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1º Ten Al NATASHA SÁ GILLE RISSIN - Escola de Saúde do Exército

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2.2 HOSPITAL REAL MILITAR E ULTRAMAR (1768 – 1831)No ex-Colégio <strong>do</strong>s Jesuítas, agora reforma<strong>do</strong> em algumas áreas, foramacomoda<strong>do</strong>s os enfermos - da Força Terrestre e da Armada - que estavam nasenfermarias da Rua <strong>do</strong>s Quartéis da Armada. O ofício <strong>do</strong> Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Azambuja,data<strong>do</strong> <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1769, sentencian<strong>do</strong> que "os <strong>do</strong>entes morrem menos econvalescem com mais brevida<strong>de</strong>" é a comprovação <strong>de</strong> que o novo Hospitalinstala<strong>do</strong> no final <strong>de</strong> 1768, e que recebeu a <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> Hospital Real Militar eUltramar, trouxera melhores condições para os pacientes interna<strong>do</strong>s (SILVA, 2010).As novas instalações exigiram, por parte <strong>do</strong>s encarrega<strong>do</strong>s da administração,numerosos pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> material e pessoal para fazer face ao aumento progressivo<strong>de</strong> enfermos. Neste momento, toda a família militar era, por <strong>de</strong>terminação superior,atendida no Hospital, e era necessário um cadastramento familiar rigoroso visto queos gastos eram enormes. Havia um problema militar e administrativo quan<strong>do</strong> secontabilizava os custos <strong>de</strong> manutenção <strong>do</strong> solda<strong>do</strong>, e preocupava-se com afiscalização das contas <strong>do</strong> Tesouro Real. Assim, os motivos que levaram a CoroaPortuguesa a criar um hospital militar no Rio <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong>rivaram <strong>de</strong> um problemalogístico, qual seja a recuperação <strong>do</strong> solda<strong>do</strong> <strong>do</strong>ente, com a missão <strong>de</strong>transformação <strong>do</strong> hospital <strong>de</strong> um lugar <strong>de</strong> <strong>do</strong>ença e morte para um lugar <strong>de</strong>recuperação e reintegração <strong>do</strong>s solda<strong>do</strong>s à tropa como também o menor gastopossível <strong>de</strong> recursos financeiros (PASSOS e BARREIRA, 2003).O Hospital, apesar <strong>do</strong> gran<strong>de</strong> movimento, funcionou, por algum tempo, comquatro profissionais (<strong>do</strong>is cirurgiões e <strong>do</strong>is médicos) e, em média, com <strong>do</strong>zeenfermeiros e pessoal <strong>de</strong> administração, que não chegava a cinco, afora <strong>do</strong>iscapelães.

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