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Também foi relatada na literatura a observação de uma frente mesosféricaformando-se após a quebra de ondas de gravidade (SMITH et al., 2005), alémde uma observação de transição de uma pororoca ondular em pororocaturbulenta (SHE et al., 2004).Recentemente, em observações realizadas na Antártica, Nielsen et al. (2006) eStockwell et al. (2006) reportaram a observação de uma pororoca mesosférica,cujo trem de ondas se desenvolveu devido a diminuição da amplitude da frentede onda.Assim, nota-se que a despeito da pesquisa conduzida na última década, váriosaspectos do fenômeno das frentes mesosféricas permanecem ainda poucoconhecidos. Não se conhece, por exemplo, o mecanismo físico de formação edissipação das frentes mesosféricas, e tampouco se dispõe atualmente de umacaracterização das fontes que gerariam tal distúrbio.O próprio ducto que suporta tais ondas ainda é objeto de discussão nacomunidade científica, principalmente com relação ao papel desempenhadopelas camadas de inversão de temperatura e pelos cisalhamentos de vento naeficiência da canalização. Outros aspectos como a relação das frentes de ondacom as marés atmosféricas, com os níveis críticos e com as instabilidadesdinâmicas permanecem ainda bastante obscuros.Desta forma, a motivação para a realização desta tese surgiu da possibilidadede se investigar alguns aspectos referentes a condição de propagação dasfrentes mesosféricas a partir do imageamento rotineiro das camadas de airglowno nordeste brasileiro, simultaneamente a medidas de vento e de temperaturarealizadas nesta região.20

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