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DOCENTE: PROFESSOR JOSÉ ALVES ANTUNES DE SOUSA

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21ECO-DIAGNÓSTICO POR UM CANUDOO facto de se falar muito em ambiente, em ecologia e em poluição, não nos dá grandesesperanças de o ser humano se passar a comportar conforme um paradigma ecológico eholístico.Terá de ser um esforço interior de cada um.Se pensarmos, por exemplo, que os próprios ecologistas ignoraram sempre a ecologiahumana, remetendo os problemas de saúde pública para instâncias médica que por sua vez osremetem para instâncias do ambiente, que por sua vez os remetem não se sabe para onde, nãonos ficam grandes esperanças de, perante um doente que claramente está a ser vítima de umfactor ambiental adverso, podermos fazer alguma vez a despistagem correcta da enfermidade.O eco-diagnóstico encontra-se no ponto zero, numa época em que 70% das doenças sãocausadas por factores adversos do ambiente - medicamentos químicos, água, solos, ar,alimentos, poluentes químicos, etc., etc. Os produtos químicos cancerígenos, por exemplo,são dezenas. Mas as autoridades de saúde pública ignoram. Ou antes: é como se ignorassem.E, diga-se de passagem, os alegados ecologistas, verdes e ambientalistas, também.É, portanto, ilusório que a concepção ecológica do mundo e da vida tenha impregnadominimamente as novas escolas e novas universidades. Na melhor das hipóteses tornou-se emmais uma chatíssima cadeira, ao lado de outras chatíssimas cadeiras. E quando uma ciênciachega a cadeira, senta-se. Acabou-se.No nosso curso, por exemplo, até damos (muito de raspão, como foi referido pela nossaprofessora de Botânica) a Geobotânica ou ecologia das plantas, mas não consta que deecologia humana haja a mais mínima referência entre tantas e desvairadas cadeiras, entretantas e desvairadas ciências, entre tantas e desvairadas especialidades.Será o ser humano incurável?O DUALISMO DA MEDICINA YIN-YANGProblema árduo da epistemologia, o dualismo pode explicar em grande parte a modernasociedade da catástrofe, do lixo e do luxo.Quando a natureza passa a ser objecto de análise e de cálculo, começamos a sofrer todos asconsequências, mesmo no nosso quotidiano e nos nossos problemas de saúde.Mas a grande tradição taoísta - ainda hoje viva - baseia-se em dois princípios e não constaque tenha conduzido a nenhuma catástrofe. Pelo contrário, a medicina yin-yang é aquela a quepodemos recorrer com o máximo de segurança.O problema epistemológico talvez não seja tanto o dualismo mas esteja, portanto, na formametodológica como os opostos são tratados: yin-yang seriam opostos complementares,enquanto o bem e o mal maniqueísta, por exemplo, seriam irredutíveis.Em termos de energias vibratórias, em termos de Noologia médica, em termos deNaturologia, temos alguns postulados indiscutíveis e irreversíveis:- Há dois cosmos- As energias são inicialmente uma mas depois bifurcam-se em duas- A dialéctica taoísta tem tido imitações na dialéctica moderna, que Hegel e hegelianosderam de bandeja ao materialismo dialéctico de Marx.- Em Noologia (física das energias), não há acção sem reacção (o que leva a falar em leicósmica, em karma e em princípio da causalidade).Aliás, a listagem de opostos é um dos trabalhos mais interessantes em Noologia médica, apartir do momento em que nos apercebemos que os termos opostos são nomes de energias e21

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