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DOCENTE: PROFESSOR JOSÉ ALVES ANTUNES DE SOUSA

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8cósmica. O biólogo molecular Etienne Guillé veio confirmá-lo com provas laboratoriais eexperimentais.É também em casos de cancro - a que eufemisticamente se chama, muitas vezes, «doençaprolongada» - que a questão da solidariedade e da alteridade - o respeito do outro, como diz aepistemologia - se coloca com mais pertinência. São postas à prova as capacidades de amor eresistência do ser humano que pretende ajudar alguém em estado terminal.TERAPEUTA E ENFERMEIROJá se poderá duvidar de uma outra asserção feita nesta aula de hoje: «A própria culturaocidental radica na atenção do outro» e «toda a filosofia cristã está baseada nesta referênciaontológica.»A caridade cristã é um facto. Mas a barbárie da chamada civilização (em que instituiçõescristãs colaboram sem remorsos), da chamada investigação científica (utilizando animaiscomo cobaias quando não utiliza mesmo seres humanos), do chamado progresso e da própriamedicina corrente, torna-se dia a dia mais evidente e revoltante.O facto de ter surgido uma comissão de bioética é revelador. Com a bioética mais uma vezo sistema encontra uma maneira de se ilibar (ou tentar ilibar) e de não ter remorsos dasconsequências dos seus actos.Separando, mais uma vez ganha a partida.Dividindo, continuará a reinar.Separar e dividir são mais duas palavras-chave para entrarem no léxico da epistemologia,se a epistemologia for de facto a crítica radical da ciência ordinária.ASSISTANATO E AUTOCURAEnquanto, por exemplo, no campo médico, permanecer o sistema de assistanato - outraforma de alienação do sujeito individual - não se vê muito bem que possa haver saída para osbecos sem saída que essa barbárie chamada civilização criou.A ideologia ou mitologia do progresso é talvez a arma mais contundente que o cientismoutiliza para atacar e se defender. Desde que seja em nome do progresso, todos os crimes,abusos e perversões dos alegados cientistas são moralmente autorizados. O cientismo, defacto, goza de uma imunidade e impunidade que a epistemologia deveria encarar com maisseveridade, já que lhe compete perceber até onde vão os sofismas, vícios, paradoxos, crimes,abusos e perversões da classe científica.Mas a epistemologia é particularmente suave quando se limita a dizer que «oconhecimento científico é um conhecimento incompleto».Se fosse só incompleto, era o menos. Até lhe podia dar algum sentimento de humildade,coisa que os cientistas completamente ignoram, embora citem muito o Pascal quando eleparece que afirma: «Ces espaces infinis m'éffraient».CURA INICIÁTICAA ciência - com o seu braço armado, a tecnologia - já ripostou a Pascal com o Hubble, quedeve ter custado uns biliões ao contribuinte norte-americano.Mas bem: é para recuar na visão do passado.Não sabem os da NASA que lendo - através da linguagem vibratória de base molecular - asinscrições e símbolos de todas as grandes civilizações sagradas, podemos obter todas asinformações - relevantes - que essas civilizações tenham para nos dar.Digamos que a Kaballah é um antecessor, bem mais potente, do Hubble, sempre que se8

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