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gestão feminina - um diferencial de liderança mito ou nova realidade

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VII CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO12 e 13 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2011aponta ainda, que o índice <strong>de</strong> confiança dos funcionários na li<strong>de</strong>rança <strong>feminina</strong>chega a 83% contra 81% do sexo oposto.Constatamos, <strong>de</strong>sta forma a expressiva importância que as mulheres estão passando arepresentar no mundo corporativo, e i<strong>de</strong>ntificamos o quanto <strong>de</strong> contribuição que elas tem adar para <strong>um</strong>a gestão que venha a correspon<strong>de</strong>r as expectativas do mercado.6 – A LIDERANÇA FEMININA E O MERCADOApesar <strong>de</strong> observarmos números crescentes da participação <strong>feminina</strong> em cargos <strong>de</strong> li<strong>de</strong>rança,os <strong>de</strong>safios ainda são gran<strong>de</strong>s. Em artigo publicado em 2008 no Correio Braziliense, <strong>de</strong>autoria <strong>de</strong> Daniela Lima e Edma Cristina <strong>de</strong> Góis, a pesquisadora Amanda Fellows,d<strong>ou</strong>toranda no Instituto <strong>de</strong> Psicologia da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasília (UnB), atesta que “<strong>de</strong> possedas mesmas possibilida<strong>de</strong>s que os homens, as mulheres ainda são alvo <strong>de</strong> preconceito <strong>de</strong>gênero”. Ainda segundo citado no mesmo artigo, para o psicólogo Rommel Nogueira, doInstituto <strong>de</strong> Psicologia Aplicada (Inpa), especialista em recursos h<strong>um</strong>anos “como elas aindasão minoria, não existem muitos mo<strong>de</strong>los femininos <strong>de</strong> sucesso. Por isso, o entendimento <strong>de</strong>que <strong>um</strong>a forma <strong>de</strong> alcançar bons resultados nesse universo é adotar alguns posicionamentostipicamente masculinos”.Se paralelamente, o mercado valoriza as características consi<strong>de</strong>radas predominante nasmulheres, seus pares ten<strong>de</strong>m a questionar sua real competência. Há <strong>um</strong>a necessida<strong>de</strong>constante <strong>de</strong> se provar não somente sua competência por si só, mas prová-la também “apesar”<strong>de</strong> ser mulher. Por vezes são alvo <strong>de</strong> comentários jocosos, não sendo dado a elas seu <strong>de</strong>vidovalor, pondo em dúvida sua competência, sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser enérgica, <strong>de</strong> comandar, <strong>de</strong> seimpor, transformando sua características peculiares como fatores <strong>de</strong>squalificadores para o<strong>de</strong>sempenho da li<strong>de</strong>rança.London (2008) registr<strong>ou</strong> <strong>um</strong>a comparação satírica que mostrava, <strong>de</strong> forma preconceituosa emachista, a distinção entre <strong>um</strong> homem e <strong>um</strong>a mulher <strong>de</strong> negócios:Um homem <strong>de</strong> negócios tem agressivida<strong>de</strong>; <strong>um</strong>a mulher <strong>de</strong> negócios faz muitapressão.Um homem <strong>de</strong> negócios é <strong>de</strong>talhista; ela é chata.Alg<strong>um</strong>as vezes ele per<strong>de</strong> a paciência por estar muito envolvido em seu trabalho; elaé ranzinza.Ele sabe como ir até o fim; ela não sabe quando <strong>de</strong>sistir.Ele permanece firme; ela é durona.Ele é <strong>um</strong> homem que conhece o mundo; ela and<strong>ou</strong> por aí.Ele não tem medo <strong>de</strong> dizer o que pensa; ela é tagarela.Ele toma alguns martinis <strong>de</strong>vido à pressão excessiva do trabalho; ela se embriaga.Ele exercita ativamente sua autorida<strong>de</strong>; ela é fanática pelo po<strong>de</strong>r.Ele subiu a escada do sucesso; ela conseguiu <strong>de</strong>slizar até o topo.Ele é <strong>um</strong> chefe rígido; é duro trabalhar para ela.O que percebemos, mesmo que caminhando a passos largos, é que ainda faltaconsenso <strong>de</strong> que homens e mulheres tem suas próprias competências que os tornamhabilidosos em sua forma particular <strong>de</strong> li<strong>de</strong>rar. Bardwick (1984) afirma que “as mulheres nãosão melhores nem piores que os homens. Não são completamente diferentes <strong>de</strong>les nemtotalmente iguais”.Segundo Romero (2009)11

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