong>-se afirmar queesta ciência social é responsável pelo registro e controle<strong>de</strong> todos os fatos patrimoniais <strong>de</strong> uma enti<strong>da</strong><strong>de</strong>. Dessamaneira, a Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> atua também como elo <strong>de</strong>ligação entre o fisco e o contribuinte, ao passo que é pormeio <strong>da</strong>s ações <strong>de</strong>sempenha<strong>da</strong>s pelo Contador que asempresas recolhem seus tributos e prestam suas<strong>de</strong>clarações ao governo. No âmbito <strong>de</strong> um escritório <strong>de</strong>Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> que presta serviços tanto a pessoasjurídicas quanto pessoas físicas existem uma divisãobásica <strong>de</strong> setores, os quais são os seguintes: setor fiscal,setor pessoal e setor contábil. Ca<strong>da</strong> setor, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> suasatribuições registra os fatos que ocorrem na empresa,envia <strong>de</strong>clarações ao fisco e apura os tributos <strong>de</strong>vidospela empresa <strong>de</strong> acordo com a legislação vigente no país,estado ou município. O setor pessoal, ou RH (RecursosHumanos), como também é conhecido, assim como os<strong>de</strong>mais tem a função <strong>de</strong> registro e controle <strong>de</strong> fatosocorridos na empresa, entretanto, o que o difere dos<strong>de</strong>mais é que este setor <strong>de</strong>sempenha tais funções nogerenciamento do quadro funcional <strong>da</strong>s empresas, ouseja, seus funcionários ou colaboradores.MetodologiaNa execução <strong>de</strong>ste projeto <strong>de</strong> pesquisa, foram aplicadosdois tipos <strong>de</strong> questionários a duas amostras populacionaisespecificas. O primeiro <strong>de</strong>les foi aplicado aos profissionaisatuantes <strong>da</strong> área <strong>de</strong> <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> pessoal emempresas ou escritórios <strong>de</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Curitibanos emunicípios vizinhos. O segundo foi aplicado aosacadêmicos concluintes <strong>da</strong> graduação <strong>de</strong> CiênciasContábeis no ano <strong>de</strong> 2011 <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> doContestado campus <strong>de</strong> Curitibanos.Resultados e DiscussõesDos acadêmicos concluintes <strong>de</strong> ciências contábeis quetrabalham efetivamente no <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> pessoal,todos afirmam que a maneira encontra<strong>da</strong> para adquirir osconhecimentos necessários para a realização dosserviços do setor foram à realização <strong>de</strong> cursoscomplementares e a prática no local <strong>de</strong> trabalho. Éimportante observar que nenhum dos acadêmicos citouconcomitantemente a universi<strong>da</strong><strong>de</strong> como um meio <strong>de</strong>obtenção <strong>de</strong> conhecimentos técnicos para a função,mesmo estando tais acadêmicos acabando <strong>de</strong> concluirum curso superior <strong>de</strong> ciências contábeis. Tal questão émuito reveladora e ao mesmo tempo preocupante, vistoque os acadêmicos não estão percebendo relevânciasignificativa <strong>de</strong> um curso superior em sua carreiraprofissional, enquanto atuantes no <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong>131pessoal. Esse fator só vem a comprovar as observações econclusões já obti<strong>da</strong>s com esta pesquisa, sendo que aprincipal <strong>de</strong>las é a <strong>de</strong> que <strong>de</strong>finitivamente, no curso <strong>de</strong>ciências contábeis ministrado pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> doContestado não ocorre um treinamento prático edirecionado a rotina técnica do <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> pessoal,fato que acarreta o <strong>de</strong>spreparo operacional do futurocontabilista. Os acadêmicos concluintes consi<strong>de</strong>ram, emsua maioria que a disciplina Legislação Social eTrabalhista (a que, segundo o PPC do curso <strong>de</strong> ciênciascontábeis é direciona<strong>da</strong> especificamente ao trato <strong>da</strong>squestões que envolvem o <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> pessoal) éinsatisfatória, posto que não supre as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>conhecimentos técnicos e práticos inerentes àsatribuições <strong>de</strong>ste setor <strong>da</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. É evi<strong>de</strong>nte aoconcluinte do curso que durante o período em que estevena facul<strong>da</strong><strong>de</strong> não lhe foi repassado o treinamentonecessário para trabalhar com o <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong>pessoal. Visto que, a totali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos entrevistadosconsi<strong>de</strong>ra que, <strong>de</strong> maneira absoluta os conhecimentosadquiridos são insuficientes. Percebe-se, certapreocupação com o <strong>de</strong>spreparo profissional que a<strong>de</strong>ficiência <strong>da</strong> gra<strong>de</strong> curricular do curso <strong>de</strong> ciênciascontábeis ocasiona ao futuro contabilista. Dessa maneira,presenciando a falta <strong>de</strong> matérias que proporcionem aefetiva prática do <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> pessoal, 100% dosacadêmicos concluintes consi<strong>de</strong>ram importante que agra<strong>de</strong> curricular do curso seja revista, <strong>de</strong> forma a incluiruma participação mais conclusiva <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>partamento tãoimportante que é o responsável por to<strong>da</strong>s as questõesburocráticas, tributárias, inerentes à contratação emanutenção <strong>de</strong> um funcionário na empresa, mantendo-aadimplente junto às obrigações sociais e trabalhistas.ConclusõesConclui-se que a gra<strong>de</strong> precisa ser urgentemente revista<strong>de</strong> modo a proporcionar ao futuro profissional <strong>da</strong>contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> um envolvimento maior e mais consistentecom a rotina do <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> pessoal, ou seja, asmatérias existentes atualmente são insuficientes para queo acadêmico esteja <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente preparado. Comosugestão seria interessante que uma nova disciplina fosseincluí<strong>da</strong> a qual privilegiasse a prática juntamente com amatéria já existente <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong> legislação social etrabalhista, além <strong>de</strong> que nas aulas <strong>de</strong> laboratório contábilfosse <strong>da</strong>do mais espaço as rotinas do <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong>pessoal.Referências1. BRASIL. Decreto n. 5.452 <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1943.Aprova a Consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s Leis do Trabalho. DOU <strong>de</strong>02.05.1943.2. CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso Básico <strong>de</strong>Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2003.3. GONÇALVES, Eugënio; BAPTISTA, Antonio.Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Geral. São Paulo: Atlas, 2004.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCINICIATIVAS DE REDUÇÃO DA <strong>VI</strong>OLÊNCIA ESCOLAR: A GESTÃO NO ENFRENTAMENTODE <strong>VI</strong>OLÊNCIA DIAGNOSTICADA NOS NUCLEOS DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL DECURITIBANOSPalhano, R.¹*; Ro<strong>de</strong>rmel, J.²¹Graduando Pe<strong>da</strong>gogia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos, Bolsista Artigo 171.E-mail: negapalhano@gmail.comPalavras-chave: criança, violência, aprendizagem.IntroduçãoA presente pesquisa refere-se ao enfrentamento sobre asiniciativas <strong>de</strong> redução <strong>da</strong> violência escolar: a gestãoescolar no enfrentamento <strong>da</strong> violência diagnostica nosnúcleos <strong>de</strong> educação fun<strong>da</strong>mental <strong>de</strong> Curitibanos e suasrelações com a aprendizagem na educação fun<strong>da</strong>mentalque permita compreen<strong>de</strong>r como a criança tomaconsciência <strong>de</strong> seu corpo e <strong>da</strong>s possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>expressar-se por meio <strong>de</strong>le. (1) O <strong>de</strong>senvolvimentohumano nunca se completa, pois é um processopermanente <strong>de</strong> construção e analise que envolve ocomportamento as relações interpessoais e o meioambiente on<strong>de</strong> se está inserido. Sendo assim aaprendizagem acontece <strong>de</strong>s<strong>de</strong> muito cedo na vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> umapessoa e <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as formas possíveis que se possaimaginar. (2) Por tanto a escola é um dos espaços on<strong>de</strong> aaprendizagem acontece, pois há muitos outros. A criançaapren<strong>de</strong> <strong>de</strong> modo amplo e irrestritivo uma vez que recebaestimulação para tal, será capaz <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver suaspotenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>s e habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s levando-o a um estagio <strong>de</strong>maturi<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong> aquisição do conhecimento que odignifique e que o torne uma pessoa realiza<strong>da</strong> <strong>de</strong>ntro docontexto profissional e social. A violência esta presentenas relações intersubjetivas entre homens e mulheres,adultos e crianças. No entanto é preciso perceber que asrelações que produzem violências são aquelas marca<strong>da</strong>spelo autoritarismo. Se analisarmos um pouco mais aquestão <strong>da</strong> violência contra criança vamos perceber ainfluencia do adultocentrismo e a própria codificação <strong>da</strong>criança, como objeto e não pessoas, como algo que nãotem <strong>de</strong>sejos. Fica evi<strong>de</strong>nte a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolverações sociais e educacionais especializado <strong>de</strong>atendimento as crianças e os adolescentes vitimados pelaviolência. A operacionalização <strong>da</strong> garantia dos direitos <strong>da</strong>criança e do adolescente.valorativos, éticos e jurídicos. Implicam também, agarantia <strong>de</strong> acesso as políticas sociais e aos mecanismos<strong>de</strong> assistências psicossociais e jurídicos, bem como umconjunto <strong>de</strong> políticas <strong>de</strong> assistência social e educacional,articula<strong>da</strong>s entre si. É preciso que a escola informecorretamente as crianças e adolescentes sobre seusdireitos e <strong>de</strong>veres, tanto quanto sobre sua relação comadultos capazes <strong>de</strong> protegê-los ou <strong>de</strong> praticar abusoscontra eles. Consi<strong>de</strong>ra-se, portanto a multidisciplinari<strong>da</strong><strong>de</strong>um po<strong>de</strong>roso meio <strong>de</strong> integração que permitira a to<strong>da</strong>comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> escolar e muitas vezes a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acriação <strong>de</strong> uma mentali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> respeito, <strong>de</strong> proteção, <strong>de</strong>valorização <strong>da</strong> escolarização e <strong>da</strong> cultura. Grave comoviolência é o muro <strong>de</strong> silencio que cerca essa situação,construído pela indiferença <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e pela cultura <strong>da</strong>impuni<strong>da</strong><strong>de</strong> dos agressores, o que se constitui em umanova forma <strong>de</strong> violência as suas vitimas. Ressalta-se apartir <strong>da</strong> pesquisa bibliográfica <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> que, alunosque estão ou já estiveram submetidos e algum tipo <strong>de</strong>violência domestica, terão dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s para apren<strong>de</strong>r umavez que os obstáculos interferem gravemente para aassimilação <strong>de</strong> conceitos lingüísticos e matemáticosaprendidos na escola. O importante é olhar para asdificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s como algo a ser superado e não algo<strong>de</strong>finitivo, sem solução. O necessário é criar mecanismos<strong>de</strong> ensino que facilitem a apropriação do conhecimento.As reflexões e práticas advin<strong>da</strong>s <strong>da</strong> pe<strong>da</strong>gogia po<strong>de</strong>mapropriar a ação educativa na escola por meio <strong>da</strong>scontribuições do pe<strong>da</strong>gogo num compartilhar com osprofessores, levando-os a compreen<strong>de</strong>r no dia-a-dia,coisas senti<strong>da</strong>s que nem sempre fun<strong>da</strong>mentam umaatitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> preconceito e <strong>de</strong> rejeição, e tambémcompreen<strong>de</strong>r e rever os discursos ocorridos, escutando edialogando com os alunos para um melhorrelacionamento e superação <strong>de</strong> sofrimentos.MetodologiaA pesquisa bibliográfica trata-se do levantamento <strong>de</strong> to<strong>da</strong>a bibliografia já aplica<strong>da</strong> sobre o tema, sua finali<strong>da</strong><strong>de</strong> écolocar o pesquisador em contato direto com tudo aquiloque foi escrito sobre <strong>de</strong>terminado assunto. A pesquisa <strong>de</strong>campo tem como objetivo principal coletar <strong>da</strong>dos através<strong>de</strong> questionários e observações para analisar a relevânciaque a violência no cotidiano familiar reflete na educaçãofun<strong>da</strong>mental. Buscando assim ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que amenizemas dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem que estas criançasenfrentam no cotidiano escolar.Resultados e DiscussõesA questão <strong>da</strong> violência contra crianças e adolescentesreveste-se <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> complexi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Suas interfacessão inúmeras e precisam ser analisa<strong>da</strong>s <strong>de</strong> modoabrangente e articula<strong>da</strong>s. É imprescindível que sejasitua<strong>da</strong> em contexto histórico, cultural, econômico,político, e jurídico. A estratégia global para enfrentar aquestão <strong>da</strong> violência domestica contra crianças eadolescentes implicam a construção <strong>de</strong> novos paradigmas132ConclusõesAo concluir este trabalho, percebe-se um pensamentointrínseco nos educadores <strong>de</strong> insegurança, pois ain<strong>da</strong> háum <strong>de</strong>sconhecimento sobre o assunto. Também é adificul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se construir estratégias <strong>de</strong> ensinofacilitadoras <strong>da</strong> aprendizagem que respeitem o contextohistórico social e cultural <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> aluno, mais que umapesquisa, é uma experiência <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>. A família, comolugar <strong>de</strong> proteção e cui<strong>da</strong>dos, é em muitos casos um mito.Muitas crianças e adolescentes sofrem ali suas primeirasexperiências <strong>de</strong> violência, a negligencia, os maus-tratos, aviolência psicológica, a agressão física, e a violênciasexual.Referências1. FREIRE, Paulo. Pe<strong>da</strong>gogia <strong>da</strong> Autonomia: Saberesnecessários a pratica educativa 20 ed. São Paulo: Paze Terra, 2001.2. FREIRE, Paulo. Pe<strong>da</strong>gogia do oprimido. 21ed. Rio <strong>de</strong>Janeiro: Paz e Terra 2001.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCREFORÇO DE ALFABETIZAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTALPosanski, F.¹*; Martins, L.²¹Graduando em Pe<strong>da</strong>gogia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos, Artigo 171.E-mail: frangomes.posanski@gmail.comPalavras-chave: alfabetização; reforço, leitura e escrita.IntroduçãoA pesquisa proporcionou reforço <strong>de</strong> alfabetização noensino fun<strong>da</strong>mental para alunos do segundo ano doCEME GENTE PEQUENA no município <strong>de</strong> Ponte Alta doNorte, contribuindo assim para o processo <strong>de</strong>aprendizagem dos alunos. Num sentido amplo, aalfabetização <strong>de</strong>ve ser vista como leitura e análise <strong>de</strong>mundo, relação <strong>da</strong>s pessoas com as diversas linguagens:oral, escrita, <strong>de</strong> símbolos, <strong>de</strong> signos, interação cultural ea<strong>da</strong>ptação/transformação do ambiente. Sendo assim,po<strong>de</strong>mos enten<strong>de</strong>r a alfabetização como um processocontinuo. Atualmente o município <strong>de</strong> Ponte Alta do Norteoferece à população escolas com métodos <strong>de</strong> trabalho ecurrículos a<strong>de</strong>quados para ca<strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, bem comoespaço físico e materiais para os professores<strong>de</strong>senvolverem o seu trabalho, enfim, tudo o que asescolas precisam para executar e cumprir sua funçãosocial, a <strong>de</strong> socializar os conhecimentos disponíveis epromover o <strong>de</strong>senvolvimento integral do educando. Aescolha pelo tema <strong>de</strong>ve-se ao fato <strong>de</strong> ter sido verificadoque na referi<strong>da</strong> turma havia alguns alunos que ain<strong>da</strong> nãose encontravam alfabetizados, os mesmos não atendiamas expectativas <strong>da</strong> turma e necessitavam que o educadorlhes fornecesse ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s diferencia<strong>da</strong>s o que acarretavaem sobrecarga para o mesmo. Foi necessário I<strong>de</strong>ntificaros problemas <strong>de</strong> alfabetização dos alunos do 2° ano doensino fun<strong>da</strong>mental e proporcionar a aplicação <strong>de</strong>metodologias diversifica<strong>da</strong>s nos dias <strong>de</strong> reforço <strong>de</strong>alfabetização. Para apren<strong>de</strong>r ler e escrever é precisopensar sobre a escrita, pensar sobre o que a escritarepresenta e como ela representa graficamente alinguagem. Algumas pesquisas nos fazem repensar oprocesso <strong>de</strong> aquisição <strong>da</strong> leitura e <strong>da</strong> escrita e enfrentar o<strong>de</strong>safio que supõem integrar num só projeto as relaçõesexistentes entre professor, aluno e conteúdo.MetodologiaA pesquisa <strong>de</strong> campo foi realiza<strong>da</strong> no CEME GentePequena no município <strong>de</strong> Ponte Alta do Norte, a escolatem ao todo oitenta e oito alunos, aten<strong>de</strong> no períodomatutino e vespertino aten<strong>de</strong> apenas uma turma do 2°ano <strong>da</strong>s series iniciais, com 15 alunos <strong>de</strong> 7 a 8 anos <strong>de</strong>i<strong>da</strong><strong>de</strong>, sendo que somente quatro, três meninos e umamenina, apresentaram maiores dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s com a leiturae escrita. A proposta <strong>da</strong> pesquisa foi <strong>de</strong> possibilitar reforço<strong>de</strong> alfabetização no Ensino Fun<strong>da</strong>mental <strong>de</strong>sta escola, asaulas ocorreram em horários contrários do período normalescolar. Esta escola foi escolhi<strong>da</strong> por estar localizado emum bairro menos favorecido <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong>, e por ser umaescola <strong>de</strong> porte pequeno permitindo um olhar mais atentoaos problemas <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> aluno.Resultados e DiscussõesCom a aplicação do projeto observou-se um gran<strong>de</strong>avanço no ensino aprendizagem dos educandos, já eramcapazes <strong>de</strong> ler pequenos textos e realizar a interpretaçãodos mesmos, na escrita escreviam ditados <strong>de</strong> palavrascom silabas simples e algumas complexas, produziamfrases com coerência e pontuação, no que diz respeito àinteração com a turma se sentiam mais seguros, com aalta estima mais eleva<strong>da</strong>, se arriscavam há respon<strong>de</strong>r equestionar o professor em suas explanações,esclarecendo suas dúvi<strong>da</strong>s. No cotidiano <strong>da</strong> escola osalunos mu<strong>da</strong>ram visivelmente seu comportamento,emprestavam livros para lerem em casa e agora éfrequente vê-los contando histórias para os menores nosmomentos <strong>de</strong> lazer <strong>da</strong> escola. O que <strong>de</strong>ixou a<strong>de</strong>sejar ao aplicar esta pesquisa foi à falta <strong>de</strong> um espaçoa<strong>de</strong>quado, sendo que as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s eram aplica<strong>da</strong>s norefeitório <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> escola, mas isso não afetou no<strong>de</strong>senvolvimento dos educandos. O reforço escolar<strong>de</strong>veria ser aplicado não somente nas séries iniciais, mastambém nas séries do ensino fun<strong>da</strong>mental ou emqualquer momento <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> escolar do educando, on<strong>de</strong> eleapresente dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>.ConclusõesAo final fica <strong>de</strong>monstrado o quanto o reforço escolar temimportância na vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> todos na escola, é algo que <strong>de</strong>veser incentivando para que todos venham a teroportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s iguais <strong>de</strong> aprendizagem, po<strong>de</strong>ndo se tornarci<strong>da</strong>dãos ativos, críticos e participativos no âmbito <strong>de</strong>nossa socie<strong>da</strong><strong>de</strong>. Fica também exposto que o reforço éalgo que vem para somar e é <strong>da</strong>do em sala <strong>de</strong> aula e nãopo<strong>de</strong> ser uma aula avulsa, sem planejamento e semnenhuma ligação com o cotidiano do aluno.Referências1. LIMA, Adriana Flávia Santos <strong>de</strong> Oliveira. Pré-Escola eAlfabetização. Uma Proposta Basea<strong>da</strong> em PauloFreire e J Piaget. Petrópolis: Vozes, 1999.2. GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas <strong>de</strong>pesquisa social. 5ª ed.São Paulo: Atlas 1999.3. SILVA, Carla Priscila Alves <strong>da</strong>. Disponível em: Acesso em: 15 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong>2012133


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCEDUCAÇÃO NO CAMPO EM CURITIBANOS: PERSPECTIVAS E ABRANGÊNCIASMorais, M.¹*; Rosa, G.²¹Graduando em Licenciatura em Pe<strong>da</strong>gogia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos, BolsistaCNPQ/PIBIC. E-mail: mariapatricia_morais@hotmail.comPalavras-chave: educação do campo, políticas públicas, formação do homem do campo.IntroduçãoSabendo que o movimento por uma Educação no campo<strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> teve sua origem no seio dos movimentossociais procura-se <strong>de</strong>stacar neste texto as contribuiçõesdo mesmo nas políticas públicas. Vários órgãos ruraisorganizados, compostos por militantes que eramtrabalhadores do campo, começaram em seusmovimentos a obrigar o governo a repensar a educaçãoque estava sendo ofereci<strong>da</strong> aos seus filhos, até que em2002 instituiu-se as Diretrizes Operacionais para aEducação Básica nas Escolas do Campo fazendo cumprira lei 9394/96 LDB, lei 9424 que cria o FUNDEF e a lei10.172/01 que aprovou o PNE, O MEC homologou oParecer CNE/CEB 36/200 que reconhecia o modo <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> próprio e a diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> do campo. O município <strong>de</strong>Curitibanos por suas características <strong>de</strong>mográficas éconsi<strong>de</strong>rado predominantemente rural. Preten<strong>de</strong>ndo estarem consonância com as leis, foi implanta<strong>da</strong> em 2007 oNúcleo Municipal Leoniza Carvalho Agostini que passou aaten<strong>de</strong>r alunos <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s rurais próximase que através <strong>de</strong> suas metodologias procuram superar adicotomia entre o rural e o urbano.Materiais e MétodosQuanto aos objetivos, esta é uma pesquisa exploratória e<strong>de</strong>scritiva uma vez que preten<strong>de</strong>u verificar e avaliar asimplicações práticas <strong>de</strong> pressupostos teóricos. Sendo assimexpôs seus resultados basea<strong>da</strong> em pesquisa bibliográfica eanálise documental que colocou o pesquisador em contatocom referências sobre o assunto.A escolha do Núcleo Municipal Leoniza Carvalho Agostinicomo alvo principal <strong>de</strong>ssa pesquisa se <strong>de</strong>u pelo fato <strong>de</strong>staser a escola <strong>de</strong> campo mo<strong>de</strong>lo <strong>da</strong> Re<strong>de</strong> Municipal <strong>de</strong>Educação. Para realização <strong>de</strong>ste trabalho foram aplicadosquestionários através <strong>de</strong> perguntas semiabertas a cincoprofessores escolhidos aleatoriamente, coor<strong>de</strong>nadores e acinco pais escolhidos <strong>da</strong> mesma forma. Os <strong>da</strong>dos coletadosforam sistematizados <strong>de</strong> forma qualitativa e <strong>de</strong>scritiva,sendo analisados coletivamente e confrontados compressupostos teóricos.Resultados e DiscussõesPauta<strong>da</strong> nos fun<strong>da</strong>mentos <strong>da</strong> Educação no Campo estapesquisa <strong>de</strong>staca alguns resultados no que se referem aprojetos pe<strong>da</strong>gógicos os professores foram unânimes emafirmar que, apesar <strong>de</strong> nenhuma a<strong>da</strong>ptação curricularformal ter sido concluí<strong>da</strong>, os projetos <strong>de</strong>senvolvidosdurante o ano letivo estão voltados para a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> doaluno do campo. Quanto ao currículo pesquisadoresafirmam que este <strong>de</strong>ve comtemplar a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> do campo,quando questionados os pais em sua maioria dizem queseus filhos colaboram nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> li<strong>da</strong> no campo eque seus filhos fazem relação entre o conhecimentocientífico aprendido na escola e suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s em casa.No que se refere a superação <strong>da</strong> dicotomia entre o rural eo urbano e o sentimento <strong>de</strong> pertença ao campo autoresenfatizam que ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iros <strong>de</strong>sertos sociais estão seformando, estatísticas mostram ain<strong>da</strong> que o campo estaenvelhecendo , por isto a superação <strong>de</strong>sta dicotomia é134um dos maiores <strong>de</strong>safios para as escolas <strong>de</strong> campo. Osprofessores do Núcleo Municipal Leoniza Carvalho <strong>de</strong>Agostini adotam posturas semelhantes quanto a esteassunto afirmando que os alunos sentem-se bem noespaço on<strong>de</strong> estão e que tal superação é evi<strong>de</strong>nte emdiferentes momentos. Apontam ain<strong>da</strong> dois dos paisquestionados que acreditam que seus filhos terão boasoportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, tanto no campo quanto na ci<strong>da</strong><strong>de</strong>. Paraque afirmações mais efetivas sobre a pesquisa pu<strong>de</strong>ssemser realiza<strong>da</strong>s seria necessária uma investigação maisprofun<strong>da</strong> e <strong>de</strong>talha<strong>da</strong>, porém o que se po<strong>de</strong> afirmar é queo município <strong>de</strong> Curitibanos através <strong>da</strong> Secretaria <strong>de</strong>Educação esta cumprindo seu papel em lançar a pedrafun<strong>da</strong>mental que servirá como base para umaimplantação efetiva <strong>de</strong> uma educação no campo <strong>de</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.ConclusõesA temática abor<strong>da</strong><strong>da</strong> por esta pesquisa éver<strong>da</strong><strong>de</strong>iramente instigante, apesar <strong>de</strong> não seremsuficientes, as análises aqui feitas evi<strong>de</strong>nciam um quadropositivo, sendo possível concluir que as medi<strong>da</strong>sadota<strong>da</strong>s pelo núcleo Leoniza Carvalho <strong>de</strong> Agostinicolaboram para a superação <strong>da</strong> dicotomia entre rural eurbano e valorização do homem do campo. Percebeu-sebaseado na coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos que as propostas,concepções e teorias existentes na área estão fortementepresentes nas práticas <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s nesta escola. Osganhos e per<strong>da</strong>s só po<strong>de</strong>rão ser observados a longoprazo, mas é inegável o sentimento <strong>de</strong> credo eesperança, por parte <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> escolar, em um novomo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> educação no campo, para que esta passe <strong>de</strong>obsoleta a referencia <strong>de</strong> um ensino com respeito asdiversi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Referências1. BRASIL,MEC. Educação no campo: diferençasmu<strong>da</strong>ndo paradigmas. Ca<strong>de</strong>rnos SECAD.Disponível em .2. _____. Lei <strong>de</strong> Diretrizes e Bases <strong>da</strong> EducaçãoNacional. Lei do sistema <strong>de</strong> estadual <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong>Santa Catarina, 8ª Ed.3. _____. Referências para uma política nacional <strong>de</strong>educação no campo. Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> subsídios. Brasília,20054. II Conferência Nacional Por Uma Educação do Campo,Luziânia. DECLARAÇÃO FINAL. Por Uma PolíticaPública <strong>de</strong> Educação do Campo. Disponível em:.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – I Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCADOÇÃO E SUAS IMPLICAÇÕES NO ÂMBITO SOCIAL CURITIBANENSE CONFORME OESTATUTO DA CRANÇA E DO ADOLESCENTE (LEI 8560/1992) E DO CÓDIGO CI<strong>VI</strong>L (LEI N.10.406/2002Dias, M. E. C.¹*; Bishof, S.²¹Graduan<strong>da</strong> em Direito pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos, Estagiária do Ministério Público <strong>de</strong>Santa Catarina, Bolsista PAEC. E-mail: eu_mariacarvalho@.comPalavras-chave: adoção, família substituta, irrevogabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, filiação, ECA.IntroduçãoA família é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> há muito tempo, como base <strong>de</strong>to<strong>da</strong> a socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, sua importância é claramenteperceptível Aos pais cabe <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> educar e amar seusfilhos, <strong>de</strong>ntre outros requisitos básicos assegurados pelaConstituição Fe<strong>de</strong>ral.O estudo a cerca do tema adoção nos revela uma lacunaexistente na socie<strong>da</strong><strong>de</strong> que não po<strong>de</strong> ser esqueci<strong>da</strong>,merece atenção e a busca por soluções pertinentes. Acolocação <strong>da</strong> criança ou adolescente em família substitutaé importante, pois são muitas as situações do cotidianojurídico, em que nos <strong>de</strong>paramos com a relevância social emoral do tema. O ser humano, no início <strong>da</strong> sua vi<strong>da</strong>, nainfância e até certa fase <strong>da</strong> juventu<strong>de</strong> necessita <strong>de</strong>cui<strong>da</strong>dos especais. Precisa <strong>de</strong> quem o crie, o eduque,ampare, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>, guar<strong>de</strong> e cui<strong>de</strong> <strong>de</strong> seus interesses. Ohomem criado nos padrões e no alicerce <strong>de</strong> uma família,com educação e cui<strong>da</strong>do, obterá uma formação maiseleva<strong>da</strong>, pois a base <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> é a família, queinfluencia diretamente, pois é clara a distinção entre estese aqueles que são criados no seio <strong>de</strong> uma família<strong>de</strong>sestrutura<strong>da</strong>. Nosso município enfoca a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> amparar estas crianças, com programas <strong>de</strong> apoio<strong>de</strong>senvolvidos por órgãos não governamentais e muitasvezes por particulares, que unidos arreca<strong>da</strong>s fundos ourealizam ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s em abrigos, que apesar <strong>de</strong> seremlocais <strong>de</strong> espera por uma família, não <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> seremlocais felizes em que não falta boa comi<strong>da</strong> e camaconfortável, aos quais o gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> criançasabriga<strong>da</strong>s, foram retira<strong>da</strong>s dos pais por maus tratos eausência <strong>de</strong> cui<strong>da</strong>dos básicos, muitas vezes criançasexplora<strong>da</strong>s sexualmente e com a infância perdi<strong>da</strong>,crianças estas que possam passar a ter alguma chance<strong>de</strong> futuro por estarem ampara<strong>da</strong>s pelo Estado.Materiais e MétodosPara a execução dos objetivos propostos, foi realiza<strong>da</strong>análise bibliográfica a respeito do tema, em especial noDireito Constitucional, Estatuto <strong>da</strong> criança e doAdolescente (ECA), e no Direito Civil, on<strong>de</strong> foi encontradoconceitos básicos e materiais <strong>de</strong> base para o<strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> pesquisa. Foi realiza<strong>da</strong> pesquisaprática, configura<strong>da</strong> na entrevista com a assistente socialforense, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong> judicialmente, e com a oficial <strong>da</strong>infância e juventu<strong>de</strong>, as quais confirmaram a tristereali<strong>da</strong><strong>de</strong> a que são submeti<strong>da</strong>s as crianças do nossomunicípio, que por infortúnio, nasceram no seio <strong>de</strong>famílias <strong>de</strong>sestrutura<strong>da</strong>s, e que necessitaram serabriga<strong>da</strong>s para a manutenção <strong>de</strong> sua integri<strong>da</strong><strong>de</strong> física emoral.Resultados e DiscussõesDurante a realização <strong>da</strong> pesquisa, constatou-se emcontrapeso a triste reali<strong>da</strong><strong>de</strong> Curitibanense <strong>da</strong> gran<strong>de</strong>quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> crianças, <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> entre 9 meses a 14anos, que por algum motivo triste, foram retira<strong>da</strong>s <strong>de</strong> suasfamílias biológicas, embora o Estado assegure <strong>de</strong> to<strong>da</strong>sas formas a continui<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s crianças em suas famílias<strong>de</strong> origem, <strong>da</strong>ndo bônus em forma <strong>de</strong> contribuiçãopecuniária as famílias que mantém seus filhos emescolas, e por vezes, contatando parentes próximos que<strong>de</strong>monstrem interesse em cui<strong>da</strong>r <strong>da</strong>s crianças emsituação <strong>de</strong> vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, sendo que apenas a últimasaí<strong>da</strong> é a colocação <strong>da</strong>s crianças em família substituta.Percebeu-se que o número <strong>de</strong> famílias ca<strong>da</strong>stra<strong>da</strong>s nosprogramas <strong>de</strong> adoção, cresceu consi<strong>de</strong>ravelmente, e coma nova legislação, que facilitou as normas e requisitospara que não só casais, mas também pessoas solteirasque tenham interesse e possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s financeiras emadotar, passem pelo processo e permaneçam nas filas <strong>de</strong>adoção para que enfim, possa receber no seio <strong>de</strong> suafamília substituta, uma criança para ter maiorespossibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> futuro.Infelizmente, a gran<strong>de</strong> procura dos adotantes é por umpadrão <strong>de</strong> crianças perfeitas, brancas, <strong>de</strong> olhos claros,com menos <strong>de</strong> um ano <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>, sendo que na maioriados casos, as crianças em situação <strong>de</strong> vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong> jápossuem uma carga emocional e <strong>de</strong> personali<strong>da</strong><strong>de</strong>forma<strong>da</strong>s, sendo que a quem irá adotá-las é preciso muitoamor e paciência.ConclusõesO sistema judiciário integrado aos programasassistenciais propostos pelo município vemproporcionando uma crescente melhora nas condiçõessociais <strong>da</strong>s crianças abandona<strong>da</strong>s material eafetivamente, pois embora busquem <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a forma,manter estas crianças em suas famílias biológicas, pois éum direito assegurado a estas, porém, na impossibili<strong>da</strong><strong>de</strong>extrema <strong>de</strong>sta situação, o estado ampara estas crianças,com a esperança <strong>de</strong> um futuro melhor, on<strong>de</strong> lhes sejaassegura<strong>da</strong> a digni<strong>da</strong><strong>de</strong>, o carinho e melhores condições<strong>de</strong> vi<strong>da</strong>.Com as propagan<strong>da</strong>s e campanhas em prol <strong>da</strong> adoção,muitas famílias estão repensando seus conceitos, eprocurando ca<strong>da</strong>strar-se, para po<strong>de</strong>r fazer algumadiferença.Referências1. <strong>VI</strong>LELLA, João Batista, A <strong>de</strong>sbiologização <strong>da</strong>paterni<strong>da</strong><strong>de</strong>. In: Revista <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito <strong>da</strong>UFMG, Belo Horizonte, nª 21 1979.2. CHAVES, Antônio, Comentários ao Estatuto <strong>da</strong>Criança e do Adolescente, 2ª Edição, São Paulo, LTR,1997.3. BRAUNER, Maria Cláudia Crespo, Revista Brasileira<strong>de</strong> Direito <strong>de</strong> Família, nº 18. 2006.135


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCDIREITOS FUNDAMENTAIS E OMISSÕES LEGISLATIVASCalliari, K.C ¹*; Slomp Neto, F.²¹Graduan<strong>da</strong> em Direito pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Canoinhas, Bolsista do Artigo 170 pesquisaE-mail: karencalliari@hotmail.com²Professor OrientadorPalavras-chave: direito constitucional, direito fun<strong>da</strong>mental, omissões legislativas.IntroduçãoA pesquisa é <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> ao estudo dos direitosfun<strong>da</strong>mentais bem como <strong>da</strong>s omissões legislativasinconstitucionais.Sabe-se que os direitos fun<strong>da</strong>mentais, apesar <strong>de</strong> nãopossuírem um conceito característico, são aquelesdireitos inerentes à própria condição humana e que estãoprevistos <strong>de</strong>ntro do or<strong>de</strong>namento jurídico.Os direitos fun<strong>da</strong>mentais são reconhecidos emcompromissos internacionais, e também no or<strong>de</strong>namentoconstitucional. São direitos indispensáveis para aconvivência digna, livre e igual entre to<strong>da</strong>s as pessoas e,são fun<strong>da</strong>mentais, pois, estabelecem o mínimonecessário para a convivência do homem em socie<strong>da</strong><strong>de</strong>.Dessa forma, a Constituição Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> 1988, adotou ocombate <strong>da</strong>s omissões legislativas, ou seja, o combate auma doença aponta<strong>da</strong> pela doutrina <strong>de</strong> Síndrome <strong>de</strong>Inefetivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s Normas Constitucionais.De tal modo, busca-se através <strong>de</strong>sse trabalho, estu<strong>da</strong>r osdireitos fun<strong>da</strong>mentais garantidos pela ConstituiçãoFe<strong>de</strong>ral, verificar as omissões que violam os direitosgarantidos constitucionalmente, e assim, realizar umaanálise crítica direciona<strong>da</strong> aos métodos <strong>de</strong> combater asomissões e buscar a concretização do que é <strong>da</strong>socie<strong>da</strong><strong>de</strong> por direito. Busca-se ain<strong>da</strong> investigar se ateoria <strong>da</strong> reserva do possível, que o Estado usa parasustentar sua inércia, po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>da</strong> para fazerprevalecer direitos patrimoniais em face <strong>de</strong> direitosfun<strong>da</strong>mentais.Materiais e MétodosA escolha metodológica <strong>da</strong> pesquisa resi<strong>de</strong> no métodoindutivo, que é aquele que parte <strong>de</strong> questões particularesaté chegar a uma conclusão generaliza<strong>da</strong>, e seráelabora<strong>da</strong> a partir <strong>de</strong> materiais bibliográficos, artigos,doutrinas e jurisprudências.Estas fontes irão proporcionar conhecimentos maisaprofun<strong>da</strong>dos sobre a problemática abor<strong>da</strong><strong>da</strong> no presentetrabalho <strong>de</strong> pesquisa, além <strong>de</strong> apontar possíveisinconstitucionali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>ntro do nosso or<strong>de</strong>namentojurídico.Resultados e DiscussõesOs direitos fun<strong>da</strong>mentais são reconhecidos emcompromissos internacionais, e também no or<strong>de</strong>namentoconstitucional. São direitos indispensáveis para aconvivência digna, livre e igual entre to<strong>da</strong>s as pessoas e,são fun<strong>da</strong>mentais, pois, estabelecem o mínimonecessário para a convivência do homem em socie<strong>da</strong><strong>de</strong>.Apesar <strong>de</strong> não possuírem um conceito específico, comodispõe Bobbio, os direitos fun<strong>da</strong>mentais são aquelesdireitos inerentes à própria condição humana e que estãoprevistos pelo or<strong>de</strong>namento jurídico. Esses direitosfun<strong>da</strong>mentais nascem com o indivíduo, e aí resi<strong>de</strong> anecessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> serem protegidos.“São aquelas prerrogativas e instituições que o DireitoPositivo concretiza em garantias <strong>de</strong> uma convivênciadigna, livre e igual <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as pessoas” (SILVA, 1998 p.45). (1).136A inconstitucionali<strong>da</strong><strong>de</strong> por omissão foi prevista noor<strong>de</strong>namento jurídico brasileiro na Constituição <strong>de</strong> 1988,preocupando-se com a efetivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> seus preceitos,exigindo a atuação dos Po<strong>de</strong>res Públicos para a efetivarealização <strong>de</strong> seus postulados.A inconstitucionali<strong>da</strong><strong>de</strong> na<strong>da</strong> mais é do que o nãocumprimento <strong>da</strong> Constituição, seja por ação ou poromissão, pelos órgãos do Po<strong>de</strong>r Público.“Importa, pois, salientar que a omissão do legisladorconsiste numa inconstitucionali<strong>da</strong><strong>de</strong> apenas e tãosomente quando a falta <strong>de</strong> regulamentação constituir umembaraço à plena aplicabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> norma constitucional”.(SOUZA, 2012, p.04). (2).Ain<strong>da</strong> nesse sentido, to<strong>da</strong>s as vezes que a ConstituiçãoFe<strong>de</strong>ral tiver uma norma <strong>de</strong>sprovi<strong>da</strong> <strong>de</strong> regulamentação,o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> legislar é violado, resultando ainconstitucionali<strong>da</strong><strong>de</strong> por omissão.Dentro <strong>de</strong> tal contexto, posiciona-se o ministro Martins(2010, p. 03): “Isso porque a <strong>de</strong>mocracia é, além <strong>de</strong>ssavonta<strong>de</strong>, a realização dos direitos fun<strong>da</strong>mentais. Portanto,aqueles direitos que estão intimamente ligados àdigni<strong>da</strong><strong>de</strong> humana não po<strong>de</strong>m ser limitados em razão <strong>da</strong>escassez, quando ela é fruto <strong>da</strong>s escolhas doadministrador. Não é por outra razão que se afirma nãoser a reserva do possível oponível à realização do mínimoexistencial.” (3).A Constituição Brasileira <strong>de</strong> 1988 trouxe duas açõesconstitucionais especiais para o controle <strong>da</strong> omissãoinconstitucional: o man<strong>da</strong>do <strong>de</strong> injunção e a ação direta<strong>de</strong> inconstitucionali<strong>da</strong><strong>de</strong> por omissão.“Art.5º,LXXI - conce<strong>de</strong>r-se-á man<strong>da</strong>do <strong>de</strong> injunçãosempre que a falta <strong>de</strong> norma regulamentadora torneinviável o exercício dos direitos e liber<strong>da</strong><strong>de</strong>sconstitucionais e <strong>da</strong>s prerrogativas inerentes ànacionali<strong>da</strong><strong>de</strong>, à soberania e à ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia.”O Man<strong>da</strong>do <strong>de</strong> Injunção beneficia somente os impetrantese <strong>de</strong>stina-se a tornar to<strong>da</strong>s as normas constitucionaisaplicáveis em razão <strong>de</strong> o seu exercício ser bloqueadopela falta <strong>de</strong> regulamentação.Já a Ação Direta <strong>de</strong> Inconstitucionali<strong>da</strong><strong>de</strong> por Omissão, sedistingue do Man<strong>da</strong>do <strong>de</strong> Injunção pela jurisdição etambém pela competência em proce<strong>de</strong>r o pedido.A conduta omissiva do Estado está em não ter praticar aconduta a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> para evitar o <strong>da</strong>no ou suavizar seuresultado, quando o fato for notório ou perfeitamenteprevisível. É o que ocorre na omissão legislativa.Referências1. SILVA, José Afonso. Curso <strong>de</strong> Direito ConstitucionalPositivo. Ed Malheiros, São Paulo, 15ª Ed., 1998.2. SOUZA, Luciane Moessa <strong>de</strong>. A omissão inconstitucionalinviabilizadora <strong>de</strong> direitos fun<strong>da</strong>mentais: limites epossibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> controle judicial. Disponível em:http://www.conpedi.org.br/manaus/arquivos/anais/bh/luciane_moessa_<strong>de</strong>_souza3.pdf Acedido em 22 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong>2012.3. MARTINS, Humberto. REsp 1.185.474-SC, julgado em20/4/2010. Disponível em:http://divisaoinformativos.wordpress.com/category/administrativo/controle-jurisdicional-<strong>da</strong>-administracao/reserva-dopossivel/Acedido em: 24 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2012.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCANÁLISE DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVASTalamini, M. A.¹*; Zilio, K. C. S.²¹Graduan<strong>da</strong> do curso <strong>de</strong> Letras – trilíngue <strong>da</strong> UnC-Curitibanos. E-mail: maritalamini@hotmail.com²Doutoran<strong>da</strong> em ciência <strong>da</strong> linguagem, mestre em educação e professora do curso <strong>de</strong> graduação <strong>de</strong> Letras – trilíngue<strong>da</strong> UnC-Curitibanos.Palavras-chave: coerência, coesão e período composto.IntroduçãoO ensino <strong>de</strong> português tem sido fortemente dirigido para aescrita. Tendo a escola a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sistematizar esse saber, nota-se que não é apenas doprofessor <strong>de</strong> língua portuguesa o papel <strong>de</strong> utilizar-se <strong>de</strong>textos para uma aquisição significativa <strong>de</strong> conhecimentopor parte dos alunos, mas sim <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as disciplinas. Aescola <strong>de</strong>ve conseguir que as crianças manejem comeficácia os diferentes tipos <strong>de</strong> escritos que circulam nasocie<strong>da</strong><strong>de</strong>, e cuja utilização é necessária para a vi<strong>da</strong>.Este trabalho visa analisar a forma como alunos do 9º ano<strong>de</strong> uma escola pública <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Curitibanos – SCutilizam em seus textos as orações subordina<strong>da</strong>sadjetivas explicativas e restritivas. As orações quemodificam um substantivo <strong>de</strong> outra oração são<strong>de</strong>nomina<strong>da</strong>s oração subordina<strong>da</strong> adjetiva. A presentepesquisa tem o intuito <strong>de</strong> reconhecer possíveisdificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> escrita em relação ao uso <strong>de</strong> oraçõessubordina<strong>da</strong>s adjetivas, analisando três produçõestextuais dos alunos, que foram i<strong>de</strong>ntificados como texto01, texto 02 e texto 03. O intuito <strong>de</strong>sta pesquisa écompreen<strong>de</strong>r como os alunos utilizam em seus textos asorações subordina<strong>da</strong>s adjetivas. Apontamos comoobjetivos principais: abor<strong>da</strong>r a análise gramatical nostextos em sala <strong>de</strong> aula; i<strong>de</strong>ntificar o uso <strong>da</strong> oraçãosubordina<strong>da</strong> adjetiva; investigar a presença <strong>de</strong> elementosconectivos para coerência no texto; explicar a corretautilização <strong>da</strong>s orações subordina<strong>da</strong>s adjetivas restritivas eexplicativas.Materiais e MétodosTrata-se <strong>de</strong> uma pesquisa qualitativa <strong>de</strong> caráterexploratório, que trará novos conceitos, idéias eentendimentos a partir dos <strong>da</strong>dos coletados na análise <strong>de</strong>textos escritos por alunos do nono ano <strong>de</strong> uma escolapública <strong>de</strong> Curitibanos. A análise do conteúdo, prática queconsiste em analisar as estruturas <strong>de</strong> um texto e, a partirdisso, compreen<strong>de</strong>r as construções do significado e <strong>da</strong>estrutura discursiva dos mesmos, vem a facilitar apesquisa em questão. Orlandi (1) enfatiza que na análisedo conteúdo, não partimos <strong>da</strong> exteriori<strong>da</strong><strong>de</strong> para o texto,mas sim reconhecemos essa exteriori<strong>da</strong><strong>de</strong> pela maneiracomo os sentidos se trabalham no texto, em suadiscursivi<strong>da</strong><strong>de</strong>.Resultados e DiscussõesNo processo <strong>de</strong> domínio <strong>da</strong> escrita, <strong>de</strong>ve-se saber utilizar<strong>de</strong> maneira proficiente todos os conhecimentos pelosquais a língua se constrói, ou seja, ler e escrever usandoos procedimentos e as estratégias que produzem textoseficazes e garantem uma boa leitura. De acordo comMaluf (02) “as políticas públicas volta<strong>da</strong>s para a educaçãonos regimes <strong>de</strong>mocráticos ocupam-se e privilegiamnecessariamente o acesso <strong>de</strong> todos à habili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ler eescrever”. Além disso, muitos outros fatores interferemnuma boa leitura e escrita, como fatores sociais,137condições econômicas, culturais e políticas, mas afacili<strong>da</strong><strong>de</strong> ou dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> aquisição do sistema <strong>de</strong>escrita é, sem dúvi<strong>da</strong>, um fator fun<strong>da</strong>mental. Os textosusados para análise foram coletados em uma escola <strong>de</strong>ensino público <strong>de</strong> Curitibanos, <strong>de</strong> alunos do nono ano. Otema dos textos era sobre blog, que é um site que permitea atualização rápi<strong>da</strong> <strong>de</strong> informações pela internet. Estetema atual foi usado pela professora em sala <strong>de</strong> aula,para instruir os alunos que não tinham acesso a internet,com a aju<strong>da</strong> <strong>de</strong> um palestrante que tinha acesso há muitotempo a esta ferramenta. Essas informações foramobserva<strong>da</strong>s nos textos dos alunos, uma vez que uma <strong>da</strong>sproduções, era sob forma <strong>de</strong> entrevista. Por isso foiobservado gran<strong>de</strong> semelhança entre os três textos.Durante to<strong>da</strong> a análise, observou-se que o primeiro textoapresentou mais orações subordina<strong>da</strong>s adjetivas,enquanto os outros dois não se utilizavam muito <strong>de</strong>stemecanismo, ou não expressavam isto explicitamente notexto. A primeira produção foi a que mais nos possibilitouanalisar o emprego dos elementos coesivos. O quechamou bastante atenção foi a forma com que os alunosexpressaram suas idéias para compor o texto, e comoeles usaram seus conhecimentos para utilizar osconectivos.ConclusõesDe acordo com o estudo proposto, o tema abor<strong>da</strong>do éresultado <strong>de</strong> muita pesquisa, <strong>de</strong>dicação, análise ereflexão acerca do assunto, que resultou até mesmo noesclarecimento <strong>de</strong> dúvi<strong>da</strong>s referentes às oraçõessubordina<strong>da</strong>s. O trabalho possibilitou certoamadurecimento do conhecimento que já se tinha, eproporcionou aos leitores que se interessam pelo assunto,maior compreensão e clareza. O estudo sobre coerênciae coesão também proporcionou bastante compreensão,pois é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância o uso <strong>de</strong>stes mecanismos,conforme a pesquisa bibliográfica realiza<strong>da</strong> no trabalho,para conseguir enten<strong>de</strong>r o que se escreve, e paraproduzir textos que sejam inteligíveis pelos interlocutores.Embora o estudo tenha sido bem abrangente, o temaorações subordina<strong>da</strong>s adjetivas restritivas e explicativasfoi o principal benefício <strong>da</strong> pesquisa, e permitiu a análise<strong>de</strong> seus respectivos conectivos nas produções textuaisdos alunos, bem como mostrou os conhecimentos queestes estu<strong>da</strong>ntes tinham quanto ao assunto, e se eleseram capazes <strong>de</strong> escrever coerentemente.Referências1. MALUF, Maria Regina. Metalinguagem e aquisição<strong>da</strong> linguística: contribuições <strong>da</strong> pesquisa para aprática <strong>da</strong> alfabetização. São Paulo: Editora Casado Psicólogo, 2003.2. ORLANDI, Eni Puccinelli. Interpretação: autoria,leitura e efeitos do trabalho simbólico. Rio <strong>de</strong> Janeiro:Editora Vozes, 1996.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCA MOTIVAÇÃO PROFISSIONAL, COMO FATOR AUXILIAR NO AUMENTO DEPRODUTI<strong>VI</strong>DADE DO FUNCIONÁRIOTormen, E.¹*; Almei<strong>da</strong>, D.²¹Graduando em Administração pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos, Funcionária <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong>Copermap – Cooperativa Múltipla <strong>de</strong> Agricultura e Pecuária, Bolsista Artigo 170. E-mail: manutormen@hotmail.com²Pesquisador <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado - CuritibanosPalavras – chave: motivação; produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>; satisfação; organização.IntroduçãoPo<strong>de</strong>-se dizer que motivação é um impulso, uma força,uma energia que impulsiona e dirige em direção àrealização <strong>de</strong> um objetivo ou para atingir uma meta. Amotivação vem <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro do indivíduo e é o próprio serhumano que é responsável por sua motivação. Tambémpo<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> como um conjunto <strong>de</strong> fatores que<strong>de</strong>termina a conduta <strong>de</strong> um indivíduo que impulsiona apessoa a agir <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> forma ou, pelo menos, quedá origem a uma propensão a um comportamentoespecífico. O homem po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado em suacomplexi<strong>da</strong><strong>de</strong> como alguém que pensa, reflete, produzi<strong>de</strong>ias novas, sendo capaz também <strong>de</strong> provocarmu<strong>da</strong>nças, as quais po<strong>de</strong>m ser para melhor ou pior. Tudo<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá do seu estado <strong>de</strong> motivação, bem como <strong>da</strong>forma como ele é tratado <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> empresa. Na atualconjuntura <strong>da</strong>s organizações, o gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio dosgestores é estar presente no mercado, <strong>de</strong> modocompetitivo. Nesse contexto há ca<strong>da</strong> vez mais anecessi<strong>da</strong><strong>de</strong> constante <strong>de</strong> buscar novas ferramentas <strong>de</strong>gestão, <strong>de</strong> modo a garantir a diferenciação ecompetitivi<strong>da</strong><strong>de</strong> através do conhecimento. Os gestoresque empregam a ferramenta <strong>da</strong> motivação no cotidiano <strong>da</strong>organização administram estrategicamente, pois possuemuma li<strong>de</strong>rança eficaz entre os colaboradores,proporcionando uma forma mais sucinta <strong>de</strong> li<strong>da</strong>r com osconflitos e com os momentos <strong>de</strong> crise <strong>da</strong> organização.MetodologiaO estudo foi realizado a partir <strong>de</strong> uma pesquisabibliográfica, a fim <strong>de</strong> aprofun<strong>da</strong>r o conhecimento do temaem questão. Conforme Marconi (2001, p. 56) ‘”a pesquisabibliográfica propicia a análise <strong>de</strong> um assunto escrito sobnovo enfoque ou abor<strong>da</strong>gem, permitindo a chegar a novasconclusões”.DesenvolvimentoA motivação no trabalho é um dos principais fatores queinfluenciam para que o empregado exerça sua funçãocom esforço e habili<strong>da</strong><strong>de</strong> sentindo-se satisfeito com seu<strong>de</strong>sempenho. Relaciona-se também ao encorajamentodos empregados a ingressar na empresa proporcionandomaior <strong>de</strong>sempenho e habili<strong>da</strong><strong>de</strong> em suas funções, arealização em seu trabalho faz com que as pessoasconfiem em si mesmas vencendo obstáculos e superando<strong>de</strong>safios. Somente pessoas motiva<strong>da</strong>s consegueminfluenciar outras pessoas interagindo com os obstáculospara que satisfaçam suas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s na busca <strong>de</strong>objetivos proporcionando um trabalho <strong>de</strong> alta quali<strong>da</strong><strong>de</strong> ediversas realizações. Todos ten<strong>de</strong>m a superar <strong>de</strong>safiosquando elogiados e tratados com segurança fazendo comque suas forças tragam um melhor reconhecimento e umaprobabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> sucesso. A motivação faz com que o serhumano modifique-se se mostrando que é um artefatoimportantíssimo para todos <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> empresa, sendoassim sentirão confiança e terão um melhor <strong>de</strong>sempenhoe esforço em seu trabalho.ConclusõesO estudo <strong>da</strong> motivação e satisfação com o trabalho émuito complexo, pois as pessoas se comportam e reagem<strong>de</strong> maneiras diferentes a ca<strong>da</strong> situação. A motivação éum processo diferente para ca<strong>da</strong> pessoa, vem <strong>da</strong>snecessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s individuais, dos <strong>de</strong>sejos e metas a seremalcança<strong>da</strong>s por ca<strong>da</strong> indivíduo e não po<strong>de</strong> ser mu<strong>da</strong><strong>da</strong>segundo a nossa vonta<strong>de</strong>. É um processo mental positivoque estimula a iniciativa e <strong>de</strong>termina o nível <strong>de</strong>entusiasmo e esforço que a pessoa aplica no<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s. O processomotivacional é responsável pela intensi<strong>da</strong><strong>de</strong>, direção epersistência <strong>de</strong>sses esforços.Referências1. CHIAVENATO, I<strong>da</strong>lberto. Introdução à teoria geral<strong>da</strong> administração. 7. ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Elsevier,2003.2. DA<strong>VI</strong>S. Keith. Comportamento humano no trabalho.Editora Pioneira, 2001.3. MARCONI, Marina <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>. Metodologiacientifica. São Paulo: Atlas, 2001.138


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCA ANÁLISE LINGUÍSTICA ALIADA À PRODUÇÃO TEXTUALCheffer, M. L. F.¹*; Zilio, K. C. S.²¹ Graduan<strong>da</strong> do curso <strong>de</strong> Letras – trilíngue <strong>da</strong> UnC-Curitibanos. E-mail: mari.2n@hotmail.com² Doutoran<strong>da</strong> em ciência <strong>da</strong> linguagem, mestre em educação e professora do curso <strong>de</strong> graduação <strong>de</strong> Letras – trilíngue<strong>da</strong> UnC-CuritibanosPalavras-chave: coerência, coesão e análise linguística.IntroduçãoO tema <strong>de</strong>senvolvido neste trabalho foi a utilização <strong>da</strong>analise linguística alia<strong>da</strong> à produção textual e asangústias e dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s encontra<strong>da</strong>s no processo <strong>de</strong>produção durante as aulas <strong>de</strong> língua portuguesa dosalunos do terceiro ano do ensino médio, já que este é umconteúdo estu<strong>da</strong>do e revisado, em to<strong>da</strong>s as etapas <strong>da</strong>vi<strong>da</strong> escolar. Para uma boa produção textual, coerente ecoesa, é necessária a utilização <strong>de</strong> alguns mecanismos<strong>de</strong> coesão semântica que são utilizados para reduzir aredundância <strong>de</strong> termos utilizados no texto. Este conteúdo<strong>da</strong> sintaxe gramatical auxilia no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>textos coesos e coerentes, não só dos alunos do terceiroano do ensino médio, mas <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as séries e i<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Além disso, promove uma melhor compreensão einteração com o leitor, pois a produção textual torna-semenos cansativa. A problemática lança<strong>da</strong> nesta pesquisaera: Os alunos do terceiro ano do ensino médio utilizammecanismos <strong>de</strong> coesão textual em suas produçõestextuais e possuem dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s para escrever? Então, apartir disso, pressupôs-se que eles conseguem produzirtextos coerentes e coesos e não encontram nenhumadificul<strong>da</strong><strong>de</strong> para isso. O principal objetivo a ser alcançadoera analisar as dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s encontra<strong>da</strong>s na análiselinguística em uma turma <strong>de</strong> alunos do terceiro ano doensino médio do Núcleo Municipal o Campo LeonizaCarvalho Agostini. Depois a intenção era abor<strong>da</strong>rteoricamente o conteúdo <strong>de</strong> análise linguística no que dizrespeito a mecanismos <strong>de</strong> coesão semântica, investigarse há compreensão do conteúdo através do questionárioonline e por ultimo comprovar a importância do conteúdona produção <strong>de</strong> textos.Materiais e MétodosO método utilizado neste projeto foi o <strong>de</strong>scritivoquantitativo. O projeto foi posto em prática através <strong>de</strong>pesquisa bibliográfica e pesquisa <strong>de</strong> campo. A pesquisabibliográfica foi feita a partir <strong>de</strong> textos <strong>de</strong> livros que tratamdiretamente sobre o conteúdo <strong>da</strong> gramática <strong>da</strong> LínguaPortuguesa, <strong>da</strong> análise linguística e <strong>da</strong> prática <strong>de</strong> ensino<strong>da</strong> Língua Portuguesa nas salas <strong>de</strong> aula nos diasatuais.Na pesquisa <strong>de</strong> campo, o instrumento <strong>de</strong> pesquisautilizado foi o formulário online do Google docs, que foiaplicado na sala <strong>de</strong> informática <strong>da</strong> escola. A amostragemfoi <strong>de</strong> 18 alunos do terceiro ano do ensino médio querespon<strong>de</strong>ram o formulário online <strong>de</strong> forma rápi<strong>da</strong> e com oacompanhamento <strong>da</strong> aluna pesquisadora. Por isso, crê-seque não houve repetição no preenchimento dosformulários, já que os alunos tiveram acompanhamentoconstante durante o processo. A análise dos resultadosobtidos durante a pesquisa foi feita <strong>de</strong> maneira estatísticaque foi realiza<strong>da</strong> com a apresentação dos gráficosmontados a partir <strong>da</strong>s respostas do formulário online.139Resultados e Discussões“O problema não é o surgimento <strong>da</strong>s perguntas,<strong>de</strong>sejáveis para a aprendizagem, mas a ausência <strong>de</strong>respostas convincentes na gran<strong>de</strong> maioria dos casos.”(1)Sabemos que os alunos se sentem angustiados aoproduzir textos, e sabemos também que eles têm receio<strong>de</strong> expor suas dúvi<strong>da</strong>s, porém o professor precisa fazersua parte, e para isso precisa ter conhecimento <strong>de</strong>ssasdificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s para então trabalhá-las uma por uma até quetodos fiquem satisfeitos e não tenham mais dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Gráfico 1. Dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> na produção textualDe acordo com o Gráfico 1 a maior dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> encontra<strong>da</strong>pelos alunos no momento <strong>da</strong> produção textual é aexpressão <strong>da</strong>s i<strong>de</strong>ias por escrito, e isso é realmente muitocomum, já que a transcrição do texto oral para o escrito éum processo mais lento e complicado.Esse processotorna-se complicado, pois nem sempre falamos comoescrevemos e isso é um empecilho. Se formos levar emconta o regionalismo presente na fala dos alunos dointerior do município, notamos que essa dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> tornaseevi<strong>de</strong>nte, já que há um distanciamento significativoentre a pronúncia <strong>da</strong> palavra e a sua grafia correta.ConclusõesA análise dos gráficos alia<strong>da</strong> à teoria comprovaram aimportância <strong>da</strong> compreensão do conteúdo <strong>de</strong> análiselinguística, e seus mecanismos que garantem a coesão ea coerência, no processo <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> textos. Além<strong>de</strong> mostrar que os alunos possuem dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s, que nemsempre são resolvi<strong>da</strong>s pelos professores em sala <strong>de</strong> aula,pu<strong>de</strong>mos perceber que a maioria dos alunos conhece oconteúdo, e apesar <strong>de</strong> algumas contradições, conseguemproduzir textos coesos e coerentes, e ain<strong>da</strong> conhecem osmétodos <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> seu professor <strong>de</strong> línguaportuguesa.Referências1. BUNZEN, Clecio; MENDONÇA, Márcia(Org.). Português no ensino médio e formação doprofessor. 2. ed. São Paulo: Parábola Editorial,2006.2. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça; TRAVAGLIA, LuizCarlos. Texto e Coerência. 13. ed. São Paulo: Cortez,2011.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCA INCLUSÃO DE JOGOS LÚDICOS NA APRENDIZAGEM DA LINGUA INGLESAMe<strong>de</strong>iros, D. L.¹*; Zilio, K. C. S.²¹ Graduan<strong>da</strong> do curso <strong>de</strong> Letras – trilíngue <strong>da</strong> UnC-Curitibanos. E-mail: prof<strong>da</strong>iana21@hotmail.com² Doutoran<strong>da</strong> em ciência <strong>da</strong> linguagem, mestre em educação e professora do curso <strong>de</strong> graduação <strong>de</strong> Letras – trilíngue<strong>da</strong> UnC-CuritibanosPalavras-chave: Aprendizagem, lúdico, educação.IntroduçãoO ensino <strong>de</strong> língua estrangeira encontra várias teoriasque <strong>de</strong>screvem as razões, objetivos e necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> parasua inserção no currículo escolar. Quando a criança se vêdiante <strong>da</strong> aprendizagem <strong>de</strong> uma língua estrangeira, temacesso a diferentes culturas, ampliando seuconhecimento <strong>de</strong> mundo, criando novos horizontes para ainterpretação <strong>de</strong>le. Desta forma, o ensino <strong>de</strong> uma línguaestrangeira propiciará o <strong>de</strong>senvolvimento intelectual,ampliando seu conhecimento, e o brincar também fazparte do mundo <strong>de</strong>ssa criança, assim ela apren<strong>de</strong>rámelhor a se socializar com facili<strong>da</strong><strong>de</strong>, apreen<strong>de</strong> o espírito<strong>de</strong> grupo, a tomar <strong>de</strong>cisões e percebe melhor o mundodos adultos. Este artigo discute principalmente a relevanteimportância <strong>de</strong> ser usado o jogo lúdico no aprendizado <strong>de</strong>uma nova língua, tratando- se aqui <strong>da</strong> língua inglesa.Sistematizar o brincar significa uma reorganização <strong>da</strong>prática pe<strong>da</strong>gógica <strong>de</strong>sempenha<strong>da</strong> pelo professor, práticaessa que <strong>de</strong>ve abandonar os mo<strong>de</strong>los <strong>da</strong> educação eaproveitar o lúdico através dos jogos como o instrumentoprincipal para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> criança. O jogo, e amaneira como o professor dirige o brincar, <strong>de</strong>senvolverãopsicológica, intelectual, emocional, físico-motora esocialmente as crianças, e por isso os espaços para sejogar são imprescindíveis nos dias <strong>de</strong> hoje. Através dosjogos lúdicos, do brinquedo e <strong>da</strong> brinca<strong>de</strong>ira, <strong>de</strong>senvolvesea criativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, e também no <strong>de</strong>senvolvimento motor <strong>da</strong>criança, além <strong>de</strong>stas razões, tornam as aulas maisatraentes.Materiais e MétodosO método utilizado neste projeto foi o <strong>de</strong>scritivoqualitativo. O projeto foi posto em prática através <strong>de</strong>pesquisa bibliográfica e pesquisa <strong>de</strong> campo. A pesquisabibliográfica foi feita a partir <strong>de</strong> textos <strong>de</strong> livros que tratamdiretamente sobre o conteúdo <strong>da</strong> aprendizagem <strong>da</strong>Língua Inglesa, <strong>da</strong> prática <strong>de</strong> ensino <strong>da</strong> Língua nas salas<strong>de</strong> aula nos dias atuais. Na pesquisa <strong>de</strong> campo, oinstrumento <strong>de</strong> pesquisa utilizado foi o questionário,respondidos por eles próprios, ou com a aju<strong>da</strong> <strong>da</strong>sprofessoras, trouxeram uma maior compreensão quantoàs dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s encontra<strong>da</strong>s por ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong>les, trazernovos métodos para apren<strong>de</strong>r um novo idioma foi muitoprodutivo. Sendo assim, os questionários respondidosfizeram com que as dúvi<strong>da</strong>s fossem esclareci<strong>da</strong>s e eles<strong>de</strong>monstraram que foi uma forma <strong>de</strong> aprendizadodiferente a qual apren<strong>de</strong>ram muito.Resultados e DiscussõesO aprendizado se realiza através <strong>da</strong> influencia dos outros,portanto, consi<strong>de</strong>ra o aprendizado um fenômeno social.Apren<strong>de</strong>r remete à i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> compreensão para além <strong>da</strong>spalavras, realizando-se através <strong>de</strong> uma práticacontextualiza<strong>da</strong> e media<strong>da</strong> por outros sujeitos ou, comoqueremos, por representações através <strong>de</strong> jogos,brinca<strong>de</strong>iras, ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s lúdicas. Num primeiro momento apesquisa foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> numa apresentação do queseria feito em sala <strong>de</strong> aula, se tratando <strong>de</strong> crianças ocui<strong>da</strong>do <strong>de</strong>ve ser maior, pois se não aceito, a evoluçãonão tem crescimento. A partir do momento em que vocêmostra que será feito algo diferente, esse novo já é motivo<strong>de</strong> movimentação, pois crianças são ativas, se o trabalhonão for bem elaborado, prolongado ele se tornarácansativo e não terá como ter um bom resultado. Naescola on<strong>de</strong> foi feito o trabalho, a primeira impressão foi amelhor possível os alunos queriam ver como funcionava,<strong>da</strong>li para frente o cui<strong>da</strong>do foi para que o trabalho nãofosse algo repetitivo e que se tornasse cansativo e fizesseper<strong>de</strong>r a graça e o valor, porque o que realmenteimportava era se teria bons resultado.ConclusõesAtravés, <strong>de</strong>ste trabalho <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> com jogos são umamídia privilegia<strong>da</strong> para a aplicação <strong>de</strong> uma educação quevise o <strong>de</strong>senvolvimento pessoal e a cooperação. Apoia<strong>da</strong>sempre na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do suporte <strong>de</strong> como planejar,preparar e dirigir ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s lúdicas, também na quali<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>da</strong> mensagem, procurando transmitir para as crianças umconteúdo educacional a<strong>de</strong>quado e <strong>de</strong>sejável. Po<strong>de</strong>ndoassim, passar um suporte e uma mensagem, <strong>de</strong> forma aproduzir um veículo a<strong>de</strong>quado à formação <strong>de</strong> ci<strong>da</strong>dãosplenos, autoconfiantes, éticos e construtivos.Referências1. MACEDO, Lino. Os jogos e o lúdico naaprendizagem escolar. Porto Alegre, 2005.2. FREIRE. Paulo. Aprendizagem e educação. 2 ed.São Paulo. 2008.140


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCEDUCAÇÃO PRE<strong>VI</strong>DENCIÁRIA - SUA IMPORTÂNCIA PARA A SOCIEDADE BRASILEIRALonghi, L. F. D.¹*; Ferreira, L.²¹Graduando em Direto pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitbanos,Bolsista Bolsa Pesquisa Art. 170. E-mail: luis.dutra.longhi@hotmail.comPalavras-chave: previdência social; aposentadoria; aposentadoria por i<strong>da</strong><strong>de</strong>; aposentadoria por tempo <strong>de</strong> contribuição;aposentadoria por invali<strong>de</strong>z; aposentadoria especial.IntroduçãoA Previdência Social é um seguro que garante aocontribuinte e a sua família, em casos <strong>de</strong> doença,aci<strong>de</strong>nte, gravi<strong>de</strong>z, prisão, morte e velhice, benefícios quesão capazes <strong>de</strong> gerar a tranquili<strong>da</strong><strong>de</strong> necessária parasuportarem a transição do momento <strong>de</strong> dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>contemplado, garantindo um rendimento mensal préestipuladoseguro.Quatro são as mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> aposentadorias existentesno quadro <strong>de</strong> seguri<strong>da</strong><strong>de</strong> social brasileiro atualmente. Aaposentadoria é um benefício pago ao segurado com oobjetivo <strong>de</strong> substituir a remuneração, tem caráter pessoal,e é <strong>de</strong>vido apenas ao aposentado, seus <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes nãopossuem o direito <strong>de</strong> perceber este benefício.Não obstante o objetivo <strong>da</strong> prestação <strong>da</strong> aposentadoriaseja substituir a percepção salarial, permitindo aoaposentado o <strong>de</strong>scanso almejado durante o longo <strong>da</strong>caminha<strong>da</strong> laboral, é permitido ao beneficiário cumular aaposentadoria com a percepção <strong>de</strong> salário em ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>laborativa. Salvo alguns casos em que esta cumulação éve<strong>da</strong><strong>da</strong>.Na atuali<strong>da</strong><strong>de</strong> o regime geral <strong>da</strong> previdência social possui<strong>de</strong>z benefícios em exercício, são eles: Aposentadoria porinvali<strong>de</strong>z, aposentadoria por i<strong>da</strong><strong>de</strong>, aposentadoria portempo <strong>de</strong> contribuição, aposentadoria especial, auxíliodoença,salário família, salário materni<strong>da</strong><strong>de</strong>, auxilioaci<strong>de</strong>nte, pensão por morte e auxilio reclusão.Materiais e MétodosUtilizou-se <strong>de</strong> pesquisa bibliográfica para eludir asdiversas formas <strong>de</strong> contribuição, bem como os diversosbenefícios. Fora aplicado também questionários em doismomentos, com o publico alvo, para que se pu<strong>de</strong>ssevislumbrar qual é o nível <strong>de</strong> conhecimento e interessesobre assunto <strong>de</strong> eleva<strong>da</strong> importância. Ain<strong>da</strong> foi realiza<strong>da</strong>palestra ministra<strong>da</strong> pelo responsável pelo plano <strong>de</strong>educação previ<strong>de</strong>nciária na comarca <strong>de</strong> Curitibanos-SC.Resultados e DiscussõesA partir do estudo realizado a cerca do tema que abrangeo Sistema Previ<strong>de</strong>nciário Brasileiro nos mol<strong>de</strong>s atuais esua implicância na socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, foi possível perceber umaparcela <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> jovem, publico alvo do referidotrabalho, trata a questão abor<strong>da</strong><strong>da</strong> <strong>de</strong> forma<strong>de</strong>spreocupa<strong>da</strong>, sem empreen<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> atenção que acontribuição previ<strong>de</strong>nciária requer. Porem, felizmente,encontramos <strong>de</strong>ntre o publico alvo uma gama <strong>de</strong> pessoasinteressa<strong>da</strong>s em como é <strong>de</strong>senvolvido o sistemaprevi<strong>de</strong>nciário brasileiro, preocupados em que estágio aprevidência social po<strong>de</strong>rá se encontrar no momento emque estes estejam no estagio <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> em que precisarão<strong>da</strong> contra prestação institucional para garantir suasubsistência e <strong>de</strong> sua família.A Aposentadoria por i<strong>da</strong><strong>de</strong>, que é a mais comum, é umamo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> aposentadoria <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> aostrabalhadores urbanos contribuintes <strong>da</strong> Previdência Socialcom 65 anos, no caso <strong>de</strong> homens, e 60 anos no caso <strong>de</strong>mulheres. Já a Aposentadoria por invali<strong>de</strong>z compreen<strong>de</strong>um benefício <strong>de</strong>stinado a trabalhadores incapacitados <strong>de</strong>trabalhar por motivo <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte ou por doença, estaincapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser constata<strong>da</strong> por perícia médica, que<strong>de</strong>ve ser feita <strong>de</strong> dois em dois anos. Ain<strong>da</strong>, no caso <strong>de</strong>doença. Outra mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> é Aposentadoria por tempo <strong>de</strong>contribuição, <strong>de</strong> forma que este benefício po<strong>de</strong> serrequerido por quem po<strong>de</strong> comprovar pelo menos 35 e 30anos <strong>de</strong> contribuição, no caso <strong>de</strong> homens e mulheresrespectivamente. Po<strong>de</strong>, também, ser requeridoproporcionalmente: os homens po<strong>de</strong>rão requerê-la aos 53anos <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> e 30 <strong>de</strong> contribuição, enquanto asmulheres aos 48 anos <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> e 25 <strong>de</strong> contribuição.Outra mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> é a Aposentadoria especial, que é umbenefício exclusivo aos profissionais que trabalharam emcondições prejudiciais à saú<strong>de</strong> ou à integri<strong>da</strong><strong>de</strong> física.Neste caso, o segurado tem <strong>de</strong> comprovar que trabalhousob estas condições pelo período exigido para concessãodo benefício.ConclusõesEm conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com os trabalhos <strong>de</strong>senvolvidos, opresente artigo relaciona as aposentadorias disponíveisno Sistema Nacional <strong>de</strong> Previdência Social, <strong>de</strong> forma ainformar, e buscar conscientizar, os ci<strong>da</strong>dãos <strong>de</strong> seusbenefícios, procurando incluir todos os trabalhadoresbrasileiros neste Sistema que surgiu para propiciar aosbrasileiros tranquili<strong>da</strong><strong>de</strong> em suas vi<strong>da</strong>s, após o período <strong>de</strong>capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> laboral, assegurando também em casosfortuitos <strong>de</strong> sinistro e aci<strong>de</strong>ntes, também em caso <strong>de</strong>morte. Fato que garante ao Brasil, o posto <strong>de</strong> um dospaíses em que o futuro já não é mais tão obscuro,sabendo-se que, enquanto o trabalhador se mantiverca<strong>da</strong>stro e contribuindo a seguri<strong>da</strong><strong>de</strong> social estarázelando por sua digni<strong>da</strong><strong>de</strong>.ReferênciasAL<strong>VI</strong>M, Ruy Carlos Machado. Apud FERNANDES, Aníbal.Uma história crítica <strong>da</strong> legislação previ<strong>de</strong>nciária Brasileira.RDT 18/25.BRASIL. Código Civil, Lei 10.406, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong>2002.BRASIL. Código <strong>de</strong> Processo Civil, Lei 5.869, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong>janeiro <strong>de</strong> 1973.BRASIL. Constituição Fe<strong>de</strong>ral, 1988.BUENO, Eduardo. PRIMORDIOS DA PRE<strong>VI</strong>DÊNCIABRASILEIRA. Disponível em:.Acessado em 16 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2010.141


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCA FELICIDADE INTERNA BRUTA DO RAMO TÊXTIL NA MICRORREGIÃO SERRANA:UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE LAGES E CURITIBANOSLorenzini, M.Graduan<strong>da</strong> em Administração pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus <strong>de</strong> Curitibanos.Palavras-chave: Felici<strong>da</strong><strong>de</strong> Interna Bruta, insatisfação no trabalho, motivação.IntroduçãoAbor<strong>da</strong>gens sobre motivação e satisfação no ambiente <strong>de</strong>trabalho tem sido o tema principal <strong>de</strong> muitos estudos nomundo inteiro como forma <strong>de</strong> crescimento tanto pessoalpor parte dos colaboradores, quanto para as empresasque buscam a excelência em todos os sentidos. Estudosrecentes têm <strong>de</strong>monstrado a importância, não só <strong>de</strong> ocolaborador estar motivado ou satisfeito com seu trabalho,mas <strong>de</strong> estar feliz em todos os aspectos <strong>de</strong> sua vi<strong>da</strong>. Osestudos sobre o índice <strong>de</strong> FIB - Felici<strong>da</strong><strong>de</strong> Interna Brutatêm trago contribuições valorosas para o <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong> pesquisas sobre o ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro crescimento humano,trabalhando <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro para fora. Propõe-se com esteprojeto a obtenção <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos relevantes, abor<strong>da</strong>ndo-seFelici<strong>da</strong><strong>de</strong> Interna Bruta como propulsora para aver<strong>da</strong><strong>de</strong>ira motivação e satisfação do trabalhador.Pesquisar-se-á ain<strong>da</strong>, o índice <strong>de</strong> Felici<strong>da</strong><strong>de</strong> Interna Bruta<strong>de</strong> funcionários do ramo têxtil <strong>da</strong> mesorregião serrana,comparando-se resultados e sugerindo-se melhorias.Sendo assim, este trabalho <strong>de</strong>stina-se aos empresários ecolaboradores, não só do ramo têxtil, mas a todos que<strong>de</strong>sejem <strong>de</strong>scobrir a melhor forma <strong>de</strong> encontrar aver<strong>da</strong><strong>de</strong>ira felici<strong>da</strong><strong>de</strong> em todos os aspectos, resultando namotivação e satisfação genuína e duradoura.Materiais e MétodosUtiliza-se <strong>de</strong> pesquisa bibliográfica, pois se recorrem amateriais como livros e sites sobre os referidos assuntos.É consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> pesquisa <strong>de</strong> campo pela análise e coleta<strong>de</strong> <strong>da</strong>dos através <strong>de</strong> questionário original <strong>de</strong>senvolvidopelo Center for Bhutan Studies for Reference (Centro <strong>de</strong>Estudos <strong>de</strong> Referência do Butão), o qual, por ser extenso,está disponibilizado no seguinte site:http://www.grossnationalhappiness.com. O universo <strong>da</strong>pesquisa serão os colaboradores, bem comoadministradores e gerentes <strong>de</strong> duas empresas escolhi<strong>da</strong>sintencionalmente, uma <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Lages e outra <strong>da</strong>ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Curitibanos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que se disponham àcolaboração com tal pesquisa. Retirar-se-á uma amostraaleatória simples <strong>de</strong>ntre os pesquisados, sendo a análisedos resultados feita <strong>de</strong> forma quantitativa e qualitativa,através <strong>da</strong> análise dos resultados obtidos durante a coleta<strong>de</strong> <strong>da</strong>dos.Resultados e DiscussõesPara verificação dos <strong>da</strong>dos foi aplicado um questionárioque foi a<strong>da</strong>ptado do questionário <strong>da</strong> FIB e, baseado nasnove dimensões <strong>de</strong> avaliação do nível <strong>de</strong> Felici<strong>da</strong><strong>de</strong>Interna Bruta <strong>da</strong>s pessoas, sendo a última questãoelabora<strong>da</strong> pela autora do estudo para verificação <strong>de</strong> comoos pesquisados viam o seu próprio nível <strong>de</strong> felici<strong>da</strong><strong>de</strong>. Apopulação e amostragem foi caracteriza<strong>da</strong> por umlevantamento <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> caráter verificacionista, <strong>de</strong>staforma o número <strong>de</strong> 12 questionários <strong>de</strong>volvidos contendo37 questões fecha<strong>da</strong>s, é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> como umaamostragem váli<strong>da</strong>. A questão mais relevante para acomparação <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos foi : ‘Você se consi<strong>de</strong>ra umapessoa feliz?’ A rersposta a esta pergunta foi <strong>de</strong>cisivapara o entendiemento <strong>de</strong> que o estado <strong>de</strong> felici<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong>pen<strong>de</strong> principlamente do próprio indivíduo.FELICIDADE Qt. cit. Freq.Não resposta 1 8,3%Nunca 0 0,0%Raramente 1 8,3%Às Vezes 1 8,3%Bastante 6 50,0%Sempre 3 25,0%TOTAL OBS. 12 100%Fig. 1. Você se consi<strong>de</strong>ra feliz?ConclusõesAtravés dos resultados <strong>da</strong> pesquisa po<strong>de</strong>-se constatarque o que torna uma pessoa feliz pouco tem a haver comas suas condições <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> ou o meio em que vive, massim o índice <strong>de</strong> felici<strong>da</strong><strong>de</strong> que se encontra <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>la.Através <strong>da</strong> análise observa-se que ser feliz é muito maisuma questão intrínseca do ser humano do que fatoresexternos.Referências1. REDAÇÃO. Dicas FIB. Disponível em:. Acessoem: 13 out. 2011.2. MASLACH, Christina; LEITER, Michael P. Trabalho:fonte <strong>de</strong> prazer ou <strong>de</strong>sgaste? Guia para Vencer ostresse na empresa. São Paulo: Papirus, 1999.142


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCO TRABALHO PENITENCIÁRIO COMO FATOR FACILITADOR DA REINSERÇÃO DO PRESONA SOCIEDADESties, F. V. F.¹*; Veronezi, J. L.²¹Graduan<strong>da</strong> em Direito pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos.Bolsista CNPQ/PIBIC. E-mail: Fernan<strong>da</strong>_faber@hotmail.comPalavras-chave: Sistema prisional, Ressocialização, Reintegração, Trabalho prisional.IntroduçãoA problemática <strong>da</strong> reinserção do preso à socie<strong>da</strong><strong>de</strong> vem<strong>de</strong> longa <strong>da</strong>ta sendo <strong>de</strong>bati<strong>da</strong>, no entanto, é notório que otrabalho prisional <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>s penitenciárias, tem semostrado eficaz no que tange o reingresso <strong>de</strong>ste àsocie<strong>da</strong><strong>de</strong>. Através do trabalho, <strong>de</strong>volvemos ao presoautoconfiança, senso <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, respeito e porque não dizer, a humani<strong>da</strong><strong>de</strong> por vezes esqueci<strong>da</strong> <strong>de</strong>ntrodo ambiente carcerário.No entanto, as leis cria<strong>da</strong>s para manter a or<strong>de</strong>m nãopo<strong>de</strong>m ser cumpri<strong>da</strong>s <strong>de</strong> forma arcaica, colocando aqueleque está às margens <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> em um uma reali<strong>da</strong><strong>de</strong>ain<strong>da</strong> pior.Faz-se mister revisar o sistema prisional mo<strong>de</strong>rno,colocando em prática políticas penais com medi<strong>da</strong>s sócioeducativas,aplicando <strong>de</strong> forma individual e justa as penasalternativas.Materiais e MétodosPromover um estudo sobre o sistema prisional brasileiromostrou-se tarefa praticamente impossível <strong>de</strong>vido à falta<strong>de</strong> material técnico e o difícil acesso ao ambiente prisionalcom o objetivo <strong>de</strong> pesquisa. Porém, com o firme propósito<strong>de</strong> mostrar o quanto o trabalho <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>s prisões tem acolaborar com a socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, buscou-se, mesmo que <strong>de</strong>forma genérica, apoio bibliográfico tendo como foco apena <strong>de</strong> prisão e sua eficácia <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> atual.Porém, precisávamos <strong>de</strong> informações tangíveis comoforma <strong>de</strong> exemplificar nossa pesquisa, foi então queprocuramos a PENITENCIÁRIA REGIONAL DECURITIBANOS e fomos acolhidos pelo então diretor Geraldo presídio, que gentilmente elucidou dúvi<strong>da</strong>s a respeito<strong>da</strong> importância em oferecer trabalho digno ao presodurante o cumprimento <strong>de</strong> sua pena, e on<strong>de</strong> tambémpu<strong>de</strong>mos realizar pesquisa <strong>de</strong> campo, com visita asempresas instala<strong>da</strong>s <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> seus limites, para então,termos uma real noção <strong>de</strong> como funciona no dia-dia umapenitenciária que oferece trabalho aos seus <strong>de</strong>tentos.Resultados e DiscussõesHistoricamente a prisão é conheci<strong>da</strong> como uma <strong>da</strong>sformas mais antigas <strong>de</strong> punição ao <strong>de</strong>srespeito às leis e aor<strong>de</strong>m social. No entanto, o que foi criado nos primórdiospara manter os <strong>de</strong>linquentes longe <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> bem,tem se tornado objeto <strong>de</strong> temor, tanto para o preso comopara a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> num todo.Estabelecer normas e fazer com que estas sejamcumpri<strong>da</strong>s <strong>de</strong> forma justa é o princípio para que umasocie<strong>da</strong><strong>de</strong> possa viver em harmonia.Oferecer um trabalho ao presidiário vai muito além <strong>de</strong>simplesmente lhe arranjar uma ocupação, mas sim <strong>de</strong>oferecer-lhes ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s educativas, que os habilitem auma profissão, <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>s normas <strong>de</strong> segurança ehigiene, proporcionando ao preso retorno justo, sejafinanceiro ou remissivo.Um bom exemplo é a PENITENCIÁRIA REGIONAL DECURITIBANOS, que mesmo não tendo como focoprincipal a ressocialização do preso através do trabalho,possui duas empresas instala<strong>da</strong>s <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> seus limites,nas quais empregam juntas, cerca <strong>de</strong> 180 apenados,sendo que 100% dos postos <strong>de</strong> trabalho encontram-seocupados, provando assim, que os <strong>de</strong>tentos, em suamaioria, procuram se tornar pessoas melhores paraquando do seu retorno ao convívio social.O fato é que a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> consi<strong>de</strong>ra legítimo o <strong>de</strong>tentotrabalhar, e cabe ao Estado proporcionar meiosa<strong>de</strong>quados para que isso aconteça.Certamente o ganho social será positivo, pois, segundopesquisa do Departamento Penitenciário do Paraná, 75%dos presos que ganham a liber<strong>da</strong><strong>de</strong> voltam a reincidir nocrime, em contraparti<strong>da</strong>, entre os que cumprem penasalternativas ou que participam <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong>ressocialização e/ou trabalham <strong>de</strong>ntro dos presídios,somente 12% voltam à criminali<strong>da</strong><strong>de</strong>, provando que aseleção <strong>de</strong> penas e o trabalho prisional é o caminho paraque a lei seja cumpri<strong>da</strong> em sua essência.ConclusõesO ex-presidiário certamente é o mais complexo e difícilproblema social a ser discutido, sendo assim, é precisoque governantes e socie<strong>da</strong><strong>de</strong> enten<strong>da</strong>m que areintegração do preso <strong>de</strong>ve ser trata<strong>da</strong> como pontoprimordial, <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> lado discursos rebuscados eirracionais, que efetivamente não colaboram em na<strong>da</strong>para tornar o sistema prisional uma fonte ressocializadora<strong>da</strong> pena.O conceito <strong>de</strong> ressocialização do presidiário através dotrabalho e pela qualificação profissional, com o propósito<strong>de</strong> prepará-lo para o reingresso social mostra-se o melhorcaminho a ser seguido, visto que, baseia-se na afirmação<strong>de</strong> que o trabalho é fonte <strong>de</strong> equilíbrio, digni<strong>da</strong><strong>de</strong> ecomprometimento social.Referências1. ANDRADE. Vera Regina P. Sistema penal máximox ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia mínima: códigos <strong>da</strong> violência na era<strong>da</strong> globalização. 1ª ed. Porto Alegre: Livraria doAdvogado, 2003.2. BECCARIA, Cesare. Dos <strong>de</strong>litos e <strong>da</strong>s penas. 2ª ed.São Paulo: Ícone, 1998.3. BITTENCOURT, Cézar Roberto. Falência <strong>da</strong> pena<strong>de</strong> prisão. 3ª ed. Revista dos Tribunais. São Paulo,1993.4. DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO DO ESTADODO PARANÁ. Disponível em. Acesso em 16 <strong>de</strong>março <strong>de</strong> 2011.5. FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. 2ª ed. Petrópolis:Vozes, 1984.143


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCPERFIL DO ESTILO DE <strong>VI</strong>DA DOS PROFESSORES DE FAZENDA RIO GRANDE - PRCampos, R.¹; Petreça, D. R.¹; Pawlowytsch, P. W. M.¹; Ribas, G.¹; Santana, F. J.¹;Derenievicz, D.¹¹Organizadores do Projeto Educação AmbientalPalavras-chave: estilo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física, professores.IntroduçãoO estilo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> correspon<strong>de</strong> ao conjunto <strong>de</strong> açõeshabituais que refletem as atitu<strong>de</strong>s, os valores e asoportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s na vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s pessoas (1). A aquisição <strong>de</strong>hábitos <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> saudáveis po<strong>de</strong> estar vincula<strong>da</strong> a ummelhor estilo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, o que remete a compreensão <strong>da</strong>importância <strong>de</strong>ste fator na saú<strong>de</strong> dos seres humanos.Devido às mu<strong>da</strong>nças impostas pelo processo <strong>de</strong>globalização, o trabalho sofreu uma reestruturação emseus aspectos conceituais e organizacionais, que trouxecomo consequência o surgimento do processo <strong>de</strong> suaprecarização, que po<strong>de</strong> ser i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> pelo aumento <strong>da</strong>jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, acúmulo <strong>de</strong> funções, maiorexposição a fatores <strong>de</strong> risco à saú<strong>de</strong>, diminuição dosganhos salariais e aumento <strong>da</strong> instabili<strong>da</strong><strong>de</strong> no emprego,provocando uma conseqüente exclusão social e<strong>de</strong>terioração <strong>da</strong>s condições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> dos trabalhadores(2) Estes fatores são frequentemente i<strong>de</strong>ntificados emprofessores. O presente estudo tem como objetivoanalisar o perfil do estilo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> dos professores <strong>de</strong>Fazen<strong>da</strong> Rio Gran<strong>de</strong> – PR.Materiais e MétodosA Fun<strong>da</strong>ção Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado – Mafra emconjunto com a Autopista, realiza o projeto EducaçãoAmbiental, trata-se <strong>de</strong> programa <strong>de</strong> capacitação <strong>de</strong>professores <strong>da</strong> re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> escolas do município <strong>de</strong>Fazen<strong>da</strong> Rio Gran<strong>de</strong>. Participam do projeto 36participantes, sendo utiliza<strong>da</strong> para este estudo umaamostra <strong>de</strong> 30 indivíduos, selecionados <strong>de</strong> forma aleatóriae voluntária. Para a avaliação do estilo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, foiutilizado o questionário do Estilo <strong>de</strong> Vi<strong>da</strong> Individual o quale constituído por 15 questões, distribuí<strong>da</strong>s em cincoconceitos: Alimentação, Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fisica, ComportamentoPreventivo, Relacionamentos Sociais e Controle doEstresse, as respostas possuem números quecorrespon<strong>de</strong>m as ações que ca<strong>da</strong> individuo pratica emrelação aos cinco campos que fazem parte doquestionário. (3). A análise <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos foi realiza<strong>da</strong> pormeio <strong>de</strong> estatística <strong>de</strong>scritiva e análise <strong>de</strong> frequência.Resultados e DiscussõesQuanto aos hábitos alimentares os professoresapresentaram um resultado regular, apesar <strong>de</strong> evitaralimentos com gran<strong>de</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> gordura, em suaalimentação não consomem uma boa quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>frutas. A ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física foi o fator que apresentou ospiores resultados, e que apresenta maiores riscos a saú<strong>de</strong>para esta amostra, on<strong>de</strong> a maioria não realiza arecomen<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> 30 minutos <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s físicas por diae não fazem utilização <strong>de</strong> transportes ativos. Ocomportamento preventivo apresentou os melhoresresultados, gran<strong>de</strong> parte <strong>da</strong> amostra faz pouco uso <strong>de</strong>cigarros e bebi<strong>da</strong>s alcoólicas e utilizam cinto <strong>de</strong>segurança. O fator relacionamentos sociais apresentoubons resultados, on<strong>de</strong> a amostra diz cultivar os amigos eparticipar <strong>de</strong> grupos. O controle <strong>de</strong> stress apresentouresultados satisfatórios on<strong>de</strong> os professores reservam umtempo para relaxar e também para o lazer.Fig. 1. Pentáculo do bem estar dos professores <strong>de</strong> fazen<strong>da</strong> riogran<strong>de</strong>ConclusõesEm quatro fatores, a amostra obteve resultados regulares,porém, em relação à prática <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física o grupoapresentou resultados abaixo dos níveis a<strong>de</strong>quados, queoferece riscos a saú<strong>de</strong>. A inativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física além <strong>de</strong>apresentar baixos níveis <strong>de</strong> gastos energéticosaumentando assim o peso corporal, po<strong>de</strong> levar adiferentes doenças.Referências1. NAHAS, Markus Vinicius. Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> Física, Saú<strong>de</strong> eQuali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Vi<strong>da</strong>: conceitos e sugestões para umestilo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> ativo. 2 ed.Londrina: Midiograf; 2001.2. ABRAHÃO JI, PINHO DLM. As Transformações dotrabalho e <strong>de</strong>safios teórico-metodológicos <strong>da</strong>Ergonomia. Estud Psicol. 2002;7(spe):45-52.3. NAHAS, M. V. Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física, saú<strong>de</strong> e quali<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> vi<strong>da</strong>. Londrina: Midiograf, 2001.144


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCORAÇÃO COORDENADA CONCLUSIVAFreiberger, V.¹*; Zilio, K. C. S.²¹ Graduan<strong>da</strong> do curso <strong>de</strong> Letras – trilíngue <strong>da</strong> UnC-Curitibanos. E-mail: valeriafreiberger@hotmail.com² Doutoran<strong>da</strong> em ciência <strong>da</strong> linguagem, mestre em educação e professora do curso <strong>de</strong> graduação <strong>de</strong> Letras – trilíngue<strong>da</strong> UnC-Curitibanos.Palavras-chave: coor<strong>de</strong>na<strong>da</strong>s conclusivas, gramática, produção textual.IntroduçãoMateriais e MétodosEste trabalho visa analisar a forma como alunos do 9º ano<strong>de</strong> uma escola pública <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Curitibanos - SC,estão utilizando em seus textos as orações coor<strong>de</strong>na<strong>da</strong>sconclusivas, que exprimem uma conclusão lógica obti<strong>da</strong>em relação aos fatos expressos na oração coor<strong>de</strong>na<strong>da</strong>anterior. O propósito central <strong>da</strong> presente pesquisa temcomo objetivo i<strong>de</strong>ntificar os problemas que os aprendizes<strong>da</strong> língua tem em relação a esta parte <strong>da</strong> grámatica. Ofoco nesse momento é avaliar os príncipais problemasencontrados na produção textual com relação específicaao uso <strong>da</strong> oração coor<strong>de</strong>na<strong>da</strong> conclusiva. Paracomprovarmos isso usaremos <strong>de</strong> uma pesquisa <strong>de</strong>finali<strong>da</strong><strong>de</strong> qualitativa exploratória que visa a busca <strong>de</strong><strong>de</strong>terminado tema e como este está sendo empregadonos trabalhos <strong>de</strong>stes alunos do 9º ano.Resultados e Discussõescomunicar para que haja uma transmissão clara <strong>da</strong>mensagem quando ela é escrita. Todos os princípios <strong>da</strong>língua e suas exigências são imprescindíveis para aprática <strong>da</strong> língua materna e o aprimoramento <strong>da</strong>linguagem padrão, pois é através <strong>de</strong>la que a nova forma<strong>da</strong> língua vai tomando forma e se constitui em umaferramenta <strong>de</strong> acesso a alguns elementos <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>.O conhecimento em geral, é um pré-requisito naconstrução <strong>de</strong> um bom texto, a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> organizaras idéias também é fator <strong>de</strong>cisivo para a compreensão doleitor. A escolha <strong>da</strong>s palavras corretas e as suas posiçõesno texto é o que vai <strong>de</strong>cidir a proposta do texto. Ao serembem distribui<strong>da</strong>s, o escritor evitará os erros quanto acoerência e a coesão, o que facilitará a interpretação doautor.A coerência diz respeito à organização <strong>da</strong>s partes <strong>de</strong> umtexto para formar um todo. Para qualquer tipo <strong>de</strong>produção seja ela qual for é necessário ter umamensagem, ter coerência para que torne o texto simples esignificante. A coerência está relaciona<strong>da</strong> com apossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> estabelecer um sentido para o texto, ouseja, ela faz com que a produção escrita tenha sentidopara os seus usuários, <strong>de</strong>vendo ser classifica<strong>da</strong> como umprincípio <strong>de</strong> interpretabili<strong>da</strong><strong>de</strong> (Koch e Travaglia, 1990, p.21).Um texto <strong>de</strong>ve ter o seu conjunto <strong>de</strong> parágrafos ligadosatravés <strong>de</strong> uma conexão harmoniosa, os elementos <strong>de</strong>conexão <strong>de</strong>vem estar empregados corretamente no texto,isso caracteriza-se por coesão. Cita que: “A coesão é,então, a ligação entre os elementos superficiais do texto,o modo como eles se relacionam, o modo como frases oupartes <strong>de</strong>las se combinam para assegurar um<strong>de</strong>senvolvimento proposicional” (KOCH; TRAVAGLIA,2000, p. 13).ConclusõesDe acordo com o que foi realizado, esse trabalho éresultado <strong>de</strong> um <strong>de</strong>talhado estudo que exigiu muita busca,análise e reflexão sobre o assunto tratado juntamentecom seus respectivos itens e regras. Ao <strong>de</strong>correr <strong>de</strong>ssetrabalho fomos amadurecendo os conhecimentos eesquematizando-os <strong>de</strong> forma que proporciona-se clarezaaos interessados pelo assunto. E consequentementefomos também sanando as nossas dúvi<strong>da</strong>s e criandocondições <strong>de</strong> aprimoramento e melhora <strong>da</strong>s nossasinterpretações.Um dos critérios mais importantes e que nos trouxebastante benefício, foi o conhecimento que obtivemos emrelação a coesão e coerência, que conforme afirmam osescritores mencionados na bibliografia é fator <strong>de</strong> sumaimportância, ou seja indispensável para a compreensão<strong>de</strong> um texto. Outro ponto muito importante foram ascondições <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s metalinguística e epilinguísticaque nos ajudou a enten<strong>de</strong>r como a nossa língua éconstrui<strong>da</strong> consciente e inconscientemente.Mas como príncipal vantagem temos o estudo minunciosoque foi realizado a respeito <strong>da</strong>s orações coor<strong>de</strong>na<strong>da</strong>sconclusivas com seus respectivos conectivos que nospermitem agrupar e <strong>da</strong>r sentido <strong>de</strong> conclusão a uma idéiaque foi mensiona<strong>da</strong> no inicio <strong>de</strong> um texto falado ouescrito.O estudo foi <strong>de</strong>finitivamente muito interessante einstrutivo, pois foi elaborado a partir <strong>de</strong> fun<strong>da</strong>mentações<strong>de</strong> autores do campo <strong>da</strong> linguagem, o que nosproporcionou mais facili<strong>da</strong><strong>de</strong> em sustentar o trabalhoenten<strong>de</strong>ndo as diversas formas que po<strong>de</strong>mos nosfavorecer ou nos prejudicar se não forem leva<strong>da</strong>s a sério.Referências1. KOCH; Ingedore Villaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos –A coerência textual: sentido e compreensão dotexto fatores <strong>da</strong> coerência textual tipologia <strong>de</strong> textos:2º grau e vestibular. São Paulo: Contexto, 1990.2. KOCH, Ingedore Villaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos.Texto e coerência. São Paulo: Cortez, 2000.145


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCO USO DA CONJUNÇÃO COORDENATIVA SIDÉTICA ADVERSATIVA “MAS” NUMCOMPARATIVO COM A CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA ADVERBIAL CONCESSIVAMayeski, J.¹*; Zilio, K. C. S.²¹ Graduando do curso <strong>de</strong> Letras – trilíngue <strong>da</strong> UnC-Curitibanos. E-mail: . E-mail: susurrei@yahoo.com.br² Doutoran<strong>da</strong> em ciência <strong>da</strong> linguagem, mestre em educação e professora do curso <strong>de</strong> graduação <strong>de</strong> Letras – trilíngue<strong>da</strong> UnC-Curitibanos.Palavras-chave: educação, aprendizagem.IntroduçãoO presente trabalho trata <strong>de</strong> uma investigação e análiseacerca do uso do conectivo “mas” <strong>da</strong> Oração Coor<strong>de</strong>na<strong>da</strong>Sindética Adversativa no texto <strong>de</strong> alunos do 9º ano doEnsino Fun<strong>da</strong>mental. Percebe-se na atuali<strong>da</strong><strong>de</strong> que oprofessor tem resistência e/ou dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> para corrigir umtexto <strong>de</strong> aluno e quando isso ocorre, não há verificação douso <strong>de</strong> conjunção “mas” e não se sabe então qual sentidoeste exerce na frase. Por consequência o aluno nãopercebe que está cometendo um erro ou está trocando omesmo, e acaba achando que está certo. A reflexão emtorno <strong>de</strong>sse contexto leva a uma in<strong>da</strong>gação a respeito <strong>da</strong>prática do professor que também vem sendo um problemaatual.Materiais e MétodosO objetivo é levar em consi<strong>de</strong>ração, aluno, escrita, eformação <strong>de</strong> texto com coerência, buscando discussão econhecimento sobre o assunto. Dessa forma o professorirá planejar uma oficina sobre o tema e a partir <strong>de</strong> leitura einterpretação, elencando-o com orientação no inicio arespeito do tema, <strong>de</strong>pois será feita entrega <strong>de</strong> tirinhas queterão os conectivos e os mesmos possibilitam trocas poroutros, e <strong>de</strong> forma dinâmica terão que i<strong>de</strong>ntificar oconectivo e buscar outra alternativa oralmente. Depois osalunos em grupos receberão algumas tirinhas, e vãocircular o conectivo e tentar substituí-lo.Resultados e DiscussõesA pesquisa que abor<strong>da</strong> Orações Coor<strong>de</strong>na<strong>da</strong>s SindéticasAdversativas, verificando o uso dos “mas” e seu sentidosemântico no texto, foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> com alunos <strong>de</strong> 9ºano do Ensino Fun<strong>da</strong>mental. Usou-se o tema, visto queeste <strong>de</strong>ve ser trabalhado com alunos maiores nesta fase<strong>de</strong> estudo, já que eles apresentam características <strong>de</strong> maismaturi<strong>da</strong><strong>de</strong> para assimilação <strong>de</strong>sse assunto e conseguemfazer um feedback com o professor. No <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong>ste trabalho vê-se a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> estar discutindomais os conectivos e seus valores semânticos, já que osalunos estão em uma série escolar em que conseguem<strong>de</strong>scobrir, i<strong>de</strong>ntificar no texto o conectivo e sabem queeste <strong>da</strong> coerência e coesão no texto. Trabalhou-se comanálise <strong>de</strong> três textos diferentes, <strong>de</strong> alunos diferentes,analisando o uso correto, percebendo as trocas <strong>de</strong>conectivos e os erros ao escrevê-lo. Esta pesquisa foielabora<strong>da</strong> com o objetivo <strong>de</strong> dinamizar a aula <strong>de</strong> LínguaPortuguesa e <strong>da</strong>r ênfase para o conhecimento que oaluno adqquire a partir do tema e a elavoração que drásuoporte a escrita na produção <strong>de</strong> textos e leitura parasua vi<strong>da</strong>, principalmente <strong>de</strong> forma critica ao que sseencontra semanticamente incorreto. Pela verificação dosresultados obtidos po<strong>de</strong> se concluir que os alunos, alunos,como educandos, ationgiram o esperado como emrelação a verificação. Comparação e assimilação dosconteudos, quanto ao rendimento atingindo auto nível <strong>de</strong>interesse e produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>, com concentração nas OraçõesCoor<strong>de</strong>na<strong>da</strong>s Sindéticas Adverstivas usando o “mas” e naOração Subordin<strong>da</strong> Averbial Concessiva no uso do“embora”. Consi<strong>de</strong>ra-se entao que ao apren<strong>de</strong>r o alunofortaleceu a autoestima e obteve o crescimento pessoal eintelectualConclusõesEsta pesquisa foi elabora<strong>da</strong> com o objetivo <strong>de</strong> dinamizar aaula <strong>de</strong> Língua Portuguesa e <strong>da</strong>r ênfase para oconhecimento que o aluno adqquire a partir do tema e aelavoração que drá suoporte a escrita na produção <strong>de</strong>textos e leitura para sua vi<strong>da</strong>, principalmente <strong>de</strong> formacritica ao que sse encontra semanticamente incorreto.Pela verificação dos resultados obtidos po<strong>de</strong> se concluirque os alunos, alunos, como educandos, atingiram oesperado como em relação a verioficação, comparação eassimilação dos conteudos.Quanto ao rendimento atingiram auto nível <strong>de</strong> interesse eprodutivi<strong>da</strong><strong>de</strong>, com concentração nas OraçõesCoor<strong>de</strong>na<strong>da</strong>s Sindéticas Adverstivas usando o “mas” enas Orações Subordina<strong>da</strong>s Assindéticas Concessivas nouso do “embora”. Consi<strong>de</strong>ra-se então que ao apren<strong>de</strong>r oaluno fortaleceu a autoestima e obteve o crescimentopessoal e intelectual.Referências1. ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão ecoerência. São Paulo: Parábola, 2005.2. GERALDI, J. W. O texto na sala <strong>de</strong> aula. 3. ed., SãoPaulo: Ática, 2002.3. ELLIS, Rod. Second language acquisition. Oxford:Oxford, 1997.146


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCA IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DA FERRAMENTA MARKETINGPARA AS EMPRESASLemos, S. A.¹; Almei<strong>da</strong>, D. A.²¹Graduado e Administração pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos,Auxiliar Administrativo <strong>da</strong>Copercampos, Bolsista Artigo 170. E-mail: salvio@copercampos.com.br²Professora <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado – UNC – Campus CuritibanosPalavras chave: Marketing; satisfação dos clientes; relacionamento.IntroduçãoNos dias atuais a concorrência esta ca<strong>da</strong> vez maisacirra<strong>da</strong>, isso faz com que as empresas realizem umadivulgação muito bem feita com campanhas publicitárias,mas também apenas a divulgação não basta é precisoque tenham preços baixos e quali<strong>da</strong><strong>de</strong> para ter comocompetir e fazer com que a empresa tenha sucesso.Portanto, a importância do marketing para as empresas écrucial para que estas consigam alcançar os objetivos eas metas estabeleci<strong>da</strong>s em seus planejamentosestratégicos.MetodologiaO estudo será realizado através <strong>da</strong> elaboração <strong>de</strong> umapesquisa bibliográfica em livros e sites atualizados <strong>da</strong>internet sobre o tema proposto, sempre norteando-se pelanormalização dos trabalhos científicos <strong>da</strong> UnC.DesenvolvimentoO marketing é a divulgação <strong>da</strong> empresa, através <strong>de</strong>pessoas e clientes coloca-se em <strong>de</strong>staque produtos eserviços nelas relacionados.Num mercado tão competitivocomo o atual não basta ter um produto bom, é preciso serdivulgado tornando-se a empresa lí<strong>de</strong>r <strong>de</strong> mercado. Opropósito <strong>de</strong> elaborar um marketing é estar atento aomercado, inovando para os clientes e trazendo ca<strong>da</strong> vezmais pessoas com que se i<strong>de</strong>ntificam.Através <strong>da</strong> análise dos pontos fortes e fracos <strong>da</strong> empresae do mercado concorrente, <strong>da</strong>s oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s e ameaçasambientais, é possível <strong>de</strong>senvolver a escolha <strong>de</strong> umaproposta <strong>de</strong> valor que vai orientar a direção estratégica <strong>de</strong>uma marca, através <strong>da</strong> escolha tanto <strong>de</strong> umposicionamento amplo (custo, diferenciação e enfoque)quanto <strong>de</strong> um posicionamento específico capazes <strong>de</strong> <strong>da</strong>ruma direção e robustez estratégica a uma empresa.Em contraponto às <strong>de</strong>cisões estratégicas (com alcance <strong>de</strong>médio/longo prazo), surgem as <strong>de</strong>cisões operacionais <strong>de</strong>marketing, <strong>de</strong> curto e médio prazo, que constituem agestão efetiva <strong>da</strong> oferta que as empresas disponibilizamaos seus públicos-alvo.A eficácia do marketing esta em utilizá-lo <strong>de</strong> formaintegra<strong>da</strong> e planeja<strong>da</strong>, orienta<strong>da</strong>s por objetivos comuns emensuráveis.A competição tem leva<strong>da</strong>s as marcas a buscarem formasdiferentes <strong>de</strong> atrair a atenção dos consumidores. Hoje já épossível criar e monitorar este tipo <strong>de</strong> ação, ou seja, sãoelabora<strong>da</strong>s situações que chamem atenção pública.ConclusãoPo<strong>de</strong>-se presumir que sempre haverá necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>algum esforço <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>s, mas o objetivo do marketing étornar a ven<strong>da</strong> supérflua. A meta é conhecer ecompreen<strong>de</strong>r tão bem o cliente que o produto ou o serviçose a<strong>da</strong>pte a ele e se ven<strong>da</strong> por si.Referências1. AMBROSIO, Vicente e SIQUEIRA, Rodrigo. Planos <strong>de</strong>marketing passo a passo. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Reicheman& Affonso, 2002.2. LAS CASAS, Alexandre Luzi. Plano <strong>de</strong> marketing paramicro e pequena empresa. 2. ed. São Paulo: Atlas,1999.3. HOFFMAN, Douglas; BATESON, John. Princípios <strong>de</strong>marketing <strong>de</strong> serviços. São Paulo: Pioneira Thonsom,2003.147


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCCOMPORTAMENTO DE FORMAS NITROGENADAS EM UM REATOR DE LODOS ATIVADOSDE UMA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE DEJETOS DE SUÍNOSOrthmann, S.¹*¹Graduado em Administração pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos, resi<strong>de</strong>nte na rua Ana Costa, 846,Centro, Município <strong>de</strong> Curitibanos, Bolsista do FAP (Fundo <strong>de</strong> apoio a pesquisa). E-mail: sabrine<strong>da</strong>mbros@gmail.comPalavras-chave: plano real, reflexos socioeconômicos.IntroduçãoO Plano Real lançado em 1993 para a estabilização tinhacomo objetivo traçar ações imediatas para a promoção<strong>da</strong> economia do país, com a principal função <strong>de</strong> reduzir asuperinflação, teve sucesso imediato, para tanto que seuestrategista Fernando Henrique Cardoso (na época dolançamento do plano, ministro <strong>da</strong> fazen<strong>da</strong>) fora eleitopresi<strong>de</strong>nte do Brasil no ano subseqüente. Asconseqüências do sucesso do plano foram tamanhas quepo<strong>de</strong> se supor que a baixa inflação é agora umacaracterística permanente na economia brasileira. Opresente trabalho tem foco na implantação do PlanoReal, suas etapas e características, com um paralelo nosplanos e indicadores econômicos anteriores ao plano euma analise <strong>da</strong> atual economia do país. Para facilitar oleitor capitulou-se este artigo em três capítulos: PlanoReal, Economia anterior, Economia atual.Materiais e MétodosA metodologia utiliza<strong>da</strong> neste artigo baseou-se em umapesquiza bibliográfica, <strong>de</strong>stacando conceitos<strong>de</strong>senvolvidos por autores a respeito do tema, o quepropiciou um aprofun<strong>da</strong>mento sobre o assuntopesquizado. “A pesquisa bibliografica tem por suafinali<strong>da</strong><strong>de</strong> conhecer as diferentes formas <strong>de</strong> contribuiçãocientifica que se realizam sobre<strong>de</strong>terminado assunto oufenomeno”. (OLIVEIRA, 2004, p. 119). Sabendo-se <strong>da</strong>proposição <strong>de</strong>sta pesquisa, e consi<strong>de</strong>rando seusobjetivos, esta analise se caracteriza pela natureza <strong>de</strong>estudo bibliografico, já que para maior entendimentoforam analisados artigos em revistas, documentosoficiais, e livros especializados em economia.Resultados e DiscussõesNum primeiro momento o plano obteve resultados muitopositivos, com controle <strong>da</strong> inflação e aumento <strong>de</strong>investimentos. No entanto, o ajuste fiscal que seriafun<strong>da</strong>mental para corrigir o <strong>de</strong>sequilíbrio nas contas dogoverno foi bastante limitado. Mesmo assim a economiamanteve-se em expansão nos primeiros meses do Plano.De acordo com LACERDA et al., 2000, p. 212: “O PIBcresceu 5,67% em 1994 e o setor industrial apresentouexpansão <strong>de</strong> 7%”.Não há dúvi<strong>da</strong>s quanto ao sucesso do Plano Real emrelação ao controle <strong>da</strong> inflação. O país <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> convivercom uma inflação <strong>de</strong> quatro dígitos para conviver cominflação <strong>de</strong> apenas um dígito por ano. Os benefícios <strong>da</strong>que<strong>da</strong> <strong>da</strong> inflação foram inúmeros. O <strong>de</strong>saparecimento doimposto inflacionário, que era mais rigoroso sobre os maispobres, possibilitou uma melhoria <strong>da</strong> ren<strong>da</strong> <strong>da</strong>s cama<strong>da</strong>smenos favoreci<strong>da</strong>s no momento <strong>da</strong> estabilização. Essenovo Plano, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o inicio, mostrou uma forma <strong>de</strong>concepção diferente dos <strong>de</strong>mais. Não havia o tradicionalsigilo, todos sabiam que medi<strong>da</strong>s estavam sendoelabora<strong>da</strong>s, ain<strong>da</strong> que os <strong>de</strong>talhes não fossemdivulgados. O Real foi o gran<strong>de</strong> divisor <strong>de</strong> águas <strong>da</strong>economia brasileira, antes <strong>de</strong>le havia recessão, inflação econcentração <strong>de</strong> ren<strong>da</strong>. A partir <strong>de</strong>le o Brasil teveestabilização, crescimento e o mais importante umamoe<strong>da</strong> forte com po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra. Nos anossubseqüentes <strong>de</strong> seu lançamento o país teve seis anosconsecutivos <strong>de</strong> crescimento real no PIB.ConclusõesEste estudo contribui para que as pessoas possamenten<strong>de</strong>r <strong>de</strong> forma simplifica<strong>da</strong>, como se <strong>de</strong>u este Plano<strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua concepção, lançamento, e dias atuais <strong>da</strong>economia brasileira. O programa brasileiro <strong>de</strong>estabilização econômica é consi<strong>de</strong>rado o mais bemsucedido<strong>de</strong> todos os planos lançados nos últimos anospara combater casos <strong>de</strong> inflação crônica. Combinaram-secondições políticas, históricas e econômicas para permitirque o Governo brasileiro lançasse, ain<strong>da</strong> no final <strong>de</strong> 1993,as bases <strong>de</strong> um programa sólido e <strong>de</strong> longo prazo. Oprograma foi o mais amplo plano econômico já realizadono Brasil, e tinha como objetivo principal o controle <strong>da</strong>hiperinflação que assolava o país. O Plano Real mostrousenos meses e anos seguintes o plano <strong>de</strong> estabilizaçãoeconômica mais eficaz <strong>da</strong> história, reduzindo a inflação(objetivo principal), ampliando o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra <strong>da</strong>população, e remo<strong>de</strong>lando os setores econômicosnacionais.Referências1. BACHA apud Merca<strong>da</strong>nte. O Brasil pós-Real: apolítica econômica em <strong>de</strong>bate. Campinas. UNICAMP,1998.2. CARDOSO, fernando henrique; 5 anos <strong>de</strong> real:estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong>senvolvimento. Brasília: Presidência<strong>da</strong> República, 1999.3. LACERDA, Antonio Correa <strong>de</strong>; et all. Economiabrasileira. Saraiva, 2002.148


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCESCOLHA PROFISSIONAL E MERCADO DE TRABALHO – ANALISE DE ESTUDANTESFORMADOS DA ÁREA DE SAÚDE DA UNIVERSIDADE DO CONTESTADO / CAMPUS MAFRAHei<strong>de</strong>, l.¹*; Pawlowytsch, P. W. Da M.²¹Graduan<strong>da</strong> em Psicologia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra,E-mail: loriane.hei<strong>de</strong>@hotmail.com²Docente <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado- Campus Mafra, Mestran<strong>da</strong>, Psicóloga Hospitalar, Pesquisadora do NUPESC,E-mail: pollyana@netuno.com.brPalavras-chave: mercado <strong>de</strong> trabalho, acadêmicos; escolha profissional; satisfação profissional.IntroduçãoPensar no futuro profissional, certamente <strong>de</strong>sperta nosacadêmicos além <strong>de</strong> muito interesse, também muitapreocupação, principalmente quando o mesmo, relacionaeste assunto com fatores como mercado <strong>de</strong> trabalho,satisfação profissional e expectativa salarial.Para que a escolha profissional aconteça <strong>de</strong> maneiracorreta alguns fatores estão envolvidos no processo comopor exemplo: as condições sócio econômicas, condiçõesfinanceiras e interesse individual <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>rados,pois, segundo Oliveira e Melo-Silva (2010), esta escolhatambém estará conferindo ao indivíduo uma i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong>social significativa, porque estará permitindo que elecontribua produtivamente para a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>.Me<strong>de</strong>iros(1971) aponta outro aspecto importante emnossa escolha profissional, que é a averiguação do temponecessário para a formação em <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> área laboral,torna-se quase indispensável examinar se existemcondições financeiras e até mesmo interesse suficientespara lograr a preparação correta para estas <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>sfunções. Explicando também, a importância <strong>de</strong>stes fatorespara a escolha profissional <strong>de</strong> um sujeito, é <strong>de</strong>fendido queesta escolha faz parte <strong>de</strong> um processo dialético em queatuam muitos <strong>de</strong>terminantes individuais e sociais osquais, assim, interferem nas trajetórias <strong>da</strong> carreira.Me<strong>de</strong>iros(1971) afirma que o trabalho é consi<strong>de</strong>rado emum primeiro momento como um meio <strong>de</strong> sustento. É eleque garantirá o nível <strong>de</strong> conforto e a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>que teremos, bem como a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> educação quepo<strong>de</strong>remos <strong>da</strong>r aos nossos <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes. Contudo, otrabalho não representa somente aspectos econômicosna vi<strong>da</strong> do homem, ele vai além <strong>de</strong>sta finali<strong>da</strong><strong>de</strong>,garantindo-nos certa posição <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um grupo social,agindo como po<strong>de</strong>roso meio <strong>de</strong> satisfazer asnecessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s básicas <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> indivíduo, e também, teminfluência sobre a saú<strong>de</strong> e o tempo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> do homem,pois, certas profissões expõem o trabalhador a situaçõesestressantes, <strong>de</strong>vido às condições diárias e repetitivas <strong>de</strong>suas tarefas.Frente a esta problemática o presente estudo teve comoobjetivo principal i<strong>de</strong>ntificar a satisfação <strong>da</strong> escolhaprofissional e a leitura que estes acadêmicos fazem sobreseu preparo para atuar no mercado <strong>de</strong> trabalho.Materiais e MétodosParticiparam <strong>de</strong>ste estudo 63 acadêmicos formandos doscursos <strong>da</strong>s áreas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> doContestado – Campus Mafra, <strong>de</strong>stes 73% são do gênerofeminino e 19% são do gênero masculino, com i<strong>da</strong><strong>de</strong>scompreendi<strong>da</strong>s entre 21 e 23 anos. A participação nesteestudo foi voluntária e o critério <strong>de</strong> inclusão foi àassinatura do Termo <strong>de</strong> Consentimento Livre Esclarecido(TCLE) e o aluno estar concluindo a graduação no ano <strong>de</strong>2011. A analise <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos ocorreu <strong>de</strong> forma quantitativa equalitativa.Resultados e DiscussõesA apresentação dos resultados se <strong>da</strong>rá em forma<strong>de</strong>scritiva dos <strong>da</strong>dos i<strong>de</strong>ntificados na amostra estu<strong>da</strong><strong>da</strong>.Segundo <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> pesquisa 82,53% dos acadêmicosrelatam sentirem-se seguros para atuarem no mercado <strong>de</strong>trabalho, no entanto 17,47% não se sentem seguros,afirmam que não se sentem aptos a <strong>de</strong>senvolverem umaativi<strong>da</strong><strong>de</strong> sem orientação <strong>de</strong> outro profissional jáexperiente.Um dos questionamentos realizado aos acadêmicos quefizeram parte <strong>da</strong> amostra estu<strong>da</strong><strong>da</strong> foi sobre a opinião<strong>de</strong>stes em se os estágios curriculares exercem influenciasobre o seu <strong>de</strong>senvolvimento acadêmico e profissional,96,82% <strong>da</strong> amostra confirmam que as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s durante os estágios finais influenciam noseu <strong>de</strong>senvolvimento. Enquanto que 3,17% <strong>da</strong> amostraafirmam que os estágios e as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>snestes não exercem qualquer influencia no seu<strong>de</strong>senvolvimento acadêmico e profissional. Quanto ametodologia <strong>de</strong> ensino apresenta<strong>da</strong> durante todo operíodo <strong>de</strong> graduação. 85,71% do grupo estu<strong>da</strong>doencontra-se satisfeito com a metodologia apresenta<strong>da</strong>.14,29% não.No que diz respeito à opinião dos acadêmicos se omercado <strong>de</strong> trabalho po<strong>de</strong> influenciar na sua satisfação noque se refere a sua escolha profissional 87,30% do grupoestu<strong>da</strong>do verbaliza que sim, que o mercado <strong>de</strong> trabalhoexerce influencia sobre a satisfação do profissional emrelação a sua escolha, já 12,70% <strong>de</strong>ste grupo consi<strong>de</strong>raque não é a sua inserção no mercado <strong>de</strong> trabalho que vaiinfluenciar na satisfação em relação à profissão escolhi<strong>da</strong>.ConclusõesA partir dos <strong>da</strong>dos obtidos na realização <strong>de</strong>ste estudopo<strong>de</strong>-se consi<strong>de</strong>rar que os acadêmicos relatam sentiremsepreparados para a sua atuação no mercado <strong>de</strong>trabalho após concluírem o curso <strong>de</strong> graduação, sendoque estes <strong>da</strong>dos justificam-se pela experiência obti<strong>da</strong> porestes acadêmicos nos estágios curriculares e extracurriculares que realizam durante a graduação.Referências1. MEDEIROS, Ethel B. A escolha <strong>da</strong> profissão. 3ªedição., Rio <strong>de</strong> Janeiro: Editora Bloch Editores S.A. ,1971.2. OLIVEIRA, Melina Del Arco <strong>de</strong> and MELO-SILVA,Lucy Leal. Estu<strong>da</strong>ntes universitários: a influência<strong>da</strong>s variáveis sócio-econêmicas e culturais nacarreira. Psicol. Esc. Educ. (Impr), Jun 2010, vol.14,no.1, p.23-34. ISSN 1413-8557.149


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCA MÁQUINA/DISPOSITIVO ANTROPOLÓGICO: A FRATURA ORIGINÁRIA ENTRE OHUMANO E O ANIMALBazzanella, S. L.Graduado em Filosofia pela Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências e Letras Dom Bosco – Santa Rosa/RS. Mestrado em Educação e Cultura pelaUDESC/SC e Doutor em Ciências Humanas pela UFSC. Professor <strong>da</strong> Filosofia e do Programa <strong>de</strong> Mestrado em DesenvolvimentoRegional <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado.Palavras-chave: vi<strong>da</strong>, humano, animal, dispositivo, biopolítica.IntroduçãoO presente artigo procura investigar a luz <strong>da</strong>s reflexões dofilósofo italiano Giorgio Agamben, o profundo e acelerado<strong>de</strong>senvolvimento na mo<strong>de</strong>rni<strong>da</strong><strong>de</strong> e, sobretudo nacontemporanei<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> racionali<strong>da</strong><strong>de</strong>política, administrativa, científica e técnica em relação àvi<strong>da</strong> e suas possíveis formas, apresentando <strong>de</strong>safios atéentão <strong>de</strong>sconhecidos pelos seres humanos ao longo <strong>da</strong>trajetória <strong>da</strong> civilização oci<strong>de</strong>ntal. Os avanços técnicos ecientíficos manipulam a vi<strong>da</strong> em suas mais varia<strong>da</strong>sformas, estabelecem critérios <strong>de</strong> controle sobremanifestações vitais. Criam-se organismos entrecruzandogenes oriundos <strong>de</strong> animais aplicados em vegetais e viceversa.Constata-se a plena manifestação do biopo<strong>de</strong>r, <strong>de</strong>um po<strong>de</strong>r sobre a vi<strong>da</strong>, sobre sua gênese, sobre suareprodutibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, sobre suas formas e,consequentemente, sobre suas potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Nestecontexto, apresentam-se <strong>de</strong>safios que envolvem anecessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> enquanto fenômeno emsua totali<strong>da</strong><strong>de</strong>, bem como <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> humana e suaespecifici<strong>da</strong><strong>de</strong>. Tais <strong>de</strong>finições transitam por várioscampos do saber humano, remetendo à uma síntese apartir <strong>de</strong> pareceres jurídicos em torno <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> quecolocam o humano ca<strong>da</strong> vez mais próximo <strong>da</strong> natureza,<strong>de</strong>monstrando o quão indiscerníveis e in<strong>de</strong>finíveis são osconceitos <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> humana e <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> animal apartir dos quais tomam-se <strong>de</strong>cisões, conferem-se direitos,ou mesmo, retiram-se-os <strong>de</strong> acordo com as exigências<strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s econômicas e políticas em jogo.A máquina/Dispositivo Antropológico:A análise <strong>de</strong> Agamben sobre o dispositivo antropológicoque separa a vi<strong>da</strong> humana do conjunto <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> natural,animal e vegetal e a partir <strong>da</strong>s quais, por comparações esubtrações estabelecem-se as concepções <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> nasquais o Oci<strong>de</strong>nte se move, posicionam a vi<strong>da</strong> humana emfronteiras movediças, indiscerníveis, permitindo a captura<strong>da</strong> vi<strong>da</strong> em sua condição biológica. “La división <strong>de</strong> la vi<strong>da</strong>en vegetal y <strong>de</strong> relación, orgánica y animal, animal yhumana pasa entonces, sobre todo, por el interior <strong>de</strong>lviviente hombre como una frontera móvil; y sin esta íntimacesura, probablemente no sea posible la <strong>de</strong>cisión mismasobre lo que es humano y lo que no lo es” (AGAMBEN,2007, p.35).Agamben impulsiona a pensar a vi<strong>da</strong> no contexto <strong>de</strong> umamo<strong>de</strong>rni<strong>da</strong><strong>de</strong> capitanea<strong>da</strong> por uma racionali<strong>da</strong><strong>de</strong> técnicoinstrumental,concebi<strong>da</strong> numa lógica biopolítica. Portanto,colocar em jogo os dispositivos metafísicos quefun<strong>da</strong>mentam as concepções <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> humana, vi<strong>da</strong>animal, humano e natural, requer o <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> repensaros pressupostos humanistas, ontológicos, políticos eéticos em que a oci<strong>de</strong>ntali<strong>da</strong><strong>de</strong> se move e <strong>de</strong> reconhecerque esta estrutura metafísica lança mão <strong>de</strong> dispositivosque afirmam a vi<strong>da</strong> humana sobre fraturas. Tal fatoresultou em dolorosas experiências humanas <strong>de</strong>apequenamento, aniquilamento <strong>de</strong> milhares e milhares <strong>de</strong>150vi<strong>da</strong>s humanas e animais no <strong>de</strong>correr <strong>da</strong> dinâmicacivilizatória aos dias atuais.Compreen<strong>de</strong>r a apropriação e os usos políticos,econômicos, científicos e técnicos que se fazem sobre avi<strong>da</strong> humana contemporaneamente pressupõe segundoAgamben reconhecer o fato <strong>de</strong> que “En nuestra cultura, elhombre — lo hemos visto - ha sido siempre el resultado<strong>de</strong> una división, y, a la vez, <strong>de</strong> una articulación <strong>de</strong> loanimal y lo humano, en la cual uno <strong>de</strong> los dos términos <strong>de</strong>la operación era también lo que estaba en juego”(AGAMBEN, 2007, p.167). Portanto, o que esta em jogodiante <strong>da</strong> hegemonia <strong>da</strong>s <strong>de</strong>mocracias liberaisespetaculares é <strong>de</strong> certa forma a resignificação <strong>da</strong>dimensão ontológica <strong>da</strong> política na qual se constitui a vi<strong>da</strong>humana, neutralizando a expansiva e hegemonizantetendência <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição eminentemente biológica <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>humana o que a torna “vi<strong>da</strong> nua”, privatiza<strong>da</strong>, manipula<strong>da</strong>,mercadoriza<strong>da</strong> enfim, <strong>de</strong>spotencializa<strong>da</strong> em sua condiçãohumana, <strong>de</strong>masia<strong>da</strong>mente humana.Referências1. AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: o po<strong>de</strong>r soberanoe a vi<strong>da</strong> nua I. Tradução <strong>de</strong> Henrique Burigo. BeloHorizonte: Editora UFMG, 2002.2. _________. Estado <strong>de</strong> Exceção. Tradução <strong>de</strong> Iraci d.Poleti. São Paulo: Boitempo, 2004.3. _________. Infância e História: <strong>de</strong>struição <strong>da</strong>experiência e origem <strong>da</strong> história. Tradução <strong>de</strong>Henrique Burigo. Belo Horizonte: Editora <strong>da</strong> UFMG,2005.4. _________. Che cos' è un dispositivo? Roma:Editora Nottetempo, 2006.5. __________. A linguagem e a morte: um semináriosobre o lugar <strong>da</strong> negativi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Tradução <strong>de</strong>Henrique Burigo. Belo Horizonte: Editora <strong>da</strong> UFMG,2006.6. _________. Lo abierto: El hombre y el animal.Traducción <strong>de</strong> Flavia Costa y Edgardo Castro. BuenosAires: Adriana Hi<strong>da</strong>lgo, 2007.7. _________. A comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> que vem. TraduçãoAntónio Guerreiro. Lisboa: Editorial Presença, 1993.8. _________. Arte, Inoperativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, Política. (In).CARDOSO, Rui Mota. Política – Politics. GiorgioAgamben; Giacomo Marramao; Jacques Rancière;Peter Sloterdijk. Crítica do Contemporâneo –Conferências internacionais Serralves. Portugual.2007. Páginas 17-49.9. _________. Profanações. Tradução e apresentação<strong>de</strong> Selvino José Assmann. São Paulo: Boitempo,2007.10. _________. La potencia <strong>de</strong>l pensamiento.Traducción <strong>de</strong> Flavia Costa y Edgardo Castro. BuenosAires: Adriana Hi<strong>da</strong>lgo, 2007.11. _________. O que resta <strong>de</strong> Auschwitz: o arquivo ea testemunha (Homo Sacer III). Tradução SelvinoJosé Assmann. São Paulo: Boitempo, 2008.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCFLUXO DE CAIXA NA EMPRESA EMPÓRIO DE CEREAIS KOGLER LTDA - MEStoeberl, A. P.¹¹Graduan<strong>da</strong> em Ciências Contábeis pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra, Núcleo Rio Negrinho/SC,Bolsista Artigo 170/Pesquisa. E-mail: anastoeberl@hotmail.comPalavras-chave: controle financeiro, caixa, condições <strong>de</strong> compra e ven<strong>da</strong>.IntroduçãoA <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa mostra as alteraçõeslíqui<strong>da</strong>s que ocorrem na empresa, e as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do fluxocriam essas mu<strong>da</strong>nças.As informações sobre os fluxos <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong> uma empresasão úteis para proporcionar aos usuários <strong>da</strong>s<strong>de</strong>monstrações financeiras uma base para avaliar acapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> empresa em gerar caixa e valoresequivalentes ao caixa e às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> empresapara utilizar esses fluxos.Materiais e MétodosI<strong>de</strong>ntificar a importância <strong>da</strong> utilização do fluxo <strong>de</strong> caixapara controle financeiro nas pequenas empresas.I<strong>de</strong>ntificar as condições <strong>de</strong> compra e ven<strong>da</strong>s <strong>da</strong> empresaEmpório <strong>de</strong> Cereais Kogler Lt<strong>da</strong> - ME.I<strong>de</strong>ntificar os <strong>de</strong>sembolsos médios que ocorre naempresa;Elaborar uma Planilha <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa projetado paraauxiliar a empresas no controle financeiro.Os <strong>da</strong>dos serão coletados através entrevista pessoal como proprietário <strong>da</strong> empresa, bem como analise documentalnos relatórios financeiros fornecidos pela empresa.Separar os <strong>da</strong>dos obtidos para tabulação e análise.Referências1. SAN<strong>VI</strong>CENTE, Antônio Zoratto. Orçamento naAdministração <strong>de</strong> Empresas: Planejamento e Controle/ Antônio ZorattoSanvicente, Celso <strong>da</strong> Costa Santos. –2. Ed. – 18. Reimpr. – São Paulo: Atlas, 2008.2. WELSCH, Glenn Albert. Orçamento Empresarial. – 4.Ed. – 19. Reimpr. – São Paulo: Atlas, 2007.3. BEULKE, Rolando. Gestão <strong>de</strong> Custos. São Paulo:Saraiva, 2006.Internet:1. http://www.fluxo <strong>de</strong>caixa.org2. http://www.efetivi<strong>da</strong><strong>de</strong>.net/page/85/?p=rqkwra<strong>de</strong>yauhmObservaçõesO presente projeto encontra-se em fase <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento, com <strong>da</strong>ta prevista para o término em30/11/2012.151


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCAVALIAÇÃO E ESTRATÉGIA DE MELHORIA NO CLIMA ORGANIZACIONAL DE EMPRESADO SETOR TÊXTILMarx, J.¹*¹ Acadêmica do curso <strong>de</strong> Administração na Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra - Rio Negrinho, Bolsista peloBolsa Pesquisa Art. 170 - 1º e 2º sem./2012. E-mail: joicimarx@hotmail.comPalavras-chave: clima organizacional, motivação, satisfação.IntroduçãoO estudo intitulado, “Avaliação e estratégia <strong>de</strong> melhoria noclima organizacional <strong>da</strong> empresa” abor<strong>da</strong> principalmente aimportância <strong>da</strong> questão para os gestores <strong>da</strong> organizaçãoquando se trata <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> em seus produtos eserviços. O mercado atualmente exige <strong>da</strong>s empresasinovação constante, tanto na questão <strong>de</strong> a<strong>da</strong>ptação astecnologias quanto na criação <strong>de</strong> idéias, para isso é <strong>de</strong>gran<strong>de</strong> importância dispor <strong>de</strong> colaborados satisfeitos,motivados e dispostos a suprir essas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.A escolha do tema, se <strong>de</strong>u em função <strong>da</strong>s dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s emque administradores encontram em flexibilizar a relaçãodos membros <strong>da</strong> organização entre si e com a socie<strong>da</strong><strong>de</strong>,tendo em vista que hoje em dia o gran<strong>de</strong> capital <strong>da</strong>sempresas é o ser humano, portanto, é indispensávelconhecer as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s humanas e seucomportamento. Em função disso, quanto melhor for oclima organizacional <strong>da</strong> empresa, maior vai ser a suaoportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> crescimento econômico.Este trabalho foi <strong>de</strong>senvolvido como proposta <strong>de</strong> avaliar oclima organizacional, e em segui<strong>da</strong> propor planoestratégico para a melhoria ou conservação do mesmo.Materiais e MétodosO Além <strong>da</strong> pesquisa exploratória, será executa<strong>da</strong> umapesquisa <strong>de</strong>scritiva através <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong> campo, umavez que esta adota como objetivo primordial a <strong>de</strong>scrição<strong>da</strong>s características <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> população oufenômeno.A pesquisa <strong>de</strong>scritiva apontará critérios sobre a situaçãoproblemática que o enfrentado. A partir <strong>da</strong> tabulação dos<strong>da</strong>dos que será obtido na pesquisa <strong>de</strong> campo, seráelaborado em relatório para exploração <strong>de</strong>stes <strong>da</strong>dos,cujas informações irão auxiliar na elaboração do planoestratégico <strong>de</strong> melhoria no clima organizacional <strong>da</strong>empresa.A população é <strong>de</strong> 100 % dos funcionários <strong>da</strong> empresaNaut Confecções Lt<strong>da</strong> Epp, o que correspon<strong>de</strong> a 42funcionários na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2012. Para<strong>de</strong>limitação <strong>da</strong> amostra, foi utiliza<strong>da</strong> a fórmula <strong>de</strong>scrita porNASSAR (2000) que estabelece que, para um erroamostras <strong>de</strong> 10% e grau <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 95% em umapopulação <strong>de</strong> 42 funcionários, <strong>de</strong>verão ser aplicados 29questionários entre os colaboradores.O instrumento <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos que será utilizado é oquestionário já vali<strong>da</strong>do pelo Comitê <strong>de</strong> Ética emPesquisa <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado –UnC –Mafra/Rio Negrinho.Referências1. CHIAVENATO, I<strong>da</strong>lberto. Gestão <strong>de</strong> pessoas: e onovo papel dos recursos humanos nas organizações.Recursos Humanos. 2. ed. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Elsevier,2004.2. CHIAVENATO, I<strong>da</strong>lberto. Administração <strong>de</strong> empresas:Uma Abor<strong>da</strong>gem Contingencial. 3 ed. São Paulo:Makron Books, 1994.3. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos <strong>de</strong>pesquisa. São Paulo. Atlas. 1991.4. LACOMBE, Francisco. Recursos Humanos:Princípiose Tendências. São Paulo: Saraiva, 2005.5. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amauru. Teoria geral <strong>da</strong>administração: <strong>da</strong> revolução urbana à revoluçãodigital. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008.6. NASSAR, S.M. Pesquisa estatística. Apostila do curso<strong>de</strong> mestrado em administração - UFSC/FAE.Florianópolis: UFSC, 2000.7. PSCHEIDT, José Egon. Avalização do ClimaOrganizacional na Indústria Cerâmica <strong>de</strong> RioNegrinho. Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso. Curso <strong>de</strong>Administração. Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado Mafra/RioNegrinho, 2011.Nota 1: O projeto <strong>de</strong> pesquisa encontra-se eman<strong>da</strong>mento. Seu prazo para concluisão é 30/11/2012.152


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCAS AÇÕES AFIRMATIVAS E A EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAISPalhano, N. T.IntroduçãoAs políticas públicas brasileiras historicamente po<strong>de</strong>m sercaracteriza<strong>da</strong>s por medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> cunho assistencialistascontra a pobreza, mediante a exigência <strong>de</strong> algunsmovimentos sociais que propunham uma participaçãomais ativa do Po<strong>de</strong>r Público em relação às questões <strong>de</strong>nação, gênero, etnia, como também soluções específicaspara efetivar a solução <strong>de</strong> tais questões, como as açõesafirmativas.Em 1988 através <strong>da</strong> abertura política e a implantação <strong>da</strong>Constituição Fe<strong>de</strong>rativa, por meio do artigo 37 éestabelecido um percentual dos cargos públicos para osportadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência, é neste âmbito que começamas primeiras <strong>de</strong>liberações em torno <strong>da</strong> política <strong>de</strong> açõesafirmativas. Essas primeiras iniciativas advin<strong>da</strong>s do Po<strong>de</strong>rPúblico apontaram parcialmente para o reconhecimento<strong>de</strong> algumas problemáticas como a questões raciais,étnicas, <strong>de</strong> gênero e em relação aos <strong>de</strong>ficientes físicos,<strong>de</strong> forma que foi no ano <strong>de</strong> 1995 adotado nacionalmente aprimeira política <strong>de</strong> cotas correspon<strong>de</strong>ndo à reserva <strong>de</strong>30% <strong>da</strong>s vagas para as mulheres exercerem ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> emcargo político.O art. 1º caput, II, III e o art. 5º,caput, I <strong>da</strong> CF/88 dizem:Art. 1º A República Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil, forma<strong>da</strong> pelaunião indissolúvel dos Estados e Municípios e do DistritoFe<strong>de</strong>ral, constitui-se em Estado Democrático <strong>de</strong> Direito etem como fun<strong>da</strong>mentosII- a ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia;III- a digni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> pessoa humana;Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção <strong>de</strong>qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aosestrangeiros resi<strong>de</strong>ntes no País a inviolabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do direitoà vi<strong>da</strong>, à liber<strong>da</strong><strong>de</strong>, à igual<strong>da</strong><strong>de</strong>, à segurança e àproprie<strong>da</strong><strong>de</strong>, nos termos seguintes:I - homens e mulheres são iguais em direitos eobrigações, nos termos <strong>de</strong>sta Constituição;A busca pela efetivação dos direitos, bem como a quem étitular dos mesmos, elaborando pesquisas no ramo a quese <strong>de</strong>stinam e suas competências.Referências1. Constituição Fe<strong>de</strong>ral 1988.153


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCOFICINAS PEDAGÓGICAS DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA COMO SUPORTE NASDIFICULDADES DE APRENDIZAGEMPereira Neto, J.¹*;Socha, K.²¹Graduando em Direito pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos. Bolsista Art. 170. E-mail:jairo5879@hotmail.com²Professora Orientadora, Docente <strong>da</strong> UnC.Palavras-chave: dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem, educação, oficinas pe<strong>da</strong>gógicas.IntroduçãoA educação enfrenta hoje em nosso país um momentoespecialmente crítico. Assistimos a uma crise <strong>da</strong> escolapública e convivemos com uma situação em que aeducação sofre <strong>de</strong>svalorização contínua por parte dospo<strong>de</strong>res públicos. Sendo assim, a pesquisa foi foca<strong>da</strong> emreflexões e ações educativas que oportunizarameducação em período integral em diferentes espaçoseducativos, mais especificamente na OnG Her<strong>de</strong>iros doFuturo.Professores po<strong>de</strong>m ser os mais importantes noprocesso <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação e <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong>ssesproblemas, porém não possuem formação específica parafazer tais diagnósticos, que <strong>de</strong>vem ser feitos por médicos,psicólogos e psicope<strong>da</strong>gogos. O papel do professor serestringe em observar o aluno e auxiliar o seu processo<strong>de</strong> aprendizagem, tornando as aulas mais motiva<strong>da</strong>s edinâmicas, não rotulando o aluno, mas <strong>da</strong>ndo-lhe aoportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir suas potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Apesquisa teve como objetivo pesquisar junto aos alunosparticipantes dos projetos <strong>da</strong> OnG Her<strong>de</strong>iros do Futuro asdificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagens que apresentam e proporalternativas para a superação através <strong>de</strong> oficinaspe<strong>da</strong>gógicas.Materiais e Métodos1 – Levantamento bibliográfico para fun<strong>da</strong>mentaçãoteórica <strong>da</strong> pesquisa..2 – Análise técnica para as observações primarias, <strong>de</strong>staforma <strong>de</strong>u-se inicio o <strong>de</strong>senvolvimento do trabalho escrito.3 – Aplicação <strong>de</strong> questionários aos educadores comperguntas sobre dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagempreviamente elabora<strong>da</strong>s.4 - Iniciou-se o processo <strong>de</strong> verificação individual <strong>da</strong>sdificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem dos alunos participantes doprojeto por meio <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s dirigi<strong>da</strong>s e orienta<strong>da</strong>s pelaequipe pe<strong>da</strong>gógica composta por Psicóloga, Pisco-Pe<strong>da</strong>goga e Pe<strong>da</strong>goga.5 - Apresentação dos ResultadosResultados e DiscussõesApós a coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos envolvendo 60 alunosparticipantes do projeto obteve-se o seguinte resultado:Dislexia – 18% Disgrafia - 6%Discalculia –10%Dislalia –2%Disortografia – 8% TDAH – 34%.Ain<strong>da</strong>, imperioso ressaltar que além do que se esperavaatravés <strong>da</strong> pesquisa conseguimos concluir a importância<strong>de</strong> que todos os envolvidos no processo educativoestejam atentos a essas dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s, observando se sãomomentâneas ou se persistem há algum tempo, visto queas dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m advir <strong>de</strong> fatores orgânicos oumesmo emocionais e é importante que sejam <strong>de</strong>scobertasa fim <strong>de</strong> auxiliar o <strong>de</strong>senvolvimento do processoeducativo, percebendo se estão associa<strong>da</strong>s à preguiça,cansaço, sono, tristeza, agitação, <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m, <strong>de</strong>ntreoutros, consi<strong>de</strong>rados fatores que também <strong>de</strong>smotivam oaprendizado.ConclusõesO que mais nos chama a atenção com os resultados <strong>da</strong>pesquisa é o alto número <strong>de</strong> alunos que apresentamTDAH – O transtorno <strong>de</strong> Déficit <strong>de</strong> Atenção eHiperativi<strong>da</strong><strong>de</strong> que é um problema <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m neurológica,que traz consigo sinais evi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> inquietu<strong>de</strong>,<strong>de</strong>satenção, falta <strong>de</strong> concentração e impulsivi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Hojeem dia é muito comum vermos crianças e adolescentessendo rotulados como DDA( Distúrbio <strong>de</strong> Déficit <strong>de</strong>Atenção), porque apresentam alguma agitação,nervosismo e inquietação, fatores que po<strong>de</strong>m advir <strong>de</strong>causas emocionais. É muito importante que essediagnóstico seja feito por um médico e profissionaiscapacitados.Referências1. FONSECA Victor <strong>da</strong> . Uma introdução às dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong> aprendizagem, Editorial Noticias: Lisboa, 1999.2. SMITH, Corine: STRICK, Lisa. Dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>Aprendizagem <strong>de</strong> a a z. Trad. Dayse Batista. – PortoAlegre: ARTMED Editora, 2001.3. KINCHELOE, J. L. A formação do professor comocompromisso político: mapeando o pós-mo<strong>de</strong>rno.Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.154


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCCONECTI<strong>VI</strong>DADE EM REDES ZIGBEEMocelin, J.¹*; Suzuki, N.²¹Graduado em Gestão <strong>da</strong> Tecnologia <strong>da</strong> Informação pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos.E-mail: josue.mocelin@gmail.com2 Orientador. Mestre em Computação Aplica<strong>da</strong>, Campus Curitibanos. E-mail: nkazuo@gmail.comPalavras-chave: Re<strong>de</strong> sem fio, sensor <strong>de</strong> temperatura, Wireless.IntroduçãoA comunicação sem fio ou wireless está inclusa nasocie<strong>da</strong><strong>de</strong> para facilitar os meios <strong>de</strong> comunicação e outransmissão entre meios mecânicos. São poucas asRe<strong>de</strong>s wireless <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s exclusivamente ao controle <strong>de</strong>dispositivos eletrônicos para aquisição <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos <strong>de</strong>sensores, como temperatura (1). Para tal funcionali<strong>da</strong><strong>de</strong> amais recente e promissora é a re<strong>de</strong> Zigbee que alia apratici<strong>da</strong><strong>de</strong> no <strong>de</strong>senvolvimento com a interligação <strong>de</strong>sensores. O padrão ZigBee ou IEEE 802.15.4<strong>de</strong>senvolvido pela ZigBee Alliance tornou-se umaalternativa <strong>de</strong> baixo custo e <strong>de</strong> fácil manipulação. Zigbeetrata-se <strong>de</strong> uma tecnologia relativamente simples, queutiliza um protocolo <strong>de</strong> pacotes <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos comcaracterísticas específicas, sendo projetado para oferecerflexibili<strong>da</strong><strong>de</strong> quanto aos tipos <strong>de</strong> dispositivos que po<strong>de</strong>controlar (2). Para facilitar o <strong>de</strong>senvolvimento no padrãoZigbee, po<strong>de</strong>-se utilizar um escudo chamado Shield Xbeepara Arduino. Este escudo é uma componente para<strong>de</strong>senvolvimento, bastante utilizado por acadêmicos eamadores. Este estudo propôs a ligação <strong>da</strong> tecnologiaZigbee com um sensor <strong>de</strong> temperatura.Materiais e MétodosForam utilizados neste projeto: Módulo Xbee, Arduino,COM-USBBEE, LED, SHIELD XBEE, Sensor <strong>de</strong>temperatura Dallas 18B29.Para configurar os módulos Xbee utilizou-se o a<strong>da</strong>ptadorCOM-USBBEE (po<strong>de</strong> ser utilizado um Arduino sem omicro controlador com um Shield Xbee). Com o softwareX-CTU na aba “Mo<strong>de</strong>m Configuration”, faz-se aparametrização, <strong>de</strong>ve-se primeiramente ver a versão dosmódulos, somente irá funcionar se os módulos forem <strong>da</strong>mesma versão. Utilizaremos o mo<strong>de</strong>m “XBP24-B” efunção “ZNET 2.5 ROUTER/END DE<strong>VI</strong>CE AT”, quepossibilita configura-lo facilmente.Os dois módulos <strong>de</strong>vem estar configurados iguais paraque entrem na mesma frequência e localização - “s paras” - on<strong>de</strong> todos recebem e enviam informações.O sucesso <strong>da</strong> configuração é obti<strong>da</strong> através <strong>da</strong> utilizaçãodo HyperTerminal do Windows com o comando X, queacen<strong>de</strong>rá o LED do outro Arduino. A interação do móduloXbee com o sensor Dallas acontece com a utilização <strong>da</strong>biblioteca “OneWire.h”. Aplicando o <strong>de</strong>senvolvimentoatravés <strong>da</strong> compilação (Arduino.exe) e execução (ArduinoXBee) do código com a biblioteca. A aquisição <strong>da</strong>temperatura po<strong>de</strong> variar conforme o ambiente, mas bastaconfigurar o fator <strong>de</strong> medi<strong>da</strong> que neste caso é <strong>de</strong> 1.8 paraoutro valor menor.Resultados e DiscussõesNos testes com os módulos Arduino, Xbee e sensorDallas, separa<strong>da</strong>mente conseguiu-se <strong>de</strong>senvolver códigospara testes com os dispositivos, porém a ligação Arduino– Sensor Dallas 18B20 não foi semelhante aos <strong>de</strong>mais.Para configurá-los utilizou-se o software X-CTU.Facilmente foi possível testar as configurações e157a<strong>da</strong>ptações necessárias para interligar o Arduino com oXBee. Com a configuração do par dos módulos (Fig. 1),não conseguiu-se provar a confiabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e estabili<strong>da</strong><strong>de</strong>do sinal (Leitura do sensor 18B29), pois o seufuncionamento se provou esporádico, fazendo mediçõesinconstantes ou com falha na leitura e em ambientesfechados o sensor superaqueceu. Esta ligação (Fig. 2)talvez possa ser favoreci<strong>da</strong> com a utilização <strong>de</strong> outrosensor <strong>de</strong> temperatura que seja mais confiável.Fig. 1. Módulo Xbee, Arduino, COM-USBBEE, LED,SHIELD XBEE.Fig. 2. Ligação Arduino com sensor Dalas 18B29.ConclusõesA obtenção <strong>de</strong> temperatura e transmissão via re<strong>de</strong> Zigbee<strong>da</strong> medição através do sensor <strong>de</strong> temperatura provou-seum expoente negativo no <strong>de</strong>senvolvimento, porém asligações Zigbee e Arduino são confiáveis merecendo emestudos posteriores o <strong>de</strong>senvolvimento do mesmotrabalho com outro sensor <strong>de</strong> temperatura que se provemais eficiente on<strong>de</strong> possam ser aprofun<strong>da</strong><strong>da</strong>s aspesquisas neste sentido <strong>de</strong> comunicação sem fio.Referências1. MESSIAS, Antônio Rogério. Controle remoto eaquisição <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos via XBee/ZigBee (IEEE802.15.4). Disponível em .Acesso em 22 out. 2009.2. PINHEIRO, José Mauricio Santos. As Re<strong>de</strong>s comZigBee: Disponível em . Acessoem 22 out. 2009.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCANALISE ESTATÍSTICA TAFONÔMICA DAS CONCREÇÕES DO FOLHELHO LONTRAS,PERMOCARBONÍFERO DA BACIA SEDIMENTAR DO PARANÁRicetti, J. H. Z.¹*; Weisnschütz, L. C.² Ulbricht, G.³¹Graduando em Ciências Biológicas pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra. joao.ricetti@hotmail.com²Coor<strong>de</strong>nador do Centro Paleontológico <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado – CENPÁLEO. luiz.geologo@gmail.com³Professor Titular do Instituto Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Catarina IF- SC. gerson.ulbricht@ifsc.edu.brPalavras-chave: concreções, métodos estatísticos, permocarbonífero.IntroduçãoConcreções são estruturas geológicas nodulares quediferenciam-se dos próprios nódulos, por conter em seuinterior compostos biogênicos fossilizados. A ocorrência<strong>de</strong>stas estruturas já é conheci<strong>da</strong> para o Folhelho Lontras,com ocorrência no afloramento atualmente conhecidocomo Campaleo, no qual afloram rochas <strong>da</strong> porção basal<strong>da</strong> Formação Rio do Sul <strong>da</strong> Bacia Sedimentar do Paraná.Estas rochas correspon<strong>de</strong>m a um dos três períodos <strong>de</strong>Máxima Inun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Bacia que ocorreram durante a<strong>de</strong>posição glacial do Grupo Itararé. A partir dos anos 1970escavações no Campaleo foram intensifica<strong>da</strong>s e setornaram quase constantes a partir <strong>de</strong> 1997, com aformação do Centro Paleontológico <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> doContestado (CENPÁLEO). Atualmente a ColeçãoCientífica do CENPÁLEO conta com cerca <strong>de</strong> 9 milexemplares fósseis salvaguar<strong>da</strong>dos, sendo que asConcreções oriun<strong>da</strong>s <strong>de</strong>ste aforamento correspon<strong>de</strong>m aum massivo montante <strong>da</strong> mesma (cerca <strong>de</strong> 40% <strong>de</strong> to<strong>da</strong> aColeção Científica). Este fato se <strong>de</strong>ve à facili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s Concreções no Folhelho, sua gran<strong>de</strong>abundância e a presença <strong>de</strong> fósseis preservados nointerior <strong>da</strong>s mesmas. A ocorrência <strong>de</strong> Concreções épontual ao nível 2-B do afloramento, não ocorrendo emtodos os <strong>de</strong>mais 12 níveis do mesmo. Estas encontram-sediversifica<strong>da</strong>s em inúmeras morfologias. Os fosseispreservados no interior <strong>da</strong>s Concreções também sãoamplamente diversificados, com varie<strong>da</strong><strong>de</strong>s que vão <strong>de</strong>Peixes inteiros e fragmentados até Coprólitos, Crustáceose fragmentos <strong>de</strong> Insetos. O presente trabalho está sendoelaborado buscando traçar um perfil <strong>da</strong>s concreçõesencontra<strong>da</strong>s, objetivando a eluci<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> existência<strong>de</strong>stas estruturas em apenas regiões pontuais <strong>da</strong>Formação Rio do Sul.Materiais e MétodosPara elaborar um perfil paleoestatístico <strong>da</strong>s concreções, otrabalho se <strong>da</strong>rá com uma primeira fase <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong><strong>da</strong>dos, on<strong>de</strong> as concreções estão sendo individualmenteanalisa<strong>da</strong>s e os aspectos elegidos levantados com auxilio<strong>de</strong> uma tabela <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos. Os aspectosobservados são: Tamanho <strong>da</strong> Concreção (em leitura doseixos X; Y; Z), Formato <strong>da</strong> Concreção, Tamanho do FóssilPreservado, Distância entre as laterais máximas do Fóssile bor<strong>da</strong> <strong>da</strong> Concreção, Classificação Taxonômica doFóssil, Condição Tafonomica do Fóssil, Aspectos externos<strong>da</strong> Concreção e Forma <strong>de</strong> Preservação do Fóssil. Umavez observados, as características serão interrelacionadosfazendo uso <strong>de</strong> métodos estatísticosutilizando tanto técnicas <strong>de</strong> análise <strong>de</strong>scritiva, comométodos multivariados <strong>de</strong> clusterização, os quais po<strong>de</strong>rãocontribuir <strong>de</strong> forma a prover um perfil geral e perfisespecíficos <strong>da</strong>s Concreções provenientes do FolhelhoLontras.Resultados e DiscussõesA coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos encontra-se atualmente em an<strong>da</strong>mento,com poucas peças analisa<strong>da</strong>s. Durante o <strong>de</strong>correr <strong>da</strong>atual fase (coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos). Po<strong>de</strong>-se previamenteobservar que existem agrupamentos nítidos <strong>de</strong> relaçãoentre a Forma <strong>da</strong> Concreção e Fóssil Preservado. A forma<strong>da</strong> concreção, <strong>de</strong> maneira geral, apresenta níti<strong>da</strong> relaçãocom a forma do fóssil, existindo casos <strong>de</strong> fósseis queencontram-se parcialmente preservados no interior <strong>de</strong>concreções, com o restante do corpo naturalmentepreservado no folhelho. Dentre as varie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>Concreções/Fósseis encontrados, algumas <strong>da</strong>s jáobserva<strong>da</strong>s são: Concreções Ovais quando existepreservação <strong>de</strong> Enteróspiras; Concreções em Meia-Luaquando ocorre a preservação <strong>de</strong> Peixes Inteiros;Concreções Esféricas quando preserva-se a regiãocraniana do peixe. Uma peculiari<strong>da</strong><strong>de</strong> no tocante àpreservação <strong>de</strong> peixes é a preservação <strong>da</strong> regiãocraniana, geralmente sem achatamento diagenético,assim como ocorre com a preservação <strong>da</strong>s Enteróspiras.Já nos casos em que a Concreção contém peixes emestágio <strong>de</strong> <strong>de</strong>composição avança<strong>da</strong> ou possíveisCoprólitos, os fósseis apresentam nítido achatamentodiagenétco. Acredita-se portanto que após completa, aanálise estatística evi<strong>de</strong>nciará pelo menos dois gruposdistintos quanto à compressão diagenética, relacionadosao fóssil preservado e a sua condição tafonômicatanatocênica <strong>de</strong>ntre vários outros inter-relacionados.ConclusõesO presente estudo encontra-se em estágio <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento, porém os resultados prévios indicamque a relação entre Tamanho <strong>de</strong> Concreção/FóssilPreservado está diretamente relaciona<strong>da</strong> a aspectosgeoquímicos diagenéticos e tafonômicos. Uma vezelabora<strong>da</strong> a base <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos, a mesma será utiliza<strong>da</strong> comoponto <strong>de</strong> parti<strong>da</strong> para pesquisas seguintes <strong>de</strong> cunhoTafonômico, Geoquímico e <strong>de</strong> Geologia Sedimentar, cujoresultado final buscará respostas para o fenômeno <strong>de</strong>preservação fóssil no interior <strong>de</strong> concreções nodulares,auxiliando assim a conhecer mais um fenômeno naturalque ocorrem no passado geológico e biológico <strong>da</strong> região.Referências1. WEINSCHÜTZ, L.C. CASTRO, J.C. A SequênciaMafra Superior/Rio do Sul Inferior (Grupo Itararé,Permocarbonífero) em son<strong>da</strong>gens testemunha<strong>da</strong>s <strong>da</strong>região <strong>de</strong> Mafra (SC), Margem Leste <strong>da</strong> Bacia doParaná. São Paulo, UNESP, Geociências, 24, 2, 131-141, 2005.2. HOLTS, M. SIMÕES, M. G. Elementos Fun<strong>da</strong>mentais<strong>de</strong> Tafonomia. 1ª ed. Porto Alegre. Ed.Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>/UFRGS, 2002.3. CARVALHO, I. S. Paleontologia Volume 1, 3ª ed. Rio<strong>de</strong> Janeiro: Interciência, 2010.158


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCESTUDO DA INTEGRAÇÃO ENTRE REALIDADE AUMENTADA E SOMA<strong>da</strong>ms, L. M.¹*; Paula, P.²¹Cursando Tecn. em Análise e Desenvolvimento <strong>de</strong> Sistema na Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Tecnológica Fe<strong>de</strong>ral do Paraná, CampusMedianeira. E-mail: a<strong>da</strong>ms.lucass@gmail.com²Professor <strong>da</strong> UTFPRPalavras-chave: OpenGL, Audiere, ARToolKit, reconhecimento <strong>de</strong> padrões, visão computacional.IntroduçãoA Reali<strong>da</strong><strong>de</strong> Aumenta<strong>da</strong> (RA) é uma tecnologia quepermite que o mundo virtual seja misturado ao real,possibilitando maior interação e abrindo uma novadimensão na maneira como as tarefas são executa<strong>da</strong>s. Ainteração <strong>da</strong> RA é obti<strong>da</strong> por meio <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong> visãocomputacional e <strong>de</strong> computação gráfica, resultando nasobreposição <strong>de</strong> objetos virtuais tridimensionais, geradospor um computador, em imagens do ambiente realcapta<strong>da</strong>s por algum dispositivo tecnológico (1).A RA po<strong>de</strong> ser usa<strong>da</strong> em diversas áreas como: educação,jogos, virtualizações, soluções médicas, treinamentos,publici<strong>da</strong><strong>de</strong> entre várias outras.Jogos são ótimas ferramentas <strong>de</strong> aprendizagem, suaforma lúdica e <strong>de</strong>scontraí<strong>da</strong> faz com que o usuário<strong>de</strong>sperte o interesse pelo mesmo, o incentivando aoprocesso <strong>de</strong> pesquisa, construção <strong>de</strong> habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s e <strong>de</strong>estratégias.Para um maior grau <strong>de</strong> realismo ao se integrar a visãodigital <strong>da</strong> RA com efeitos sonoros, passa ao usuário oefeito <strong>de</strong> imersão, ou seja, <strong>da</strong>ndo a sensação <strong>de</strong> estar<strong>de</strong>ntro do cenário virtual.O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho busca integrar o conjunto <strong>de</strong>técnicas <strong>de</strong> RA (computação gráfica e reconhecimento <strong>de</strong>padrões) e reprodução <strong>de</strong> som. Buscou-se um problemasimples, que permita ser extrapolado para qualquer outraaplicação que envolva tal integração. Com isso foi<strong>de</strong>senvolvido um jogo <strong>de</strong> pedra, papel e tesoura (tambémchamado popularmente por joquempô), possibilitando ainteração <strong>de</strong> dois usuários.Materiais e MétodosO <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> proposta requer o uso <strong>de</strong> trêsbibliotecas, o ARToolKit que faz o reconhecimento dosmarcadores na tela, o Audiere que tem a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> reproduzir os sons e o OpenGL para a construção doselementos gráficos.O ARToolKit é uma biblioteca open source com licençaGPL para uso não comercial, que viabiliza a construção<strong>de</strong> aplicações em RA. Emprega métodos que possibilitamo rastreamento <strong>de</strong> marcadores pre<strong>de</strong>finidos em umaimagem que é captura<strong>da</strong> a partir <strong>de</strong> uma câmera emtempo real (2). Os marcadores reconhecidos consistemem figuras geométricas quadra<strong>da</strong>s, contendo no seuinterior algum símbolo para sua i<strong>de</strong>ntificação.O Audiere é uma biblioteca open source <strong>de</strong> alto nível,usa<strong>da</strong> para reproduzir diferentes formatos <strong>de</strong> áudio. Paraa saí<strong>da</strong> <strong>de</strong> áudio, suporta DirectSound ou WinMM noWindows, OSS no Linux, e SGI AL no IRIX (3).O OpenGL (Open Graphics Library) é uma biblioteca livre,com rotinas gráficas para mo<strong>de</strong>lagem, manipulação <strong>de</strong>objetos e exibição tridimensional que permite a criação <strong>de</strong>componentes gráficos com quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> forma ágil, além<strong>de</strong> possuir recursos para animação, tratamento <strong>de</strong>imagens e texturas (4).Dentre as várias maneiras <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver uma aplicação<strong>de</strong> RA, uma <strong>da</strong>s mais simples é composta por umcomputador ligado a uma webcam. Devido a suasimplici<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>cidiu-se adotar este meio, empregando alinguagem C e dois conjuntos <strong>de</strong> três marcadores distintos(pedra, papel, e tesoura). Baseado nesta configuração éfeita a captura <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o em tempo real. As imagens sãocaptura<strong>da</strong>s a uma resolução <strong>de</strong> 800 x 600 pixels,capturando 20 frames por segundo.A ca<strong>da</strong> frame capturado é feita a busca dos marcadores,e a partir <strong>de</strong>les o ARToolKit retorna informaçõesimportantes (posição, rotação, entre outras).Com estas é possível a virtualização <strong>de</strong> objetos ereproduzir os sons referentes a ca<strong>da</strong> marcador ou a umconjunto <strong>de</strong> marcadores.Resultados e DiscussõesA aplicação faz o reconhecimento <strong>de</strong> múltiplosmarcadores <strong>de</strong> maneira eficiente, na (Fig. 1) é possívelvisualizar uma joga<strong>da</strong> com dois marcadores distintos. Umdos marcadores representa “pedra” e outro à “tesoura”, <strong>de</strong>acordo com as regras do jogo, após 5 segundos o jogoreproduz um som informando quem foi o vencedor.É feito o controle <strong>de</strong> quantos marcadores estão dispostosna imagem, se este for maior que dois um som <strong>de</strong> joga<strong>da</strong>invali<strong>da</strong> é reproduzi<strong>da</strong>, uma vez que o jogo é possívelapenas com dois usuários.Fig. 1. Mostra uma joga<strong>da</strong>.ConclusõesCom a integração <strong>de</strong>stas bibliotecas, é possível à criação<strong>de</strong> diversas aplicações distintas com um alto grau <strong>de</strong>imersão, on<strong>de</strong> o usuário consegue interagir com amáquina <strong>de</strong> forma simples, pratica e atrativa.Referências1. KIRNER, C.; SISCOUTTO, R. Reali<strong>da</strong><strong>de</strong> virtual eaumenta<strong>da</strong>: conceitos, projeto e aplicações. In: IXSymposium on Virtual and Augmented Reality,Petrópolis – RJ, 2007. Porto Alegre: SBC, 2007.300p.2. ARTOOLKIT, Feature List. Disponível em. Acesso em 6 set. 20123. AUDIERE, Overview. Disponível em. Acesso em 6 set.2012.4. COHEN, M.; MANSSOUR, I. H. OpenGL: umaabor<strong>da</strong>gem prática e objetiva. 1. ed. São Paulo:Novatec, 2006. v. 1. 486p.159


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCCOMPARAÇÃO DE DUAS METODOLOGIAS DE ANÁLISE DE RACTOPAMINA PORSPE-LC-MS/MSChiot, B. F.¹*; Gressler, V.²¹Graduan<strong>da</strong> em Engenharia Química pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual do Oeste do Paraná, Campus Toledo, Estagiária <strong>da</strong><strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves. E-mail: bru_favassa@yahoo.com.br²Analista <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesPalavras-chave: cromatografia líqui<strong>da</strong> acopla<strong>da</strong> à espectrometria <strong>de</strong> massas, lombo <strong>de</strong> suíno.IntroduçãoBeta-agonistas são utilizados como aditivos naalimentação <strong>de</strong> suínos e bovinos (1). Estudoscomprovaram o benefício do uso <strong>de</strong> tais aditivos, tal comoa ractopamina, para reduzir o percentual <strong>de</strong> gordura <strong>da</strong>carne e aumentar a massa muscular dos animais. Aractopamina está libera<strong>da</strong> para uso como aditivo parapromover o crescimento animal em mais <strong>de</strong> 20 países aoredor do mundo, incluindo Estados Unidos, Canadá eBrasil, mas está proibi<strong>da</strong> em outros 150 países, incluindoaqueles pertencentes à União Europeia (3). Essaproibição <strong>de</strong>ve-se principalmente ao risco provocado porestas drogas veterinárias à saú<strong>de</strong> humana,particularmente em pessoas que sofrem <strong>de</strong> asma eproblemas cardíacos. Uma vez que esta substânciapossui restrições no mercado, é <strong>de</strong> extrema importânciasua monitorização. Para isto, faz-se necessário o<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> métodos <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção confiáveis,capazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar a ractopamina em baixasconcentrações, <strong>de</strong> maneira a prevenir o uso ina<strong>de</strong>quado<strong>da</strong> mesma. Desta forma, o presente trabalho visacomparar duas metodologias <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> ractopaminapor extração em fase sóli<strong>da</strong> (SPE) e análise porcromatografia líqui<strong>da</strong> acopla<strong>da</strong> à espectrometria <strong>de</strong>massas (LC-MS/MS).Materiais e MétodosDuas metodologias foram utiliza<strong>da</strong>s para comparação:uma utilizando cartuchos <strong>de</strong> extração <strong>de</strong> SPE <strong>de</strong> AluminaA, conforme proposto por Qiang et. al (2007), e outrautilizando cartuchos SupelMIP cuja metodologia utiliza<strong>da</strong>foi a proposta pelo fabricante. Para ambos os métodos,pesou-se cerca <strong>de</strong> 5 g <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong> lombo <strong>de</strong> suínosem ractopamina, e efetou-se um spike (dopagem) nasamostras <strong>de</strong> 0, 10 e 100 ng/g <strong>de</strong> ractopamina. Apósdopagem, as amostras foram submeti<strong>da</strong>s aos respectivosmétodos <strong>de</strong> extração com posterior análise por LC-MS/MS.Para fins <strong>de</strong> comparação do efeito <strong>de</strong> matriz, emensuração <strong>da</strong>s possíveis per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> ractopamina noprocesso <strong>de</strong> extração, amostras branco <strong>de</strong> lombo <strong>de</strong>suíno foram dopa<strong>da</strong>s com 10 e 100 ng/g após afinalização <strong>da</strong> etapa <strong>de</strong> extração.Os testes foram realizados em duplicata, utilizandoisoxisuprina (10 ng/g) como padrão interno.Resultados e DiscussõesComo era esperado, através <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> literaturautiliza<strong>da</strong> como referência, a metodologia utilizandocartuchos <strong>de</strong> SPE SupelMIP apresentou melhoresresultados (recuperação), pois o mesmo foi <strong>de</strong>senvolvidopara ser mais seletivo às moléculas beta-agonistas. Osresultados preliminares mostraram uma recuperação <strong>de</strong>33,36% para a concentração <strong>de</strong> 10 ng/g e <strong>de</strong> 43,73% paraa concentração <strong>de</strong> 100 ng/g. Por outro lado, <strong>de</strong>vido àpouca especifici<strong>da</strong><strong>de</strong> do cartucho <strong>de</strong> SPE <strong>de</strong> Alumina A,obteve-se recuperações baixas (<strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente20% para ambas as concentrações testa<strong>da</strong>s).Com relação ao efeito <strong>de</strong> matriz, observou-se que ambasas metodologias não são afeta<strong>da</strong>s significativamente pelacomplexi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> matriz, apresentado per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> sinalinferiores a 10%.ConclusõesAmbas as metodologias avalia<strong>da</strong>s po<strong>de</strong>m ser utiliza<strong>da</strong>spara a <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> ractopamina, pois atingiram o nível <strong>de</strong><strong>de</strong>tecção exigido pelos órgãos fiscalizadores. Porém, ametodologia utilizando cartuchos <strong>de</strong> SPE SupelMIPmostrou-se mais eficiente, uma vez que apresentoumelhor recuperação do analito <strong>de</strong> interesse.Seleciona<strong>da</strong> a metodologia mais sensível, novos testesain<strong>da</strong> são necessários a fim <strong>de</strong> melhorar a recuperação<strong>da</strong> ractopamina e assim atingir níveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção maisbaixos.Referências1. KOOTSTRA, P. R.; KUIJPERS, C. J. P. F.; WUBS, K.L.; VAN DOORN, D.; STER, S. K, S. S.; VAN GINKEL,L. A.; STEPHANY, R. W. The analysis of beta-agonistsin bovine muscle using molecular imprinted polymerswith ion trap LC-MS screening. (2004).2. QIANG, Z.; SHENTU, F.; WANG, B.; WANG, J.;CHANG, J.; SHEN, J. Residue <strong>de</strong>pletion ofractopamine and its metabolities in swine tissues, urineand serum. (2007).3. THOMPSON, C. S.; HAUGHEY, S. A.; TRAYNOR, I.M.; FODEY, T. L.; ELLIOTT, C. T.; ANTIGNAC, J. P.;BIZEC, B. L.; CROOKS, S. R. H. Effective monitoringfor ractopamine residues in samples of animal originby SPR biosensor and mass spectrometry. (2007).4. HE, P.; ZHANG, L.; YANG., T. Determination ofractopamine in swine feed and urine using an indirectcompetitive immunoassay. (2008).160


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCGRANULOMETRIA DO MILHO NA AMOSTRA NATURAL X AMOSTRA SECA*Schmitt, C. I.¹; Coutinho, G 2 ; Elley, E. A. C. 3 ; Zanotto, D. L. 4 ; Ajala, L. C 5 .; Col<strong>de</strong>bella, A. 4 ;Krabbe, E. L. 41Graduando em Medicina Veterinária pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Cruz Alta- RS, Estagiário <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves. E-mail: schmittproducoes@gmail.com2Graduando em Agronomia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pelotas, Estagiário <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves. E-mail:coutinhoufpel@gmail.com3Mestrando em Zootecnia pela UFC e Bolsista <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves. E-mail: everardo.ellery@zootecnista.com.br4Pesquisadores <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves5Técnico <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves.Palavras-chave: Tamanho <strong>de</strong> partículas, suínos, aves.IntroduçãoO milho é o ingrediente que geralmente participa com amaior proporção nas dietas <strong>de</strong> suínos e aves. Antes <strong>da</strong>mistura com os <strong>de</strong>mais ingredientes <strong>da</strong> dieta, o milho<strong>de</strong>ve ser processado através <strong>da</strong> moagem, po<strong>de</strong>ndoresultar em gran<strong>de</strong>s variações quanto à granulometria,caracteriza<strong>da</strong> pelo tamanho <strong>da</strong>s partículas e expressapelo Diâmetro Geométrico Médio (DGM). O DGM <strong>da</strong>spartículas do milho po<strong>de</strong> variar ao redor <strong>de</strong> 300 a 1.200µm, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>da</strong>s condições <strong>da</strong> moagem, comimplicações técnica-econômica importantes na produção<strong>de</strong> suínos e aves (2). É recomen<strong>da</strong>do como i<strong>de</strong>al para asrações <strong>de</strong> suínos e frangos <strong>de</strong> corte, as faixas <strong>de</strong> DGM domilho <strong>de</strong> 450 a 600µm (2) e 850 a 1.050µm (3),respectivamente. Esses valores são <strong>de</strong>terminados pelométodo <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> granulometria (1), que prevê asecagem <strong>da</strong> amostra (105°C por uma noite), antes <strong>da</strong>realização <strong>da</strong> análise. Assim, a <strong>de</strong>terminação do DGMpo<strong>de</strong>rá levar até 24h, compreen<strong>de</strong>ndo o período entre acoleta <strong>da</strong> amostra, até a realização <strong>da</strong> análise. Essa<strong>de</strong>mora, po<strong>de</strong>rá representar atrasos nos eventuais ajustesnecessários ao processo <strong>de</strong> moagem. Objetivou-se comeste estudo avaliar a relação entre valores <strong>de</strong> DGM domilho, <strong>de</strong>terminados na amostra seca (DGM-MS) e namatéria natural (DGM-MN) e a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> estimar asrecomen<strong>da</strong>ções para suínos e aves, com base no DGM-MN.Materiais e MétodosForam obti<strong>da</strong>s oito parti<strong>da</strong>s <strong>de</strong> milho em grãoprovenientes <strong>de</strong> diferentes origens: material genético ouregião <strong>de</strong> produção. Essas parti<strong>da</strong>s <strong>de</strong> milho foramsubdividi<strong>da</strong>s aleatoriamente, para formar 163 lotes <strong>de</strong>milho. Ca<strong>da</strong> lote foi moído através <strong>de</strong> moinho <strong>de</strong> martelos,utilizando uma <strong>da</strong>s seguintes peneiras: 1,5; 1,8; 3,0; 4,5;8,0 mm <strong>de</strong> abertura <strong>de</strong> furos, comtemplando to<strong>da</strong> a faixa<strong>de</strong> variação do DGM (300 a 1.200µm). As amostrasmoí<strong>da</strong>s foram submeti<strong>da</strong>s à análise <strong>de</strong> granulometria:consi<strong>de</strong>rando a amostra seca em estufa, métodoconvencional (1), e também a amostra sem secar (matérianatural). Para comparar o DGM entre os doisprocedimentos consi<strong>de</strong>rados: análises realiza<strong>da</strong>s comamostra na matéria seca versus na matéria natural, foirealiza<strong>da</strong> uma análise <strong>de</strong> regressão, consi<strong>de</strong>rando comovariável in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte o DGM <strong>da</strong> amostra na matérianatural e como variável <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte o DGM <strong>da</strong> amostrana matéria seca. A partir <strong>da</strong> análise <strong>de</strong> regressão, foipossível propor uma equação para estimar o DGM namatéria seca em função do DGM na matéria natural. Os<strong>da</strong>dos foram analisados por meio do software SAS(4).Resultados e DiscussõesA análise <strong>de</strong> regressão mostrou que existe altaassociação (R 2 =0,97), positiva e significativa (p


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCA PESQUISA AMBIENTAL DA EMBRAPA SUÍNOS E AVES AVALIADAS A PARTIR DE SEUSCOMUNICADOS TÉCNICOSVenturin, M.¹*; Miran<strong>da</strong>, C. R. <strong>de</strong>²; Zanella, A. 3¹Graduando em Engenharia Ambiental e Sanitária pela UnC, Concórdia, Estagiário, <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves.E-mail: mauricio.venturin@hotmail.com²Pesquisador <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves3 Graduando em Ciências Biológicas pela a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus ConcórdiaPalavras-chave: Meio ambiente, publicações técnicas e cientificas.IntroduçãoA incorporação <strong>da</strong>s questões ambientais nas instituiçõespublicas <strong>de</strong> pesquisa agropecuária tem sido uma<strong>de</strong>man<strong>da</strong> crescente <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, especialmente para asuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa que se <strong>de</strong>dicam a produção animal,como é o caso <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves, visto oelevado impacto ambiental no ar, água, solo que aprodução confina<strong>da</strong> <strong>de</strong> animais po<strong>de</strong> provocar (1).Uma <strong>da</strong>s alternativas para se avaliar como as questõesambientais estão sendo internaliza<strong>da</strong>s nas instituições épor meio <strong>da</strong> análise <strong>de</strong> suas publicações técnicas ecientificas.O presente trabalho tem por objetivo apresentar umaavaliação quantitativa <strong>da</strong>s publicações <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong>Suínos e Aves volta<strong>da</strong>s para a área do meio ambiente, apartir <strong>da</strong> analise <strong>de</strong> seus Comunicados Técnicos (C.T).Os quais se caracterizam por serem escritos emlinguagem técnica e apresentam informações erecomen<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> caráter prático.Materiais e MétodosDe posse do total <strong>de</strong> comunicados, o primeiroprocedimento foi à classificação dos C.T segundo o ano<strong>de</strong> sua publicação, em relação às três ca<strong>de</strong>ias produtivasque a <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves atua, ou seja, Suínos,Aves Corte, Aves Postura. Os C.T que não seenquadraram em nenhuma <strong>de</strong>stas ca<strong>de</strong>ias foramconsi<strong>de</strong>rados como outros. Posteriormente relacionaramsetodos os C.T que tratam <strong>de</strong> temas ambientais,classificando-os segundo as principais ca<strong>de</strong>iasabor<strong>da</strong><strong>da</strong>s. Os C.T que tratam do meio ambiente emrelação à ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> aves (corte postura), por possuíremum pequeno número foram agrupados e <strong>de</strong>nominados <strong>de</strong>avicultura.Resultados e DiscussõesNo período <strong>de</strong> 1978 a 2011 a <strong>Embrapa</strong> Suínos e Avespublicou 494 comunicados técnicos, <strong>de</strong>stes 321 estãodirecionados a área <strong>da</strong> suinocultura. A avicultura é outraativa<strong>da</strong> com expressiva participação possuindo 128 C.T,sendo o restante dos C.T classificados como outros.No ano <strong>de</strong> 1994 a <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves publicou seuprimeiro comunicado técnico direcionado especificamentea área do meio ambiente (Fig. 1), isto se <strong>de</strong>ve a gran<strong>de</strong>preocupação que passou a se <strong>da</strong>r a partir <strong>de</strong>sta déca<strong>da</strong>para os impactos provocados pelas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>sagropecuárias sobre os recursos naturais. No totalperíodo analisado, constatou-se 38 C.T relacionados àárea ambiental, dos quais 26 tratam <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>suinícola, dois <strong>de</strong> avicultura, um para suínos e aves enove relacionados a outros, (Fig. 2). Destes comunicados,19 relacionam-se com o manejo <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetos suínos.Fig. 1. Distribuição <strong>de</strong> C.T relacionados ao meio ambiente no<strong>de</strong>correr dos anos.Fig. 2. Total <strong>de</strong> comunicados técnicos relaciona<strong>da</strong>s ao meioambiente segundo suas ca<strong>de</strong>ias.ConclusõesA incorporação <strong>da</strong>s questões ambientais na <strong>Embrapa</strong>Suínos e Aves, a partir <strong>da</strong> analise dos seus C.T, ficaevi<strong>de</strong>nte a partir do final <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 90, constituindo-sea preocupação dos impactos ambientais gerados por<strong>de</strong>jetos <strong>de</strong> suínos, bem como a busca <strong>da</strong> proposição <strong>de</strong>seu manejo coreto através dos aspectos prioritárias <strong>da</strong>spresentes publicações analisa<strong>da</strong>s.Referências1. KUNZ, Airton et al. Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Dejetos<strong>de</strong> Suínos (ETDS) como Alternativa na Redução doImpacto Ambiental <strong>da</strong> Suinocultura. Disponível em:http://www.cnpsa.embrapa.br/sgc/sgc_publicacoes/publicacao_s2t96x8z.pdf. Acesso em: 17 set. 2012.164


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCAUSÊNCIA DA AÇÃO DE ENZIMAS EXÓGENAS NA MITIGAÇÃO DO IMPACTO POLUIDOR DACAMA DE FRANGOSAvila, V. S. 1 ; Krabbe, E. L. 1 ; Lopes, L. S. 1 ; Klein, C. H. 1 ; Zanotto, D. L. 1 ; Maiorka, A. 2 ;Coutinho, G. S. 3 *; Schmitt, C. I. 41 <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves, Concórdia, SC, Brasil2 Zootecnista Dr. em Nutrição Animal; UFPR / PR; e-mail: amaiorka@ufpr.br3 Graduando em Agronomia pela UFPel / RS; e-mail: coutinhoufpel@gmail.com4 Graduando em Medicina Veterinária pela UNICRUZ / RS; e-mail: schmittproducoes@gmail.comPalavras-chave: Enzimas, meio ambiente, nutrientes, cama.IntroduçãoNas matérias primas utiliza<strong>da</strong>s para a elaboração <strong>de</strong> dietas<strong>de</strong> frangos <strong>de</strong> corte existem diversos fatoresantinutricionais, implicando na baixa disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>alguns nutrientes (1). Polissacarí<strong>de</strong>os não-amiláceos(PNAs), componentes <strong>da</strong> pare<strong>de</strong> celular vegetal epresentes no milho e na soja interferem negativamente nabiodisponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> importantes nutrientes (2). O objetivo<strong>de</strong>ste trabalho é avaliar o efeito <strong>da</strong> combinação <strong>de</strong> enzimasNSP (xilanase+glucanase) associa<strong>da</strong>s à fitase comercialem dietas <strong>de</strong> frangos na concentração <strong>de</strong> minerais nacama <strong>de</strong> aviário.Materiais e MétodosO experimento foi conduzido em boxes sobre cama <strong>de</strong>pinus nova, com um aplicado <strong>de</strong> 25,4 kg <strong>de</strong> cama/box, coma criação <strong>de</strong> 33 pintos machos <strong>de</strong> um dia <strong>da</strong> linhagemCobb criados até os 42 dias <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>, sendo seu programa<strong>de</strong> arraçoamento composto por quatro fases (Tabela 1). Osníveis nutricionais adotados para o tratamento controle(T1) seguiram as recomen<strong>da</strong>ções <strong>de</strong> Rostagno (3) e foramutilizados quatro tratamentos: T1 = Dieta controle; T2 =Controle negativo (T1 – 130 kcal <strong>de</strong> EMA; - 0,10% Ca e- 0,13% <strong>de</strong> P disponível); T3 = T2 + 50 g/T <strong>de</strong> enzima NSP+ 500 FTU/kg <strong>de</strong> fitase; T4 = T2 + 50 g/T <strong>de</strong> enzima NSP +1000 FTU/kg <strong>de</strong> fitase na dieta. O alojamento <strong>da</strong>s aves foifeita em <strong>de</strong>lineamento em blocos casualizados,correspon<strong>de</strong>ndo o bloco a repetição e estabelecido emfunção do peso dos pintos ao alojamento, sendo os blocoscompostos partindo dos pintos mais pesados e seguidospelos pesos <strong>de</strong>crescentes, permitindo uma maioruniformi<strong>da</strong><strong>de</strong> nos pesos. Ca<strong>da</strong> tratamento teve 10repetições e foram avaliados os teores <strong>de</strong> N, Ca, P, Na e Kna maravalha <strong>de</strong> pinus nova, nas dietas e nas camas <strong>de</strong>ca<strong>da</strong> box e foi registra<strong>da</strong> a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> dieta consumi<strong>da</strong>e <strong>de</strong> cama em ca<strong>da</strong> box. Com base nestes <strong>da</strong>dos foramcalcula<strong>da</strong>s as quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> nutrientes consumi<strong>da</strong>s,assim como a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> inicial e final presente na cama<strong>de</strong> ca<strong>da</strong> box. As médias foram compara<strong>da</strong>s através doTeste <strong>de</strong> Tukey (p ≤ 0,05).Tab. 1. Composição <strong>da</strong> dieta nos tratamentos.NutrientesEMA, kcal/kgProteína Bruta, %Cálcio, %P total, %P disponível, %Lis. Dig., %Met+Cis. Dig., %Treon. Dig., %Na, %K, %1 - 7 dias 8 - 21 diasT1 T2, T3, T4 T1 T2,T3,T4 T1 T2,T3, T4 T1 T2,T3,T42930 2800 2980 2850 3050 2920 3100 297023,8 21,822 - 35 dias36 - 42 dias20,8 19,40,74 0,6 0,66 0,59 0,74 0,64 0,54 0,440,68 0,54 0.66 0,49 0,6 0,51 0,52 0,390,45 0,32 0,42 0,29 0,38 0,25 0,32 0,191,3 1,3 1,18 1,18 1,04 1,04 0,97 0,970,85 0,85 0,85 0,85 0,76 0,76 0,71 0,710,85 0,85 0,74 0,74 0,68 0,68 0,63 0,630,24 0,23 0,21 0,17 0,2 0,22 0,22 0,221,03 1,01 0,81 0,77 0,75 0,83 0,72 0,69Resultados e DiscussõesA Tabela 2 informa as concentrações dos nutrientes nascamas avalia<strong>da</strong>s conforme os tratamentos anteriormentecitados. Não houve diferenças na concentração <strong>de</strong> N nosquatro tratamentos (p > 0,05). Os minerais Ca, P e Naforam excretados em maior concentração no T1 do quenos tratamentos 2, 3 e 4 sendo que nesses últimos nãoforam observa<strong>da</strong>s diferenças estatísticas entre eles,mostrando que mesmo com a adição <strong>de</strong> enzimas no T3 eT4 a concentração <strong>de</strong>sses nutrientes excretados na camaforam semelhantes ao que foi encontrado no fornecimento<strong>de</strong> uma dieta menos nutritiva para os animais (T2). Comrelação ao K, o T2 e T4 não diferiram dos outrostratamentos na concentração <strong>de</strong>sse elemento na cama,enquanto que no T3 a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> excreta<strong>da</strong> pelos animaisfoi menor do que no T1. Comparando os valores obtidos noT3 e T4 observa-se que a adição <strong>de</strong> 500 FTU/kg <strong>de</strong> fitase amais no T4 não modificou a concentração <strong>de</strong> nutrientes.Tab. 2. Médias, erros-padrão, níveis <strong>de</strong>scritivos <strong>de</strong> probabili<strong>da</strong><strong>de</strong>do teste F e coeficientes <strong>de</strong> variação para as variáveis avalia<strong>da</strong>s.Minerais1 2 3 4N 1159,8±39,8 1153,0±28,2 1075,0±23,2 1051,9±33,1 0,0561 6,781Ca 400,9±17,9 A 295,3±26,2 B 262,7±8,81 B 278,3±13,6 B


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCCOMPARAÇÃO DAS EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS PARA SUÍNOS MACHOS CASTRADOSRECOMENDADAS PELAS TABELAS BRASILEIRAS (2011) E NRC (2012)Scapini, L. B.¹*; Lima, G. J. M. M.²¹ Graduan<strong>da</strong> em Medicina Veterinária pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Paraná, Campus Palotina, lidiscapini@gmail.com² Pesquisador <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesPalavras-chave: aminoácidos digestíveis, energia metabolizável, cálcio, fósforo digestível, sódio.IntroduçãoO uso <strong>de</strong> fórmulas nutricionais específicas para ca<strong>da</strong> fase<strong>de</strong> produção permite ajustar o perfil <strong>de</strong> proteína i<strong>de</strong>al e osníveis energéticos, bem como as outras exigênciasnutricionais, possibilitando que o suíno expresse omáximo do seu potencial genético para <strong>de</strong>posição <strong>de</strong>carne. Além <strong>da</strong> busca pela otimização <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>, énecessário formular dietas viáveis economicamente. Umdos problemas que ocorrem quando os níveis nutricionaissão superestimados é a excreção do excesso <strong>de</strong>nutrientes, especialmente o nitrogênio e o fósforo, nasfezes e na urina com prejuízo ao ambiente (2,3).Recentemente, foram publica<strong>da</strong>s duas importantesreferências para uso pelos nutricionistas: as TabelasBrasileiras <strong>de</strong> Nutrição <strong>de</strong> Aves e Suínos (Rostagno et al.,2011) e o Nutrient Requirements of Swine (NRC, 2012).Estas referências pressupõem o uso <strong>de</strong> genótipossimilares e a criação <strong>de</strong> animais em estado <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>a<strong>de</strong>quado, submetidos a condições <strong>de</strong> conforto térmico. Oobjetivo <strong>de</strong>ste estudo foi comparar as exigênciasnutricionais propostas para suínos machos castrados emcrescimento e terminação.Materiais e MétodosAnalisamos as recomen<strong>da</strong>ções <strong>da</strong>s Tabelas Brasileiras(TB, alto potencial com <strong>de</strong>sempenho médio) e do NRC,consi<strong>de</strong>rando apenas suínos machos castrados emcrescimento, dos 11 aos 135 kg <strong>de</strong> peso vivo. Além <strong>da</strong>energia metabolizável (EM), foram estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s asrecomen<strong>da</strong>ções <strong>de</strong> aminoácidos digestíveis ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iros,cálcio, fósforo digestível e sódio, em bases percentuais e<strong>de</strong> consumo diário <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> nutriente. As estimativas <strong>de</strong>consumo diário <strong>de</strong> alimento do NRC foram corrigi<strong>da</strong>s,uma vez que esta referência acrescenta 5% no consumo,por conta do <strong>de</strong>sperdício pelos animais.Resultados e DiscussõesO consumo diário <strong>de</strong> alimento sugerido nas TB foi maiorem to<strong>da</strong>s as fases <strong>de</strong> criação, em comparação àquelesconsi<strong>de</strong>rados no NRC. Este mesmo tipo <strong>de</strong> resposta foiobservado para as exigências <strong>de</strong> EM, os quatroaminoácidos digestíveis limitantes (Lys, Met, Thr, Trp),cálcio total e fósforo digestível. Consi<strong>de</strong>rando apenas alisina digestível, as médias gerais <strong>de</strong> consumos diáriosem to<strong>da</strong> a fase <strong>de</strong> crescimento e terminação foram <strong>de</strong>19,55 e 15,68 g/dia para as TB e o NRC,respectivamente, representando uma diferença ao redor<strong>de</strong> 25% entre elas. Contudo, foram verifica<strong>da</strong>s diferençasentre as recomen<strong>da</strong>ções <strong>da</strong> relação <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> aminoácidodigestível com a lisina digestível, especialmente paratreonina, arginina, e fenilalanina (Tabela 1). Os níveismédios <strong>de</strong> cálcio total e fósforo digestível, recomen<strong>da</strong>dospelo NRC, foram ao redor <strong>de</strong> 18 e 22% menores quandocomparados aos propostos nas TB. No caso do sódio, asduas referências estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s apresentaram exigênciassimilares na fase inicial (1,9% <strong>de</strong> diferença). Entretanto,para as <strong>de</strong>mais fases, os níveis sugeridos <strong>de</strong> sódioapresentaram diferenças marcantes entre as referências(Figura 1), po<strong>de</strong>ndo chegar a valores 50% maiores nasTB. Estas diferenças em exigências em sódio predispõema maiores consumos <strong>de</strong> água e, consequentemente,maiores volumes <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetos.ConclusõesExistem diferenças marcantes entre as exigênciasnutricionais <strong>de</strong> suínos machos castrados em crescimentoe terminação sugeri<strong>da</strong>s pelas TB e o NRC. Dietasformula<strong>da</strong>s com base em uma ou outra referênciapo<strong>de</strong>rão acarretar em diferenças consi<strong>de</strong>ráveis em<strong>de</strong>sempenho, rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e impacto ambiental. Novosestudos irão fornecer subsídios para a melhor <strong>de</strong>cisão porparte dos nutricionistas.Fig. 1. Curvas <strong>de</strong> consumo e exigências <strong>de</strong> EM, lisina digestívele sódio sugeri<strong>da</strong>s pelas TB e pelo NRC.Tab. 1. Relações, em base digestível, dos aminoácidos com alisina.Tabelas Brasileiras (2011) NRC (2012)Pesovivo (kg)15-3030-5050-7070-100100-12011-2525-5050-7575-100100-135Lys 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100Met 28 30 30 31 31 29 29 28 29 29Met+Cys 56 59 59 60 60 55 56 57 58 59Thr 63 65 65 67 67 59 60 62 64 66Trp 18 18 18 18 18 16 17 17 17 17Arg 42 41 41 32 32 46 46 46 46 47Val 69 69 69 69 69 63 65 65 67 67Ileu 55 55 55 55 55 51 52 53 54 53Leu 100 100 100 100 100 100 101 101 101 102His 33 33 33 33 33 34 35 35 35 34Phe 50 50 50 50 50 59 60 60 61 60Phe+Tyr 100 100 100 100 100 93 94 94 96 97Referências1. Nacional Research Council – NRC (2012). NutrientRequirements of Swine. Washington, D.C., 11ED. 2. PERDOMO,C.C., LIMA, G.J.M.M., NONES, K. Produção <strong>de</strong> suínos e meioambiente. 9ª Seminário Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>da</strong>Suinocultura, 2001. 3. ROSTAGNO, H.S., BÜNZEN, S.,SAKOMURA, N.K., ALBINO, L.F.T. Avanços metodológicos naavaliação <strong>de</strong> alimentos e <strong>de</strong> exigências nutricionais para aves esuínos. R. Bras. Zootec., v.36, p. 295-304, 2007. 4. ROSTAGNO,H.S. et al. (2011). Tabelas brasileiras para aves e suínos, 3 ED.166


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE MATRIZES SUÍNAS LACTANTES COM O USO DEENRIQUECIMENTO AMBIENTAL NA MATERNIDADERicci, G. D. 1* ; Berto, D. A. 2 ; Dalla Costa, O. A. 3 ; Sartori, J. R. 4 ; Lopes, L. S. 5¹Graduan<strong>da</strong> em Zootecnia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual Paulista- UNESP, Campus <strong>de</strong> Botucatu, Estagiária <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong>Suínos e Aves. E-mail: gisele<strong>de</strong>laricci@hotmail.com2,4 Professor Drº <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual Paulista – UNESP - Campus <strong>de</strong> Botucatu3 Pesquisador <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves5 Analista <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesPalavras-chave: comportamento, temperatura, matrizes.IntroduçãoOs suínos quando submetidos a temperaturas acima <strong>da</strong>sua zona <strong>de</strong> termoneutrali<strong>da</strong><strong>de</strong>, utilizam mecanismosfisiológicos e comportamentais que auxiliam na redução <strong>da</strong>temperatura corporal (1). O estresse térmico por calor, emmatrizes suínas, provoca alterações na quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> e notempo <strong>de</strong> ingestão <strong>de</strong> alimentos, caracterizando alteraçãodo comportamento ingestivo (2). A materni<strong>da</strong><strong>de</strong> é ainstalação mais complexa na produção <strong>de</strong> suínos <strong>de</strong>vido ànecessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r a microambientes diferentes paraas matrizes e leitões, sendo este o maior <strong>de</strong>safio para oprodutor (3). O enriquecimento ambiental tem acapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> introduzir melhorias no ambiente <strong>de</strong>confinamento permitindo a redução do estresse, aumento<strong>da</strong>s taxas reprodutivas, diminuição <strong>de</strong> distúrbioscomportamentais e <strong>da</strong> mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> (4). Este trabalho tevepor objetivo avaliar o comportamento <strong>de</strong> matrizes suínasna materni<strong>da</strong><strong>de</strong> em ambientes com e sem enriquecimentosambientais.Materiais e MétodosO experimento foi realizado durante os meses do verão(janeiro a março) no setor <strong>de</strong> suinocultura <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>Medicina Veterinária e Zootecnia, UNESP campus <strong>de</strong>Botucatu. Foram utiliza<strong>da</strong>s oito matrizes <strong>da</strong> raça Landracee Large White, distribuí<strong>da</strong>s aleatoriamente <strong>de</strong> acordo coma or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> parição (1°, 2°, 3° e ≥ 4°). O comportamento<strong>da</strong>s matrizes foi avaliado na primeira semana <strong>de</strong> lactaçãonos períodos (manhã: <strong>da</strong>s seis às oito horas, tar<strong>de</strong>: <strong>da</strong>sdoze às quatorze horas e a noite: <strong>da</strong>s <strong>de</strong>zoito as vintehoras), com intervalos <strong>de</strong> cinco minutos entre asobservações. Para o enriquecimento ambiental foramutilizados seis ventiladores e dois aspersores <strong>de</strong> telhado.Dos ventiladores, dois estavam localizados no telhado eoutros quatro ventiladores <strong>de</strong> coluna (mo<strong>de</strong>lo Q500C e1150 rpm) nas laterais <strong>da</strong> sala, na frente e na altura <strong>da</strong>cabeça do animal em sentido giratório. Os aspersoreseram fixados no telhado e acionados no momento <strong>da</strong>sobservações. As temperaturas ambientais forammonitora<strong>da</strong>s através <strong>de</strong> termômetros <strong>de</strong> bulbo seco/úmidoe globo negro (Tg) com leituras a ca<strong>da</strong> 5 minutos, <strong>de</strong>ntrodos três períodos do dia, no <strong>de</strong>correr dos cinco dias. Atemperatura corporal dos animais foi medi<strong>da</strong> com o auxiliodo termômetro <strong>de</strong> infravermelho. Foram comparados osambientes com e sem enriquecimento, sendo a análise docomportamento <strong>da</strong>s matrizes realiza<strong>da</strong> com o auxílio <strong>de</strong>um etograma, on<strong>de</strong> se avaliou os seguintescomportamentos: lúdicos, estereotipados, ofego, ócio,interações sociais com leitões, alimentar, consumo <strong>de</strong>água, movimentação e <strong>de</strong> micção. O comportamento dosanimais foi avaliado através do teste <strong>de</strong> Qui-Quadrado (²),através do procedimento FREQ do SAS (2008).Resultados e DiscussõesA temperatura máxima e mínima dos termômetros <strong>de</strong> bulboseco e globo negro foram 32, 34,9, 17 e 18ºC,respectivamente .Observou-se um efeito significativo (P ²Com SemLúdico 61,88% 38,12%


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCESCORE PARA LESÕES DE TETOS EM MATRIZES SUÍNAS EM LACTAÇÃORicci, G. D. 1* ; Dalla Costa, O. A 2 ; Lima, G. J.M. M. 2¹Graduan<strong>da</strong> em Zootecnia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual Paulista- UNESP, Campus <strong>de</strong> Botucatu, Estagiária <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves.E-mail: gisele<strong>de</strong>laricci@hotmail.com;2 Pesquisador <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesPalavras-chave: glândula mamária, lesão, porcas.IntroduçãoA glândula mamária <strong>da</strong> espécie suína é constituí<strong>da</strong> <strong>de</strong> umou dois pares <strong>de</strong> glândulas torácicas, variando <strong>de</strong> seis asete pares, localiza<strong>da</strong>s em duas fileiras paralelas ao longo<strong>da</strong> pare<strong>de</strong> ventral e esten<strong>de</strong>ndo-se na pare<strong>de</strong> torácica atéa inguinal (2). Nas primeiras horas após o parto, leitõesprovenientes <strong>de</strong> leitega<strong>da</strong>s numerosas apresentamdisputas pelos tetos <strong>de</strong> maior produção <strong>de</strong> leite. Estecomportamento causa ferimentos na face dos leitões,lesões nos tetos e nas glândulas mamárias <strong>da</strong> porca<strong>de</strong>vido aos <strong>de</strong>ntes pontiagudos, predispondo ainflamações causa<strong>da</strong>s por microrganismos (1,3,4). Ostetos lesionados mostram-se hiperêmicos, e<strong>de</strong>maciados esensíveis, po<strong>de</strong>ndo ocasionar a rejeição <strong>da</strong> porca emamamentar (5). Na literatura, constatou-se que não háinformações relaciona<strong>da</strong>s a um critério para <strong>de</strong>finição doescore <strong>de</strong> lesões nos tetos <strong>de</strong> matrizes suínas. A <strong>de</strong>finição<strong>de</strong> um método <strong>de</strong> exame do estado dos tetos é necessáriapara avaliar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do manejo dos <strong>de</strong>ntes dos leitõesapós o parto, bem como a comparação <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong>produção que utilizam o <strong>de</strong>sgaste ou a permanência dos<strong>de</strong>ntes íntegros nos leitões. O objetivo <strong>de</strong>ste estudo éestabelecer um critério prático e simples para avaliar aslesões nos tetos <strong>de</strong> matrizes lactantes.Materiais e MétodosO estudo para <strong>de</strong>finição dos critérios <strong>de</strong> graduação <strong>da</strong>slesões nos tetos <strong>da</strong>s porcas realizou-se no período <strong>de</strong> 42dias, nos meses <strong>de</strong> julho a setembro <strong>de</strong> 2012. Na Figura 1são apresenta<strong>da</strong>s as fotos e respectivas <strong>de</strong>scrições dosseis graus <strong>de</strong> lesões propostos para avaliar a integri<strong>da</strong><strong>de</strong>dos tetos. Foram avalia<strong>da</strong>s 33 matrizes suínas, com onúmero <strong>de</strong> leitões vivos na leitega<strong>da</strong> ao nascimentovariando <strong>de</strong> oito a quatorze animais com o <strong>de</strong>smamerealizado, em média, aos 21 dias <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>. Para ai<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s lesões foi <strong>de</strong>signa<strong>da</strong> uma sequência,inicia<strong>da</strong> no lado esquerdo do aparelho mamário, na parteanterior, <strong>de</strong>screvendo-se o número do teto e uma nota parao tipo <strong>da</strong> lesão. Repetiu-se a metodologia para o ladodireito <strong>da</strong> glândula mamária. As avaliações foramrealiza<strong>da</strong>s no segundo e quarto dia após o parto, bemcomo duas vezes intercalas nas semanas subsequentesaté o <strong>de</strong>smame.Resultados e DiscussõesApós acompanhamento <strong>da</strong>s porcas e suas leitega<strong>da</strong>s,criou-se um critério <strong>de</strong> avaliação dos tetos com notas <strong>de</strong>zero a cinco, <strong>de</strong> acordo com a intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s lesões. Aslesões nos tetos estão relaciona<strong>da</strong>s a distúrbiosfisiológicos e comportamentais na espécie suína. Após a<strong>de</strong>finição, este escore para avaliação <strong>de</strong> tetos foi vali<strong>da</strong>doem uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> produtora <strong>de</strong> leitões, mostrando-se <strong>de</strong>fácil aplicação, uma vez <strong>de</strong>finido claramente os critérios.As matrizes suínas com tetos lesionados apresentarammodificações comportamentais frequentes como asestereotipias, a agressivi<strong>da</strong><strong>de</strong> e inquietu<strong>de</strong> havendoredução do <strong>de</strong>sempenho zootécnico e do bem-estar <strong>da</strong>sfêmeas. Lesões na glândula mamária e tetos tem168consequência sobre a produção <strong>da</strong>s leitega<strong>da</strong>s, po<strong>de</strong>ndoocorrer doenças infecciosas nos animais, aumento <strong>de</strong>agressivi<strong>da</strong><strong>de</strong> e estereotipias com sequente atraso no<strong>de</strong>senvolvimento produtivo e do bem-estar <strong>da</strong>s matrizes.Fig. 1. Descrição dos graus <strong>de</strong> lesões em tetos <strong>de</strong> porcas emlactação.Grau 0 Grau 1 Grau 2Grau 3 Grau 4 Grau 5Grau LesãoIntensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Sinais <strong>de</strong>Lesão inflamaçãoComprometimento do teto0 Ausente Sem lesão Ausente Sem comprometimento1 Presente Leve Ausente Sem comprometimento2 Presente Mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> Ausente Sem comprometimento3 Presente Eleva<strong>da</strong> Presente Comprometimento parcial4 Presente Grave Presente Comprometimento médio5 Presente Severa Presente Comprometimento total, comper<strong>da</strong> <strong>de</strong> parte do teto.ConclusãoDefiniu-se uma metodologia simples e prática paraavaliação <strong>da</strong>s lesões nos tetos <strong>da</strong>s porcas provoca<strong>da</strong>spelos leitões, a qual po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>da</strong> em trabalhos <strong>de</strong>pesquisa.Referências1. BÜRGER, A. Untersuchungen über die folgen <strong>de</strong>rzahnresektion beim ferkel. Hannover, 1993, 101f. Tese(Doutorado) – Hannover: Tierärztlichen Hoschscule.2. KLOPFENSTEIN, C.; FARMER, C.; MARTINEAU, G. P.Diseases of the Mammary Glands and Lactation Problems.In: STRAW, B. E.; D ALLAIRE, S.; MENGELING, W. L.;TAYLOR, D.J. Diseases of swine. 8. ed. Ames-USA: IowaState University, 1999. p.833-860.3. HUTTER, ST; HEINRITZI, K; REICH, E; EHRET, W. Efficacité<strong>de</strong> différentes metho<strong>de</strong>s <strong>de</strong> resection <strong>de</strong>s <strong>de</strong>nts chez leporcelet non sevré. Revue Médique Véterinarie, Paris, v.145,n. 3, p. 205-213p, 1994.4. MORÉS, N.; SOBESTIANSKY, J.; WENTZ, I.; MORENO, A.M. Manejo do leitão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o nascimento até o abate. In:Suinocultura intensiva. Brasília: Serviço <strong>de</strong> Produção <strong>de</strong>Informação - SPI. 1998. Cap. 7. p.135-162.5. SOBESTIANSKY, J.; BARCELLOS, D. Doenças dos suínos.Goiânia: Cânone Editorial, 2007. 770p.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCPOTENCIAL PRODUTIVO DO MILHO EM RESPOSTA AO USO DE DEJETOS SUÍNOS EADUBAÇÃO QUÍMICAFrigo, C.¹*; Miele, M.²¹Graduando em Agronomia pela Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> Concórdia, Campus Concórdia, Estagiário <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves,Bolsista CNPQ/PIBIC. E-mail: Cleiton.frigo@hotmail.com²Pesquisador <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesPalavras-chave: produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>, fertilizantes, <strong>de</strong>jetos.IntroduçãoO uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetos suínos como fonte <strong>de</strong> nutrientes éperfeitamente possível tendo em vista as eleva<strong>da</strong>squanti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> macro e micronutrientes, essenciais paraas plantas. O aproveitamento do <strong>de</strong>jeto suíno comoadubação, além <strong>de</strong> aumentar a produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> lavoura,normalmente, propicia redução <strong>de</strong> custo aos agricultores,promove uma melhoria <strong>da</strong>s características físicas,químicas e biológicas do solo¹. O <strong>de</strong>jeto suíno tem acapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> satisfazer to<strong>da</strong>s as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s nutritivas<strong>da</strong> cultura do milho. Em média, 50% do N, 80% do P e100% do K dos resíduos sólidos e 80% do N, do P e100% do K dos resíduos líquidos são disponibilizadospara as plantas no primeiro cultivo, o restante do N e do Padicionados é disponibilizado às plantas no segundocultivo, restando apenas uma pequena fração do totaladicionado, que irá passar para forma húmica, que, <strong>de</strong>acordo com a taxa <strong>de</strong> mineralização, libera gradualmenteos nutrientes para a solução do solo nos anossubsequentes². Por outro lado, o <strong>de</strong>jeto po<strong>de</strong> se tornaruma fonte <strong>de</strong> contaminação do solo, quando utilizado emexcesso e não lhe é <strong>da</strong>do <strong>de</strong>vido tempo para que ocorra afermentação. Neste trabalho, estudou-se a resposta <strong>de</strong>crescimento vegetativo e a produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> do milho comadubação <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetos suínos e adubação química NPK.Resultados e DiscussõesNo período em que foi avaliado o crescimento vegetativo<strong>da</strong> cultura, observou-se uma lineari<strong>da</strong><strong>de</strong> nas formas <strong>de</strong>adubações até a 5ª semana, na 6ª semana ouve ummaior crescimento nas parcelas com adubação <strong>de</strong> suíno.Da 7ª à 9ª semana não choveu o que impactou nocrescimento principalmente nas parcelas testemunhas. Nasexta feira <strong>da</strong> 9ª semana choveu o que impulsionou ocrescimento, mas na 10ª semana as plantas já estavamparando o crescimento, pois entraram na fase <strong>de</strong>maturação do grão como observamos na figura 1. Aprodutivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s parcelas com adubação <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetossuínos mostrou-se superior à adubação química em to<strong>da</strong>sas amostras, como observamos nas Figuras 2.Fig. 1. Resultados <strong>de</strong> crescimento vegetativo do milho.Materiais e MétodosO experimento foi conduzido em latossolo, em áreaanteriormente cultiva<strong>da</strong> com pastagem <strong>de</strong> inverno(azevém), on<strong>de</strong> há mais <strong>de</strong> quatro anos é aduba<strong>da</strong>somente com <strong>de</strong>jetos <strong>de</strong> suínos. A parcela experimentalfoi constituí<strong>da</strong> por uma área <strong>de</strong> 800m².O método <strong>de</strong> preparo utilizado foi o convencional,(parcelas principal, com 20m x 40m), on<strong>de</strong> realizou-se a<strong>de</strong>scompactação com o escarificador e a incorporaçãodos nutrientes com gra<strong>da</strong>gem.O experimento foi implantado em outubro <strong>de</strong> 2011, sendoconduzido com três tratamentos. T: Testemunha (solonatural); D/S: Adubação com <strong>de</strong>jetos suínos e A/Q:Adubação química, com formulação (9% <strong>de</strong> N -33% <strong>de</strong> P -12% <strong>de</strong> K). Ca<strong>da</strong> tratamento foi composto por trêsrepetições. Ca<strong>da</strong> repetição correspon<strong>de</strong> a uma parcela <strong>de</strong>9m x 12m. Ca<strong>da</strong> parcela é composta por nove linhas <strong>de</strong>12m <strong>de</strong> comprimento, com espaçamento <strong>de</strong> 70cm entrelinhas e sete sementes por metro linear. O hibridoutilizado possui elevado potencial produtivo.Foi utilizado ureia nos 3 tratamentos. As doses <strong>de</strong> ureia45% <strong>de</strong> N, (0 e 178kg/ha), foram aplica<strong>da</strong>s em coberturano milho, aplicando-se ½ <strong>da</strong> dose aos 20 – 25 dias, e os½ restantes aos 40-45 dias após a emergência <strong>da</strong> cultura.Para a adubação química, foi utilizado o fertilizante NPKformulado com 9% <strong>de</strong> Nitrogênio, 33% <strong>de</strong> Fósforo e 12%<strong>de</strong> Potássio. Já o fertilizante <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetos suínos,fermentado, com 3,5% <strong>de</strong> matéria orgânica, isso equivalea 3,13kg/m³ <strong>de</strong> Nitrogênio, 2,68kg/m³ <strong>de</strong> Fósforo e1,63kg/m³ <strong>de</strong> Potássio.169Fig. 2. Resultados <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> por parcela <strong>de</strong> 108m².ConclusõesA adubação com <strong>de</strong>jetos suínos po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado umótimo fertilizante para a cultura do milho, alcançando altaprodutivi<strong>da</strong><strong>de</strong>. A resistência nos períodos sem chuva foimaior nas parcelas com adubação química e <strong>de</strong>jetossuínos.O uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetos suínos como adubação <strong>de</strong>ve seguirrecomen<strong>da</strong>ções agronômicas.Referências1. SCHERER, E.E.; CASTILIO E.G. Uso <strong>de</strong> Esterco <strong>de</strong>suínos como fonte <strong>de</strong> nitrogênio para milho e feijão <strong>da</strong>safrinha. Agropecuária Catarinense, Florianópolis,v.7,n.3, p.25-28,1994.2. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIÊNCIA DO SOLO.Manual <strong>de</strong> adubação e calagem para os estados doRio Gran<strong>de</strong> do Sul e <strong>de</strong> Santa Catarina. 10. Ed. PortoAlegre: SBCS/Núcleo Regional Sul; ComissãoQuímica e Fertili<strong>da</strong><strong>de</strong> do Solo – RS/SC, 2004. 394p.


<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCPESO E RENDIMENTO DE VÍSCERAS DE SUÍNOS MACHOS CASTRADOS EIMUNOCASTRADOSSuzin, L.¹*; Dalla Costa, O. A.²; Lima, G. J. M. M.²; Ricci, G. D. 3¹ Graduan<strong>da</strong> em Engenharia Ambiental pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia, Estagiária <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong>Suínos e Aves, Bolsista CNPQ/PIBIC. E-mail: lidi_suzin@hotmail.com² Pesquisador <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves3Graduan<strong>da</strong> em Zootecnia - UNESPPalavras-chave: imunocastração, castração, órgãos viscerais.IntroduçãoPara aten<strong>de</strong>r as exigências do consumidor mo<strong>de</strong>rno,faz-se necessário o controle do odor <strong>da</strong> carne dos machossuínos, provocado pela androstenona, hormônio sexual, eo escatol, produto do metabolismo <strong>de</strong> aminoácidotriptofano (3). A prática <strong>de</strong> manejo para esse controle é acastração cirúrgica durante a lactação. Porém, estemétodo po<strong>de</strong> minimizar o <strong>de</strong>sempenho do animal pelaeliminação dos hormônios esterói<strong>de</strong>s e causar problemasrelacionados ao bem-estar. Assim, a imunocastração éuma alternativa viável, pois é um procedimento que nãocausa dor agu<strong>da</strong> nos animais, diminuindo o estresse e ocomportamento agressivo (2). Além disso, os suínosimunocastrados apresentam melhor <strong>de</strong>sempenhozootécnico (3). O objetivo <strong>de</strong>ste estudo foi avaliar o efeito<strong>da</strong> castração cirúrgica e <strong>da</strong> imunocastração sobre o peso eo rendimento <strong>da</strong>s vísceras <strong>de</strong> suínos <strong>de</strong> terminação.Material e MétodosO experimento foi realizado no período <strong>de</strong> março a agosto<strong>de</strong> 2012 em quatro proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> região oeste <strong>de</strong> SantaCatarina. Foram utilizados 960 suínos nas fases <strong>de</strong>crescimento e terminação, proveniente <strong>de</strong> cruzamentosindustriais. Os suínos foram distribuídos <strong>de</strong> acordo com oprocedimento <strong>de</strong> castração e o peso em baias comcapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> média <strong>de</strong> alojamento <strong>de</strong> 10 animais e pesadosno início do experimento e no abate. Estes suínos foramabatidos com peso médio <strong>de</strong> 110 kg, em um frigorífico <strong>da</strong>região. Na linha do abate foram coleta<strong>da</strong>s as vísceras(coração, fígado e rins) e o peso <strong>da</strong> carcaça quente.Posteriormente, foi calculado o rendimento <strong>de</strong>stes órgãosviscerais (%) em função do peso vivo (pv) dos suínos nagranja e do peso <strong>da</strong> carcaça quente (cq) quando <strong>da</strong>tipificação <strong>da</strong>s mesmas. Os <strong>da</strong>dos foram submetidos aanálise <strong>de</strong> variância, através do procedimento MIXED doSAS (2008).Tab. 1. Médias e erros-padrão para vísceras.VariávelSexoMCMIPeso do coração 0,385 ± 0,004b 0,401 ± 0,003aRendimento do coração (pv) 0,338 ± 0,004 0,347 ± 0,004Rendimento do coração (cq) 0,469 ± 0,006b 0,492 ± 0,006aPeso do fígado 1,69 ± 0,02b 1,81 ± 0,0aRendimento do fígado (pv) 1,49 ± 0,02b 1,57 ± 0,0aRendimento do fígado (cq) 2,07 ± 0,02b 2,22 ± 0,02aPeso dos rins 0,323 ± 0,003b 0,338 ± 0,003aRendimento dos rins (pv) 0,284 ± 0,003b 0,292 ± 0,003aRendimento dos rins (cq) 0,394 ± 0,004b 0,414 ± 0,004apv: peso vivo e cq: carcaça quente. Médias segui<strong>da</strong>s por letrasdistintas nas linhas diferem significativamente pelo teste F <strong>da</strong>análise <strong>de</strong> variância (p≤0,05).ConclusãoOs machos imunocastrados apresentam maior peso erendimento <strong>de</strong> vísceras em relação aos suínos castrados.Referências1. PAULY, C. et al. Growth performance, carcasscharacteristics and meat quality of group-pennedsurgically castrated, immunocastrated (Improvac ® ) an<strong>de</strong>ntire male pigs and individually penned entire malepigs. Animal, 3:7, pp 1057-1066, 2009.2. SANTOS, A. P. Suínos Imunocastrados naSuinocultura Mo<strong>de</strong>rna. 2009. Revisão <strong>de</strong> Literatura(Mestrado) - Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Mato Grosso doSul Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina Veterinária e Zootecnia,Campo Gran<strong>de</strong>, 2008.3. TONIETTI, A. P. Avaliações do <strong>de</strong>sempenhozootécnico, quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> carcaça e carne em suínomacho inteiro imunocastrado. 2008. 129 f. Dissertação(Mestrado) - Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo - EscolaSuperior <strong>de</strong> Agricultura "Luiz <strong>de</strong> Queiroz", Piracicaba,2008.Resultados e DiscussõesNa comparação entre o peso e o rendimento do coração,do fígado e dos rins <strong>de</strong> suínos castrados e imunocastrados,observou um efeito significativo (P>0,05) no sistema <strong>de</strong>castração dos suínos. Suínos imunocastradosapresentaram peso e rendimento <strong>da</strong>s vísceras maior emrelação aos castrados, exceto para o rendimento docoração, (Tabela 1). Estes resultados diferem dos obtidospor Pauly et al. (2009), que avaliando o efeito dos suínosinteiros, castrados, e imunocastrados não encontraramdiferença significativa sobre o peso do coração e rins.Contudo, estes autores observaram que suínosimunocastrados apresentaram peso do fígadosignificativamente maior em comparação aos suínoscastrados. Esta diferença do peso <strong>da</strong>s vísceras po<strong>de</strong> estarassocia<strong>da</strong> ao maior peso <strong>de</strong> abate dos suínosimunocastrados (116,26 kg) em relação aos castrados(111,96 kg).170

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