12.07.2015 Views

implicações clínicas da doença periodontal em cães - UFG

implicações clínicas da doença periodontal em cães - UFG

implicações clínicas da doença periodontal em cães - UFG

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

4Segundo LYON (1991) aproxima<strong>da</strong>mente 85% dos cães, acima dequatro anos de i<strong>da</strong>de, apresentam doença <strong>periodontal</strong>. Alguns autores relatamuma proporção de 85% a 95% para animais acima de seis anos. Outros ressaltamque, por volta dos dois anos de i<strong>da</strong>de, 70% dos gatos e 80% dos cães já terãoalgum grau de doença <strong>periodontal</strong>. Há estudos que relatam prevalência de até92,5% para cães (PENMAN & HARVEY, 1992; WIGGS & LOBPRISE, 1997;FORD & MAZZAFERRO, 2007).Em um levantamento realizado nos Estados Unidos com 31.484 cães e15.226 gatos, evidenciou-se que apenas 7% dos cães e 10% dos gatosapresentavam-se saudáveis, sendo que a cavi<strong>da</strong>de oral representou o sítio d<strong>em</strong>aior prevalência de afecções (LUND et al., 1999). Em estudo realizado porKYLLAR & WITTER (2005) constatou-se que, de 408 cães apresentados àconsulta, 348 apresentaram afecções orais, destas 60% correspondiam àperiodontite. Entretanto, apesar <strong>da</strong> alta incidência, esse é um probl<strong>em</strong>a que podeser evitado (FORD & MAZZAFERRO, 2007).2.1.1 EtiologiaApesar de muitos fatores influenciar<strong>em</strong> no desenvolvimento <strong>da</strong> doença<strong>periodontal</strong>, o agente etiológico primário é a placa bacteriana, tanto <strong>em</strong> humanosquanto <strong>em</strong> cães (HARVEY & EMILY, 1993; CULHAM & RAWLINGS, 1998;DUPONT, 1998; GROVE, 1998; HARVEY, 1998; GORREL, 2004; GIOSO, 2007).O biofilme dentário é a matriz orgânica inicial para a deposição deplaca, sendo formado por uma fina película, invisível, de 0,1 a 0,8mm (Figura 2),composto por restos alimentares, saliva, polissacarídeos extracelulares, célulasdescama<strong>da</strong>s, leucócitos, macrófagos, lipídios, carboidratos, bactérias(principalmente aeróbias) e por minerais como cálcio, fósforo e magnésio (WIGGS& LOBPRISE, 1997; DUPONT, 1998; CLELAND, 2000; GIOSO, 2007).

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!