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!IBC 2011DivulagaçãoPADRÃO DVB-T2: SEGUNDAGERAÇÃO DA TV DIGITALPor Franscisco PeresApós a consolidação do padrão DVB-Tcomo uma opção de sistema de televisãodigital terrestre de primeira geraçãodos sistemas, foi desenvolvida a segunda geraçãodo padrão denominado DVB-T2. A especificaçãofoi publicada em 2008 pelo DVBe em 2009 pelo European TelecommunicationStandards Institute (ETSI). No IBC deste anoo padrão virou de fato realidade com muitosfabricantes apresentando uma linha completade produtos para esse novo sistema de transmissão.Uma das principais vantagens dopadrão é o aumento da capacidade, graçasa novas tecnologias de transmissão adotadasneste sistema. Comparando com a primeirageração, o DVB-T2 oferece um aumento depelo menos 30% na capacidade do canal,permitindo oferta de mais serviços além degarantir melhor cobertura das áreas a serematendidas.Principais características do padrãoPara dar mais capacidade ao sistema sempenalizar o C/N mínimo necessário para umaboa recepção do sinal, foram inseridos e modificadosparâmetros de correção de erro ede modulação. Os códigos corretores usadossão o LDPC (Low Density Parity Check)e o BCH (Bose-Chaudhuri-Hocquengham), aoinvés dos códigos convolucionais e do ReedSolomon presentes na primeira geração. Umexemplo do ganho destes códigos é a capacidadede receber um sinal 64-QAM, FEC ¾com menos de 16 dB de C/N. O time interleaving,adotado originalmente no ISDB-T, foitambém inserido no DVB-T2 dando maior robustezaos desvanecimentos seletivos, ruídoimpulsivo e efeito Doppler.O sinal é modulado em OFDM, tal como oDVB-T, mas o tamanho da FFT foi aumentadopara até 32K, resultando em mais portadorase intervalos de guarda mais longos. Estacaracterística traz vantagens e desvantagenspara o desempenho do sistema. Por um lado,os intervalos de guarda maiores permitemque as redes de frequência única, SFNs, tenhamtransmissores mais potentes e maisdistantes. Por outro, um número grande deportadoras significa espaçamento menor entreelas, o que deixa o sinal menos imune aoefeito Doppler e, portanto, com pior desempenhoem mobilidade. Em princípio, o modo32k é recomendado para recepção fixa, masseu uso com recepção móvel ainda precisaser verificado com testes de campo e de laboratório.As opções de constelação são as mesmasdo DVB-T, acrescido da modulação 256QAM,que aumenta a capacidade do canal em maisde 30%. Ainda na transmissão, a relação depotência pico-média (PAPR – peak-to-averagepower ratio) também foi reduzida, dandomais eficiência aos amplificadores de altapotência. Com parâmetros menos robustos emais eficientes, a taxa máxima pode chegar amais de 50 Mbps. Para dar robustez à recepçãodo sinal, técnicas como o giro de constelação(Rotated Constellation) e o modo detransmissão MISO (Multiple Input Single Output)também foram adicionadas ao sistema.A Tabela abaixo compara os parâmetros detransmissão dos sistemas DVB-T e DVB-T2As Novas tecnologias de transmissãoaplicadas no DVB-T2Das novidades empregadas nesta segundageração, três merecem destaque: a rotaçãode constelação, o uso de redes MISO e umaevolução da transmissão hierárquica presenteno ISDB-T, que no DVB-T2 é chamada de PLP(Physical Layer Pipes).Rotação de constelaçãoNo DVB-T, a constelação M-QAM é formadaa partir de componentes simétricas de I (inphase)e Q (quadrature) e cada símbolo carregam bits de acordo com uma constelação2 m -ária. Por exemplo, QPSK carrega 2 bits,26

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