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implicações clínicas da doença periodontal em cães - UFG

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8nutricional <strong>da</strong> dieta para o controle <strong>da</strong> placa e <strong>da</strong> inflamação gengival (WIGGS &LOBPRISE, 1997; DOMINGUES et al., 1999; BELLOWS, 2000).TELHADO et al. (2004) realizou um estudo avaliando a incidência decálculo dentário e doença <strong>periodontal</strong> <strong>em</strong> cães <strong>da</strong> raça Pastor Al<strong>em</strong>ão, <strong>em</strong>diferentes faixas etárias. A análise dos <strong>da</strong>dos obtidos permitiu verificar que,quanto maior a i<strong>da</strong>de dos cães, maior a freqüência e gravi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> doença<strong>periodontal</strong>. Vale salientar que, se as medi<strong>da</strong>s profiláticas for<strong>em</strong> instituí<strong>da</strong>sadequa<strong>da</strong>mente, a enfermi<strong>da</strong>de do periodonto não será um processo inevitável,mesmo <strong>em</strong> animais idosos (BEARD & BEARD, 1989).As raças braquicefálicas são mais predispostas, pois tend<strong>em</strong> a terrotação e apinhamento dental, além de ser<strong>em</strong> respiradores bucais, o que agravaos probl<strong>em</strong>as periodontais (HARVEY & NIEVES, 1991).VENTURINI (2006) observou <strong>em</strong> seu estudo, não só uma relaçãosignificativa entre a doença <strong>periodontal</strong> e a i<strong>da</strong>de avança<strong>da</strong>, como também entrea presença <strong>da</strong> doença <strong>periodontal</strong> e tamanho do cão, sendo a gengivite maisfreqüente nos cães acima de 30kg e a periodontite <strong>em</strong> cães com peso inferior a10kg. Observações s<strong>em</strong>elhantes foram relata<strong>da</strong>s por HARVEY et al. (1994) eKYLLAR & WITTER (2005). Esse fato é explicado devido a reduzi<strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de d<strong>em</strong>astigação dos cães de pequeno porte, não apresentando o hábito de morder,além disso, comumente alimentam-se de comi<strong>da</strong> caseira ou industrializadosúmidos, não apresentando a abrasão necessária para desestruturação <strong>da</strong> placadentária (PIBOT, 2007).Outra razão que justifica o maior acometimento <strong>da</strong>s raças menores é ofato de apresentar<strong>em</strong> o mesmo número de dentes que as raças maiores, porémcom um crânio menor. Acredita-se que os cruzamentos genéticos, realizados pelohom<strong>em</strong>, sejam os responsáveis pela falta de proporção entre dentes <strong>em</strong>andíbula/maxila, levando a uma maior proximi<strong>da</strong>de dos dentes, podendo causarmá oclusão e apinhamento dos dentes (HARVEY & EMILY, 1993; POPE, 1996;HYDE & FLOYD, 1997; WIGGS & LOBPRISE, 1997).Dentre os cães de raças menores, a raça Yorkshire Terrier destaca-senos probl<strong>em</strong>as dentários, isso porque, nessa raça, os dentes decíduospermanec<strong>em</strong> na gengiva durante um período de t<strong>em</strong>po excepcionalmente longo,induzindo um alinhamento e uma orientação dentária imperfeita (PIBOT, 2007).

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