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1º Ten Al NATASHA SÁ GILLE RISSIN - Escola de Saúde do Exército

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oas condições físicas, ou seja, apto para a batalha, reduzin<strong>do</strong> ao mínimo asnecessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> reposição e, portanto, treinamento (PASSOS e BARREIRA, 2003).Para isso, a assistência aos solda<strong>do</strong>s e marinheiros portugueses erarealizada, inicialmente, nas residências jesuíticas, consi<strong>de</strong>radas as primeirasinstituições presta<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> auxílio hospitalar aos militares enfermos e feri<strong>do</strong>s noBrasil (PASSOS e BARREIRA, 2003).Os religiosos que viviam nas Casas <strong>de</strong> Misericórdia, atuavam precariamenteno tratamento da tropa. Antes da fundação <strong>do</strong> hospital militar, a ativida<strong>de</strong> médica e aprática hospitalar ainda eram coisas distintas. Diante <strong>de</strong>ssa realida<strong>de</strong>, tornou-se vitala criação <strong>de</strong> um Hospital Militar para garantir a higi<strong>de</strong>z da tropa que fazia a <strong>de</strong>fesa<strong>do</strong> território nacional (CARVALHO e TURA, 2005).No Rio <strong>de</strong> Janeiro, em 1789, só existiam quatro médicos exercen<strong>do</strong> aprofissão. Em outros esta<strong>do</strong>s brasileiros eram mesmo inexistentes (SILVA, 2007).Com a vinda <strong>de</strong> incontável número <strong>de</strong> pessoas, as condições sanitárias para a suarecepção e permanência no Brasil tornavam-se cada vez mais difíceis(BERTOLOZZI, 1996).Com um número crescente <strong>de</strong> solda<strong>do</strong>s <strong>do</strong>entes, chega<strong>do</strong>s com as novastropas, o Conselho Ultramarino conce<strong>de</strong>u nova ajuda financeira, que continuava anão aten<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s da Santa Casa da Misericórdia, forçan<strong>do</strong>-a asuspen<strong>de</strong>r o atendimento. Em face da situação, o Rei D. Pedro II, em 21 <strong>de</strong> março<strong>de</strong> 1702, <strong>de</strong>terminava ao Governa<strong>do</strong>r e Capitão-General, Artur <strong>de</strong> Sá e Menezes(1697-1702) que se fizesse um hospital com as dimensões necessárias. Apesar dasor<strong>de</strong>ns dadas, nada foi executa<strong>do</strong>, continuan<strong>do</strong> a Casa da Misericórdia a manter oatendimento com a ajuda financeira <strong>do</strong> governo.Com a transformação político-econômica <strong>do</strong> sul <strong>do</strong> Brasil, em razão <strong>do</strong>screscentes conflitos entre portugueses e espanhóis, na bacia <strong>do</strong> Prata, e aexploração das minas, incluin<strong>do</strong> o ciclo <strong>do</strong> ouro, a Coroa transferiu a se<strong>de</strong> <strong>do</strong>Governo Central <strong>do</strong> Brasil para o Rio <strong>de</strong> Janeiro.Morto Estácio <strong>de</strong> Sá, e afasta<strong>do</strong>s os invasores franceses, Mem <strong>de</strong> Sá tratou<strong>de</strong> transferir, <strong>do</strong> Morro Cara <strong>de</strong> Cão (chama<strong>do</strong> <strong>de</strong> Vila Velha), o assento da cida<strong>de</strong>para um local amplo. No Morro <strong>do</strong> Castelo (chama<strong>do</strong> também <strong>Al</strong>to da Sé, Morro <strong>do</strong>Descanso, <strong>de</strong> São Sebastião, <strong>de</strong> São Januário ou ainda <strong>Al</strong>to da Cida<strong>de</strong>), passou afuncionar a se<strong>de</strong> <strong>do</strong> Governo. Para a proteção <strong>do</strong> novo núcleo foram construí<strong>do</strong>s

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