Navigation reduzindo emissões XXReduzindo Emissões:As forças propulsorasdo sucesso de PinedaleEm uma companhia voltada para a tecnologia, repleta de especialistas eminovação e solução de problemas, não existe a opção de desistir quando nãohá respostas claras e bem definidas. Ninguém desenvolveu uma tecnologiaque corresponda às necessidades de um determinado lugar? Não é problema,o pessoal da Shell encontrará uma solução. Esta é a história das pessoas e datecnologia que conquistaram com o Projeto do Anticlinal de Pinedale da Shello Prêmio de Melhor Gerenciamento de 2009, conferido pelo Departamento deAdministração de Terras norte-americano, em Wyoming, EUA.Por Kimberly WindonInstalações em Pinedale22 Notícias SHELL Janeiro a Junho de 2010
Em 2009, o Departamento de Administraçãode Terras (Bureau of LandManagement – BLM) dos EstadosUnidos entregou à Shell, e às operadorasUltra e Questar, o Prêmio deMelhor Gerenciamento pelo trabalho desenvolvidopela equipe na redução das emissõespara a atmosfera oriundas da exploração degás natural no campo de gás do Anticlinal dePinedale. A equipe da Shell em Pinedale aplicouuma “abordagem dupla” para diminuiras emissões decorrentes das operações de perfuraçãoe produção a um nível inferior aos de2005 e obteve, na totalidade do campo, umaredução de emissões de aproximadamente95% no caso dos óxidos de nitrogênio (NOx)e de 63% no caso dos compostos orgânicosvoláteis (COVs).Como eles conseguiram isso?• A área de Perfuração analisou uma tecnologiajá comprovada, elaborou uma aplicaçãoinovadora dessa tecnologia e transformoua ideia em uma solução viável para o problemadas emissões.• A área de Operações tomou medidas próativase, em certos casos, voluntárias paracontrolar as emissões.A questãoA Shell precisava reduzir suas emissões deNOx no Anticlinal de Pinedale a um nívelinferior aos registrados em 2005. E precisavatambém reduzir em 80% o NOx oriundodos motores de suas sondas. O problema:disponibilidade limitada de opções de tecnologiapara produzir os resultados de que olugar precisava.Mas isso não impediu que a equipe de Pinedaleatingisse o objetivo. “Eu gosto de desafios eesse era um grande obstáculo à manutençãodo nosso ritmo de desenvolvimento e da nossapostura de responsabilidade ambiental”,comenta Jim Sewell, engenheiro ambiental dePinedale. “No caso de projetos ambientaisnem sempre existe uma fórmula concreta ouuma resposta claramente definida e é você queprecisa elaborar as soluções.”Foi exatamente o que Jim e a equipe de perfuraçãofizeram para resolver o dilema dasemissões. A abordagem empregada na buscada resposta foi semelhante à solução de umquebra-cabeça em que algumas peças estãofaltando.Reduzindo as emissões dassondasO primeiro passo foi identificar tecnologiascom potencial para alcançar os resultadosque eles queriam. “A fim de limitar as opçõesde soluções possíveis, nós recorremos a avaliaçõestécnicas típicas para identificar a maisadequada à nossa situação”, explica Jim.Uma força-tarefa integrada por peritosambientais e especialistas em equipamentosde rotação, provedores de tecnologia e ogerente do projeto fez um exame cuidadosodas tecnologias disponíveis e se concentrourapidamente na mais promissora: ReduçãoCatalítica Seletiva (SCR). Sabia-se que aaplicação da SCR a motores a diesel existentesfornecia uma solução quando esses motoresoperavam sob carga. A tecnologia SCRremove as emissões de NOx durante as operaçõesde perfuração usando um fertilizantelíquido à base de ureia e um catalisador.Quando a ureia é misturada à descarga domotor da sonda, ela se converte em amônia.O NOx e a amônia se misturam ao catalisadore a reação transforma as emissões deNOx em nitrogênio (N 2) e água (H 2O).A equipe de Pinedale testou essa tecnologiapela primeira vez em 2004-2005 e fracassoualgumas vezes na tentativa de fazer com que atecnologia operasse o tempo todo de formacoerente. Como explica Jim: “O catalisadorfuncionou bem, mas com a tecnologia SCRque estávamos usando, não foi possível controlaradequadamente as cargas de motorvariáveis, que são comuns na perfuração e, aomesmo tempo, os sensores de NOx tenderama falhar ou sofrer obstrução.”A questão da falha ou obstrução, como Jim ea equipe de engenharia não demoraram adescobrir, deveu-se ao fato de que as taxas deinjeção de ureia estavam vinculadas à concentraçãode NOx. Eles resolveram simplificaro sistema e proporcionar ainda mais pro-teção contra o vazamento de amônia einstalaram um catalisador de oxidação.Em maio de 2008, o primeiro catalisador foiacrescentado aos motores de uma das sondasda Shell no Anticlinal de Pinedale. Agora, aShell tem tecnologia SCR em todas as suassondas em operação no Anticlinal e as emissõesde NOx associadas baixaram em mais de95% – do que chegou a ser de 80 toneladasanuais por sonda para cinco toneladas anuaispor sonda.“Trata-se de uma solução que nos permitedesenvolver o campo de maneira mais econômicae eficiente, ao mesmo tempo quecumprimos os requisitos exigidos e melhoramosnosso relacionamento com os vizinhosde Pinedale,” comenta o engenheiro de perfuraçãoMatt Ganser.Controlando as emissõesA equipe de Operações de Pinedale fez aindaoutras contribuições importantes para a lutacontra as emissões. As medidas que a equipetomou até o momento foram extremamenteexatas, pois reduziram os COVs em todo ocampo em mais de 63%. “Os efeitos do quefizemos continuarão a se manifestar a longoprazo”, afirma James Duran, Gerente deOperações de Pinedale. “Tenho orgulhoespecial das ações que empreendemos voluntariamente.”Tenho orgulhoespecial das açõesque empreendemosvoluntariamente”James DuranGerente de Operações dePinedaleJaneiro a Junho de 2010 Notícias SHELL 23