12.07.2015 Views

A Linguagem do Texto Legal Manual de redação parlamentar

A Linguagem do Texto Legal Manual de redação parlamentar

A Linguagem do Texto Legal Manual de redação parlamentar

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Oficina <strong>de</strong> Técnica LegislativaILP - 2011A LINGUAGEM DO TEXTO LEGAL(*)(*) <strong>Manual</strong> <strong>de</strong> <strong>redação</strong> <strong>parlamentar</strong> . - 2ª ed. – Belo Horizonte:Assembleia Legislativa <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Minas Gerais, 2007.


Oficina <strong>de</strong> Técnica LegislativaILP - 2011Processo<strong>de</strong> criaçãoda leitexto da leiprocesso<strong>de</strong>aplicaçãoda lei


Oficina <strong>de</strong> Técnica LegislativaILP - 2011<strong>Linguagem</strong> literária<strong>Linguagem</strong> legislativa(fundamenta-se naincerteza <strong>do</strong> senti<strong>do</strong>)(busca livrar-se da dúvida)


Oficina <strong>de</strong> Técnica LegislativaILP - 2011Artigo VIFica estabelecida, durante <strong>de</strong>z séculos,a prática sonhada pelo profeta Isaías,e o lobo e o cor<strong>de</strong>iro pastarão juntose a comida <strong>de</strong> ambos terá o mesmo gosto <strong>de</strong>aurora.Artigo VIIPor <strong>de</strong>creto irrevogável fica estabeleci<strong>do</strong>o reina<strong>do</strong> permanente da justiça e da clarida<strong>de</strong>,e a alegria será uma ban<strong>de</strong>ira generosapara sempre <strong>de</strong>sfraldada na alma <strong>do</strong> povo.Artigo VIIIFica <strong>de</strong>creta<strong>do</strong> que a maior <strong>do</strong>rsempre foi e será semprenão po<strong>de</strong>r dar-se amor a quem se amae saber que é a águaque dá à planta o milagre da flor.Artigo IXFica permiti<strong>do</strong> que o pão <strong>de</strong> cada diatenha no homem o sinal <strong>de</strong> seu suor.Mas que sobretu<strong>do</strong> tenhasempre o quente sabor da ternura.Artigo XFica permiti<strong>do</strong> a qualquer pessoa,qualquer hora da vida,o uso <strong>do</strong> traje branco.Artigo XIFica <strong>de</strong>creta<strong>do</strong>, por <strong>de</strong>finição,que o homem é um animal que amae que por isso é belo,muito mais belo que a estrela da manhã.Artigo XIIDecreta-se que nada será obriga<strong>do</strong>nem proibi<strong>do</strong>,tu<strong>do</strong> será permiti<strong>do</strong>,inclusive brincar com os rinocerontese caminhar pelas tar<strong>de</strong>scom uma imensa begônia na lapela.Parágrafo único:Só uma coisa fica proibida:amar sem amor.


Oficina <strong>de</strong> Técnica LegislativaILP - 2011Artigo XIIIFica <strong>de</strong>creta<strong>do</strong> que o dinheironão po<strong>de</strong>rá nunca mais compraro sol das manhãs vin<strong>do</strong>uras.Expulso <strong>do</strong> gran<strong>de</strong> baú <strong>do</strong> me<strong>do</strong>,o dinheiro se transformará em uma espada fraternalpara <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r o direito <strong>de</strong> cantare a festa <strong>do</strong> dia que chegou.Artigo Final.Fica proibi<strong>do</strong> o uso da palavra liberda<strong>de</strong>,a qual será suprimida <strong>do</strong>s dicionáriose <strong>do</strong> pântano enganoso das bocas.A partir <strong>de</strong>ste instantea liberda<strong>de</strong> será algo vivo e transparentecomo um fogo ou um rio,e a sua morada será sempreo coração <strong>do</strong> homem.Thiago <strong>de</strong> MelloSantiago <strong>do</strong> Chile, abril <strong>de</strong> 1964http://www.dhnet.org.br/<strong>de</strong>sejos/textos/thmelo.htm


Oficina <strong>de</strong> Técnica LegislativaILP - 2011 O texto legal <strong>de</strong>ve buscar: clareza precisão Para quê? Para evitar conflitos <strong>de</strong> interpretação.


Oficina <strong>de</strong> Técnica LegislativaILP - 2011Por que o texto legal se articula emdispositivos? para facilitar a or<strong>de</strong>nação e ai<strong>de</strong>ntificação das normas; para facilitar as remissões e asreferências; para viabilizar o exercício daprerrogativa <strong>de</strong> veto parcial por parte<strong>do</strong> Governa<strong>do</strong>r.


Oficina <strong>de</strong> Técnica LegislativaILP - 2011 A linguagem da lei <strong>de</strong>ve ser: simples uniforme concisa imperativa


Oficina <strong>de</strong> Técnica LegislativaILP - 2011 Para obter concisão: - usar frases e perío<strong>do</strong>s sucintos - dar preferência ao singular, que tem efeitogeneralizante, fazen<strong>do</strong> com que a norma sedirija individualmente a cada um <strong>do</strong>sintegrantes <strong>de</strong> um universo aberto; - evitar adjetivos e advérbios dispensáveis - evitar construções explicativas,justificativas ou exemplificativas.


Oficina <strong>de</strong> Técnica LegislativaILP - 2011Exemplos <strong>de</strong> texto com falta <strong>de</strong> concisão (excesso <strong>de</strong> advérbios e construção justificativa): Artigo 1º - O artigo 1º e o §1º <strong>do</strong> mesmo artigo da Lei nº 10.889, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2001,passam a vigorar com a seguinte <strong>redação</strong>:“Artigo 1º - É obrigatória nos hospitais e maternida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, quer da re<strong>de</strong>pública quer da re<strong>de</strong> privada, a realização <strong>de</strong> provas para o diagnóstico precoce da Fenilcetonúria(FNC) e <strong>do</strong> Hipotireoidismo Congênito (HC0 em todas as crianças nascidas em suas<strong>de</strong>pendências, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> a triagem ser, obrigatoriamente, centralizada e regionalizada nas APAEsque possuírem Laboratório,com exclusivida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> forma a propiciar o avanço científico e apermanente formação e capacitação <strong>do</strong>s profissionais <strong>de</strong>ssas entida<strong>de</strong>s.”“§ 1º - A fiscalização <strong>do</strong> procedimento <strong>de</strong> que trata o “caput” <strong>de</strong>ste artigo será exercida peloConselho Estadual <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e pelos Cura<strong>do</strong>res <strong>de</strong> Menores, caben<strong>do</strong> aos gestores municipaistão somente a supervisão <strong>do</strong>s serviços realiza<strong>do</strong>s, obe<strong>de</strong>ci<strong>do</strong>s os atos normativos fe<strong>de</strong>rais.” (NR)Artigo 2º - Esta lei entra em vigor na data <strong>de</strong> sua publicação.


Oficina <strong>de</strong> Técnica LegislativaILP - 20112º exemplo:“Artigo 1º - Contribuin<strong>do</strong> para a preservação e a restauração dadiversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ecossistemas naturais, a Estrada Santa Inês, que liga omunicípio <strong>de</strong> São Paulo ao <strong>de</strong> Mairiporã, cruzan<strong>do</strong> a Serra da Cantareira,que tem início no Largo da Pedra Branca, em São Paulo e termina naRo<strong>do</strong>via SP-23-Prefeito Luiz Salomão Chamma, em Mairiporã, fica elevadaà categoria <strong>de</strong> Estrada Parque.Artigo 2º - Dada a circunstância <strong>de</strong> o Sistema Cantareira ser <strong>de</strong>clara<strong>do</strong>Área <strong>de</strong> Preservação Ambiental, por força <strong>do</strong> artigo 1º da Lei Estadual10.111, <strong>de</strong> 4/12/1998, o leito da estrada Santa Inês, com a extensão <strong>de</strong>18.300m, <strong>do</strong>s quais 6.900m localiza<strong>do</strong>s no município <strong>de</strong> São Paulo e11.400m no município <strong>de</strong> Mairiporã, será manti<strong>do</strong> em boas condições <strong>de</strong>tráfego, por administração direta das Prefeituras Municipais <strong>de</strong> Mairiporã eSão Paulo.”


Oficina <strong>de</strong> Técnica LegislativaILP - 2011 Para obter simplicida<strong>de</strong>: - dar preferência à or<strong>de</strong>m direta, excetoquan<strong>do</strong> a or<strong>de</strong>m inversa for necessáriapara reforçar o caráter imperativo <strong>do</strong>enuncia<strong>do</strong>; - dar preferência às expressões na formapositiva; - empregar palavras e expressões <strong>de</strong> usocorrente, exceto nos casos em que sejanecessária a linguagem técnica.


Oficina <strong>de</strong> Técnica LegislativaILP - 2011 Para obter uniformida<strong>de</strong>: - expressar a mesma i<strong>de</strong>ia, ao longo <strong>de</strong> to<strong>do</strong> otexto, com as mesmas palavras, evitan<strong>do</strong>sinônimos; - evitar o uso <strong>de</strong> regionalismos e <strong>de</strong> modismos,empregan<strong>do</strong> termos <strong>de</strong> uso comum; - buscar a uniformida<strong>de</strong> <strong>do</strong> tempo e <strong>do</strong> mo<strong>do</strong>verbais em to<strong>do</strong> o texto; - buscar o paralelismo nominal e verbal entre asdisposições <strong>do</strong>s incisos, das alíneas e <strong>do</strong>s itensconstantes na mesma enumeração; - evitar o emprego <strong>de</strong> palavra ou expressão queconfira ambiguida<strong>de</strong> ao texto.


Oficina <strong>de</strong> Técnica LegislativaILP - 2011Exemplos retira<strong>do</strong>s da Constituição <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo:- Uso <strong>do</strong> presente <strong>do</strong> indicativo: imperativida<strong>de</strong> e concisão:“Artigo 219 –A saú<strong>de</strong> é direito <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>ver <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>.”- Uso <strong>do</strong> futuro <strong>do</strong> presente <strong>do</strong> indicativo: imperativida<strong>de</strong> econcisão:- “Artigo 225 – O Esta<strong>do</strong> criará banco <strong>de</strong> órgãos, teci<strong>do</strong>s esubstâncias humanas.”- Uso da or<strong>de</strong>m inversa, da forma positiva e imperativida<strong>de</strong>:- “Artigo 220 – (...)- § 6º - É vedada a <strong>de</strong>stinação <strong>de</strong> recursos públicos para auxílio ousubvenção às instituições privadas com fins lucrativos.”


Oficina <strong>de</strong> Técnica LegislativaILP - 2011 Estrangeirismos usa<strong>do</strong>s somente em casos excepcionais: expressão <strong>de</strong> uso consagra<strong>do</strong> (expressõeslatinas, p.e.), quan<strong>do</strong> não houverexpressão correspon<strong>de</strong>nte em português; nomenclatura ligada à inovaçãotecnológica, sem termo correspon<strong>de</strong>nteem português. Grafar o estrangeirismo em itálico ouentre aspas.


Oficina <strong>de</strong> Técnica LegislativaILP - 2011 Coerência interna: - entre os dispositivos da própria lei. Coerência externa: - integração <strong>do</strong>s elementos <strong>do</strong> texto legal comoutros, normativos ou não, que compõem alinguagem e o or<strong>de</strong>namento jurídico: - os preceitos conti<strong>do</strong>s em outras leis; - os princípios <strong>do</strong> direito; - as fórmulas e os conceitos <strong>de</strong> uso comum entreos intérpretes, que tornam possível acomunicação e o entendimento entre eles.


Oficina <strong>de</strong> Técnica LegislativaILP - 2011Exemplo <strong>de</strong> texto com incoerência interna (entre osartigos 1º e 2º)Artigo 1º Fica proibi<strong>do</strong> menores <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anosfreqüentarem casas que ofereçam o serviço <strong>de</strong>Internet ou jogos <strong>de</strong> computa<strong>do</strong>r.Artigo 2º - Menores <strong>de</strong> <strong>de</strong>zoito anos só po<strong>de</strong>rãofreqüentar tal lugar acompanha<strong>do</strong> <strong>de</strong> maiorresponsável e da mesma família.Parágrafo único - Consi<strong>de</strong>rar-se-á maior responsável:pai, mãe, avós, irmãos e tios, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que, portan<strong>do</strong><strong>do</strong>cumento <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>.


Oficina <strong>de</strong> Técnica LegislativaILP - 2011 Condições para a coerência <strong>do</strong> texto legal: - rigor na a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> critérios, <strong>de</strong> categorias e <strong>de</strong>termos normativos(p.e., <strong>de</strong>ve-se reconhecercom clareza o que se concebe como princípio,diretriz, objetivo, ação, etc.); - a compatibilida<strong>de</strong> jurídica entre os preceitosinstituí<strong>do</strong>s na lei e entre eles e os preceitos <strong>de</strong>outras leis <strong>de</strong> hierarquia superior; - o equilíbrio no grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhamento <strong>do</strong>stemas; - a articulação lógica, em cada artigo, entre odisposto no “caput” e o disposto nos parágrafos.


Oficina <strong>de</strong> Técnica LegislativaILP - 2011Para se garantir a coesão no texto legal:- or<strong>de</strong>nar logicamente os dispositivos e dar progressãosistemática aos enuncia<strong>do</strong>s;- fazer menção apenas a entes ou conceitos que já tenham si<strong>do</strong><strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s na própria lei ou em outra;- antes <strong>de</strong> usar um termo ou expressão que tenha significa<strong>do</strong>específico no texto em que aparece, indicar o objeto ou ente queele <strong>de</strong>signa;- usar sempre o mesmo termo para fazer menção ao mesmoconceito ou ente. Quan<strong>do</strong> se opta por usar <strong>do</strong>is termos diferentespara <strong>de</strong>signar um mesmo ente, isso <strong>de</strong>ve ser explicita<strong>do</strong> na lei;- manter o paralelismo sintático entre os elementos <strong>de</strong> umaenumeração;- manter a continuida<strong>de</strong> sintática entre o coman<strong>do</strong> e os itens <strong>de</strong>uma enumeração;- fazer as remissões <strong>de</strong> forma clara e precisa.


Oficina <strong>de</strong> Técnica LegislativaILP - 2011Exemplos <strong>de</strong> paralelismo na Constituição Fe<strong>de</strong>ral:“Art. 1º - A República Fe<strong>de</strong>rativa <strong>do</strong> Brasil, formada pela uniãoindissolúvel <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s e Municípios e <strong>do</strong> Distrito Fe<strong>de</strong>ral, constitui-seem Esta<strong>do</strong> Democrático <strong>de</strong> Direito e tem como fundamentos:I - a soberania;II - a cidadania;III - a dignida<strong>de</strong> da pessoa humana;IV - os valores sociais <strong>do</strong> trabalho e da livre iniciativa;V - o pluralismo político.”“Art. 3º - Constituem objetivos fundamentais da República Fe<strong>de</strong>rativa <strong>do</strong>Brasil:I - construir uma socieda<strong>de</strong> livre, justa e solidária;II - garantir o <strong>de</strong>senvolvimento nacional;III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>ssociais e regionais;IV - promover o bem <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s, sem preconceitos <strong>de</strong> origem, raça, sexo,cor, ida<strong>de</strong> e quaisquer outras formas <strong>de</strong> discriminação.”


Oficina <strong>de</strong> Técnica LegislativaILP - 2011As remissões- i<strong>de</strong>ntificar com precisão o objeto da remissão e, quan<strong>do</strong> for ocaso, fazer menção exata ao termo ou expressão que é o núcleoda remissão;- explicitar, sempre que possível, o conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong> preceito objetoda remissão, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a garantir a maior autonomia textualpossível ao dispositivo em que se faz a remissão, sobretu<strong>do</strong> nocaso das remissões externas;- evitar a proliferação <strong>de</strong> remissões, prejudicial à legibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>texto, sobretu<strong>do</strong> no caso das remissões externas, uma vez que osenti<strong>do</strong> <strong>de</strong> um dispositivo não po<strong>de</strong> ser estabeleci<strong>do</strong> a não ser porrecurso a um outro texto;- evitar o enca<strong>de</strong>amento <strong>de</strong> remissões, ou seja, a remissão adispositivos que, por sua vez, remetem a outros dispositivos;- evitar remissões a normas <strong>de</strong> hierarquia inferior;- consi<strong>de</strong>rar que, em alguns casos, po<strong>de</strong>-se optar pela repetição,em lugar da remissão.


Oficina <strong>de</strong> Técnica LegislativaILP - 2011Constituição <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São PauloExemplos <strong>de</strong> remissão“Artigo 39 - A eleição <strong>do</strong> Governa<strong>do</strong>r e <strong>do</strong> Vice-Governa<strong>do</strong>r realizar-se-á no primeiro <strong>do</strong>mingo <strong>de</strong>outubro, em primeiro turno, e no último <strong>do</strong>mingo <strong>de</strong> outubro, em segun<strong>do</strong> turno, se houver, <strong>do</strong>ano anterior ao <strong>do</strong> término <strong>do</strong> mandato <strong>de</strong> seus antecessores, e a posse ocorrerá em primeiro <strong>de</strong>janeiro <strong>do</strong> ano subseqüente, observa<strong>do</strong>, quanto ao mais, o disposto no art. 77 da ConstituiçãoFe<strong>de</strong>ral. (NR)Artigo 40 - Em caso <strong>de</strong> impedimento <strong>do</strong> Governa<strong>do</strong>r e <strong>do</strong> Vice-Governa<strong>do</strong>r, ou vacância <strong>do</strong>s respectivoscargos, serão sucessivamente chama<strong>do</strong>s ao exercício da Governança o Presi<strong>de</strong>nte da AssembléiaLegislativa e o Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Tribunal <strong>de</strong> Justiça.Artigo 41 - Vagan<strong>do</strong> os cargos <strong>de</strong> Governa<strong>do</strong>r e Vice-Governa<strong>do</strong>r, far-se-á eleição noventa dias <strong>de</strong>pois<strong>de</strong> aberta a última vaga.§ 1º - Ocorren<strong>do</strong> a vacância no último ano <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> governamental, aplica-se o disposto no artigoanterior. (remissão interna)§ 2º - Em qualquer <strong>do</strong>s casos, os sucessores <strong>de</strong>verão completar o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> governo restante.Artigo 42 - Per<strong>de</strong>rá o mandato o Governa<strong>do</strong>r que assumir outro cargo ou função na administraçãopública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> concurso público e observa<strong>do</strong> odisposto no artigo 38, I, IV e V, da Constituição Fe<strong>de</strong>ral. “

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!