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Stent Silk para tratamento de aneurismas intracranianos ...

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Posteriormente inclusive preconizou-se o uso <strong>de</strong> outro tipo <strong>de</strong> stent - os dispositivos <strong>de</strong><strong>de</strong>svio do fluxo, que funcionam à semelhança <strong>de</strong> stents recobertos, excluindo oaneurisma do fluxo sanguíneo. Um <strong>de</strong>stes dispositivos é o stent <strong>Silk</strong>.Analisando as evidências disponíveis i<strong>de</strong>ntificamos que o dispositivo é muito poucoestudado, havendo somente estudos com poucos casos e ina<strong>de</strong>quadosmetodologicamente.Não há estudos a<strong>de</strong>quados <strong>para</strong> estabelecer a segurança a eficácia do implante do stent<strong>Silk</strong> no <strong>tratamento</strong> endovascular <strong>de</strong> <strong>aneurismas</strong> <strong>intracranianos</strong>.Os poucos estudos mostram um alto percentual <strong>de</strong> falha do dispositivo, taxa elevada <strong>de</strong>morbida<strong>de</strong> e mortalida<strong>de</strong>. Alguns pacientes evoluem mal mesmo com bom aspectoangiográfico da lesão.Com o cenário atual, não recomendamos a utilização <strong>de</strong>ste dispositivo na prática clínicae a mesma po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada experimental. A utilização do produto <strong>de</strong>ve ser feita emestudos a<strong>de</strong>quados, aprovados pelo comitê <strong>de</strong> ética das instituições <strong>de</strong> pesquisa e com oconsentimento livre e informado dos pacientes.Na atualização feita em maio <strong>de</strong> 2012, verificamos que ainda não existem estudos <strong>de</strong>melhor nível que respal<strong>de</strong>m a sua utilização.O contexto das evidências atuais aponta <strong>para</strong> a utilização do dispositivo apenas emcasos <strong>de</strong> elevada complexida<strong>de</strong> que não tem nenhuma possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>tratamento</strong>endovascular ou cirúrgico pelas técnicas convencionais.Não há estudos que respal<strong>de</strong>m a sua indicação como método substitutivo das técnicasconvencionais <strong>de</strong> <strong>tratamento</strong>.Continuamos recomendando que qualquer utilização <strong>de</strong>ste dispositivo <strong>de</strong>va ser feita emambiente <strong>de</strong> pesquisa clínica, por centros altamente experientes, com a aprovação pelocomitê <strong>de</strong> ética e com o consentimento livre e informado dos pacientes.IntroduçãoO <strong>tratamento</strong> <strong>de</strong> <strong>aneurismas</strong> <strong>intracranianos</strong> saculares pela técnica endovascular é umaevolução relativamente recente.Ainda não há estudos com<strong>para</strong>tivos a<strong>de</strong>quados <strong>para</strong> com<strong>para</strong>r a técnica endovascularcom o <strong>tratamento</strong> clássico que é a cirurgia <strong>para</strong> clipagem <strong>de</strong> aneurisma.A <strong>de</strong>speito da falta <strong>de</strong> evidência <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong>, esta modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>tratamento</strong>ganhou ampla aceitação mundial, principalmente pelo fato <strong>de</strong> evitar a craniotomia.


A maneira mais frequentemente reportada na literatura <strong>para</strong> o <strong>tratamento</strong> endovascular<strong>de</strong>stes <strong>aneurismas</strong> é a sua obliteração com micromolas.No entanto, os especialistas indicam que os <strong>aneurismas</strong> <strong>de</strong> colo largo constituem-se umadas limitações da técnica endovascular <strong>de</strong>vido a apresentar piores resultados com o<strong>tratamento</strong> (p.ex. recanalização) além da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> migração distal da mola, comobliteração in<strong>de</strong>sejada <strong>de</strong> vasos em região nobre do organismo (ex. artéria central daretina ou ramos que se dirigem ao encéfalo levando ao aci<strong>de</strong>nte vascular cerebral).Para contornar esta dificulda<strong>de</strong> técnica, há alguns anos foi preconizado o uso <strong>de</strong> stent nabase <strong>de</strong>stes <strong>aneurismas</strong>, pois os mesmos manteriam as micromolas no interior do sacoaneurismático não permitindo que elas migrassem <strong>para</strong> a circulação por serem maioresque sua trama.O stent é posicionado e a embolização com micromolas é feita passando-se o cateterpela trama do stent a fim <strong>de</strong> liberar as micromolas <strong>de</strong>ntro do saco aneurismático.Alguns stents foram <strong>de</strong>senvolvidos <strong>para</strong> esta finalida<strong>de</strong>, tais como o Neuroform (BostonScientific) e o Enterprise (Johnson).Outro <strong>de</strong>safio técnico seriam os <strong>aneurismas</strong> fusiformes ou gigantes (saculares com mais<strong>de</strong> 25mm).O stent <strong>Silk</strong> é fabricado pela empresa francesa Balt Extrusion é um dispositivo que temsido <strong>de</strong>nominado pela literatura como flow diverter (<strong>de</strong>sviador <strong>de</strong> fluxo) ou arteryreconstruction <strong>de</strong>vice (dispositivo <strong>de</strong> reconstrução arterial). É um tipo <strong>de</strong> stent autoexpansível,que possui uma malha <strong>de</strong> alta <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> forma a não permitir a passagemdo fluxo sanguíneo <strong>para</strong> o saco aneurismático.A aplicação <strong>de</strong>ste dispositivo é um pouco diferente da que a utilizada com os <strong>de</strong>maisstents <strong>para</strong> <strong>aneurismas</strong> <strong>intracranianos</strong>. O seu propósito, por utilizar um princípio <strong>de</strong>funcionamento semelhante a um stent revestido ou endoprótese, é excluir o aneurismada circulação.O fabricante do <strong>Silk</strong> preconiza seu uso em diversos tipos <strong>de</strong> aneurisma, inclusivefusiformes ou gigantes.Há outros dispositivos semelhantes ao <strong>Silk</strong>, como por exemplo o Pipeline (ChestnutMedical Technologies).Esse documento tem por objetivo avaliar a eficácia e as indicações do uso do stent <strong>Silk</strong>no <strong>tratamento</strong> endovascular dos <strong>aneurismas</strong> <strong>intracranianos</strong>.Levantamento BibliográficoA busca foi realizada até 03/09/2010 no MEDLINE, National Gui<strong>de</strong>linesClearinghouse, Biblioteca Cochrane, HTAi, CRD Databases, NICE, Associação MédicaBrasileira (AMB), FDA, EMEA e ANVISA e selecionou:


* Não há estudos controlados randomizados* 2 estudos prospectivos não controlados* 1 estudos retrospectivos não controlados* 2 relatos <strong>de</strong> casoA busca atualizada em maio <strong>de</strong> 2012 encontrou mais:* Continuam não existindo estudos controlados randomizados concluídos* 4 estudos prospectivos não controlados* 3 estudos retrospectivos não controlados* relatos <strong>de</strong> casoAnálise das EvidênciasHá escasso material publicado <strong>para</strong> a avaliação do stent <strong>Silk</strong>.Nos Estados Unidos este dispositivo não tem aprovação pelo Food and DrugAdministration (FDA). Há um estudo clínico em andamento, registrado no US NationalInstitutes of Health que iniciou-se em março/2010 (ClinicalTrials.gov I<strong>de</strong>ntifier:NCT01084681). O mesmo irá com<strong>para</strong>r a performance clínica do <strong>Silk</strong> com o <strong>tratamento</strong>endovascular com micromolas. O estudo está recrutando pacientes e não tem prazoprevisto <strong>para</strong> publicação.Estudos clínicos com o <strong>Silk</strong>, todos <strong>de</strong> muito baixo nível <strong>de</strong> evidência, começaram a serdivulgados no PubMed a partir <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2010.O primeiro estudo é um relato <strong>de</strong> complicação fatal pelo uso do SIlk com uma senhora<strong>de</strong> 69 anos submetida a <strong>tratamento</strong> <strong>de</strong> aneurisma intracraniano com o dispositivo. Oresultado, inicialmente excelente do ponto <strong>de</strong> vista clínico e radiológico, culminou coma morte da paciente numa hemorragia intracraniana fatal no 20o dia <strong>de</strong> pós-operatório.(1)Outro estudo avaliou retrospectivamente 12 pacientes portadores <strong>de</strong> aneurisma daartéria basilar. Os pacientes não eram <strong>de</strong> forma alguma homogêneos: o autor incluiutanto <strong>aneurismas</strong> rotos e não rotos, pacientes previamente tratados e virgens <strong>de</strong><strong>tratamento</strong>, alem <strong>de</strong> <strong>aneurismas</strong> recidivados. Houve uma complicação aguda (obstruçãoda artéria basilar poucas horas após o implante do stent) e muitas outras complicaçõestardias <strong>de</strong> natureza isquêmica. Pela alta taxa <strong>de</strong> complicações, o autor preconiza o usodo stent apenas em casos intratáveis por outras técnicas. (2)Um relato <strong>de</strong> casos on<strong>de</strong> o <strong>Silk</strong> foi usado em <strong>aneurismas</strong> pequenos (


ifurcação da basilar. Um dos casos cursou com complicação tromboembólica revertidaque exigiu novo procedimento invasivo <strong>para</strong> administração <strong>de</strong> tirofiban intraarterial. Otrabalho não reporta os resultados clínicos do procedimento. (3)Em outubro/2010, Lubicz publicou o primeiro estudo prospectivo com 34 pacientesportadores <strong>de</strong> <strong>aneurismas</strong> <strong>intracranianos</strong> não rotos <strong>de</strong> conformação fusiforme ousaculares <strong>de</strong> colo largo. A curto prazo i<strong>de</strong>ntificou-se falha técnica no dispositivo <strong>de</strong>liberação do stent em 3 pacientes e 4% <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong>. Houve 15% <strong>de</strong> complicações,<strong>de</strong>ntre as quais: migração do stent, eventos tromboembólicos, aumento do efeito <strong>de</strong>massa comprimindo estruturas adjacentes. Em 24 pacientes o quadro clínico nãoapresentou nenhuma melhora. Apenas 2 pacientes tiveram melhora dos sintomas e, em4 <strong>de</strong>les, houve piora clínica. Os maus resultados clínicos ocorreram mesmo nospacientes que tinham bom aspecto angiográfico das lesões. Após 6 meses, houveestenose arterial em 33% dos casos. Não há resultados <strong>de</strong>scritos a longo prazo. (4)A maior série <strong>de</strong> casos foi publicada também neste último mês <strong>de</strong> outubro/2010 e alegaser prospectiva, com dados coletados <strong>de</strong> 70 pacientes em vários centros médicos através<strong>de</strong> formulários. Os stents foram implantados em pacientes assintomáticos (43%),sintomáticos com ou sem déficits leves (44%) e com déficits mo<strong>de</strong>rados-graves (13%).63% dos <strong>aneurismas</strong> eram saculares e, os restantes 37%, fusiformes. Tanto <strong>aneurismas</strong>rotos quanto não rotos foram incluídos na análise. Em 10% dos pacientes houvenecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>tratamento</strong> com micromolas em adição ao stent. Temos, portanto, outrasérie <strong>de</strong> pacientes bastante heterogênea. Quanto aos resultados, em 4% dos pacienteshouve falha técnica impedindo a realização do procedimento e em outros 4% houvenecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reintervenção <strong>de</strong>vido a problemas relacionados ao dispositivo. Durante oprocedimento, houve problemas em 28% dos casos, como por exemplo: trombosearterial, expansão ou posicionamento ina<strong>de</strong>quado do stent, migração do stent,hemorragias extracranianas, etc. Um paciente piorou nas primeiras 48horas comhemiplegia permanente e apenas dois melhoraram. O seguimento dos <strong>de</strong>mais pacientesfoi curto e variável, com cinco pacientes com piora clínica e 4 mortes. Em 28% dospacientes houve perda <strong>de</strong> seguimento, impedindo a avaliação fi<strong>de</strong>digna dos resultados.Na discussão, o autor comenta a alta taxa <strong>de</strong> complicações e o risco <strong>de</strong> pacientes comalto risco <strong>de</strong> hemorragia usando fármacos anticoagulantes <strong>para</strong> viabilizar a patência dostent. Os autores concluem que são necessários mais estudos <strong>para</strong> <strong>de</strong>finir o real papel dostent <strong>Silk</strong> no <strong>tratamento</strong> endovascular dos <strong>aneurismas</strong> <strong>intracranianos</strong> e que é muito cedo<strong>para</strong> tirar conclusões a seu respeito. Este estudo foi patrocinado pelo fabricante. (5)Gui<strong>de</strong>linesA American Heart Association publicou recentemente diretrizes sobre o <strong>tratamento</strong>endovascular <strong>de</strong> <strong>aneurismas</strong> cerebrais. Consta nestas diretrizes que o uso <strong>de</strong> stents coma finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> excluir o aneurisma da circulação ainda permanece em âmbitoinvestivacional. (6)Outros documentos relevantesEncontramos no site do Irish Medicines Board e outros sites governamentais no ReinoUnido advertências sobre a ocorrência <strong>de</strong> diversas mortes relacionadas ao implante dostent <strong>Silk</strong> ocorridas entre 5 e 150 dias da colocação do implante. O fabricante divulgou


Um outro estudo <strong>de</strong> baixo nível <strong>de</strong> evidência relata 2 casos <strong>de</strong> <strong>aneurismas</strong> gigantescomplexos da comunicante posterior (13)(NE4). Um <strong>de</strong>les teve um aci<strong>de</strong>nte vascularcerebral <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s proporções e no outro a evolução foi favorável.Uma série <strong>de</strong> 25 casos (14)(NE4) com <strong>aneurismas</strong> <strong>intracranianos</strong> pequenos, gran<strong>de</strong>s egigantes <strong>de</strong> diversas localizações reportou os resultados do <strong>tratamento</strong> com o stent silk.Alguns haviam sido previamente tratados e apresentavam recanalização. Houve 3mortes e uma complicação grave, 2 pacientes <strong>de</strong>senvolveram cefaléia. Apenas 15pacientes tiveram oclusão total em até <strong>de</strong> 1 ano <strong>de</strong> acompanhamento. 14% dos pacientespioraram e 14% pioraram a sua condição clínica. Nenhum paciente teve o aneurismaocluído imediatamente, mas a maior parte conseguiu um bom resultado radiológicodurante o acompanhamento aos 6 e 12 meses.A evolução <strong>de</strong> vinte e dois pacientes com <strong>aneurismas</strong> tipo bolha ou com colo largotratados com stent silk foram relatados em um estudo (15)(NE4) que indicou 17% <strong>de</strong>complicações durante o procedimento, seguidas por 5% <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> e 5% <strong>de</strong>morbida<strong>de</strong>.Um outro estudo no formato série <strong>de</strong> caso (16)(NE4) é retrospectivo e envolveu 24pacientes consecutivos on<strong>de</strong> houve a intenção <strong>de</strong> tratar com stent silk. Em um dos casosa tentativa <strong>de</strong> colocar o stent falhou. Nos <strong>de</strong>mais, houve 4% <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> em 30 dias,em 4% houve complicações técnicas. Em 25% dos casos foi necessário usar terapiasadjuntas, incluindo 4 casos on<strong>de</strong> houve trombose durante o procedimento quenecessitou <strong>de</strong> <strong>tratamento</strong> com abciximab. No acompanhamento houve oclusões arteriais,seqüelas, estenoses, etc. No final do acompahamento houve 70% <strong>de</strong> oclusões totais doaneurisma. Nem todos os casos foram seguidos por um tempo razoável. Os autoresressaltam que esta técnica <strong>de</strong>ve ser usada <strong>de</strong> maneira excepcional, apenas quando nãohouver nenhuma possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>tratamento</strong> cirúrgico ou através <strong>de</strong> métodosendovasculares convencionais, <strong>de</strong>vido ao seu alto risco.Relatos <strong>de</strong> um caso apenas não foram mais consi<strong>de</strong>rados na análise.Verifica-se na maior parte dos estudos que as complicações ten<strong>de</strong>m a ocorrer com maiorfrequência <strong>de</strong>pois da suspensão da terapia anticoagulante. Não há consenso sobrequanto tempo ela <strong>de</strong>ve ser mantida.Conclusões e Recomendações do ParecerNão há estudos a<strong>de</strong>quados <strong>para</strong> estabelecer a segurança a eficácia do implante do stent<strong>Silk</strong> no <strong>tratamento</strong> endovascular <strong>de</strong> <strong>aneurismas</strong> <strong>intracranianos</strong>.Os poucos estudos são <strong>de</strong> baixo nível <strong>de</strong> evidência e mostram um alto percentual <strong>de</strong>falha do dispositivo, taxa elevada <strong>de</strong> morbida<strong>de</strong> e mortalida<strong>de</strong>. Alguns pacientesevoluem mal mesmo com bom aspecto angiográfico da lesão.Com o cenário atual, não recomendamos a utilização <strong>de</strong>ste dispositivo na prática clínicae a mesma po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada experimental. A eventual utilização do produto <strong>de</strong>ve


ser feita por meio <strong>de</strong> estudos a<strong>de</strong>quados, aprovados pelo comitê <strong>de</strong> ética das instituições<strong>de</strong> pesquisa e com o consentimento livre e informado dos pacientes.Na atualização feita em maio <strong>de</strong> 2012, verificamos que ainda não existem estudos <strong>de</strong>melhor nível que respal<strong>de</strong>m a sua utilização.O contexto das evidências atuais aponta <strong>para</strong> a utilização do dispositivo apenas emcasos <strong>de</strong> elevada complexida<strong>de</strong> que não tem nenhuma possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>tratamento</strong>endovascular ou cirúrgico pelas técnicas convencionais.Não há estudos que respal<strong>de</strong>m a sua indicação como método substitutivo das técnicasconvencionais <strong>de</strong> <strong>tratamento</strong>.Continuamos recomendando que qualquer utilização <strong>de</strong>ste dispositivo <strong>de</strong>va ser feita emambiente <strong>de</strong> pesquisa clínica, por centros altamente experientes, com a aprovação pelocomitê <strong>de</strong> ética e com o consentimento livre e informado dos pacientes.Palavras-chave: <strong>Stent</strong>, aneurisma intracraniano, <strong>tratamento</strong> endovascular.Referências Bibliográficas[1] Turowski B, Macht S, Kulcsár Z, Hänggi D, Stummer W. Early fatalhemorrhage after endovascular cerebral aneurysm treatment with a flow diverter (SILK-<strong>Stent</strong>) : Do we need to rethink our concepts? Neuroradiology. 2010 Mar 26. [Epubahead of print][2] Kulcsár Z, Ernemann U, Wetzel SG, Bock A, Goericke S, Panagiotopoulos V,Forsting M, Ruefenacht DA, Wanke I. High-profile flow diverter (silk) implantation inthe basilar artery: efficacy in the treatment of aneurysms and the role of the perforators.Stroke. 2010 Aug;41(8):1690-6.[3] Kulcsár Z, Wetzel SG, Augsburger L, Gruber A, Wanke I, Rüfenacht DA. Effectof flow diversion treatment on very small ruptured aneurysms. Neurosurgery. 2010Sep;67(3):789-93.[4] Lubicz B, Collignon L, Raphaeli G, Pruvo JP, Bruneau M, De Witte O, LeclercX. Flow-diverter stent for the endovascular treatment of intracranial aneurysms: aprospective study in 29 patients with 34 aneurysms. Stroke. 2010 Oct;41(10):2247-53.[5] Byrne JV, Beltechi R, Yarnold JA, Birks J, Kamran M. Early experience in thetreatment of intra-cranial aneurysms by endovascular flow diversion: a multicentreprospective study. PLoS One. 2010 Sep 2;5(9). pii: e12492.


[6] Meyers PM, Schumacher HC, Higashida RT, Barnwell SL, Creager MA, GuptaR, McDougall CG, Pan<strong>de</strong>y DK, Sacks D, Wechsler LR; American Heart Association.Indications for the performance of intracranial endovascular neurointerventionalprocedures: a scientific statement from the American Heart Association Council onCardiovascular Radiology and Intervention, Stroke Council, Council on CardiovascularSurgery and Anesthesia, Interdisciplinary Council on Peripheral Vascular Disease, andInterdisciplinary Council on Quality of Care and Outcomes Research. Circulation. 2009Apr 28;119(16):2235-49.[7] Dorn F, Nie<strong>de</strong>rmeyer F, Balasso A, Liepsch D, Liebig T. The effect of stents onintra-aneurysmal hemodynamics: in vitro evaluation of a pulsatile si<strong>de</strong>wall aneurysmusing laser Doppler anemometry. Neuroradiology. 2010 Jun 19. [Epub ahead of print][8] Irish Medicines Board. Intracranial <strong>Stent</strong> SILK. Notice Information: - Advisory -14/06/2010. Available at: http://www.imb.ie/EN/Safety--Quality/Advisory-Warning--Recall-Notices/Medical-Devices/Intractanial-<strong>Stent</strong>-SILK.aspx[9] Kamran M, Yarnold J, Grunwald IQ, Byrne JV. Assessment of angiographicoutcomes after flow diversion treatment of intracranial aneurysms: a new gradingschema. Neuroradiology. 2010 Sep 14. [Epub ahead of print][10] Siddiqui AH, Abla AA, Kan P, Dumont TM, Jahshan S, Britz GW, Hopkins LN,Levy EI. Panacea or problem: flow diverters in the treatment of symptomatic large orgiant fusiform vertebrobasilar aneurysms. J Neurosurg. 2012 Mar 9. [Epub ahead ofprint][11] Maimon S, Gonen L, Nossek E, Strauss I, Levite R, Ram Z. Treatment of intracranialaneurysms with the SILK flow diverter: 2 years' experience with 28 patients at asingle center. Acta Neurochir (Wien). 2012 Mar 9. [Epub ahead of print][12] Berge J, Biondi A, Machi P, Brunel H, Pierot L, Gabrillargues J, Kadziolka K,Barreau X, Dousset V, Bonafé A. Flow-Diverter <strong>Silk</strong> <strong>Stent</strong> for the Treatment ofIntracranial Aneurysms: 1-year Follow-Up in a Multicenter Study. AJNR Am JNeuroradiol. 2012 Feb 2. [Epub ahead of print][13] Binning MJ, Natarajan SK, Bulsara KR, Siddiqui AH, Hopkins LN, Levy EI. SILKflow-diverting <strong>de</strong>vice for intracranial aneurysms. World Neurosurg. 2011Nov;76(5):477.e1-6.[14] Leonardi M, Cirillo L, Toni F, Dall'olio M, Princiotta C, Stafa A, Simonetti L,Agati R. Treatment of intracranial aneurysms using flow-diverting silk stents (BALT): asingle centre experience. Interv Neuroradiol. 2011 Sep;17(3):306-15. Epub 2011 Oct17.[15] Wagner A, Cortsen M, Hauerberg J, Romner B, Wagner MP. Treatment ofintracranial aneurysms. Reconstruction of the parent artery with flow-diverting (<strong>Silk</strong>)stent. Neuroradiology. 2011 Sep 6. [Epub ahead of print][16] Tähtinen OI, Manninen HI, Vanninen RL, Seppänen J, Niskakangas T, Rinne J,Keski-Nisula L. The silk flow-diverting stent in the endovascular treatment of complex


intracranial aneurysms: technical aspects and midterm results in 24 consecutive patients.Neurosurgery. 2012 Mar;70(3):617-23; discussion 623-4.

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