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Edição integral - Adusp

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Revista <strong>Adusp</strong>Agosto 1996Daniel GarciaSaguão de atendimento do Pronto-Socorro do Hospital Universitário/USP.Superintendente do HospitalUniversitário (HU)desde 1988, o professorErasmo MagalhãesCastro de Tolosa considerabastante razoáveisas instalações e as condições defuncionamento da instituição, queé um órgão complementar da Universidadede São Paulo e realizaquase 40.000 consultas por mês.Professor titular de cirurgia e coordenadordo curso de cirurgia, eleexplica que o HU é um hospital demédio porte, com 308 leitos, e umadas maiores maternidades de SãoPaulo, com média de 300 partosrealizados por mês. “De maneirageral, nossos pacientes estão satisfeitos”,diz ele. “O hospital temuma discreta demanda no atendimentoclínico e, no cirúrgico, de nomáximo 10 ou 15 dias para uma cirurgiasem urgência, prazo equivalenteao dos hospitais particulares.”Criado há 15 anos com o propósitode abrigar o curso experimentalde medicina (em Pinheiros ficaria ocurso tradicional), os objetivos aque se destina o Hospital Universitárioforam alterados, a partir de1987, uma vez que o curso experimentalacabou sendo abolido antesde ele ficar pronto. A partir dessadata ficou estabelecido, então, queo HU deveria contemplar o ensino,a assistência médica e a pesquisa,atendendo os servidores da USP(docentes, funcionários e alunos) eoferecendo à comunidade do Butantãum programa de assistênciamédica em nível secundário, excluídoo trauma. Tolosa explica que oatendimento primário é o de prontosocorro, o secundário o de cirurgiase exames mais comuns e o terciárioo que envolve cirurgias e procedimentosmais sofisticados, comocirurgias cardíacas, neurocirurgias,exames de ressonância magnéticaetc. Quando a população do Butantãnecessita de um atendimento dotipo terciário, o HU encaminha paraos centros de referência do SUS.Se o paciente é da USP, o HU pagaos exames, a internação e as cirurgiasnecessárias.Estabeleceu-se também, nessaocasião, o que ensinar: apenas agraduação de medicina, odontologia,enfermagem, saúde pública epsicologia. “Aqui, quem ensina sãoos profissionais do hospital, quetambém trabalham na assistência ena pesquisa. Achamos que um corposeparado de profissionais, unspara ensinar, outros para trabalharno hospital, daria confusão, e queríamosharmonia. Também não temosresidentes, porque isso atrapalhariaa formação dos alunos degraduação”, diz ele.Outra medida tomada para harmonizara prática com os objetivospropostos foi a padronização deequipamentos. “Não há laboratóriosindividualizados de professores”, dizTolosa, “mas laboratórios que atendemcoletivamente as quatro áreas:clínica médica, cirúrgica, pediátricae obstétrica.” Além disso, o superintendedo HU conta que houve umenxugamento do organograma e aadoção de medidas que imprimiramrapidez de fluxo dentro do hospital.“Havia inchaço, como em todos oshospitais. Eliminamos 146 funçõesgratificadas. E informatizamos ohospital, privilegiando a área médicae não a administrativa”.A partir de 1989, segundo o superintendente,o HU passou a funcionarcom eficiência. “Em trêsturnos, rigorosamente controladoscom sistema eletrônico e cartão7

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