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Maria do Socorro Nogueira Polary ** Consideracões em - UFMA

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cias no aparelho psíquico: id,ego e super-ego entendidas coco funções <strong>em</strong> senti<strong>do</strong> dinâmicoe que se convert<strong>em</strong> uma na outra.o id é a forma originária e indiferenciada <strong>do</strong> apar~lho psíquico; o ego, é a parte<strong>do</strong> id que foi modificada pelainfluência <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> exterior,r~presentan<strong>do</strong> a razão e a reflexidade <strong>em</strong> oposição ao id onde estão contidas as paixões; o superego,é a instãncia mais recentefilogeneticamente e a mais delicada <strong>do</strong> aparelha psíquico e quedetém, segun<strong>do</strong> Freud as funçõesda auto-observação, da consciência moral e da formação de ideais.o nosso relacionamento na família leva à introjeçãoda autoridade. Autoridade e super-ego tornam~se inseparáveis.O super-ego é a interiorizaçãoda autoridade.O poder externo operante na sociedade aparece dianteda criança educada <strong>em</strong> família napessoa <strong>do</strong>s genitores(na famíliapatriarcal, <strong>em</strong> particular na pe~soa <strong>do</strong> pai). Através da identificação com o pai e da interiorização de seus preceitos e proi:.bições, a instância <strong>do</strong> superegoé revestida de atitudes d<strong>em</strong>oralidade e de poder.No curso <strong>do</strong> desenvolvimento, o super-ego assume tambémas influências das pessoas que secolocaram no lugar <strong>do</strong>s geni tores,ou seja, <strong>do</strong>s educa<strong>do</strong>res, <strong>do</strong>s pr~fessores, <strong>do</strong>s modelos ideais. Através <strong>do</strong> super-ego, o poder externo, encarna<strong>do</strong> nas autoridadesque a cada momento <strong>do</strong>minam numasociedade se transforma <strong>em</strong> poderinterno. As autoridades são interiorizadas,e o me<strong>do</strong>,condicionante da estruturação <strong>do</strong> super-ego<strong>em</strong> sua relação, sobretu<strong>do</strong> com opai, deixa de ser me<strong>do</strong> <strong>do</strong> poderexterno <strong>em</strong> si mas da instinciapsíquica que ele construiu. E assim é que, o super-ego torna-seporta<strong>do</strong>r de uma tradição e a interiorização da coerção externa.A figura <strong>do</strong> pai, paraFROMM, já se funda na estruturaautoritária de toda a sociedade.4 SOCIALIZAÇAO E ESCOLA: TRABALHO DE INCULCAeXOEnquanto via motriz <strong>do</strong>processo de socialização, t<strong>em</strong> aeducação, <strong>em</strong> sua via formal daeducação escolar, se defini<strong>do</strong> aolongo <strong>do</strong>s três últimos séculospela preparação <strong>do</strong>sindividuos p~ra des<strong>em</strong>penhar papéis requeri<strong>do</strong>spela sociedade de classe,senti<strong>do</strong>no qual, o hom<strong>em</strong>-educan<strong>do</strong>, o hom<strong>em</strong>-socializa<strong>do</strong> t<strong>em</strong> si<strong>do</strong> um instrumento,s<strong>em</strong> ter consciência dis50, participante que t<strong>em</strong> si<strong>do</strong> de176Cad. Pesq., são Luis, v. 6, n. 2, p. 109-121, jul./dez. 1990.

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