12.07.2015 Views

Revista - ABAS

Revista - ABAS

Revista - ABAS

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

“Não há necessidade de mudaro comportamento em relação àquantidade, somente em relaçãoà qualidade, um ponto muitoimportante a ser trabalhado”Everton de OliveiraMUDANÇA DE CULTURA:ABUNDÂNCIA NÃO É REALAs empresas têm opiniões semelhantes sobre aconscientização do usuário e a necessidade da mudançano comportamento do brasileiro, em relação à águacomo um bem inesgotável. A mudança é totalmenteimprescindível, acreditam.No caso da CORSAN, a empresa tem desenvolvido juntoàs comunidades atendidas diversas campanhas em proldo uso responsável da água, diz Quadros. Já MarceloMorgado, assessor de Meio Ambiente da Companhia deSaneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP),ressalta que é fundamental disseminar as informações viamídia; nas escolas e em campanhas para o público emgeral, como forma de mudar atitudes individuais para quecada um possa pensar globalmente e agir localmente, cuidandoda água e do seu pedaço do planeta.“A resposta poderá ser simplificada dizendo-se que asolução é a implementação plena dos “Instrumentos deGestão” contidos na Política Nacional de RecursosHídricos, que são: os planos de recursos hídricos; oenquadramento dos corpos de água em classes segundoos usos preponderantes da água; a outorga dos direitosde uso dos recursos hídricos; a cobrança pelo uso derecursos hídricos e o sistema de informações sobre recursoshídricos. Com certeza, o instrumento “Sistema deInformações” deveria ser o primeiro a ser aplicado e osdemais em conformidade com a realidade de cada regiãohidrográfica”, explica Lahóz, do Consórcio PCJ.“A cobrança pelo uso da água é a melhor medida paraconscientizar o brasileiro e fazê-lo poupar mais”, acrescentaDomingues, da ANA. A cobrança deveria serescalonada, cobrando diferentes taxas das empresasque captam água no rio e os consumidores que já recebema água tratada em suas residências.Porém, Oliveira segue outra linha de pensamento.“Não há necessidade de mudar o comportamentoem relação à quantidade, somente em relação àqualidade, um ponto muito importante a ser trabalhado”,opina.SETEMBRO/OUTUBRO 2012ÁGUA E MEIO AMBIENTE SUBTERRÂNEO 21

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!