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o mundo da vida do ser hanseniano - Instituto Lauro de Souza Lima

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153parece existir uma lacuna gran<strong>de</strong> entre o paciente e seus familiares. Talvez, sefosse <strong>da</strong><strong>da</strong> a oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> a estes familiares <strong>de</strong> <strong>ser</strong>em ouvi<strong>do</strong>s sobre seusquestionamentos e seus me<strong>do</strong>s, este aban<strong>do</strong>no não teria aconteci<strong>do</strong>. A familia <strong>do</strong><strong>hanseniano</strong> também parece precisar <strong>de</strong> orientação e <strong>de</strong> apoio.4.4.2 Amigos: <strong>do</strong> Apoio <strong>de</strong> Alguns ao Aban<strong>do</strong>no <strong>da</strong> MaioriaAmigo é coisa pra se guar<strong>da</strong>r <strong>do</strong> la<strong>do</strong> esquer<strong>do</strong> <strong>do</strong> peito(Milton Nascimento).As situações vivencia<strong>da</strong>s pelos entrevista<strong>do</strong>s com relação aos amigosvariaram <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o apoio até o isolamento e aban<strong>do</strong>no.Marta (65) fala <strong>do</strong> apoio recebi<strong>do</strong> <strong>de</strong> duas amigas, irmãs gêmeas,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> seu primeiro tratamento até os dias atuais. Ela comenta que, além <strong>do</strong> seumari<strong>do</strong>, foram estas amigas que realmente a apoiaram:Apoio, mesmo, eu recebi <strong>de</strong> duas amigas, elas são gêmeas,que são como irmãs... A mãe <strong>de</strong>las era muito esclareci<strong>da</strong> efoi uma segun<strong>da</strong> mãe para mim... As gêmeas sempre meapoiaram... Ate hoje temos contato e nos relacionamos muitobem. O apoio <strong>de</strong>las sempre me aju<strong>do</strong>u, pois nossa amiza<strong>de</strong>sempre esteve acima <strong>de</strong> tu<strong>do</strong>.Para Oliveira e Romanelli (1998), no momento <strong>do</strong> diagnóstico, asmulheres com Hanseníase contaram, mesmo, foi com a aju<strong>da</strong> e o apoio <strong>de</strong> outrasmulheres, na figura <strong>de</strong> mãe ou <strong>de</strong> irmã. Esta situação foi vivencia<strong>da</strong> por Marta (65).

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