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DOCENTE: PROFESSOR JOSÉ ALVES ANTUNES DE SOUSA

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10deveria ser a cadeira básica de um curso de Naturologia, a cadeira chamada Cosmobiologia,onde a tão falada «visão holística do mundo», a tão falada «abordagem sistémica», a tãofalada «interdisciplinaridade» e o tão falado «novo paradigma», encontrariam os seusfundamentos de eleição.Não admira que a ciência, que criou o caos por ignorar a cosmobiologia, venha agora, emfim de festa, inventar mais uma teoria sobre o caos que em boa parte contribuiu paraestabelecer no Planeta Terra.O obsceno tem limites. O caos como teoria é, de facto, outro cúmulo que a epistemologiadeve ter em particular atenção, no capítulo das aberrações modernas.Num curso de Naturologia, o caos deve ser encarado como um dos principais causadoresde «angústia existencial», o vago «mal estar» a que a psiquiatria e as psicoterapias (breves oulongas), não ligam importância. Aliás, as «doenças da civilização» como esta, são as maisdesconhecidas da ciência (por motivos óbvios) e aquelas a que o naturologista deverá dar amáxima atenção.Tal como se disse, é pelas neuroses colectivas que o estudo da doença individual tem decomeçar.E sobre neuroses colectivas poderiam escrever-se tratados que não estão escritos. Como éóbvio, a ciência não toca no dente que lhe doi.A CURA ALQUÍMICAAs alegações de S. Tomás de Aquino «não é possível apreender a essência das coisas»),Heidegger ( «a realidade nunca pode ser tratada metafisicamente») e de Kant ( «o nómeno oucoisa em si é imprescrutável») podem levar a água ao moinho do cientismo, alimentando acorrente céptica que tem sempre - tal como os anarquistas na política - prestado bons serviçosao poder instituído.Há quem diga que a questão da essência e do nómeno está mal posta. E que se trata, numcaminho de conhecimento, de nos aproximarmos ou afastarmos do absoluto. Já que, pordefinição e natureza, o absoluto é inalcançável.Os alquimistas trabalhavam toda a vida por isso e ao absoluto chamaram «pedra filosofal».Os egípcios chamaram-lhe «duplo». Mais tarde, na Europa das lendas arturianas, chamou-selheGraal. Mas a demanda continua: e hoje podemos falar em demanda do Novo Paradigma,no mesmo sentido em que se falou na demanda da Pedra Filosofal, na procura do «duplo» ouna conquista do Graal.Com a alquimia da vida descoberta pelo biólogo Etienne Guillé temos o método e temos o«chemin de connaissance». É estranho que se hesite tanto em percebê-lo, nomeadamenteentre os que querem trabalhar na área holística. Onde a corrente norte-americana da medicinaorto-molecular ocupa a linha da frente.Mais de dois terços da sua vida e da sua obra, Etienne os tem ocupado a estudar o cancro,sua etiologia e cura.A propósito de cura - e de alteridade, solidariedade e caridade cristã - digamos que aalquimia da vida reinventada por Etienne Guillé dá um contributo inexcedível na ajuda aonosso próximo, começando pelo mais próximo que sou eu mesmo.Se alquimicamente eu não mudar, nunca poderei verdadeiramente ajudar o próximo. Semudar e transmutar alquimicamente, posso criar energias de cura infinitas. E tal como Cristo,discípulo dos essénios, «fazer milagres»: aquilo a que modernamente Deepak Chopra chama«cura quântica» (num livro interessantíssimo para o novo terapeuta, «Cura Quântica», Ed.Difusão Cultural, Lisboa, 1991) aquilo a que hierofantes egípcios teriam chamado «curainiciática».Diga-se que o livro «Cura Quântica», de Deepak Chopra, deve ser uma das 20 leituras10

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