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coelho (Oryetolagus cuniculus).• Nas agressões por morcegos, <strong>de</strong>ve-se proce<strong>de</strong>r a sorovacinação, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>do</strong> tipo <strong>de</strong>morcego agressor, tempo <strong>de</strong>corri<strong>do</strong> e gravida<strong>de</strong> da lesão. Em caso <strong>de</strong> reexposição, seguir asorientações específicas <strong>para</strong> cada caso.ImportanteA imunofluorescência <strong>para</strong> raiva é um exame importante, <strong>de</strong> alta sensibilida<strong>de</strong> eespecificida<strong>de</strong>. Quan<strong>do</strong> o diagnóstico laboratorial <strong>do</strong> animal agressor for negativo pela técnica <strong>de</strong>imunofluorescência, o tratamento <strong>do</strong> paciente, a crité<strong>rio</strong> médico, po<strong>de</strong> ser suspenso aguardan<strong>do</strong>-seo resulta<strong>do</strong> da prova biológica. Isso não se aplica <strong>para</strong> eqüí<strong>de</strong>os (cavalo, burro, jumento), excetonos casos em que os fragmentos encaminha<strong>do</strong>s <strong>para</strong> o diagnóstico <strong>de</strong>sses animais tenham si<strong>do</strong> otronco encefálico e a medula.Medidas <strong>de</strong> controle <strong>para</strong> raiva animalAspectos clínicos da raiva animalRaiva no cão – os animais mais jovens são mais susceptíveis à infecção, cujo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong>incubação varia <strong>de</strong> <strong>de</strong>z dias a <strong>do</strong>is meses, em média. A fase prodrômica dura, aproximadamente, 3dias. O animal <strong>de</strong>monstra alterações sutis <strong>de</strong> comportamento, anorexia, escon<strong>de</strong>-se, parece<strong>de</strong>satento e, por vezes, nem aten<strong>de</strong> ao próp<strong>rio</strong> <strong>do</strong>no.Nessa fase ocorre um ligeiro aumento <strong>de</strong> temperatura, dilatação <strong>de</strong> pupilas e reflexoscorneanos lentos. Há duas apresentações <strong>de</strong> raiva no cão:• fu<strong>rio</strong>sa – angústia, inquietu<strong>de</strong>, excitação, tendência à agressão (mor<strong>de</strong> objetos, outros animais eo próp<strong>rio</strong> <strong>do</strong>no), alterações <strong>do</strong> lati<strong>do</strong> (lati<strong>do</strong> rouco), dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>glutição, sialorréia, tendência afugir <strong>de</strong> casa, excitação das vias geniturinárias, irritação no local da agressão, incoor<strong>de</strong>naçãomotora, crise convulsiva, <strong>para</strong>lisia, coma e morte;• muda ou <strong>para</strong>lítica – fase <strong>de</strong> excitação ausente, inaparente ou curta, busca <strong>de</strong> lugaresescondi<strong>do</strong>s ao a<strong>br</strong>igo da luz (fotofobia), sintomas pre<strong>do</strong>minantes <strong>para</strong>líticos, que se iniciam pelosmúsculos da cabeça e pescoço, <strong>para</strong>lisia <strong>do</strong>s mem<strong>br</strong>os poste<strong>rio</strong>res, esten<strong>de</strong>n<strong>do</strong>-se por to<strong>do</strong> ocorpo <strong>do</strong> animal, dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>glutição, sialorréia, coma e morte. Deve-se consi<strong>de</strong>rar que ossinais e sintomas das diferentes apresentações não seguem, necessariamente, seqüênciaso<strong>br</strong>igatórias ou apresentam-se em sua totalida<strong>de</strong>. O curso da <strong>do</strong>ença dura em média <strong>de</strong>z dias e oanimal po<strong>de</strong> estar eliminan<strong>do</strong> vírus na saliva <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o 5° dia, antes <strong>de</strong> apresentar os primeirossintomas. Em conseqüência das características da <strong>do</strong>ença, o animal raivoso é facilmenteatropela<strong>do</strong> em vias públicas, o que exige muito cuida<strong>do</strong> ao prestar socorro a um animal;• diagnóstico diferencial da raiva canina – cinomose, encefalites não especificadas, infestaçãopor helmintos (migração <strong>de</strong> larvas <strong>para</strong> o cére<strong>br</strong>o), intoxicação por estricnina, atropina, <strong>do</strong>ença <strong>de</strong>Aujeszky, eclâmpsia, ingestão <strong>de</strong> corpos estranhos.Raiva no gato – geralmente, apresenta-se sob a forma fu<strong>rio</strong>sa, com sintomatologia similar à <strong>do</strong>cão. A mudança <strong>de</strong> comportamento, muitas vezes, não é observada, uma vez que os gatos sãoanimais “semi<strong>do</strong>mésticos”. Em conseqüência das próprias características <strong>do</strong>s felinos, o primeiroataque é feito com as garras e <strong>de</strong>pois com a mordida. Devi<strong>do</strong> ao hábito <strong>de</strong> se lamberemconstantemente, as arranhaduras são sempre graves.• diagnóstico diferencial da raiva felina – po<strong>de</strong>-se <strong>fazer</strong> o diagnóstico diferencial comencefalites, intoxicação e traumatismo cranioencefálico.Raiva em morcego – a patogenia da <strong>do</strong>ença é pouco conhecida. O mais importante a consi<strong>de</strong>raré o fato <strong>de</strong> que o morcego po<strong>de</strong> albergar o vírus rábico em sua saliva e ser infectante antes <strong>de</strong>

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