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Maria do Socorro Nogueira Polary ** Consideracões em - UFMA

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ga t no entanto,ao fim no momento<strong>em</strong> que a criança se torna um pa~ticipante integral da sociedade.A socialização secundária vai compreender to<strong>do</strong>s os processos po~teriores por meio <strong>do</strong>s quais o indivíduo é introduzi<strong>do</strong> num mun<strong>do</strong>social específico responden<strong>do</strong> p~la aquisição <strong>do</strong> conhecimento defunções específicas, funções dir~ta ou indiretamente com raizesna divisão <strong>do</strong> trabalho. Na verdade, pode-se dizer que a socialização nunca chega ao fim. Na infãncia, entretanto,a intensidadee o alcance <strong>do</strong> processo assumeproporçoes, de certa forma, definitivas e suas implicações naodesaparec<strong>em</strong> facilmente vez quefornece ao socializa<strong>do</strong> definiçõe·s resistentes à erradicação ,sQbretu<strong>do</strong> no que diz respeito aospapéis sociais que este pode assumir tanto na infãncia quanto navida adulta.Uma das maneiras de encatar o processo, corresponde aquela que se poderia designar como a visão policialesca segun<strong>do</strong>a qual a socialização pode servista corno uma série de controlesexerci<strong>do</strong>s e apoia<strong>do</strong>s por algumsist<strong>em</strong>a de recompensa e castigo.Recompensa e puniçãos<strong>em</strong>pre foram utiliza<strong>do</strong>s por aqu~les que desejam controlar o comportamento: pais, professores,a~ministra<strong>do</strong>res. O bom comportame~to é recompensa<strong>do</strong>, o mau castig~<strong>do</strong>. HOLLAND & SKINNER(1971)provaque esse e, o meio principal p~10 qual, os animais, inclusive ohom<strong>em</strong>,aprend<strong>em</strong> e como, pelo controle cuida<strong>do</strong>so de contingências,é possível controlar o comport~mento. Nesse senti<strong>do</strong> é que os adu,!tos exerc<strong>em</strong> um poder avassala<strong>do</strong>rsobre a criança, pois <strong>em</strong>bora queesta possa resistir a pressao oresulta<strong>do</strong> provável de qualquerconflito tende à vitória ôos adultos já que são eles que traz<strong>em</strong> amaior parte das recompensas pelasquais anseia a criança e <strong>do</strong>s castigo que t<strong>em</strong>e. O caráter absoluto com que os padrões sociais ating<strong>em</strong> a criança resulta, de certa forma <strong>do</strong> grande poder que osadul tos exerc<strong>em</strong> na situação de dependência <strong>em</strong> que nasce a criançae a conseqüente ignorância sobrea existência de padrões alternativos, que se aliam à forte tonalidade afetiva que caracteriza arelação da criança com agentessocializa<strong>do</strong>res nessa fase de seudesenvolvimento.Para BANDURA cita<strong>do</strong> porWHELLDALL(1976 , p.42-65), a maiQria <strong>do</strong> comportamento é aprendi<strong>do</strong>por imitação o que consiste esse~cialmente na aprendizag<strong>em</strong> através<strong>do</strong> ex<strong>em</strong>plo. Nesse senti<strong>do</strong>, o co~portamento de imitações paterna,por ex<strong>em</strong>plo, pode neutralizar amiúde os efeitos de seu treinamenCad. Pesq., são Luís, v. 6, n. 2, p. 109 121, ju1./dez. 1990. 113

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