Não se deve treinar a resistência de velocidade, pois, cargas destetipo, desencadeiam na criança, devido à sua reduzida capacidade anaeróbialáctica, reações “menos fisiológicas” no organismo.No final da puberdade, os tempos de latência e de reação atingemos valores adultos, e a freqüência de movimentos tem seu máximo entre os 13e 15 anos. As altas taxas de crescimento da força máxima e rápida (aumentode testosterona nos meninos) e o aumento da capacidade anaeróbica, resultamnesta fase de altos ganhos de velocidade.Na adolescência é possível um treinamento ilimitado dos aspectoscondicionados e coordenativos da velocidade. Os métodos de treinocorrespondem mais ou menos aos dos adultos, só apresentando diferenças doponto de vista quantitativo.7 CONCLUSÃOAs possibilidades apresentadas para a estrutura de treinamento davelocidade devem ser consideradas <strong>com</strong>o propostas. Elas não devem seradotadas sem análise crítica anterior. Como o desempenho da velocidadesempre foi conectado a certas técnicas esportivas ou incrustado emseqüências de ações específicas, ele também deve ser treinado em conexão<strong>com</strong> situações e <strong>com</strong> a técnica específica do esporte. Cada esporte necessita,portanto, implementar seu próprio conceito para o planejamento e para ocontrole do treinamento da velocidade.Segundo Elliot & Mester (2000), o <strong>com</strong>entário final é de que, emboranão possamos denominar a velocidade <strong>com</strong>o característica universal,instruções generalizadas aplicáveis ao treinamento da velocidade podem serfeitas. A ciência do esporte dita o caminho da prática para a análise dasexigências e, então, para a prática novamente, demonstrando o que parece sero meio mais promissor para o entendimento prático do que venha a sertreinamento efetivo da velocidade.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASBAUERSFELD & VOSS (1992) – procurarELLIOTT, Bruce & MESTER, Joachim. Treinamento no esporte: aplicandociência no treinamento. SP: Phorte Editora, 2000.HOLLMANN, W. & HETTINGER Th.: Medicina de esporte. São Paulo:Manole,1983.MANSO, J.; VALDIVIELSO, M. & CABALLERO, J.: Bases teóricas delentrenamiento deportivo. Madrid: Gymnos, 1996.TUBINO, Gomes. Metodologia Científica do Treinamento Desportivo. 8ª. Ed.
São Paulo: I<strong>br</strong>asa, 1984.WEINECK, J. Biologia do Esporte. São Paulo: Manole, 1991.WEINECK, Jürgen. Treinamento ideal. 9ºed. São Paulo: Manole Ltda. 1999.