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PRODUÇÃO DE PONTA A PONTAFigura 08 – Ilha de edição e pós produção de áudioA terceira parte é constituída pelos sons queproduzem os ruídos das cenas como o barulhode carros, buzinas, chuva, passos de pessoas,gritos de crianças, sons provindos de telefoneou de receptores de televisão, etc.Essa composição de sons precisa ser trabalhadaapós as gravações, em salas especiais,e numa ordem determinada para constituir oáudio do programa de TV. A ordem é uma escolhapessoal dos editores. Alguns preferemtratar primeiro os diálogos, outros os ruídosde cenas e assim por diante.As gravações, edições e mixagens desse áudiosão feitas em equipamentos utilizando softwaresespeciais para compor uma DAW (Digital AudioWorkstation). Entre esses softwares estão oProTools, produto da DigiDesign, o SONAR, daCakewalk, o Vegas, da Sonic Foundry, o CoolEdit da Syntrillium, o Nuendo, da Steinberg,entre vários outros. São programas utilizadospreferencialmente para produções profissionaise seu custo chega facilmente na casa dos 30mil dólares.A figura 08 apresenta uma configuração deilha de edição e pós produção de áudio. Nessaconfiguração é possível ver sob o console, dolado direito, um PC (Personal Computer) e sobreesse console uma mesa de mixagem de áudio,um teclado de computador, um monitor decomputador à esquerda e um monitor de vídeoà direita. Os computadores dedicados à ediçãodevem, obrigatoriamente, possuir uma boa placade captura para que o material a ser trabalhadopossa ser transferido para dentro e para foradele sem perda de qualidade.Mas, não acabamos de dizer que essa é umailha de edição de áudio? Para que então um monitorde vídeo?Acontece que o profissional que está editandoo áudio, inserindo músicas, ruídos e efeitos deáudio têm que saber em que ponto exatamentefazer as inserções, precisando então do vídeo jápronto e de um bom monitor para exibi-lo. Não énecessário dizer que a qualidade da reproduçãodo áudio nessa sala precisa ser de ótima qualidadee fidelidade.Fonte: Alberto Paduan Fonte: Alberto PaduanNa figura 09 temos uma tela de trabalho dosoftware de edição exibindo as trilhas de áudiode um programa. São várias as timelinesapresentadas na tela, cada qual representandoum tipo de áudio a ser tratado. Uma delasé a principal, ou seja, a do diálogo dos atores.Outra é a referente aos efeitos, outra do somambiente, outra ainda dos ruídos, e assim pordiante, de modo que cada uma pode ser manipuladae alterada sem que as outras sejamafetadas. Ao final da edição, todas elas sãohabilitadas para a reprodução do áudio completodo programa de TV.Programa pronto. E agora?Terminadas as edições de vídeo e de áudio,temos um programa de TV pronto queagora precisa ser salvo como arquivo paraexibições futuras.É perfeitamente possível escolher o formato noqual se deseja executar o play out do arquivo,ou seja, gravá-lo num outro tipo de mídia comoDVD ou fita para armazenamento, existindo atualmentediversas opções para serem escolhidas.O que vai determinar qual delas utilizar são aqualidade final e o destino que será dado à ele,pois todos os formatos de gravação disponibilizadoscomprimem os sinais, e isso pode ocasionarperda de qualidade.Dependendo da forma com que esse programafor veiculado ou utilizado, uma certa compressãonão representará problema algum.Um bom exemplo disso é o próprio sistemade TV digital. No sistema brasileiro, o vídeoé codificado no formato MPEG-4 Part-10, ouH.264, e o áudio utiliza o HE-AAC v2 enquantoque no sistema japonês, a codificação dovídeo é feita em MPEG-2 e o áudio em MPEG-2 AAC. A compressão oferecida pelo MPEG-4é bem melhor do que a do MPEG-2, mas visualmente,com muita dificuldade poderemosnotar alguma diferença.Para outras utilizações como na internet, porexemplo, compressões maiores também nãorepresentarão obstáculo considerável para areprodução do vídeo e do áudio. Os formatosde codificação de vídeo como avi, wmv, mpg,mov, mkv e outros desempenham muito bemessa função, e também podem ser recomendadospara a utilização em vídeos destinadosa programas de televisão.Figura 09 – Tela do software de ediçãoAlberto é Supervisor de Projetos da TV Cultura deSão Paulo, diretor da Adeseda – Consultoria e Projetos-, Coordenador e Revisor Técnico da Revistada <strong>SET</strong>. E-mail: adeseda@uol.com.br13

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