16personalidade, actividade lúdica, memória e principalmente de «hipnose regressiva» (!?), anossa lição de epistemologia entra suavemente na ciência psicológica e principalmentepsicanalítica.Apesar de simpáticas à naturologia e podendo considerar-se, até certo ponto, comomedicinas suaves, não deixam contudo de estar recheadas de pré-conceitos que pouco têm aver com um novo paradigma e com as novas medicinas dele emergentes.A psicologia, à luz de correntes como a gnose vibratória, torna-se obsoleta. A informaçãonão fica apenas na memória cerebral, como tentámos dizer anteriormente. A sede de toda ainformação, passada, presente e futura, é o ADN molecular. Da informação que importa,claro.Memória, no sentido psicologista, é descrita pela ciência num artigo citado pelo professor eque ilustra o estado da ciência relativamente a essa questão. Esse artigo veio publicado no«Notícias Magazine», revista dirigida pela Drªa Isabel Stilwell, sempre disposta a aproveitaros artigos da revista «Science et Vie», sempre disposta a exaltar os progressos da ciênciaoficial, sempre disposta a fazer punhetas aos cientistas e sempre disposta também a difamartudo que seja matéria da área holística.«Porque não nos lembramos do nosso nascimento?» : este é o título do artigo publicado no«DN Magazine» (5/Outubro/1998) e para o qual o nosso professor chamou a atenção.Memória, hoje, à luz da investigação sistémica mais recente, é assimilada com informaçãoe energia, espécie de nova equação quântica, experimentalmente demonstrável, que seexprime assim:Energia = Memória= Informação.Equação que podemos considerar o postulado fundamental do novo paradigma depensamento. Postulado do qual a ciência tem querido aproximar-se com os teóricos quânticosmas, como sempre, acabou mais por complicar do que explicar fosse o que fosse. A ciência,não há dúvida, é incurável.É nos autores que escreveram sobre física e biologia quântica, no entanto, que podemos irtopar aproximações à verdade vibratória do continuum energético, aproximações logodesfeitas pelos vícios estruturais da ciência: incapaz de ser dialéctica, incapaz de nunca perderde vista o todo enquanto analisa as partes.É destes vícios que, queiramos ou não, a nova medicina terá que libertar-se, se quiser defacto lidar com seres humanos e não com amostras de laboratório.POST SCRIPTUMA reflectir pelo estudante de Naturologia:Não deixa de ser revelador que o nosso professorpudesse indicar um único livro em português de epistemologia e que mesmo esse se encontreesgotado. Pode supor-se, no entanto, até que ponto pode ir esse livro de «crítica à ciência« (?)numa editora que tem prosperado exactamente com a publicação de obras científicas, em quese especializou.É inegável: ninguém se atreve a ser contra a ciência.Contra esta ciência.+3/NOVEMBRO/199816
17O QUE FAZ A DOENÇA NESTE MUNDO <strong>DE</strong> <strong>DE</strong>US?NOMENCLATURA(Palavras-chave directamente ligadas à Naturologia são assinaladas com asterisco *) :AgnósticoAutoprostituição permanente *Biologia Quântica**CálculoCasuísmo argentárioCausalidade linearCibernéticaConvivialidadeDomos = casa = habitatio *Dualismo *Economia = Oikos + nomos = gerir a casaEconomicismoEstoicosFísica QuânticaHabitaçãoImanentismoManiqueísta *Mecânica oscilatória quânticaMonismo espiritualMulticausalidade *MundividênciaObj/ctumOikos*Panteísmo (Tudo é Deus)ParadigmaPensamento crítico (-> crise)Perspectiva gestáltica*Psicose moderna*Qualitatis DebitSituação anómica (sem lei nem roque)TautologiaTaxinomiaTeleologia (Escatologia?)Visão atomísticaAnaxágorasAristófanesAristótelesCíceroContêncioDemócritoGalileoAUTORES CITADOS:17