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JORNAL DE LEIRIA | 18 DE SETEMBRO DE 2008 | V | I | V | E | R | 14|LivrosAmélia Pais lança livro para crianças sobre Padre António Vieira“Foi o primeiro luso-brasileiro e semprecisar <strong>de</strong> acordos ortográficos”Padre António Vieira – o Imperador dalíngua portuguesa é o título do mais recentelivro infantil, da autoria <strong>de</strong> Amélia Pais, alançar dia 11 <strong>de</strong> Outubro, na Livraria Arquivo,<strong>Leiria</strong>, no âmbito das comemorações dos400 anos do nascimento <strong>de</strong> Vieira. Depoisda obra O menino da sua mãe (FernandoPessoa), também <strong>de</strong>sta professora <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,a editora Âmbar lança agora este livro sobrea vida <strong>de</strong>sta figura ímpar da cultura portuguesa,igualmente da Colecção à Descoberta.“Para se escrever fácil é preciso dominarmuito bem os autores. E eu só escrevo sobreo que domino razoavelmente bem, diz AméliaPais, autora <strong>de</strong> uma edição <strong>de</strong> história daLiteratura, assim como dos Lusíadas emprosa. Com o livro a lançar, a autora preten<strong>de</strong>continuar a fazer ganhar às crianças o gostopela leitura. “O padre António Vieira é todoele importante, como político, homem <strong>de</strong>acção, progressista, visionário (e por issoteve muitas chatices) e sobretudo comoestilista, porque escreve magnificamentebem”, diz a escritora. “Conto no livro que,quando tinha 9 anos, tomei pela primeiravez contacto com Vieira, no meu livro da4ª classe. Claro que não entendi nada, nempercebi que era sobre os índios do Brasil.Mas gostei tanto que acabei por <strong>de</strong>corar oEstatuário. Tem musicalida<strong>de</strong> e pela músicada palavra vai-se muito longe. Se as criançassão o melhor do mundo, já dizia o outropoeta, têm direito ao melhor. E se po<strong>de</strong>m tero melhor, porquê contentar-se com menos?Elas merecem contactar com os gran<strong>de</strong>sautores e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> cedo. Vão apreciando aospoucos”, continua.Quer o livro sobre Pessoa quer este alançar começam por uma espécie <strong>de</strong>autobiografia. “O autor apresenta-se porinterposta pessoa, que sou eu. Vieira foiperseguido pela Inquisição por <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r osCristãos Novos, até porque precisava dodinheiro <strong>de</strong>les para a guerra da Restauração.E foi queimado, felizmente só em esfinge.Era um homem muito pragmático. Mas <strong>de</strong>poistem sermões fabulosos, como o <strong>de</strong>dicado aSanto António. É o primeiro gran<strong>de</strong> lusobrasileiroe não precisou <strong>de</strong> acordosortográficos”, conclui a escritora.Graça MenitraSaul Gomes investiga fragmentos<strong>de</strong> livros medievaisUm projecto com origem na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Coimbra reúne, em base <strong>de</strong> dados, cerca <strong>de</strong> três milfragmentos <strong>de</strong> livros medievais e renascentistas, alvo<strong>de</strong> um levantamento efectuado em arquivos e bibliotecasdo centro e sul do País. Saul Gomes, um dos responsáveis,disse à Agência Lusa que a investigação subjacenteao projecto Fragmed, apesar <strong>de</strong> não ter resultado emnovida<strong>de</strong> em relação aos fragmentos <strong>de</strong> livrosi<strong>de</strong>ntificados, “facilita o trabalho dos estudiosos <strong>de</strong>áreas como história litúrgica ou música, entre outras”.Segundo este professor universitário <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, aleccionar na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong>Coimbra, o projecto é consi<strong>de</strong>rado “uma rica fonte<strong>de</strong> investigação interdisciplinar”, passível <strong>de</strong> ser usado,“<strong>de</strong>s<strong>de</strong> trabalhos <strong>de</strong> licenciatura a doutoramentos”,e que “valoriza o espólio cultural” nacional. AntónioRebelo é o outro investigador responsável pelo Fragmed,a concluir em Março <strong>de</strong> 2009. Depois da apresentaçãopública da base <strong>de</strong> dados, o projecto ficará disponívelna internet.Aniversário da BibliotecaMunicipal <strong>de</strong> PombalCamões é um poeta rapDRCafé Literário em Caldas da RainhaJovem escritor apresenta Contospensados & poemas sentidosContos pensados & poemas sentidos é um ensaio <strong>de</strong> literatura queprovém dos <strong>de</strong>sabafos com o papel <strong>de</strong> João Dias, 23 anos. O jovemapresenta o livro no próximo dia 24, pelas 21:30 horas, na iniciativaCafé-Concerto, do Centro Cultural e <strong>de</strong> Congressos <strong>de</strong> Caldas da Rainha,cida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> nasceu. A obra é <strong>de</strong> literatura fácil, mas repleto <strong>de</strong>expressões sensoriais. “Os textos saem naturalmente. Abro o ca<strong>de</strong>rnoe começo a escrever. Gosto <strong>de</strong> falar da noite, da lua e dos sentimentos”,explica o autor, que começou pela poesia, mas que agora prefere aprosa. João Dias começou a escrever em 2005 e a boa reacção aos seustextos, por parte dos amigos, fez com que quisesse <strong>de</strong>dicar-se mais asério à escrita. O interesse da Corpos Editora em publicar obras <strong>de</strong>jovens autores fez o resto.DRNo âmbito do seu décimo aniversário, a Biblioteca Municipal<strong>de</strong> Pombal preparou diversas activida<strong>de</strong>s para o próximo dia 24.As inscrições para participar <strong>de</strong>correm até amanhã. Recolectores<strong>de</strong> palavras é uma oficina <strong>de</strong> construção poética em meio urbano,para um público do 5.º e 6.º anos escolares. O objectivo é coleccionarpalavras perdidas na cida<strong>de</strong>, percorrendo para isso ruas, praças,jardins, entrando em lojas e falando com pessoas. A concepçãoe realização é <strong>de</strong> Miguel Horta. Camões é um poeta Rap (na foto),é espectáculo do grupo Arte Pública (Núcleo Profissional daAssociação <strong>de</strong> Artes Performativas <strong>de</strong> Beja) a realizar pelas 14:30horas. Trata-se <strong>de</strong> uma conjugação da lírica <strong>de</strong> Camões com ossons contemporâneos, nomeadamente rap e hip hop, assente numconceito inovador que aproxima a lírica do gran<strong>de</strong> poeta à nossavivência contemporânea, conciliando o público com a LínguaPortuguesa.

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